2.

Com base no conteúdo apreendido em sala, o caso descrito acima pode ser definido
como competência interna ou internacional? Se interna, é competência comum ou
especializada, justifique, fundamentando sua resposta.

R: Competência interna, comum, com base nos critérios de fixação de competência objetivo
e territorial.

3. Dentre os critérios de definição da competência (critério objetivo, funcional ou

territorial) em quais deles se encaixa o caso acima?

R: De acordo com o caso lido acima, suponho que seja o critério territorial e objetivo também
pois fala sobre a natureza da causa e das pessoas envolvidas.

4. Diferencie competência absoluta e competência relativa e encaixe o caso acima em

alguma dessas classificações, justificando.

R: A competência absoluta jamais pode ser modificada, pois é determinada de acordo com o
interesse público, assim não é plausível de mudança pelas circunstâncias processuais ou
vontade das partes. É considerada absoluta quando fixada em razão dá matéria, da pessoa
(partes do processo), ou por critério funcional. A competência relativa diz respeito ao
interesse privado, ela é fixada de acordo com critérios em razão do valor da causa e em razão
dá territorialidade.

5. Poderiam as partes dispor sobre essa espécie de competência? Fundamente.

R: A resposta é sim, pois se trata de competência relativa, e diz respeito ao interesse privado,
podendo ser fixada de acordo com o valor da causa, em razão do convencionado entre as
partes, ou em razão da territorialidade.

6. No ato do ajuizamento da ação, qual foi o foro escolhido pelo autor? sob qual
fundamento legal? Trata-se de espécie de foro comum ou especial?

R: O autor escolheu o fórum de Barueri /SP conforme Art. 101, I do Código de Defesa do
Consumidor.... Trata-se de espécie de foro comum, pois, é quando o fórum e do mesmo local
em que reside o réu.
7. Cabe, no caso em tela, ao réu, alegar a modificação de competência? Em que
momento ele deve fazê-lo? Fundamente com o dispositivo legal correspondente.

R: A competência relativa, exige do réu a alegação expressa de declinação do foro, que se

opera através da exceção de incompetência e, não a exercitando no prazo para defesa, ocorre
a prorrogação, passando o juiz a ser competente.

8. Caso o réu deixasse de alegar incompetência do Juízo como se definiria o Juízo

competente? Fundamente apontando o dispositivo legal correspondente.

R: 1º Resposta

Embora preceitue o artigo 101, inciso I do CDC que a ação de responsabilidade civil do
fornecedor de produtos e serviços pode ser proposta (poder ser proposta não implica na
obrigação de ser proposta) no domicílio do autor, neste caso a comarca de Barueri-SP. No
entanto, a regra geral contida no CPC, segundo seu artigo 46 é de que a ação fundada em
direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de
domicílio do réu, neste caso a comarca de Atibaia-SP.

R: 2º Resposta

Volta a ser prorrogada a competência do juízo, conforme artigo 65 do novo CPC, se caso o
juiz não se ver como incompetente.

9. O juiz agiu corretamente ao remeter os autos para a Comarca de Atibaia? Qual

dispositivo legal fundamenta sua resposta?

R: 1º Resposta

No caso apresentado suponho que foi apropriado, pois o mesmo se sente incompetente
conforme descritos nos artigos 64, 65 e 66 do código do novo CPC

R: 2º Resposta

Não agiu corretamente, uma vez que o artigo 101, inciso I do CDC permite o ajuizamento da
ação no foro de domicílio do autor.
10.Porque o autor recorreu da decisão que remeteu o processo para a Comarca de
Atibaia?

R: Recorreu devido a decisão do magistrado contrariar claramente o estipulado no artigo

101, inciso I do CDC, inclusive alegou em sua defesa, ao que tudo indica, matéria
constitucional relativa ao artigo 5º, Inciso XXXV, no qual fica estabelecido que a lei não
excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

11.Para qual Comarca o Tribunal de Justiça no julgamento da decisão atribuiu a

competência? Sob qual fundamento?

R: Atribuiu a competência para a comarca de Atibaia-SP, alegando que devido ao fato de

processo ser eletrônico e ambas as comarcas se encontrarem circunscritas no mesmo Estado,
não haveriam quaisquer óbices de deslocamentos que lesassem ou ameaçassem o direito do
autor.