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Hidrologia

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Ementa
Objetivos
Identificar os conceitos que envolvem o ciclo hidrológico
e suas respectivas aplicações na vida prática.
Conhecimento qualitativo e quantitativo dos processos
envolvidos, para que possa melhor utilizar ferramentas
sofisticadas na avaliação e planejamento dos recursos
hídricos.
Técnicas matemáticas, estatísticas, processos químicos,
físicos e biológicos.

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Programa da Disciplina
1. Introdução
1.1 Apresentação da Disciplina
1.2 Histórico
1.3 Conceitos
1.4 Hidrologia Aplicada

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2.Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica
2.1 Introdução
2.2 Descrição Geral Ciclo Hidrológico
2.3 Bacia Hidrográfica
2.4 Características Físicas
2.5 Índices Descritivos

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3. Elementos de Hidrometeorologia
3.1A Atmosfera
3.2 Umidade Atmosférica
3.3 Processos de Transporte
3.4 Carta Psicrométrica
3.5 Altura de Água Precipitável ou
Condensável

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4. Precipitação
4.1Introdução
4.2 Mecanismo de Formação
4.3 Classificação
4.4 Pluviometria
4.5 Análise de Dados
4.6 Precipitação média numa área
4.7 Precipitações máximas
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5.Interceptação, Evaporação e
Evapotranspiração
5.1Interceptação
5.1.1 Introdução
5.1.2 Interceptação Superficial
5.1.5 Fatores que Interferem na Infiltração
5.1.6 Variação e Medição da Capacidade de
Infiltração
5.2 Evaporação
5.2.1 Conceitos
5.2.2 Fatores Interferentes
5.2.3 Métodos de Medição
5.2.4 Balanço Hídrico
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6. Águas subterrâneas, Infiltração e


Armazenamento no solo
6.1 Conceitos
6.2 Aqüíferos
6.3 Interação das Águas Superficiais e
Subterrâneas

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7. Escoamento Superficial
7.1 Componentes do Hidrograma
7.2 Modelo de Escoamento Superficial
7.3 Medição da Descarga de Rios
7.4 Curva Chave
7.5 Métodos de Medição

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8. Aquisição e Processamento de Dados
8.1 Introdução
8.2 Aquisição de Dados de Precipitação
8.3 Aquisição de dados de escoamento
8.4 Cálculo de uma Planilha de Medição de Vazão

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9. Hidrologia Ambiental
9.1 Introdução
9.2 Caracterização do Ambiente aquático
9.3 Poluição das águas
9.4 O Recurso Água
9.5 Classificação das Águas Interiores
9.6 Principais Poluentes Hídricos
9.7 Avaliação da Poluição
9.8 Parâmetros de Medição e Cálculo da
Poluição
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Bibliografia
TUCCI, C. E. M. Hidrologia – Ciência e Aplicação. Coleção
ABRH de Recursos Hídricos. V. 4. URGS/EDUSP 1993. Porto
Alegre. RS.
CAPDEVILLE B. Analyse des Eaux. INSA: Toulouse
DOOGE, J. C. Hydrology in perspective. Hydrological Sciences
Jounal, 1988.
HAMMER, M. J. Sistemas de Abastecimento de Águas e
Esgotos. Trad. Sérgio A. S. Almeida. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1979. Original norte-americano.
WATER SCIENCE FOR SCHOOLS: www.ga.water.usgs.gov.
acesso em 25 de julho de 2003.
FRESHWATER RESOURCES: www.unep.org/vitalwater. acesso
em 10 de março de 2005.

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Capítulo 1

Introdução

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HIDROLOGIA
Ciência que trata da água na terra, sua
ocorrência, circulação e distribuição, suas
propriedades físicas e químicas e sua reação
com o meio ambiente, incluindo sua relação
com as formas vivas.

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Subdivisões (Tradicional)
Estatística, matemática
Problemas gerais (muitos profissionais)
· HIDROMETEOROLOGIA
· LIMNOLOGIA
· POTAMOLOGIA
· GLACIOLOGIA
· HIDROGEOLOGIA

Histórico
· Observações do passado
· Previsão – Computador

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Ciência Hidrológica
HIDROLOGIA CIENTÍFICA x HIDROLOGIA
APLICADA
Subdivisão mais especializada
HIDROMETEOROLOGIA
GEOMORFOLOGIA
ESCOAMENTO SUPERFICIAL
INTERCEPTAÇÃO VEGETAL
INFILTRAÇÃO E ESCOAMENTO EM MEIO NÃO SATURADO
ESCOAMENTO EM MEIO SATURADO
ESCOAMENTO EM RIOS E CANAIS
EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO
FLUXO DINÂMICO EM RESERVATÓRIOS, LAGOS E
ESTUÁRIOS
PRODUÇÃO E TRANSPORTE DE SEDIMENTOS
QUALIDADE DA ÁGUA E MEIO AMBIENTE

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Hidrologia Aplicada
Visão mais prática e aplicada dos problemas
Controle de enchentes, uso da água, etc.
NO BRASIL (Em outros países problemas
específicos)
PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DA BACIA
HIDROGRÁFICA
DRENAGEM URBANA (75% da população é urbana)
ENERGIA
O USO DO SOLO RURAL
QUALIDADE DA ÁGUA
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
IRRIGAÇÃO
NAVEGAÇÃO (calado, obras para navegação)

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Capítulo 2

Ciclo Hidrológico e Bacia


Hidrográfica

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CICLO HIDROLÓGICO
Fenômeno global de circulação fechada da
água entre a superfície terrestre e a
atmosfera, impulsionado fundamentalmente
pela energia solar associada à gravidade e à
rotação terrestre.

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Dois Sentidos
a) No sentido superfície → atmosfera
fluxo de água ocorre na forma de vapor
devido aos fenômenos de EVAPORAÇÃO E
TRANSPIRAÇÃO;
b) No sentido atmosfera → superfície
Transferência de água ocorre em qualquer
estado físico (PRECIPITAÇÃO)

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CICLO HIDROLÓGICO
Só é fechado em nível global
Àreas menores de drenagem → aberto a nível local.
Fatores que contribuem para que haja uma grande
variabilidade nas manifestações do ciclo
hidrológico:
a) Desuniformidade com que a energia solar atinge os diversos pontos;
b) O diferente comportamento térmico dos continentes frente aos
oceanos;
c) Quantidades de vapor de água, CO2 e ozônio na atmosfera;
d) A variabilidade de solos e cobertura vegetal;
e) A influência da rotação e inclinação do eixo terrestre na circulação
atmosférica.

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Descrição Geral do Ciclo Hidrológico


Começando a partir do vapor de água
sob determinadas condições meteorológicas, condensa-
se, formando microgotícolas de água que se mantém
suspensas no ar.
O agrupamento das microgotícolas com o vapor de água,
(partículas de poeira e gelo)→ aerossol
principal transferência de água da atmosfera para a
superfície terrestre (precipitação)
PRECIPITAÇÃO , (chuva) grande quantidade de gotas
com tamanho e peso → força da gravidade > turbulência
normal do meio atmosférico.

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Solo com cobertura vegetal → parte do volume precipitado


sofre INTERCEPTAÇÃO
Solo → meio poroso → INFILTRAÇÃO
A medida que o solo vai sendo saturado a infiltração
decresce, com o excesso não infiltrado da precipitação
gerando ESCOAMENTO SUPERFICIAL.
A umidade do solo absorvida pelas raízes dos vegetais →
devolvida à atmosfera por TRANSPIRAÇÃO
 O que os vegetais não aproveitam, percola para o lençol
freático que normalmente contribui para o escoamento de
base dos rios.
ESCOAMENTO SUPERFICIAL é impulsionado pela
gravidade para as cotas mais baixas
Presença de vegetação → obstaculiza o escoamento
superficial, favorecendo a infiltração em percurso.

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Nos continentes ou nos oceanos, há a


EVAPORAÇÃO para a atmosfera, fenômeno que
fecha o ciclo hidrológico
Contribuição maior é a dos oceanos
A EVAPOTRANSPIRAÇÃO, que é a soma da
evaporação e da transpiração, depende da radiação
solar, das tensões de vapor do ar e dos ventos.
Energia calorífica do Sol, fundamental ao ciclo
hidrológico→ efeito estufa natural causado pelo
vapor de água e CO2

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Quantificação dos Fluxos e Reservas de


Água

OCEANOS 1350,0 X 1015 m3

GELEIRAS 25,0 X 1015 m3

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 8,4 X 1015 m3

RIOS E LAGOS 0,2 X 1015 m3

ATMOSFERA 0,013 X 1015 m3

BIOSFERA 0,0006 X 1015 m3


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Oceanos
Geleiras
Águas Sub.
Rios e Lagos
Biosfera
Atmosfera

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Quantificação estática # dinâmica do ciclo
da água.
P = E = 423 x 1012 m3/ano
361 x 1012 m3
85 %
Evaporação direta dos oceanos

62 x 1012 m3
15 %
Evapotranspiração dos continentes

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O balanço da precipitação é um pouco diferente:


P = 423 x 1012 m3/ano
324 x 1012 m3
77 %
Precipitação sobre os oceanos

99 x 1012 m3
23 %
Precipitação sobre os continentes
Diferença → escoamento para os oceanos

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Bacia Hidrográfica
Elemento fundamental de análise do ciclo
hidrológico
Único ponto de saída→ EXUTÓRIO
Escoamento superficial gerado nas vertentes →
“PRODUÇÃO de água”
Mesma caracterização → sedimentos

A Bacia como Sistema


Entrada → volume de água precipitado
Saída → volume de água escoado pelo exutório
Perdas intermediárias → volumes evaporados,
transpirados e infiltrados
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EXUTÓRIO

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Outorga
1.O que é a Outorga de direito de uso de
recursos hídricos?
Poder público outorgante (União, Estado ou
Distrito Federal) faculta ao outorgado o direito
de uso de recurso hídrico, por prazo determinado
2.Por que a outorga é necessária?
Diversos usos da água sejam utilizados de forma
organizada
3.A quem deve ser solicitada a outorga?
A Agência Nacional de Águas (ANA). Domínio dos
Estados e do Distrito Federal (outorgantes
estaduais)
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4. Que usos dependem de outorga?


Artigo 12º da Lei Federal nº 9.433/97
-Derivação ou captação de água para consumo final;
- Extração de aqüífero subterrâneo para consumo final
ou insumo;
- Lançamento de esgotos e demais resíduos líquidos ou
gasosos;
- Aproveitamento hidrelétrico;
- Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a
qualidade da água.

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5. Que usos independem de outorga de direito
de uso de recursos hídricos?
-Satisfação das necessidades de pequenos núcleos
populacionais, distribuídos no meio rural;
-As derivações, captações e lançamentos
considerados insignificantes;
-As acumulações de volumes insignificantes.
6. Que usos não são objeto de outorga, mas, de
cadastro?
- Serviços de limpeza e conservação de margens;
-Obras de travessia que não interfiram na
quantidade, qualidade ou regime das águas;
- Usos com vazões de captação máximas
instantâneas inferiores a 1,0 L/s ou 3,6 m3/h.

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7. Como solicitar uma outorga de direito


de uso da água de domínio da União?

Resolução ANA nº 707

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Hidrograma

P R E C IP I T A Ç Ã O VOLUM E ESCO ADO


S U P E R F IC IA L M E N T E
V o lu m e

IN F IL T R A Ç Ã O
Te m p o
F LU XO S

V A Z Ã O D E S A ÍD A D A B A C IA

ESC OA M EN TO

S U P E R F I C IA L

ES C O A M EN TO
SU BTE R R ÂN EO

TEM PO

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acuifero_hidrograma.pdf

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Papel hidrológico da bacia hidrográfica →


transformar uma entrada de volume concentrada no
tempo (precipitação) em uma saída de água
(escoamento) de forma mais distribuída no tempo
Escoamento rápido, ou SUPERFICIAL
Escoamento lento, ou SUBTERRÂNEO

Fisiografia da Bacia Hidrográfica


ÁREA DA BACIA
ÍNDICES DE DRENAGEM (densidade de
drenagem) DD = L/A
ÍNDICES DE DECLIVIDADE
MODELO NUMÉRICO DE TERRENO (MNT)

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Capítulo 3

Elementos de Hidrometeorologia

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Alta Atmosfera
Atmosfera Terrestre (Estratopausa)
Baixa Atmosfera
Alta Atmosfera → Elementos especiais, camadas
ionizadas, reações fotoquímicas, etc.;
Baixa Atmosfera → Influência direta na distribuição de
águas superficiais (área de interesse)

Estratosfera
Baixa Atmosfera (Tropopausa)
Troposfera

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Pressão – Assume um comportamento hidrostático –


γ.H
Ar Atmosférico
Mistura de gases → Ar seco e Vapor de água
GÁS → Forma gasosa acima da temperatura
crítica (não se liqüefaz por compressão)
VAPOR → Se liqüefaz por compressão
Composição Volumétrica (molar)
78,08 % N2
20,95 % O2
Vapor de água 0 a 4% (Umidade Atmosférica)

Elemento ESSENCIAL no Ciclo Hidrológico


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Umidade → Refere-se unicamente ao VAPOR DE
ÁGUA (Não leva em conta estados líquido e
sólido)
Controla → Precipitação e evapotranspiração
Vapor de água e Ar seco → Comportam-se como
gases perfeitos
(P V = R T)
Mistura de Gases Perfeitos → Num dado volume,
cada um deles exerce uma pressão parcial,
independente da dos outros gases (Lei de
Dalton).
Pv = P – Pa, onde:
P – Pressão atmosférica
Pa – Pressão do ar seco
– Pressão
Pv Prof. de vapor
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Vapor de Água x Temperatura do Ar


Quantidade de vapor de água que o ar pode
conter → F(Temperatura)
O comportamento é aproximadamente
exponencial (Carta Psicrométrica)
Saturação (100% Hr)
Condensação
Processos ISOBÁRICOS de SATURAÇÃO

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100% 90%
80%

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•Calor Latente (Condensação e Evaporação)
Temperatura do PONTO DE ORVALHO
Índices da Umidade do Ar
Umidade Absoluta
Umidade Relativa

Determinação da pressão de Vapor de Água

Psicrômetro → T bulbo seco, T bulbo úmido


TbU < T, TbU = T

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Temperatura de Bulbo seco (TBS) = 30ºC

Temperatura de Bulbo úmido (TBU) = 25 ºC

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67%

23ºC 17,5

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Hr
~ 67%
Umidade absoluta
~ 17,5 gH2O/Kg ar seco
Ponto de Orvalho
~ 23ºC

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Transformações Adiabáticas
Transformações → rápidas → Ganhos e perdas
de calor → desprezados
Transformações sem troca de calor com o meio
externo → transformações Adiabáticas.

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Capítulo 4

Precipitação

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Introdução
Precipitação → Toda a água proveniente do meio
atmosférico que atinge a superfície terrestre.
 Neblina,
 Chuva,
 Granizo,
 Orvalho,
 Geada
 Neve

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Disponibilidade de precipitação numa bacia durante


o ano → fator determinante para quantificar
disponibilidade (usos).
Intensidade da precipitação → controle de
inundação e erosão do solo.
Pela capacidade de produzir escoamento → chuva
(mais importante)
Características principais da precipitação:
 Total,
 Duração
 Distribuições temporal e espacial.

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Mecanismos de Formação
Vapor de água (atmosfera) → Reservatório potencial
Origem das precipitações → Crescimento das
gotículas das nuvens (sob certas condições).
Muitas vezes → nuvens não produzem chuvas.
Precipitação → Volume tal que seu peso seja superior
às forças que as mantém em suspensão.
NUVEM (Aerossol)
Ar
Vapor de água
Gotículas
Diâmetros – 0,01 a 0,03 mm

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O ar que envolve as gotículas → Estado próximo ao


da saturação e as vezes supersaturado.
GOTAS DE CHUVA
Dimensões 106 maiores do que as gotículas.
Ao cair acontece nova subdivisão.
Diâmetros – 0,5 a 2,0 mm, → máximos de 5,0 a 5,5
mm.
ORIGEM DAS PRECIPITAÇÕES → LIGADA AO
CRESCIMENTO DAS GOTÍCULAS
AR ATMOSFÉRICO Além dos gases, contém
partículas minúsculas ( 0,01 a 1 ) de várias origens.

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Sobre essas partículas se realiza com facilidade a


CONDENSAÇÃO DO VAPOR.
Argilosas;
Orgânicas (pólen);
Químicas;
Sais marinhos
Funcionam como NÚCLEO de condensação
Os núcleos mais ativos são as partículas de sal
(provenientes do mar), cristais de gelo e produtos
de combustão (contendo HNO3 e H2SO4).

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Classificação das Precipitações


1.Convectivas
Tempo Calmo ⇒ Ar úmido (aquecido junto
ao solo) ⇒ Ascensão brusca ⇒
Condensação ⇒ CHUVA

Regiões EQUATORIAIS
 Grande Intensidade
 Pouca Duração
 Áreas Pequenas (inundação)
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2.Orográficas
Ventos quentes e úmidos → Do Oceano
para os continentes → Barreira
Montanhosa → Elevação →
Resfriamento → Condensação → CHUVA

 Pequena Intensidade
 Grande Duração
 Áreas Pequenas

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3.Frontais ou Ciclônicas
Massa de AR quente + Massa de AR frio
⇒ Ar Quente e úmido (sobe e é
resfriado) ⇒ Condensação ⇒ CHUVA

 Média Intensidade
 Grande Duração
 Grandes áreas (inundação em grandes
bacias)
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Pluviometria
As grandezas que caracterizam uma chuva
são:
 Altura Pluviométrica (P)
 Duração (t)
 Intensidade (i)
 Freqüência de Probabilidade e Tempo de
Recorrência (Tr)
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