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Maquinas Sincronas
Maquinas Sincronas
O trabalho que se segue teve como objectivo caracterizar as maquinas sincronas
quanto: ao tipo, figuras, principio de funcionamento, binário e formas de
accionamento.
Quanto a tipologia das maquinas sincronas podemos encontrar:
1. Maquinas de rotor cilindrico;
2. Maquinas de polos salientes;
3. Motores de relutância;
4. Motores de Imán permanente;
5. Motores de relutância chaveada;
6. Motores sem escova CC e CA;
7. Motor de passo-a-passo;
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01 – Estator;
02 – Enrolamento da Armadura;
03 – Rotor;
04 – Enrolamento de Campo;
05 – Pólo (saliente);
06 – Entreferro;
07 – Anéis Coletores;
08 – Base.
Modelo Matematico
Desta equação pode concluir-se que quanto maior for a diferença entre os
coeficientes de indução do estator segundo os eixos d e q maior é a relação entre
o binário e a corrente do estator. Para que esta máquina tenha um binário
específico da mesma ordem de grandeza de outros tipos de máquinas é
necessário uma relação Ld/Lq da ordem dos 7 a 11.
Modelo Matematico:
O binário é determinado pela expressão:
Formas de Acionamento:
Torque eletromagnético:
7) Motor de passo-a-passo
Os motores de passo preenchem um nicho único no mundo dos motores
controlados. Estes motores são usualmente empregados em aplicações de
medição e de controle. Aplicações destes motores são encontrados em
impressoras de jato de tinta, máquinas com controle numérico (CNC) e bombas
volumétricas.
Características
1. Inexistência de escovas – os motores de passo não possuem escovas.
Os comutadores e escovas dos motores convencionais são os componentes que
apresentam a maioria das falhas e ainda podem criar arcos que são indesejáveis
e perigosos em alguns ambientes.
2. Independência da carga – os motores de passo giram com um uma dada
velocidade independentemente da carga, desde que a carga não exceda o torque
do motor.
3. Posicionamento em malha aberta – Os motores de passo se movem com
incrementos ou passos que podem ser quantificados. Desde que o motor
funcione com o torque especificado, a posição do eixo é conhecida a todo tempo
sem necessidade de um mecanismo de realimentação.
4. Torque Estacionário – Os motores de passo são capazes de manter o eixo
estacionário, desde que o seu torque seja respeitado.
5. Excelente resposta a partida, parada e a reversão de movimento.
Ligação reversa é um tipo de ligação muito comum entre motores onde os polos
A e B da bobinas podem ser ligados ao positivo e negativo respectivamente, ou
invertida, negativo e positivo respectivamente.
Modo Passo Completo Normal (Maior torque, maior consumo que o modo
wave)
Meio-Passo (“Half-Step”)
Outro tipo de acionamento possível consiste em energizar, alternadamente, uma
e duas fases, permitindo deste modo deslocar o rotor em meio passo de cada vez.
Este tipo de acionamento é denominado de Meio-Passo (“Half-Step”) . Neste
modo de acionamento, como facilmente se pode verificar, é duplicado o número
de “passos” para completar uma volta. Na realidade passamos a deslocar o rotor
em apenas meios passos, ou seja, seguindo ainda o caso exemplificado na figura
4, o rotor desloca-se 15º a cada pulso de acionamento. Na tabela 4 é apresentada
a seqüência de acionamento no modo half-step para os mesmos 240º de
deslocação do rotor do motor unipolar da figura 4.
Tabela 4 – Seqüência de acionamento do motor unipolar da fig. 4 no modo meio
passo para 240° de deslocamento.
Micro-Passo (Microstepping)
Verificamos que se duas fases forem energizadas com correntes iguais produz
uma posição de passo intermediária a meio caminho entre as posições em que há
uma fase única ligada. Caso as correntes nas duas fases sejam desiguais,
a posição do rotor será deslocada em direção ao pólo mais forte. Este efeito é
empregado no driver de micro-passo, que subdivide o passo básico do motor
estabelecendo uma escala proporcional da corrente nas duas fases. Desta forma,
o tamanho do passo é diminuído e a suavidade do movimento em baixas
velocidades é sensivelmente melhorada. Os drivers de micro-passo de alta
resolução dividem o passo do motor em até 500 micro-passos, propiciando
100.000 passos por revolução no caso de um motor de passo com 200 passo por
volta (tipo mais comum no mercado). Nesta situação, o padrão de corrente nas
fases é muito semelhante a ondas senoidais com um deslocamento de fase de
90° entre elas.
Relutância Variável
Os motores de relutância variável tem múltiplas bobinas, tipicamente de 3 a 5,
que possuindo um terminal comum. As bobinas são acionadas uma de cada vez
em uma determinada sequência para girar o motor.
A Fig. Mostra o circuito básico para acionar um motor de relutância variável.
Note os diodos nos terminais da bobina. Como elas são cargas indutivas,
necessitam de um caminho para a corrente quando são chaveadas. O diodo
protege o transistor MOSFET.
Unipolar
O circuito de controle básico de um motor unipolar , mostrado na Fig.13, é
similar ao do motor de relutância variável. Note diodos extras para cada
MOSFET. Isto é necessário porque a bobina possui derivação central nos
motores unipolares. Quando uma extremidade da bobina é aterrada a outra é
colocada na tensão alta e vice versa. Estes diodos previnem que a tensão através
dos MOSFETS caiam abaixo da tensão de terra.
Bipolar
O circuito básico para acionar as bobinas do motor de passo bipolar é a ponte H
mostrada na Fig. A ponte H pode ser configurada para permitir o fluxo de
corrente em uma outra direção na bobina. Considerando a Fig. 14, a corrente
fluirá da esquerda para direita na bobina 1 quando os MOSFETs Q1 e Q4
estiverem acionados e os transistores Q2 e Q3 cortados. A corrente fluirá da
direita para esquerda quando Q2 e Q3 estiverem conduzindo e Q1 e Q4
cortados. As pontes H possuem um perigo inerente que deve ser mencionado.
Sob nenhuma condição os transistores de um mesmo lado da ponte devem ser
ligados ao mesmo tempo. Isto causará um curto-circuito que poderá danificar o
circuito de controle. Um cuidado especial deve ser tomado no chaveamento dos
MOSFETs.
Referencias Bibliograficas