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SIPROTEC 7SS52
Proteção Distribuída de Barras &
Proteção de Falha de Disjuntor
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1 Introdução ....................................................................................................................... 3
2 Caraterísticas básicas ...................................................................................................... 3
3 Funções implementadas.................................................................................................. 5
3.1 Proteção de barras ................................................................................................... 5
3.2 Proteção de falha de disjuntor ...............................................................................12
3.3 Proteção de zona morta.........................................................................................13
3.4 Proteção back- up de sobrecorrente.......................................................................14
3.5 Proteção back- up de falha de disjuntor.................................................................14
3.6 Funções adicionais ................................................................................................14
4 Design do equipamento ................................................................................................15
4.1 Unidade central .....................................................................................................15
4.1.1 Submódulos integrantes da unidade central .................................................16
4.2 Unidade de bay .....................................................................................................17
4.2.1 Submódulos integrantes da unidade de bay..................................................19
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1 Introdução
A proteção de barras SIPROTEC 4 7SS52 implementa as funções de proteção numérica
distribuída de barras e de falha de disjuntores de forma seletiva, rápida e confiável para
aplicação em média, alta e extra-alta tensão, através de um esquema compreendendo uma
unidade central e unidades de bay distribuídas a ela conectadas via fibra óptica, com
possibilidades de atender a até 48 bays, 12 seções de barra e 12 acoplamentos de barra
(seções de barras sem conexão de alimentadores de bay).
2 Caraterísticas básicas
As unidades de bay são responsáveis pela aquisição do estado operativo das seccionadoras
conectadas às barras e demais sinais binários indicativos do bay e valores analógicos. Seu
hardware contempla um bloco funcional de aquisição de sinais, conversão analógico-digital
e execução de comandos de trip diretamente aos circuitos de disparo dos disjuntores com o
emprego de relés de saída com contatos de alta capacidade de condução de corrente. Em
cada unidade de bay, são apresentadas medições operacionais, indicações via LED e
alarmes via relés. Cada unidade de bay pode ainda ser parametrizada localmente através de
interface local de serviço DIGSI 4 e operada através de telado de membrana e display de
cristal líquido.
A unidade central recebe os valores de corrente digitalizados das unidades de bay como
dados de entrada para processamento por seus algoritmos de proteção diferencia l de barras
e de falha de disjuntor. Os resultados são ciclicamente transmitidos para as diversas
unidades de bay, que realizam a combinação lógica e eventual comando de trip de
disjuntores associados à seção de barra em falta.
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configuração das barras na subestação, implementam um esquema extremamente confiável
de proteção de barras, em que qualquer decisão de trip só é assumida na convergência
destes três processadores. Um barramento interno de interligação entre os processadores é
ainda gerenciado por outro processador, que se encarrega de controlar a comunicação entre
os diversos elementos e a troca de informações entre eles através de dual-port RAM.
Uma interface frontal elétrica permite a comunicação local com software DIGSI 4, uma
segunda interface de serviço em fibra óptica permite a comunicação com rede de
parametrização remota e uma terceira interface de sistema, óptica ou elétrica, é empregada
para integração com sistema de controle , via protocolo IEC 60870-5-103.
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A unidade central gerencia ainda a parametrização das unidades de bay e das próprias
funções de proteção de barras e falha de disjuntor através do software DIGSI 4. Indicações,
contexto de parâmetros e medições operacionais são apresentadas em display frontal de
cristal líquido na unidade.
3 Funções implementadas
3.1 Proteção de barras
A função proteção de barras apresenta disparo seletivo, medição por fase, verificação de
zona, estabilidade contra faltas externas e saturação de TCs. Seu funcionamento
contempla dois processadores independentes executando o algoritmo de proteção com
amostragem alternada de sinal entre eles, como forma de assegurar confiabilidade de
operação, mesmo em condições de saturação da medição de corrente. A aquisição de
estado das seccionadoras é realizada com verificação de plausibilidade e de tempo de
transição. O algoritmo realiza uma imagem ou réplica de estado operativo das
seccionadoras, a fim de possibilitar a avaliação das correntes da cada segmento da barra
e correta discriminação da falta. Um terceiro processador executa uma verificação
independente de zona, sendo que a decisão de disparo só será efetiva na convergência
dos três processadores envolvidos.
Na figura, para um sentido convencional positivo das correntes fluindo para a barra e
negativo para as correntes deixando a barra tem-se, em condições normais:
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Para uma situação de falta na barra, esta igualdade não ma is se verifica, o que significa
que existe alguma corrente fluindo por algum caminho de curto-circuito e que deverá
ser devidamente isolada.
Outro fator que pode resultar em operações errôneas está relacionado com a saturação
magnética do núcleo de transformadores de corrente e a conseqüente distorção da
corrente em seu secundário que alimenta o relé de proteção. Esta condição é
particularmente verdadeira para faltas externas à barra em um alimentador conectado à
barra da subestação, quando então um grande valor de corrente, resultado acumulado da
soma de todas as contribuições dos demais alimentadores, flui pelo transformador de
corrente associado, o que pode levar a sua saturação e uma indicação indevida de falta
dentro da zona protegida pelo esquema diferencial. Tal condição pode ainda ser
agravada na presença de fluxo residual no núcleo do transformador de corrente devido a
ações de auto-religamento da proteção do alimentador sob falta.
A Figura (a) na página 8 mais adiante apresenta uma condição extrema de corrente de
falta primária com offset DC total, em que pode ser observado o efeito de distorção na
corrente secundária no TC de proteção devido à saturação do núcleo.
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Para cada seção de barra e para as três fases, é realizada uma avaliação da relação
corrente diferencial (Id) versus corrente de estabilização (Is) considerando a curva
característica do relé e tendo como parâmetro a característica de pick-up (K), conforme
Figura 5-3 abaixo.
O algoritmo realiza uma avaliação separada dos semiciclos do sinal de corrente, com
vistas à determinação das correntes diferencial e de estabilização que serão empregadas
na curva característica do relé para determinação de seu comportamento frente à
situação de falta.
Para uma situação de falta externa à zona protegida, a forma de onda de corrente
diferencial e de estabilização tem o aspecto apresentado nas figuras abaixo.
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semiciclos. No semiciclo negativo, o transformador de corrente representa com
fidelidade a forma de onda no seu primário e a corrente diferencial e de estabilização
desaparecem para serem retomadas no semiciclo positivo seguinte, até o total
decrescimento da componente DC (em cerca de 60ms no caso apresentado) e a
recuperação da habilidade do transformador de corrente em representar corretamente a
corrente em seu primário. Com um fator K= 0,65, por exemplo, uma condição de trip
aparece após 8ms de inserção da falta e permanece por cerca de 4ms.
Aqui se observa que a atuação do relé de proteção é desejável e deve ocorrer no menor
tempo possível. Novamente, o recurso de filtragem/alisamento da corrente de
estabilização é empregado para se garantir uma correta e segura discriminação da falta,
embora introduza um pequeno atraso na atuação do relé. Obtém-se, assim, tempos de
resposta da ordem de 15ms com disparo seletivo.
O grande desafio a ser vencido no emprego da Lei das Correntes de Kirchhoff pelo
algoritmo é garantir-se a correta discriminação de uma falta interna e uma falta externa
à zona protegida pelo relé de proteção nos primeiros milessegundos antes que a
condição de falta induza a saturação dos transformadores de corrente envolvidos.
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então empregada para determinação da sua imediata atuação a partir de uma única
aquisição de corrente (“1-out-of-1”) em 3ms, conforme Figura 5-6.
Caso ainda não haja indicação de trip , uma segunda estratégia de medição instantânea
de sinal, empregando duas medições da componente fundamental da corrente
diferencial (“2-out-of-2) é empregada, conforme Figura 5-7, com um tempo maior de
atuação do relé.
Uma terceira estratégia de medição com filtragem de sinal, simultânea a anterior, e que
envolve a medição da corrente diferencial e subseqüente filtragem de sinal para
eliminação da componente DC , além de retificação e alisamento das correntes dos
alimentadores, para obtenção da corrente de estabilização, é também empregada para se
assegurar a decisão de trip, conforme Figura 5-8.
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3.2 Proteção de falha de disjuntor
A proteção de falha de disjuntor detecta uma falha de abertura do disjuntor para faltas
na barra ou nos alimentadores a ela conectados.
Para uma falta no alimentador com um disjuntor com defeito, o relé isola a zona do
barramento em que o alimentador se conecta e envia sinal de transfer trip para o outro
terminal remoto.
Para falha de disjuntor na presença de um curto na barra, o relé envia transfer trip para o
terminal remoto.
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Para detecção de faltas à terra de alta resistência a característica de trip do relé para a
proteção de falha de disjuntor é alterada com a inclusão de uma zona de maior
sensibilidade, conforme Figura 5-15 abaixo.
Para TC´s localizados do lado da barra, a zona protegida pela proteção de barra é
delimitada pelo ponto de conexão do transformador de corrente. A proteção de zona morta
permite estender para além do disjuntor de forma a cobrir também a zona morta. Sem esta
facilidade, para uma falta no trecho entre o TC e o disjuntor para este aberto, apenas a
proteção de falha de disjuntor estaria apta para limpar a falta com um consequente atraso na
eliminação da falta.
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Uma proteção de sobrecorrente opcional pode ser adicionada às unidades de bay atuando de
forma independente da proteção de barras permanecendo ativa mesmo na indisponibilidade
da comunicação com a unidade central. A proteção pode ser ajustada para trabalhar com
tempo inverso e tempo definido, para correntes de fase e neutro.
Uma proteção back-up de falha de disjuntor pode ser ativada para cada unidade de bay na
atuação da proteção back- up de sobrecorrente mencionada no item anterior.
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b) Seqüência de eventos: São registrados cronologicamente até 40 eventos indicativos
de estado operacional de seccionadoras, discrepâncias de estado, alarmes e ordens
de disparo.
c) Funções de medição operacional e supervisão de grandezas internas ao relé:
Exteriorização na unidade central e nas unidades de bay dos valores de corrente de
fase, das correntes diferencial e de estabilização, além da supervisão das correntes
das barras, da corrente diferencial empregada para a verificação de zona, remoção
de um bay do esquema diferencial em situações de manutenção e testes cíclicos dos
circuitos de trip.
d) Automonitoração: O relé apresenta facilidades de monitoração de seu hardware e
software em termos dos circuitos de medição de corrente, co nversor A/D, tensões
internas, integridade da memória do programa, tempos de execução do programa
via função “watch-dog” e circuitos de trip.
4 Design do equipamento
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4.2.1 Submódulos integrantes da unidade de bay
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