Você está na página 1de 3

nome : Bianca Tulio

Nome: Camila Pimenta

nome: Julia Aranha

TRABALHO DE ANTROPOLOGIA FOCADO EM GÊNERO

a origem do termo gênero

O termo gênero vem do Latim , justamente com os termos "feminino" e "masculino" são
utilizados para definir o sexo biologico do individuo, no entanto acreditava-se até o século XVIII
que o sexo do individuo era unissex, ou seja, homens e mulheres possuiam as mesmas genitalias,
mas que no caso das mulheres estas estavam dentro de seu corpo. No final do século ocorreram
as descobertas anatomicas o que gerou o modelo de dois sexos opostos, o que causou na
comunidade epistemica a ideia de que os homens não eram diferentes apenas fisicamente, mas
moralmente e eticamente também, esse novo modelo qualitativo tinha o seu foco no homem,
tendo-o como o modelo perfeito.

Vale ressaltar que qualquer comportamento do individuo que não coicidisse com os seus
respectivos orgaõs genitais era tido como um disturbio emocional ou sexual, Dessa forma
qualquer um que questionasse o papel da mulher na sociedade, ou ainda que questionasse o
que hoje entende-se como heterosexualidade, ou tivesse qualquer incopatibilidade entre corpo,
mente e desejos sexuais era tido como mentalmente doente, foi dessa forma que abafaram-se
na medida do possivel todas as situações que não eram heteronormativas , manendo-se assim
os conceitos de feminilidade e masculinidade na sua forma mais simplória, atralado somente aos
conceitos biológicos e as funções sexuais tidas na época.

Na decada de 1970 quando o movimento feminista invade as universidades, nota-se a


negligencia social sofrida pelas mulheres, uma vez que todos os estudos sobre gênero ou
buscavam afirmar dicotomias ou exaltavar a superioridade masculina; Nesse movimento
mostrou-se de fato como muito se falava sobre inclusão de gênero,mas como pouco se aplicava,
se na realidade a útopia da igualdade imperava, na realidade, o machismo se impunha
fortemente e era ainda tido como a exaltação do gênero perfeito.

Derivado desse determinismo biológico vários estudos sociologicos da época defendiam essa
dicotomia, entre os diversos autores, há quem dizia que a mulher representava a nateza, e o
homem a cultura, ou ainda que as diferenças biológicas justificavam as diferença na divisão do
trabalho criança assim " trabalho de mulher" e " trabalho do homem" , e que essas diferenças
seriam tão instrinsicas a ponto de ordenarem na psique do indviduo, colaborando para o
aprimoramento de algumas habilidades e a supressão de outras.

Somente pós década de 80 que as diferenças entre os gêneros começou a ser vista de uma
forma positiva, iniciaram-se os debates de temas importantes como igualdade, diversidade e
reconhecimento de gênero. Nesse momento grupos feministas começam a defender que o papel
feminino oposto pela sociedade era uma forma de opressão, afim de manter a mulher em uma
posição submissa para que esta pudesse ser totalmente dominada pelo gênero oposto, Por sua
vez grupos de teoricos masculinos chegaram a conclusões semelhantes: O papel do homem na
sociedade era de fato um papel opressor, e isso deveria ser abandonado ou ainda esclarecido.

Com a junção de todos as novas teses, o tema gênero começou a ser visto de forma amplia,
como uma junção de resignificados, que atribiam não só a determinaão biológica mas também a
papeis e funções socais, Novamente trazendo uma consideração relevante os grupos feministas
vão afirmar que a contrução de gênero é uma contrução social atrelada diretamente a funções e
papeis sociais, algo que não fora biologicamente determinado , mas sim que fora implementado
e institucionalizado pelas estruturas sociais vigentes.

Posteriormente após de todas as contribuições feministas, de todas as novas teorias que


surgiram , havia ainda uma incopatibilidade entre a valorização dos gêneros, o homem ainda sim
era visto como superior, a retratação de aquilo que é perfeito, e o machismo e a soberania
masculina dentro da sociedade ainda era algo visto com muita naturalidade, inclusive entre os
cientistas, como foi supracitado havia de fato um abismo social entre as teorias produzidas e o
cotidiano tradicional desse momento histórico.

Portanto apesar de tanta luta e tanta explanação sobre o tema a população de forma
abrangente majoritariamente composta por prilegiados do sexo masculino, sendo brancos e
ricos, parecia não aceitar ainda as novas teorias pós-estruturalistas que afirmavam
veementemente que as ideias de gênero eram sim construções sociais assim como a
heterosexualidade, que não passava de um costume, uma regra social aplicada ao cunho
religioso, que não aceitava a coexistencia com outros costumes, outras construções sociais que
pudessem ser convergentes, dessa forma houveram as relações sexuais tidas como normais ou
anormais, morais e amorais , e ainda sim buscava entender quais relações estruturais formavam
a homessexualidade.

Todas essas classificações, desde comportamentais,a estéticas, sexuais, e todas as outras


possiveis, serviam para apenas um objetivo, classificar, subjulgar e restringir a atividade feminina
dentro da sociedade, de forma economicamente e politica incluive, isso quer dizer que, todas as
definições e nomeclaturas não foram criadas com o inocênte intuito de organizar, ou de
compreender os demais, mas sim de classificar aqueles que não eram tidos como dignos pelo
individuos normativos e opressores, para que assim tudo que fosse "anormal" não chegasse a
ter poder político, ou economico, uma vez que o público normativo perdesse seu poder sobre os
demais, o grupo poderia facilmente passar de opressor, para oprimido.

Teoria Queer

Para os queers a mesma distinção que há entre homosexualidade e heterosexualidade, ou entre


femino e masculino, são distinções que servem para a manipulação e opressão de determinados
grupos em justificativa de fatores biologicos não muito relevantes, dessa forma preferem se
abster de categorizar os indivuos de acordo com gênero e ou sexualidade afim de não
comprometer um grupo perante outro que naturalmente se colocaria como dominante. Esses
teoricos de desviam da conduta normativa ao renegar o esteriótipo dualista imposto pela
sociedade ( macho e femêa) e a atribuição social que é acarretada pelas nomeclaturas, de norma
a considerar normativo a atração de dois inviduos que tenham atração física por corpos
semelhantes aos seu, tanto quanto a atração por corpos opostos, não havendo uma pré
determinação comportamental ou sexual atrelada ao tipo físico biológico de cada individuo.

Apesar de tratar-se de uma pequena comunidade não devemos trata-la como inferior ou
inadequada uma vez que seu modo de vida e oganização social resolveria diversos problemas da
sociedade normativa atual, entre eles, desigualdade de gênero, estupros, homofobia, assédio,
violencias contra a mulher, transfobia, entre outros, e todos os outros problemas que podem
haver ao declimitar tão claramente as difenças e os comportamentos associados a
masculinidade e feminilidade, amplamente associados na sociedade principalmente por meio
das instituições e as industrias de produção de cultura em massa cujo objetivo e instucionalizar
costumes nos indiviuos, alienando-os e os fazendo ser cada mais normativos dentro do que
considera-se que seja o padrão normativo da vez.

Você também pode gostar