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TÉCNICAS DE DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA

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Para favorecer a aprendizagem de alunos com dificuldade, é importante avaliar, contextualizar,


diversificar. A aprendizagem é, via de regra, um processo singular. Cada aluno tem sua própria forma de
aprender, ainda que possa ser beneficiado pelo trabalho em grupo. O ensino-aprendizagem, por sua vez,
deve ser um processo dialógico. É através do diálogo que o professor conhece o aluno, identifica como
ele pensa e, somente assim, pode refletir sobre as modificações necessárias no processo para favorecer
seu desenvolvimento. É preciso ajudar o aluno a estabelecer relações entre o conhecimento novo e o que
já domina. É importante, também, valorizar o que ele sabe fazer bem, para que desenvolva o sentimento
de autovalorização e sinta-se encorajado a enfrentar os desafios.

INQUÉRITO PARA DIAGNÓSTICO DE ALGUMAS DIFICULDADES

Método
Participantes Participaram desta pesquisa na situação do pré-teste catorze alunos que frequentavam as
aulas de reforço escolar da 4ª série do Ensino Fundamental, compreendidos na faixa etária de nove a doze
anos. Na situação da intervenção e do pós-teste, participaram dez alunos. Para a análise dos dados
apresentados neste trabalho, consideram-se apenas os dados dos dez alunos que participaram do pré-teste,
da intervenção e do pós-teste, sendo excluídos os dados dos quatro alunos que participaram apenas do
pré-teste.

Instrumento
Para a coleta de dados foi aplicada uma entrevista estruturada e adaptada por Boruchovitch (1995),
constituída por duas partes:
a) dados demográficos da amostra (parte I);
b) dados relativos às estratégias de aprendizagem (parte II, questões abertas).

As dezasseis perguntas abertas relativas às estratégias de aprendizagem foram traduzidas e adaptadas de SELF-REGULATED LEARNING
INTERVIEW SCHEDULE (Zimmermam Martinez-Pons, citado por Boruchovitch, 1995).
Esse instrumento tem como objetivo investigar o uso de estratégias de aprendizagem por parte dos alunos
em situações de:
a) aprendizagem em sala de aula,
b) estudo em casa,
c) realização de tarefas escolares em casa.

Para maior compreensão dos resultados, as questões que fazem parte do instrumento estão apresentadas a
seguir. São elas:
1. “Vamos imaginar que a sua professora esteja dando uma aula de Português e ela avise que vai dar
um teste sobre aquela matéria. Você tem alguma maneira que possa ajudá-lo a aprender e a
lembrar o que esta sendo dado na aula? Conte para mim o que você faz.”
2. “Alguns alunos às vezes percebem que a matéria que a professora está dando é muito difícil e que
eles não estão conseguindo entender nada. Isso acontece com você? Você tem alguma maneira
que possa ajuda-lo a entender melhor esta matéria tão difícil?”
3. “Vamos imaginar que a sua professora lhe peça que escreva uma redação ou texto sobre sua
família, sobre o que você fez no final de semana ou sobre as coisas de que você gosta. A
professora lhe avisa que a redação vai valer nota. Você tem alguma maneira ou método que possa
ajudá-lo a planejar e a escrever melhor a sua redação? O que é que você faz?”

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4. “Vamos imaginar que a sua professora lhe passe um dever de casa de Matemática que você terá de
fazer sem a ajuda dela. Você tem alguma maneira ou método que possa ajudá-lo a fazer esse dever
de forma certa? O que é que você faz?”.
5. “A maioria dos professores costuma dar provas que valem nota ou conceito. As suas notas ou
conceitos são usados para decidir se você vai ou não passar de ano. Você tem alguma maneira que
possa ajudá-lo a se preparar, por exemplo, para a sua prova de Português? O que é que você faz?”.
6. “Às vezes você precisa decorar alguma informação para se sair bem na prova. Você tem alguma
maneira que possa ajudá-lo a se lembrar melhor? Conte para mim o que você faz.”
7. “Quando você está estudando para uma prova e percebe que não vai haver tempo para você
aprender tudo que precisa para se sair bem no dia seguinte, o que você faz?”.
8. “Quando você está fazendo uma prova e percebe que realmente não sabe como responder algumas
questões, o que é que você faz?”. 282 Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia
Escolar e Educacional, SP. Volume 17, Número 2, Julho/Dezembro de 2013: 279-288.
9. “Você costuma fazer alguma coisa com as questões que você errou? O que é que você faz?”.
10.“Muitas vezes os alunos não fazem seus deveres de casa porque há uma porção de outras coisas
que eles gostariam de fazer, como jogar bola, assistir televisão, brincar com os amigos. Isso
acontece com você?”.
11.“Muitas vezes os alunos acham que aquilo que estão estudando é muito chato. Isso acontece com
você? Você tem alguma maneira de fazer aquela matéria que está desinteressante ficar mais
agradável? O que é que você faz?”.
12.“Quando você está estudando, onde você costuma ficar? Por que você escolhe este lugar?”.
13.“Quando você acaba de fazer um dever de casa, você faz alguma coisa para ver se fez o dever de
maneira correta? O que é que você faz?”.
14.“Quando está fazendo uma prova de Português ou Matemática, você faz alguma coisa para ter
certeza de que suas respostas estejam corretas antes de entregar a prova ao professor? O que é que
você faz?”.
15.“Alguns alunos às vezes percebem que não conseguem entender nada ou quase nada do que estão
lendo. Isso acontece com você? O que você costuma fazer para ajudar a entender melhor aquilo
que você está lendo?”.
16.“Alguns alunos às vezes percebem que, quando a professora está falando, eles estão pensando
noutra coisa e não sabem o que ela está falando. O que você costuma fazer para ajudá-lo a prestar
atenção ao que a professora está falando?”

Procedimento
O presente trabalho foi constituído de três momentos: o primeiro foi a aplicação do instrumento,
considerado como pré-teste; no segundo foi realizada a intervenção; e no terceiro momento foi
reaplicado o mesmo instrumento, considerado como pós-teste. A partir dos dados obtidos, na situação do
pré-teste foram trabalhadas as estratégias de: controle da atenção, do comportamento e do ambiente;
organização mental das ideias; seleção e ajustes em função do tempo; controle dos pensamentos e de
distrações, momento considerado como intervenção. A proposta foi trabalhar com textos já utilizados pela
professora na sala regular, relendo, interpretando e produzindo histórias a partir deles, buscando
desenvolver as estratégias anteriormente citadas

http://www.scielo.br/pdf/pee/v17n2/v17n2a10.pdf - tem o documento completo – com os quadros

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DICAS PARA MOTIVAR A APRENDIZAGEM
 Reforçar o que há de melhor na criança. Se o seu protegido é um fala-barato potencie
isso. Inscreva-o numa escola de teatro amador, ou numa escola de canto, algo que lhe permita
continuar com esse dom de forma produtiva. Crianças que falam muito, tem potencial para se
tornarem excelentes oradores. Nos nossos dias, pessoas com o dom da palavra ganham milhões.
Negócios são fechados todos os dias com base numa conversa. A ideia é dar algo que a criança
aprecia e pedir algo em troca. Para que ele fale menos num sitio, necessita deitar cá para fora todo o
amontado de ideias que está lá dentro numa outra altura em que lhe seja permitido. Se não o fizer,
vem a frustração pois ele sente em não se poder exprimir.
 Comparações criam dificuldades à aprendizagem Cada criança apresenta um comportamento que
poderá ser diferente perante a mesma situação. Claro que os bons exemplos devem ser sempre
seguidos e mencionados, mas da mesma forma que o leitor não gosta de ser achincalhado e
menosprezado, uma criança viverá essas dores com intensidade máxima. Lembre-se sempre : Uma
criança vive o dia-a-dia com as emoções à flor da pele, ao contrário dos adultos que põem filtros para
esconder os seus verdadeiros sentimentos. Enquanto eles choram e nós escondemos as lágrimas.
 Procurar conversar sempre com a criança para saber como se está a sentir. Como tudo na vida,
para termos soluções para os problemas, primeiro precisamos de saber qual a sua origem. Uma
boa noticia é que as crianças ao serem estimuladas a expressar os sentimentos, por norma irão fazê-lo
sem grandes resistências. Utilize esta técnica.
 Aprender a controlar a própria impaciência. Bem se uma
 Estabeleça regras e limites dentro de casa, mas tenha atenção para obedecer-lhes também.O
ditado do “Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço” é hoje comprovadamente um
disparate. Que sentido de justiça podemos passar a uma criança quando impomos regras e não as
cumprimos?
 Não esperar ‘’perfeição’’ A perfeição é algo que nunca se atinge. Utilizar a perfeição como
objectivo é mesmo que estabelecer um objectivo que nunca será cumprido e que trará grande dose de
frustração. Pequenos objectivos trarão enormes resultados ao longo do tempo. Mesmo que nunca
tenha aprendido um idioma, sabe que precisa de mais do que uma aula para aprender
 Elogie! Elogie! Elogie! O estímulo nunca é demais e é sempre bem vindo em qualquer parte do
Mundo. A criança precisa ver que seus esforços em vencer a desatenção e controlar a ansiedade são
reconhecidos
 Não exigir mais do que a criança pode dar: Se o seu protegido só deu 20% até agora, aplica estas
técnicas e vá solicitando melhorias de forma gradual. Por exemplo, se os resultados foram 3 valores
num periodo escolar, trabalhe com ele para no teste seguinte chegar aos 3,5 valores e no outro para
alcançar os 4 valores. É um trabalho de equipa e você é o treinador.

ORGANIZAÇÃO E TÉCNICAS DE ESTUDO


1. Dar as instruções de maneira clara e oferecer ferramentas para organização da criança. Incentivar o uso
de agendas, calendários, post-it, blocos de anotações e uso de outras ferramentas tecnológicas que o
aluno considere adequado para a sua organização.
2. Na medida do possível, supervisionar e ajudar a criança a organizar os seus cadernos, mesa, armário
ou arquivar papéis importantes.
3. Orientar a criança para que os cadernos e os livros sejam “encapados” com papéis de cores diferentes.
Exemplo: material de matemática – vermelho, material de português – azul, e assim sucessivamente.
Este procedimento ajuda na organização e memorização dos materiais.
4. Incentivar o uso de pastas plásticas para envio de papéis para casa e retorno para a escola. Desta forma,
todo o material impresso fica condensado no mesmo lugar minimizando a eventual perda do material.
5. Utilizar frequentemente a caderneta escolar como canal de comunicação entre o professor e os pais.
6. Estruturar e apoiar a gestão do tempo nas tarefas que exigem desempenho em longo prazo como por
exemplos trabalhos de pesquisa.
7. Ensine e dê exemplos frequentemente. Use folhas para tarefas diárias ou agendas.

DICAS PARA AUMENTO DE ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO

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 Ensinar a criança a não interromper as atividades: tentar finalizar tudo aquilo que começa.
 Estabelecer uma rotina diária clara e consistente: hora de almoço, de jantar e trabalhos de casa, por
exemplo.
 Priorizar e focalizar o que é mais importante em determinadas situações.
 Organizar e arrumar o ambiente como um meio de otimizar as chances para sucesso e evitar conflitos.
 Manter em casa um sistema de código ou sinal que seja entendido por todos os membros da família.
 Manter o ambiente doméstico o mais harmónico e o mais organizado quanto possível.
 Reservar um espaço arejado e bem iluminado para a realização dos trabalhos de casa.
 Dar instruções diretas e claras, uma de cada vez, a um nível que a criança possa corresponder.

DICAS PARA CRIANÇAS COM HIPERATIVIDADE


 Advertir construtivamente o comportamento inadequado, esclarecendo com a criança o que seria mais
apropriado e esperado dela naquele momento.
 Usar um sistema de reforço imediato para todo o bom comportamento da criança.
 Preparar a criança para qualquer mudança que altere a sua rotina, como festas, mudanças de escola ou
de residência, etc.
 Incentivar a criança a exercer uma atividade física regular.
 Estimular a independência e a autonomia da criança, considerando a sua idade.
 Estimular a criança a fazer e a manter amizades.
 Ensinar à criança, meios de lidar com situações de conflito (pensar, raciocinar, chamar um adulto
para intervir, esperar pela sua vez).

Algumas estratégias pedagógicas para favorecer o processo de aprendizagem de alunos com


dificuldades são:
1. Desenvolver pequenos projetos: despertar a curiosidade dos alunos por algum tema, ou assunto.
Solicitar que pesquisem sobre ele. Elaborar algum produto com as pesquisas, como painel, exposição,
ou dramatização (exemplo: dramatizar um telejornal e cada aluno apresenta uma notícia).
2. Tornar o material didático mais acessível: algumas pequenas modificações no material didático
podem tornar os textos mais atraentes e também mais fáceis de serem compreendidos pelos alunos
com dificuldades, como, por exemplo, usar fonte 14 sem serifas nos impressos, usar ilustrações para
reforçar o sentido dos textos, separar as informações dos problemas de matemática, apresentando-as
uma em cada linha, ensinar a criança a localizar e sublinhar as palavras que indicam as ações pedidas
nas atividades (como “descreva”, “envolva”, “marque com um X”);
3. Utilizar material concreto: recursos como material dourado, blocos lógicos, material contável,
cédulas e moedas de brinquedo tornam os conceitos matemáticos mais concretos, facilitando o
processo de aprendizagem.
4. Diversificar: apresentar o mesmo conteúdo de formas diferentes favorece que alunos com dificuldade
possam compreender melhor o conteúdo.
5. Jogos ou atividades lúdicas: “o saber se constrói fazendo próprio o conhecimento do outro, e a
operação de fazer próprio o conhecimento do outro só se pode fazer jogando.” (FERNÁNDEZ, 1991,
p. 165) Através do jogo é possível, ao mesmo tempo despertar o interesse do aluno e favorecer que
construa conhecimentos. As atividades lúdicas podem desenvolver a criatividade e favorecer que o
aluno estabeleça vínculos positivos com o ambiente e os conteúdos escolares. É possível desenvolver
jogos que envolvam conhecimentos de diversas áreas. Podemos citar alguns exemplos:
a. Jogo da conquista (objetivo: compreender a multiplicação): cada jogador utilizará uma folha
de papel quadriculado, onde traçou o limite de 10 por 10 quadrados, lápis de cor e dois dados.
Cada jogador, na sua vez, lançará os dois dados. Ele deve observar os números 5 ou
quantidades das faces dos dados e realizar os cálculos de multiplicação, anotando a conta
correspondente. Em seguida, deve pintar a quantidade de quadrinhos correspondentes ao
produto.
b. Stop ortográfico: montar uma tabela com 5 colunas, combinando um tema para cada coluna.
Em cada linha define-se uma dificuldade ortográfica comum para todos. A um sinal, os alunos

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em grupos ou duplas, devem preencher uma linha por vez. Quem preencher corretamente
primeiro, fala stop. A correção ocorre durante a contagem dos pontos.
c. Fábrica de contos (PICCOLI & CAMINI, 2012): o professor elabora cartões com
personagens mágicos, lugares, ações (elementos que podem compor uma narrativa) e os
coloca em uma caixinha. Os alunos sorteiam os cartões e devem escrever a história. Ao invés
de caixas, também pode ser elaborado um mural com envelopes ou bolsinhos para conter os
cartões. Os alunos podem elaborar fantoches ou caracterizarem a si mesmos para apresentar o
conto que elaboraram, dramatizando.

Pausa de 3 minutos

Descrição:
Uma pausa de 3 minutos é um tipo de avaliação formativa que pode ser usada para verificar rapidamente
a compreensão. O professor coloca uma a três perguntas em qualquer ponto durante a lição. Os alunos
respondem a uma ou mais perguntas por escrito em uma ½ folha de papel (um cartão de índice funciona).
O professor analisa as declarações escritas e ajusta seu ensino no dia seguinte com base nas informações
fornecidas. Os voluntários também podem ler suas declarações naquele momento e o ensino pode ser
ajustado "sobre a marcha".

Como usar a estratégia:


1. Forneça uma ½ folha de papel (índice), com / sem perguntas.
2. Na ½ folha de papel, peça aos alunos que completem uma ou mais das seguintes afirmações e explique
Exemplo:
Fiquei surpreso com…
Fiquei mais atento…
Quero saber mais sobre…
3. Recolher as folhas da Pausa de 3 minutos dos alunos ou ter voluntários lidos e discutir suas declarações
escritas com toda a classe.
4. Se o professor recolher os papéis, então ele / ela irá rever cada um.
5. O professor ajusta seu ensino para o dia seguinte.
6. Os alunos aprendem a fazer ajustes para sua aprendizagem com base no que escreveram.

Ciência
Pense em inteligências diferentes quando chegar a hora de seus alunos mostrarem o que eles sabem
também. Diga que seus alunos acabaram de aprender sobre o ciclo do rock na aula de ciências. Você pode
definir expectativas criando uma rubrica geral que especifica explicitamente o conteúdo que seus alunos
devem conhecer, como a rocha metamórfica, a rocha ígnea e assim por diante. Uma vez que essa rubrica
seja criada, você pode fornecer várias opções diferentes para alunos com diferentes inteligências e pontos
fortes para demonstrar seu conhecimento.
Por exemplo, um aluno com excelentes habilidades lingüísticas-linguísticas pode optar por escrever uma
história sobre uma rocha enquanto viaja pelo ciclo da rocha. Um aprendiz de música inteligente pode
escolher escrever letras de músicas, um aluno visual-espacial pode escolher criar um cartaz, e um
aprendiz de corpo inteligente com excelentes habilidades motoras finas pode decidir fazer um

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modelo. Com a sua rubrica de conteúdo geral desenvolvida com antecedência e clara para todos os seus
alunos, não importa se entregue um cartaz, letra de música ou poema, desde que você possa avaliar
facilmente se eles têm o conteúdo incluído e desenvolvido com precisão.

Distribua Marcadores de Compreensão (veja pp. 13-26) aos leitores que podem
lutar com um texto complexo.
http://www.ccsoh.us/Downloads/Reading%20Processes.pdf

1. Desenvolver uma comunidade respeitadora da diversidade

Por que é importante:


Todos os alunos querem contribuir, ser respeitados e ser tratados. Sua sala de aula proporcionará um
terreno fértil para ajudar os alunos a aprender a valorar as diferenças, apreciar os pontos comuns e chegar
a uma compreensão mais profunda de questões tão complexas quanto a justiça, a cooperação, a equidade
e a justiça.
O que isso parece:
 Um professor de quinta série estabelece expectativas no contexto do ensino sobre o preâmbulo da
Constituição dos EUA. Depois de aprender sobre o propósito, os alunos criam seu próprio
preâmbulo - um que orientará seus comportamentos ao longo do ano.
 Em uma aula de primeiro grau, os alunos identificam quatro a cinco expectativas da sala de
aula. Os alunos então trabalham em pequenos grupos, com cada grupo pintando uma imagem de
colegas de classe seguindo as expectativas com sucesso. Por exemplo, um grupo pinta uma
imagem intitulada "Esta é uma imagem de nós se revezando". As imagens são exibidas na sala de
aula e lembrar visualmente aos alunos para seguir suas expectativas.
 Um professor de biologia do ensino médio fornece aos seus alunos informações sobre estilos de
aprendizagem e inteligências múltiplas como forma de aumentar a autoconsciência. Ele encoraja
seus alunos a formarem equipes de laboratório compostas por alunos com pontos fortes
complementares. Todos os alunos aprendem a usar seu perfil de aprendizagem para orientar a
escolha e melhorar a reflexão.

2. Crie um Ambiente de Aprendizagem "Trabalhando com"

Por que é importante:


Criar um ambiente de sala de aula com "trabalhar com" significa que professores e alunos compartilham
decisões sobre atividades de instrução, rotinas para realizar tarefas de sala de aula, maneiras pelas quais
os alunos podem trabalhar juntos e como os alunos podem demonstrar sua aprendizagem. Os professores
que criam ambientes de aprendizagem "trabalhando com" incentivam os alunos a assumir a
responsabilidade de monitorar seus hábitos de trabalho, fazer escolhas para aprimorar sua aprendizagem,
auto-avaliar sua qualidade de trabalho e ajudar a tomar decisões sobre como a sala de aula está
funcionando. Os alunos assumem um papel ativo em sua própria aprendizagem!
O que isso parece:
 Um professor de segundo grau pede aos alunos para refletir sobre o seu progresso em direção a
importantes habilidades de referência e estabelecer um objetivo para ajudá-los a progredir em
direção ao domínio.
 Durante uma reunião de classe de quinto grau, uma professora pede a seus alunos para discutir
como diferentes tarefas podem ser atribuídas para completar um projeto de grupo cooperativo.
 Um professor de oitava série enquadra os resultados de aprendizagem direcionados para uma
próxima unidade e pede que seus alunos trabalhem em pequenos grupos para fazerem idéias para
atividades de instrução que ajudem os estudantes a alcançar seus benchmarks.

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 Um professor do governo do ensino médio pede a cada um de seus alunos que selecionem dois
pares que fornecerão feedback sobre o projeto semestre do aluno.

3. Certifique-se de que todos os alunos tenham acesso ao currículo

Por que é importante:


Em salas de aula justas e equitativas, o currículo geral deve ser acessível a todos os alunos,
independentemente de seus desafios ou estilos de aprendizagem. À medida que os professores planejam
como garantir a acessibilidade ao conteúdo curricular, eles devem considerar uma variedade de opções de
diferenciação, tanto na profundidade quanto na amplitude do conteúdo, bem como a forma como cada
aluno adquire o conteúdo.
O que isso parece:
 Em uma unidade de ciência sobre insetos, um professor de terceira série encoraja alguns de seus
alunos a explorar como diferentes insetos se adaptam aos fatores ambientais. Os planos para
outros alunos envolvem identificar insetos familiares e investigar suas características. Alguns
estudantes passarão vários dias na biblioteca a fazer pesquisas. Ao se preparar para a unidade, ela
reúne uma banheira de recursos variados que incluem material de leitura de nível escolar, recursos
ricos em fotografias e luz em palavras, várias fitas de áudio, uma lista de sites e vários modelos
3D de insetos. Em colaboração com um colega de educação especial, ela também incluiu um
"dicionário de unidades" elaborado por professores que captura palavras e conceitos de
vocabulário essenciais.
 Ao criar o acesso a um currículo baseado em padrões, um professor de artes do linguagem do
ensino médio se concentra em um tema ou pergunta mensal em suas unidades de literatura - por
exemplo, "A coragem sempre envolve sacrifício?" Os alunos escolhem ler uma variedade de
romances ou curtos Histórias que capturam o tema da coragem. Isso permite a acessibilidade ao
currículo, tanto nos níveis de legibilidade quanto nos interesses dos alunos. Embora todos os
alunos sejam esperados para responder a um conjunto de perguntas, desde a perspectiva do
personagem principal, bem como a sua própria perspectiva, o professor e seus alunos negociam
várias opções aceitáveis para o formato de resposta. São oferecidas opções visuais e
linguísticas. Isso permite a acessibilidade ao currículo com base nas preferências de aprendizagem
dos alunos.

4. Expanda seu repertório instrucional

Por que é importante:


A diferenciação é toda sobre a criação de vias múltiplas para aprender. Os padrões fornecem os objetivos
para a aprendizagem e a instrução diferenciada fornece as várias rotas através das quais os alunos
alcançam o domínio dos resultados de aprendizagem identificados. Os professores devem expandir
continuamente seu repertório de instrução para melhor atender às diversas necessidades dos alunos.
Examine as estratégias de instrução atualmente em seu repertório instrucional. Comece com apenas
algumas das suas estratégias favoritas e se empenhe para incorporar uma maior diferenciação nessas
estratégias. Não se esqueça de usar seus alunos específicos como recursos; eles podem compartilhar a
responsabilidade ao sugerir várias rotas para um destino comum.
O que isso parece:
Um resultado de aprendizagem nas artes do linguagem pode envolver o conhecimento de elementos
literários específicos. O professor esforça-se para que todos os alunos alcancem o domínio na
compreensão do elemento de configuração. Usando seu conhecimento de seus alunos, o professor cria
várias opções de instrução:
 Um aluno que ainda aprende inglês usa um organizador gráfico seqüencial para identificar
aspectos de configuração. Este aluno também tem acesso a um dicionário de imagens para auxiliar
nas demandas linguísticas da tarefa.
 Outro aluno usa um programa de software que fornece uma lista de termos descritivos e, em
seguida, cria uma rede de categorias.

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 Dois outros alunos trabalham juntos para criar uma configuração alternativa e depois analisar
como a nova configuração alteraria a história.
 Depois que todos os alunos tiveram oportunidades de entender a configuração, o professor facilita
uma grande atividade grupal em que os alunos compartilhem sua compreensão sobre o papel da
criação na literatura.

5. Avalie ao longo de sua instrução

Por que é importante:


A avaliação e a diferenciação estão integralmente ligadas, e ambas devem ocorrer durante a instrução. A
avaliação informa ao professor e ao aluno o nível atual de compreensão, progresso, eficácia do ensino e
aprendizagem, e áreas que precisam ser melhoradas ou enriquecidas.
A avaliação formativa, feita no início da instrução, informa o professor quanto ao alcance dos "pontos de
partida" para cada aluno. A avaliação sumária, feita no final da instrução, fornece feedback sobre o quão
bem os alunos dominaram os resultados de aprendizagem. No espírito de diferenciação, a avaliação
sumativa também deve permitir diferenças e forças individuais. Seja criativo, pense inclusive, e pergunte
aos alunos como eles podem demonstrar melhor o que aprenderam. Uma avaliação escrita de papel e lápis
não funciona para todos!
O que isso parece:
 Um professor de primeiro grau verifica com seus alunos durante a instrução usando as cores de
uma luz de parada. Os alunos indicam verde se forem "bom para ir", o amarelo significa "eu
preciso de mais prática", e o vermelho indica: "Eu simplesmente não entendi".
 Um professor de segundo grau incentiva os alunos a começarem uma unidade fazendo ideias de
idéias sobre um conceito específico. Ela então cria uma web de classe para ajudar os alunos a
começar a classificar e rotular aspectos do conceito. Não só os alunos podem se beneficiar do
conhecimento de fundo de seus colegas de classe, o professor é capaz de avaliar informalmente o
que seus alunos conhecem sobre um tópico específico.
 No início de uma unidade de ciência, um professor do ensino médio pede aos alunos que escrevam
uma definição de melhor adivinhação da palavra "catalisador". Com base em suas respostas, o
professor projeta uma atividade diferenciada no início da unidade que permite que cada aluno para
trabalhar a partir do seu ponto de partida.
 Um professor de sexto ano ajuda seus alunos a avaliarem seus progressos em um projeto de quatro
semanas, criando uma "linha de tempo de referência" das tarefas semanais. No final de cada
semana, os alunos iniciam a linha do tempo, indicando onde estão na seqüência da tarefa. A cada
semana, os alunos iniciam com uma caneta de cores diferente. Esta ajuda visual fornece uma
imagem de progresso, bem como indicando ao professor que os alunos podem estar tendo
dificuldades com a estimulação de tarefas.

6. Ensine alunos como ser alunos efetivos

Por que é importante:


A instrução diferenciada altera os papéis dos estudantes e dos professores. Em salas de aula diferenciadas,
os alunos são participantes ativos no processo de aprendizagem. As responsabilidades dos alunos incluem
a demonstração de habilidades como: 1) fazer escolhas efetivas, 2) ser auto-dirigidas, 3) organizar
materiais de aprendizagem, 4) seguir instruções, 5) completar tarefas e 6) trabalhar em cooperação com
colegas de classe. Quando os professores proporcionam muitas oportunidades guiadas para que os alunos
criem competência e confiança, os alunos desenvolvem as habilidades que precisam para ser aprendizes
produtivos e responsáveis. Lembre-se - fornecer escolhas aos alunos é um poderoso motivador!
O que isso parece:
 Um primeiro grader pode completar a atividade "must-do" no centro de aprendizagem e, em
seguida, escolher entre duas atividades do centro de aprendizado "can-do".
 Os alunos da escola primária podem ser ensinados a seguir um contrato de aprendizagem, no qual
as tarefas são especificadas, mas cada aluno seleciona a ordem em que ele completa as tarefas.

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 Um aluno de quarta série pode selecionar três atividades de um menu de nove atividades para
aumentar sua compreensão da Estrada de ferro subterrânea.
 Um quinto grader pode ser solicitado a participar de um arranjo de sala de aula.
 Os alunos do ensino médio podem desenvolver uma lista de recursos necessários para completar
uma tarefa multifacetada.
 Um estudante de sétimo ano pode se encontrar com seu professor para selecionar um projeto
culminante em um nível apropriado de desafio.
 Um aluno do ensino médio pode selecionar quais projetos incluirem em seu portfólio de arte.
 Um aluno do ensino médio pode tomar a iniciativa de se encontrar com um professor para se auto-
advogar por uma acomodação instrutiva útil.

7. Desenvolver um Sistema de Organização e Gestão

Por que é importante:


Alcançar e ensinar todos os seus alunos pode se sentir como uma tarefa irresistível.
Desenvolver algumas rotinas simples para organizar e gerenciar sua sala de aula diferenciada fará com
que tudo seja muito mais suave - e desça um caminho para uma aprendizagem mais eficaz.
O que isso parece:
Aqui estão algumas dicas que você pode tentar em sua sala de aula:
 Peça aos alunos que praticem "logística organizacional". Fornecer oportunidades para praticar
as coisas simples (por exemplo, movendo-se entre centros de aprendizado, obtendo materiais,
usando cartões de papel cooperativos, colocando suprimentos). Isso pode ajudar a atividade
instrucional a avançar mais facilmente.
 Desenvolva rotinas definidas para dar instruções. Múltiplas tarefas, muitas vezes exigindo
direções diferentes, podem ser confusas. Estabeleça rotinas que simplifiquem as direções. A
codificação de cores funciona bem. Por exemplo, ensine aos alunos que, se eles estão no grupo
azul, ou estão trabalhando no conjunto azul de tarefas, então os materiais estão na pasta azul e as
instruções são escritas em azul na sobrecarga.
 Dê aos alunos a responsabilidade de serem responsáveis. Você não precisa se responsabilizar
por tudo! Se os alunos da sua classe rotineiramente ativarem as atribuições, coloque-os a cargo da
manutenção de registros. Basta anexar uma lista de nomes de alunos para fora da pasta de
atribuição. À medida que os alunos realizam tarefas, é sua responsabilidade verificar o nome
deles.
 Use seus alunos como recursos. Designe especialistas da classe que possam oferecer assistência
aos colegas de classe. Implementar uma regra "Pergunte três antes de mim" para encorajar os
alunos a procurarem ajuda de classe. Coloque sua comunidade de professores e aprendizes em sala
de aula para trabalhar!
 Defina-se "fora dos limites" de interrupções. Durante horários definidos ao longo do dia (por
exemplo, quando você está facilitando um pequeno grupo de instruções), deixe os alunos saberem
que não devem ser interrompidos. Use algo colorido e facilmente percebido como um lembrete:
Grânulos do Mardi Gras ou um chapéu colorido ou fita adesiva.

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