Você está na página 1de 53

BETÃO ESTRUTURAL

Zonas de Descontinuidade
“modelação e verif. segurança

BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade
modelação e verificação da segurança”

1
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade HISTÓRICO
“modelação e verif. segurança

RITTER (1899)
MORCH (1922)
Identificação da trajectória da carga
Metodologia para dimensionamento ao esforço transverso e torção

2
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade HISTÓRICO
“modelação e verif. segurança

STUTTGART (LEONHARDT, SCHLAICH, SHAEFER), ZURICH (THURLIMAN, MARTI) MARTI)


TORONTO (COLLINS, VECCHIO)
Nos volumes de “Construções de betão” de Leonhardt (Stuttgart)
Stuttgart) verifica-
verifica-se uma clara intensão
de resolução de situações onde o principio de Bernoulli não se aplica (vol. 2), através da
definição das trajectórias de tensões no interior das regiões.

3
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade HISTÓRICO
“modelação e verif. segurança

Retirado do Vol.2 de “Construções de concreto”, Leonhardt 1979

4
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade HISTÓRICO
“modelação e verif. segurança

Schlaich – Generalização dos


modelos STM a todo o domínio do
betão estrutural e mesmo à
globalidade da estrutura

Edifício Finnlandhaus em Hamburgo, 1963

5
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CONCEPTUAL DESIGN
“modelação e verif. segurança

A compreensão do caminho das cargas e a boa utilização dos materiais permite aos
engenheiros projectar e executar obras mais racionais (Schlaich
(Schlaich 1967)

6
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CONCEPTUAL DESIGN
“modelação e verif. segurança

7
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade ZONAS B D
“modelação e verif. segurança

dimensionamento
Os modelos de escoras e tirantes apresentam uma metodologia de dimensionamento
consistente e unificadora pois permite um dimensionamento coerente
coerente de zonas B e D.
z cotg

q
1 aF d 1
cot g 1 = + 1 + cot g
C 2 z z 2
T1 = Va cot g 1
Va q(0.5 a1 + (d1 + z ) cot g )
fsw =
z cot g
d
V
z
1

Tf T

fsw
d1

Va

aF d1 cotg

8
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade ZONAS B D
“modelação e verif. segurança

fronteira entre zonas B e D


Definição das forças nas cordas superiores e inferiores na fronteira

p.zcotg p.zcotg M V z
C= + cot g + N
z cotg z cotg z 2 zs
q M V z zs
T= + cot g + N
z 2 zs
C

V
Vc =
Vc M sen
N

z
V

zs
1

Va

A contribuição do esforço transverso na definição das forças nas cordas do modelo de escoras e
tirantes é essencial para o equilíbrio exterior da zona D

9
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade
“modelação e verif. segurança

10
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade MC90
“modelação e verif. segurança

11
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade MC90
“modelação e verif. segurança

12
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade MC90
“modelação e verif. segurança

13
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade MC90
“modelação e verif. segurança

14
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade MC90
“modelação e verif. segurança

15
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade fib Rec. 1999
“modelação e verif. segurança

16
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade DEFINIÇÃO
“modelação e verif. segurança

MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES


Metodologia geral para a análise de elementos de betão estrutural
estrutural
Aplicação na concepção, dimensionamento e pormenorização de zonaszonas de descontinuidade
Conceito simples baseado em modelos de equilíbrio cujo o objectivo objectivo é traduzir as
trajectórias de tensões no interior da região em estudo
A verificação da segurança em zonas B (flexão, esforço transverso
transverso e torção) baseiam-
baseiam-se
integralmente nesta técnica
Traduzem o caminho das cargas e consequentemente permitem ao engenheiro uma melhor
percepção do comportamento estrutural
Justificam de forma eficaz algumas regras empíricas e de aplicação
aplicação corrente
A aplicação prática desta metodologia traduz-
traduz-se num adequado conhecimento da estrutura
e consequentemente a sistemas estruturais coerentes e claros

APLICAÇÃO DOS MODELOS DE ESCORAS E TIRANTES AINDA NÃO SE VERIFICA


VERIFICA NA
GENERALIDADE
o estabelecimento de um modelo equilibrado, que traduza a trajectória
trajectória das cargas, nem
sempre é simples de obter, sendo por vezes necessário efectuar diversos
diversos modelos que
envolvem cálculos morosos
a não unicidade na escolha do modelo de dimensionamento, conduz, por diversas vezes, a
dúvidas se o modelo adoptado é o que melhor traduz o comportamento
comportamento estrutural

17
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade ZONAS D
“modelação e verif. segurança

Saint-Venant
A fronteira entre a zona D e a zona B pode ser definida com base no princípio de Saint-

D D B D B D
D B D B D

B B
D D B D

D B D
B
D B D
B

B
B B
D D
D B D

F
h

B
D

z=h

18
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade ESCORAS
“modelação e verif. segurança

Os modelos de escoras e tirantes são constituídos por escoras, que representam os campos
de compressão no betão e tirantes que representam uma ou várias camadas de armaduras.

Escora prismática Escora em leque Escora em garrafa

19
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EQUILÍBRIO. EXTERIOR
“modelação e verif. segurança

Para efectuar o modelo de uma determinada zona de descontinuidade, deve-se estabelecer o


descontinuidade, deve-
equilíbrio das forças aplicadas na fronteira da região, que poderão
poderão ser forças exteriores ou
esforços em secções adjacentes, obtidos da análise corrente de zonas
zonas B
200 200 150 250

Fx = 0
Fy = 0
200
100 300
200 171
50 350
229 M=0

142 258 113 287

20
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EQUILÍBRIO. EXTERIOR
“modelação e verif. segurança

NÓ DE PÓRTICO

D B D

T
V M

B C B

C' T'

N=V
M

D D

21
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EQUILÍBRIO. EXTERIOR
“modelação e verif. segurança

MACIÇO ESTACAS
SECÇÃO DO PILAR

16672 kN.m
45870 kN

PLANTA DO MACIÇO DE ESTACAS

4X6703.05 kN 4X4764.45 kN

SECÇÃO TRANSVERSAL DO MACIÇO

22
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EQUILÍBRIO. EXTERIOR
“modelação e verif. segurança

CARGA DISTRIBUÍDA

F1

F2

Fx = 0
Fy = 0
M=0

F2
F1

23
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EQUILÍBRIO. EXTERIOR
“modelação e verif. segurança

ALÇADO CARLINGA PLANTA


CAPITEL

A A

24
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EQUILÍBRIO. EXTERIOR
“modelação e verif. segurança

CONSOLA CURTA

90 kN

0.07
330 kN
1 1

0.16
0.32

0.09 0.12 0.07

0.07
CORTE 1-1

0.28

0.40

25
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CONSTRUÇÃO DO MODELO
“modelação e verif. segurança

identificar as forças na fronteira da


Para iniciar um modelo de escoras e tirantes é conveniente identificar
região em estudo e encaminhar as cargas, através da região, com uma linha. Seguidamente
deverá substituir essas linhas por troços rectos e nas zonas dos desvios introduzir escoras ou
tirantes de forma a equilibrar os nós do modelo.

200 kN F F
200 kN

200 kN 200 kN
F F

26
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CONSTRUÇÃO DO MODELO
“modelação e verif. segurança

CARGA DISTRIBUÍDA

F1 F1

F2 F2

F2
F1 F2
F1

27
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CONSTRUÇÃO DO MODELO
“modelação e verif. segurança

F F

F
F

F F

F F

F
F

F F

28
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CONSTRUÇÃO DO MODELO
“modelação e verif. segurança

ELÁSTICAS OBTIDAS DE
CONSTRUÇÃO DO MODELO BASEADO NAS TRAJECTÓRIAS DE TENSÕES ELÁSTICAS
UM PROGRAMA DE MEF

68
°

29
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CONSTRUÇÃO DO MODELO
“modelação e verif. segurança

REGRAS PRÁTICAS PARA ÂNGULOS ENTRE ESCORAS E TIRANTES

30
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CONSTRUÇÃO DO MODELO
“modelação e verif. segurança

MODELOS TÍPICOS
F

F
F

F F

=32º
P
=32º

F F

31
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CARGA JUNTO AO APOIO
“modelação e verif. segurança

F F

C
C

a>2z F F

z
M=F x a
0<a<z/2

z
T=C M=F x a

a T=C

z/2<=a<=2z
F2 a=0
z

M=F x a

T=C

32
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CARGA JUNTO AO APOIO
“modelação e verif. segurança

TRANSMISSÃO DE CARGA JUNTO AO APOIO

Modelo de escoras e tirantes Campos de tensões


F aF
a1
F
F1 F2
C

C2 C
C1

F2
z

M=F x a

z
M=F x a

T=C
T=C

a
F2 F1
F a
F

F2 1 2a 1
= 1 z /2 a 2z a1 =
2
(aF + x cot g )
F 3 z

33
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EQUILÍBRIO. EXTERIOR
“modelação e verif. segurança

CONSOLA CURTA

90 kN
330 kN

0.07
0.16
0.32

0.09 0.12 0.07

0.07
CORTE 1-1
0.28
T

330
T 90

0.40

34
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade TIPOS DE MODELOS
“modelação e verif. segurança

Modelos isostáticos – típicos de zonas B e correntemente utilizados em zonas D

108 kN 108 kN 108 kN 108 kN 90 kN

386 564
1059 752 231
277

92
369 178 293 305
368

435
323 274 262 305
610
1249

897
577 918 1374 132 357 742 636 471
759 1991
2600 kN 2600 kN
909

1488
1972

1008 741 1261 389 279 259 687 212 658 532 785
679

270 kN 270 kN

2600 kN 2600 kN
1375 kN 1375 kN

35
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade TIPOS DE MODELOS
“modelação e verif. segurança

Modelos cinemáticos – o equilíbrio só é garantido para uma determinada configuração


geométrica do modelo

200 200 150 250

0.14
-116 -134
1
-23

-23

-26
6
-21
1

4
116 132

200 200 171 229


100 300 50 350

-155 -178
0.33

0.47
-29

-33
06

1
01
-2

-2
149 166

142 258 113 287

36
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade TIPOS DE MODELOS
“modelação e verif. segurança

Modelos hiperstáticos – resultam da sobreposição de dois modelos distintos com o objectivo


objectivo
de aproximar o modelo final à solução obtida pela teoria da
elasticidade
F
F
F1 F2

C
C+P

P P
P P
M M

T T

F2 F1

F F

F
C
3 8
T

+ =
2

1 5
V

C F

T
4 6 7

1/8 P 3/8 P 3/8 P 1/8 P

37
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CONSTRUÇÃO DO MODELO
“modelação e verif. segurança

“REGRAS” PARA A CONSTRUÇÃO DO MODELO

Elaborar modelos simples. O refinamento do modelo deve ser efectuado


efectuado se for necessário
Orientar o modelo para as trajectórias de tensões elásticas (mas sem exagerar!)
Adoptar distribuições de armaduras correntes e exequíveis
Angulos entre escoras e tirantes menores que 30º violam as condições
condições de compatibilidade
Cargas concentradas têm ângulos de desvio elevados (em geral, maiores
maiores que 60º)
As escoras representam campos de compressões com alguma largura, portanto devem se
afastar dos limites da região
É muito comum surgirem modelos cinemáticos, porém em geral é possívelpossível colocar escoras
diagonais que tornam o problema estaticamente determinado. Deve- Deve-se garantir que essas
escoras não afectam os campos de tensões inicialmente previstos
Modelos isostáticos permitem a utilização do mesmo modelo para diferentes
diferentes acções, porém
não traduzem com a mesma fiabilidade as trajectórias de cargas como como os modelos
cinemáticos.
Os modelos hiperstáticos resultam da sobreposição de dois modelosmodelos possíveis, com o
objectivo de aproximar o resultado final à realidade

38
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade NÓS
“modelação e verif. segurança

A verificação da segurança reduz-


reduz-se, no essencial, à verificação dos nós, zonas de intercepção
de escoras e/ou tirantes, e à disposição de áreas de armaduras adequadas
adequadas aos esforços
obtidos do modelo.

NÓS DISTRIBUÍDOS – Nós no interior da região que resultam do desvio dos campos de
compressões. Em geral, não é necessário efectuar nenhum tipo de verificação

F/2 F/2

F/2 F/2

39
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade NÓS
“modelação e verif. segurança

VERIFICAÇÃO DOS NÓS CONCENTRADOS

Nós junto da fronteira da região em análise, em geral, resultam das condições de fronteira. A
verificação da segurança dos modelos de escoras e tirantes baseia
baseia-se essencialmente na
análise deste tipo de nós.

A c1 NÓS CCC (em geral, ci<=f1cd)


fc ,Rd = 1.2 × f1cd 3.88 × f1cd
A c0 C1l

C3
C2
C1r

C3
C2
C3
C3

Ac0
C2
C2

Ac1 C1

C1l C1r

C1
C1 C1l C1 C1r

C3

C4
C3
Ac0
C3

C2 C4
Ac1
C4
C3

C2 C5
C1 C2 C2 C5

C1

fc,Rd= 2.f1cd f1cd=0.85fcd


C1l C1 C1r

C1

40
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade NÓS
“modelação e verif. segurança

VERIFICAÇÃO DOS NÓS CONCENTRADOS

NÓS CCT ( 2=0.85)

C2

a2
C2

T T

C1 lb
fc,Rd= 2.f1cd

f1cd=0.85fcd
a1

C1
a2 = a1sen + u cos
C1
c1 =
a1b
C2
=
C2

c2
a 2b
C2

C2

a2

a2 a2
C2

T
u

T T T
u

C1
a1=lb a1 a1
lb lb

C1 C1 C1

41
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade NÓS
“modelação e verif. segurança

VERIFICAÇÃO DOS NÓS CONCENTRADOS

NÓS CCT ( 2=0.85)

1
sen a1
C2
sen
se u

C2
2 1
a2 a2 cos
C2

C3 T

fc,Rd= 2.f1cd
C3 T T1
C1

f1cd=0.85fcd
a1
lb a1
C1

C1
lb Se T1 T2 => 45 ( 2=0.80)
C3
C2

T2
a3
a2

C
T2 T1
C2

C3

T2 T1

T2
C

C1

a1
lb lb T1 T1
C1

42
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade NÓS
“modelação e verif. segurança

NÓS CTT
Escoras sem fendilhaç
fendilhação e com tensão uniforme 2=1.0

fendilhação paralela à compressão e armadura transversal


Escoras com fendilhaç 2=0.8
(sw<=0.2d<=0.20m)

Escoras transferindo compressões atravé


através de fendas com aberturas moderadas 2=0.6
(0.20d<=sw<=0.4d)
(0.20d<=s

Escoras transferindo compressões atravé


através de fendas com aberturas elevadas 2=0.45
(0.4d<=sw<=0.6d <=0.40m, elementos submetidos à tracç
(0.4d<=s tracção)

fc,Rd= 2.f1cd

f1cd=0.85fcd T2/n T2/n T2/n T2/n T2/n

C2 sw
a2

T2
C2

T3 T1

T1 T2

43
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade NÓS
“modelação e verif. segurança

ESCORA EM GARRAFA

b1 b a F F a
tg = 4 4 Ft = tg se b1 = b Ft = 1
2 2 4 b
b1
P distribuidos em (0.6b )
b
a

p a w
= 2.4
b1

total
fc a
1
a/4 b1
b
F a
A s fsy fct h(0.6b) = 1
w total = 4 b

t (0.6b ) fc
a s fsy
P w=
a

t fcd
b
b1

a/4
b1

P
a=b

44
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EXEMPLOS
“modelação e verif. segurança

CONSOLA CURTA

90 kN

0.07
330 kN
1 1

0.16
0.32

0.09 0.12 0.07

0.07
CORTE 1-1

0.28

0.40

45
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EXEMPLOS
“modelação e verif. segurança

Ensaio Experimental de Leonhardt e Walther

1.28

Ø5

Ø5

1.60
Ø5

Ø5

0.03
2
Ø8 (As=2.14 cm )
0.025
0.16 1.28 0.16

1.44

46
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EXEMPLOS
“modelação e verif. segurança

Modelo de escoras e tirantes Verificação da segurança


0.64
4Ø8

kN
-313
F/2 F/2
pu=453 kN/m 0.1
8

17.4 MPa
117 kN
-290 kN

-290 kN

Corte 1-1
0.56

0.08
-117 kN 18.1 MPa

0.16

290 kN
lb
kN

-313

1.00
-313

kN

fc=30.2 MPa

fsy=428 MPa
68
°

117 kN
fsu=547 MPa
0.04

As=2.14 cm2
290 kN 290 kN

1.44 lb=0.14 m

47
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EXEMPLOS
“modelação e verif. segurança

Modelo na rotura

611 kN
78
º

117
u>>0.08

117 kN

37.3 MPa

0.16
Fu,cal=1100kN
Fu,test=1195kN lb
598 kN

48
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EXEMPLOS
“modelação e verif. segurança

0.64

F/2 F/2
pu=453 kN/m
-290 kN

-290 kN

0.56
-117 kN
kN

-313

1.00
-313

kN

78
68

º
°

117
117 kN
0.04

290 kN 290 kN

1.44

Fu,cal=1100kN
Felástico=580kN Fu,test=1195kN

49
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EXEMPLOS
“modelação e verif. segurança

Um “bom” modelo tem menos tirante que um “mau” modelo.


Trata-
Trata-se dum critério energético onde se despreza a energia de deformação
deformação das escoras. De
facto os tirantes são mais deformáveis e portanto têm, em geral, uma contribuição mais
significativa para a energia global.

BOM MAU

50
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EXEMPLOS
“modelação e verif. segurança

CARGA EXCÊNTRICA DO PRÉ-


PRÉ-ESFORÇO

1.50

P=1680 kN
0.20

0.40

F
F

51
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade EXEMPLOS
“modelação e verif. segurança

VIGA PAREDE CONTÍNUA

200 kN/m

3.50
0.30
0.24 0.30 100 kN/m 0.24
4.50 6.00

52
BETÃO ESTRUTURAL
Zonas de Descontinuidade CONCLUSÕES
“modelação e verif. segurança

trata-se duma metodologia “semi-


Os modelos de escoras e tirantes são muito intuitivos pois trata- “semi-
gráfica”.
É necessário mais envolvimento do engenheiro de estruturas.
coerente.
Permitem um dimensionamento e pormenorização mais racional e coerente.
Justificam muitas das “regras de pormenorização” usualmente referidas
referidas em zonas D.
Apoiam uma concepção estrutural mais racional e consistente (“conceptual
(“conceptual design”)

53

Você também pode gostar