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CURSO: Direito
DISCIPLINA: Teoria Geral do Estado e Ciência Política
GOVERNO
Ribeirão Preto – SP
2019
GOVERNO
Um governo é uma instituição encarregada de dirigir os assuntos políticos de um
estado. O governo elabora e faz cumprir as regras da sociedade e rege as relações com outras
sociedades, podendo existir na esfera federal, estadual e municipal. Para ser considerado um
governo, o órgão que governa precisa ser reconhecido como tal pelas pessoas que ele
supostamente representa. Política é a estrutura social e os métodos utilizados para administrar
um governo ou um estado. Assim como há várias teorias e sistemas econômicos, há também
diversas teses e sistemas de governo.
De acordo com a Teoria Funcionalista, o governo exerce quatro funções: planejar
e dirigir a sociedade, atender às necessidades sociais, manter a lei e a ordem e administrar as
relações internacionais. Essa teoria considera que o governo e a política são a forma de fazer
cumprir as leis e regular situações de conflitos.
O tipo de governo por meio do qual um país é governado denomina-se sistema
político. O tipo de sistema político que vigora depende de cada estado-nação.
Em geral, um governo é formado por uma figura central, o presidente, prefeito ou
rei, por exemplo, que simboliza essa estrutura e, em tese, é o principal responsável pelas
decisões que determinarão como a sociedade será gerida. Juntamente com esse líder,
encontraremos num governo uma série de agentes que, ocupando os mais distintos cargos nas
mais diversas funções, contribuirão com que as ações pretendidas sejam executadas da melhor
forma possível, e entre essas pessoas encontramos funcionários públicos, secretários,
ministros, deputados, senadores e etc.
Com base em sua origem, o governo pode ser:
Governo de Direito: é aquele constituído nas leis fundamentais do Estado e, portanto,
considerado como legítimo frente à consciência jurídica da nação;
Governo de Fato: é o governo instaurado mediante às fraudes, ilegalidades ou
violência.
Quanto ao seu desenvolvimento:
Governo Legal: é aquele que se desenvolve em conformidade com a legislação e os
direitos humanos e, portanto, viabiliza a harmonia e equilíbrio social por meio desta
relação estrita com os preceitos jurídicos.
Governo Despótico: é o governo que se baseia em interesses pessoais e, sendo assim,
está sempre oscilando de acordo com os lideres esporádicos do poder.
Com base nos limites e extensões do poder:
Governo Institucional: é aquele que, instaurado e formado pela Constituição, assegura
os direitos aos seus cidadãos.
Governo Absolutista: é o governo que concentra todos os seus poderes em apenas um
órgão e o incumbe de administrar todo esse poderio. Essa forma de governar tem sua
origem e suas raízes marcadas nas monarquias de direito divino.
FORMAS DE GOVERNO
MONARQUIA
Monarquia é uma forma de governo, sendo a mais antiga em vigência nos dias
atuais. Em uma monarquia, o rei/rainha ou imperador/imperatriz ocupa o cargo de monarca e,
geralmente, é chefe de Estado, podendo ser também chefe de governo. Essa variação vai
depender, basicamente, do tipo de monarquia. O poder do monarca, geralmente, é vitalício e
hereditário, ou seja, o poder do estende-se durante toda a sua vida, sendo transmitido apenas
com sua morte ou com sua renúncia ao cargo. Além disso, por comumente ser hereditário, o
poder dos é transmitido de pai ou mãe para filho ou filha. Outras características a respeito da
monarquia, que podem ser destacadas, são: as cerimônias de coroação e aclamação dos
monarcas; e o vínculo dos monarcas a uma dinastia, isto é, uma família que possui na sua
linhagem o direito de herdar o trono.
MONARQUIA NO BRASIL
A monarquia foi a forma de governo adotada no Brasil desde a Independência,
que aconteceu em 7 de setembro de 1822. Até o dia 15 de novembro de 1889, o Brasil foi
uma monarquia e, ao longo desse período, o nosso país possuiu dois imperadores, D. Pedro I
(Primeiro Reinado) e D. Pedro II (Segundo Reinado). Houve um intervalo entre os dois
reinados, conhecido como Período Regencial.
O Brasil, durante o período monárquico, tinha uma Constituição que foi outorgada
em 25 de março de 1824. Essa Constituição dava plenos poderes para o imperador e dividia o
Brasil em quatro repartições de poder: executivo, legislativo, judiciário e moderador (o último
era representado pelo imperador).
Com a Proclamação da República, a monarquia teve fim no Brasil e a sucessão do
trono brasileiro foi interrompida. Naquela ocasião, a herdeira do trono era a Princesa Isabel,
filha de d. Pedro II.
REPÚBLICA
A república é o regime em que o governante é eleito pelo povo. Como no caso da
monarquia, a república também pode ser associada a uma prática governamental: a república
aristocrática, na qual o governo é de responsabilidade de grupos privilegiados; a república
presidencialista, em que o presente é eleito, ficando no cargo por tempo determinado (no
Brasil, quatro anos); e a república parlamentarista, em que o governante é eleito para o cargo
de chefe de Estado.
ANARQUISMO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS