Marli Balta Ferreira retrata que nas “diversas etapas educacionais do Ensino
Infantil, a psicomotricidade é importante”, e neste sentido, é fator primordial que os
educadores compreendam maneiras adequadas e eficazes de abordar os fenômenos que
os cercam, especialmente o desenvolvimento psicomotor dos alunos no contexto da
inclusão.
A prática psicomotora deve ser entendida como um processo de suporte que
acompanha o próprio procedimento de amadurecimento da criança, desde a capacidade
de expressão e desenvolvimento de habilidades motoras até a capacidade de acesso à
descentralização.
Fonte: Arquivo pessoal de Mirtes de Melo Tavares (imagem autorizada para publicação neste
artigo)
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Educação, psicomotricidade, tecnologias e inclusão: a valorização dos alunos
precisa permear todo o trabalho pedagógico, destacam as potencialidades inerentes às
tecnologias, suas contribuições na aprendizagem e as mudanças que trazem ao ambiente
escolar, de modo a permitir uma visão de mundo, de ser humano, de educação para
Os alunos típicos e atípicos do século XXI não aprendem da mesma forma que
no século passado, o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação no
ambiente escolar oferece diversas oportunidades para formar alunos típicos e atípicos
capazes de viver e se comunicar em um mundo interativo, destacando-se como um
membro da cultura do planeta azul.
A valorização dos alunos precisa permear todo o trabalho pedagógico, através
do uso crescente da tecnologia que geralmente diversifica as estratégias de ensino,
exigindo assim, reflexão sobre as técnicas pedagógicas e o trabalho com novos
paradigmas educacionais e ferramentas de aprendizagem, como o ensino de
configuração híbrida, continua sendo um desafio para muitos professores. Por fim,
destaca-se que a tecnologia não se limita ao uso de ferramentas ou dispositivos, mas vai
além deles e se torna um intermediário entre o aluno típico e atípico e o mundo, gerando
um mecanismo por meio do qual o coletivo educacional conhece e constrói seu próprio
conhecimento para transformar a si e ao seu contexto social.
REFERÊNCIAS
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 18. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2017. V.1.
________. A sociedade em rede. 2.ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. V.1.