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de Agricultura Natural
EaD
Módulo 2
Agricultura
Natural
Do Oriente Para
o Ocidente
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SECRETARIA DA HORTA CASEIRA
Representantes de Planejamento:
Ministro Carlos Daniel de Souza Rodrigues e
Claudinei Severino Dias da Cruz
Assistentes administrativos:
Camila Costa Silva
Revisão Linguística:
Ivna Fuchigami
Fotografia:
Arquivos da Secretaria da Horta Caseira e SEDOMM
Produção:
Divisão de Comunicação – Sede Central
Tiragem:
Digital
Correspondência:
Rua Morgado de Mateus, 77 – Vila Mariana
São Paulo – SP – CEP 04015-050
horta@messianica.org.br – (11) 5087-5124
2
INTRODUÇÃO
A Agricultura Natural é de vital importância para a ex-
pansão e difusão da fé messiânica, que tem como objetivo a
concretização de um mundo paradisíaco. Para atingir esse ob-
jetivo Meishu-Sama, idealizou um método de salvação que pos-
teriormente foi dividido em três pilares: Johrei, Agricultura e
Alimentação Natural, e Belo.
Criado em 2011, o Programa Horta em Casa estimula o
praticante a se religar às suas origens, levando-o a sentir e per-
ceber a Natureza promovendo o polimento da forma de agir
com o seu semelhante. O contato diário com o solo e as plantas
possibilita ao praticante aprender o verdadeiro Amor de Deus,
receber graças Divinas e ser capaz de expandir a Coluna de Sal-
vação da Agricultura Natural preconizada por Meishu-Sama.
1. HISTÓRIA DA AGRICULTURA
Aproximadamente entre 12.000 a 4.000 a. C., o ser huma-
no deixou de dedicar-se à caça-coleta para alimentar-se. Esse
período encerra um ciclo migratório que o levava a percorrer
várias áreas, explorando predatoriamente o alimento encon-
trado e consumindo-o. Assim, ele esgotava o que a Natureza
fornecia espontaneamente, sem a consciência de que a não re-
posição o levaria a extrair em outras terras.
O extrativismo, uma das mais antigas práticas do ser hu-
mano, deu passagem a uma forma de subsistência em que as
pessoas plantavam o próprio alimento.
Enquanto predominava o nomadismo e a confiança de
que no próximo local haveria abundância de alimento e água,
não havia a preocupação com a escassez.
3
Quando as pessoas se tornaram sedentárias, passaram a
dedicar-se à agricultura extensiva1, e esta constituía uma alter-
nativa de sobrevivência.
Evidentemente, problemas sugiram, pois ao fixar mora-
dia, o ser humano teria que produzir os alimentos. Assim sendo,
surgiu a agricultura, que consistia no sistema de derrubada e
queimada da vegetação nativa para abrir espaço para o plantio
de sementes, que futuramente seriam a base da alimentação
das famílias e da aldeia.
Nos últimos cinquenta anos, a humanidade passou por
profundas transformações jamais vistas na História, em que a
tecnologia se enraizou na vida humana, proporcionando facili-
dades e dependência em vários níveis.
O estado normal da Natureza é realizar a manutenção da
vida através da alimentação, então o que o homem está fazendo
com ela? Por que a sociedade não acorda para sua situação de
droga dependência? Seja na agricultura ou nas criações de ani-
mais, apresentam-se forte utilização de agroquímicos e antibi-
óticos, produzem-se alimentos sintéticos sem energia vital, vi-
taminas tecnicamente processadas, promotores de crescimento
etc. O ser humano entrou num círculo vicioso errado na manu-
tenção de sua saúde, tornando-se escravo de uma alimentação
vistosa, mas, intoxicada, de má qualidade e sem sabor (LIMA,
A.M. & ARANA, A. R. A 2013).
Meishu-Sama foi um ferrenho crítico dos métodos que
utilizam matérias sintéticas ao invés de orgânicas para estimu-
lar a produção. Da mesma forma, discorda da utilização de con-
trole de pragas por meio de produtos químicos.
1
Agricultura extensiva é um tipo de agricultura caracterizada pelo uso de
técnicas rudimentares ou tradicionais na produção. Normalmente é utilizada
para mercado interno ou para subsistência.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura_extensiva Acesso em: 11 abr. 2019.
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2. BIOGRAFIA
5
De acordo com Meishu-Sama, a Agricultura Natural é o
método indicado por Deus. E o que seria essa agricultura?
Uma agricultura que respeita a força do solo que, no esta-
do puro e sem interferência humana, produz alimentos poten-
cializados de energia vital, a qual sustenta o espírito do homem
e o mantém saudável. É o método que utiliza apenas matéria
orgânica vegetal e respeita o tempo certo de que cada planta
necessita para o ciclo de produção.
Sobre o ciclo de produção em 1949, no Ensinamento “Res-
peite a Ordem”, o Fundador descreve a importância da ordem
natural do tempo:
6
de, o que levou a agricultura moderna convencional a trilhar
o caminho de compensar a necessidade das culturas de forma
sintética.
Em 15 de julho de 1935, no Curso Kannon3 ministrado por
Meishu-Sama, este afirmou que no futuro “viria uma época em
que se colheriam produtos em abundância”.
O Fundador incentivou e orientou a respeito da prática
da Agricultura Natural, ao perceber a pobreza extrema vivida
pelos agricultores se dedicavam ao plantio e sobreviviam des-
sa atividade. Muitas vezes alugavam terras e sofriam com os
altos custos dos agroquímicos, além de estarem sujeitos às in-
tempéries da natureza, chegando muitas vezes a perder toda a
produção. Acrescente-se a isso o fato de que, em determinados
momentos, não tinham nem o que comer.
Em 1934, Meishu-Sama escreveu:
“Não há um dia sequer
Que os jornais não publiquem
Artigos sobre a devastação
Das terras agrícolas.
Que peso no meu coração.”
3
Curso Kannon esclarecia a Verdade baseada na Revelação Divina, como, por
exemplo, a Providência de Deus, a verdadeira natureza de Kanzeon Bossatsu,
a realidade dos Mundos Divino, Espiritual e Material e a missão do homem.
7
Esses estudos comprovaram que, assim como parte da
medicina negligencia a força do poder natural de recupera-
ção da energia vital humana, na agricultura muitos produto-
res ignoram a força do poder natural do solo e optam pelo uso
de agroquímicos, intoxicando o solo e, consequentemente, as
plantas. Isso seria a causa do aparecimento das pragas e doen-
ças. Segundo Meishu-Sama, é a mesma relação que se dá com o
corpo humano: este se enfraquece por conta das toxinas, dando
origem ao surgimento de doenças. É possível fazer uma ana-
logia aos medicamentos, conforme descrito no Ensinamento
abaixo:
4
Okada M. Está Errado Dizer Que os Honestos Saem Perdendo. In. Alicerce
do Paraíso, v. 1 São Paulo, Fundação Mokiti Okada-MOA, 6ª. Ed. revisada e
ampliada. p. 174-175. 2017.
8
2.4 Formação de praticantes da Agricultura Natural
As pesquisas e o desenvolvimento das atividades ligadas
à Agricultura Natural estiveram nas mãos de voluntários que,
para desenvolver o método, preferiam contar com pessoas ama-
doras, que eram orientadas pelo próprio Meishu-Sama.
5
Okada M. Princípio da Agricultura Natural. In. Alicerce do Paraíso, v. 5 São
Paulo, Fundação Mokiti Okada, 6ª. Ed. revisada. p. 39. 2019.
9
biodiversidade do solo e do ecossistema.
Apresentando um contraponto à crença de que a causa
das más colheitas é a falta de adubos, ele alerta que o uso exa-
gerado daqueles no solo, torna-o fraco. As pragas, que apare-
cem em abundância, são atraídas às plantas fracas em razão da
quantidade de toxinas dos agroquímicos.
A definição de solo se dá pela aglutinação de três ele-
mentos, que são a terra, a água e o fogo. O primeiro elemento
tem a missão de promover o crescimento das plantas. Os dois
restantes são elementos que auxiliam no processo evolutivo da
cultura. Para a ciência, esses três elementos correspondem ao
oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, respectivamente.
Para Meishu-Sama, “o método para tornar o solo fértil,
sem dúvida, consiste em fortalecer sua vitalidade”6. O resultado
pode ser obtido por intermédio de algumas práticas e cuidados
como: torná-lo puro e limpo, fazer a repetição de cultura, elimi-
nar adubos químicos e estercos.
6
Okada M. Cultivo Agrícola Sem Adubo. In. Alicerce do Paraíso, v. 5 São
Paulo, Fundação Mokiti Okada, 6ª. Ed. revisada p. 20. 2019.
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O Japão atravessava uma grande crise econômica decor-
rente do alto investimento bélico. Por imposição do governo, a
comercialização de diversos produtos, inclusive de arroz, não
poderia ser feita diretamente com o produtor.
Nos três anos em que Senoo esteve amargando prejuízo
na lavoura, buscava arroz na propriedade do irmão. A distância
era por volta de 50 km, que ele percorria de bicicleta.
Quando retornava com o arroz, era parado pela polícia,
que ameaçava reter o produto por achar que estava infringindo
a regra imposta pelo governo. Ao ser interpelado, Senoo afir-
mava que o produto apreendido faria com que ele retornasse à
propriedade do irmão para buscar mais arroz, pois sua família
estava passando fome.
A alimentação da família era à base de sopa rala de arroz,
em que 80% era água.
No mesmo ano, Senoo recebe o Ohikari7, ingressando
na IMM. Passa a frequentar os cultos e ouvia as palestras de
Meishu-Sama.
Em março de 1957, recebe o certificado da 1ª aula com as
técnicas da AGN das mãos do responsável da difusão da AGN
no Japão, Rev. Katsuiti Watanabe.
Senoo começa a produzir através do método de AGN e
cultiva arroz e trigo.
Cinco mais tarde, em 1º de junho de 1962, torna-se minis-
tro assistente da IMM. Habilitado a difundir os ensinamentos
religiosos, reforça que o método desenvolvido por Meishu-Sa-
ma está entrelaçado, ou seja, a prática religiosa interligada à
prática da agricultura tem uma só origem, “Deus”.
7
Na sua forma original, era um papel em que estava escrito a palavra hikari,
que significa “Luz” ou “Luz Divina” em japonês. O Ohikari representa a per-
missão de Deus para ministrarmos Johrei. Atualmente, em forma de medal-
ha, a palavra hikari é escrita em papel fica no interior da medalha. O Ohikari
confere ao membro a condição de ministrar Johrei.
11
No dia 9 de novembro de 1963, o agricultor e sua família
desembarcam no porto de Santos, trazendo a imagem da Luz
Divina “Difusão”. A família viera motivada pela orientação do
seu ministro religioso para difundir os preceitos da IMM atra-
vés das colunas Johrei e Agricultura Natural conforme orienta-
do pelo reverendo Yamane Kochi.
Senoo tinha esperança de uma vida melhor e próspera já
que no Brasil nessa época, o governo mantinha programas de
incentivo para imigrantes que optavam por residir no País.
Outro fator que possivelmente tenha influenciado sua de-
cisão de mudar-se foi o fato de que o governo japonês, a partir
de 1924, passou a subsidiar passagens a quem quisesse se aven-
turar em terras brasileiras, além de investir capital nas compa-
nhias de emigração para que adquirissem terras e as adequas-
sem para receber colonos que trabalhariam e produziriam. O
que fosse produzido seria exportado para o Japão.
Estes são os primeiros passos da Agricultura Natural no
Brasil de que se tem registro junto à Secretaria de Documenta-
ção Histórica da Igreja Messiânica Mundial do Brasil – IMMB.
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Lista de passageiro no porto da cidade de Santos, com
destaque a família Senoo no Brasil.
Fonte: http://www.inci.org.br/acervodigital/upload/listas/BR_APESP_
MI_LP_006097.pdf
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FAMÍLIA SENOO
NOBORU MICHIKO
14
Nesse período, o Brasil passava por uma reformulação no
campo rural através da chamada “revolução verde”8, iniciada
na década de 1960, em que o governo importara pacotes de tec-
nologia, compostos de maquinários, produtos químicos, ferti-
lizantes e veneno. O Estado brasileiro via nessa reformulação
a possibilidade de tornar-se importante exportador de grãos
como café, milho e soja.
Tendo encontrado um cenário controverso para manter
a si mesmo e a família, Senoo precisou usar o método agrícola
convencional praticado pelo mercado e com apoio do governo.
Mesmo assim, seguindo seu coração, paralelamente, cultivou o
próprio alimento embasado na filosofia da Agricultura Natural
para o consumo em família.
A partir dos anos 1970, a Agricultura Natural passa a ser
relevante no que se refere ao trabalho de expansão da IMMB.
Seu início se deu com a aquisição de um terreno no município
de Atibaia, no estado de São Paulo.
Posteriormente surgiram atores institucionais, que foram
importantes para a expansão e consolidação do método preco-
nizado por Meishu-Sama. Eles viabilizaram, desenvolveram e
criaram condições estruturais necessárias à difusão do método
pelo Brasil. Este é o caso do Centro de Pesquisa Mokiti Okada,
8
Texto extraído do artigo:
REVOLUÇÃO VERDE, BIOTECNOLOGIA E TECNOLOGIAS ALTERNATI-
VAS - Alan Kardec Veloso de Matos.
A chamada “Revolução Verde”, iniciada na década de 60, orientou a pesquisa
e o desenvolvimento dos modernos sistemas de produção agrícola para a
incorporação de pacotes tecnológicos de suposta aplicação universal, que
visavam a maximização dos rendimentos dos cultivos em distintas situações
ecológicas. Propunha-se a elevar ao máximo a capacidade potencial dos
cultivos, a fim de gerar as condições ecológicas ideais afastando predadores
naturais via utilização de agrotóxicos, contribuindo, por outro lado, com a
nutrição das culturas através da fertilização sintética. A utilização intensiva
de agrotóxicos e fertilizantes, aliada ao desenvolvimento genético de se-
mentes, contribuiu para “Revolução Verde”, um amplo programa para elevar
a produção agrícola no mundo (BARROS, 2010).
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que fomentou ciência e tecnologia com estudos e pesquisas em
várias frentes no campo da agricultura.
Após a aquisição do terreno em Atibaia e os estudos e
cultivo pelo método natural de Meishu-Sama, foi adquirida em
1990, parte de uma fazenda no município de Ipeúna, também
no estado de São Paulo, considerada como uma nova fase da
Agricultura Natural no Brasil.
Com o trabalho voltado aos produtores por meio da as-
sistência técnica e extensão rural, com base na orientação de
Meishu-Sama de que a Agricultura Natural pode ser praticada
não apenas pelos agricultores, mas também por qualquer pes-
soa, em qualquer espaço onde haja solo disponível para culti-
vo, e visando aproximar populações residentes em centros ur-
banos das Leis da Natureza, em outubro de 2011 foi criado o
“Programa Horta em Casa e Vida Saudável” pela Secretaria de
Agricultura Natural – SAN, do Centro de Pesquisa Mokiti Oka-
da (CPMO), mantida pela Fundação Mokiti Okada e divulgada
em um primeiro momento para ministros e membros da IMMB.
Em um segundo instante, com o envolvimento de não mem-
bros, tornou-se objeto de estudo do presente trabalho.
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Linha do Tempo Agricultura Natural no Brasil
Aquisição de uma área no município Estância de Atibaia SP, com
1975 aproximadamente 3 alqueires, cultivada com plantações de rosas e
pomares de pêssego pelo método convencional.
O ministro Paulo Oyama torna-se o responsável do 1º Polo de
1978
Agricultura Natural de Atibaia.
Início das atividades práticas em Atibaia, SP.
1979 Chegada a Atibaia de famílias e jovens japoneses que vieram com
o objetivo de iniciar a Agricultura Natural no Brasil.
O ministro Pedro Partezan foi nomeado presidente da Agricultura
1989
Natural do Brasil.
Fazenda Serra Dourada em Rio Claro, torna-se o 2º Polo da Agri-
cultura Natural do Brasil.
É inaugurado o Centro de Fomento de Agricultura Natural
Messiânica, da Fundação Mokiti Okada na Fazenda Será Dourada,
1990
no município de Ipeúna.
O ministro Marco Antonio Baptista Resende assume a Secretaria
Executiva da Fundação Mokiti Okada e a coordenação do Centro
de Fomento da Agricultura Natural Messiânica.
2ª Conferência Internacional de Agricultura Natural sediado na
1991 ESALQ com participação de cerca de 200 pesquisadores e cientis-
tas do Brasil e mais 16 países.
1993 Em agosto, na Sede Central, foi realizado o 1º Culto da Colheita.
O ministro Paulo Oyama é designado pela Sede Central do Brasil
1994
para a difusão da Agricultura Natural na Europa.
É instituído o Centro de Pesquisa da Fundação Mokiti Okada no
1995
Polo de Ipeúna - SP.
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No ano de 2012, o programa foi implantado nas unidades
da Igreja, incentivando o cultivo de hortaliças pelo método na-
tural por meio da prática da horta nos lares e nas escolas. Essa
ação despertou nos praticantes o desejo de levar a horta a seus
condomínios, empresas e outros ambientes.
Por intermédio dos cursos breves para multiplicadores,
eram transmitidas informações básicas a respeito dos princí-
pios da Agricultura Natural destinadas aos membros e ao pú-
blico em geral.
Até o mês de junho de 2012, já haviam sido realizadas
cerca de 150 oficinas, com a participação de aproximadamente
4.800 participantes. Já em um formato mais elaborado, o pro-
jeto passa a viajar pelo Brasil, divulgando a base filosófica da
Agricultura Natural
2020 - Atividades
on-line
2018/2019 - Resultado
Nacional 2017 X 2018
2015 - Formação
de Multiplicadores
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A partir de 2015, o programa passa integrar a Secretaria
de Expansão na Sede Central, fazendo um trabalho de base, for-
mando pessoas que pudessem multiplicar e expandir entre as
unidades religiosas, bem como na sociedade em geral.
Até o mês de outubro de 2017, o programa registrou 46.000
praticantes que foram despertados através de web aulas, vivên-
cias e relatos de pessoas que tiveram suas vidas transformadas
por intermédio das práticas orientadas pelo programa horta e
em casa, segundo relatou Larissa Cristina Abreu Machado em
agosto de 2017: “Reconheci essa experiência como uma permis-
são de servir a Deus através da Agricultura Natural, em que
tivemos a bênção de levar a Luz de Deus a muitas pessoas que
trabalham no Hospital de Apoio de Brasília. É bom lembrar que
naquele espaço encontram-se pessoas em intenso sofrimento,
além de seus familiares.”
Nesta fase, passam a ocorrer as webs aulas, que, em sua
primeira temporada, eram transmitidas ao vivo no estúdio da
Izunome.TV.
Os anos seguintes, 2018 e 2019, marcam o início de uma
nova fase: conhecer de perto onde o trabalho teve ressonância,
ou seja, o que estava ocorrendo no País. Os materiais gravados
nessas visitas eram apresentados nas webs aulas e mostravam
que é possível que pessoas com pouca experiência pratiquem a
horta em pequenos espaços, nos quintais das casas, em comu-
nidades, no espaço urbano, apartamentos, praças e condomí-
nios, escolas, em ações filantrópicas e sociais, além de grupos
de CSA– Comunidade que Sustenta a Agricultura.
Exposições nos
Vivências Seminários
Johrei Centers
Aulas de Formação
Webs aulas Concurso de Horta
de Multiplicadores
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Considerações Finais
A Horta Caseira é um caminho que contribui para a difu-
são da Agricultura Natural. Ela pode colaborar para a mudan-
ça do padrão de pensamento e contribuir positivamente para o
aumento do nível de gratidão pelo alimento, pelos agricultores,
pela natureza e por todas as coisas que o cercam.
O movimento pioneiro realizado pela Secretaria da Hor-
ta Caseira da Igreja Messiânica Mundial do Brasil (IMMB) é
capaz de quebrar paradigmas e padrões de pensamentos incu-
tidos pela sociedade, pois através de pequenas ações altruístas
pode-se formar pessoas felizes. Esse processo se inicia nos lares
e expande-se para a sociedade.
Conscientizar-se da importância da coluna da Agricultu-
ra Natural é também cultivar, sobretudo, o respeito pela Grande
Natureza.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA. A Fonte da Sabedoria, Vol.
1. 1ª. ed. SP, 2002.
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA. Alicerce do Paraíso - Vol.
1. 6ª. ed. SP, 2017.
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA. Alicerce do Paraíso - Vol.
2. 6ª. ed. SP, 2017.
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA. Alicerce do Paraíso - Vol.
4. 6ª. ed. SP, 2019.
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA. Alicerce do Paraíso - Vol.
5. 6ª. ed. SP, 2019.
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ção Natural. 1ª ed. SP, 2017.
FUNDAÇÃO MOKITI OKADA. Luz do Oriente: Biografia
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20
HIGA, Teruo. Agricultura Natural: A solução do Proble-
ma Alimentar. 1ª ed. São Paulo: Tradução FUNDAÇÃO MOKITI
OKADA MOA, 1989.
MAZOYER, M.: ROUDART, L. História das Agricultu-
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BIANCHINI, Valter; MEDAETS, Jean Pierre Passos. Da
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Brasília: MDA, 2013. Disponível em: < https://docplayer.com.
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LIMA, A.M.; ARANA, A. R. A. AGRICULTURA NATURAL:
Horta em casa, o caminho para manutenção da saúde e cons-
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biental da Alta Paulista, v 9, n. 11, 2013, pp.359-374. Disponível
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