Você está na página 1de 25

CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

CONTABILIDADE BÁSICA

Profª Tania Ribeiro


E-mail: proftaniaribeiro@gmail.com

FERNANDO PESSOA

“ Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado


algumas vezes, mas não esqueço de que minha
vida é a maior empresa do mundo.

E que posso evitar que ela vá a falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar


de todos os desafios, incompreensões e períodos de
crise.

Ser feliz é deixar de ser ´vítima dos problemas e se


tornar um autor da própria história.

FERNANDO PESSOA

“É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de


encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da
vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo
que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

TANIA RIBEIRO 1
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

AULA 01
INTRODUÇÃO

A história da Contabilidade

É tão antiga quanto a própria história da civilização. Está ligada às primeiras


manifestações humanas da necessidade social de proteção à posse e de perpetuação e
interpretação dos fatos ocorridos com o objeto material de que o homem sempre dispôs
para alcançar os fins propostos.
Deixando a caça, o homem voltou-se à organização da agricultura e do pastoreio. A
organização econômica acerca do direito do uso do solo acarretou em separatividade,
rompendo a vida comunitária, surgindo divisões e o senso de propriedade. Assim, cada
pessoa criava sua riqueza individual.
Ao morrer, o legado deixado por esta pessoa não era dissolvido, mas passado como herança
aos filhos ou parentes. A herança recebida dos pais (pater, patris), denominou-se
patrimônio. O termo passou a ser utilizado para quaisquer valores, mesmo que estes não
tivessem sido herdados.
5
www.crc.org.br/

A história da Contabilidade

A origem da Contabilidade está ligada a necessidade de registros do comércio. Há indícios


de que as primeiras cidades comerciais eram dos fenícios. A prática do comércio não era
exclusiva destes, sendo exercida nas principais cidades da Antiguidade.
A atividade de troca e venda dos comerciantes semíticos requeria o acompanhamento das
variações de seus bens quando cada transação era efetuada. As trocas de bens e serviços
eram seguidas de simples registros ou relatórios sobre o fato.
À medida que o homem começava a possuir maior quantidade de valores, preocupava-lhe
saber quanto poderiam render e qual a forma mais simples de aumentar as suas posses;
tais informações não eram de fácil memorização quando já em maior volume, requerendo
registros.
Foi o pensamento do "futuro" que levou o homem aos primeiros registros a fim de que
pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção www.crc.org.br/
etc.
6

TANIA RIBEIRO 2
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

A história da Contabilidade

FREI LUCA PACIOLI


 Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas),
publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria
dos números positivos e negativos.
 Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras,
destacando-se a "Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá", impressa em
Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração.
 Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas
Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV.

www.crc.org.br/

A história da Contabilidade

 O tratado destacava, inicialmente, o necessário ao bom comerciante. A seguir conceituava


inventário e como fazê-lo. Discorria sobre livros mercantis: memorial, diário e razão, e sobre a
autenticação deles; sobre registros de operações: aquisições, permutas, sociedades, etc.; sobre
contas em geral: como abrir e como encerrar; contas de armazenamento; lucros e perdas.
Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs a terminologia adaptada:
 "Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje.
Foi a Itália o primeiro país a fazer restrições à prática da Contabilidade por um indivíduo qualquer.
O governo passou a somente reconhecer como contadores pessoas devidamente qualificadas para o
exercício da profissão. A importância da matéria aumentou com a intensificação do comércio
internacional e com as guerras ocorridas nos séculos XVIII e XIX, que consagraram numerosas
falências e a conseqüente necessidade de se proceder à determinação das perdas e lucros entre
credores e devedores. www.crc.org.br

FORMAÇÃO DO NOSSO PATRIMÔNIO

FAMÍLIA TRABALHO - SALÁRIO DINHEIRO

BENS SERVIÇOS

Fonte: https://pixabay.com
9

TANIA RIBEIRO 3
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

FORMAÇÃO DO NOSSO PATRIMÔNIO

BENS DIREITOS

OBRIGAÇÕES
CONSUMO DE
AQUISIÇÃO DE
SERVIÇOS A PRAZO
BENS A PRAZO

Fonte: https://pixabay.com
10

FORMAÇÃO DO NOSSO PATRIMÔNIO

BENS DIREITOS PATRIMÔNIO BRUTO

PATRIMÔNIO BRUTO OBRIGAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Representa a sobra do que realmente temos após deduzirmos dos nossos bens e direitos as obrigações

11

Primeira atividade da turma:

1. Formar uma equipe


(com 5 alunos, no máximo)

2. Sentar juntos e dar um nome


à equipe.

3. Eleger o “porta-voz” da equipe

4. Formalizar a equipe passando o nome da


equipe e os nomes dos alunos, por
escrito, para o professor

5. Apresentar a equipe para a turma


(todos em pé na frente da turma)
12 12

TANIA RIBEIRO 4
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

Primeira atividade individual:


Pesquisa bibliográfica:

Prazo: 02 de março de 2017 (14 dias para entrega) 13

INTRODUÇÃO A CONTABILIDADE

Lei nº 6.404 de 15 de Dezembro de 1976 (Alterada pela Lei 11.638/07)


Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
.
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações
ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de
2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº
11.638,de 2007)
14
Fonte: http://www.planalto.gov.br

BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO + PL
Ativo Circulante Passivo Circulante
Disponibilidades Fornecedores
. Créditos Obrigações trabalhistas
Estoques Empréstimos e financiamentos (CP)
Outros créditos Obrigações tributárias
Despesas antecipadas Provisões e encargos das provisões
Outras obrigações
Ativo Não Circulante
Realizável á longo prazo Passivo Não Circulante
Investimentos Exigível á longo prazo
Imobilizado
Intangível Patrimônio Líquido
Capital
Reservas
Ajustes de avaliação patrimonial
Prejuízos acumulados
TOTAL ATIVO $ TOTAL PASSIVO + PL $ 15

TANIA RIBEIRO 5
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

20x0 20x1
RECEITA BRUTA
Vendas brutas
Serviços brutos
(-) DEDUÇÕES
(=) RECEITA LÍQUIDA
(-) CUSTOS DAS VENDAS E SERVIÇOS
(=) RESULTADO BRUTO (lucro ou Prejuízo bruto)
(-) DESPESAS OPERACIONAIS
(=) RESULTADO ANTES DE RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
(+-) Despesas /Receitas Financeiras
(=)RESULTADO ANTES IMPOSTO RENDA E CSLL
(-) IMPOSTO RENDA E CSLL
(=) RESULTADO APÓS IMPOSTO RENDA E CSLL
(-) Participação
(=) RESULTADO LÍQ. OPERAÇÕES CONTINUADAS
16

Qual a necessidade de elaborar as


“Demonstrações Financeiras”

O objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral1 é fornecer informações


contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação (reporting entity)
.
que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e
a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para
a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em
instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar
empréstimos ou outras formas de crédito.

Fonte: CPC 00

17

Qual a necessidade de elaborar as


“Demonstrações Financeiras”

Relatórios contábil-financeiros de propósito geral fornecem informação acerca da


posição patrimonial e financeira da entidade que reporta a informação, a qual
.
representa informação sobre os recursos econômicos da entidade e reivindicações
contra a entidade que reporta a informação. Relatórios contábil-financeiros também
fornecem informação sobre os efeitos de transações e outros eventos que alteram os
recursos econômicos da entidade que reporta a informação e reivindicações contra
ela. Ambos os tipos de informação fornecem dados de entrada úteis para decisões
ligadas ao fornecimento de recursos para a entidade.
Fonte: CPC 00

18

TANIA RIBEIRO 6
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

CONCEITOS BÁSICOS DE CONTABILIDADE:

 Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e


registro relativas à administração econômica (I Congresso Brasileiro de
.
Contabilistas – RJ – 1924)
 Contabilidade é a ciência que tem por objeto o patrimônio das entidades e por
objetivo o controle desse patrimônio, com a finalidade de fornecer informações a
seus usuários.
 Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um
controle permanente do patrimônio da empresa.

Fonte: Contabilidade Geral – Osni Moura Ribeiro 19

CONCEITOS BÁSICOS DE CONTABILIDADE:

 É a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais e sua evolução no decorrer do


exercício social. À Contabilidade compete registrar e controlar todas as operações,
.
mensuráveis em termos monetários evidenciar essas mesmas operações e informar
seus reflexos na situação econômico-financeira das entidades econômicas, para
uma tomada de decisão com os menores riscos possíveis.

Registra: atos e fatos administrativos, por lançamento no Livro Diário;


Controla: o patrimônio por meio das contas, no Livro Razão; e,
Informa: a situação patrimonial, econômica e financeira pelas demonstrações contábeis.

Fonte: Contabilidade Geral – Osni Moura Ribeiro 20

CAMPO DE APLICAÇÃO

 É muito amplo, estende-se a todas as entidades com patrimônio, sejam elas pessoas
físicas, pessoas jurídicas, com fins lucrativos ou não. Entidades essas que constituem
em unidades econômico-administrativas, com objetivos sociais ou econômicos.
 Entidade econômico-administrativa é uma organização que reúne pessoas, patrimônio,
capital, ação operacional-administrativa e fim determinado, que em decorrência dos fins
a que se destinam podem ser classificadas como:

21

TANIA RIBEIRO 7
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

CAMPO DE APLICAÇÃO

 Entidades com fins econômicas: visam a obtenção de lucro para poderem sobreviver
no mercado e aumentarem o seu patrimônio líquido. São conhecidas por empresas e
podem ser: comerciais, industriais, agrícolas de serviços.
 Entidades com fins sócio-econômicos: visam a obtenção de superávit que reverterá
em benefício daqueles que as integram. São conhecidas como instituições e podem ser:
associações de classe, clubes sociais, agremiações.
 Entidades com fins sociais – visam atender às necessidades da coletividade a que
pertencem.
 São conhecidas, também, por instituições e podem ser: União, Estado, Municípios.

22

ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE

 Ao longo do tempo a Contabilidade, tem atuado em campos específicos genericamente


conhecidos como “especialização”. De modo geral, a contabilidade contempla os
.
seguintes campos de atuação.

 Contabilidade privada – apesar de o mecanismo contábil ser o mesmo no setor privado


ou no setor público, o segmento privado apresenta tratamentos contábeis próprios cuja
aplicação decorre da natureza dos negócios desenvolvidos em função dos problemas
característicos e cada área de atuação, a saber:

23

ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE

 Contabilidade de empresas não industriais – denominada, de Contabilidade comercial corresponde


aos sistemas adotados pelas empresas com atividades não industriais de compra e venda de

. mercadorias ou serviços.
 Contabilidade de empresas industriais – chamada Contabilidade industrial, mistura contabilidade
comercial – nas transações típicas de comércio (compra de matéria-prima, venda de produtos) e
contabilidade de custos – para registrar, controlar e informar o custo dos produtos fabricados que
permitam aos administradores uma base adequada para a tomada de decisão.
 Contabilidade de empresas agrícolas – em decorrência das peculiaridades inerentes às empresas
agrícolas tais como; preparo da terra, plantio, colheita, armazenamento, matrizes de animais,
reprodutores, cria e recria, engorda e confino apresentarem características diferentes das operações
normais praticadas pelas empresas comerciais é bastante semelhança com as industriais, também a
contabilização destas empresas é revestida de aspectos próprio contemplados pela chamada
24
contabilidade agrícola.

TANIA RIBEIRO 8
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE

 Contabilidade pública – é a aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e


técnicas contábeis para registrar as operações dos órgãos governamentais.
. Uma das diferenças entre empresa pública e privada reside no escopo. A primeira objetiva

o desenvolvimento sócio-econômico do País e a segunda maximizar o lucro. A
contabilidade pública é o principal instrumento de controle e fiscalização do governo sobre
seus órgãos pela sua padronização contábil e dos respectivos relatórios.

25

Contabilidade: Ramos de Atividade

Geral
Financeira

Pública CONTABILIDADE

26

Uma empresa sem uma boa


contabilidade é como um barco
à deriva ao sabor dos ventos.
Prof. Dr. José Carlos Marion
27

TANIA RIBEIRO 9
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

USUÁRIOS DA CONTABILIDADE

Fornecedores
Acionistas/Sócios Bancos

Diretores
Contadores
Executivos
EMPRESA
Concorrentes Órgãos de Classe

Sociedade
Governos Em Geral

28

USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

Entre os diversos usuários das informações produzidas pela Contabilidade, temos:

.  Sócios (Acionistas ou Quotistas) – necessitam da informação contábil, de forma

resumida e concisa, principalmente para fins da avaliação da rentabilidade e segurança


de seus investimentos.
 O grau de interesse destas pessoas é mais voltado para a segurança e rentabilidade de
suas aplicações, destacando-se os que ocupam cargos de direção. As demonstrações
contábeis são complementadas por relatórios e esclarecimentos detalhados, da
Administração, de forma verbal ou escrita (relatórios), em reuniões específicas.

29

ACIONISTAS - SÓCIOS
PROPRIETÁRIOS EM GERAL

Aplicações
 Segurança
GRAU DE  Rentabilidade
INTERESSE
Relatórios
 Detalhados
30

TANIA RIBEIRO 10
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

Entre os diversos usuários das informações produzidas pela Contabilidade, temos:

.  Administradores, Diretores e Executivos – necessitam da informação contábil, de

forma detalhada e constante, sobretudo, com as finalidades de controle e planejamento,


visando à tomada de decisões.
 O grau de interesse destas pessoas é mais voltado para a segurança e rentabilidade de
suas aplicações, destacando-se os que ocupam cargos de direção. As demonstrações
contábeis são complementadas por relatórios e esclarecimentos detalhados, da
Administração, de forma verbal ou escrita (relatórios), em reuniões específicas.

31

ADMINISTRADORES - DIRETORES
EXECUTIVOS E CONTADORES

Informações continuas
 Tempestivas
GRAU DE  Confiáveis
INTERESSE
Relatórios
 Minuciosos
32

USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

Entre os diversos usuários das informações produzidas pela Contabilidade, temos:

 Bancos, financeiras, capitalistas, fornecedores e clientes – como os sócios e acionistas em


.
geral, o interesse maior deste grupo de pessoas prende-se à lucratividade, liquidez, segurança dos
investimentos e capacidade operacional da empresa no mercado. A diferença entre os proprietários
e este grupo é que os primeiros mantêm com a empresa laços sentimentais e de afetividade por tê-
la criado ou nela participarem e à qual dedicam amor paternal e os segundos só se interessam
pelos negócios que possam ter ou vir a ter com ela. Esta situação torna-se mais palpável nas
empresas de pequeno e médio porte, onde os proprietários continuam investindo mesmo quando
elas não apresentam resultados muito favoráveis.
 A semelhança fica por conta dos informativos contábeis de interesse destes dois grupos onde a
ênfase é dada ao fluxo de informações financeiras e não gerenciais.
33

TANIA RIBEIRO 11
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

BANCOS - FINANCEIRAS FORNECEDORES -


CLIENTES

Segurança
Liquidez
GRAU DE
Lucratividade
INTERESSE
Capacidade Operacional

34

USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

Entre os diversos usuários das informações produzidas pela Contabilidade, temos:

 Governo – necessita da informação contábil, principalmente para viabilizar a fiscalização de


.
tributos.
 A principal fonte de dados do governo é a contabilidade das unidades microeconômicas ou
setoriais que informam o lucro efetivamente havido, a produtividade e o valor agregado. Tais
informações analisadas pelas áreas competentes darão o suporte indispensável à formulação de
políticas adequadas ao desenvolvimento Nacional.

 Outros (empregados e sindicatos) - a grande preocupação deste grupo reside no interesse pela
geração de lucro e de fluxo de caixa, da empresa, capaz de permitir o pagamento de bons salários
e mais, ainda, a continuidade da mesma no mercado.

35

GOVERNO

Tributação

GRAU DE
Formulação de
políticas
INTERESSE
 Setoriais
 Nacionais

36

TANIA RIBEIRO 12
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

OUTROS
(empregados / sindicatos)

Lucratividade
 Participação no lucro
GRAU DE
Fluxo de caixa
INTERESSE
 Pagamento salários

 Continuidade
37

TÉCNICAS CONTÁBEIS

 Escrituração – visa aos registros de todos os fatos contábeis, ou seja, fatos que afetam
o patrimônio da entidade, sendo seus registros realizados em livros próprios.

.  Demonstrações Contábeis – Constituem quadros técnicos que evidenciam a situação

patrimonial, financeira ou econômica da entidade.


 São os relatórios que evidenciam dados extraídos dos registros contábeis. Segundo a Lei
das sociedades anônimas elas são denominadas demonstrações financeiras, devendo ser
elaboradas ao final de cada exercício social de acordo com a escrituração mercantil.
 Balanço Patrimonial (BP)
 Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)
 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
 Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
 Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC)

38

TÉCNICAS CONTÁBEIS

 Análise das Demonstrações Contábeis Financeiras – é o estudo da situação


financeira e patrimonial de uma empresa, através da decomposição de elementos e de
. levantamentos de dados que consistem em relações diversas que entre si possam ter tais
elementos, com o objetivo de conhecer a realidade de uma situação ou de levantar os
feitos de uma administração.

 Auditoria – visa à verificação da fidelidade das informações contábeis, detectando


erros ou fraudes e, por fim, emitindo um parecer ou relatório sobre as informações
fornecidas pelo sistema contábil e controles internos da entidade auditada.

39

TANIA RIBEIRO 13
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

TÉCNICAS CONTÁBEIS

 Quanto à independência e forma de atuação a auditoria:

.
 Auditoria interna - com a expansão das empresas os administradores sentiram a
necessidade de mensurar e obter maior grau de certeza sobre suas operações, por outro
profissional que não o contador - o auditor. Tal situação ensejou o aparecimento de
Auditoria Interna com a finalidade de verificar a adequação das atividades e respectivos
controles internos ao estabelecido, prevenir possíveis fraudes ou descobri-las quando de
sua ocorrência.

40

TÉCNICAS CONTÁBEIS

 Quanto à independência e forma de atuação a auditoria:

.
 Auditoria externa - a par da necessidade dos administradores na verificação das
operações surgiu, igualmente, o interesse das próprias empresas em analisar, de fora
para dentro, essas mesmas operações mediante a utilização de profissionais
independentes e sem vínculo de subordinação com elas - Os Auditores independentes.

41

TÉCNICAS CONTÁBEIS

 Quanto à independência e forma de atuação a auditoria:

 Auditoria externa - a par da necessidade dos administradores na verificação das


.
operações surgiu, igualmente, o interesse das próprias empresas em analisar, de fora
para dentro, essas mesmas operações mediante a utilização de profissionais
independentes e sem vínculo de subordinação com elas - Os Auditores independentes.

 Observação: As principais diferenças entre auditoria interna e externa são: os auditores internos
atuam na empresa, sob vínculo empregatício e sua principal função é a de verificar se a política
administrativa e as normas internas estão sendo devidamente cumpridas. Já os segundos atuam em
diversas empresas, sem vínculo empregatício e seu campo de atuação é a contabilidade e as
respectivas demonstrações. Face á inexistência de laços de subordinação dos auditores externos, em
relação às empresas, sua independência é bem maior que a dos auditores internos.
42

TANIA RIBEIRO 14
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

FUNÇÕES DA CONTABILIDADE

Contabilidade
(Ciência)

Método

Função Administrativa Função Econômica

Apurar Resultado
Controlar o Patrimônio

Prestar Informações

43

FUNÇÕES DA CONTABILIDADE

 Administrativa: controlar o patrimônio das entidades tanto sob o enfoque estático


quanto sob o enfoque dinâmico

 Estática patrimonial – estuda e apresenta os elementos patrimoniais, em um determinado


momento operacional, agrupados em função de sua estrutura, composição, sistema de utilização,
valor e capacidade de sua transformação em moeda, em decorrência dos respectivos vencimentos.

 Dinâmica patrimonial – estuda a evolução dos componentes patrimoniais, demonstrando fontes


e aplicações de recursos à disposição da empresa, no decorrer de suas atividades operacionais,
para alcançar os objetivos estabelecidos.

 Levantamento patrimonial – estuda a evidenciação dos fenômenos ocorridos mediante registro,


controle e informações visando chegar a uma interpretação analítica, consistente e adequada das
modificações verificadas. O levantamento patrimonial constitui-se, basicamente, no elo entre
estática e dinâmica patrimonial.

44

FUNÇÕES DA CONTABILIDADE

Econômica: apurar o rédito das entidades. Entende-se por rédito o resultado, ou, melhor dizendo
a diferença entre as receitas e as despesas, num exercício social, geralmente, correspondente ao
período de 12 meses. O Resultado apurado em cada exercício social pode ser:
 Positivo ou Lucro: quando o valor das receitas é superior ao valor das despesas;
 Nulo: quando o valor das receitas é igual ao valor das despesas;
 Negativo ou Prejuízo: quando o valor das receitas é inferior ao valor das despesas

45

TANIA RIBEIRO 15
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

OUTROS ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE.

Exercício social - é o período e 12 meses existente entre a realização de dois balanços para
avaliar a situação patrimonial da empresa. O exercício social é estabelecido a critério da empresa
podendo iniciar em qualquer mês do ano.

 Nos termos do art. 175 da Lei 6.404/76 – das Sociedades Anônimas (LSA), “o exercício social
terá duração de um ano e a data do término será fixada no estatuto” e seu parágrafo único diz: “Na
constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter
duração diversa”.

 Para a legislação tributária a empresa deve considerar o ano civil, 1º/janeiro a 31/dezembro, para
apresentar a declaração anual de imposto e renda. Assim a maioria das empresas, por questão de
comodidade, estabelece o seu exercício social no mesmo período do ano civil.

46

PATRIMÔNIO

47

Patrimônio

O patrimônio de uma empresa é composto pelo conjunto de Bens, Direitos e Obrigações de sua
propriedade.

Os bens e direitos constituem sua parte positiva, a qual chamamos de ATIVO.

As obrigações (dívidas com terceiros), a parte negativa, a qual chamamos de PASSIVO e por fim
a situação líquida patrimonial, a qual chamamos de PATRIMÔNIO LÍQUIDO.

48

TANIA RIBEIRO 16
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

PATRIMÔNIO

PATRIMÔNIO

BENS DIREITOS OBRIGAÇÕES

PASSIVO
ATIVO OU
OU CAPITAL ALHEIO
PATRIMÔNIO BRUTO OU
OU PASSIVO EXIGÍVEL
CAPITAL APLICADO OU
OU CAPITAL DE TERCEIROS
APLICAÇÕES DOS RECURSOS OU
OU RECURSOS DE TERCEIROS
CAPITAL INVESTIDO

49

CONCEITOS

BENS

Pode ser definido como tudo aquilo capaz de ser avaliado economicamente e de satisfazer as
necessidades das entidades, sejam estas pessoas físicas ou jurídicas.

Em contabilidade os Bens estão divididos em: matérias ou imateriais:

Bens materiais (ou Tangíveis)


São aqueles que possuem corpo, matéria e podem ser Bens móveis e imóveis.
Existem cinco tipos de Bens Materiais.
 Bens numerários
 Bens de venda
 Bens fixos ou imobilizados
 Bens de renda
 Bens de consumo

50

CONCEITOS

Bens numerários – proporcionam liquidez imediata às entidades, isto é, são ou transformam-se


rapidamente em “dinheiro vivo”: Caixa, bancos, aplicações financeiras de liquidez imediata.

Caixa Bancos Aplicação Financeira

51

TANIA RIBEIRO 17
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

CONCEITOS

Bens de Venda – são os bens adquiridos pela empresa para serem revendidos e que atendem ao objeto
social da entidade. Por exemplo: estoques de mercadorias num comércio, estoque de matérias-primas,
produtos em elaboração e produtos acabados numa indústria.

Estoque de Matéria-Prima Estoque de Produtos


Estoque de Sapatos
(couro) Acabados

52

CONCEITOS

Bens Fixos ou Imobilizados – são bens duráveis, com vida útil superior a um ano, e utilizáveis na
atividade operacional da entidade. Exemplos: imóveis, veículos, máquinas, equipamentos, móveis,
utensílios etc.

Imóveis Veículos Máquinas Móveis e Utensílios

53

CONCEITOS

Bens de Renda – são os bens utilizáveis apenas para obtenção de renda e, portanto, não se
destinam a atender os objetivos da empresa. Exemplos: o terreno que uma empresa está
utilizando como estacionamento, para seus empregados é um bem fixo, mas o terreno que a
indústria alugou por não o estar utilizando em suas atividades é um bem de renda. Outros
exemplos são: obras de arte, ações de outras empresas.

Terrenos Obras de Artes Ações de outras empresas

54

TANIA RIBEIRO 18
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

CONCEITOS

Bens de Consumo – são os bens duráveis gastos ou consumidos nas atividades normais da
empresa.
Depois de consumidos, representam despesas. Exemplos: materiais de escritório, materiais de
limpeza, combustíveis etc.

Material de Escritório Material de Limpeza Café, Açúcar, Água

55

CONCEITOS

BENS

Bens Imateriais (ou Intangíveis) - são aqueles que, embora considerados Bens, não possuem
corpo, não tem matéria. São determinados gastos que a empresa faz, os quais, por sua
natureza, devem ser considerados parte do seu Patrimônio.
 Exemplos:
 Benfeitorias em Imóveis de Terceiros,
 Marcas e Patentes etc.

Benfeitorias em Marca e Patentes software


Imóveis de Terceiros
56

CONCEITOS

DIREITOS
Em geral, direitos são valores a serem recebidos de terceiros por vendas a prazo ou valores de
propriedade da empresa que se encontra em posse de terceiros, como:
Exemplos
 empréstimos a empregados,
 empréstimos a diretores,
 duplicatas a receber,
 títulos a receber,
 aplicações financeiras,
 Investimentos no banco,

Empréstimos a Promissórias a Aplicação Financeira


Duplicatas a Receber
Terceiros Receber 57

TANIA RIBEIRO 19
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

CONCEITOS

Tipos de direitos
Créditos de Funcionamento – são valores a receber, oriundo da atividade operacional da empresa,
podendo ser uma duplicata ou conta a receber; um imposto a ser recuperado; um adiantamento
feito pela empresa a seu empregado, uma antecipação de salário etc.

Exemplos
 empréstimos a empregados,
 duplicatas a receber,
 títulos a receber,

Empréstimos a Empregados Duplicatas a Receber Adiantamento de Salário

58

CONCEITOS

Tipos de direitos
Créditos de Financiamento – são valores a receber de curto ou longo prazo, mas que não estão
relacionados ao atendimento do objeto social da entidade. São oriundos de empréstimos e
financiamento a terceiros. Exemplos: empréstimos a empresas controladas etc.

Exemplos
 empréstimos a Diretores,
 Empréstimos a empresas controladas

Empréstimos a Empresas
Controladas Empréstimo a Diretor

59

CONCEITOS

OBRIGAÇÕES
São dívidas assumidas pela entidade e que deverão ser pagos no futuro. As obrigações, em
contabilidade, representam valores líquidos e certos a serem desembolsados, como: duplicatas a
pagar, fornecedores, impostos a recolher, contas a pagar, empréstimos a pagar, contribuições
sociais a recolher, salários a pagar, férias a pagar, etc. Essas Obrigações geralmente aparecem
com os nomes dos elementos seguidos da expressão a Pagar ou a Recolher.

Exemplos:
 duplicatas a pagar,
 fornecedores,
 impostos a recolher,
 contas a pagar,
 empréstimos a pagar,
 contribuições sociais a recolher,
 salários a pagar, férias a pagar, etc.

60

TANIA RIBEIRO 20
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

CONCEITOS

Tipos de Obrigações
Débitos de Funcionamento - são recursos de terceiros originados para o funcionamento normal da
empresa, nos quais não há cobrança explícita de juros. Tais recursos podem ser: fornecedores,
salários a pagar, impostos a recolher etc.

Exemplos
 fornecedores,
 salários a pagar,
 impostos a recolher etc,
 Duplicatas a Pagar.

Débito de Financiamento - Normalmente, são exigibilidades onerosas (juros) de curto ou longo


prazo, ou seja, recursos originados não para o funcionamento normal da empresa, mas para sua
ampliação e desenvolvimento. Quaisquer valores tomados emprestados são considerados débitos
de financiamento

Exemplos
 financiamento de longo prazo, empréstimos a pagar etc.
61

PATRIMÔNIO

 Observações:
 DUPLICATAS – é um título de crédito comercial, usado em vendas a prazo. Recebe este nome por
possuir os mesmos dados principais da FATURA (número de notas fiscais, valores das vendas e
vencimentos dos pagamentos).

DUPLICATA

62

PATRIMÔNIO

 Observações:
 PROMISSÓRIAS – recebe este nome por ser um título de crédito representativo de uma
promessa de pagamento, ou seja, o devedor (emitente do título) se compromete a pagar ao
credor (favorecido ou beneficiário do título) determinada quantia.

 Ao contrário da duplicata, não é um título comercial e sim um título financeiro, usado,


normalmente, em empréstimos e financiamentos como, por exemplo:

 Na venda ou compra de imóveis a prazo;


 Quando um particular compra um veículo de outro particular;
 Na obtenção de dinheiro emprestado de bancos ou financeiras, podendo o beneficiário (banco ou
financeira) exigir que o devedor tenha um avalista (quem pagará a promissória, caso o devedor
não pague.

 Enquanto a duplicata é emitida pelo CREDOR, a promissória é emitida pelo DEVEDOR.

63

TANIA RIBEIRO 21
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

PATRIMÔNIO

PROMISSÓRIA

64

ESTADOS PATRIMONIAS

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Representa o investimento dos donos (proprietários) na empresa. Para um melhor entendimento


conceitual é necessário primeiro o pleno entendimento do que seja o “Patrimônio Bruto da empresa.

65

PATRIMÔNIO

Numa visão geral, são três os possíveis estados patrimoniais:

66

TANIA RIBEIRO 22
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

PATRIMÔNIO

Numa visão geral, são três os possíveis estados patrimoniais:

67

PATRIMÔNIO

Numa visão geral, são três os possíveis estados patrimoniais:

68

PATRIMÔNIO

Numa visão geral, são três os possíveis estados patrimoniais:

1º caso – Quando o ATIVO da entidade for maior que o PASSIVO, ou seja:


 Se Situação Líquida (SL) for maior que zero, podemos designá-la por:
 Situação Líquida Positiva
 Situação Líquida Ativa
 Situação Líquida Superavitária
 Situação Líquida Favorável

2º caso – Quando o ATIVO da entidade for igual ao PASSIVO, ou seja:


Se a Situação Líquida (SL) for igual à zero, podemos designá-la por:
 Situação Líquida Nula

69

TANIA RIBEIRO 23
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

PATRIMÔNIO

Numa visão geral, são três os possíveis estados patrimoniais:

3º caso – Quando o ATIVO da entidade for menor que o PASSIVO, ou seja:


Se a Situação Líquida (SL) for menor que zero, podemos designá-la por:
 Situação Líquida Negativa
 Situação Líquida Passiva
 Situação Líquida Deficitária
 Situação Líquida Desfavorável ou;
 Passivo a Descoberto

70

FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Para se constituir uma entidade é preciso que se tenha, inicialmente, um Capital. Quando a
entidade está sendo constituída, a palavra Capital é usada para representar o conjunto de
elementos que o proprietário da entidade possui para iniciar suas atividades.

O Capital de uma empresa, por ocasião de sua constituição, consiste na importância total
que os sócios aplicaram na sociedade.

Na constituição da sociedade, o valor inicial do Capital coincide com o valor do Patrimônio


Líquido.

A partir daí, o valor do Capital não necessariamente coincide com o do Patrimônio


Líquido, porque este último incorpora todas as variações patrimoniais decorrentes da
percepção de receitas e incorrência de despesas da sociedade.

Assim, por exemplo, se uma sociedade apresenta lucro em seu primeiro ano de atividade, o
valor do PL corresponde à soma do Capital Inicial com o lucro obtido no ano.

71

FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Principais conceitos de capital:

Capital Social, Capital Nominal ou Capital – é o investimento inicial feito pelos sócios na
sociedade, acrescido dos aumentos de capital feitos através das reservas de lucros da sociedade e de
novos aportes de capital pelo sócio e diminuído dos decréscimos de capital decorrente de eventuais
saídas de sócios da empresa.

Capital Subscrito – é o montante que os sócios prometeram entregar à sociedade em troca da


propriedade das ações ou quotas da mesma.

Capital a Integralizar ou Capital a Realizar – corresponde à diferença entre o Capital Subscrito


(promessa de entrega) e o Capital Integralizado (entrega efetiva).

Capital Integralizado ou Capital Realizado – é o valor que os sócios efetivamente entregaram à


sociedade. Pode ser um valor menor que o Capital Subscrito.

72

TANIA RIBEIRO 24
CONTABILIDADE BÁSICA 02/03/2017

FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Capital Próprio – corresponde ao conceito de Patrimônio Líquido – é a diferença entre o total de


ativos da sociedade e o total das obrigações para com terceiros. Só coincide com o valor do Capital
Nominal por ocasião da constituição da sociedade.

Capital de Terceiros – Corresponde ao conceito de Passivo – é o total das obrigações da sociedade


para com terceiros.

Capital Total à Disposição da Sociedade – corresponde ao total do Passivo mais o Patrimônio


Líquido: representa o total de recursos que foram colocados à disposição da sociedade por terceiros
(Passivo) ou pelos sócios (Patrimônio Líquido) para que esta adquirisse os bens e direitos que
constituem o seu Ativo (Patrimônio Bruto).

73

BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO + PL
Ativo Circulante Passivo Circulante
Disponibilidades Fornecedores
. Créditos Obrigações trabalhistas
Estoques Empréstimos e financiamentos (CP)
Outros créditos Obrigações tributárias
Despesas antecipadas Provisões e encargos das provisões Capital Terceiros
Outras obrigações
Ativo Não Circulante
Realizável á longo prazo Passivo Não Circulante
Investimentos Exigível á longo prazo
Imobilizado
Intangível Patrimônio Líquido Capital Próprio
Capital Capital Nominal
Reservas
Ajustes de avaliação patrimonial
Prejuízos acumulados
TOTAL ATIVO $ TOTAL PASSIVO + PL $ Capital Disposição
74

TANIA RIBEIRO 25

Você também pode gostar