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1. INTRODUÇÃO
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ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond Ischkanian - Doutoranda em Educação.
Mestrado em Ciências da Educação com ênfase em Inclusão e Autismo. Professora
SEMED. Professora Tutora UEA e IFAM – Autora do Método de Portfólios
Educacionais (Inclusão – Autismo e Educação). SHDI é autora de artigos e livros, é
epigrafe citação, referencia de TCCs, artigos, pesquisas e livros – E-mail
simone_drumond@hotmail.com
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SOUZA, Alcione Santos de - Autora de artigos e livros, é citação e referencia em
artigos de livros pela Editora Schreibe. Doutoranda em Ciências Agrárias - UFRN. Pós-
doutoranda do Programa de Mestrado profissional em Geografia – UFRN. Docente de
Geografia na Universidade do Estado do Pará. http://lattes.cnpq.br/3920607811795246.
E-mail: alcione.souza@uepa.br
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GUIRALDELLI, Vinicius Barbosa – Autor de artigos e livros, é citação e referencia
em artigos de livros pela Editora Schreibe. Graduado em Ciências Contábeis (Centro
Universitário de Votuporanga) UNIFEV e Administração Pública (Universidade
Federal de Uberlândia) UFU. Especialista em Gestão Contábil. E-mail:
vinicius.barbosa@faculdadefutura.com.br.
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DUQUE, Rita de Cássia Soares - Autora de artigos e livros, é citação e referencia em
artigos de livros pela Editora Schreibe e Arcoeditora. Formada em Pedagogia pela
Universidade Federal de Mato Grosso. Especialista em Docência do Ensino Superior
(Faculdade Afirmativo). Especialista em Educação Inclusiva e TGD / TEA (FAVENI).
Especialista em Psicologia Escolar e Educacional (FAVENI). Mestranda em Educação.
Orcid. https://orcid.org/0000-0002-5225-3603 E-mail: cassiaduque@hotmail.com
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ISCHKANIAN, Sandro Garabed. Autor de artigos e livros, é citação e referencia em
artigos de livros pela Editora Schreibe.Matemático (UFAM). Especialista em
Comunicações (COMAER). RadioEscotista e escotista do GEJO-2º AM.
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LIMA, Adriana Alves - Autora de artigos e livros, é citação e referencia em artigos de
livros pela Editora Schreibe. Professora. Pós-graduada em Especialização em
Tecnologias Educacionais para a Docência em Educação Profissional e Tecnológica,
pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Graduada em Bacharel em
Engenharia Elétrica, pela Uninorte-AM. adriana.alveseng@gmail.com
O ser humano plural visto como sujeito social e histórico constrói-se por meio
das relações estabelecidas entre os pares e o contexto sociocultural. Para Foucault
(2008, p. 263), ―a verdade das coisas se liga a uma verdade do discurso que logo a
obscurece e a perde‖.
2. DESENVOLVIMENTO
Educação brasileira em cena evidencia que na contemporaneidade é muito
frequente a discussão sobre a formação de professores no Brasil, o que tem direcionado
para o crescente reconhecimento da importância dos saberes docente e da prática
pedagógica. A partir do pensamento de Nietzsche, o escritor Foucault (2003, p. 23)
argumenta que, se
Quisermos saber o que é o conhecimento [...] saber o que ele é,
apreendê-lo em sua raiz, em sua fabricação, devemos nos aproximar,
não dos filósofos, mas dos políticos, devemos compreender quais são
as relações de luta e de poder. E é somente nessas relações de luta e de
poder – na maneira como as coisas entre si, os homens entre si se
odeiam, lutam, procuram dominar uns aos outros, querem exercer, uns
sobre os outros, relações de poder – que compreenderemos em que
consiste o conhecimento.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O reconhecimento plural das diversidades, como também as lutas de combate
as indiferenças nos obrigam a pensar formas de ver e fazer no mundo. Os educadores
devem estabelecer novos referenciais ao elaborar conteúdos e estratégias pedagógicas
plurais acerca das questões fundamentais para o respeito as diferenças: as relações de
gênero, as relações étnico-raciais e a diversidade.
A implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento,
configurados na BNCC, está demarcada no PNE e tem sido um tema com forte apelo na
sociedade, sendo tratado pelas conferências, com especial centralidade.
As discussões no campo do currículo plural devem considerar e contemplar a
relação entre diversidade, identidade étnico-racial, igualdade, inclusão e direitos
humanos, garantindo também as especificidades linguísticas, a história e a cultura dos
diferentes segmentos e povos.
As diversidades plurais existem e percebe-se que as crianças possuem distintos
temperamentos, atitudes, credos, características físicas, etc, deve-se criar situações de
aprendizagem em que a questão aqui presente seja abordada nas instituições educativas
que levam o respeito às diferenças e à transformação das mentalidades. Isso implica um
exercício plural de rever o que se ensina e como se ensina.
É responsabilidade dos educadores lidar com a diversidade plural na escola e
ensinar aos seus alunos a respeitar as diferenças. Afinal, a heterogeneidade não é
desordem e caos — é unir diferentes pensamentos, ideais e manifestações que sejam
capazes de fortalecer e enriquecer o ser humano plural.
Diversidade plural não é o desigual, esquisito e deslocado: é promover o
resgate da verdadeira raiz da pluralidade de línguas, raças e condutas que não podem ser
prejulgadas.
Mas, o que é ser diferente? O diferente e a diferença são partes da descoberta
de um sentimento que, armado pelos símbolos da cultura plural, nos diz que nem tudo é
o que eu sou e nem todos são como eu sou,
As crianças têm diferentes origens e histórias de vida, portanto, não podemos
negar essas diferenças que os tornam seres humanos concretos, sujeitos sociais e
históricos. Acreditamos que tratar as crianças com igualdade plural é saber respeitar as
suas diferenças.
A pluralidade cultural de grupos étnicos, sociais ou culturais necessita ser
pensada como matéria-prima da aprendizagem plural, porém nunca como conteúdo de
dias especiais, datas comemorativas ou momentos determinados em sala de aula.
Nesse sentido, o grande desafio da educação é estabelecer um processo de
aprendizagem plural baseado na comunicação e na troca visando eliminar práticas de
discriminação e de exclusão presentes no contexto social educativo. Urge a necessidade
de conceber a criança como sujeito plural, histórico e de direitos que, nas interações,
relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva.
Por isso, é necessário tirar a diversidade do papel e incluir no dia-a-dia das instituições
de ensino, principalmente na Educação Infantil que é um ambiente adequado para a
formação dos valores humanos das crianças pequenas.
REFERÊNCIAS