Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Liderança - Final PDF
Liderança - Final PDF
LIDERANÇA
A Liderança no contexto da Gestão
Discentes:
RESUMO
O presente trabalho engloba uma primeira parte na qual é apresentada uma
análise ao conceito de liderança e a sua estreita relação com a gestão.
Simultaneamente é efetuado o paralelismo entre líder e gestor. São também enunciadas
várias abordagens ao tema da liderança e este é o ponto de partida para a segunda
parte do trabalho no qual é apresentado um estudo de caso realizado numa empresa,
de forma a avaliar o modelo de liderança presente na mesma.
2
ÍNDICE GERAL
INTRODUÇÃO 5
2. Abordagens Comportamentais 11
1. A Motivação e a Liderança 15
ESTUDO DE CASO 17
1. Apresentação da Empresa 17
1.1 Caracterização da Atividade Económica da Empresa Alxata, Lda 17
Gráfico 1 18
Gráfico 2 19
Gráfico 3 19
1.2 Organização da Empresa Alxata Lda. 20
Figura 1 20
1.3 - Caracterização do quadro de pessoal da empresa Alxata, Lda. 20
Tabela 1 21
Tabela 2 21
3
2.1.2 Competências de comunicação do líder 23
Tabela 4 23
Gráfico 5 24
2.1.3 Avaliação do campo cognitivo/ afetivo do líder 24
Tabela 5 24
Gráfico 6 25
2.1.4 Avaliação das competências de supervisão do líder 25
Tabela 6 25
Gráfico 7 26
CONCLUSÃO 28
BIBLIOGRAFIA 30
ANEXOS 31
ANEXO 1 31
Inquérito - Vamos falar de Liderança na sua empresa 32
4
INTRODUÇÃO
5
DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE LIDERANÇA
Yukl (1998, p. 5 citado por Cunha ([et al], 2003) apresenta uma definição
abrangente deste conceito: “a liderança é um processo através do qual um membro de
um grupo ou organização influencia a interpretação dos eventos pelos restantes
membros, a escolha dos objetivos e estratégias, a organização das atividades de
trabalho, a motivação das pessoas para alcançar os objetivos, a manutenção das
relações de cooperação, o desenvolvimento das competências e confiança pelos
membros, e a obtenção de apoio e cooperação de pessoas exteriores ao grupo ou
organização.”
Segundo Cunha ([et al], 2003) para alguns autores a liderança restringe-se
apenas às tentativas de influência que levam à dedicação plena e voluntária dos
colaboradores, excluindo, neste caso, as tentativas de influência que resultam da
obediência ou da manipulação ou coação dos colaboradores.
Neste contexto, Lourenço (2000, p. 122 citado por Cunha ([et al], 2003) refere
que “Para que a liderança se exerça, o grupo, explicita ou implicitamente, precisa de
consentir a influência do líder, de admitir (a si mesmo) ser influenciado. Exercer
influência é, assim, exercer autoridade, influência feita de aceitação voluntária.”
Cunha ([et al], 2003) acrescenta que outros autores defendem que esta
abordagem é restritiva pois não tem em consideração os processos de influência
necessários para compreender a razão por que um líder é ou não eficaz numa
determinada situação. Ou seja, num dado contexto ou situação a influência exercida
pelo líder pode gerar o empenho de algumas pessoas mas provocar a resistência de
outras.
6
Apesar dos vários pontos de divergência, os autores são consensuais em
considerar que o processo de liderança envolve necessariamente três elementos – o
líder, o(s) seguidor(es) e o contexto – no qual o primeiro desenvolve as ações
necessárias de forma a alterar o comportamento do segundo elemento.
Apesar de distintas, não podemos afirmar que uma se deve sobrepor à outra
pois, como afirma Cunha ([et al], 2003), no exercício de algumas funções a liderança
pode ser mais eficaz que a gestão e vice-versa. O mesmo autor refere que em
determinados contextos é pertinente que o líder exerça tarefas de gestão e o gestor
adote funções de liderança. Acrescenta, ainda, que a liderança deve ser enriquecida
com gestão (de forma a dar realismo e estabilidade à visão do líder) e a gestão deve
ser enriquecida com liderança (para evitar a estagnação e promover o desenvolvimento
a longo prazo).
Cunha ([et al], 2003) afirma que nas organizações existem fases em que a
liderança é mais pertinente que a gestão, por exemplo, no início de vida da organização
ou em momentos de mudança e de turbulência da empresa. Por sua vez, a gestão
revela-se mais importante nas fases em que a empresa adquire maior estabilidade.
Segundo Bennis e Naus (1985 citado por Cunha [et al], 2003) gerir consiste em
provocar, assumir responsabilidades, deveres e comandar, ao passo que liderar se
remete para o exercício de influência e orientação. Acrescentam que o gestor é aquele
que sabe o que deve fazer e o líder sabe o que deve ser feito.
Por sua vez, Rost e Smith (1992 citado por Cunha [et al], 2003) acrescentam que
a gestão se prende com a autoridade e que a liderança é uma influência de
relacionamento. Na gestão estão presentes o gestor e o(s) subordinado(s) e a liderança
envolve o líder e o(s) seguidor(es).
Kotter (1992 citado por Cunha ([et al], 2003) afirma que a gestão se prende com
a forma de lidar com a complexidade, de manter e administrar a organização e que sem
Comportamento Organizacional – Liderança
7
uma boa gestão as empresas tendem a tornar-se caóticas e podem ter a sua existência
ameaçada. Em contrapartida, a liderança diz respeito à forma como lidar com a
mudança e a sua importância é indiscutível visto que, atualmente, com a competitividade
e a constante evolução do mundo dos negócios, frequentemente as empresas têm de
se adaptar a novas realidades.
Alguns indivíduos têm uma predisposição natural para serem líderes, outros para
gestores, outros são gestores-líderes ou líderes-gestores mas tal não invalida que os
líderes possam melhorar as suas competências de gestão e vice-versa. (Cunha [et al],
2003)
Segundo Zaleznik (1977 citado por Cunha [et al], 2003) os gestores e líderes são
pessoas muito distintas em vários aspetos como motivação, história pessoal e forma de
pensar e agir. Para o autor, os gestores são mais conservadores e analíticos, que se
adaptam aos factos, que tendem a adotar posturas impessoais, que mantêm baixo nível
de envolvimento relacional, são calculistas e recorrem ao uso de recompensas ou
formas de coação para com os seus subordinados. Contrariamente, os líderes são
criativos, intuitivos, têm uma atitude proactiva, desenvolvem novas soluções para os
problemas, são empáticos e estabelecem um relacionamento com os seus seguidores.
Cunha ([et al], 2003) acrescenta que os traços de personalidade mais relevantes
para a eficácia dos gestores se prendem com a energia e tolerância ao stress (robustez
física, resiliência emocional e tenacidade), autoconfiança, capacidade de autocontrolo,
maturidade emocional, honestidade e integridade, e motivação para o êxito e para o
poder social.
Por sua vez, House e Aditya (2004 citados Cunha [et al], 2003) consideram que
os gestores podem ser líderes proporcionando visão, direção, estratégia e inspiração,
comportando-se de forma a reforçar a visão e os valores da organização e, da mesma
forma, que os líderes também podem ser gestores.
Neste contexto, Rowe (2001 citado por Cunha [et al], 2003) estabeleceu um
modelo triangular no qual os vértices são a liderança gestionária, a liderança visionária
Comportamento Organizacional – Liderança
8
e a liderança estratégica. Acrescenta que a liderança gestionária está para os gestores
como a visionária para os líderes.
Cunha ([et al], 2003) acrescenta que o líder estratégico preza o comportamento
ético e as decisões baseadas em valores e preocupa-se tanto com as responsabilidades
quotidianas como com as de longo prazo. Desenvolve e implementa estratégias que
têm impacto imediato mas também visam a preservação da estabilidade a longo prazo.
Tem elevadas expectativas sobre todos os envolvidos na organização desde ele próprio,
aos seus pares, superiores ou subordinados e usa tanto o pensamento linear como não
linear. Recorre a metáforas e analogias que permitem a justaposição de modelos por
vezes contraditórios e acredita nas opções estratégicas, ou seja, nas opções que fazem
a diferença na sua organização e no meio ambiente. (Cunha [et al], 2003)
9
ABORDAGENS AO CONCEITO DE LIDERANÇA
Esta conceção permaneceu até Stogdill (1948, citado por Cunha [et al], 2003),
após revisão de vários estudos, concluir que a combinação das referidas características
não seria responsável pela formação de um líder.
Posteriormente, em 1974, o mesmo autor (citado por Cunha [et al], 2003)
salientou que a existência de traços como a criatividade, a iniciativa, a intuição e a
persistência, a persuasão ou a responsabilidade e competências tais como a
inteligência, a fluência-verbal, a autoestima e estabilidade emocional ou a capacidade
de adaptação e de resolução de problemas, apesar de não serem diretamente
responsáveis pela formação de um líder, influenciavam a eficácia da liderança.
Neste sentido, Cunha ([et al], 2003) acrescenta que as competências do líder
que propiciam a sua eficácia são as competências técnicas (conhecimento e capacidade
para a realização de tarefas), as competências interpessoais (capacidade para
compreender as atitudes, sentimentos e motivação dos outros), as competências
cognitivas (aplicação de pensamento lógico, intuição, raciocínio indutivo e dedutivo) e,
por fim, as competências no âmbito da inteligência emocional (autoconsciência,
autogestão, consciência social e competências sociais).
10
Cunha ([et al], 2003) dá particular ênfase às competências emocionais do líder
– a sua inteligência emocional (ou seja, a capacidade para conciliar a razão com a
emoção) – na liderança positiva. Neste sentido, refere que existem seis estilos de
liderança emocional – coercivo, autoritário, paternalista, democrático, cabeça de pelotão
e tutorial.
Resumidamente, segundo Golemman (2000, citado Cunha [et al], 2003) no estilo
de liderança coerciva o líder exige obediência imediata; na liderança autoritária o líder
tenta mobilizar as pessoas através de uma visão comum; na paternalista o líder constrói
laços emocionais com os seus colaboradores; na democrática o líder estimula a
participação dos indivíduos no futuro da organização; na cabeça de pelotão o líder
enfatiza os elevados padrões de desempenho por parte dos colaboradores e, por fim,
na liderança tutorial o líder desenvolve as pessoas com vista à sua preparação para o
futuro.
2. Abordagens Comportamentais
Dos vários modelos apresentados, neste trabalho vamos começar por referir o
modelo de Yukl (1999, citado por Cunha [et al], 2003) no qual o autor definiu três
categorias de comportamentos: comportamentos orientados para as tarefas, para o
relacionamento e para a mudança.
11
vez, os comportamentos orientados para o relacionamento prendem-se com o apoio e
consideração, o desenvolvimento dos colaboradores, através da sua formação e
supervisão, o reconhecimento e encorajamento à sua participação. Por fim, os
comportamentos orientados para a mudança envolvem a avaliação dos acontecimentos
externos à empresa, a articulação da visão com estratégias inovadoras, o apelo à
necessidade de mudança, o encorajamento dos colaboradores para experimentar novas
realidades e o apoio permanente por parte do líder durante a implementação do
processo de mudança. (Yukl, 1999, citado por Cunha [et al], 2003)
Segundo Fiedler (1996, citado por Cunha [et al], 2003), a liderança dos grupos e
das organizações representa uma relação complexa entre o líder, que assume uma
posição de autoridade, e o ambiente social.
A mesma opinião é partilhada por Peters (2001, citado por Cunha [et al], 2003)
que afirma que não existe um líder para todas as ocasiões, estando a liderança
diretamente relacionada com o contexto em que a mesma ocorre.
Nesta abordagem, tal como nas anteriores, são vários os modelos e teorias
apresentados por Cunha ([et al], 2003). Neste trabalho iremos focar a “teoria das
ligações múltiplas” que resulta de uma assimilação de vários modelos. (Yukl, 1998
citado por Cunha [et al], 2003)
12
Todas estas variáveis interagem mutuamente, o que pressupõe que a alteração
numa delas se irá repercutir nas outras. A importância de cada variável é relativa e
depende da situação/ contexto. O líder pode interferir no desempenho da organização
através da resolução das deficiências encontradas nessas variáveis ou tornando a
situação mais favorável para os colaboradores (através, por exemplo, de recompensas
ou do aumento das suas competências). (Yukl, 1998 citado por Cunha [et al], 2003)
Por sua vez, o mesmo autor acrescenta que as variáveis citadas anteriormente,
bem como os resultados obtidos pela “unidade organizacional” também poderão
influenciar o comportamento adotado pelo líder.
Todavia, Yukl (1998, citado por Cunha [et al], 2003) reconhece que a eficácia da
“unidade organizacional” também sofre influência de fatores alheios ao controlo do líder,
como por exemplo, o contexto socioeconómico, político e social.
13
A liderança transformacional defende que as organizações necessitam de
pessoas empenhadas e comprometidas com a organização, que adotem
comportamentos voluntários, inovadores e que prezem a cidadania. Esta postura ocorre
quando os colaboradores se sentem satisfeitos, confiam na instituição e nos seus líderes
e sentem que a organização se preocupa com o seu bem-estar. (Cunha [et al], 2003)
Bass (1985, citado por Cunha [et al], 2003) efetuou a distinção entre liderança
transacional e transformacional. A primeira remete-se para a atribuição de recompensas
aos colaboradores em troca da sua obediência; o líder identifica as necessidades e
desejos dos colaboradores e clarifica a forma como os mesmos podem ser satisfeitos
desde que sejam realizadas determinadas tarefas.
Por sua vez, a liderança transformacional centra-se no efeito que o líder tem nos
colaboradores, ou seja, os colaboradores sentem confiança, admiração, lealdade e
respeito pelo líder e voluntariamente dispõem-se a alterar o seu comportamento. Tal
transformação ocorre através de três vias – em primeiro lugar, o líder consciencializa os
seguidores da importância dos objetivos, em segundo lugar, induz a abnegação dos
interesses dos colaboradores em prol do grupo ou organização e por fim, “ativa as suas
necessidades de mais elevada ordem”. Neste tipo de liderança o carisma do líder tem
um papel importante na influência sobre os seus seguidores. (Bass, 1985, citado por
Cunha [et al], 2003)
14
A eficácia da liderança é um domínio particularmente pertinente no âmbito da
liderança e são vários os critérios que são utilizados para avaliar a mesma, desde a
rentabilidade, satisfação e empenho dos colaboradores, nível de confiança e coesão do
grupo, à quota do mercado, produtividade, quebra de produção e absentismo. (Cunha
[et al], 2003)
O mesmo autor acrescenta que, todavia, a influência que o líder exerce sobre a
eficácia da organização é indireta pois tal resulta da mudança na cultura da organização
ou da estrutura organizacional, do desenvolvimento a longo prazo das capacidades e
competências dos colaboradores, do uso de tecnologia adequada às organizações ou
da alteração de estratégias. Desta forma, considera que a liderança exerce reduzido ou
nulo efeito sobre o desempenho da organização.
Cunha ([et al], 2003) conclui que não existem líderes eficazes sem colaboradores
eficazes e que a relação entre líder e eficácia é complexa, não linear e de difícil análise.
1. A Motivação e a Liderança
Segundo Stefano ([et al], 2004) a motivação é o motor que gera determinados
comportamentos, tanto no âmbito pessoal como profissional, de forma a atingir um
objetivo. O autor acrescenta que todos os comportamentos, exceto os reflexos
involuntários, são motivados.
Cury (2000, p. 288, citado por Sousa e Santo, 2010) refere que "a capacidade
de liderar está intimamente ligada com o processo da motivação, numa situação de
mútua dependência entre líder e liderados. O líder precisa dos liderados para realizar
metas e vice-versa".
15
conhecimento o líder assume uma estratégia de valorização dos mesmos, aumentando
o seu grau de satisfação pessoal e o seu rendimento profissional. (Stefano, [et al], 2004)
16
ESTUDO DE CASO
Estamos certos que não existe um tipo de liderança ideal para todas as
empresas/ organizações todavia, a análise deste estudo de caso tem por objetivo a
aplicação prática dos conhecimentos obtidos na disciplina de Comportamento
Organizacional e na realização deste trabalho.
1. Apresentação da Empresa
17
testes de gravidez, medição da tensão arterial, avaliação da glicémia capilar ou
colesterol. Estes dados são apresentados de forma esquemática no Gráfico 1.
Este controlo tem-se tornado mais evidente nos últimos quatro anos, estando
este facto associado à crise económica e financeira que vivemos atualmente. Por um
lado, a intervenção reguladora do Estado tem vindo a tornar mais suportável a fatura a
pagar pelos consumidores mas, por outro, tem perturbado de forma significativa a
atividade destas empresas.
18
Deste modo, inferimos que os efeitos destas medidas repercutem-se
negativamente na gestão corrente e previsional de qualquer estabelecimento deste
ramo.
19
1.2 Organização da Empresa Alxata Lda.
20
Tabela 1 – Caracterização do Quadro de Pessoal
Alxata, Lda.
Caraterização do Quadro de Pessoal
Tabela 2 – Estrutura dos recursos humanos por funcionário, género, estado civil, grupo
etário, tempo de serviço, escolaridade e volume máximo de rendimento anual,
respetivamente
Rend.
Nome G E Idade Tempo Serviço Escolaridade
Ano
A F C Entre 41 e 50 anos Entre 6 e 10 anos Superior 14.000
B M C Entre 31 e 40 anos Entre 11 e 20 anos Superior 16.100
C M S Entre 31 e 40 anos Entre 6 e 10 anos Superior 15.400
D F C Mais de 51 anos Entre 11 e 20 anos Superior 9.800
E F C Entre 31 e 40 anos Entre 6 e 10 anos 9º. Ano ou equiv. 7.700
F F C Entre 31 e 40 anos Entre 6 e 10 anos 9º. Ano ou equiv. 7.700
G F V Mais de 51 anos Entre 11 e 20 anos 9º. Ano ou equiv. 9.100
H F C Até 30 anos Até 5 anos 9º. Ano ou equiv. 7.000
I F C Entre 41 e 50 anos Até 5 anos 12º. Ano ou equiv. 16.800
J F V Mais de 51 anos Entre 11 e 20 anos 9º. Ano ou equiv. 9.100
K F C Mais de 51 anos Mais de 21 anos 12º. Ano ou equiv. 11.900
L F C Entre 41 e 50 anos Mais de 21 anos 9º. Ano ou equiv. 11.900
M F C Entre 41 e 50 anos Mais de 21 anos 9º. Ano ou equiv. 9.100
N F S Até 30 anos Entre 6 e 10 anos Superior 22.400
O M C Mais de 51 anos Mais de 21 anos 12º. Ano ou equiv. 19.600
P F C Mais de 51 anos Mais de 21 anos 12º. Ano ou equiv. 18.200
21
De forma a perceber o tipo de liderança presente na empresa Alxata Lda.
desenvolvemos um questionário que foi aplicado, presencialmente e através de suporte
escrito, aos 17 colaboradores da empresa.
22
Tabela 3 – resultados obtidos para as questões 1, 2, 3, 5 e 7
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
A B C D E F G H I J K L M N O P
23
Nome 4 6 Média Média final obtida: 2, 31
A 3 2 2,5
B 3 1 2
C 2 1 1,5
D 2 1 1,5
E 3 2 2,5
F 2 2 2
G 3 2 2,5
H 3 2 2,5
I 3 2 2,5
J 2 2 2
K 2 1 1,5
L 2 2 2
M 3 3 3
N 2 2 2
O 4 3 3,5
P 4 3 3,5
Competências de comunicação
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
A B C D E F G H I J K L M N O P
4) 6)
24
Nome 8 9 Média Média final obtida: 2,72
A 3 3 3
B 2 2 2
C 1 2 1,5
D 1 2 1,5
E 2 2 2
F 2 2 2
G 3 3 3
H 3 3 3
I 3 3 3
J 3 3 3
K 2 2 2
L 3 3 3
M 4 4 4
N 3 2 2,5
O 4 4 4
P 4 4 4
25
G 4
H 5
I 5
J 5
K 5
L 5
M 5
N 4
O 4
P 4
A
0 1 2 3 4 5 6
26
Tabelas Propósito Média (1 a 5) Interpretação
Tabela 3 Identificação do tipo de Liderança 2,76 Modelo Blake e
Mouton, 1964
Tabela 4 Competências de Comunicação 2,31 Deficiente capacidade
do líder de comunicar e fazer-
se entender aos
subordinados
Tabela 5 campo afetivo/cognitivo do líder 2,72 Características
humanas medianas
do líder
Tabela 6 Desempenho da Supervisão do 4,63 Líder controlador do
líder. trabalho dos
subordinados nas
suas operações
diárias da empresa
Foi neste contexto que surgiu o modelo de Blake e Mouton (1964, citado por
Cunha [et al], 2003) que cruza as orientações para as tarefas (que incluem desde a
clarificação de papéis ao planeamento e organização de tarefas) e para as pessoas (que
englobam o apoio, consideração reconhecimento e encorajamento dos colaboradores),
donde resultam cinco estilos fundamentais de liderança, designadamente - anémico,
simpático, intermédio, autocrático e integrador.
27
Figura 2 – O Modelo da Grelha Contingencial
Segundo Cunha ([et al], 2003) estilo de liderança mais eficaz envolve uma
moderada orientação para as tarefas e para o relacionamento.
Este estilo de liderança pode provocar maior compreensão das tarefas a realizar
por parte dos subordinados, uma melhor coordenação do trabalho e gestão de recursos
todavia, também pode ser responsável por uma maior insatisfação por parte dos
trabalhadores, menor empenho e, consequentemente, menor produtividade. (Cunha, [et
al], 2003)
CONCLUSÃO
28
Conseguimos obter outras certezas. Em primeiro lugar, os líderes constroem-se,
não nascem como tal, e exercem sempre influência (maior ou menor) nas organizações.
Em segundo lugar, o processo de liderança envolve necessariamente a conjugação de
três elementos – o líder, os seguidores e o contexto – e é indiscutível a complexidade
de ligações estabelecidas entre os mesmos.
29
BIBLIOGRAFIA
Cunha, Miguel Pina; Rego, Arménio; Cunha, Rita Campos; Cardoso, Carlos
Cabral (2003). Liderança: A Dialética entre líderes e seguidores. Capítulo 12,
331-400.
Silvio Roberto Stefano; Antonio Costa Gomes Filho (2004). Estilos de Liderança:
um estudo comparativo entre empresas de transportes. [on line] RCCe v. 2, n.
1, 2004. Disponível em:
http://web01.unicentro.br/revistas/index.php/capitalcientifico/article/view/605/74
1
João Paulo Santos Sousa; Einel Espirito Santo (2010). Uma análise dos tipos de
liderança organizacional. [on line] Biblionline v.6, n. 1, Jan./ Jun. 2010. Disponível
em: http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/biblio/article/view/4911
Renda, Ana Isabel; Perdigão, Filipa; Monteiro, Ileana (2007). Guião para a
Elaboração de Trabalhos Académicos. [on line] Disponível em:
http://esght.ualg.pt
30
ANEXOS
ANEXO 1
31
Inquérito - Vamos falar de Liderança na sua
empresa
32