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CMEI Elza Damasceno da Silva

Prêmio Professor Inovador 2019


SEGMENTO: EDUCAÇÃO INFANTIL
SEMED – MANAUS - AM

UMA VIAGEM FANTÁSTICA AO MUNDO DA LITERATURA


INFANTIL, COM A MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
Professora Autora: Cleosimarina Maia de Lima

Professora Co-Autora: Sylvia Fonseca

Professora Co-Autora: Marlucia Costa

Professora Co-Autora: Nadir Socorro

Professora Co-Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian

DDZ OESTE

Manaus – Amazonas
2019
UMA VIAGEM FANTÁSTICA AO MUNDO DA LITERATURA
INFANTIL, COM A MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
Professora Autora: Cleosimarina Maia de Lima

Professora Co-Autora: Sylvia Fonseca

Professora Co-Autora: Marlucia Costa

Professora Co-Autora: Nadir Socorro

Professora Co-Autora: Simone Helen Drumond Ischkanian

Introdução:

A Educação Infantil, o primeiro contato, real, da criança com o mundo. Estão em processo de
desenvolvimento emocional, cognitivo e social. Internalizam o discurso alheio, já que nessa faixa
etária, do ponto de vista do juízo moral de Jean Piaget, a criança encontra-se na fase denominada
heteronomia. Fazzi (2004) afirma que as pesquisas vêem mostrando, de modo recorrente, que, em
torno, aproximadamente, dos 4-5 anos as crianças já desenvolveram algum tipo de conceituação
ou identificação racial. A identidade é um conceito do qual faz parte a ideia de distinção, de uma
marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características
físicas, de modos de agir e de pensar e da história pessoal. Abramowicz e Oliveira (2012)
consideram criança e infância a partir daquilo que as diferencia. Isso quer dizer que, nos processos
e práticas sociais que incidem e constituem as crianças, desde o inicio, há o recorte de
gênero/sexualidade, etnia, raça e classe social produzindo diferenças. As pesquisas sobre relações
raciais que abordaram a questão da criança negra no espaço escolar em sua grande maioria
apresentam-na com problemas de relacionamento com seus colegas e professores ocasionados pela
cor, gerando uma relação conflituosa e, muitas vezes, nociva para aqueles que acabam sendo
rejeitados por seus atributos físicos. Mesmo na faixa etária a partir de 4 anos de idade, as
pesquisas na área de educação infantil já apontam a existência da problemática racial entre
crianças e adultos. A escola é responsável pelo processo de socialização infantil no qual se
estabelecem relações com crianças de diversificadas famílias, o que favorece a construção da
identidade da criança. Dependendo da maneira como é tratada a questão da diversidade, a escola
pode auxiliar as crianças a valorizarem suas características étnicas e culturais, ou pelo contrário,
favorecer a discriminação quando é conivente como preconceitos. O cotidiano escolar deve ser
local de igualdade, de respeito às diferenças, pois como afirma Freire (2006): [...] “a educação é
uma forma de intervenção no mundo”.
Justificativa:

A educação é um dos principais agentes de transformação de qualquer sociedade. Com esse


pensamento inicia-se um novo paradigma educacional: uma escola na qual todos aprendem a
conhecer e a valorizar a diversidade. Partindo da premissa de que nenhum segmento da sociedade
está isento de racismo, inclusive no ambiente escolar e acreditando que é função da escola formar
cidadãos conscientes de seus papéis em sociedade, faz-se necessário a implantação de um Plano de
Ação que sedimente e valorize a identidade das crianças na Educação Infantil. Segundo o
Referencial Curricular (1998), o desenvolvimento da identidade está intimamente relacionado com
os processos de socialização. A partir do momento que essa criança está inserida num contexto
social ela se vê através do outro. Na Educação Infantil a criança tem o seu primeiro contanto com
o mundo da “socialização”. Elas conhecem, descobrem novos sentimentos, valores, costumes e
papéis sociais. Enfim, nada como um trabalho de valorização da identidade e da diversidade nesse
segmento, para que possamos encontrar, no futuro, cidadãos cognoscentes. Como afirma
Cavalleiro (1998): “Numa sociedade dialética homem/sociedade, o novo membro da sociedade
interioriza um mundo já posto, que lhe é apresentado com uma configuração já definida,
construída anteriormente à sua existência. Assim, interagindo com os outros, a criança aprenderá
atitudes, opiniões, valores a respeito da sociedade ampla e, mais especificamente, do espaço de
inserção de seu grupo social”. (p. 16) . A interface racismo e educação oferecem possibilidade de
colocar no mesmo palco a importância de duas temáticas: a função social da escola e a diversidade
cultural.

Origem do livro segundo a autora Ana Maria Machado:


“Este livro, para mim, é uma história que surgiu a partir de uma brincadeira que eu fazia com
minha filha recém-nascida de meu segundo casamento. Seu pai, de ascendência italiana, tem a
pele muito mais clara do que a minha e a de meu primeiro marido. Portanto, meus dois filhos mais
velhos, Rodrigo e Pedro, são mais morenos que Luísa. Quando ela nasceu, ganhou um coelhinho
branco de pelúcia. Até uns dez meses de idade, Luísa quase não tinha cabelo e eu costumava por
um lacinho de fita na cabeça dela quando íamos passear, para ficar com cara de menina.
Como era muito clarinha, eu brincava com ela, provocando risadas com o coelhinho que lhe fazia
cócegas de leve na barriga, e perguntava (eu fazia uma voz engraçada): “Menina bonita do laço de
fita, qual o segredo para ser tão branquinha?” E com outra voz, Enquanto ela estava rindo, eu e
seus irmãos íamos respondendo o que ia dando na telha: é por que caí no leite, porque comi arroz
demais, porque me pintei com giz etc. No fim, outra voz, mais grossa dizia algo do tipo: “Não,
nada disso, foi uma avó italiana que deu carne e osso para ela…” Os irmãos riam muito, ela ria,
era divertido.

Um dia, ouvindo isso, o pai dela (que é músico) disse que tínhamos quase pronta uma canção com
essa brincadeira, ou uma história, e que eu devia escrever. Gostei da ideia, mas achei que o tema
de uma menina linda e loura, ou da Branca de Neve, já estava gasto demais. E nem tem nada a ver
com a realidade do Brasil. Então a transformei numa pretinha, e fiz as mudanças necessárias: a
tinta preta, as jabuticabas, o café, o feijão preto etc.

OBJETIVOS
 O racismo consiste na discriminação de pessoas, baseado em características fenotípicas,
justificando a superioridade de uma raça sobre a outra.
 Com o objetivo de entender, valorizar e fortalecer a identidade da criança na Educação
Infantil torna-se necessário a implantação de um Plano de Ação para planejar atividades
específicas que tratem a diversidade como algo inerente às relações sociais.
 Promover uma educação ética, voltada para o respeito e convívio harmônico com a
diversidade deve-se partir de temáticas significativas propiciando condições desde a mais tenra
idade, para que as crianças tomem consciência de suas próprias raízes.
 Propor atividades escolares visando trabalhar o preconceito racial através do conhecimento e
valorização da cultura dos negros e afros descendentes, fortalecendo, assim, a identidade das
crianças.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES PARA TRABALHAR COM O LIVRO MENINA BONITA


DO LAÇO DE FITA

INTRODUÇÃO: Desenvolvimento do tema da diversidade, não somente com o objetivo de


apresentar aos alunos a riqueza da diversidade étnico-cultural brasileira, contribuindo para que as
crianças se apropriem de valores como o respeito a si próprias e ao outro, mas também com o
objetivo de elevar a auto-estima do aluno negro. A sugestão é que as atividades sejam
desenvolvidas durante um período mínimo de cinco dias, (lembrando que essa sugestão de aulas
não poderá ocorrer num dia só) no decorrer dos quais o professor irá:
1. Apresentar a história à classe, contando-a, sem mostrar o livro.
2. Pedir às crianças que dêem um título (um nome) à história ouvida, escrevendo na lousa as
sugestões apresentadas.
3. Contar que quem escreveu a história foi Ana Maria Machado, uma escritora brasileira que
escreve livros para crianças, principalmente. Se o(a) professor(a) já tiver lido para a classe outros
livros da autora, relembrar o fato aos alunos, se possível, mostrando-os.
4. Dizer o título do livro: “Menina bonita do laço de fita” e comparar com os nomes
apresentados pelos alunos na atividade perguntando a eles se gostaram mais do nome escolhido
por eles próprios ou o escolhido pela autora; mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma
opinião sobre um mesmo fato ou situação e que o importante é que aprendamos a respeitar todas
as opiniões; comentar os nomes escolhidos pelos alunos, na medida em que se afastam ou se
aproximam do nome original da história.
5. Mostrar a capa do livro para as crianças.”Ler” a imagem da capa com eles, fazendo
perguntas sobre a ilustração: a cor da pele da menina, do coelho, o cabelo da menina (quem usa
cabelo assim? é difícil fazer um penteado como esse? leva muito tempo?). Destacar o olhar
apaixonado, pensativo-sonhador do coelho. Pedir as crianças que mostrem o que mais na
ilustração indica que o coelho está apaixonado. Dizer o nome do ilustrador e falar sobre a
importância da ilustração na leitura.
6. Ler o livro para as crianças, agora parando em cada página, mostrando as imagens e
destacando as palavras e expressões que valorizam a menina, que a retratam como bela: “Era uma
vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas, daquelas bem brilhantes. Os
cabelos eram enroladinhos e bem negros, feitos fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que
nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva.”. Os adjetivos e comparações usados pela
autora vão além de aguçar a imaginação infantil (olhos = duas azeitonas daquelas bem brilhantes;
cabelos = fiapos da noite; pele = pêlo da pantera negra quando pula na chuva); eles evocam uma
imagem positiva da menina, valorizando nela aspectos como cabelo e cor de pele, que
normalmente são “maquiados”, escondidos, quando a personagem é negra. A beleza natural da
menina ganha enfeites que reforçam seu encanto, dando a ela ares de personagem de contos de
fadas, pois: “Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço
de fita colorida. Ela ficava parecendo uma princesa das Terras da África, ou uma fada do Reino do
Luar”.
Esses dois trechos contribuem para que, ao imaginário infantil a menina seja apresentada como
uma bela princesa de contos de fadas, o que é extremamente positivo e eleva a auto-estima da
criança, que se identificará com a heroína. Perguntar aos alunos se eles têm uma ideia do porquê
do coelho querer ter a cor de pele da menina. Será que ele não está satisfeito com a própria cor?
Comentar com as crianças as respostas dadas.
É importante que o (a) professor (a) destaque que além de muito bonita, essa heroína é também
muito esperta e criativa, pois mesmo não sabendo responder às perguntas do coelho, sempre tem
uma solução para que ele se torne da cor desejada: cair na tinta preta, tomar muito café, comer
muita jabuticaba…
Antes de ler o trecho que fala da intervenção da mãe no diálogo entre a menina e o coelho,
perguntar se alguém lembra como era a mãe da garota.
Comparar o texto escrito (“uma mulata linda e risonha”) e a ilustração da mãe que é a de uma
linda moça, moderna, bem vestida e arrumada (enfeitada, pintada, cabelos penteados), o que
também contribui para que a classe forme uma imagem estética positiva da mulher negra.
7. Aproveitar a descoberta do coelho (“a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os
avós e até com os parentes tortos”) e perguntar aos alunos com quem eles acham que se
parecem. Essa atividade pode desdobrar-se em outras, por exemplo:
a) as crianças podem entrevistar os pais para saberem com quem se parecem e apresentar os
resultados da pesquisa oralmente (Por exemplo, dizendo frases como: Minha mãe diz que meus
olhos são parecidos com os dela, mas que meus cabelos e minha boca se parecem com os da
minha avó.);
b) as crianças podem levar fotografias de parentes (pais, avós, tios, irmãos, por exemplo); atrás
de cada foto deve constar o nome da criança que a trouxe; os alunos dividem-se em grupos de
quatro. As fotos de cada grupo são empilhadas, com a frente para cima; os alunos tiram a sorte
para ver quem começa jogando, o primeiro pega a primeira foto e tenta adivinhar quem a trouxe,
observando as semelhanças entre as fotos e os colegas de grupo; se foi ele mesmo quem trouxe a
foto, deve embaralhar a pilha, para que a fotografia saia do primeiro lugar; enquanto for acertando,
o jogador continuará jogando. Ganhará o jogo quem tiver acertado mais. Ao final, as crianças
devem contar aos colegas de grupo quem são as pessoas que estão nas fotos.
Terminada a brincadeira, o (a) professor (a) colocará para a turma a seguinte questão:
 Somos parecidos com as pessoas da nossa família?
 O coelho branco estava certo em suas conclusões?
8. Pedir às crianças que desenhem:
a) a menina do laço de fita e a mãe;
b) o coelho e sua nova família;
c) suas famílias.
9. Organizar uma roda de conversas. Reler o trecho: “O coelho achava a menina a pessoa mais
linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava: – Ah, quando eu casar quero ter uma filhinha
pretinha e linda que nem ela.” Questionar: O que é ser bonito? Como uma pessoa deve ser para ser
bonita? Provavelmente surgirão respostas diferentes umas das outras. Retomar o que foi dito na
atividade nº 4 e mostrar às crianças que nem sempre temos a mesma opinião sobre um assunto e
que isso é muito bom, pois o mundo seria muito aborrecido se todos pensassem do mesmo jeito e
se, por exemplo, só existisse um único modelo de beleza. Destacar que o importante é respeitar as
diferenças. Conversar com a classe sobre os padrões de beleza existentes em “Menina bonita”.

10. Mostrar, num mapa-múndi, os cinco continentes – a América, a Europa, a Ásia, a África
e a Oceania, ressaltando que eles são divididos em países, cada um com seus costumes e
tradições, suas festas, músicas e danças, suas religiões e seu jeito de ser, pois ninguém é igual a
ninguém e é isso que dá graça à vida.

11. Conversar com as crianças sobre as “famílias” (povos) que formam o Brasil: os índios, o
negro, o colonizador europeu, os imigrantes italianos, japoneses, árabes, judeus etc. Explicar que
esses povos foram se cruzando, para formar a grande família brasileira, que tem as características
de suas origens. Lembrar aqui as contribuições desses povos nas festas, na música, na culinária,
nas histórias etc.

12. Retomar a atividade 10 e complementá-la, destacando a importância do respeito à


diversidade étnico-cultural que compõe o Brasil.

Confecção da Menina Bonita com Laço de Fita com as crianças:

Objetivo: trabalho em equipe, autoestima, apreciar as diferenças, fortalecer laços familiares,


desenvolver a criatividade e a capacidade de relatar, esquema corporal, trabalhar com diferentes
materiais, motricidade.

Material: Jornal suficiente para forrar a boneca, meias calças escuras, lã preta, laços de fitas,
materiais da natureza para montar os olhos, boca e nariz, roupa de criança ou pedaços de tecido.
Como fazer: Pegue duas meias calças e peça ajuda das crianças para irem amassando o jornal e
colocando dentro das meias. Amarre pela cintura as duas meias cheias de jornal, de modo que as
pernas de uma fique para baixo formando as pernas da boneca e as pernas da outra meia fique para
cima formando os braços. Agora corte a pernas da terceira meia, encha de jornal até ficar uma bola
e costure nas outras meias, formando a cabeça. Coloque uma roupa de criança na boneca, cole
com cola quente a lã para o cabelo (pode-se fazer várias trancinhas e por as fitinhas). Cole os
olhos, boca e nariz feitos com materiais da natureza.

Depois que a boneca estiver pronta combine com as crianças que essa irá visitar todas as casas.
Quando a Menina Bonita estiver na casa da criança esta deve fazer algo divertido em conjunto
com a boneca e sua família (ler a história que foi junto, passear, brincar…), depois a criança
registra no caderno de desenho o que fizeram juntas, pode-se por fotos se a família desejar
imprimir e colar.Assim a boneca vai passando de casa em casa. Depois, em sala, as crianças
contam para os outros a experiência de ter a Menina Bonita em casa. Essa é uma atividade
importante para trabalhar as questões raciais, levando a discussão para casa.

Conclusão:

Os primeiros anos da infância são fundamentais para a formação intelectual, afetiva e social do ser
humano. Através desse primeiro contato com o mundo que a criança faz-se sujeito ativo,
interagindo e transformando o meio na qual está inserida.

A Constituição Federal atribuiu à educação infantil atuação especial e estratégica na satisfação dos
conteúdos básicos de aprendizagem, nomeadamente valores e atitudes, ao lado de conhecimentos
e habilidades.

Pude concluir que as crianças pequenas já passaram por processos de subjetivação que as levaram
a concepções já tão arraigadas no nosso imaginário e na realidade social sobre o branco e o negro
e, consequentemente, sobre as positividades e negatividades atribuídas a um ou outro grupo racial.
Cavalleiro (1998) afirma que crianças em idade pré-escolar já interiorizam ideias preconceituosas
que incluem a cor da pele como elemento definidor de qualidades pessoais
É função do educador fazer frente a essas concepções valorizando a diversidade cultural. A
natureza da Educação Infantil e o princípio da autonomia assegurado pela Constituição e pela
LDB tornam especialmente desafiadora a tarefa de promover a igualdade na educação.

Referências:

ABRAMOWICZ, Anete; OLIVEIRA, Fabiana de. As relações étinico-raciais e a sociologia da


infância no Brasil: alguns aportes. BENTO, Maria Aparecida Silva (org). Educação Infantil,
igualdade racial e diversidade: aspectos políticos, jurídicos, conceituais. São Paulo: Centro de
Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT, 2012, pp. 47-64.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.


Referencial Curricular para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. V. 2.

CAVALLEIRO, Eliane dos Santos. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e
discriminação na educação infantil. 1998. 240f. Dissertação (Mestrado em Educação) –
Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.

ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond. Menina bonita do laço de fita.


https://pt.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/conscincia-negra-por-simone-helen-drumond.
Acessado em 13/09/2019

MACHADO. Ana Maria: Menina bonita do laço de fita. 7º edição. São Paulo. Ártica, 2005

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