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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

BIANCA R. TULIO DE SIQUEIRA

CAMILA TORRES PIMENTA

GUSTAVO HORAS PRANDINI

JULIA DE SOUZA ARANHA

MARIA JÚLIA LOPES RODRIGUES

SOCIEDADES COMPLEXAS

ANALISE DA SOCIEDADE BRASILEIRA EM JUSTIÇA, SAÚDE E


CONSUMISMO

SÃO PAULO

2019
BIANCA R. TULIO DE SIQUEIRA

CAMILA TORRES PIMENTA

GUSTAVO HORAS PRANDINI

JULIA DE SOUZA ARANHA

MARIA JÚLIA LOPES RODRIGUES

SOCIEDADES COMPLEXAS

ANALISE DA SOCIEDADE BRASILEIRA EM JUSTIÇA, SAÚDE E


CONSUMISMO

Trabalho apresentado ao curso de


Relações Internacionais, dedicado à
disciplina de Ciências Sociais e
Antropologia da professora Carolina
Galdino.

SÃO PAULO

2019
RESUMO
Ao abordarmos temas que afetam diretamente com a saúde pública, devemos
ter em mente soluções para que possamos combater com a propagação de
doenças e ter uma melhora considerável no nosso saneamento básico. Além
disso é importante destacar a péssima infraestrutura na qual o estado tem em
relação a ré-inclusão de ex-presidiários na atual sociedade, impedindo muitos
de ter uma nova chance. Iremos tratar também a respeito do consumo e sua
ligação direta ao capitalismo, e um dos principais problemas sociais da atual
sociedade; o consumismo.
ABSTRACT

When addressing issues that directly affect public health, we must keep in mind
solutions so that we can combat the spread of disease and have a considerable
improvement in our basic sanitation. In addition, it is important to highlight the
poor infrastructure in which the state has regarding the re-inclusion of former
prisoners in the current society, preventing many from having a new chance.
We will also deal with consumption and its direct link to capitalism, and one of
the main social problems of today's society: consumerism.
SUMÁRIO
Introdução

Neste trabalho vamos abordar temas como o saneamento básico na sociedade


brasileira e como ele afeta a saúde pública, ajudando a propagação de
doenças e como devemos nos planejar para uma melhora efetiva e a longa
data. Também será abordado a visão de justiça da sociedade em relação aos
presídios brasileiros e a falta de infraestrutura do estado para aderir os ex-
presidiários reeducandos novamente a sociedade. Citaremos também um
pouco sobre o conceito de consumo, um pouco de sua história e sobre sua
ligação direta com o capitalismo, também falaremos sobre consumismo e como
esse problema social vem crescendo cada vez mais, por último, daremos
ênfase no consumismo da sociedade brasileira e como ele pode ser visto como
o principal fator a acentuar a diferença de classes no nosso país.
Saneamento básico e saúde pública
Em um estudo feito sobre a atual situação do saneamento básico no Brasil,
feita em 2015, revelou que metade da população brasileira ainda vive sem
acesso ao saneamento básico , ou seja, cerca de 100 milhões de pessoas não
possuem encanamento e lidam de maneira alternativa com os despejos (fossas
e descartes diretos no rio).
Saneamento básico no Brasil é lei desde 2007, o governo então propôs que até
o ano de 2033 todo o país teria saneamento de qualidade para toda a
população. O governo então investiu na PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento) que destina 7 bilhões de reais em obras de saneamento, mas
não foi o suficiente, então em 2016 voltou atrás sabendo que não conseguiria
efetuar essa proposta até o final estipulado.
Quando tratamos de saneamento não falamos somente sobre esgoto, também
falamos sobre coleta de lixo. No Brasil ainda temos cerca de 17,3 milhões de
pessoas que não possui nenhum tipo de coleta de lixo. Quando falamos sobre
coleta seletiva esse número diminui ainda mais, os dados do SNIS (Sistema
Nacional de informações de Saneamento) mostram que somente 23% dos
municípios brasileiros possuem coleta seletiva.
O saneamento já ultrapassou a questão social, ela impacta diretamente a
saúde pública, o número de internações por diarreia, dengue e leptospirose é 4
vezes maior em cidades que não tem saneamento.
A saúde pública não é muito melhor que o saneamento básico, o setor de
saúde como um todo necessita de um melhor planejamento e infraestrutura. O
Sistema Único de Saúde (SUS), que tem o fundamento de atender pessoas
sem condições de pagar por consultas e tratamentos médicos, não tem
infraestrutura de atender tantos pacientes.
O saneamento básico e a saúde pública caminham juntos, o Instituto Trata
Brasil prevê que caso 100% da população tivesse acesso à coleta de esgoto
haveria uma redução de 74,6 mil internações. A OMS afirma que cada real
investido no saneamento, economiza quatro reais na saúde Para resolver
essas duas questões que afetam mais da metade da população brasileira,
devemos juntar uma boa gestão com a eficácia das ações. Uma gestão para a
melhoria dos investimentos realizados tanto na saúde quanto no saneamento.
Sem essa gestão os recursos vão para onde não deveriam ir, devemos mudar
nossa forma de investir, executar e planejar.

Justiça
A notícia de que o sistema carcerário brasileiro é caótico tornou-se
praticamente um senso comum e uma pesquisa realizada pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), feita em 2015 demonstra isto, visto que o
projeto concluiu que a cada quatro ex-presidiários, um volta a cometer crimes
no prazo de cinco anos. Essa taxa equivale a quase 25% do total de presos.
Uma pesquisa feita em julho de 2019 pelo CNJ registra 812 Mil presos no país,
o brasil está atrás somente dos Estados Unidos e da China, obtendo a terceira
colocação no ranking dos países com maior população carcerária.
Além disso, a série Prisões Brasileiras – Um Retrato sem Retoques, do
Repórter Brasil, transmitida em 2014 pela TV Brasil, mostrou que apenas 20%
dos presos que são libertados conseguem encontrar um emprego. Essa taxa
diminui ainda mais quando se trata de estudo: apenas 8,6% conseguem voltar
a estudar.
Diante desta situação, fica difícil fazer qualquer tipo de comparação entre as
prisões brasileiras e as dos países desenvolvidos, como Alemanha, Nova
Zelândia e Islândia. Mas, ainda assim, nenhum dos presídios no Brasil está
entre os piores do mundo apesar de todo o sistema está desmantelando.
O Brasil possui em torno de 1.500 estabelecimentos penais públicos de
diferentes tipos administrados pelo Poder Executivo. A maioria deles, no
entanto, funciona em condições precárias.
Para parte da população, as penitenciárias servem para punir bandidos, e só.
O que poucos entendem é que muitas pessoas em conflito com a lei têm
histórias e condições socioeconômicas que favorecem sua entrada no mundo
do crime.
As crianças que moram em comunidades carentes convivem quase
diariamente com conflitos entre traficantes e policiais. Ao crescerem em um
ambiente como esse, a visão que elas desenvolvem é a de que os policiais são
os vilões da história, e casos expostos na mídia referentes a homicídios das
população negra e pobre- em sua grande maioria-, não colaboram para
desmistificar essa generalização errônea.
A cadeia deveria ser vista como um espaço onde cada pessoa sentenciada
pudesse refletir e aprender que é errado cometer crimes. Só assim essas
pessoas sairiam da cadeia melhores do que entraram, conhecendo os limites
da liberdade quando se vive em sociedade.
A reeducação de presos já vem sendo feitas em vários presídios pelo mundo,
essa reeducação refere-se a quando o preso está detido ele receberá
tratamento adequado, aulas de idiomas, como se adaptar novamente ao
mercado de trabalho, aulas de atendimento com psicólogo e psiquiatras
regularmente.
Um preso é um reeducando. Está preso porque cometeu um crime e deve
aprender com seus erros. Esse aprendizado começa quando ele entende seus
direitos, as leis, o respeito. Quando reconhece a si mesmo e percebe o quão
capaz ele é de conseguir uma vida digna com muita dedicação e força de
vontade.
“Reeducar um preso é como educar uma criança, só que de uma forma muito
mais difícil, porque eles já têm seu conceito errôneo sobre a vida em sociedade
e desfazer esses conceitos é a parte mais difícil”, disse o diretor do Presídio
Feminino de Santana, Roberto Benjamin Andretta.
Conseguir um trabalho, reconstruir um lar, ter o próprio negócio, tudo que é
normal para a maioria das pessoas se torna extremamente difícil para os ex-
presidiários, dado ao preconceito que estes ainda sofrem e pela condição
precária em que estão inseridos que de alguma forma indubitavelmente
facilitou sua inserção no mundo ilegal. A sociedade não costuma dar muitas
oportunidades a eles. Por isso as mulheres que trabalham dentro da
Penitenciária feminina de Santana lutam para conseguir uma indicação quando
cumprirem suas penas, ou para manter um emprego na mesma empresa do
lado de fora da cadeia. Elas acreditam que assim será possível ter uma vida
melhor ao se tornarem pessoas livres de novo.

O que é consumo?
O consumo é um ato relacionado às relações econômicas e financeiras
resumindo-se ao fato de comprar algo por necessidade, tem sua origem no pré
capitalismo, - momento em que as cidades começam a organizar-se da forma
como as conhecemos hoje- ainda que naquela época tivesse uma
característica de troca dos produtos visando suprimir as necessidades do
indivíduo, Dessa forma compreende-se que o consumo faz parte das
sociedades capitalistas desde o primórdio.
No entanto houve uma transformação das relações de consumo com a
Revolução Industrial que gerou a modernização dos processos de produção,
mudanças no transporte e circulação de bens (e pessoas) e a potencialização
das vendas em massa. Por conseguinte as economias industriais passaram a
se expandir e os salários dos trabalhadores aumentaram gradativamente
fazendo com que esses trabalhadores agora poderiam acumular renda e
consumir bens, ajudando os negócios a prosperarem teoricamente.
Esse é o ciclo característico do sistema capitalista, e o consumidor é a peça-
chave dessa engrenagem, por esse motivo é tão comum dizermos que vivemos
em uma sociedade do consumo, ainda que para Durkheim essa sociedade seja
doente uma vez que outrora a sociedade de consumo não fosse benéfica para
o proletariado ainda que esse também fosse o tão legitimado consumidor, e
indubitavelmente, resguardadas as proporções e o contexto histórico, ainda
seria coerente dizer que a sociedade brasileira ainda está anômica, já não mais
pelo consumo, mas sim por sua consequência direta, o consumismo.

O que é consumismo?
À medida que os consumidores foram se distanciando dos meios de produção,
a burguesia ocupando o espaço da classe alta, , a classe média surgindo como
um intermediário e o proletariado consagrando-se como a base dessa pirâmide
social, todos que estavam na base do processo passaram a se alienar em
relação ao real valor dos bens e à necessidade em adquiri-los, ressaltando que
quanto mais perto da base, maior a alienação, e foi dessa utopia que o
consumismo começou a aparecer.
Concretizando-se como o hábito de adquirir produtos e serviços sem precisar
deles, é a compra pelo desejo, e não pela necessidade, geralmente, é marcado
pelo impulso e estimuladas pela ansiedade. Em casos mais graves, pode vir a
se tornar uma compulsão. Uma vez que difunde-se por meio das mídias uma
ideia não verossímil de que a compra trará sensações de felicidade, e
satisfação pessoal ainda que esse prazer seja momentâneo.
Portanto refere-se a um grave problema social e indiscutivelmente associa-se
esse problema a influência de propagandas abusivas uma vez que são estas
que vinculam o ato de comprar a um conjunto de sensações carentes ao
indivíduo que por sua vez em um momento de desespero , não conseguindo ter
essa satisfação em sua vida pessoa, por diversos fatores, volta-se a busca
desse prazer no consumismo, podendo inclusive chegar a proporções
estratosféricas onde esse quadro evolui para um compulsão; um exemplo seria
as pessoas que usam as compras como um gatilho para ajudar a melhorar o
humor e, por isso, frequentam o shopping sempre que se sentem estressados
e angustiados.
Lembrando que são consumidores que precisam de ajuda, porque muitas
vezes se endividam devido à falta de planejamento financeiro e de prioridade
de despesas, o que também afeta as crianças, tanto as que crescem nesse
ambiente doméstico conturbado tanto quanto aquelas que se tornam
consumistas uma vez que as propagandas voltadas ao público infantil são
apelativas e se aproveitam de um consumidor com menos discernimento
financeiro.

Consumismo na sociedade brasileira


Dados preocupantes revelam como os brasileiros são consumidores
despreparados, uma vez que, de acordo com um estudo do SPC e da CNDL,
cerca de 3 em cada 10 consumidores no Brasil consideram as compras como o
tipo de lazer favorito, ou seja, quase metade dos brasileiros vão ao shopping
não a procura de satisfazer suas necessidades mas sim para alimentar sua
luxúria e o terceiro setor.
O levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito e da Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas descobriu, ainda, que 40,2% dos entrevistados
das classes A e B admitem que comprar é uma forma de reduzir o estresse do
cotidiano. Em um outro estudo, realizado pelas instituições supracitadas,
revelou-se que as classes C, D e E são as que mais compram sem
necessidade, motivadas por promoções, resultado de uma alienação das
classes menos favorecidas.
Outrora a nossa sociedade foi criando padrões de comportamento que
demonstram o quão bem-sucedido um indivíduo é que são aplicáveis até hoje
— padrões esses que são reforçados pela mídia —, pessoas de todas as
classes sociais passaram a ter vontades semelhantes em relação aos “sonhos
de consumo”, ainda que nem todas tenham a mesma disponibilidade para
satisfazer esses sonhos, e o contexto piora quando fala-se de acesso aos bens
de consumo mais caros para os grupos de baixo poder aquisitivo, que acabam
gerando despesas superiores ao rendimento quando querem satisfazer esses
desejos, portanto podemos dizer que o consumismo ajuda a acentuar a
diferença de classes no nosso país.
Visto esse cenário conclui -se que políticas para suprimir o consumismo são
necessárias e uma opção para isto é o ensino sobre finanças pessoais e
consumo coerente nas escolas começando pelas crianças afim de torná-las
menos vulneráveis a mídia e também fazer com que estas sejam mais
conscientes com o dinheiro e com a compra, e o fato de ser ensinado na escola
é fundamental uma vez que a falta de administração financeira dos país e a
compulsão pelo consumismo podem ser péssimos exemplos para as crianças,
visto que esse tema pode ser mal abordado pelos país se é que eles irão
ensinar algo sobre o tema.
Ainda que a criança seja facilmente seduzida pelas mídias a função se comprar
algo ou não remete ao adulto responsável que terá que decidir sobre isso, logo
existem algumas perguntas que o adulto deve se fazer antes de comprar algo
seja pra si ou para outrem.
-Tenho condições financeiras de comprar esse bem?; Eu realmente preciso
desse produto/serviço?; Tenho outra compra com prioridade maior que
esta?;posso esperar para realizar essa compra ou ela realmente tem
necessidade imediata?; Existe um produto com a mesma função, mas que seja
mais durável?; A empresa da qual estou comprando e o fabricante têm boas
práticas no mercado?; Quais serão os impactos da minha compra para mim,
para a minha família, para a sociedade e para o meio ambiente?; A promoção
vale a pena ou há outras lojas que vendem a um preço ainda mais barato?
Ao seguir essas questões antes de uma compra teremos consumidores mais
conscientes tanto para sua saúde financeira tanto quanto para o meio ambiente
e para a sociedade de forma geral.
No entanto fala ressaltar que o consumismo não é inteiramente prejudicial, se
aplicado de forma saudável este pode ser benéfico para a sociedade e trazer
desenvolvimento para os indivíduos. Um período de crescimento do
consumismo poderia significar, por exemplo, o aumento do poder de compra da
população, como reflexo de uma diminuição da taxa de desemprego e salários
justos.
Isso caso se o consumismo for aplicado de forma consciente pois se
concretizar -se o paraíso ideal dos empresários e empreendedores que seria
uma sociedade mais propensa a gastar dinheiro pode representar o quadro
ideal.
Afinal, se o consumidor não pensa criticamente sobre aquele consumo, será
necessário pouco esforço para convencê-lo a realizar compras. E isso leva ao
alavancamento das vendas, aumento do lucro e movimentação de caixa.
O que a longo prazo poderia ser fatal para a economia nacional visto que não
dá para ignorar os aspectos econômicos no nível individual, principalmente
nós, brasileiros, que vivemos em situação de extrema desigualdade social uma
vez que o consumismo no Brasil atinge todas as parcelas da população, e não
são todos que conseguem bancar esse consumo excessivo por muito tempo.
Além disso, o consumismo faz com que milhares de pessoas tentem viver em
condições que não são compatíveis com sua realidade financeira, levando a
um aumento de buscas por linhas de crédito, empréstimos e, muitas vezes, à
falência.
Conclusão
Entende-se que é necessária a melhora nas áreas que a maioria das pessoas
nem prestam muita atenção, como no caso do saneamento básico e da saúde
pública, eles estão interligados, a melhora em um é quase uma melhora no
outro, pois a maioria das doenças estão ligadas a falta de saneamento, para
isso é necessária não só uma reeducação da sociedade, mas sim, uma gestão
que vem desde a coleta e reciclagem dos lixos, para serem descartados
corretamente e melhorar as condições básicas de saneamento, essa gestão
ajudará de maneira indireta na saúde pública. Vemos também que a sociedade
possui uma relação de justiça diferente para os presidiários, a maioria da
população não entende que o trabalho do governo é reintegrar o reeducando
quando ele terminar sua pena, o correto é oferecer para ele todos os recursos
possíveis, para ajudá-lo a restabelecer e melhorar sua vivência em sociedade,
ajudando-o a não voltar para sua vida antiga, que o levou a cometer delitos e
gerar consequências tanto em sua vida privada, quanto pública. É perceptível
também a evolução do consumismo conforme os anos e como hoje em dia ele
pode ser considerado uma “doença” para os brasileiros que sentem cada vez
mais a necessidade de comprar apenas para se sentirem bem e não por uma
necessidade, tendo em vista isso, é necessária uma reeducação desde o
começo do entendimento social do ser humano, para que isso não tende a
piorar conforme os anos se passam, é necessário que as pessoas entendam
que comprar não é a solução, e que existem diversas maneiras de lidar com os
problemas, que não sejam através desse método.
Bibliografia

https://rockcontent.com/blog/consumismo-no-brasil

https://ecotelhado.com/consumismo-voce-sabe-as-consequencias-que-geram-
na-sua-vida/

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