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ESCOLAS ECONÔMICAS
Mercantilismo
Esta escola costurou o interesse do Estado colonialista dos séculos XVI e XVII, tendo
como principais teóricos Thomas Mun, Gerard Molynes, Jean Bodin e Jean Baptiste
Colbert.
O mercantilismo tem três características centrais: intervenção do Estado, metalismo e
colonialismo.
A intervenção do Estado tinha como objetivo fortalecer e regulamentar a estrutura
econômica do reino possibilitando assim a constituição de exércitos e marinhas.
O metalismo tinha o objetivo de manter um “equilíbrio favorável ao reino entre a saída
e a entrada de metais preciosos”.
O colonialismo, por sua vez, tinha por objetivo manter as colônias, explorando e
dominando novas terras. A função das colônias por sua vez era a de fornecer produtos
de grande valor à sua metrópole.
Escola Clássica
A escola clássica traduzia os ideias do liberalismo individualista do século XVIII, ou
seja, acreditavam que o bem-estar da sociedade poderia ser alcançado por
instituições como a propriedade privada dos meios de produção, a liberdade de
empreender e as forças reguladoras dos mercados livres da concorrência.
É a primeira escola moderna do pensamento econômico.
Seus principais teóricos são Adam Smith e Jean Baptiste Say.
Marxismo
A escola Marxista se opõe ao liberalismo expresso na escola Clássica, observando a
crescente distância entre a classe empreendedora e a classe trabalhadora.
Karl Marx, pensador cujas ideias dão início a este movimento, começou a sua análise
do capitalismo com uma análise da mercadoria. A primeira frase do Capital, Volume I
diz: "A riqueza daquelas sociedades em que o modo de produção capitalista
prevalece, se apresenta como 'uma imensa acumulação de mercadorias'."
O Marxismo é a estrutura teórica do pensamento socialista.
Seus principais teóricos são Karl Marx e Friedrich Engels.
Institucionalismo
Retoma a discussão da harmonia natural da vida econômica, mostrando que choques
de interesses poderiam também desaguar em desajustamentos. Suas hipóteses são
fundamentadas em estudos estatísticos sobre o funcionamento real do sistema
econômico.
Seus principais teóricos são Thorstein Veblen, John R. Commons e Wesley C. Mitchell
Keynesianismo
A escola idealizada por John Maynard Keynes buscou a harmonia entre criar
condições para a condução da economia de forma mais eficiente possível sem
ofender suas bases institucionais. Foi a conciliação entre a eficiência econômica,
justiça social e liberdade política.
Neoliberalismo
A ideologia do neoliberalismo retoma os “antigos ideais do liberalismo clássico ao
preconizar a mínima intervenção do Estado na economia, através de sua retirada do
mercado, que, em tese, autorregular-se-ia e regularia também a ordem econômica.”
Seus principais teóricos são Walter Lippmann, Milton Friedmann e Friedrich A. Hayek.
Nova Esquerda
Esta escola de princípios ideológicos e políticos de esquerda surgiu em vários países
a partir desde a década de 1960. Diferentemente dos movimentos esquerdistas
anteriores, que haviam sido mais orientados para um ativismo trabalhista, adotam uma
definição de ativismo político mais ampla, comumente chamada de ativismo social.
Seus principais teóricos são Paul Sweezy e Assar Lindbeck.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas S.A.,
2006. 62-64 p.