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Vale apena salientar que o tema proposto, foi diagnosticado como foco central
para a aldeia um modelo de etnodesenvolvimento sustentável voltado à geração
renda da comunidade indígena Kokama.
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OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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JUSTIFICATIVA
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ETNODESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL VOLTADO À GERAÇÃO RENDA NA
ALDEIA SANTA UNIÃO
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Imagem 02- Pesca de Pirarucu
Fonte: Ilustrado pelo Edmar -2019
O pirarucu que cair na malhadeira vai ser medido. Se o peixe tiver um metro e
cinquenta, pode ser comercializado, Se o pirarucu tiver menos metros vai ser solto
de volta no lago. Se o pirarucu morrer na malhadeira que não passa na medida o
pirarucu é doado na aldeia ou no município. Cada turma tem seu lance, o pirarucu
que for malhado de uma turma é seu.
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Os utensílios mais usados são o arpão, arpueira, hástia que é feito do âmago
de paracuúba. Malhadeira do fio 160 e náilon 120, malha 150.
FEITORIAS
A VENDA DO PIRARUCÚ
O pirarucu é negociado com a liderança na aldeia ou com patrão. O preço de
venda varia de 4,00 reais o quilo. Com esse preço o povo kokama da aldeia Santa
União, tem mais prejuízo do que o lucro que não salda nada. Pois os patrões
quando vão pescar já estão endividados. Quando chega no final da pesca tem
pescador que fica endividado. Os patrões só vêm tirar suas riquezas e vão embora,
só voltam na próxima época de pesca.
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Imagem 05- Comercialização do Pescado de Pirarucu
Fonte: Ilustrado pelo Edmar -2019
PROBLEMAS ENFRETADOS
Os patrões querem comprar os produtos da Santa União, mas só querem
comprar fiado. Quando compram fiado e pagam tudo bem, mas quando não pagam
a situação se torna um problema para aldeia. Esse problema é enfrentado todos os
anos.
A PESCA DO ARUANÃ
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A pesca do aruanã acontece no mesmo período da pesca do pirarucu. O
aruanã é pescado individualmente, cada pescador compra seus utensílios para
capturar a aruanã. O aruanã é vendido individualmente, cada pescador vende o que
ele conseguiu na pesca. A venda de aruanã custa 1,50 ou 1,00 o quilo.
A PESCA DE TAMBAQUI
PLANTIO DE BANANA
O plantio da banana é um meio de sustento de cada família, tem roçado de
banana chega a plantar em média, três quadra de banana. Assim sobrevivem na sua
aldeia. Em cada roçado chega a faturar, de cada corte, de seu bananal.
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Imagem 08- Plantio de Banana
Fonte: Ilustrado pelo Edmar -2019
CULTIVADA A BANANA
O plantio da banana é cultivado na terra, planta-se a banana, os homens
roçavam onde vão ser plantadas os pés de banana. Derrubam as árvores maiores,
enquanto terminava os homens terminam de roçar, enquanto as mulheres fazem
cuivarar, assim, cortando os galhos secos para queimar, dessa forma é formado o
roçado. Os plantadores de banana começam a cavar, onde vão ser plantados os pés
de banana.
COMERCIALIZAÇÃO DA BANANA
O povo kokama da aldeia Santa União comercializavam os seus produtos
com os atravessadores que existiam na época. Cada cacho de banana era vendido
conforme sua classificação, o ferrão era cacho grande que é vendido por R$ 3,00 e
o menor vendido por R$ 1,50 e pingo pequeno vendido por R$ 0,50 centavos.
TIPOS DE BANANA.
A banana mais comercializada é a banana prata comprida e pacovã; e cada
tipo de banana tem preço conforme o seu tamanho.
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PLANTIO DE MANDIOCA
O plantio da mandioca é feita no mesmo processo do plantio da banana. Os
homens roçam o lugar, onde vai ser plantado, derrubam as árvores e as mulheres
ajudam cuivarar o roçado. Fazendo a cuivara e queimando depois que estiver limpo,
os homens cavam o buraco as mulheres plantam a mandioca.
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CONCLUSÃO
Este trabalho relata o problemas vivenciado pelo povo Kokama, na Aldeia
Santa União que procura melhorar por meio deste projeto com apoio de lideranças
da aldeia, ressaltando que aproveitam pouco os potencias econômicos das terras
indígenas que existem na região.
O trabalho foi feito na aldeia, mostrando os problemas que povo Kokama vem
sofrendo, desde antes, por falta de conscientização pelo meio econômico da aldeia
Santo União. Apesar do problema que o povo indígena vem sofrendo
economicamente, eles preservam uma grande área ambiental, com mata virgem,
com a fauna e Flora que existem na região.
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FONTE DE PESQUISA
Projeto Pirayawara.
Resolução 05/2012.
Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas/Ministério da Educação e
do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC/SEF, 1998.
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