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Lei 9.784 - em Exercícios CESPE - Aula - 02 - Part.2 IMPRIMIR PDF
Lei 9.784 - em Exercícios CESPE - Aula - 02 - Part.2 IMPRIMIR PDF
ASSUNTO:
Lei nº 9.784/99 (parte 2.2) – 60 questões
Comentários:
ERRADO. A Lei nº 9.784/99 estabelece normas básicas sobre o
processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e
indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados
e ao melhor cumprimento dos fins da administração (art. 1º).
Ademais, essa Lei também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa (art. 1º, §1º).
IMPORTANTE:
A Lei nº 9.784/99 aplica-se:
• À Administração Federal direta e indireta; e
• Aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando
no desempenho de função administrativa.
IMPORTANTE:
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio de suas
próprias leis, podem dispor sobre o processo Administrativo aplicável à sua
Administração. Por isso, não se sujeitam à Lei nº 9.784/99.
Comentários:
ERRADO. Conforme o art. 53 da Lei, a Administração deve anular seus
próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
Pode ser determinada pela própria Só pode ser realizada pela própria
Administração que produziu o ato, Administração que produziu o ato.
bem como pelo Poder Judiciário
Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa (art. 1º, §1º).
Comentários:
ERRADO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13):
• A edição de atos de caráter normativo;
• A decisão de recursos administrativos;
• As matérias de competência exclusiva.
SÃO INDELEGÁVEIS:
ATOS NORMATIVOS
DECISÃO DE RECURSOS
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA
Comentários:
ERRADO. Em caráter excepcional e por motivos relevantes
devidamente justificados, será permitida a avocação temporária de
competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15).
Dito de forma mais simples, a avocação é a medida excepcional,
temporária e justificada, mediante a qual o “superior” “pega para si” a
IMPORTANTE:
Em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente
justificados, será permitida a avocação temporária de competência
atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
Comentários:
CERTO. Concluída a instrução do processo administrativo, a
Administração tem até 30 dias para decidir. Esse prazo pode ser
prorrogado por igual período, desde haja motivação expressa (art. 49).
Comentários:
CERTO. De acordo com o art. 69 da Lei nº 9.784/99, “os processos
administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-
lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei”.
Para melhor entendimento deste dispositivo, tomaremos como exemplo o
Processo Administrativo Disciplinar, que é regido, na esfera federal, pela Lei nº
8.112/90. Havendo previsão na Lei nº 8.112/90, esta deve prevalecer sobre a
Lei nº 9.784/99, por ser mais específica.
Com efeito, a Lei nº 9.784/99, estabelece normas e conceitos que são
aplicados, subsidiariamente, no Processo Administrativo Disciplinar. A título
de exemplo, cito os dispositivos sobre:
• Direitos e deveres dos administrados (arts. 3º e 4º);
IMPORTANTE:
As regras da Lei nº 9.784/99 aplicam-se subsidiariamente aos processos
administrativos específicos (processo disciplinar, processo administrativo
tributário, processo licitatório etc.), regulados em leis próprias.
Comentários:
CERTO. Quando os pedidos de diversos interessados tiverem
conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único
requerimento, exceto se houver previsão legal em contrário (art. 8º).
Comentários:
ERRADO.
IMPORTANTE:
IMPEDIMENTO:
• Interesse direto ou indireto.
• Perito, testemunha ou representante (CCPA3).
• Litígio administrativo ou judicial (CC).
• Presunção absoluta de incapacidade.
• Deve ser comunicado. Se não, falta grave.
SUSPEIÇÃO:
• Amizade íntima ou inimizade notória (CCPA3).
• Presunção relativa de incapacidade
• Pode ser argüida
• Se indeferida, cabe recurso (sem efeito suspensivo)
Comentários:
ERRADO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social,
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (art. 12).
IMPORTANTE:
• A delegação independe de subordinação hierárquica.
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica,
Territorial ou Jurídica (TSE + TJ).
Comentários:
ERRADO. A Lei nº 9.784/99, em seu art. 9º, define que, no processo
administrativo, são legitimados como interessados:
• Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos
ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;
• Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses
que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;
• As organizações e associações representativas, no tocante a direitos
e interesses coletivos;
• As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a
direitos ou interesses difusos.
Comentários:
CERTO. Não podem ser objeto de delegação (art. 13):
• A edição de atos de caráter normativo;
• A decisão de recursos administrativos;
• As matérias de competência exclusiva.
Comentários:
ERRADO. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento
da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art. 27).
Comentários:
ERRADO. Em regra, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de
15 dias. A exceção fica por conta de previsão em norma especial ou de
comprovada necessidade de maior prazo (art. 42).
Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo
fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação,
responsabilizando-se quem der causa ao atraso (art. 42, §1º).
Por outro lado, se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de
ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser
ATENÇÃO:
Acerca desse tema, normalmente, as questão de provas são respondidas com
o conhecimento da implicação, no trâmite do processo, da não emissão do
parecer obrigatório.
Por isso, não se esqueçam do seguinte: a não emissão de parecer
vinculante paralisa o processo. Se o parecer não é vinculante, o
processo prossegue. Em ambos os caso, quem causa a não emissão
de parecer obrigatório é responsabilizado.
Comentários:
ERRADO. A Lei nº 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa (art. 1º, §1º).
Comentários:
ERRADO. A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões
ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito (art. 50,
§3º). Portanto, são admitidas as decisões orais.
Comentários:
CERTO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art.
53).
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
Comentários:
CERTO. Quando a matéria do processo envolver assunto de
interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado,
abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da
decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada (art.
31).
Em relação a essa consulta pública, cabem duas observações. Quais
sejam:
• A sua abertura será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de
que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se
prazo para oferecimento de alegações escritas.
Comentários:
ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos
de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do
beneficiado (art. 54).
Comentários:
CERTO. De acordo com o princípio da legalidade, a Administração
Pública só pode atuar quando autorizada (nas competências
discricionárias) ou determinada (nas competências vinculadas) por lei.
Isto é, para a Administração agir, não basta inexistir norma proibitiva.
Nesse sentido, a Lei nº 9.784/99 estabelece que nos processos
administrativos será observado, entre outros, o critério de atuação conforme
a lei e o Direito (art. 2º, parágrafo único).
Comentários:
ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos
de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5
anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé
do beneficiado (art. 54). Ou seja, a expressão “qualquer ato administrativo”
torna a questão errada.
Comentários:
CERTO. A revogação e a anulação imprescindem de motivação. Pois, os
atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando (art. 50):
• neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
• imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
• decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
• dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
• decidam recursos administrativos;
• decorram de reexame de ofício;
• deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
• importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.
Comentários:
ERRADO. A Lei nº 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa (art. 1º, §1º).
Comentários:
CERTO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social,
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (art. 12).
IMPORTANTE:
• A delegação independe de subordinação hierárquica.
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica,
Territorial ou Jurídica (TSE + TJ).
Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa (art. 1º, §1º).
Comentários:
ERRADO. A Administração Pública obedecerá, dentre outros (ou seja,
rol não taxativo), aos princípios de legalidade, finalidade, motivação,
razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência (art. 2º).
Portanto, o princípio do contraditório deverá ser obedecido pela
autoridade administrativa que dirige o processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal.
Segurança Jurídica
Eficiência
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
Contraditório
Interesse Público
Legalidade
Proporcionalidade
Moralidade
Motivação
Comentários:
CERTO. Em face do princípio da oficialidade, também chamado de
princípio do impulso oficial do processo, o processo administrativo pode ser
instaurado (iniciado, estabelecido) de ofício (pela própria Administração),
independentemente de provocação do administrado.
Comentários:
CERTO. O recurso será interposto por meio de requerimento no qual o
recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar
os documentos que julgar convenientes (art. 60).
Em regra, é de 10 dias o prazo para interposição de administrativo,
contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida (art.
59).
Tal recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a
qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o encaminhará à
autoridade superior (art. 56, §1º).
Comentários:
Comentários:
ERRADO. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento
da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado (art. 27).
Ademais, o não atendimento à intimação que lhe foi feita não faz com que o
interessado perca o seu direito à ampla defesa.
Comentários:
CERTO.
IMPORTANTE:
São direitos dos administrados (art. 3º):
• Ser tratado com respeito.
• Ter ciência da tramitação, ter vista dos autos, obter cópias e conhecer
as decisões.
• Formular alegações e apresentar provas.
• Ser representado por advogado (facultativamente).
Comentários:
CERTO. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões
de legalidade e de mérito (art. 56). Esse recurso será dirigido à autoridade
que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o
encaminhará à autoridade superior (art. 56, §1º).
Comentários:
ERRADO. Ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, para
fins de processo administrativo, são considerados capazes os maiores de 18
anos (art. 10).
Comentários:
ERRADO. De acordo com o art.1º, §2º, da Lei nº 9.784/99:
• Órgão é a unidade de atuação integrante da estrutura da
Administração direta e da estrutura da Administração indireta. Cabe destacar
que os órgãos não possuem personalidade jurídica. São exemplos: Ministérios,
Secretarias, Gabinetes etc.
• Entidade é a unidade de atuação dotada de personalidade
jurídica. São exemplos: autarquias, fundações públicas, sociedades de
economia mista e empresas públicas.
• Autoridade é o servidor ou agente público dotado de poder de
decisão. São exemplos: Ministros de Estado, Secretários-Executivos etc.
Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/99, em seu art. 9º, define que, no processo
administrativo, são legitimados como interessados:
• Pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos
ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;
• Aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou
interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;
• As organizações e associações representativas, no tocante a direitos
e interesses coletivos;
• As pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a
direitos ou interesses difusos.
Comentários:
CERTO. A intimação deverá conter (art. 26, §1º):
• Identificação do intimado e nome do órgão ou entidade
administrativa;
• Finalidade da intimação;
• Data, hora e local em que deve comparecer;
• Se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;
• Informação da continuidade do processo independentemente do seu
comparecimento;
• Indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
Comentários:
CERTO. Os princípios tanto podem ser explícitos (o seu nome está
taxativamente previsto em normas jurídicas) como implícitos (a sua aplicação
está prevista em normas jurídicas). Os princípios que regem a Administração
Pública são exemplos de princípios explícitos no sistema constitucional pátrio,
previstos no art. 37 da Constituição Federal de 1988, nos seguintes termos:
Princípios da
Administração Pública
(CF/88, art. 37)
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Segurança Jurídica
Eficiência
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
Contraditório
Interesse Público
Legalidade
Proporcionalidade
Moralidade
Motivação
Comentários:
CERTO. O princípio da legalidade, que é uma exigência decorrente do
Estado de Direito, estabelece que toda atividade administrativa só poderá ser
exercida em conformidade absoluta com a lei. Caso contrário, a atividade será
ilícita.
Isso significa que a Administração Pública só pode atuar quando
autorizada (nas competências discricionárias) ou determinada (nas
competências vinculadas) por lei. Assim, esse princípio representa uma das
principais garantias de respeito aos direitos individuais.
Comentários:
CERTO.
Segurança Jurídica
Eficiência
Razoabilidade
Finalidade
Ampla defesa
Contraditório
Interesse Público
Legalidade
Proporcionalidade
Moralidade
Motivação
Comentários:
CERTO. O princípio da publicidade exige a publicação oficial dos
atos externos da administração pública, estabelecendo-a como condição de
eficácia (produção de efeitos jurídicos).
Convém mencionar que, quanto ao alcance, os atos administrativos
classificam-se em:
Comentários:
ERRADO. A Administração deve anular seus próprios atos, quando
eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art.
53).
Comentários:
CERTO. A Lei nº 9.784/99 também se aplica aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função
administrativa (art. 1º, §1º).
Comentários:
CERTO. Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em
vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade
responsável (art. 22, §1º).
Comentários:
ERRADO.
IMPORTANTE:
De acordo com o princípio da gratuidade, é vedada a cobrança de
despesas processuais, ressalvada as previstas em lei. Assim, em regra, os
processos administrativos são gratuitos.
Comentários:
CERTO. A Administração deve orientar o interessado quanto ao
suprimento de eventuais falhas no pedido (art. 6º, parágrafo único). Isso
significa que o servidor deve prestar informações ao requerente sobre modo de
solucionar problemas relativos à falta de elementos essenciais ao pedido. Além
disso, é vedada à Administração simples recusa imotivada de receber o
requerimento ou outros documentos.
Comentários:
ERRADO. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver
impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou
titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole Técnica, Social,
Econômica, Territorial ou Jurídica (TSE + TJ) (art. 12).
IMPORTANTE:
• A delegação independe de subordinação hierárquica.
• A delegação ocorrerá em razões de índole Técnica, Social, Econômica,
Territorial ou Jurídica (TSE + TJ).
Comentários:
ERRADO. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício (isto é,
pela própria Administração) ou a pedido do interessado (ou seja, por
provocação deste) (art. 5º). Em regra, o pedido deve ser feito por escrito,
exceto nos casos em que for admitida a solicitação oral (art. 6º).
Comentários:
Comentários:
ERRADO. Nessa questão, o examinador quis confundir o candidato. Para
isso, “misturou” os prazos para a interposição e para a decisão de recurso
administrativo. Fiquem atentos(as)! Não caiam nessa “pegadinha”!
Salvo disposição legal específica, é de 10 dias o prazo para interposição
de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial
da decisão recorrida (art. 59).
Por outro lado, quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso
administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de 30 dias, a partir do
recebimento dos autos pelo órgão competente.
Comentários:
ERRADO. Aqui temos mais uma “pegadinha” do examinador. Ele inverteu
os conceitos de anulação e de revogação. Novamente, recomendo atenção na
hora da prova.
A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de
vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 53)
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
Pode ser determinada pela própria Só pode ser realizada pela própria
Administração que produziu o ato, Administração que produziu o ato.
bem como pelo Poder Judiciário
Comentários:
CERTO. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões
de legalidade e de mérito (art. 56). Esse recurso será dirigido à autoridade
que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de 5 dias, o
encaminhará à autoridade superior (art. 56, §1º).
Comentários:
Comentários:
ERRADO. Embora o ato de delegação seja revogável a qualquer tempo
pela autoridade delegante (art. 14, §2º), a edição de atos de caráter
normativo não pode ser objeto de delegação (art. 13, I). Por isso, a
questão está errada.
Comentários:
ERRADO. O princípio da segurança jurídica, também chamado de
princípio da estabilidade das relações jurídicas, visa a proteger o
passado (relações jurídicas já consolidadas), bem como visa a assegurar a
estabilidade das situações jurídicas futuras. Esse princípio é consagrado
por vários institutos, tais como: direito adquirido, coisa julgada, ato
jurídico perfeito, prescrição e decadência.
Por força desse princípio, no âmbito do processo administrativo federal, a
Administração Pública deve interpretar a norma administrativa de
forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige.
Por isso, é vedada a aplicação retroativa de nova interpretação, a
fim de garantir ao administrado adequado grau de certeza e segurança de seus
direitos.
Assim, o princípio da segurança jurídica não impede que a
Administração Pública mude sua interpretação acerca de determinadas
normas. Na verdade, o princípio visa a evitar que essa mudança de orientação
afete situações jurídicas já consolidadas.
IMPORTANTE:
De acordo com o princípio da segurança jurídica (ou princípio da
estabilidade das relações jurídicas), é vedada à Administração a
aplicação retroativa de uma nova interpretação de determinada norma
legal.
Comentários:
ERRADO. É verdade que o ato de delegação especificará as matérias e
poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os
objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de
exercício da atribuição delegada (art. 14, §1º). No entanto, as matérias de
competência exclusiva não podem ser objeto de delegação (art. 13, II).
Por isso, a questão está errada.
Comentários:
ERRADO. Os atos administrativos deverão ser motivados, com
indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando (art. 50):
• neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
• imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
• decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
• dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
• decidam recursos administrativos;
• decorram de reexame de ofício;
• deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem
de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;
• importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato
administrativo.
Comentários:
ERRADO. O direito da Administração de anular os atos administrativos de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 5 anos,
contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé do
beneficiado (art. 54).
No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência será
contado da percepção do primeiro pagamento (art. 54, §2º). Por exemplo:
imagine que um servidor, mensalmente, receba uma determinada quantia a
que não faça jus. Considerando que não haja má-fé deste servidor, o prazo de
5 anos será contado a partir do recebimento do primeiro pagamento.
238. (Inédita) Como regra geral, são considerados capazes, para fins de
processo administrativo, os maiores de vinte e um anos.
Comentários:
ERRADO. Ressalvada previsão especial em ato normativo próprio, para
fins de processo administrativo, são considerados capazes os maiores de 18
anos (art. 10).
Comentários:
CERTO. O órgão competente perante o qual tramita o processo
administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão
ou a efetivação de diligências (art. 26).
Todos os atos do processo que resultem para o interessado em
imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e
atividades, bem como os demais atos de seu interesse, devem ser objeto de
intimação (art. 28). Essa intimação observará a antecedência mínima de
três dias úteis quanto à data de comparecimento (art. 26, §2º).
Comentários:
Amigos(as),
Bons estudos,
238. (Inédita) Como regra geral, são considerados capazes, para fins de
processo administrativo, os maiores de vinte e um anos.
GABARITO
181-E 182-E 183-C 184-E 185-E 186-C 187-C 188-C 189-E 190-E
191-E 192-C 193-E 194-E 195-E 196-E 197-C 198-C 199-E 200-C
201-E 202-C 203-E 204-C 205-C 206-E 207-C 208-C 209-E 210-E
211-C 212-C 213-E 214-E 215-C 216-C 217-C 218-C 219-C 220-C
221-E 222-C 223-C 224-E 225-C 226-E 227-E 228-E 229-E 230-E
231-C 232-E 233-E 234-E 235-E 236-E 237-E 238-E 239-C 240-C
BIBLIOGRAFIA