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NTS 287
Especificação
São Paulo
Junho - 2011
NTS 287 : 2011 Norma Técnica Sabesp
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ..................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ..................................................................................... 1
3 DEFINIÇÕES ................................................................................................................. 1
4 COMPATIBILIDADE DOS EQUIPAMENTOS DO SISTEMA ......................................... 3
4.1 Para projeto ............................................................................................................... 3
4.2 Para substituição....................................................................................................... 3
5 MATERIAL A SER PROCESSADO ............................................................................... 4
5.1 Lodo de ETA .............................................................................................................. 4
5.2 Lodo de ETE .............................................................................................................. 4
6 INFORMAÇÕES TÉCNICAS A SEREM FORNECIDAS ................................................ 5
7 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO .................................................................... 6
7.1 Características gerais ............................................................................................... 6
7.2 Motor elétrico ............................................................................................................. 7
7.3 Tambor ....................................................................................................................... 7
7.4 Rosca transportadora ............................................................................................... 8
7.5 Cálculo do diferencial máximo ................................................................................. 9
7.6 Sistema de controle de diferencial de velocidade/torque automatizado ............. 10
7.7 Sistema de alimentação de lodo e polímero da centrífuga................................... 10
7.8 Painel elétrico de comando e automação .............................................................. 11
7.9 Nível de ruído ........................................................................................................... 12
8 PINTURA ..................................................................................................................... 12
9 INSPEÇÃO E TESTES ................................................................................................ 12
10 MONTAGEM, PARTIDA INICIAL E OPERAÇÃO ASSISTIDA .................................. 13
11 GARANTIA DE PERFORMANCE .............................................................................. 13
12 DATA BOOK.............................................................................................................. 14
ANEXO A - FOLHA DE DADOS A SER PREENCHIDA PELA SABESP ....................... 15
ANEXO B – DETERMINAÇÃO DA CAPTURA DE SÓLIDOS ........................................ 17
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Norma Técnica Sabesp NTS 287 : 2011
1 OBJETIVO
Esta norma técnica refere-se aos requisitos técnicos necessários para projeto,
aquisição e instalação de sistemas para desaguamento de lodos de estações de
tratamento de água e esgoto sanitário, utilizando centrífuga tipo decanter.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
3 DEFINIÇÕES
Base seca
quantidade de lodo desconsiderando a massa de água nela presente, obtida pela
multiplicação da massa de lodo total pelo seu respectivo teor de sólidos.
Captura de sólidos
medida de eficiência de processo que relaciona as características físicas do lodo de
entrada, do lodo desaguado e do centrado, expressa em %, calculada conforme anexo
B.
Centrado ou Clarificado
efluente liquido resultante de um processo de desaguamento de lodo através de
centrífuga, normalmente caracterizado através de sólidos em suspensão totais (SST).
Desaguamento
operação unitária pela qual a umidade do lodo é reduzida.
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NTS 287 : 2011 Norma Técnica Sabesp
Índice de voláteis
relação entre sólidos voláteis e sólidos totais expressa em %.
Lodo
termo genérico utilizado para designar uma suspensão de sólido e líquido, resultante
do processo de tratamento de água e esgoto, podendo ser apresentado nas formas
líquida, semisólida ou sólida.
Lodo adensado
lodo resultante de operação de adensamento que visa o aumento da concentração de
sólidos.
Lodo desaguado
lodo resultante de operação de desaguamento.
Lodo estabilizado
lodo não sujeito à putrefação, sem maus odores, e que não atrai vetores.
Lodo misto
mistura de lodo primário e secundário.
Lodo secundário
lodo produzido em processo biológico
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Solução de Polímero
agente (em pó ou em emulsão) utilizado para realizar o condicionamento do lodo
antes do desaguamento.
Teor de sólidos
relação entre a massa de resíduo remanescente após secagem em temperatura de
103ºC a 105ºC e a massa da amostra inicial, expressa em %.
A visita é obrigatória ao local onde será instalada a centrífuga tipo decanter e deve ser
agendada junto à Unidade da Sabesp onde será instalada a centrífuga.
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Teor de sólidos
Turbidez
Produtos Químicos Água Bruta
≤ 10 NTU > 10 NTU
Sulfato de Alumínio ≥ 16% ≥ 18%
Captura de sólidos mínima de 90%, que deve ser determinada a partir da fórmula
constante no anexo B.
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Captura de sólidos mínima de 90%, que deve ser determinada a partir da fórmula
constante no anexo B.
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7 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO
O sistema de desaguamento de lodo deve ser fornecido completo, com todos os seus
componentes, pelo fabricante da centrífuga.
A opção do tipo de aço inox deve ser indicada na folha de dados no anexo A.
O redutor de velocidade para a rosca transportadora deve ser lubrificado com graxa
ou óleo.
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A tampa envolvendo o tambor deve ser construída em aço inox com espessura mínima
de 8 mm ou em PRFV utilizando resina ester vinílica com espessura entre 5 e 10 mm.
7.3 Tambor
O tambor da centrífuga deve ser construído em aço inoxidável, AISI 304 ou AISI 316.
Quando da presença de areia ou outros materiais abrasivos e/ou utilização de cloreto
férrico no processo de tratamento de água, o tambor deve ser em aço inox duplex
(resistência à tração mínima de 620 MPa e dureza entre 240 e 270 HB).
Para proteção da descarga dos sólidos do tambor devem ser previstos elementos de
desgaste substituíveis à base de carbeto de tungstênio.
Onde:
Vuc é o volume útil do cilindro em Litros.
Lc: é o comprimento da parte cilíndrica em metros.
rt é o raio interno do tambor em metros.
rs é o raio da abertura de descarga de sólidos da parte cônica do tambor em metros.
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rt rs
Lc
O tempo de residência deve ser calculado com base na carga de sólidos e no menor
teor de sólidos do lodo de entrada, que resulta na máxima vazão de entrada. O tempo
mínimo de residência é calculado dividindo-se o volume útil pela máxima vazão de
entrada.
G = rpm2 x D / 1800
Onde:
O nível de líquido no tambor dever ser ajustado por vertedores ou bocais de descarga
de centrado.
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Para proteção das arestas do helicóide, deve ser aplicado revestimento ou elementos
de desgaste substituíveis, ambos com espessura mínima de 5 mm e a base de carbeto
de tungstênio.
O helicóide deve ser projetado para garantir resistência mecânica contra esforço do
transporte de lodo, sendo que a espessura da chapa deve ser compatível com o porte
do equipamento.
Este sistema permite uma melhor operação de modo que se possa trabalhar com
diferentes teores de sólidos na alimentação da centrífuga. Normalmente obtém-se um
maior teor de sólidos na torta final quanto maior for o torque. Por outro lado, um
torque muito elevado pode tornar o centrado/clarificado mais sujo, prejudicando assim
a captura de sólidos.
- torque constante;
- velocidade diferencial constante.
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Norma Técnica Sabesp NTS 287 : 2011
A tubulação de lodo deve ser dimensionada desde o tanque de lodo até a centrífuga.
Como o fornecimento é completo, com todos os seus componentes, deve ser indicado
o melhor ou melhores pontos de injeção para dosagem do polímero.
O painel deve ser montado de acordo com as normas técnicas da ABNT e as normas
técnicas Sabesp (NTS 246, NTS 247, NTS 255 e NTS 266), além do Manual Orientador
de Quadros Elétricos.
No projeto do painel, deve ser previsto comando local para eventual operação manual
dos equipamentos.
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Antes do início da fabricação, deve ser enviado à Sabesp para análise e aprovação, no
mínimo, os seguintes documentos e desenhos referentes ao painel:
O nível máximo de emissão de ruídos para cada centrífuga deve ser de 85 dBA a 1
metro da máquina.
8 PINTURA
9 INSPEÇÃO E TESTES
Deve ser apresentado um plano de inspeções e testes (PIT), a ser analisado pela
Sabesp, onde devem ser apontados os testes a serem realizados nos equipamentos do
sistema de desaguamento e normas aplicáveis. O PIT deve explicitar todos os testes
testemunhados a serem realizados.
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Norma Técnica Sabesp NTS 287 : 2011
Se, durante a realização dos testes, não for atendido qualquer dos requisitos
especificados, o fabricante deve efetuar as alterações necessárias e repetir os testes
até que os resultados atendam aos requisitos especificados.
A operação assistida, por no mínimo 5 dias, somente deve ser realizada quando
houver disponibilidade de lodo em quantidade suficiente, que será informada pela
Sabesp ao fornecedor.
11 GARANTIA DE PERFORMANCE
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12 DATA BOOK
Para todos os equipamentos do sistema de desaguamento deve ser entregue uma via
do Data Book no formato impresso e outra em meio digital contendo, no mínimo, os
seguintes documentos:
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( ) ETA ( ) ETE
Lodo de ETA
Produtos químicos utilizados:
( ) Sulfato de Alumínio
( ) Cloreto Férrico
( ) PAC
( ) Sulfato Férrico
Lodo de ETE
( ) Lodo primário
( ) Lodo digerido anaeróbio misto
( ) Lodo de aeração prolongada
( ) Lodo de lagoa de estabilização
( ) Lodo digerido de lagoa aerada
( ) Outro: __________________________________
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Características da centrífuga
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Considerações finais:
UNIDADE DE
ÁREA NOME
TRABALHO
T TXE Ana Lúcia Silva
C CSQ Carlos Alberto Guia Pereira
R REQ Carlos Almir de Carvalho Dias
T TXE Marcelo Kenji Miki
T TGT Marcio Fimiani Melli
T TXA Reinaldo Putvinskis
M MTP Wagner Cocchi
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