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Método
Participantes Participaram desta pesquisa na situação do pré-teste catorze alunos que frequentavam as
aulas de reforço escolar da 4ª série do Ensino Fundamental, compreendidos na faixa etária de nove a doze
anos. Na situação da intervenção e do pós-teste, participaram dez alunos. Para a análise dos dados
apresentados neste trabalho, consideram-se apenas os dados dos dez alunos que participaram do pré-teste,
da intervenção e do pós-teste, sendo excluídos os dados dos quatro alunos que participaram apenas do
pré-teste.
Instrumento
Para a coleta de dados foi aplicada uma entrevista estruturada e adaptada por Boruchovitch (1995),
constituída por duas partes:
a) dados demográficos da amostra (parte I);
b) dados relativos às estratégias de aprendizagem (parte II, questões abertas).
As dezasseis perguntas abertas relativas às estratégias de aprendizagem foram traduzidas e adaptadas de SELF-REGULATED LEARNING
INTERVIEW SCHEDULE (Zimmermam Martinez-Pons, citado por Boruchovitch, 1995).
Esse instrumento tem como objetivo investigar o uso de estratégias de aprendizagem por parte dos alunos
em situações de:
a) aprendizagem em sala de aula,
b) estudo em casa,
c) realização de tarefas escolares em casa.
Para maior compreensão dos resultados, as questões que fazem parte do instrumento estão apresentadas a
seguir. São elas:
1. “Vamos imaginar que a sua professora esteja dando uma aula de Português e ela avise que vai dar
um teste sobre aquela matéria. Você tem alguma maneira que possa ajudá-lo a aprender e a
lembrar o que esta sendo dado na aula? Conte para mim o que você faz.”
2. “Alguns alunos às vezes percebem que a matéria que a professora está dando é muito difícil e que
eles não estão conseguindo entender nada. Isso acontece com você? Você tem alguma maneira
que possa ajuda-lo a entender melhor esta matéria tão difícil?”
3. “Vamos imaginar que a sua professora lhe peça que escreva uma redação ou texto sobre sua
família, sobre o que você fez no final de semana ou sobre as coisas de que você gosta. A
professora lhe avisa que a redação vai valer nota. Você tem alguma maneira ou método que possa
ajudá-lo a planejar e a escrever melhor a sua redação? O que é que você faz?”
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4. “Vamos imaginar que a sua professora lhe passe um dever de casa de Matemática que você terá de
fazer sem a ajuda dela. Você tem alguma maneira ou método que possa ajudá-lo a fazer esse dever
de forma certa? O que é que você faz?”.
5. “A maioria dos professores costuma dar provas que valem nota ou conceito. As suas notas ou
conceitos são usados para decidir se você vai ou não passar de ano. Você tem alguma maneira que
possa ajudá-lo a se preparar, por exemplo, para a sua prova de Português? O que é que você faz?”.
6. “Às vezes você precisa decorar alguma informação para se sair bem na prova. Você tem alguma
maneira que possa ajudá-lo a se lembrar melhor? Conte para mim o que você faz.”
7. “Quando você está estudando para uma prova e percebe que não vai haver tempo para você
aprender tudo que precisa para se sair bem no dia seguinte, o que você faz?”.
8. “Quando você está fazendo uma prova e percebe que realmente não sabe como responder algumas
questões, o que é que você faz?”. 282 Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia
Escolar e Educacional, SP. Volume 17, Número 2, Julho/Dezembro de 2013: 279-288.
9. “Você costuma fazer alguma coisa com as questões que você errou? O que é que você faz?”.
10.“Muitas vezes os alunos não fazem seus deveres de casa porque há uma porção de outras coisas
que eles gostariam de fazer, como jogar bola, assistir televisão, brincar com os amigos. Isso
acontece com você?”.
11.“Muitas vezes os alunos acham que aquilo que estão estudando é muito chato. Isso acontece com
você? Você tem alguma maneira de fazer aquela matéria que está desinteressante ficar mais
agradável? O que é que você faz?”.
12.“Quando você está estudando, onde você costuma ficar? Por que você escolhe este lugar?”.
13.“Quando você acaba de fazer um dever de casa, você faz alguma coisa para ver se fez o dever de
maneira correta? O que é que você faz?”.
14.“Quando está fazendo uma prova de Português ou Matemática, você faz alguma coisa para ter
certeza de que suas respostas estejam corretas antes de entregar a prova ao professor? O que é que
você faz?”.
15.“Alguns alunos às vezes percebem que não conseguem entender nada ou quase nada do que estão
lendo. Isso acontece com você? O que você costuma fazer para ajudar a entender melhor aquilo
que você está lendo?”.
16.“Alguns alunos às vezes percebem que, quando a professora está falando, eles estão pensando
noutra coisa e não sabem o que ela está falando. O que você costuma fazer para ajudá-lo a prestar
atenção ao que a professora está falando?”
Procedimento
O presente trabalho foi constituído de três momentos: o primeiro foi a aplicação do instrumento,
considerado como pré-teste; no segundo foi realizada a intervenção; e no terceiro momento foi
reaplicado o mesmo instrumento, considerado como pós-teste. A partir dos dados obtidos, na situação do
pré-teste foram trabalhadas as estratégias de: controle da atenção, do comportamento e do ambiente;
organização mental das ideias; seleção e ajustes em função do tempo; controle dos pensamentos e de
distrações, momento considerado como intervenção. A proposta foi trabalhar com textos já utilizados pela
professora na sala regular, relendo, interpretando e produzindo histórias a partir deles, buscando
desenvolver as estratégias anteriormente citadas
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DICAS PARA MOTIVAR A APRENDIZAGEM
Reforçar o que há de melhor na criança. Se o seu protegido é um fala-barato potencie
isso. Inscreva-o numa escola de teatro amador, ou numa escola de canto, algo que lhe permita
continuar com esse dom de forma produtiva. Crianças que falam muito, tem potencial para se
tornarem excelentes oradores. Nos nossos dias, pessoas com o dom da palavra ganham milhões.
Negócios são fechados todos os dias com base numa conversa. A ideia é dar algo que a criança
aprecia e pedir algo em troca. Para que ele fale menos num sitio, necessita deitar cá para fora todo o
amontado de ideias que está lá dentro numa outra altura em que lhe seja permitido. Se não o fizer,
vem a frustração pois ele sente em não se poder exprimir.
Comparações criam dificuldades à aprendizagem Cada criança apresenta um comportamento que
poderá ser diferente perante a mesma situação. Claro que os bons exemplos devem ser sempre
seguidos e mencionados, mas da mesma forma que o leitor não gosta de ser achincalhado e
menosprezado, uma criança viverá essas dores com intensidade máxima. Lembre-se sempre : Uma
criança vive o dia-a-dia com as emoções à flor da pele, ao contrário dos adultos que põem filtros para
esconder os seus verdadeiros sentimentos. Enquanto eles choram e nós escondemos as lágrimas.
Procurar conversar sempre com a criança para saber como se está a sentir. Como tudo na vida,
para termos soluções para os problemas, primeiro precisamos de saber qual a sua origem. Uma
boa noticia é que as crianças ao serem estimuladas a expressar os sentimentos, por norma irão fazê-lo
sem grandes resistências. Utilize esta técnica.
Aprender a controlar a própria impaciência. Bem se uma
Estabeleça regras e limites dentro de casa, mas tenha atenção para obedecer-lhes também.O
ditado do “Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço” é hoje comprovadamente um
disparate. Que sentido de justiça podemos passar a uma criança quando impomos regras e não as
cumprimos?
Não esperar ‘’perfeição’’ A perfeição é algo que nunca se atinge. Utilizar a perfeição como
objectivo é mesmo que estabelecer um objectivo que nunca será cumprido e que trará grande dose de
frustração. Pequenos objectivos trarão enormes resultados ao longo do tempo. Mesmo que nunca
tenha aprendido um idioma, sabe que precisa de mais do que uma aula para aprender
Elogie! Elogie! Elogie! O estímulo nunca é demais e é sempre bem vindo em qualquer parte do
Mundo. A criança precisa ver que seus esforços em vencer a desatenção e controlar a ansiedade são
reconhecidos
Não exigir mais do que a criança pode dar: Se o seu protegido só deu 20% até agora, aplica estas
técnicas e vá solicitando melhorias de forma gradual. Por exemplo, se os resultados foram 3 valores
num periodo escolar, trabalhe com ele para no teste seguinte chegar aos 3,5 valores e no outro para
alcançar os 4 valores. É um trabalho de equipa e você é o treinador.
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Ensinar a criança a não interromper as atividades: tentar finalizar tudo aquilo que começa.
Estabelecer uma rotina diária clara e consistente: hora de almoço, de jantar e trabalhos de casa, por
exemplo.
Priorizar e focalizar o que é mais importante em determinadas situações.
Organizar e arrumar o ambiente como um meio de otimizar as chances para sucesso e evitar conflitos.
Manter em casa um sistema de código ou sinal que seja entendido por todos os membros da família.
Manter o ambiente doméstico o mais harmónico e o mais organizado quanto possível.
Reservar um espaço arejado e bem iluminado para a realização dos trabalhos de casa.
Dar instruções diretas e claras, uma de cada vez, a um nível que a criança possa corresponder.
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em grupos ou duplas, devem preencher uma linha por vez. Quem preencher corretamente
primeiro, fala stop. A correção ocorre durante a contagem dos pontos.
c. Fábrica de contos (PICCOLI & CAMINI, 2012): o professor elabora cartões com
personagens mágicos, lugares, ações (elementos que podem compor uma narrativa) e os
coloca em uma caixinha. Os alunos sorteiam os cartões e devem escrever a história. Ao invés
de caixas, também pode ser elaborado um mural com envelopes ou bolsinhos para conter os
cartões. Os alunos podem elaborar fantoches ou caracterizarem a si mesmos para apresentar o
conto que elaboraram, dramatizando.
Pausa de 3 minutos
Descrição:
Uma pausa de 3 minutos é um tipo de avaliação formativa que pode ser usada para verificar rapidamente
a compreensão. O professor coloca uma a três perguntas em qualquer ponto durante a lição. Os alunos
respondem a uma ou mais perguntas por escrito em uma ½ folha de papel (um cartão de índice funciona).
O professor analisa as declarações escritas e ajusta seu ensino no dia seguinte com base nas informações
fornecidas. Os voluntários também podem ler suas declarações naquele momento e o ensino pode ser
ajustado "sobre a marcha".
Ciência
Pense em inteligências diferentes quando chegar a hora de seus alunos mostrarem o que eles sabem
também. Diga que seus alunos acabaram de aprender sobre o ciclo do rock na aula de ciências. Você pode
definir expectativas criando uma rubrica geral que especifica explicitamente o conteúdo que seus alunos
devem conhecer, como a rocha metamórfica, a rocha ígnea e assim por diante. Uma vez que essa rubrica
seja criada, você pode fornecer várias opções diferentes para alunos com diferentes inteligências e pontos
fortes para demonstrar seu conhecimento.
Por exemplo, um aluno com excelentes habilidades lingüísticas-linguísticas pode optar por escrever uma
história sobre uma rocha enquanto viaja pelo ciclo da rocha. Um aprendiz de música inteligente pode
escolher escrever letras de músicas, um aluno visual-espacial pode escolher criar um cartaz, e um
aprendiz de corpo inteligente com excelentes habilidades motoras finas pode decidir fazer um
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modelo. Com a sua rubrica de conteúdo geral desenvolvida com antecedência e clara para todos os seus
alunos, não importa se entregue um cartaz, letra de música ou poema, desde que você possa avaliar
facilmente se eles têm o conteúdo incluído e desenvolvido com precisão.
Distribua Marcadores de Compreensão (veja pp. 13-26) aos leitores que podem
lutar com um texto complexo.
http://www.ccsoh.us/Downloads/Reading%20Processes.pdf
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Um professor do governo do ensino médio pede a cada um de seus alunos que selecionem dois
pares que fornecerão feedback sobre o projeto semestre do aluno.
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Dois outros alunos trabalham juntos para criar uma configuração alternativa e depois analisar
como a nova configuração alteraria a história.
Depois que todos os alunos tiveram oportunidades de entender a configuração, o professor facilita
uma grande atividade grupal em que os alunos compartilhem sua compreensão sobre o papel da
criação na literatura.
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Um aluno de quarta série pode selecionar três atividades de um menu de nove atividades para
aumentar sua compreensão da Estrada de ferro subterrânea.
Um quinto grader pode ser solicitado a participar de um arranjo de sala de aula.
Os alunos do ensino médio podem desenvolver uma lista de recursos necessários para completar
uma tarefa multifacetada.
Um estudante de sétimo ano pode se encontrar com seu professor para selecionar um projeto
culminante em um nível apropriado de desafio.
Um aluno do ensino médio pode selecionar quais projetos incluirem em seu portfólio de arte.
Um aluno do ensino médio pode tomar a iniciativa de se encontrar com um professor para se auto-
advogar por uma acomodação instrutiva útil.
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