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ISCTE-IUL|MIA| 5º ano | 1º semestre | 2019.

2020|Urbanismo Ecológico| Docente: Teresa Marat-M |


Discente: Sara Parece 82220

Ensaio
Relatório de Brundtland (O Nosso Futuro Comum)
ISCTE-IUL|MIA| 5º ano | 1º semestre | 2019.2020|Urbanismo Ecológico| Docente: Teresa Marat-M |
Discente: Sara Parece 82220

Este trabalho tem como objetivo analisar o Relatório de Harlem Brundtland, “Our
Future Common” publicado em 1987, anterior à Agenda 21, pela Comissão Mundial
sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Esta comissão foi criada pela Assembleia
das Nações Unidas em 1823, liderada pela Primeira Ministra da Noruega Gro Harlem
Brundtland. Posteriormente, o Relatório forneceu as diretrizes, os princípios e as bases
usadas na Conferência de Cúpula de 1992, realizada no Rio de Janeiro e vigoram até aos
dias de hoje.

O relatório define-se por uma série de estratégias ambientais a longo prazo, com
o objetivo de alcançar o desenvolvimento sustentável considerando as dimensões
ambientais, socias e económicas. Assim, o desenvolvimento sustentável é pela primeira
vez definido como “um desenvolvimento que atende as necessidades do presente sem
comprometer a capacidade das gerações futuras”. Neste sentido o desenvolvimento
sustentável e os padrões de produção e o consumo da sociedade tornam-se incompatíveis,
enfatizando a necessidade de uma nova relação “ser humano-meio ambiente”.

Trata-se de uma definição de desenvolvimento sustentável clara e objetiva,


assente em argumentos concretos e de forte impacto social, que demonstram que a má
gestão dos recursos florestais, hídricos e dos resíduos industriais, justifica a urgência de
uma mudança do sistema social e económico marcado pelo consumismo e pela crescente
procura de recursos. Mas ao mesmo tempo esta definição torna-se subjetiva e flexível,
pois as necessidades humanas e as questões de consumo estão diretamente ligadas a
questões culturais e históricas, logo a separação entre as necessidades básicas e as
prescindíveis é subjetiva, o que em tempos pode ter sido considerado supérfluo
rapidamente pode passar a ser uma necessidade básica, e o que numa determinada cultura
é considerado supérfluo, noutra cultura pode ser considerado uma necessidade básica .
Neste sentido a definição é flexível podendo ser adaptada e interpretada adaptada por
todos os países, derivando sempre de um “conceito básico de desenvolvimento
sustentável”

Assim o Relatório, com cerca de 430 páginas, descreve uma nova perspetiva de
Desenvolvimento. Estruturado em 3 partes organizadas sobre um pensamento linear:
Preocupações Comuns, Desafios Comuns e Esforços Comuns, abordando uma serie de
aspetos da vida económica, política e social que deveriam sofrer algum tipo de alteração
para que se possa atingir o objetivo do Desenvolvimento Sustentável.

Na primeira parte “Preocupações Comuns” do Relatório, alerta que, apesar da


nossa civilização ter feito conquistas ao longo do último século, existem grandes falhas
no processo de desenvolvimento que necessitam grandes mudanças.

Enfatiza que “A pobreza é uma das principais causas e um dos principais efeitos
dos problemas ambientais no mundo “1, acrescenta que [...]poverty itself pollutes the
environment, creating environmental stress in a different way.Those who are poor and

1
“Nosso Futuro Comum “COMISSAO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO
2'edíção, Editora da Fundação Getulio Vargas Rio de Janeiro, RJ 1991,pag4
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hungry will often destroy their immediate environment in order to survive: They will cut
down forests; their livestock will overgraze grasslands; they will overuse marginal land;
and in growing numbers they will crowd into congested cities. 2

Neste sentindo, desconsidera-se que os maiores agressores do ambiente e da


devastação ambiental são as grandes empresas capitalistas que por sua vez contribuem
para a geração de pobreza. A erosão dos solos é causada pelo uso de monoculturas, assim
como a poluição do ar são resultado principalmente das grandes corporações
multinacionais que se instalaram nos continentes pobres.

O Relatório identifica a pobreza e o elevado crescimento da população como


um desafio. Sendo claro que quanto maior for a população maior é o consumo de recursos.
Contudo é preciso ter em conta que nem toda a população tem acesso aos mesmo recursos.

Na 2ª parte do Relatório são apontados os Desafios Comuns, ou seja, iniciativas


para que, de forma comum, as nações atinjam um desenvolvimento sustentável. Estas
iniciativas abrangem a População e os recursos humanos; a Segurança alimentar; as
Espécies e Ecossistemas; a Energia, Indústria e o Desafio urbano.

Dentro do tópico relativo à População e recursos humanos, importa salientar que


“Nor are population growth rates the challenge solely of those nations with high rates of
increase. An additional person in an industrial country consumer far more and places far
greater pressure on natural resources than an additional person in the Third World.
Consumption patterns and preferences are as important as numbers of consumers in the
conservation of resources.”3
Como é claro, o impacto da população no consumo dos recursos difere de país
para país, ou seja, uma pessoa num país desenvolvido consome muito mais e exerce
pressão maior sobre os recursos naturais do que uma pessoa de um país em
desenvolvimento. Neste sentido, o relatório não apresenta alternativas claras para a
mudança no comportamento do consumidor nem a alteração das necessidades de
consumo marcadas pelo capitalismo, sendo que a alternativa apontada é conter o aumento
populacional de modo a controlar o aumento de recursos. Desta forma, de acordo com o
relatório, deve-se igualmente dispor de mais conhecimento de modo a contribuir para o
aumento da produtividade, possibilitando as pessoas a economizarem e a usarem melhor
os recursos.

Parece-me que o que está principalmente em causa não será uma questão de
produtividade humana (até porque já vimos que a produção excessiva na agricultura é
umas das principais causas de degradação ambiental) mas, sim a falta de planeamento e
distribuição destes alimentos ou recursos de igual modo entre os países mais pobres e os
países desenvolvidos , e mesmo no âmbito nacional , a distribuição de recursos deve ser
planeada em todo o território.

2
Commission on Environment and Development, Report Our Future Comun , 1987 , pag 30

3
Commission on Environment and Development, Report Our Future Comun , 1987 , Pag.82
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O Relatório afirma que que a pobreza gera altas taxas de aumento populacional4,
e estão de facto associado pois quanto mais pobre for a família, tendencialmente terão
mais filhos quer por falta de conhecimento quer por outras causas sociais. E este aumento
populacional excessivo “(…) diffuses the fruits of development over increasing numbers
instead of improving living standards in many developing countries: a reduction of
current growth rates is an imperative for sustainable development. The critical issues are
the balance between population size and available resources and the rate of population
growth in relation to the capacity of the economy to provide for the basic needs of the
population, not just today but for generations. Such a long-term view is necessary because
attitudes to fertility rarely change rapidly and because, even after fertility starts declining,
past increases in population impart a momentum of growth as people reach child-bearing
age. However a nation proceeds towards the goals of sustainable development and lower
fertility levels, the two are intimately linked and mutually reinforcing.”5
Ou seja, o aumento populacional é incompatível com os padrões de vida elevados,
logo é necessária a sua redução para um desenvolvimento sustentável, neste paragrafo é
colocado como objetivo para os países pobres, um padrão de vida elevado e a diminuição
do aumento populacional, coloca-se assim uma contradição. Pois para os países pobres
alcançarem o padrão dito elevado, estão consequentemente a consumir um número muito
elevado de recursos.
Neste sentindo a questão deveria colocar-se noutra perspetiva, ou seja, a redução
do aumento populacional iria contribuir para garantir todas as necessidades básicas e
confortáveis de todos os indivíduos dos países pobres ao mesmo tempo que nos países
que já têm um padrão elevado deveriam reduzir drasticamente o consumo excessivo
garantindo apenas as suas necessidades básicas e conforto de forma a promover não só a
igualdade e a equidade entre as gerações futuras , mas como também as presentes.
.
Outro fator apontado pelo Relatório como sendo fundamental para a busca do
Desenvolvimento Sustentável é a Educação6 para que todos os indivíduos possam
aumentar a sua produtividade e o seu nível de vida alterando aspetos como a saúde, a
nutrição e a procriação. Além disso, a melhoria dos níveis educacionais provoca
mudanças de valores e atitudes para com o meio ambiente e o desenvolvimento, e deve
ser orientando de modo a fomentar novos valores de responsabilidade individual e
coletiva para com o meio ambiente. Deste modo educar as próximas gerações dentro das
premissas de um desenvolvimento sustentável, eliminando costumes e modos de vida
ligados a hábitos consumistas e capitalistas, assim como promover a ideia de um mundo
de igualdade social em perfeita harmonia com a natureza é na minha opinião um dos
recursos mais significativos para alcançarmos o dito Desenvolvimento Sustentável.

Em termos de Segurança alimentar, o aumento da tecnologia e recursos agrícolas


levou ao aumento significativo da produção de alimento, enfatizando o que já foi referido,
se atualmente à pessoas a morrer de fome não é devido ao excesso populacional nem à

4
Commission on Environment and Development, Report Our Future Comun , 1987 , Pag.90
5
Commission on Environment and Development, Report Our Future Comun , 1987 , Pag.89
6
Commission on Environment and Development, Report Our Future Comun , 1987 , Pag.95
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falta de produção, mas sim à péssima distribuição alimentar e pela falta de políticas que
assegurem a subsistência das populações pobres rurais.7 ,
A agroindústria avançou rapidamente substituído os pequenos produtores. No
último século foram sendo implantadas diversas monoculturas especialmente nos países
pobres. Estas monoculturas são caracterizadas pela intensa exploração e utilização de
produtos tóxicos e são as grandes causadoras das perdas dos recursos do solo, a erosão
dos mesmos constituindo, não só uma ameaça para o ambiente, mas também para a saúde
humana.8
Deste modo, deveriam ser inseridas políticas que motivassem pequenos
agricultores sacrificando as grandes monoculturas, e assim assegurar a produção de
alimentos com culturas rotativas em zonas rurais quer-nos países pobres quer nos países
desenvolvidos, de modo a torná-las autossuficientes e a garantir o acesso variado de
alimentos a todos os indivíduos. Mesmo nas cidades essa subsistência devia ser
assegurada, incentivando a agricultura urbana, beneficiando não só o consumidor, mas
também a cidade (promove a redução das importações de produtos, contribuindo para um
aumento económico e a redução de Co2 derivada do transporte).
Também importa salientar, no âmbito da segurança alimentar que os agricultores,
produtores, pecadores entre outos, devem agir de forma responsável, sem comprometer o
ambiente que o rodeia, por exemplo a política de pesca de determinada região afeta
diretamente as regiões subjacentes e o uso de pesticidas e fertilizantes afeta
consequentemente as terras circundardes.

O Relatório aponta também para o risco da extinção das espécies e ecossistemas


diversos provocando a desestabilização do equilíbrio ambiental, pois fazemos parte de
um sistema complexo, onde todas as partes são importantes e tem uma função, quando
uma destas partes deixa de existir ou funcionar o sistema entra em desequilíbrio e pode
colocar em risco, a própria preservação da espécie humana. Por exemplo, as simples
abelhas na busca de pólen, polinizam plantações de flores, frutas, legumes e grãos, se esta
espécie deixar de existir, deixa de haver polinização, não há reprodução de flora, sem
flora não há animais, e sem animais, não haverá raça humana.
É importante afirmar que a extinção das espécies é uma tendência natural e sempre
existiu, o que se observa é um aceleramento deste processo, de forma jamais vista.9
Neste sentido, o Relatório aponta como causador da extinção de espécies, o
aumento populacional como por exemplo pressões populacionais em parques da Etiópia,
Uganda, Zimbábue. Mas não demonstra de forma clara que a grande indústria também
tem uma cota grande de culpa como por exemplo a amazónia que ainda este ano viu
grande parte da sua extensão destruída em prol de assentamentos humanos, produções de
gado e monoculturas.
Em termos de produção de energia é evidente que no sistema industrial/capitalista,
a energia é a matéria-prima para o desenvolvimento económico e depende de energia em

7
Commission on Environment and Development, Report Our Future Comun , 1987 , Pag.101
8
Commission on Environment and Development, Report Our Future Comun , 1987 , Pag.112
9
Commission on Environment and Development, Report Our Future Comun , 1987 , Pag.126
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quantidades cada vez maiores, portanto é necessária a utilização de fontes seguras para o
ambiente. Segundo o Relatório, apesar do baixo crescimento económico atingido pelo
país na última década e meia, o consumo de energia tem aumentado exponencialmente,
ou seja, é necessário cada vez mais energia elétrica para que o país funcione. Neste
sentido, deve haver investimentos por parte das cidades na aquisição de fontes de energia
renovável como a solar e a eleólica. O setor da construção tem neste âmbito um papel
fundamental, promovendo a eficiência energética dos edifícios. Deve -se ainda promover
estudos no âmbito de materiais mais eficientes e de novas formas de produção de energia,
para que no futuro as Cidades possam funcionar apenas com energia renovável.
No que toca à indústria é incontestável que a industrialização, iniciada no século
XVIII na Inglaterra, expandiu-se de modo desordenado e localizado em vários pontos do
mundo. Contudo os problemas ambientais causados pela Industrialização despoletaram a
necessidade de um desenvolvimento industrial sustentável.
Neste contexto, o Relatório apontava em 1987 uma mudança nos padrões do
próprio processo industrial10. Para além da utilização de mais energias renováveis, deve-
se estabelecer-se metas, regulamentações e incentivos, como por exemplo a atribuição
de responsabilidade e compensação por danos causados por poluição além fronteiras;
indicação de instrumentos económicos eficazes para o cerceamento dos poluidores,
tais como: cobrança sobre o uso da água e sobre a contaminação do ar; subsídios às
empresas que contribuam com medidas preventivas; ampliação das avaliações
ambientais: ou seja, análises dos produtos, programas e políticas ambientais para
minimizar os impactos no meio ambiente: estímulo à ação da indústria: o que significa
maior responsabilidade das indústrias em relação à poluição
e maior capacidade para lidar com riscos industriais: melhor gerenciamento de
substâncias químicas e os rejeitos perigosos e entre outros.
Importa referir que neste contexto, atualmente existem iniciativas de parques
industriais sustentáveis e circulares, que introduzem um novo conceito, a Simbiose
industrial como é o caso do parque industrial Kalundborg, neste parque o resíduo de uma
indústria serve de matéria prima para outra, eliminando o conceito de resíduo.
No âmbito do Desafio Urbano, o relatório aponta que no pós-guerra, o mundo
começou a viver o fenómeno intenso de êxodo rural e de crescimento populacional
desenfreado. E esse crescimento resultou em cidades e aglomerações sem planeamento,
com população excessiva, sem condições mínimas, com altos níveis de mortalidade
devido ao um meio ambiente insalubre especialmente nos países pobres11.
Portanto, é necessário um bom planeamento das cidades quer a nível de
infraestruturas quer a nível de conceção de espaço urbano e arquitetónico, quer nos países
pobres quer nos industrializados. É evidente que, e a falta de uma rede e infraestruturas
eficientes e planeamento urbano provocam o despejo de milhares de resíduos sem
qualquer tratamento, nos rios, no mar, na atmosfera das cidades, para além disso as

10
Commission on Environment and Development, Report Our Future Comun , 1987 , Pag.173
11
Commission on Environment and Development, Report Our Future Comun , 1987 , Pag.199
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populações sem condições adequadas de moradia e trabalho estão mais propensas a poluir
o ambiente.
Importa neste âmbito salientar que as cidades dos países industrializados sendo
responsáveis por grande parte dos recursos, consumo de energia e poluição ambiental,
obtêm por vezes recursos de outros sítios distantes, não só afetam os ecossistemas destes
sítios, como produzem elevados níveis de CO2 no transporte. Para além disto estes
possuem muitas vezes infraestruturas inadequadas, e zonas em decadência e
descaraterizadas como centros históricos e bairros. Pontanto é necessário centralizar
forças e politicas urbanas de modo a promoverem a autossuficiência das cidades, quer na
aquisição de recursos básicos como os alimentos e a água, ( p.e. hortas urbanas e hortas
na periferia das cidades), quer na requalificação dos tecidos urbanos existentes assim
como todas as redes de esgotos, de gestão de resíduos, de energia e de equipamentos.
Neste sentido, para se chegar a um processo de urbanização adequado, há que
respeitar as possibilidades de desenvolvimento de cada cidade, sendo que não devem ser
levadas com um processo de padronização. Só depois de analisar os hábitos, a cultura, as
formas urbanas, as propriedades sociais e as condições ambientais é que os governos
poderão criar planos de desenvolvimento local e urbano que possam contribuir para
mudanças significativas na sociedade.

Após a análise de alguns aspetos sobre o relatório, é possível afirmar que o


desenvolvimento das sociedades requer uma tomada de posição séria e responsável de
todos os cidadãos, dirigentes políticos e grupos económicos, daí que sejam, na minha
opinião, o público alvo deste documento em análise, quer no setor nacional quer
internacional.
Neste sentido, adota um discurso vago ao longo do relatório, ou seja, não
especifica detalhes de processos, e assim está mais aberto às várias interpretações de
líderes dos diferentes países. Para além disso é caracterizado por um valor simbólico, é
redigido de forma a transmitir ao leitor que as várias estratégias enumeradas são as
rentáveis para combater os problemas sociais e ambientais, recorrendo muitas vezes ao
apelo, à emoção e aos valores fundamentais da vida, como um meio de validar o discurso
na comunidade internacional.
Em suma, pode-se afirmar que este foi, intencionalmente, um documento de
discussão política onde se enfatiza a lógica económica e se determina ações estratégicas
da sustentabilidade. Neste contexto, admite que o desenvolvimento sustentável não
sugere a estagnação do crescimento económico, mas sim a sua conciliação com as
questões ambientais e sociais, isto implica uma política comum entre todas as nações,
pobres e ricas, grandes e pequenas e uma mudança de um sistema social e económico
marcado pelo consumismo. A união das nações em defesa de um interesse comum é
determinante para atingir o desenvolvimento sustentável.

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