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CURSO COMPLETO
ESPELHO:
Exemplo: Crimes Cibernéticos. Tais condutas só passaram a ter significado após sua
tipificação.
2. De acordo com a Teoria do Domínio do Fato de Hans Welzel, quem pode ser
considerado autor do crime? E quem pode ser considerado partícipe (limite de
30 linhas):
ESPELHO:
Autor é quem controla finalisticamente o fato, quem decide sua forma de execução,
início e cessação. Partícipe é quem, embora colabore dolosamente, não exerce
domínio sobre a ação. Podemos afirmar que autor é que executa o núcleo do tipo
(autor propriamente dito), quem planeja a empreitada criminosa (autor intelectual) e
quem se vale de não culpável para executar o tipo (autor mediato).
ESPELHO:
T. da Acessoriedade Mínima: para que a participação seja punida é preciso que o autor
tenha praticado um fato típico.
T. da Acessoriedade Limitada (ou média): para que a participação seja punida é preciso
que o autor tenha praticado um fato típico e ilícito. É a que prevalece na doutrina
brasileira.
T. da Acessoriedade Máxima: para que a participação seja punida é preciso que o autor
tenha praticado um fato típico, ilícito e culpável.
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
Resposta:
Exemplo: Maria decide matar o marido. Para tanto, decide fazer uma sopa e
colocar veneno. O marido toma a sopa. No momento em que o marido está
assistindo televisão, o veneno começa a fazer efeito quando entra um indivíduo na
residência e atira no marido de Maria. O bandido vai embora. Posteriormente,
constata-se que o marido de Maria morreu em razão do veneno, e não em razão
dos disparos. Também pode ser concomitante. Exemplo: O bandido entra na casa e
efetua um disparo contra João, marido de Maria. No mesmo instante, cai um lustre
na cabeça de João. E por fim, superveniente. Exemplo: Maria decide matar o
marido. Para tanto, decide fazer uma sopa e colocar veneno. O marido toma a
sopa. No momento em que o marido está assistindo televisão, e antes de o veneno
começar a fazer efeito, entra um indivíduo na residência e mata o marido de Maria.
O marido vem a óbito por motivo dos disparos, e não pelo motivo do veneno.
Maria responderá por tentativa de homicídio, eis que, quando ela ministrou o
veneno, o objeto material (marido) tinha vida, não havendo que se falar em crime
impossível. Veja, ela não conseguiu matar o marido por circunstâncias alheias à sua
vontade.
O exemplo clássico é aquele em que João efetua um disparo contra José, porém
este é socorrido com vida e levado por uma ambulância para o hospital. No trajeto
para o hospital, a ambulância colide com um ônibus, levando a vítima à morte.
Portanto, nesse caso, responderá por tentativa de homicídio. Por outro lado,
quando o fato superveniente está dentro do desdobramento normal da causa
realizada pelo agente, o sujeito vai responder pelo crime consumado. Por exemplo,
no caso em que João dispara contra José e, ao chegar no hospital, recebe
tratamento médico, o qual se mostrou insuficiente em razão de um erro médico.
Resposta:
No caso em tela, Carlos errou ao supor que Marcos sacaria uma arma de fogo e
imaginou, de maneira equivocada, que, ao perpetrar os disparos, estava abarcado
pela excludente de ilicitude da legítima defesa, o que não se dava de fato. Culpa
imprópria, por sua vez, é aquela na qual o agente, por erro fruto de negligência,
imprudência ou imperícia, fantasia situação de fato, supondo estar acobertado por
causa excludente da ilicitude (caso de descriminante putativa) e, em razão disso,
provoca intencionalmente o resultado ilícito e evitável.
Veja que o agente atua com dolo, dolo esse composto de seus dois elementos.
Com efeito, na concepção finalista, o dolo constitui-se dos seguintes elementos: i)
consciência da conduta, resultado e nexo causal (elemento cognitivo ou
intelectivo); 2) vontade de praticar a conduta e produzir o resultado (elemento
volitivo).
Resposta:
Resposta:
Para esta teoria, o Estado deve também ser responsabilizado pelos agentes estarem
cometendo delitos por conta da desigualdade social. O CP não adota expressamente esta
teoria da coculpabilidade, mas é possível aplicá-la por meio do art. 66 do CP, que diz a
pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou
posterior ao crime, embora não prevista expressamente em lei.
Ela vai dizer que o direito penal do jeito que está resta equivocado, pois há abrandamento
no tocante aos delitos praticados por pessoas com alto poder econômico social. Exemplo
de abrandamento é o pagamento do crédito tributário que extingue a punibilidade. Outra
crítica que ela faz é no sentido de que o sistema é feito de maneira a se mostrar mais
gravoso para as pessoas com menores condições.