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O termo gênero vem do Latim , justamente com os termos "feminino" e "masculino" são
utilizados para definir o sexo biologico do individuo, no entanto acreditava-se até o século XVIII
que o sexo do individuo era unissex, ou seja, homens e mulheres possuiam as mesmas genitalias,
mas que no caso das mulheres estas estavam dentro de seu corpo. No final do século ocorreram
as descobertas anatomicas o que gerou o modelo de dois sexos opostos, o que causou na
comunidade epistemica a ideia de que os homens não eram diferentes apenas fisicamente, mas
moralmente e eticamente também, esse novo modelo qualitativo tinha o seu foco no homem,
tendo-o como o modelo perfeito.
Vale ressaltar que qualquer comportamento do individuo que não coicidisse com os seus
respectivos orgaõs genitais era tido como um disturbio emocional ou sexual, Dessa forma
qualquer um que questionasse o papel da mulher na sociedade, ou ainda que questionasse o
que hoje entende-se como heterosexualidade, ou tivesse qualquer incopatibilidade entre corpo,
mente e desejos sexuais era tido como mentalmente doente, foi dessa forma que abafaram-se
na medida do possivel todas as situações que não eram heteronormativas , manendo-se assim
os conceitos de feminilidade e masculinidade na sua forma mais simplória, atralado somente aos
conceitos biológicos e as funções sexuais tidas na época.
Derivado desse determinismo biológico vários estudos sociologicos da época defendiam essa
dicotomia, entre os diversos autores, há quem dizia que a mulher representava a nateza, e o
homem a cultura, ou ainda que as diferenças biológicas justificavam as diferença na divisão do
trabalho criança assim " trabalho de mulher" e " trabalho do homem" , e que essas diferenças
seriam tão instrinsicas a ponto de ordenarem na psique do indviduo, colaborando para o
aprimoramento de algumas habilidades e a supressão de outras.
Somente pós década de 80 que as diferenças entre os gêneros começou a ser vista de uma
forma positiva, iniciaram-se os debates de temas importantes como igualdade, diversidade e
reconhecimento de gênero. Nesse momento grupos feministas começam a defender que o papel
feminino oposto pela sociedade era uma forma de opressão, afim de manter a mulher em uma
posição submissa para que esta pudesse ser totalmente dominada pelo gênero oposto, Por sua
vez grupos de teoricos masculinos chegaram a conclusões semelhantes: O papel do homem na
sociedade era de fato um papel opressor, e isso deveria ser abandonado ou ainda esclarecido.
Com a junção de todos as novas teses, o tema gênero começou a ser visto de forma amplia,
como uma junção de resignificados, que atribiam não só a determinaão biológica mas também a
papeis e funções socais, Novamente trazendo uma consideração relevante os grupos feministas
vão afirmar que a contrução de gênero é uma contrução social atrelada diretamente a funções e
papeis sociais, algo que não fora biologicamente determinado , mas sim que fora implementado
e institucionalizado pelas estruturas sociais vigentes.
Portanto apesar de tanta luta e tanta explanação sobre o tema a população de forma
abrangente majoritariamente composta por prilegiados do sexo masculino, sendo brancos e
ricos, parecia não aceitar ainda as novas teorias pós-estruturalistas que afirmavam
veementemente que as ideias de gênero eram sim construções sociais assim como a
heterosexualidade, que não passava de um costume, uma regra social aplicada ao cunho
religioso, que não aceitava a coexistencia com outros costumes, outras construções sociais que
pudessem ser convergentes, dessa forma houveram as relações sexuais tidas como normais ou
anormais, morais e amorais , e ainda sim buscava entender quais relações estruturais formavam
a homessexualidade.
Teoria Queer
Apesar de tratar-se de uma pequena comunidade não devemos trata-la como inferior ou
inadequada uma vez que seu modo de vida e oganização social resolveria diversos problemas da
sociedade normativa atual, entre eles, desigualdade de gênero, estupros, homofobia, assédio,
violencias contra a mulher, transfobia, entre outros, e todos os outros problemas que podem
haver ao declimitar tão claramente as difenças e os comportamentos associados a
masculinidade e feminilidade, amplamente associados na sociedade principalmente por meio
das instituições e as industrias de produção de cultura em massa cujo objetivo e instucionalizar
costumes nos indiviuos, alienando-os e os fazendo ser cada mais normativos dentro do que
considera-se que seja o padrão normativo da vez.