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Zulmira de Almeida Lambert

Maria Hélen Lima Carlos N°46


Alícia Oliveira Amorim N°47
Tainá Araujo Santana N°48
Gabrielly Victória Ferreira Alves N°49

TRABALHO DE BIOLOGIA

São Vicente
2019
O QUE É?

A vacina é uma substância constituída por agentes patógenos (vírus ou


bactérias que causam doenças) previamente atenuados ou mortos, que visa a
proteção das pessoas contra determinadas doenças, estimulando uma
resposta imunológica do organismo, que passa a produzir anticorpos sem ter
contraído a doença.

As vacinas são muito eficientes para prevenir diversas doenças, como hepatite,
gripe, tuberculose e rubéola. Graças ao sucesso das campanhas de vacinação,
a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é considerada
erradicada do Brasil desde 1989. Já a criação de vacinas para doenças
causadas por vírus com alta taxa de mutação, como o HIV (causador da aids),
ainda é um desafio.
HISTÓRIA

A vacina surgiu em um importante momento histórico de combate à varíola,


uma das doenças mais temidas no mundo no século XVIII, com taxa de
mortalidade em torno de 10 a 40%.

A descoberta de que os sobreviventes não contraiam a doença novamente,


trouxe à tona a ideia de provocar a enfermidade de forma branda para
evitar que ela fosse contraída de maneira mais potente. Essa prática ficou
conhecida como variolação e acredita-se que ela tenha surgido inicialmente
entre os chineses, mas era conhecida por diversos povos da África e da Ásia,
como os hindus, egípcios, persas, circassianos,georgianos e árabes.

Em 1798, vieram a público as investigações feitas pelo médico inglês Edward


Jenner. Por longos anos, ele observou que ordenhadores que haviam sido
contaminados pela cowpox, doença branda semelhante à varíola que
atingia gados, eram imunes à varíola. Mesmo sendo infectadas pelo vírus,
estas pessoas se mantinham refratárias à doença.

Jenner inoculou um garoto de oito anos com o pus retirado da pústula (crosta
cheia de pus formada sobre a pele do doente) de uma ordenhadora que sofria
com a doença. O garoto contraiu uma infecção extremamente benigna e, dez
dias depois, estava recuperado.

Em pouco tempo o processo passou a ser adotado mundialmente. Em 1800, a


Marinha britânica passou a utilizar vacinação. No Brasil, a vacina chegou em
1804, trazida pelo marquês de Barbacena.

Em 1956 ocorreu o primeiro projeto de erradicação global de uma doença,


patrocinado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Quatro anos depois, a
varíola já não era mais encontrada nos países industrializados, e uma
organização sólida permitiu que em 1977 se estabelecesse o primeiro e único
episódio de erradicação de uma doença infecciosa humana em escala
planetária.

Até hoje vacinação em massa tem possibilitado o controle da disseminação de


várias outras doenças infecciosas.
IMPORTÂNCIA

As vacinas são um dos mecanismos mais eficazes na defesa do organismo


humano contra agentes infecciosos e bacterianos, e consiste na proteção do
corpo por meio de resistências às doenças que o atingiriam. Elas são
compostas por substâncias e microrganismos inativados ou atenuados que são
introduzidos no organismo para estimular a reação do sistema imunológico
quando em contato com um agente causador de doenças.
POR QUE DEVEMOS TOMAR VACINA?

Atualmente, os médicos aconselham os pacientes a prevenirem doenças, e


não a esperarem que elas aconteçam para só depois tratá-las. Pensando
assim, as vacinas se apresentam como grandes amigas da saúde: funcionam
como "cães de guarda", que ajudam a nos manter livres de doenças chatas.
Para acompanhar direitinho o desenvolvimento das crianças e fazer o controle
da vacinação, é entregue aos pais de todas as crianças nascidas no país uma
caderneta - na qual cada médico consultado anota dados importantes sobre a
saúde dos pequenos pacientes. Doenças altamente contagiosas e bastante
comuns no passado - como a difteria, o tétano, a paralisia infantil, o sarampo, a
caxumba e a rubéola - praticamente já não existem mais no Brasil, graças ao
alto índice de vacinação (mais de 90% das crianças são vacinadas)
As campanhas de vacinação realizadas pelo governo são muito importantes.
Crianças até 5 anos não podem deixar de tomar as gotinhas contra a paralisia
infantil, a poliomielite. Vacina não é coisa só de criança não! Algumas vacinas
precisam ser tomadas de tempos em tempos durante toda a nossa vida.
Todos os adultos com mais de 65 anos devem ser informados sobre a
importância de tomar vacina contra a gripe. Tosse, espirro, febre, uma simples
gripe pode se complicar e virar algo mais sério como uma pneumonia.
QUAIS DOENÇAS SÃO PREVENIDAS POR VACINAS?

Poliomielite: doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada por


paralisia súbita geralmente
nas pernas.

Tétano: infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida pelo
bacilo tetânico, que entra no
organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo
coto do cordão umbilical
(tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sis-tema nervoso central.
Caracteriza-se por contrações e
espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço.

Coqueluche: doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório e se


caracteriza por ataques
de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa
contaminada. Em crianças com me-
nos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte.

Haemophilus influenzae tipo B: é uma


bactéria que causa um tipo de meningite (inflamação das meninges,
membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia. A doença mais
grave é a meningite, com início súbito de febre, dor de cabeça intensa, náusea,
vômito e rigidez da nuca
(pescoço duro).

Sarampo: doença muito contagiosa, causada por vírus que provoca febre alta,
tosse, coriza e manchas
avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro
ou fala, especialmente, em ambientes fechados.

Rubéola: doença muito contagiosa, provocada por um vírus que atinge


principalmente crianças
e provoca febre e manchas vermelhas na pele. É transmitida pelo contato
direto com pessoas contaminadas.

Caxumba: doença viral, caracterizada por febre e aumento de volume de uma


ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca (parótida).
Caso ela “desça” – em homens – pode causar inflamação nos testículos
deixando-os inférteis. Nas mulheres pode ocorrer infertilidade devido à
inflamação dos ovários. É transmitida pela tosse, espirro ou fala
de pessoas infectadas.

Febre amarela: doença infecciosa, causada por vírus transmitido por vários
tipos de mosquito. O Aedes Aegypti pode transmitir a doença, causando a
febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no
Brasil. A forma da doença que ocorre no País é a febre amarela silvestre,
transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das
cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios,
dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins,
podendo, em muitos casos, causar a morte.

Difteria: causada por um bacilo, produtor de uma toxina que atinge as


amídalas, a faringe, o nariz e a
pele, onde provoca placas branco-acinzentadas.

Hepatite B: doença causada por vírus que provoca mal-estar, febre baixa, dor
de cabeça, fadiga, dor
abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com
a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque pode levar a uma infecção
crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao câncer de fígado.
QUAIS DEVO TOMAR?

 POR DENTRO DA CADERNETA DE VACINAÇÃO

Vacinas para crianças


É fundamental começar o processo de vacinação desde o nascimento. “Isso
faz com que o organismo produza anticorpos contra determinadas doenças,
pois, do nascimento aos 18 meses de idade, o bebê está imunizado somente
com anticorpos maternos adquiridos de forma passiva por meio do cordão
umbilical”, explica o infectologista.

Portanto, o complemento vacinal é muito importante para evitar diversos


problemas. As vacinas para crianças são:

 BCG: é aplicada logo após o nascimento, em dose única, e ajuda na


prevenção de formas graves da tuberculose. Assim, ela evita
também a meningite decorrente da infecção tuberculosa e a
tuberculose miliar, ou disseminada, que acontece quando a bactéria
se espalha para outros órgãos;
 Hepatite B: dividida em três doses ao longo dos primeiros seis
meses devida, com a primeira dose sendo aplicada logo após o
nascimento;
 Vacina Pentavalente/DTP: aplicada em três doses, sendo a
primeira aos 2 meses de idade. Tem esse nome porque protege
basicamente contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche,
hepatite e infecções causadas pelo Haemophilus B, como a
meningite;
 VIP (Vacina Inativa da Poliomielite): também conhecida como a
vacina contra a paralisia infantil, ela é aplicada em três doses, sendo
a primeira aos 2 meses de idade. Há até pouco tempo, era
recomendada a vacina oral contra a Poliomielite (VOP). “Devido ao
desaparecimento dos casos de Poliomielite, especialmente por
conta da ótima cobertura vacinal, começou-se a observar apenas os
desejos indesejáveis e efeitos colaterais mais evidentes da vacina
com vírus vivo atenuado. Então, decidiu-se pela troca para a vacina
com vírus inativado, a chamada VIP”, explica Furtado;
 VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano): também aplicada
primeiramente no segundo mês de vida, ela consiste em duas doses
que previnem gastroenterites, ou diarreias, causadas por este vírus;
 Vacina Pneumocócica 10-valente: são duas doses e um reforço
no primeiro ano de vida, sendo que a primeira dose é com dois
meses de idade. Previne doenças graves causadas pelas bactérias
da espécie penumococos, como pneumonia, meningite e otites.
 Meningocócica C: dividida em duas doses, é aplicada pela primeira
vez aos 3 meses. Ela previne contra a bactéria Neisseria
meningitidis do sorogrupo C, capaz causar infecções graves;
 Febre Amarela: antes indicada apenas para crianças que residiam
em áreas onde a doença era considerada endêmica, agora ela
passou a fazer parte do calendário básico de vacinação dos estados
do sul e sudeste brasileiro. É aplicada em dose única, aos nove
meses de idade;
 Tríplice Viral: é produzida a partir do vírus vivo atenuado
de sarampo, caxumba e Rubéola. Idealmente, deve ser dada aos 12
meses, com reforços entre um e três anos de idade;
 Hepatite A: aplicada em dose única aos 15 meses;
 Tetra viral: também dada aos 15 meses em dose única, previne os
mesmos agentes da Tríplice Viral, adicionando a proteção à
varicela. Depois, um reforço da varicela é aplicado aos quatro anos
de idade;
 HPV: são apenas duas doses. Protege contra os tipos de HPV que
podem causar câncer cervical (de colo de útero), vaginal, vulvar,
anal e de formação de verrugas. Indicada a partir dos nove anos de
idade em meninas e a partir dos 11 em meninos, ou do início da vida
sexual ativa;
 Vacina da gripe (influenza): ela previne contra as formas mais
graves da gripe e deve ser dada anualmente em qualquer pessoa a
partir dos seis meses de vida, principalmente nos grupos de maior
risco elencados pelo Ministério da Saúde.

Vacinas para adultos


Dependendo da situação vacinal da pessoa, é possível recuperar o tempo
perdido a garantir a proteção contra doenças que seriam enquadradas na
vacinação infantil. Para isso, pode-se tomar a dupla adulto, que evita difteria e
o tétano, e a Tríplice Viral – em duas doses para quem tem até 30 anos, ou
dose única acima dos 30.

Há, porém, casos específicos para os quais precisamos ficar em alerta:

 Hepatite B: conforme afirma o Dr. Paulo, essa vacina é indicada


como forma de prevenir a infecção por meio de material biológico
(sangue). “Assim, é recomendada especialmente para profissionais
da área de saúde e para algumas populações em que a infecção da
doença possa ocorrer por meio de relações sexuais desprotegidas”.
 Febre Amarela: outrora administrada a cada 10 anos, passou a ser
mundialmente considerada segura e de proteção permanente após
uma única dose em 2016. Com a doença se tornando mais comum
em quase todo o território brasileiro, muitos adultos devem buscar a
vacinação. No entanto, existem algumas contraindicações para
gestantes, idosos e principalmente imunodeprimidos (pessoas com
o sistema imunológico debilitado).

Vacinas para idosos

 Gripe: por ser o grupo de maior risco em relação às formas graves


da doença, os idosos precisam tomar essa vacina anualmente;
 Pneumocócica: importante para a prevenção de infecções
respiratórias causadas pelo Pneumococo, agente causador mais
comum da pneumonia. “É uma indicação especial para cardiopatas,
pneumopatas e nefropatas (que sofrem de doenças do rim) pela
maior predisposição por conta da doença de base”, atenta Furtado.
 Meningocócica: indicada em situações de surtos ou viagens para
áreas de risco;
 Herpes Zóster: baseada no vírus vivo atenuado da varicela, é
indicada para pessoas acima dos 50 anos de idade;
 Febre
O PAPEL DA VACINA NA PREVENÇÃO DE DOENÇA NO
BRASIL

O Programa Nacional de Imunizações tem trabalhado para erradicar e controlar


doenças tais como, o tétano neonatal, formas graves da tuberculose, difteria,
tétano acidental e coqueluche.

Para tanto, realiza três campanhas fixas por ano contra a Poliomielite, Influenza
e atualização da caderneta de vacinação focando os grupos prioritários.

O esforço para imunizar a população está dando resultados. O Brasil alcançou


a erradicação da
poliomielite e da varíola, e a eliminação da circulação do vírus autóctone do
sarampo, desde 2000, e da rubéola, desde 2009.

Também foi registrada queda acentuada nos casos e incidências das doenças
imunopreveníveis, como as meningites por meningococo, difteria, tétano
neonatal, entre outras.
PRÓS E CONTRAS

Apesar das vacinas terem o poder de nos prevenir de doenças e até mesmo
erradicá-las, ela continua sendo alvo de muita polêmica separando a população
entre os chamados 'prós e contras'.

A vacinação é a maneira mais segura de se prevenir ou amenizar os sintomas


de uma doença. Poucas pessoas se dão conta de que os benefícios das
vacinas não são individuais e que afetam toda a sociedade, pois quando uma
criança é prevenida, esta estará entrando em contato com várias outras
pessoas e, segundo pesquisas, poderá poupar duas delas da provável
contaminação.

Um ponto importante de se ressaltar é que o impacto dos programas de


imunização para a humanidade só é menos importante do que o da água,
provando que sim, a vacinação ainda é necessária, já que é o único meio pelo
qual vem ocorrendo a erradicação de doenças.

No entanto, muitos pais se posicionam contra a vacinação e a maioria de suas


afirmações acabam não tendo respaldo científico, mas é um fato comprovado
que as vacinas enfraquecem o sistema imunológico podendo os deixar quase
incapazes de reagir a novas doenças.

E embora não sejam frequentes, podem acontecer efeitos colaterais, tais como
doenças neurológicas, doenças degenerativas, etc, mas ainda é o único meio
de prevenção que temos, inclusive o mais recomendado em casos de surtos e
epidemias.
CARTEIRINHA DE VACINAÇÃO

O documento foi criado pelo Ministério da Saúde para registrar as vacinas que
a criança tomou e as que ela precisa tomar. Como a quantidade de doses é
muito grande, o calendário de vacinação deve ser sempre acompanhado por
um profissional de saúde.Logo que nascem, os bebês recebem no hospital
a caderneta de vacinação. Antes mesmo de deixarem a maternidade,
recebem doses de BCG e hepatite B. A ideia é prevenir doenças frequentes.
O calendário nacional de vacinação foi elaborado para que a prevenção seja
mais eficiente conforme o período do ano. Por isso, é importante vacinar as
crianças no período indicado.
Seguir rigorosamente o calendário vacinal e manter a carteira de vacinação
atualizada é muito importante em todas as idades, não só para se proteger de
doenças que são facilmente evitáveis, como Sarampo ou Rubéola, mas
também para prevenir aquelas que são consideradas graves e podem levar a
morte, como é o caso do Tétano e Meningite.
A recomendação é sempre levar a caderneta quando for se vacinar: só assim,
os profissionais de saúde podem verificar as doses já aplicadas e registrar as
novas vacinas. Em caso de perda da caderneta, o ideal é voltar ao posto que
costuma se vacinar para refazer o documento. O Ministério da
Saúde desenvolveu o aplicativo "Vacinação em Dia" para armazenar as
informações da caderneta e disponibilizá-las online. A ideia é facilitar o
acompanhamento.
(Modelo de carteirinha de vacinação, site:

https://amazonas1.com.br/politica/governo-quer-que-empresas-pecam-carteira-
de-vacinacao-para-contratar-e-demitir/)
 Como manter sua carteira de vacinação em dia?
Cheque o calendário de vacinas do ano disponibilizado pelo Ministério da
Saúde, sempre se mantenha informado buscando informações nós postos de
saúde e também é disponibilizado pelo governo o site:
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/calendario-vacinacao
Que mostra as vacinas que devem ser tomadas por bebês, crianças, adultos e
idosos o ano todo e é atualizado regulamente.
REFERÊNCIAS

https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/os-pros-e-contras-
das-vacinas-bivya35okf4jxbdeta7rq3bke/

http://blog.saude.mg.gov.br/2017/09/21/curiosidade-voce-sabe-para-que-
serve-a-caderneta-de-vacinacao/

https://www.aredacao.com.br/artigos/94381/entenda-a-importancia-de-
manter-a-carteira-de-vacinacao-atualizada

https://www.ativosaude.com/saude/caderneta-de-vacinacao/

https://www.unimed.coop.br/

https://portalhospitaisbrasil.com.br/a-importancia-da-vacinacao-para-
prevenir-doencas/

https://www.pfizer.com.br/noticias/importancia-da-vacinacao

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