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CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE

UMA ANÁLISE DO IMPACTO DA CARGA TRIBUTÁRIA NO


ORÇAMENTO DA FAMÍLIA BRASILEIRA

Lisiane Maria da Silva

Volta Redonda, 2019


Lisiane Maria da Silva

UMA ANÁLISE DO IMPACTO DA CARGA TRIBUTÁRIA NO


ORÇAMENTO DA FAMÍLIA BRASILEIRA

Artigo científico apresentado como


requisito parcial para obtenção do grau de
Especialista pelo Curso de MBA em
Administração Financeira, Controladoria e
Auditoria do Centro Universitário Geraldo
Di Biase.

Professor-orientador: Prof. Msc. Paloma


de Lavor Lopes

Volta Redonda, 2019.


UMA ANÁLISE DO IMPACTO DA CARGA TRIBUTÁRIA NO
ORÇAMENTO DA FAMÍLIA BRASILEIRA
Lisiane Maria da Silva1
Paloma De Lavor Lopes2

RESUMO

O presente artigo tem por objetivo analisar o impacto da carga tributária no orçamento da família
brasileira, os vários tipos de tributos existentes e seu retorno. Foi realizada uma pesquisa
bibliográfica destacando principalmente notícias de sites confiáveis e levantamentos como IBPT,
DIEESE, IBGE e IRBES e que proporcionaram quantificar e elaborar planilhas com os dados
encontrados, dando um embasamento ao trabalho. Diante disso, constatamos uma alta carga
tributária no Brasil em todos os aspectos: renda, consumo e patrimônio. Identificamos que o
salário mínimo necessário para a sobrevivência de uma família deveria 4,15 vezes do valor
mínimo nacional vigente, deixando claro que o orçamento familiar é grandemente afetado pela
carga tributária. Além disso, verificamos que em 2018 foram 153 dias trabalhados pelo brasileiro
para pagar esses impostos e não houve um retorno desses tributos, aumentando as
desigualdades. Sendo assim, será necessária uma reforma tributária para que a população tenha
o retorno de necessário e consiga viver adequadamente.

PALAVRAS-CHAVE: carga tributária, família brasileira, impacto.

ABSTRACT

This article aims to analyze the impact of the tax burden on the Brazilian family budget, the various
types of taxes and their return. A bibliographical research was carried out highlighting mainly
news from reliable sites and surveys such as IBPT, DIEESE, IBGE and IRBES, and that allowed
to quantify and elaborate spreadsheets with the data found, giving a foundation to the work. Given
this, we find a high tax burden in Brazil in all aspects: income, consumption and equity. We
identified that the minimum wage necessary for the survival of a family should be 4.15 times the
national minimum, making it clear that the household budget is greatly affected by the tax burden.
In addition, we verified that in 2018 153 days were worked by the Brazilian to pay these taxes and
there was no return of these taxes, increasing inequalities. Therefore, a tax reform will be
necessary so that the population has the necessary return and is able to live properly.

KEYWORDS: tax burden, Brazilian family, impact.

1 INTRODUÇÃO Commented [PL1]: Veja o áudio da introdução

A carga tributária brasileira é considerada uma das maiores, se


comparada com outros países do mundo. Segundo dados coletados
pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o brasileiro destina

1
Discente do Curso de Pós-graduação em MBA em Administração Financeira, Controladoria e
Auditoria. Centro Universitário Geraldo Di Biase (2019). E-mail: lisianemsilva@gmail.com

2
Docente Orientador. Graduado em Economia, pelo IBMEC-RJ e Mestre em Economia pela
UERJ. Docente e coordenadora do MBA em Administração Financeira, Controladoria e Auditoria.
Centro Universitário Geraldo Di Biase (2019). E-mail: palomalavor@gmail.com
cerca de 40% de seus ganhos brutos ao pagamento de tributos. Essa carga
dedicada aos tributos está inserida em cada alimento, objeto ou serviço usufruído
pelos cidadãos.
De acordo com os dados divulgados pelo IBPT em 2018 o contribuinte
brasileiro trabalhou até o dia 02 de junho, somente para pagar os tributos (impos-
tos, taxas e contribuições) exigidos pelos governos federal, estadual e municipal,
ou seja, 153 dias foram destinados para o pagamento de tributos.
A tributação incidente sobre os rendimentos (salários, honorários, etc.) é
formada principalmente pelo Imposto de Renda Pessoa Física, pela contribuição
previdenciária (INSS, previdências oficiais) e pelas contribuições sindicais. Além
disso, o cidadão paga a tributação sobre o consumo – já inclusa no preço dos
produtos e serviços – (PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc.) e também a tributação
sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR). Arca ainda com outras
tributações, como taxas (limpeza pública, coleta de lixo, emissão de
documentos) e contribuições (iluminação pública, etc.).
Embora parecidas, as palavras “imposto”, “taxa e “contribuição” possuem
significados diferentes e se referem a tributos, que são arrecadações
obrigatórias e impositivas. Os impostos são a principal fonte de financiamento
dos serviços públicos, eles podem incidir sobre o patrimônio, renda e consumo.
As taxas são valores cobrados por um serviço específico, como a coleta
de lixo ou para se emitir documentos. E, diferentemente do imposto, nunca pode
ser cobrada em função da capacidade financeira do contribuinte.
Já as contribuições têm finalidade específica e costumam ser cobradas
quando há uma destinação específica.
Atualmente no Brasil vigoram 92 tributos e ocupa a 15ª posição dos
países que mais pagam impostos no mundo e o 30º no ranking dos que menos
retornam em benefícios para a sociedade. Diante desse contexto,
estabelecemos como o objetivo geral do estudo: Qual o impacto da carga
tributária no orçamento da família brasileira. Elegemos como objetivos Commented [PL2]: Isso aqui parece sua problemática e não
seu objetivo.. pq o objetivo seria MENSURAR O IMPACTO...
específicos:
 Identificar os principais impostos, taxas e contribuições
 Analisar como essa variedade de tributos afeta o orçamento
das famílias Commented [PL3]: Não se usa bullets na introdução, descreve
no texto corrido
2- A CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA

A carga tributária Brasileira é um dos temas mais questionados na recente


história da administração brasileira, vinculada até mesmo em nível internacional,
devido ao excesso de impostos que recaem sobre a população. O assunto é
mais do que importante, pois afeta diretamente o mercado econômico brasileiro
e o cotidiano de todos os cidadãos.
De acordo com o CDES (2011), o sistema tributário é a reunião de um Commented [PL4]: Primeira vez q cita a sigla tem q colocar por
extenso e a sigla entre parênteses e tem q constar nas referencias
conjunto de impostos, taxas e contribuições através dos quais o Estado obtém como sua consulta

recursos para o exercício das suas funções básicas, como a oferta de bens e
serviços essenciais para o bem-estar da coletividade.
Além de ser um tema que atinge o bem estar da população e a própria
economia, a carga tributária brasileira é uma fonte de recursos utilizados pelo
governo para compor sua Receita Fiscal, atribuindo-lhe compromissos com a
sociedade, sendo uma importante forma de arrecadação composta por vários
tributos classificados, pelos quais incidem de maneira direta ou indiretamente
todos e todas as atividades econômicas do país.
Com base nos estudos de Matias-Pereira (2010), a carga tributária pode Commented [PL5]: Cuidado ao citar o autor ao longo do texto,
tem q “bater” com o que está na introduçao
ser definida como o total da arrecadação das receitas fiscais do Estado em
relação ao Produto Interno Bruto do país.
Enquanto na acepção econômica, conforme o Tribunal de Contas da
União (2013) a carga tributária é definida como o quociente entre a receita Commented [PL6]: Colocar nas referencias

tributária total e o valor do Produto Interno Bruto do país, em determinado


exercício fiscal.
Toda essa receita fiscal em que os governos possuem para cumprir as
suas obrigações, inclusive as com a própria sociedade e contribuintes, é, de
acordo com o embasamento da constituição federal, de responsabilidade das
três esferas governamentais (Federal, Estadual e Municipal), produzir e
arrecadar tributos, gerando recursos que devam ser necessários para o custeio
de bens públicos, investimentos destinados á melhoria de qualidade de vida da
população, embora que o pagamento de impostos não confere ao contribuinte
qualquer garantia de contraprestação de serviços, e perante interesses
econômicos de cada estado arrecadador, sobre a competência de fazer e aplicar
suas próprias leis.
Para Matias–Pereira (2010), o sistema tributário brasileiro é muito
complexo, o que o torna caro, e, por vezes, regressivo e ineficiente. Possui,
porém, uma arrecadação elevada, a maior da América Latina, na ordem de 36%
do PIB. Essas distorções vêm estimulando o debate sobre a necessidade da
promoção de uma reforma tributária.
A falta de visibilidade em relação aos impostos e contribuições pagos pela
sociedade é resultado do grande número de tributos incidentes sobre o mercado
de bens e serviços, cobrados de forma autônoma pelas três esferas de governo,
com alíquotas variadas e regimes de apuração distintos.
A cobrança de tributos está associada com a ideia de que a sociedade
deve contribuir para que todo cidadão, seja ele rico ou pobre, tenha direito a um
ensino de boa qualidade, tratamento adequado das suas enfermidades,
condições dignas de moradia etc. A questão é saber qual deve ser o tamanho
da contribuição de cada indivíduo. (CDES, 2011)
As necessidades coletivas são satisfeitas por meio de serviços e interesse
geral, que são denominados públicos. Dessa forma, sempre que o Estado presta
um serviço de interesse geral, mobilizando pessoas e bens, para satisfazer às
necessidades coletivas, realiza serviço público é todo aquele imprescindível à
coletividade e, como tal, declarado pelos poderes competentes, cuja prestação
está a cargo do Estado. (MATIAS-PEREIRA, 2010).
Conforme expõe a CDES (2011), a satisfação das necessidades sociais
básicas não deve se restringir à capacidade de cada cidadão de obter recursos
seja por meio da sua inserção no mercado produtivo ou através dos programas
de transferências de renda.
Uma sociedade justa requer que todo cidadão, seja ele rico ou pobre,
tenha direito a um ensino de boa qualidade, tratamento adequado das suas
enfermidades, condições dignas de moradia etc. O outro lado do relacionamento
do estado com a sociedade consiste, portanto, na correção das falhas do
mercado na provisão de bens e serviços considerados essenciais.

3 OS TRIBUTOS E A SUA CLASSIFICAÇÃO


O conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos (taxas,
impostos e contribuições de melhoria), bem como de sua fiscalização que
formam o Direito Tributário ou Fiscal, são de responsabilidade do Código
Tributário Nacional. Sua função é regular as relações estabelecidas entre Estado
e o contribuinte no que se refere à arrecadação dos tributos.
A Constituição Federal trata da questão tributária de forma generalizada
e a sua forma mais abrangente encontra-se na lei complementar, conhecida
como Código Tributário Nacional (CTN).
Todo o direito tributário brasileiro está embasado no poder imperial do
Estado, distribuído entre as pessoas jurídicas do direito público nas três esferas
governamentais, sendo; A União, os Estados membros, os Municípios e o Distrito
Federal, todos autônomos, submetidos ás regras constitucionais, onde compete
o poder para cobrar e exigir tributos, tendo como contrapartida as pessoas físicas
e jurídicas, com o dever de pagar os tributos, de forma que não contrarie os
direitos e garantias individuais, que tem aplicação imediata e se sobrepõem
sobre os demais direitos (DIFINI, 2003).
De acordo com o Código Tributário Nacional (CTN), “imposto” é uma Commented [PL7]: Tem q constar nas referencias e com o ano
pras pessoas saberem q não pegou código desatualizado, pode ser
quantia paga obrigatoriamente por pessoas ou organizações para um governo, o link da net sem probleams

a partir de uma base de cálculo, para que se reverta os valores em benefícios


públicos. São tributos cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
Os impostos se caracterizam por serem de cobrança e não darem um
retorno ao contribuinte sobre o fato gerador. Por exemplo, o imposto sobre a
posse de um automóvel, não necessariamente será revertido em melhorias das
condições das vias urbanas ou rodovias. O imposto não corresponde a preço por
vantagens que o estado conceda ao obrigado, mas a captação de riqueza para
o arrecadador dos mesmos.
Os tributos são as obrigações impostas aos indivíduos e pessoas jurídicas
de recolher valores ao estado, ou entidades equivalentes. Vulgarmente é
chamado por imposto, embora tecnicamente este seja mera espécie dentre as
modalidades de tributos. Os tributos podem ser pagos em dinheiro ou em
trabalho, como na figura medieval da corveia. Modernamente, nos sistemas
tributários capitalistas somente o dinheiro é aceito como forma de pagamento,
subsistindo a corveia em Estados tradicionais e pré-capitalistas.
Os tributos são constituídos por taxas, contribuição de melhoria e
impostos. As taxas são cobradas em razão do exercício do poder de polícia ou
pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis,
prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição. A contribuição de melhoria
é cobrada quando determinada obra pública aumenta o valor patrimonial dos
bens imóveis localizados em sua vizinhança. Quanto aos impostos há varias
formas de classificação. Commented [PL8]: Fonte? Cada autor pode definir de um
jeito....
As taxas são exigências financeiras a pessoas privadas e jurídicas, para
usar certos serviços fundamentais, ou pelo exercício do poder de polícia, imposta
pelo governo ou alguma organização política governamental, sendo uma forma
de tributo. Na Legislação Tributária Brasileira, taxa é um tributo em que “a contra
prestação de serviços públicos feitos, postos á disposição ou custeados pelo
estado, em favor de quem paga ou por este provocado” (BALLEIRO, 1984). Commented [PL9]: Se é citação direta tem q ter pagina, não
teria um livro mais novo não? E não está nas referencias
De acordo com a Constituição, taxa é de competência comum Federal,
Estadual ou Municipal, mas somente pode ser arrecadada para custear o gasto
com o exercício regular do poder de polícia (segundo Freud, é o poder de
promover o bem o público pela limitação e regulamentação do uso da liberdade
e da propriedade), ou com serviços públicos, específicos e divisíveis, prestados
ao contribuinte ou postos efetivamente á disposição.
As contribuições de melhoria são tributos que tem como fato gerador o
benefício decorrente das obras pública. São cobradas somente na região
beneficiada pela obra. Essas contribuições não necessariamente refletem em
“melhoria”, uma vez em que algumas obras públicas em determinadas regiões
tendem a desvalorizar os imóveis locais.
As contribuições especiais, previstas nos artigos 149 e 149-A da
Constituição Federal, são tributos cuja característica principal para a qual é
destinada sua arrecadação, pode ser, por exemplo, destinos sociais, por
intervenção no domínio econômico, interesses de categorias econômicas ou
profissionais como para custeio do serviço de iluminação pública.
Os impostos estão classificados de acordo com as determinadas
categorias classificadas em: Impostos diretos, indiretos, progressivos,
regressivos e impostos proporcionais ou neutros. (MARCO, 2005) Commented [PL10]: Não ta na referencia
Imposto direto é o que incide sobre a renda e a riqueza (patrimônio).
Nesse tipo de tributo, a pessoa que recolhe o imposto também arca com seu
ônus. Por exemplo: Imposto de Renda.
Imposto indireto é o imposto que incide sobre as transações de
mercadorias e serviços. Nesse tipo de imposto, a base tributaria é o valor venal
da compra e da venda de mercadorias e serviços. O que é importante nessa
categoria é o momento em que o imposto é cobrado (produtor ou consumidor) e
o método de calculo será a transação total ou o valor adicionado. Commented [PL11]: Fonte?

Os impostos progressivos ocorrem quando o aumento na contribuição é


proporcionalmente maior que o aumento na renda. A relação entre carga
tributária e renda cresce com o aumento do nível de renda, sendo que a estrutura
tributária baseada em impostos progressivos onera proporcionalmente mais os
segmentos sociais de maior poder aquisitivo. Por exemplo: o imposto de renda
da pessoa física e da jurídica. Esses impostos também podem ser diferenciados
em impostos sobre os usos e sobre as fontes.
Impostos regressivos são aqueles em que o aumento na contribuição é
proporcionalmente menor que o incremento ocorrido na renda. A relação
existente entre a carga tributária e a renda decresce com o aumento do nível de
renda. Com isso, os segmentos sociais de menor poder aquisitivo são os mais
onerados.
Os impostos proporcionais ou neutros são aqueles em que o aumento na
contribuição é proporcionalmente igual ao ocorrido na renda. A relação entre
carga tributária e renda permanece constante, com o aumento do nível de renda,
onerando igualmente todos os segmentos sociais. Não há exemplos desse tipo
no Brasil. Commented [PL12]: Fonte?

4 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

4.1 Impostos Federais

São aqueles cuja responsabilidade de lançamento e cobrança é do


governo federal e a sua gestão está ligada à Secretaria da Receita Federal.
Exemplos:
• IRPF: (Imposto de Renda Pessoa Física) pago pelo cidadão – tributo
direto;
• IRPJ: (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica): pago pelas empresas –
tributo direto;
• IPI: Imposto sobre produtos industrializados (compõe o preço dos
produtos industrializados – tributo indireto;
• INSS: pago pelo cidadão e pelas empresas – tributo direto;
• Imposto sobre Operações Financeiras (IOF): pago pelo cidadão e pelas
empresas – tributo direto;
• COFINS: pago pelas empresas – tributo indireto. Commented [PL13]: Fonte? Sugiro citação direta e primeiro
precisa colocar por extenso e a sigla entre parenteses
Dentre esses, destacam-se o IRPF e IRPJ. Para esses dois tributos, a
relação do contribuinte com o fisco pode ser feita através de site oficial, na
Internet, e a forma de identificação é o CPF, para cidadão comum, e o CNPJ,
para empresas e prestadores de serviços. O governo federal coloca à
disposição, no site, diversos serviços e informações para os contribuintes, para
esse fim. Entre eles, programa para declaração anual de Imposto de Renda de
pessoas físicas e jurídicas; emissão de certidões; pesquisas de situação fiscal;
programas para geração de guias de recolhimento de tributos; programas para
atualização de cadastro; e sistemas destinados a viabilizar a relação das
empresas e propriedades rurais com o fisco federal.

4.2 Impostos Estaduais Commented [PL14]: Idem ao comentário anterior

São aqueles cuja responsabilidade de lançamento e cobrança é do


governo estadual. Cada estado da União possui sua legislação própria, mas
norteada e disciplinada pela Constituição da República Federativa do Brasil.
Normalmente, a Secretaria da Fazenda estadual é o órgão que detém a
responsabilidade das cobranças.
Exemplos:
• ICMS: compõe o preço dos produtos e de alguns serviços – tributo
indireto;
• IPVA: pago pelo cidadão e por empresas – tributo direto;
As empresas são as responsáveis pelo recolhimento do ICMS, por isso,
mantêm relacionamento direto com as Secretarias da Fazenda estaduais. O
mesmo não acontece com o consumidor final, isto é, o cidadão. Os sites oficiais
costumam disponibilizar sistemas informativos, em que a relação com a pessoa
física é apenas informacional.
No caso do IPVA, a relação entre o fisco e contribuinte é mais estreita. O
estado de São Paulo, por exemplo, dispõe de sistemas que proporcionam a
interação com os proprietários de veículos. A vinculação do proprietário de
veículo, seja pessoa física ou jurídica, é feita por meio do número do RENAVAM,
com o CPF ou CNPJ do contribuinte. Portanto, esse registro sempre estará
vinculado a um CPF ou CNPJ, e são esses os responsáveis pelo recolhimento
do tributo.

4.3 Impostos Municipais Commented [PL15]: idem

São aqueles gerenciados pelas prefeituras, ou seja, cada município é


responsável pelo lançamento e pela cobrança desses tributos. Também devem
estar previstos na Constituição; porém, cada cidade estabelece as suas leis,
regras e cria a base de dados para a cobrança.
Exemplos:
• IPTU: pago por proprietários de terrenos e terrenos edificados – tributo
direto;
• Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN): pago pelo
cidadão e pelas empresas, é agregado ao valor do serviço prestado – tributo
indireto;
• Imposto sobre a Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI): pago pelo
cidadão e por empresas – tributo direto. Ocorre quando há compra e venda de
imóveis, e cada prefeitura possui regras próprias para a cobrança;
• Taxas de Poder de Polícia (TPP): paga por empresas – tributo direto.
Conjunto de taxas cobradas das empresas estabelecidas no município e cada
prefeitura possui suas regras. São decorrentes de diligências, vistorias, exames
e inspeções aos estabelecimentos com atividades econômicas lucrativas, ou
não, estabelecidas no município;
• Taxa de localização e funcionamento: cobrada pela fiscalização exercida
sobre a localização, instalação e o funcionamento de quaisquer
estabelecimentos, em observância ao uso e à ocupação do solo urbano, da
higiene, saúde, segurança e do meio ambiente;
• Taxa de vigilância sanitária: refere-se à renovação do alvará sanitário; •
Taxa de propaganda e publicidade: trata-se de licença para anúncios;
• Taxas de Serviços Urbanos (TSU): pagas pelo cidadão e por empresas
– tributo direto. Conjunto de taxas cobrado pela prefeitura por serviços prestados,
e cada município possui legislação própria que define a forma. São exemplos, a
taxa de coleta de lixo e de limpeza pública. Anuais, são descritas e discriminadas
no carnê do IPTU;
• CIP: paga pelo cidadão e por empresas – tributo direto. Cobrança do
serviço público de iluminação. Cada município estabelece as regras.
Normalmente, é cobrada na conta de energia elétrica do imóvel.
• Contribuição de Melhorias (CM): paga pelo cidadão e pelas empresas –
tributo direto. É cobrada pela União, pelo estado ou pela prefeitura, quando obras
melhoram o entorno do imóvel. Normalmente, os municípios cobram a
pavimentação de vias, nessa categoria. Cada município é responsável por
manter e alimentar seus sites oficiais, mas nem todos possuem esses serviços
colocados à disposição da sociedade. Contudo, existem aqueles que estão em
um patamar mais elevado de desenvolvimento e já possuem boa interação com
o contribuinte.
No caso dos tributos municipais, a interação com o contribuinte é feita pelo
número da inscrição cadastral, já mencionado. Nos tributos relacionados ao
imóvel, a conexão é feita por intermédio do Cadastro Fiscal Imobiliário, um banco
de dados em que o número da inscrição cadastral está vinculado com o CPF, ou
CNPJ, e nome do proprietário.
Quando se trata da identificação de empresa, ou prestadores de serviço,
a vinculação é feita, na maioria dos municípios, pela Inscrição Municipal, um
número vinculado ao CPF, CNPJ, ou nome do contribuinte, que proporciona a
identificação do proprietário.

5 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter documental, sendo uma
investigação de caráter exploratório-descritivo, na ênfase de obter um
conhecimento amplo e detalhado dos mesmos.
A pesquisa documental fundamenta-se em documentos, tais como
manuscritos, periódicos, desenhos, fotografias, jornais, boletins, processos entre
outras, que segundo Lakatos, Marconi “são [...] todos os materiais escritos que
podem servir como fonte de informação para pesquisa cientifica e que ainda não
foram elaborados.”
A carga tributária é um tema muito falado e pouco escrito. Dessa forma, o
presente artigo se baseou principalmente notícias de sites confiáveis e
levantamentos como IBPT, DIEESE, IBGE e IRBES que proporcionaram
quantificar e elaborar planilhas com os dados encontrados, dando um
embasamento ao trabalho, proporcionando resultados satisfatórios.

6 – ANÁLISE DE DADOS Commented [PL16]: veja o audio

Identificaremos a seguir o impacto que a carga tributária traz ao


orçamento da família brasileira.

6.1 Renda
De acordo com dos dados divulgados pela DIEESE, disponíveis na tabela
1 a seguir, em novembro de 2018, o salário mínimo necessário para a Commented [PL17]: sempre mencione a tabela que tem a
informação no texto
manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.959,98,
ou 4,15 vezes o salário mínimo nacional, de R$ 954,00.
Tabela 1 – Salário Mínimo e Salário Mínimo necessário em 2018

Fonte: DIEESE Commented [PL18]: veja como formatei e siga pras demais
tabelas.. aqui coloque a tabela em fonte 10 e importe como tabela
mesmo mas em ordem cronológica
Embora tenha essa estimativa do salário mínimo necessário, grande parte
da população brasileira sobrevive com apenas o salário mínimo, ou melhor, tenta
sobreviver diante de tantas despesas e encargos que estão em vigor no nosso
país.
Em novembro de 1999 de acordo com o DIEESE o valor de R$ 937,00
seria o mínimo ideal para sustentar uma família com 4 pessoas, ainda sobrariam
R$ 17,00 para complementar o orçamento. Uma diferença de 20 anos que causa
um impacto gigantesco no bolso de cada trabalhador. A configuração do sistema
tributário brasileiro reforça desigualdades, pois contribui para a concentração da
renda nas mãos de poucos.
O pagamento de impostos tem peso maior para aqueles que ganham
menos. Segundo o Cofecon (ano), 72% dos tributos estão concentrados no Commented [PL19]: ano? Colocar nas referencias

consumo e nos salários. Não há diferenciação na hora de comprar e pagar. Uma


pessoa que tem um fusca e outra que tem um carro de luxo pagam o mesmo
imposto na gasolina, o impacto, portanto é muito maior no bolso de quem ganha
menos (IBPT).
A cobrança de impostos é, na prática, uma coleta de dinheiro feita pelo
governo para pagar suas contas. Uma forma de medir o impacto dessa coleta é
compará-la com o Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, a soma das riquezas
produzidas pelo país em um ano. Essa relação entre impostos e PIB é chamada
de carga tributária.
No Brasil, a carga tributária é de 35% do PIB. Isso significa que os cofres
públicos recebem um valor que equivale a mais de um terço do que o país
produz.
Segundo a IBPT em 2018 o contribuinte brasileiro trabalhou até o dia 02
de junho, somente para pagar os tributos (impostos, taxas e contribuições)
exigidos pelos governos federal, estadual e municipal, ou seja, 153 dias foram
destinados para o pagamento de tributos. E o contribuinte brasileiro não vê o
retorno em serviços públicos de qualidade.
Diferentemente do que ocorre nos países desenvolvidos, os impostos
cobrados no Brasil concentram-se principalmente sobre serviços e consumo (56%
do total da carga tributária), como alimentos, eletrodomésticos, combustíveis e conta
de luz, por exemplo. Isso compromete mais a renda de quem ganha menos, porque
as alíquotas sobre esses itens são iguais para todos, ricos ou pobres.
Esses recursos deveriam voltar para a sociedade em forma de serviços
públicos. Mas muitas vezes os cidadãos, além de pagar impostos, pagam do
bolso por serviços de educação, saúde e segurança. Ou seja, a renda disponível
para consumo é ainda menor do que a carga tributária dá a entender.
A Reforma Tributária é essencial para o País! Mas, para ser eficiente,
além da simplificação dos tributos, ela precisa reduzir drasticamente a carga
tributária sobre produtos e serviços. O caminho para esta redução de tributos é
da redução de gastos governamentais e não de aumento de carga tributária.

6.2 Consumo

No Brasil, o DIEESE utiliza a Cesta Básica Nacional, ou Ração Essencial


Mínima, composta de treze gêneros alimentícios com a finalidade de monitorar
a evolução do preço deles através de pesquisas mensais em algumas capitais
dos estados brasileiros. A quantidade dos gêneros na cesta varia conforme a
região.

Os produtos desta cesta básica são: Commented [PL20]: não coloca em tabela, escreve em texto

ITEM
Carne
Leite
Feijão
Arroz
Farinha
Batata
Tomate
Pão
Café
Banana
Açúcar
Óleo
Manteiga

Os itens citados na tabela acima pertencem ao grupo de produtos


considerados produtos básicos segundo o DIEESE, a recomendação é que para
beneficiar um grande número de consumidores, sejam incluídos na cesta básica,
produtos para higiene pessoal, tais como Creme dental e escova dental, papel
higiênico, sabonete, e de limpeza, tais como Água Sanitária, Detergente em pó
e Detergente líquido, percebemos que é de suma importância, pois não somente
de alimentos uma família necessita. É impossível uma família sobreviver apenas
com a cesta básica determinada pelo DIEESE.
Há diversos itens que são essenciais que vendem fora dos
supermercados, como roupas, gás de cozinha, medicamentos, aparelhos
domésticos, que, dependendo do ponto de vista, são considerados essenciais.
Em novembro de 2018, o tempo médio necessário para adquirir os
produtos da cesta básica foi de 91 horas e 13 minutos. Em outubro de 2018, Commented [PL21]: fonte?

ficou em 88 horas e 30 minutos, e, em novembro de 2017, em 85 horas e 58


minutos.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja,
após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador
remunerado pelo piso nacional comprometeu, em novembro, 45,07% do salário
mínimo líquido para adquirir os mesmos produtos que, em outubro,
demandavam 43,73% e, em novembro de 2017, 42,47%.

6.3 Impostos

Dados de analise, extraídos da lista de tributação do Impostômetro.

ITEM ITEM
Cesta básica IMPOSTOS Essenciais IMPOSTOS
Carne 29% Gás de cozinha 34,04%
Leite 18,65% Energia elétrica 48,28%
Feijão 17,24% Computador 33,62%
Arroz 17,24% Água 37,88%
Farinha 17,34% Conta de água 24,02%
Batata 11,22% Telefone celular 39,80%
Tomate 16,84% Televisão 44,94%
Pão 16,86% Tv a cabo 24,20%
Café 16,52% Geladeira 46,21%
Banana 11,78% Fogão 41,22%
Açúcar 30,60% Chuveiro 48,23%
Óleo 22,79%
Manteiga 33,77%
Sal 15,05%
ITEM ITEM
Limpeza e Higiene Imposto Transporte Imposto
Papel higiênico 32,55% Transporte coletivo 33,75%
Pasta de dente 31,37% Veículo 2.0 38,70¨%
Sabonete 31,13% Álcool 29,48%
Desodorante 37,37% Diesel 42,18%
Desinfetante 26,05% Gasolina 61,95%
Detergente 30,37% Bicicleta 45,93%
Sabão em pó 40,80%
Vassoura 34,27%

Observando as tabelas acima descritas podemos verificar os percentuais


de impostos que pagamos no nosso dia a dia e nem percebemos. Para cada
bem de consumo há uma tributação. Constatamos que o item onde há mais
incidência de tributos é a gasolina chegando a 61,95% enquanto a menor
tributação está na batata com cerca de 11,22%.
Embora para a sobrevivência de uma família sejam necessários muito
mais itens do que os que estão desmembrados nas tabelas acima, muitas
famílias vivem sem o mínimo. Tendo que optar pela alimentação, moradia ou
saúde. Em sua maioria muitos pais de família optam em levar o mínimo de
alimentação para sua família e em compensação a categoria limpeza e higiene
acabam não sobrando recursos suficientes.

Retorno

Entre os 30 países com a maior carga tributária, o Brasil CONTINUA


SENDO o que proporciona o pior retorno dos valores arrecadados em prol do
bem-estar da sociedade;
A Austrália, seguida pela Coreia do Sul, Estados Unidos, Suíça e Irlanda,
são os países que melhor fazem aplicação dos tributos arrecadados, em termos
de melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos;
O destaque desta edição foi o Reino Unido, que deu um grande salto, em
relação à sua posição anterior, passando do 17º para o 10º lugar;
O Brasil, com arrecadação altíssima e péssimo retorno desses valores,
fica atrás, inclusive, de países da América do Sul, como Uruguai e Argentina.
Hoje o Brasil tem cerca de 92 tributos distribuídos pelas categorias. Essa
infinidade não resulta em melhorias e benefícios para a população. Pelo
contrário, os dados da tabela acima demonstram claramente que o Brasil está
na última posição.
Apesar do país arrecadar muito bem, ele acaba gastando com a
manutenção da máquina pública com previdência e demais custos, deixando
pouco para os serviços voltados ao bem-estar da população, como sistema de
saúde, educação e saneamento básico.

7 CONCLUSÃO

A carga tributária brasileira é extremamente complexa e altíssima


comparada a diversos países da América Latina, observamos que as
arrecadações com maiores proporções de incidência ficam por conta dos
impostos sobre a renda (IR e contribuições previdenciárias), seguindo de
impostos sobre o patrimônio (IPTU e IPVA), além de impostos sobre bens,
serviços e operações financeiras (ISS, ICMS, IPI, IOF) somando um total de 2,3
trilhões em impostos no ano de 2018, sendo o recorde de arrecadação.
No entanto, a tributação faz parte de toda e qualquer sociedade bem ou
mal administrada. Desde o surgimento do capitalismo até nos dias atuais, pagar
impostos foi aos poucos se tornando não apenas uma ferramenta
exclusivamente governamental, mas também uma questão de certa forma de
costume. A sociedade está acostumada a cobranças muitas vezes abusivas, que
trazem malefícios ao bolso do contribuinte e a economia nacional.
São os 92 tipos de impostos existentes atualmente no Brasil que podem
estar contribuindo com desaceleração de grande parte da economia e
sacrificando a maioria da população. Os vários tipos de impostos existentes no
país atualmente, sendo eles; proporcionais, diretos ou indiretos, progressivos ou
regressivos, formam a estrutura tributária Brasileira, sobre a competência das
três esferas governamentais, legislar e apurar tais impostos de acordo com os
interesses econômicos e sociais de cada esfera, mediante as suas
necessidades.
O brasileiro precisou trabalhar 153 dias para pagar seus impostos e
mesmo com todo esforço precisaria ganhar cerca de 4,3 vezes a mais que o
salário mínimo nacional vigente para se manter juntamente com seus familiares.
Concluímos que a carga tributária afeta grandemente o orçamento da
família brasileira os quais precisam cuidadosamente administrar sua renda para
sobrevivência dos familiares. E que será preciso realizar uma reforma que
possibilite um retorno de tantos impostos pagos. Trazendo um maior conforto e
bem-estar para todo o país.
Há especulações sobre uma possível reforma tributário com o novo
governo. De acordo com os dados divulgados pelo Impostômetro, o ministro da
economia Paulo Guedes, defendeu a criação de um imposto único, que
simplificará o pagamento de tributos. O ministro disse que a carga tributária ideal
para o Brasil é de 20%, bem abaixo dos atuais 36%. Enquanto a reforma não
acontece continuaremos aguardando um retorno que compense todo esse
tempo e consiga viver adequadamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Commented [PL22]: Ultimo audio

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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Relatório. Grupo 1. Classe VII. Plenário.


2013.

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