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LAGOAS DE
POLIMENTO

Prof. Ricardo Franci Gonçalves, D.Ing.


LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
São processos de tratamento de esgotos
utilizados principalmente para a remoção de
matéria orgânica.
Alterações no fluxograma e na geometria
das lagoas  elevadíssimas eficiências de
remoção de organismos patogênicos ou dos
seus principais indicadores (coliformes e ovos
de helmintos).
É possível obter ainda significativa remoção
de nitrogênio e até mesmo de fósforo.
Pode-se ter dois tipos de lagoas de
polimento:
lagoas de polimento do tipo facultativa
lagoas de polimento do tipo maturação

Inicialmente, as lagoas de polimento eram projetadas


como lagoas facultativas.

No entanto, Catunda et al (1994) e Cavalcanti et al (2001)


argumentaram que, devido à remoção de DBO que ocorre
nos reatores UASB, o efluente anaeróbio pode ser
lançado diretamente em lagoas de polimento do tipo
maturação, em série ou com chicanas, sem problemas de
sobrecarga orgânica na primeira lagoa da série ou no
compartimento inicial da lagoa chicaneada.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

SISTEMAS:

- Lagoas facultativas

- Sistema de lagoas anaeróbias seguidas por


lagoas facultativas
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Lagoa Facultativa

Primária: Recebe esgoto bruto

Secundária: Recebe seu afluente de uma unidade


de tratamento precedente, tal como lagoas
anaeróbias
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Lagoa Facultativa
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Lagoa Facultativa - Primária
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Lagoa Anaeróbia - Lagoa Facultativa
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Lagoa de Maturação
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Lagoa de Polimento
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Lagoa de Polimento
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Lagoa de Polimento
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Lagoa de Polimento
Principais diferenças entre lagoas de estabilização e lagoas
de polimento
Lagoa de estabilização Lagoa de polimento
Parâmetro
Afluente Esgoto bruto Esgoto digerido
Principal objetivo Remoção de matéria orgânica e Remoção de patógenos e/ou nutrientes
sólidos em suspensão
Configuração Lagoas em série (LA + LF + LM) Lagoa unitária, em série ou paralelo (LP)
Área necessária Muito grande (cerca de 3 m2/hab) Considerável (cerca de 1 a 2 m2/hab)
Lodo no fundo Acumulação rápida (250 mg/L)* Acumulação lenta (70 mg/L) *
Regime de escoamento Mistura completa Tubular
desejável
Odor Maus e ocasionalmente terríveis Sem problemas de odor
odores
Remoção de nutrientes Baixa Remoção elevada de NH3 e PO4 factível
sob condições favoráveis
Área de aplicação Longe de regiões urbanas Proximidade da população não é
problema
Sistema de tratamento Centralizado Setorizado (são possíveis vários sistemas
de tratamento em uma cidade).
* Tempo de limpeza: 3 a 5 anos (LA) e 15 a 25 anos (LP) - GONÇALVES, (1999) e CAVALCANTI et al. (2000)
Composição dos esgotos em etapas do tratamento por
reatores anaeróbios e lagoas de polimento
Unidade Esgoto Efluente da lagoa
Parâmetro Bruto Efluente do de polimento
reator anaeróbio
DQO mg/L 500 – 800 150 – 200 60 – 120
DBO5 mg/L 200 – 350 50 – 100 30 – 50
SST mg/L 300 - 400 60 – 120 40 – 80
NTK mg N/L 35 - 50 30 - 45 10 – 40
P mg P/L 6 - 10 6 – 10 5–8
Colif. Termot. CF/100 ml 107 – 109 106 – 108 102 – 104
Ovos helmintos No./L 10 – 200 5 - 50 0
pH 7,0 – 8,0 6,8 – 7,2 7,5 - 9,0

Sólidos mL/L 10 - 20 1-2  0,1


sedimentáveis
Objetivos principais do pós-tratamento por
lagoas de polimento

 Os objetivos principais do pós-tratamento por


lagoas de polimento serão, em ordem de
importância:
☼ redução da concentração de DBO5 e SST;
☼ redução da concentração de patógenos;
☼ em caso de lançamento em lagos, represas e
estuários, remoção de nutrientes.
Numa lagoa de polimento, os processos biológicos mais
importantes são:
☼ fotossíntese;
☼ oxidação do MO por bactérias que usam oxigênio;
☼ fermentação do MO durante a digestão anaeróbia.
 Vários autores mostraram Tipo de lagoa Carga de DBO (kg
que, no caso de tratamento DBO5/ha.dia)
de esgoto bruto, a natureza
da lagoa pode ser lagoas > 400
relacionada com a carga anaeróbias
orgânica superficial
aplicada. lagoas < 300
facultativas
 Em regiões de clima
tropical, a carga de DBO5 lagoas de < 150
recomendada é conforme maturação
mostra a Tabela 3.3.
Tabela 3.3 - Cargas orgânicas
superficiais recomendadas para
lagoas em regiões de clima tropical
Divisão percentual típica de frações do material orgânico em
lagoas de estabilização (a) e em reator UASB + LP (b)
Repartição típica de frações do material orgânico
em lagoas de estabilização
Material orgânico Concentração de DQO (mgDQO/L)
Lagoa estabiliz. Reator UASB + LP
Digerido no pré-tratamento - 330
No lodo do pré-tratamento - 60
Digerido na lagoa 240 30
No lodo da lagoa 240 60
No efluente 120 120
Total 600 600
Faixas de eficiências de remoção físico-
químicos em lagoas de estabilização

Eficiência típica de remoção (% ou unidades log removidas)*


Lagoas
Lagoas Lagoas Reator UASB -
Parâmetro Lagoa anaeóbia -
anaeróbia - facultativa - lagoa de
facultativa facultativa -
facultativa maturação polimento
maturação
DBO 75-85 75-85 80-85 80-85 80-85
DQO 65-80 65-80 70-83 70-83 70-83
SS 70-80 70-80 70-80 70-80 70-80
Amônia < 50 < 50 40-80% 40-80 40-80%
Nitrogênio < 60 < 60 40-65% 40-70 40-70%
Fósforo < 35 < 35 > 40 > 40 > 40
Comparação entre os sistemas de lagoas
Eficiência típica de remoção (% ou unidades log removidas)*
Lagoas
Lagoas Lagoas Reator UASB -
Parâmetro Lagoa anaeóbia -
anaeróbia - facultativa - lagoa de
facultativa facultativa -
facultativa maturação polimento
maturação
Coliformes 1-2 log 1-2 log 3-6 log 3-6 log 3-6 log
Bactérias patogênicas 1-2 log 1-2 log 3-6 log 3-6 log 3-6 log
Vírus  1 log 1 log 2-4 log 2-4 log 2-4 log
Cistos de protozoários  100%  100% 100% 100% 100%
Ovos de helmintos  100%  100% 100% 100% 100%

* 1 log = 90%; 2 log = 99%; 3 log = 99,9%; 6 log = 99,9999%


LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Comparação entre os sistemas de lagoas
Disposição/utilização do efluente em lagoas de estabilização
Utilização possível do efluente
Lagoas Reator
Lagoas Lagoas
Parâmetro Lagoa anaer. + UASB +
anaer. + facult. +
facult. facult. + lagoa de
facult. matur.
matur. polim.

Lançamento em corpos d'água


Lançamento em rio x x x x x
Lançamento em lago ou represa
x x x x x
(c)(d)
Lançamento em manancial
utilizado para abastecimento x x x x x
público ( c )
Lançamento em corpo d'água
x x x x x
utilizado para irrigação ( a ) ( b )
Reúso direto
Irrigação restrita ( g ) x x x x x
Irrigação irrestrita ( h ) x x x
Criação de peixes ( i ) x x x
Uso industrial (f) (f) (f) (f) (f)
Comparação entre os sistemas de lagoas
Gerenciamento do lodo em lagoas de estabilização
Lagoas Lagoas
Lagoas Lagoas de Lagos de
Parâmetro de projeto facultativas facultativas
anaeróbias maturação polimento
primárias secundárias
Taxa de acúmulo de lodo
0,02-0,10 0,03-0,09 0,03-0,05 - -
(m3/hab.ano)
Intervalo de remoção
<7 > 15 > 20 > 20 > 20
(anos)
Concentração de sólidos
> 10% (d) > 10% (d) > 10% (d) - -
totais no lodo (% ST)
Relação SV/ST < 50% < 50% < 50% - -
Concentrações de
coliformes no lodo 102 - 104 102 - 104 102 - 104 102 - 104 102 - 104
(CF/gST)
Concentração de ovos de
helmintos no lodo 101-103 101-103 101-103 101-103 101-103
(ovos/gST)
Tratamento adicional
Secagem (a) Secagem (a) Secagem (b) - -
requerido
Formas de disposição final (c) (c) (c) - -
Comparação entre os sistemas de lagoas
Faixas de custos de implantação e operação de lagoas de estabilização

Lagoas
Lagoas Lagoas Reator UASB
Lagoa anaeróbia +
Item anaeróbia + facultativa + + lagoa de
facultativa facultativa +
facultativa maturação polimento
maturação
Custo de implantação
30-80 30-75 40-100 40-100 40-70
(R$/hab)
Custo de operação e
manutenção 2,0-4,0 2,0-4,0 2,5-5,0 2,5-5,0 4,5-7,0
(R$/hab.ano)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Comparação esquemática da taxa de decaimento de coliformes e de um patógeno,
como salmonela
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
A eficiência do sistema de remoção de coliformes (modelados pela reação de primeira
ordem) segue a ordem teórica apresentada abaixo:

Lagoa de fluxo em pistão maior eficiência

Série de lagoas de mistura completa


menor eficiência
Lagoa única de mistura completa
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Fórmulas para cálculo da contagem de coliformes efluentes (N) de lagoas

Fórmula da contagem de coliformes


Modelo hidráulico Esquema do reator
efluentes (N)

Fluxo em pistão

Mistura completa
(1 célula)

Reatores de mistura
completa em série
(células iguais em
série)

Fluxo disperso
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Eficiência de remoção de coliformes e número de unidade log removidas em uma
lagoa única, para diferentes valores de Kb+t e de d, assumindo-se o regime hidráulico
de fluxo disperso
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Determinação do número de dispersão d
 Agunwamba et al. (1992), fórmula original simplificada:

3.(B + 2.H).t. -0,140 H H -(0,981+1,385.H/H) (7.1)


d = 0,102.( ) .( ).( )
4.L.B.H L B

 Yanez (1993)
(L/B) (7.2)
d=
-0,261 + 0,254 . (L/B) + 1,014 . (L/B)2

 Von Sperling (1999) L = comprimento da lagoa (m)


B = largura da lagoa (m)

d= 1 (7.3) H = profundidade da lagoa (m)


(L/B) t = h = tempo de detenção hidráulica (d)
 = viscosidade cinemática da água (m2/d)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Determinação do número de dispersão d
A viscosidade cinemática da água é função da temperatura, podendo ser utilizada a seguinte
equação para sua estimativa (von Sperling, 1999)

 = 0,325.T -0,450 (7.4)


(para T=10º a 30ºC, R2 = 0,986)

Para estimar d pelas Equações 7.2 e 7.3, necessita-se do valor da relação comprimento/
largura (L/B) da lagoa. O cálculo da relação L/B em uma lagoa com divisórias internas
(chicanas) pode ser aproximado por meio de:
 Divisórias paralelas à largura B:

L/B = B (n+1)2 (7.4)


L L/B = relação comprimento/largura interna
resultante na lagoa
 Divisórias paralelas ao comprimento L: L = comprimento da lagoa (m)
L/B = L (n+1)2 (7.5) B = largura da lagoa (m)
B n = número de divisórias internas
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Determinação do coeficiente de decaimento de coliformes Kb segundo o regime de fluxo
disperso

Determinou-se, através da análise de regressão não linear com os dados disponíveis, uma
equação correlacionando Kb (fluxo disperso) com a profundidade:

Kb = (disperso) = 0,542.H -1,259 (20ºC) (7.6)


LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Análise da regressão (Equação 7.6) entre Kb (20ºC, fluxo disperso) e a profundidade
H das lagoas. Número e dispersão adotado como d=1/(L/B) - 140 dados de 82 lagoas
facultativas e de maturação no Brasil e no mundo
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Valores de Kb (fluxo disperso), obtidos segundo a Equação 7.6 (Kb = 0,542.H-1,259),
para lagoas facultativas e de maturação (20ºC)

H (m) 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,2 2,4


Kb (d-1) 0,72 0,54 0,43 0,35 0,3 0,26 0,23 0,2 0,18

 Lagoas primárias e secundárias: Kb de 5% a 15% menor que o valor da


equação geral

 Lagoas terciárias e subseqüentes : Kb de 5% a 15% maior que o valor da


equação geral
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Eficiências de remoção de coliformes, para diferentes valores de Kb.t e do número de
células em série, assumindo-se o regime hidráulico de mistura completa.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Valores de Kb para mistura completa, à temperatura de 20ºC, para distintos valores da
profundidade H, da relação L/B e do tempo de detenção t, para lagoas facultativas e
de maturação Kb mistura completa (d-1) Kb mistura completa (d-1)
H H
t (d) Relação L/B t (d) Relação L/B
(m) (m)
1 2 3 4 1 2 3 4
1,0 0,61 0,67 0,72 0,77 20 1,0 1,97 4,34 7,29 10,68
1,5 0,34 0,36 0,37 0,38 1,5 0,51 0,82 1,19 1,63
3
2,0 0,23 0,24 0,24 0,25 2,0 0,42 0,57 0,71 0,84
2,5 0,17 0,18 0,18 0,18 2,50 0,26 0,33 0,39 0,45
1,0 0,72 0,86 0,99 1,12 25 1,00 3,34 7,99 13,76 20,40
1,5 0,37 0,40 0,43 0,46 1,50 0,69 1,29 2,03 2,88
5
2,0 0,24 0,25 0,27 0,28 2,00 0,31 0,45 0,62 0,82
2,5 0,18 0,18 0,19 0,19 2,50 0,20 0,24 0,30 0,36
1,0 1,17 11,67 2,13 2,57 30 1,00 * * * *
1,5 0,48 0,59 0,70 0,81 1,50 0,95 1,99 3,28 4,76
10
2,0 0,28 0,32 0,36 0,40 2,00 0,37 0,62 0,92 1,26
2,5 0,20 0,21 0,23 0,25 2,50 0,22 0,30 0,39 0,51
1,0 1,86 2,90 3,87 4,78 40 1,00 * * * *
1,5 0,64 0,89 1,11 1,33 1,50 * * * *
15
2,0 0,34 0,43 0,51 0,59 2,00 0,57 1,15 1,87 2,69
2,5 0,22 0,26 0,30 0,34 2,50 0,28 0,47 0,70 0,97
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Estimativa de remoção de coliformes
Resumo dos coeficientes de decaimento bacteriano Kb
Resumo das faixas de valores típicos de Kb (20ºC) para lagoas facultativas e de
maturação, segundo os modelos de fluxo disperso e mistura completa
Tempo de Kb fluxo Kb mistura
Profundidade Relação
Tipo de lagoa detenção disperso completa
H (m) L/B
t (d) (d-1) (d-1)
10 a 20 0,4 a 1,6
Facultativa 1,5 a 2,0 2a4 0,2 a 0,3
20 a 40 1,6 a 5,0
Maturação 3a5
(sem chicanas, (em cada 0,8 a 1,0 1a3 0,4 a 0,7 0,6 a 1,2
lagoas em série) lagoa) - Maiores valores de Kb: associados a
Maturação menores t, menores H e maiores L/B
Não
(com chicanas, 10 a 20 0,8 a 1,0 6 a 12 0,4 a 0,7
recomendado * - * Em lagoas com chicanas, sugere-se a
lagoa única)
adoção do modelo de fluxo disperso (não
Maturação 3a5
Não se recomenda o modelo de mistura
(com chicanas, (em cada 0,8 a 1,0 6 a 12 0,4 a 0,7
recomendado * completa).
lagoas em série) lagoa)

Para outras temperaturas, diferentes de 20ºC, Kb pode ser corrigido através da fórmula:
(T-20)
KbT = Kb20 .  (7.7)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Critérios de projeto para remoção de
coliformes em lagoas de estabilização
Principais parâmetros de projeto de lagoas de estabilização
Lagoas de maturação ou
Lagoas Lagoas
Parâmetro de Lagoas de polimento
facultativas facultativas
projeto anaeróbias Lagoas Lagoas
primárias secundárias
em série chicaneadas **
Tempo de detenção t
3-6 15-45 10-30 10-20 * 10-20 *
(d)
Taxa de aplicação
superficial LS - 100-350 100-350 - -
(kgDBO5/ha.d)
Taxa de aplicação
volumétrica LV 0,10-0,35 - - - -
3
(kgDBO5/m .d)
Profundidade H (m) 3,0-5,0 1,5-2,0 1,5-2,0 0,6-1,0 0,6-1,0 - * Tempo de detenção total da
série de lagoas.
Relação
Número L/B
de lagoas
(comprimento/largura)
em série 1 1 1 2-5 1
- ** As lagoas chicaneadas ou
usual
alongadas podem ser únicas ou
Área per capita em série.
0,1-0,2 2,0-4,0 1,5-3,0 1,5-2,5 1,5-2,5
requerida (m2/hab)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Critérios de projeto para remoção de
coliformes em lagoas de estabilização
Principais parâmetros de projeto de lagoas de estabilização
Lagoas Lagoas
Parâmetro de Lagoas Lagoas de Lagos de
facultativas facultativas
projeto anaeróbias maturação polimento
primárias secundárias
Coef. decaim. colif.
Kb (mist. compl.) - 0,4-5,0 0,4-5,0 0,6-1,2 (a) 0,6-1,2 (a)
(20ºC) (d-1)
Coef. temperatura 
- 1,07 1,07 1,07 1,07
(mistura completa)
Coef. decaim. colif.
Kb (fluxo disp.) - 0,2-0,3 0,2-0,3 0,4-0,7 0,4-0,7
-1
(20ºC) (d ) - Observação: os coeficientes e
Coef. temperatura  relações encontram-se
- 1,07 1,07 1,07 1,07 explicados no texto.
(fluxo disp.)
Número de dispersão - (a) Coeficiente Kb (mistura
- - - 0,4-1,1 0,4-1,1 completa) para lagoas de
d (L/B = 1)
maturação: valor apresentado
Número de dispersão
- 0,1-0,7 0,1-0,7 0,1-0,5 0,1-0,5 destina-se a lagoas em série
d (L/B = 2 a 4) (lagoas chicaneadas não são
Número de dispersão
- - - 0,07-0,23 0,07-0,23 bem representadas pelo regime
d (L/B  5) de mistura completa).
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Critérios de projeto para remoção de
coliformes em lagoas de estabilização
As lagoas de maturação e polimento devem ser projetadas segundo uma das
seguintes configurações:
 Lagoas com chicanas: (percurso predominantemente longitudinal, que pode ser
alcançado numa lagoa com chicanas através de defletores que forcem um percurso em
zigue-zague)
 Células em série: (preferencialmente três ou mais)

Os principais parâmetros de projeto de lagoas que objetivam a remoção de


coliformes são:
 tempo de detenção hidráulica (t ou h)
 profundidade da lagoa (H)
 número de lagoas (n)
 relação comprimento/largura (L/B)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Critérios de projeto para remoção de
coliformes em lagoas de estabilização
A eficiência de remoção global em um sistema composto por uma série de
lagoas com dimensões e características diferentes é dada por:

E = 1 - [( 1 - E1 ) x ( 1 - E2 ) x ... X ( 1 - En )] (7.8)

em que:

E = eficiência de remoção global


E1 = eficiência de remoção na lagoa 1
E2 = eficiência de remoção na lagoa 2
En = eficiência de remoção na lagoa n
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Critérios de projeto para remoção de
coliformes em lagoas de estabilização
No caso de as lagoas terem as mesmas dimensões e características a fórmula é
simplificada para:

E = 1 - [( 1 - En )]n (7.9)

em que:

E = eficiência de remoção global


En = eficiência de remoção em qualquer lagoa da série
En = número de lagoas em série
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Critérios de projeto para remoção de
coliformes em lagoas de estabilização
Unidades log removidas
t (d) H (m) Relação L/B
Eficiências de 1 2 3 4 6 8 10 12
remoção de 1,0 0,48 0,51 0,54 0,56 0,59 0,61 0,62 0,63
coliformes em lagoas 1,5 0,32 0,34 0,35 0,36 0,38 0,38 0,39 0,39
facultativas e de 3
2,0 0,24 0,25 0,26 0,26 0,27 0,28 0,28 0,28
maturação,
2,5 0,19 0,20 0,20 0,20 0,21 0,21 0,21 0,21
expressas em termos
1,0 0,68 0,75 0,81 0,85 0,91 0,95 0,97 1,00
de unidades
logarítmicas 5
1,5 0,48 0,51 0,54 0,56 0,59 0,61 0,62 0,63

removidas, para 2,0 0,36 0,39 0,40 0,41 0,43 0,44 0,45 0,45

distintos valores do 2,5 0,29 0,31 0,32 0,32 0,33 0,34 0,35 0,35

tempo de detenção 1,0 1,05 1,21 1,33 1,42 1,55 1,65 1,72 1,78

hidráulica t, 10
1,5 0,77 0,86 0,92 0,98 1,05 1,10 1,14 1,17

profundidade H e 2,0 0,60 0,66 0,70 0,74 0,78 0,81 0,84 0,85

relação L/B (fluxo 2,5 0,49 0,54 0,56 0,59 0,62 0,64 0,65 0,66
disperso). 1,0 1,34 1,57 1,74 1,88 2,08 2,24 2,35 2,45
Temperatura = 1,5 0,99 1,13 1,24 1,32 1,44 1,52 1,59 1,64
15
20ºC. 2,0 0,79 0,89 0,95 1,01 1,09 1,14 1,18 1,21
2,5 0,66 0,72 0,77 0,81 0,87 0,90 0,93 0,95
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Critérios de projeto para remoção de Continuação
coliformes em lagoas de estabilização
Unidades log removidas
t (d) H (m) Relação L/B
1 2 3 4 6 8 10 12
1,0 1,57 1,87 2,09 2,27 2,54 2,75 2,91 3,04
1,5 1,17 1,36 1,50 1,61 1,78 1,90 1,99 2,06
20
2,0 0,95 1,08 1,17 1,25 1,36 1,43 1,49 1,54
2,5 0,79 0,89 0,96 1,01 1,09 1,15 1,19 1,22
1,0 1,77 2,13 2,40 2,62 2,95 3,21 3,41 3,58
1,5 1,34 1,57 1,74 1,88 2,08 2,24 2,36 2,45
25
2,0 1,08 1,25 1,37 1,46 1,60 1,71 1,78 1,85
- Kb (disperso) = 0,542.H -1,259
2,5 0,91 1,04 1,13 1,20 1,30 1,37 1,43 1,47 d = 1/ (L/B)
1,0 1,95 2,37 2,68 2,94 3,33 3,63 3,87 4,08 - Unid.log.remov. = -log10 (1-
1,5 1,48 1,76 1,96 2,12 2,37 2,55 2,70 2,82 Eficiência/100)
30
2,0 1,20 1,40 1,55 1,66 1,83 1,96 2,06 2,13 - Eficiência (%) = 100.(N0 -
2,5 1,02 1,17 1,28 1,36 1,49 1,58 1,65 1,71 N)/N0 = 100. (1-10 -unid.log.remov)

1,0 2,27 2,79 3,18 3,50 4,00 4,38 4,70 4,97 - Unidades logarítmicas removidas
em sistema de lagoas em série =
1,5 1,73 2,08 2,34 2,55 2,87 3,12 3,32 3,48 soma das unidades log removidas
40
2,0 1,42 1,68 1,87 2,02 2,25 2,42 2,55 2,66 em cada lagoa da série
2,5 1,21 1,41 1,55 1,67 1,84 1,97 2,07 2,14
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Critérios de projeto para remoção de
coliformes em lagoas de estabilização
Eficiências de remoção de coliformes em lagoas facultativas e de maturação,
expressas em termos de unidades logarítmicas removidas, para distintos valores do
tempo de detenção hidráulica t, profundidade H e relação L/B (fluxo disperso).
Temperatura = 25ºC. Unidades log removidas
t (d) H (m) Relação L/B
1 2 3 4 6 8 10 12
1,0 0,61 0,66 0,71 0,74 0,79 0,82 0,84 0,86
1,5 0,42 0,45 0,47 0,49 0,51 0,52 0,53 0,54
3
2,0 0,32 0,33 0,35 0,36 0,37 0,38 0,38 0,39
2,5 0,25 0,26 0,27 0,28 0,29 0,29 0,29 0,30
1,0 0,85 0,96 1,04 1,10 1,19 1,25 1,29 1,33
1,5 0,61 0,67 0,71 0,74 0,79 0,82 0,84 0,86
5
2,0 0,47 0,51 0,53 0,55 0,58 0,60 0,61 0,62
2,5 0,38 0,40 0,42 0,43 0,45 0,46 0,47 0,48
1,0 1,29 1,51 1,67 1,79 1,99 2,13 2,24 2,33
1,5 0,95 1,08 1,18 1,25 1,36 1,44 1,50 1,55
10
2,0 0,76 0,84 0,91 0,96 1,03 1,08 1,12 1,14
2,5 0,63 0,69 0,74 0,77 0,82 0,85 0,88 0,90
1,0 1,61 1,93 2,16 2,35 2,63 2,85 3,02 3,16
1,5 1,21 1,41 1,56 1,67 1,84 1,97 2,07 2,15
15
2,0 0,98 1,11 1,22 1,29 1,41 1,49 1,56 1,61
2,5 0,82 0,92 1,00 1,05 1,14 1,19 1,24 1,27
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Critérios de projeto para remoção de
coliformes em lagoas de estabilização
Continuação
Unidades log removidas
t (d) H (m) Relação L/B
1 2 3 4 6 8 10 12
1,0 1,88 2,28 2,58 2,82 3,18 3,47 3,70 3,89
1,5 1,43 1,69 1,88 2,03 2,26 2,43 2,57 2,68
20
2,0 1,16 1,34 1,48 1,59 1,75 1,86 1,95 2,02
2,5 0,98 1,12 1,22 1,30 1,42 1,50 1,56 1,61
1,0 2,12 2,59 2,95 3,23 3,68 4,02 4,30 4,54
1,5 1,61 1,93 2,16 2,35 2,63 26,85 3,02 3,16
25 - Kb (disperso) = 0,542.H -1,259
2,0 1,32 1,55 1,71 1,85 2,05 2,20 2,31 2,41
d = 1/ (L/B)
2,5 1,12 1,29 1,42 1,52 1,67 1,78 1,87 1,93
1,0 2,33 2,87 3,28 3,61 4,13 4,53 4,86 5,14 - Unid.log.remov. = -log10 (1-
1,5 1,78 2,15 2,42 2,64 2,97 3,23 3,44 3,61 Eficiência/100)
30
2,0 1,46 1,73 1,93 2,09 2,33 2,51 2,65 2,77 - Eficiência (%) = 100.(N0 -
2,5 1,25 1,45 1,61 1,73 1,91 2,04 2,15 2,23 N)/N0 = 100. (1-10 -unid.log.remov)
1,0 2,70 3,37 3,87 4,28 4,92 5,44 5,86 6,22 - Unidades logarítmicas removidas
1,5 2,07 2,53 2,88 3,15 3,58 3,92 4,19 4,42 em sistema de lagoas em série =
40 soma das unidades log removidas
2,0 1,71 2,06 2,31 2,51 2,83 3,07 3,26 3,42
em cada lagoa da série
2,5 1,47 1,74 1,94 2,10 2,34 2,52 2,66 2,78
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Critérios de projeto para remoção de
coliformes em lagoas de estabilização
No caso de as lagoas terem as mesmas dimensões e características a fórmula é
simplificada para:

unidades log = (unidades log lagoa 1) + (unidades


log lagoa 2) + ... + (unidades log lagoa n)
(7.10)

em que:
unidades log = unidades logarítmicas removidas no sistema como um todo
unidades log lagoa 1 = unidades logarítmicas removidas na lagoa 1
unidades log lagoa 2 = unidades logarítmicas removidas na lagoa 2
unidades log lagoa n = unidades logarítmicas removidas na lagoa n
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Experiência do PROSAB na avaliação da
remoção de coliformes em lagoas de polimento
a) Lagoas investigadas:
Sistemas de lagoas monitorados no PROSAB
Número TDH em Profundidade
TDH total
Instituição local Escala Sistema de lagoas cada H
(d)
em série lagoa (d) (m)

UFPE UASB -
Real 1 3,6 3,6 1,50
(ETE Mangueira) Lag. Polim.

UFV UASB -
Piloto 3 7,1-9,4 21,3-28,2 0,90
(Viçosa, MG) Lag. Polim.

UFMG UASB -
Real 1 20,9 20,9 2,00
(Itabira, MG) Lag. Polim.

UFMG UASB -
Piloto 2 4,6-2,9 9,2-5,8 0,60-0,40
(Itabira, MG) Lag. Polim.

UFMG UASB -
Demost. 4 2,0-3,3 8,0 0,65-0,40
(Arrudas, MG) Lag. Polim.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Experiência do PROSAB na avaliação da
remoção de coliformes em lagoas de polimento
b) Remoção de E. coli ao longo dos sistemas de tratamento
Dados das lagoas de polimento monitoradas no âmbito do PROSAB

Latitude Temp. Coliformes


Instituição Lagoa Período Pos.na L B Área H Q t L/B (graus) do líquido Indicador No (entrada) N (saída)
série (m) (m) (ha) (m) (m 3/d) (d) (+=N;-=S) (ºC) (CF/100 ml) (CF/100 ml)
UFCG Lag.1 - Campina Grande Anterior 2 10,00 1,00 0,001 0,65 2,16 3,0 10,0 -7 26 CF 2,40E+06 4,30E+05
Lag.2 - Campina Grande Prosab 2 3 10,00 1,00 0,001 0,65 2,16 3,0 10,0 -7 26 4,30E+05 8,00E+04
Lag.3 - Campina Grande 4 10,00 1,00 0,001 0,65 2,16 3,0 10,0 -7 26 8,00E+04 7,70E+03
Lag.4 - Campina Grande 5 10,00 1,00 0,001 0,65 2,16 3,0 10,0 -7 26 7,70E+03 5,00E+02
Lag.1 - Campina Grande 2 10,00 1,00 0,001 0,65 6,48 1,0 10,0 -7 26 2,30E+07 4,70E+06
Lag.2 - Campina Grande 3 10,00 1,00 0,001 0,65 6,48 1,0 10,0 -7 26 4,70E+06 2,90E+06
Lag.3 - Campina Grande 4 10,00 1,00 0,001 0,65 6,48 1,0 10,0 -7 26 2,90E+06 1,10E+06
Lag.4 - Campina Grande 5 10,00 1,00 0,001 0,65 6,48 1,0 10,0 -7 26 1,10E+06 3,30E+05
Lag.5 - Campina Grande 6 10,00 1,00 0,001 0,65 6,48 1,0 10,0 -7 26 3,30E+05 7,50E+04
Lag.1 - Campina Grande Prosab 3 2 10,00 1,00 0,001 0,65 4,64 1,4 10,0 -7 28 8,91E+06 2,76E+06
Lag.2 - Campina Grande jan-jun 2002 3 10,00 1,00 0,001 0,65 4,64 1,4 10,0 -7 28 2,76E+06 3,97E+05
Lag.3 - Campina Grande 4 10,00 1,00 0,001 0,65 4,64 1,4 10,0 -7 28 3,97E+05 7,16E+04
Lag.4 - Campina Grande 5 10,00 1,00 0,001 0,65 4,64 1,4 10,0 -7 28 3,97E+05 7,74E+03
Lag.5 - Campina Grande 6 10,00 1,00 0,001 0,65 4,64 1,4 10,0 -7 28 7,16E+04 1,98E+03
UFPE Lagoa polimento Prosab 3 2 147,00 44,00 0,647 1,50 2678,00 3,6 3,3 -8 29 E.coli 3,58E+06 1,39E+04
UFV Lag. Pol. 1 Prosab 3 2 147,00 44,00 0,002 0,90 1,50 9,4 2,0 -21 26 E.coli 2,59E+06 8,59E+04
Lag. Pol. 2 out 01 a abr 02 3 5,60 2,80 0,002 0,90 1,50 9,4 2,0 -21 26 8,59E+04 1,86E+03
Lag. Pol. 3 4 5,60 2,80 0,002 0,90 1,50 9,4 2,0 -21 26 1,86E+03 1,56E+01
Lag. Pol. 1 Prosab 3 2 5,60 2,80 0,002 0,90 2,00 7,1 2,0 -21 21 2,78E+06 1,62E+05
Lag. Pol. 2 mai-nov 02 3 5,60 2,80 0,002 0,90 2,00 7,1 2,0 -21 21 1,62E+05 3,05E+03
Lag. Pol. 3 4 5,60 2,80 0,002 0,90 2,00 7,1 2,0 -21 21 3,05E+03 1,59E+02
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Experiência do PROSAB na avaliação da
remoção de coliformes em lagoas de polimento
b) Remoção de E. coli ao longo dos sistemas de tratamento
Dados das lagoas de polimento monitoradas no âmbito do PROSAB
Continuação

Latitude Temp. Coliformes


Instituição Lagoa Período Pos.na L B Área H Q t L/B (graus) do líquido Indicador No (entrada) N (saída)
série (m) (m) (ha) (m) (m 3/d) (d) (+=N;-=S) (ºC) (CF/100 ml) (CF/100 ml)
UFMG Lag. Itabira sem chicanas - Fase 1 Anterior 2 8,00 4,00 0,003 1,00 4,00 8,0 2,0 -20 17 E.coli 6,94E+07 1,38E+06
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 1 2 32,00 1,00 0,003 1,00 4,00 8,0 32,0 -20 17 6,94E+07 3,22E+05
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 2 2 8,00 4,00 0,003 1,00 6,50 4,9 2,0 -20 23 1,78E+08 4,54E+06
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 2 2 20,00 1,60 0,003 1,00 6,40 5,0 12,5 -20 23 1,78E+08 5,74E+06
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 3 2 8,00 4,00 0,003 1,00 4,40 7,3 2,0 -20 23 4,11E+07 7,94E+05
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 3 2 20,00 1,60 0,003 1,00 4,90 6,5 12,5 -20 24 4,11E+07 1,02E+06
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 4 2 8,00 4,00 0,003 0,60 2,17 8,8 2,0 -20 26 1,16E+08 5,66E+04
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 4 2 20,00 1,60 0,003 0,60 2,02 9,5 12,5 -20 25 1,16E+08 1,34E+05
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 1 Prosab 3 2 8,00 4,00 0,003 0,60 4,40 4,4 2,0 -20 23 E.coli 2,29E+07 3,17E+05
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 1 set 01 a fev 02 3 20,00 1,60 0,003 0,60 3,90 4,9 12,5 -20 23 3,17E+05 9,00E+03
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 2 2 8,00 4,00 0,003 0,40 4,50 2,8 2,0 -20 25 1,18E+07 2,37E+04
Lag. Itabira sem chicanas - Fase 2 3 20,00 1,60 0,003 0,40 4,40 2,9 12,5 -20 25 2,37E+04 1,83+02
Lag. pol. Arrudas 1 Prosab 3 2 26,00 6,25 0,016 0,60 30,00 3,3 4,2 -20 20 E.coli 2,03E+07 9,46E+05
Lag. pol. Arrudas 2 set 02 a nov 02 3 26,00 6,25 0,016 0,55 20,00 3,0 4,2 -20 20 9,46E+05 2,26E+04
Lag. pol. Arrudas 3 4 26,00 6,25 0,016 0,40 20,00 2,2 4,2 -20 20 2,26E+04 9,47E+02
Lag. Facul. Real Itabira Prosab 3 jul-dez 01 2 200,00 200,00 1,000 2,00 955,00 20,9 4,0 -20 23 E.coli 1,77E.+07 1,98E+04
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Experiência do PROSAB na avaliação da
remoção de coliformes em lagoas de polimento
b) Remoção de E. coli ao longo dos sistemas de tratamento
Gráficos box-plot das concentrações de E.coli ao longo dos sistemas de tratamento
de esgotos investigados no PROSAB
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Experiência do PROSAB na avaliação da
remoção de coliformes em lagoas de polimento
b) Remoção de E. coli ao longo dos sistemas de tratamento
Gráficos box-plot das concentrações de E.coli ao longo dos sistemas de tratamento
de esgotos investigados no PROSAB
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Experiência do PROSAB na avaliação da
remoção de coliformes em lagoas de polimento
b) Remoção de E. coli ao longo dos sistemas de tratamento
Gráficos box-plot das concentrações de E.coli ao longo dos sistemas de tratamento
de esgotos investigados no PROSAB

EB = Esgoto Bruto
UASB = Efluente do reator UASB
L1 = Efluente da lagoa 1
L2 = Efluente da lagoa 2
L3 = Efluente da lagoa 3
L4 = Efluente da lagoa 4
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Experiência do PROSAB na avaliação da
remoção de coliformes em lagoas de polimento
b) Remoção de E. coli ao longo dos sistemas de tratamento
Valores médios das unidades logarítmicas totais removidas en cada um dos sistemas
investigados (Itabira real: UASB + 1 lagoa; UFPE: UASB + 1 lagoa; UFV: UASB + 3
lagoas em série; Itabira piloto: UASB + 2 lagoas em série; Arrudas: UASB + 4
lagoas em série)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Experiência do PROSAB na avaliação da
remoção de coliformes em lagoas de polimento
b) Determinação do coeficiente de remoção bacteriana Kb
Valores de Kb (20ºC) observados nas 17 lagoas de polimento monitoradas (34 dados)
e estimados segundo a Equação 7.6 para fluxo disperso (com d= 1/(L/B))
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO
Experiência do PROSAB na avaliação da
remoção de coliformes em lagoas de polimento
b) Determinação do coeficiente de remoção bacteriana Kb
Valores de E. coli efluentes (NMP/100 ml) observados nas 17 lagoas de polimento (37
dados) estimados segundo as Equações 7.3 e 7.6 (R2 = 0,877)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Estimativa da concentração de ovos efluentes

E = 100 . [1 - e (-t/1-)] (7.11)

em que:

E = eficiência de remoção de ovos helmintos (%)


t = h = tempo de detenção hidráulica em cada lagoa da série (d)
 = coeficiente característico da “partícula” sedimentável; função da densidade, diâmetro,
forma; NE = 0,20 para ovos de helmintos
 = coeficiente característico da lagoa; função da temperatura e do fluxo
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Estimativa da concentração de ovos efluentes

 Eficiência média de remoção (a ser usada para representar condições médias de


operação):
E = 100 . [1-0,14.e (-0,38.t)] (7.12)

 Eficiência de remoção segundo o limite inferior de confiança de 95% (a ser usada


para projeto, por se posicionar a favor da segurança):
2 (7.13)
E = 100 . [1-0,41.e (-0,49.t+0,0085.t )]
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Estimativa da concentração de ovos efluentes
Eficiência de remoção de ovos helmintos, de acordo com o modelo de Ayres et al.
(1992) Tempo de Eficiência de Unidades logarítmicas
remoção (%) removidas
detenção
Valores 95% de Valores 95% de
(d)
médios confiança médios confiança
2 93,45 84,08 1,18 0,80
4 96,94 93,38 1,51 1,18
6 98,57 97,06 1,84 1,53
8 99,33 98,60 2,17 1,85
10 99,69 99,29 2,50 2,15
12 99,85 99,61 2,83 2,41
14 99,93 99,77 3,16 2,64
16 99,97 99,86 3,49 2,85
18 99,985 99,90 9,82 3,02
20 99,993 99,93 4,15 3,17
22 99,997 99,95 4,48 3,28
24 99,998 99,957 4,81 3,37 - Unidades log removidas = - log (1 - E/100)
26 99,999 99,962 5,14 3,42 - Eficiência (%): E = 100. (1 - 10 -unid.log.remov)
28 99,9997 99,965 5,47 3,45
30 99,9998 99,964 5,80 3,45
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Estimativa da concentração de ovos efluentes
Unidades logarítmicas removidas de ovos de helmintos (Ayres et al., 1992)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Dados de remoção de ovos de helmintos obtidos no PROSAB
Gráfico box-plot das concentrações de ovos helmintos (ovos/L) nos sistemas
monitorados (esgoto bruto, efluente do reator UASB, efluente da primeira lagoa e
efluente final)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Dados de remoção de ovos de helmintos obtidos no PROSAB
Gráfico box-plot das concentrações de ovos helmintos (ovos/L) nos sistemas
monitorados (esgoto bruto, efluente do reator UASB, efluente da primeira lagoa e
efluente final)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Dados de remoção de ovos de helmintos obtidos no PROSAB
Estatísticas descritivas de concentrações de ovos de helmintos no efluente final

Lagoas
Sistema UASB - lagoas de polimento anaeróbia -
facultativa
Estatística
UFMG - UFMG - UFMG -
UFV - UFPE - USP -
Itabira Itabira Arrudas
Piloto real real
real piloto demontração
Tempo de
28 3,6 21 6a9 8 16
detenção total (d)
Média atitmética 0,0 0,0 0,2 0,4 0,0 2,1
Mediana 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Desvio-padrão 0,0 0,0 0,4 1,4 0,0 4,5
Mínimo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Máximo 0,0 0,0 1,3 6,7 0,0 22,0
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Dados de remoção de ovos de helmintos obtidos no PROSAB
Eficiências médias de remoção de ovos de helmintos nos sistemas reator UASB -
lagoas de polimento (%)

UFMG
UFV UFMG
UFMG (Itabira - UASB
(UASB escala UFPE (Arrudas -
Unidade (Itabira - escala
real; lagoas (escala real) escala
escala real) demonstração;
escala piloto) demonstração)
lagoas escala

Reator UASB 71 - 88 86 63

Primeira lagoa 98,1 100,0 98,4 96,5 100


LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Dados de remoção de ovos de helmintos obtidos no PROSAB
Comparação entre os valores de eficiência de remoção de ovos de helmintos estimada
(segundo Ayres et al., 1992) e observada nas lagoas de polimento investigadas
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Caracterização de ovos de helmintos no lodo de lagoas de estabilização
Distribuição dos ovos de helmintos no lodo ao longo de uma lagoa piloto chicaneada,
após um ano de operação, com indicação da viabilidade e da não viabilidade.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Caracterização de ovos de helmintos no lodo de lagoas de estabilização
Perfil longitudinal do acúmulo de ovos de helmintos no lodo de uma lagoa piloto
chicaneada no Sudeste no Brasil, após um ano de operação.
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Remoção de ovos helmintos


Caracterização de ovos de helmintos no lodo de lagoas de estabilização
Distribuição das espécies de helmintos no lodo ao longo de uma lagoa piloto
chicaneada no Sudeste do Brasil, após um ano de operação
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Dimensionar um sistema de lagoas de polimento (do tipo maturação) para o efluente
de um reator UASB, dadas as seguintes características:

População = 10.000 hab


Vazão afluente = 1.478 m3/d
Temperatura média do líquido no mês mais frio: T = 23ºC (líquido)
Coliformes fecais (termotolerantes) no esgoto bruto: N0 = 1 x 107 CF/100 ml
Concentração de ovos de helmintos no esgoto bruto: 200 ovos/L (assumido)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Solução
Remoção de coliformes
1. Reator UASB
Com base na seção Remoção de E. coli ao longo dos sistemas de tratamento, pode-se adotar uma
eficiência de remoção de coliformes no reator UASB de 80%
Desta forma, a concentração efluente do reator UASB (afluente às lagoas de polimento) é:
N = N0 x ( 1-E/100) = 1 x 107 x (1 - 80/100) = 2 x 106 CF/100 ml

2. Lagoas de polimento (tipo maturação): quatro lagoas em série


a) Volume das lagoas
Adotar um tempo de detenção total igual a 12 dias (3 dias em cada lagoa)
Volume de cada lagoa:

V = t.Q = 3,0 d x 1.478 m3/d = 4.434 m3


LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Solução
Remoção de coliformes
b) Dimensões das lagoas
Profundidade útil (fundo ao NA): H = 0,80 m (adotado)
Área superficial de cada lagoa: A = V/H = 4.434 m3/0,80 m = 5.543 m2
Área superficial total: 5.543 m2 x 4 = 22.172 m2
Dimensões: adotar lagoas retangulares (relação L/B = 4,0)
Número de lagoas: 4
Comprimento = 148,80 m
Largura = 37,20 m
Profundidade útil = 0,80 m

A área total requerida pelas lagoas de polimento (incluindo taludes, vias, etc) é em torno de 25%
superior à área líquida determinada. Portanto, á área total requerida é estimada como 1,25 x 22.172
m2 = 2,8 ha (2,8 m2/hab).
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Solução
Remoção de coliformes
c) Concentração de coliformes no efluente final
Cálculo segundo o modelo de fluxo disperso:
Número de dispersão, segundo Equação 7.3, para L/B = 4:
D = 1/ (L/B) = 1/4,0 = 0,25

O valor do coeficiente de decaimento bacteriano é dado por (Equação 7.6):

Kb (disperso) = 0,542.H-1,259 = 0,542 x 0,80-1,259 = 0,72 d-1 (20ºC)

Para T = 23ºC, o valor de Kb é:

KbT = Kb20. Q(T - 20) = 0,72 x 1,07(23-20) = 0,88 d-1


LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Solução
Remoção de coliformes
c) Concentração de coliformes no efluente final
A concentração de coliformes efluentes da 1ª lagoa da série é:

a = 1 + 4Kb . T . D = 1 + 4 x 0,88 x 3,0 x 0,25 = 1,91

N = N0 . 4ae 1/2d

(1+a)2 ea/2d - (1-a)2 e-a/2d

N = 2,0 x 106 . 4 x 1,9 le1/2x0,25 = 2,96 x 105 CF/100 ml


(1+1,91)2 e1,9/(2x0,25) - (1-1,91)2 . e-1,9/(2x0,25)
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Solução
Remoção de coliformes
c) Concentração de coliformes no efluente final
A eficiência da remoção na 1ª lagoa da série é:

N0 - N 2,0 x 106 - 2,96 x 105


E= x 100 = = 0,852 = 85%
N0 2,0 x 106

Considerando-se que as quatro lagoas têm as mesmas dimensões, pode-se calcular a eficiência da série
de n=4 lagoas:
En = 1 - (1-E1)n = 1 - (1-0,852)4 = 0,9995 = 99,95 %

A concentração de coliformes no efluente final é:


N = N0 . (1 - E) = 2,0 x 106 . (1-0,9995) = 960 = 9,6 x 102 CF/100 ml
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Solução
Remoção de coliformes
c) Concentração de coliformes no efluente final
A eficiência de remoção global (reator UASB + lagoas) é:

N0 - N 1,0 x 107 - 9,6 x 102


E= x 100 = = 0,9999 = 99,99%
N0 1,0 x 10 7

As unidades logarítmicas removidas no sistema são:


• No reator UASB: -log(1-E/100) = -log(1-80/100) = 0,70 unidade log removida
• Em cada lagoa da série: -log(1-E/100) = -log(1-85/100) = 0,82 unidade log removida
• Nos sistemas de lagoas: -log(1-E/100) = -log(1-99,95/100) = 3,30 unidades log removidas
• No sistema UASB + lagoas: 0,70 + 3,30 = 4,00 unidades log removidas
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Solução
Remoção de ovos de helmintos
1. Reator UASB
Com base nos dados da tabela “Ovos de helmintos no lodo” (slide 58), observa-se que as eficiências de
remoção de ovos de helmintos nos reatores UASB monitorados pelo PROSAB variaram de 63% a 88%.
Para efeito de projeto, admite-se no presente exemplo a eficiência de 60%. Desta forma, a concentração
de ovos no efluente do reator UASB é:
Cc = C0 x (1-E/100) = 200 x (1-60/100) = 80 ovos/L

2. Lagoas de polimento
A eficiência de remoção de ovos de helmintos em cada lagoa da série pode ser dada pelo modelo de
Ayres et al. (Equação 7.13):
2
E = 100 . [1-0,41e(-0,49.t+0,0085-t = 100 . [1-0,41e(-0,49 x 3,0 + 0,0085 x 3,0 )] = 89,8%
2 )]
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Solução
Remoção de ovos de helmintos
1. Reator UASB
Esta eficiência corresponde a 0,99 unidade log removida.
A eficiência de remoção global, nas quatro lagoas da série, as quais têm as mesmas dimensões, é dada por:
En = 1 - (1-E1)n = 1 - (1-0,898)4 = 0,9999 = 99,99%

Em termos de unidades log removidas nas lagoas, tem-se:


4 x 0,99  4,0 unidades log
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Solução
Remoção de ovos de helmintos
1. Reator UASB
Este valor corresponde, em termos práticos, a valores nulos no efluente. O efluente do sistema de
tratamento atende, portanto, aos quesitos das diretrizes da Organização Mundial de saúde (OMS)
para irrigação restrita (média  1 ovo/L)

A eficiência global (reator UASB + lagoas) é:

C0 - Ce 200 - 8 x 10-3 = 0,99996 = 99,996%


E= x 100 =
C0 200

Em termos de unidades log removidas no sistema, tem-se:

Unidades log remov = -log(1-E/100) = -log(1-99,996/100) = 4,40 unidades log removidas


LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Reator UASB + 4
Resumo Item lagoas de
polimento em série
Número de lagoas 4 em série
Número de chicanas -
Tempo de detenção total (d) 12,00
Tempo de detenção em cada lagoa (d) 3,00
Área líquida requerida (ha) 2,20
Área bruta requerida (ha) 2,80
Comprimento de cada lagoa (m) 148,80
Largura de cada lagoa (m) 37,20
Profundidade (m) 0,80
Coliformes fecais no esgoto bruto (CF/100ml) 1,0 x 107
Coliformes fecais efluentes do reator UASB (CF/100 ml) 2,0 x 106
Coliformes fecais no efluente final (CF/100ml) 9,6 x 102
Eficiência das lagoas de polimento na remoção de CF (%) 99,95
Eficiência global na remoção de CF (reator UASB + lagoas) (%) 99,99
Unidades log removidas de CF (global) 4,00 - Nota: nos cálculos, pequenas
Ovos de helmintos no esgoto bruto (ovos/L) 200,00 diferenças podem ocorrer por
Ovos de helmintos efluentes do reator UASB (ovos/L) 80,00 erros de arredondamento (os
Ovos de helmintos no efluente final (ovos/L) 0,00 cálculos foram efetuados usando
uma planilha eletrônica, a qual
Eficiência das lagoas de polimento na remoção de helmintos (%) 99,99
não arredonda os valores
Eficiência global na remoção de helmintos (reator UASB + lagoas) (%) 100,00
numéricos).
Unidades log removidas de helmintos (global) 4,40
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Exemplo de dimensionamento
Arranjo das lagoas

Lagoas de polimento em série


LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO

Agradecimentos

Obrigado!

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