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LIVRO DE RESUMOS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
Andréa de Araújo
Pró-Reitora de Graduação
Organização:
Marcelo Cheche Galves
Cláudio Eduardo de Castro
Eliane Pinheiro de Sousa
LIVRO DE RESUMOS
© copyright 2015 by UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Todos os direitos desta edição reservados à EDITORA UEMA.
EDITOR RESPONSÁVEL
Prof. Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho
editora@uema.br
CONSELHO EDITORIAL
ASSISTENTE DE EDITORAÇÃO
Jucimary Braga Machado Sousa
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Coordenador
Prof. Dr. Cláudio Eduardo de Castro
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Divisão de Editoração
Prof. Dr. Alan Kardec Gomes Pachêco Filho
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APOIO ADMINISTRATIVO
Elielson de Sousa Câmara, Tainan Kelly Coelho, Sansarah Mayara Silva e Silva e Andreza Julia Gomes
Pearce.
DIAGRAMAÇÃO/PROJETO GRÁFICO
IMPRESSÃO
Gráfica SpeedColor
1291 p
ISSN: 2359/0475
EDITORA UEMA
Cidade Universitária Paulo VI - CP 09 Tirirical
CEP - 65055-970 São Luís - MA
www.uema.br - editorauema@gmail.com
CNPq
Colaboradores: Shirliane de Araújo SOUSA - Prof.ª. Me. Instituto Federal do Piauí, IFPI;
Hilda Raianne Silva de MELO – Graduanda em Ciências Biológicas Licenciatura,
CESC/UEMA.
Tabela 1 - Famílias de aves com espécies mais citadas durante a entrevista com os
moradores
FAMÍLIAS ESPÉCIES CITADAS
Thraupidae 11
Icteridae 6
Adeidae 4
Columbidae 4
Trochilidae 3
Cuculidae 3
Alguns dos motivos dos moradores para manter essas espécies em cativeiro, além de
ornamentação, era devido os mesmos manterem esses bichos como animais de estimação,
pois segundo os mesmos, os pássaros que eram mantidos em suas casas chegaram ainda
filhotes e não conseguiriam sobreviver sem os seus cuidados. A captura de aves das famílias
Columbidae e Ramphastidae ocorria com o auxílio de arapucas iscadas com atrativos
alimentares. Apesar dos moradores negarem inicialmente não ter relação com a avifauna
local, observou-se o contrário, pois em algumas residências esses animais são criados como
animais domésticos. Conclui-se então, que os moradores possuem um certo conhecimento
REFERÊNCIAS
CORONA, M E. Apuntes sobre lãs relaciones hombres-fauna, como un escenario del dialogo
de saberes. En: (Eds) VILLAMAR, A. A.; CORONA, M. E. & MARTINEZ, P. H. Saberes
colectivos y dialogo de saberes em Mexico, UNAM, CRIM. INAH Morales, 574p, 2011.
TYNSONG, H.; TIWARI, B. K. & DKHAR, M. Bird hunting techniques practiced by War
Khasi community oh Meghalaya, North-east, India. Indian Journal of Traditional
Knowledge, 11(2), p 334-341, 2012.
Colaboradores: Shirliane de Araújo SOUSA – Profª. Me. Instituto Federal do Piauí – IFPI;
Anderson Felipe Teixeira da SILVA - Graduando em Ciências Biológicas, CESC/UEMA.
5% 9% 24%
24%
14%
5% 5%
14%
Mata fechada Capoeira
Tabuleiro Brejo
Roça No seu próprio quintal
Não soube responder Árvores especifica
Na terceira categoria, onde trata-se de espécies de aves ornitoáugures (as aves que preveem
mudanças de clima), 55% dos entrevistados relataram que conheciam essas espécies, dentre
elas foram citados: Galinha d’água (Ardeidae, Leach, 1820) (20%), Siricora (Ardeidae,
Leach, 1820) (10%), Aracuã (Cracidae, Rafinesque, 1815) (10%), Sabiá-barranco (Turdus
leucomelas, Vieillot, 1818) (5%), João-bobo (Nystalus chacuru, Vieillot, 1816) (5%). Nesta
categoria 5% dos entrevistados citaram uma espécie conhecida popularmente por pena
branca, entretanto as descrições não foram o suficiente para realizar a identificação da
mesma; 40% disseram que não conheciam nenhuma espécie de aves que prever mudança de
clima, e 5% relataram que conheciam, porém não souberam dizer o nome da espécie. Com
relação as aves que anuncia visitas e/ou encontros, somente 20% dos informantes relataram
que tinha conhecimento sobre essas espécies, onde citaram: o beija-flor (Trochilidae, Vigors,
1825) (10%), Coruja-de-igreja (citada como rasga mortalha) (Tyto furcata, Temminck,
1827) (5%) e Socó (Ardeidae, Leach, 1820) (5%); 80% dos entrevistados disseram que não
conheciam nenhuma espécie de ave que anuncia visita e/ou encontros. Ainda na terceira
categoria foi perguntado sobre o conhecimento a respeito de aves que predizem a morte de
pessoas, e nesta categoria alguns entrevistados citaram mais de uma ave, como por exemplo:
Acauã (Herpetotheres cachinnans, Linnaeus, 1758) com (29%), Aracuã (Cracidae,
Rafinesque, 1815) também com (29%), Rasga mortalha (Tyto furcata, Temminck, 1827)
(25%), Beija-flor (Trochilidae, Vigors, 1825) e Pombo (Columbidae, Leach, 1820) ambos
com 4%. Apenas (9%) dos entrevistados não souberam responder à pergunta. Na categoria
de ornitovígeis, perguntou-se aos entrevistados se eles conheciam alguma ave onde o seu
canto era atribuído ao poder de alerta sobre a presença de seres, ocorrências ameaçadoras ou
indesejáveis (figura 2), alguns entrevistados citaram conhecer, entre elas foram citadas as
22%
6% 50%
6%
5%
11%
Figura 2 - Aves onde seu canto é atribuído ao poder de alerta sobre a presença de seres ou
ocorrências ameaçadoras ou indesejáveis.
REFERÊNCIAS
SICK, H. Ornitologia Brasileira. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, Brasil, C, 912p, 1997.