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= cos +
Sim, é exatamente igual à descrição de uma onda harmônica, e ambas estão estritamente
relacionadas. Os pontos de uma corda realizam um movimento oscilatório quando a onda se
propaga por ela.
E do mesmo jeito, podemos achar a velocidade e a aceleração derivando:
=− sen +
=− cos +
Observe agora uma relação interessante:
= =−
Por que isso é tão importante? Essa é a equação diferencial que dá origem ao movimento
oscilatório.
Uma equação diferencial é uma equação que relaciona a variável com suas derivadas, em vez
de suas potências. Sua resolução é muito mais complexa, portanto nesta matéria as soluções
são dadas. O principal é saber montar a equação e identificar qual solução é de qual caso e
conhecer todos os parâmetros.
Obtenção da equação diferencial
Olhando pra carinha da equação que obtivemos acima, temos uma dica: envolve aceleração.
O que mais tem aceleração? Sim, =
O exemplo mais simples possível: Massa-mola
=− ⇔ = − ⇔ = = −
Comparando com a outra equação, obtemos que: ²= ⇔ =
Não estamos restritos somente à movimentos lineares. Poderíamos fazer a mesma coisa com
ângulo e aceleração angular, que é o caso do pêndulo:
No caso angular, = se torna # = $%
O torque da força peso é − &. (. )*+, . O momento de inércia da
massa pontual é (². Portanto, a equação fica:
, & & &
− &()*+, = ( % ⇔ % = = − )*+, ≈ − , ⇔ =
( ( (
Sem utilizar a aproximação de pequenos ângulos, o pêndulo não é
mais uma oscilação simples.
Resumindo: se você sabe escrever a equação diferencial, através de = e # = $% você
consegue encontrar a frequência de oscilação e consequentemente o período. Os outros
parâmetros (amplitude e fase) são obtidos por outras formas. Geralmente leitura em gráfico,
ou dado no enunciado, ou algo do tipo.
Oscilação de duas partículas
Esse é um problema um pouco mais complicado, mas pode ser resolvido facilmente utilizando
=
a técnica certa. O problema com 2 corpos pode ser simplificado para uma oscilação de um
corpo só, utilizando o conceito de massa reduzida:
Note que temos dois parâmetros agora: 1, que representa o atrito, e , que representa a
tendência de oscilação.
Durante a resolução da equação, aparece uma equação do segundo grau, e portanto temos 3
possibilidades para a solução, e damos nomes para elas:
Amortecimento subcrítico
Acontece quando:
1
9
2
Único caso onde há oscilação. A equação do movimento é dado por:
; 1
= * : 7 cos + 3+ * =< −
4
Muito cuidado para não confundir > com >? !
: frequência de oscilação real, aquela que realmente ocorrerá
: frequência de oscilação natural, recebe esse nome pois é a frequência original sem o
amortecimento.
Amortecimento crítico
Acontece quando:
1
=
2
Neste caso, não há oscilação. O sistema retorna ao ponto de equilíbrio no tempo mínimo
possível dentre os 3 casos de amortecimento. A equação do movimento é dada por:
;
=* : 7
+A
Amortecimento supercrítico
Acontece quando:
1
B
2
Também não há oscilação. O sistema volta ao estado de equilíbrio seguindo uma exponencial.
A equação do movimento é dada por:
1 12
= *−2 C *D + A*−D E 3+ * D = < − 2
4 0