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NOME COMPLETO: Brisyenne DATA: 28/08/2015

Deficiência Física

Podemos definir a deficiência física como "diferentes condições motoras que


acometem as pessoas comprometendo a mobilidade, a coordenação motora geral e
da fala, em consequência de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou
más formações congênitas ou adquiridas" (MEC,2004).
De acordo com o Decreto n° 5.296 de 2 de dezembro de 2004, deficiência
física é : "alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano,
acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de
paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia,
triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de
membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou
adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades
para o desempenho de funções".
A deficiência física pode ser :
 Temporária: permite que o indivíduo volte às condições anteriores com
tratamentos específicos;
 Recuperável: Quando há melhora com tratamentos;
 Definitiva: Quando mesmo com tratamento não há possibilidade de cura;
 Compensável: Há possibilidade de melhoras com substituição de órgãos ou
prótese.
Várias podem ser as causas da deficiência física:
 Hereditária - quando resulta de doenças transmitidas por genes, podendo
manifestar-se desde o nascimento, ou aparecer posteriormente.
 Congênita - quando existe no indivíduo ao nascer e, mais comumente, antes
de nascer, isto é, durante a fase intra-uterina.
 Adquirida - quando ocorre depois do nascimento, em virtude de infecções,
traumatismos, intoxicações, acidentes, doenças, etc.
Lesão medular
Quando a medula espinhal é danificada como resultado de um trauma ou por
uma doença ou por um defeito congênito, haverá alterações na sensibilidade e na
função motora, dependendo da extensão e da localização da lesão. Isto é o que
chamamos de Lesão Medular. Podemos identificar os comprometimentos da lesão
dependendo do nível atingido, ou seja, os movimentos e as sensações corporais
estarão parcialmente reduzidos ou totalmente perdidos abaixo do nível da lesão. O
que determina o nível da lesão não é o nível da fratura e sim o nível do
comprometimento neurológico avaliado. Quanto mais próximo do cérebro a lesão é
chamada de alta e quanto mais distante do cérebro é chamada de baixa.
(GONZALEZ, N.e MATTOS S.)

Paralisia cerebral
A paralisia cerebral é um conjunto de desordens permanentes que afetam o
movimento e postura. Os sintomas ocorrem devido a um distúrbio que acontece
durante o desenvolvimento do cérebro, na maioria das vezes antes do
nascimento.Os sinais e sintomas aparecem durante a infância ou pré-escola.
Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldade com a deglutição e geralmente
reduzida em várias articulações do corpo, devido à rigidez muscular. O efeito da
paralisia cerebral nas habilidades funcionais varia muito. Algumas pessoas são
capazes de caminhar, enquanto outras não são. Algumas pessoas mostram função
intelectual normal, ao passo que outras podem apresentar deficiência intelectual.
Epilepsia, cegueira ou surdez são condições que podem estar presentes.
As pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas, de acordo com a
característica clínica mais dominante, em espástico, discinético e atáxico.
Algumas causas possíveis são:
 Infecções durante a gravidez que podem danificar o desenvolvimento do
sistema nervoso do feto
 Icterícia grave na criança
 Fator Rh incompatível entre mãe e bebê
 Trauma físico e metabólico durante o parto
 Privação de oxigênio grave para o cérebro ou trauma craniano significativo
durante o trabalho de parto.

Deficiência Auditiva

Deficiência auditiva é o nome usado para indicar perda de audição ou


diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer problema que ocorra em
alguma das partes do ouvido pode levar a uma deficiência na audição. Entre as
várias deficiências auditivas existentes, há as que podem ser classificadas em:
 Condutiva: é causada por um problema localizado no ouvido externo e/ou
médio, que tem por função "conduzir" o som até o ouvido interno. Esta
deficiência, em muitos casos, é reversível e geralmente não precisa de
tratamento com aparelho auditivo, apenas cuidados médicos.
 Neurossensorial: Quando ocorre uma lesão no ouvido interno, há uma
deficiência que recebe o nome de " Neurossensorial ". Nesse caso, não há
problemas na "condução" do som, mas acontece uma diminuição na
capacidade de receber os sons que passam pelo ouvido externo e ouvido
médio. A deficiência neurossensorial faz com que as pessoas escutem menos
e também tenham maior dificuldade de perceber as diferenças entre os sons.
 Mista: A deficiência auditiva mista ocorre quando há ambas perdas auditivas:
condutiva e neurossensorial numa mesma pessoa.
Várias são as causas que levam à deficiência auditiva. A deficiência auditiva
condutiva, por exemplo, tem como um dos fatores o acúmulo de cera no canal
auditivo externo, gerando perda na audição. Outra causa são as otites. Quando uma
pessoa tem uma infecção no ouvido médio, essa parte do ouvido pode perder ou
diminuir sua capacidade de "conduzir" o som até o ouvido interno.
No caso da deficiência neurossensorial, há vários fatores que a causam,
sendo um deles o genético. Algumas doenças, como rubéola, varíola ou
toxoplasmose, e medicamentos tomados pela mãe durante a gravidez podem causar
rebaixamento auditivo no bebê. Também a incompatibilidade de sangue entre mãe e
bebê (fator RH) pode fazer com que a criança nasça com problemas auditivos. Uma
criança ou adulto com meningite, sarampo ou caxumba também pode ter como
seqüela a deficiência auditiva.
Infecções nos ouvidos, especialmente as repetidas e prolongadas e a
exposição freqüente a barulho muito alto também podem causar deficiência auditiva.
Para facilitar para o professor e para o aluno com deficiência auditiva, o
mesmo deve ter uma linguagem clara sem dar muitas voltas, deve ser objetivo e
sempre olhar para o aluno em questão. No caso o professor deve abordar três
possibilidades: de comunicação, comando e adaptação.
Comunicação: Para melhorar e facilitar a comunicação entre ambas às
partes aluno/professor e aluno/aluno é importante que a voz seja clara apresentando
o volume e a articulação normal, usar voz animada pode também ajudar e estimular
o aluno co necessidade auditiva,o uso da demonstração ou descrever o que vai ser
feito é essencial e ajuda muito,o professor deve estar sempre no campo visual do
aluno quando falar,dar vez ao aluno é outra estratégia poderosa,pois o aluno sente
que é capaz assim como os demais de igual pra igual ou seja reconhecer as
tentativas de comunicação da criança,dando oportunidade dela se expressar a sua
maneira,para que também seja compreendida por todos da sala,aceitando e
respeitando suas diferenças individuais.
Comando: os comandos auditivos podem ser simplesmente substituídos por
comandos visuais, como demonstração, por exemplo, para facilitar a pista visual é
uma grande aliada, pois é estratégia que pode servir de comando onde indica para o
aluno o inicio, a mudança ou encerramento de tal atividade, sendo acompanhado ou
não de estímulos sonoros cabe ao professor ou a necessidade do momento, a pista
visual pode também ser usada para indicar que os alunos deve se agrupar, correr,
pular, saltar dentre outros. Outra estratégia que pode ser usada são que cartelas
com figuras, cores ou números, desta maneira facilita o trabalho do professor e a
compreensão do aluno, pois o aluno se sente de igual pra igual com os demais
alunos.
Adaptações: Nestas estratégias são comuns que o silencio prevaleça, afinal
qualquer criança precisa de ambiente silencioso para aprender, mas no caso de
alunos com deficiência auditiva é ainda mais cabível, no caso de crianças que usam
aparelhos auditivos, os é amplificado então qualquer barulho poderá incomodá-lo.
Outra idéia cabível é prestar atenção na localização do aluno na sala de aula, pois
quanto mais próximo de ambas as partes demais alunos e professor melhor assim a
criança sente ais confiança e facilita, determinar o lugar que o mesmo vai ficar é
importante, a iluminação adequada é outro fator importante, pois facilita a leitura
orofacial por parte da criança.

Deficiência visual
A história da deficiência visual na humanidade é comum a todos os tipos de
deficiências. Os conceitos foram evoluindo conforme as crenças, valores culturais,
concepção de homem e transformações sociais que ocorreram nos diferentes
momentos históricos. (MEC, 2001).
O termo deficiência visual refere-se a uma situação irreversível de diminuição
da resposta visual, em virtude de causas congênitas ou hereditárias, mesmo após
tratamento clínico e/ou cirúrgico e uso de óculos convencionais. A diminuição da
resposta visual pode ser leve, moderada, severa, profunda (que compõem o grupo
de visão subnormal ou baixa visão) e ausência total da resposta visual (cegueira).
Segundo a OMS (Bangkok, 1992), o indivíduo com baixa visão ou visão
subnormal é aquele que apresenta diminuição das suas respostas visuais, mesmo
após tratamento e/ou correção óptica convencional, e uma acuidade visual menor
que 6/18 à percepção de luz, ou um campo visual menor que 10 graus do seu ponto
de fixação, mas que usa ou é potencialmente capaz de usar a visão para o
planejamento e/ou execução de uma tarefa.

A deficiência visual atinge 315 milhões de indivíduos no planeta, o


que corresponde a 5,1% da população mundial. Estima-se que no
Brasil 1,2 milhões de pessoas possuam algum tipo de deficiência
visual ou tenham dificuldades para enxergar. (ADMIN, 2006).

. De maneira genérica, podemos considerar que nos países em


desenvolvimento as principais causas são infecciosas, nutricionais, traumáticas e
causadas por doenças como as cataratas. Nos países desenvolvidos são mais
importantes as causas genéticas e degenerativas. As causas podem ser divididas
também em: congênitas ou adquiridas.
 Causas congênitas: amaurose congênita de Leber, malformações oculares,
glaucoma congênito, catarata congênita.
 Causas adquiridas: traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula,
glaucoma, alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial ou
diabetes.

Referências bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação,Secretaria de Educação Especial. A inclusão escolar de


alunos com necessidades educacionais especiais- DEFICIÊNCIA VISUAL. Brasília –
DF:2001.
BRASIL. Ministério da Educação,Secretaria de Educação Especial. A inclusão escolar de
alunos com necessidades educacionais especiais- DEFICIÊNCIA FÍSICA. Brasília –
DF:2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Educação,Secretaria de Educação Especial. Formação
Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado .
Brasília – DF:2007.
Deficiência auditiva. <http://www.crfaster.com.br/auditiv.htm>Acesso em 01/09/2015.
FILHA SANTOS,Dalva Alves Dos.O esporte a e pessoa com surdez.http://www.uab.ufjf.br/
GONZALEZ, N.e MATTOS S.Lesão medular - Uma visão geral.
<http://www.novoser.org.br/instit_info_lesao.htm>Acesso em 01/09/2015.
<http://www.minhavida.com.br/saude/temas/paralisia-cerebral> Acesso em
01/09/2015.

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