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Resumo
Neste referido trabalho sobre o Transtorno de
Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH)
destacam-se as características desse quadro
na infância: desatenção, hiperatividade e
impulsividade, afetando o meio familiar e o
desempenho acadêmico. Aborda-se também o
diagnóstico do Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade, pois é sempre
necessário contextualizar os sintomas
relacionados à vida da criança; estes fatores
irão auxiliar na descoberta das causas e no
tratamento que é realizado por meio de
medicação, terapia e intervenções.
1. Introdução
A proposta do presente trabalho é tecer considerações sobre a definição do
Transtorno de Déficit de Atenção/hiperatividade (TDAH), termo este usado com
frequência para as crianças “agitadas”.
Desde o nascer até enveredar o universo adulto, um indivíduo passa por distintas
fases, as principais características são relacionadas ao desenvolvimento motor,
cognitivo, físico, psicológico, social. A forma segmentada como se constrói cada sujeito
abre margem para a delimitação dos padrões normais e daqueles que dão conta de
atrasos, deficiências, limitações.
Majoritariamente identificada no período escolar, a hiperatividade infantil ou
Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, consiste em um distúrbio cujo
sintoma comumente fomenta certo atraso no desenvolvimento infantil, especialmente
evidenciado o relacionamento com grupos/pares e o aprendizado escolar. Como
principais características do Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade (TDAH),
podem ser destacadas aquelas concernentes à dificuldade de atenção, hiperatividade e
1
Pós-graduanda em Psicopedagogia pela Universidade Nove de Julho. UNINOVE.
2
Mestre em Educação pela UNESP-Marília. Professora Orientadora.
2. Desenvolvimento
De acordo com Barckey (2002), define-se o Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade como um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que
aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida e se
caracteriza por sintomas de desatenção, agitação e impulsividade. Ele é chamado às
vezes Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA). A hiperatividade e o déficit de atenção é
um problema mais comumente e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito
distraída) e hiperatividade (pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum).
Segundo Barkley (apud Benczick 2002), o Transtorno de Déficit de Atenção com
Hiperatividade é uma patologia que afeta o desenvolvimento do autocontrole e
essencialmente caracterizada pela dificuldade de manter atenção, por agitação e
ansiedade, que muitas vezes podem configurar hiperatividade e impulsividade. Tem sua
origem em uma condição orgânica, relacionada a uma estrutura cerebral chamada lobo
pré-frontal. Quando esta estrutura cortical tem seu funcionamento comprometido, a
pessoa passa a ter vários problemas, entre eles dificuldade de focar a atenção (ibidem).
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade deriva de um
funcionamento alterado no sistema neurobiológico cerebral; substâncias químicas
produzidas pelo cérebro, chamadas de neurotransmissores, apresentam-se alteradas
quantitativamente e/ou qualitativamente no interior dos sistemas cerebrais, responsáveis
pelas funções da atenção, impulsividade e atividade física e mental no comportamento
humano. Os neurotransmissores mais participativos, nesse processo de desregulagem no
funcionamento do lobo frontal, seriam as catecolaminas, que incluem a noradrenalina e
a dopamina. Estudos recentes apontam para a participação de outros neurotransmissores
4. Considerações Finais
Além da importância de se considerar os tipos, as características e os sintomas
dos portadores do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, torna-se necessário
um acompanhamento específico e um tratamento adequado.
Na visão de Mattos (2005) antes de qualquer tratamento, um exame físico deve
ser feito para descartar outras causas para o comportamento da criança (infecção crônica
do ouvido médio, sinusite, problemas visuais ou auditivos, ou outros problemas
neurológicos).
Referências Bibliográficas