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Iemanjá
divindade de diversas religiões de matriz africana

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Iemanjá

Estátua representado Iemanjá, na Galeria Nacional de Arte, na


Nigéria.

Yemanjá . Yemonjá . Yemọjá . Yemayá


Atributos Mãe dos peixes, divindade da fertilidade, maternidade e
da água. Protetora das crianças e idosos. Padroeira
dos pescadores.

Símbolos abebé prateado,[1] alfange, agadá (espada), obé (espada),


peixe, couraça de guerra, adê (coroa com franjas de
miçangas),[2] idés (braceletes ou pulseiras de argola),
pedras do mar e conchas

Sincretismo Nossa Senhora da Conceição, em Pernambuco e São


Paulo
Nossa Senhora da Glória, no Rio de Janeiro
Nossa Senhora dos Navegantes, na Bahia e no Rio
Grande do Sul

É reverenciada no Candomblé, Santeria, Umbanda, Xangô de


Pernambuco, Batuque, Xambá, Culto Tradicional de Ifá, Regla de
Ocha, Omolokô, Terecô, Vodu haitiano e Vodu da Luisiana.

Iemanjá (Yemọjá na Nigéria, Yemayá em Cuba ou ainda Dona


Janaína no Brasil; ver seção Nome e Epítetos) é o orixá do povo Egba,
divindade da fertilidade originalmente associada aos rios e desembocaduras.
Seu culto principal estabeleceu-se em Abeokuta após migrações forçadas,
tomando como suporte o rio Ògùn de onde manifesta-se em qualquer outro
corpo de água. Também é reverenciada em partes da América do
Sul, Caribe e Estados Unidos. Sendo identificada
no merindilogun pelos Odus Irosun,[2][3] Ossá[4] e Ogunda,[5] é representada
materialmente pelo assentamento sagrado denominado Igba Iemanjá.
Manifesta-se em iniciados em seus mistérios (eleguns) através de possessão
ou transe.
Celebrada em Ifé como filha de Olokun a divindade dos mares, essa simbiose
lendária foi enaltecida no processo da diáspora africana resultando na
assimilação de Iemanjá dos atributos da água salgada, sendo o motivo para a
sua associação aos mares no Novo Mundo. Com o sincretismo de outras
divindades e de influências européias, foi imbuída de inúmeros atributos e
poderes em uma grande variedade de cultos. O seu arquétipo maternal
consolidou-se sobretudo como Mãe de todos os Orixás. Iemanjá nas palavras
de D. M. Zenicola, "representa o poder progenitor feminino; é ela que nos faz
nascer, divindade que é maternidade universal, a Mãe do Mundo".[6]
No Brasil considerado o orixá mais popular festejado com festas públicas,
desenvolveu profunda influência na cultura popular, música, literatura e na
religião, adquirindo progressivamente uma identidade consolidada pelo Novo
Mundo conforme pode ser observado em suas representações nos mais
diversos âmbitos que em sua imagem reuniram as "três raças". Figura na Dona
Janaína uma personalidade à parte, sedutora, sereia dos mares nordestinos,
com cultos populares simbólicos e acessíveis que muitas vezes não expressam
necessariamente uma liturgia. Nessa visão, segundo T. Bernardo Iemanjá
"(...)é mãe e esposa. Ela ama os homens do mar e os protege. Mas quando os
deseja, ela os mata e torna-os seus esposos no fundo do mar".[7]
Nome e Epítetos
Mito
Culto
Representações
Influências
Iemanjá no Novo Mundo
Festas
Angola
Uruguai
Cuba
Ver também
Notas
Referências
Bibliografia
Bibliografia Complementar
Ligações externas

Última modificação há 3 dias por Juniorpetjua

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