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Sueli Helena de Camargo Palmen
seõçatona reV
QUAL É A IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS EDUCACIONAIS E DE SEUS PROFISSIONAIS?
Ambos são promotores do direito da criança em construir sua identidade pessoal, social e
cultural, e isso se dará por meio do planejamento e da organização dos espaços e tempos na
educação infantil.
Fonte: Shutterstock.
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acontecem de forma lúdica, com interações e brincadeiras que trazem as marcas
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sociais e culturais de todos os envolvidos, oportunizando o encontro com a
diversidade.
Você, futuro educador, será o promotor desses direitos. Logo, é primordial que você
reconheça a importância da diversidade no processo de construção de aprendizagens,
favorecendo o desenvolvimento infantil, possibilitando às crianças o direito de expressão e
mediando a construção de sua identidade no espaço de socialização que é a instituição de
educação infantil.
Vamos juntos conhecer mais a respeito dos direitos da criança, focando aqui seu
direito de expressar-se por diferentes linguagens e seu direito de conhecer-se
melhor e de construir uma identidade positiva a respeito de si. É essencial nesse
processo a escuta atenta da criança pelos educadores, pois a criança é
protagonista na educação infantil.
Após um ano atuando com as crianças da educação infantil, Isabel está mais
segura de sua atuação. Neste momento ela já conhece melhor o funcionamento da
Rede Municipal de Educação e tem participado de várias formações em serviço.
Em uma reunião de pais, Isabel foi questionada por uma mãe a respeito de como
sua filha aprenderá na educação infantil, já que durante sua fala ela havia
destacado que o brincar e as interações são o eixo de seu trabalho.
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Como formador, você pode propor uma vivência lúdica para Isabel fazer com as
famílias para que elas percebam com a experiência o quanto aprendemos
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brincando.
CONCEITO-CHAVE
Você já observou que as crianças se expressam desde que nascem? Que se
comunicam por meio de diferentes linguagens?
REFLITA
Qual a visão de criança que tem prevalecido nos espaços das escolas de
educação infantil? Quando você observa a organização de uma sala de
educação infantil, é possível perceber uma concepção de infância potente,
protagonista e criadora?
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[...]
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Ao abordarmos o direito de expressão infantil, cabe resgatarmos e
reconhecermos que as crianças se comunicam desde que nascem por meio de
diferentes linguagens: balbucios, choro, sorrisos, gargalhadas, gestos, olhares e
palavras, entre outras linguagens, e interagem com o mundo a sua volta pela sua
corporeidade. A criança encontra, como diz a poesia, cem modos de pensar, de
jogar e de falar, pois tem cem linguagens e modos de interagir com o outro e de
se comunicar, muito antes de desenvolver a linguagem oral.
EXEMPLIFICANDO
A busca por uma educação infantil que considere a criança como sujeito histórico e
social e na qual as ações se pautam nas interações e brincadeiras revela uma nova
forma de compreender a infância, os direitos da criança e a própria educação.
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Conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com
os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e
tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de
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idade. (BRASIL, 2009, p. 12)
“
Considera-se assim que os meninos e meninas podem expressar-se a partir do repertório
que é próprio de seu corpo – já que ele é também social e histórico – de suas vivências, de
modo a criar coreografias próprias, referentes ao grupo de amigos ou a suas experiências
particulares, conjugadas à apreciação de grupos locais, nas expressões de danças
populares que possam contribuir para a percepção, recepção e construção da cultura
brasileira.
Para Faria e Finco (2013), é na educação infantil que a criança terá a oportunidade
de ser criança, ou seja, de brincar, de criar, de se divertir, de descobrir, de se
expressar e principalmente de experimentar o mundo a sua volta, por meio de
vivências em espaços coletivos e de convivência com a diversidade e com as
diferenças de forma respeitosa.
SAIBA MAIS
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prevalece e muito menos não alumbra a totalidade da vida sensível. Por isso ela é
muito mais expressivamente total que o adulto. Diante duma dor: chora – o que é
muito mais expressivo do que abstrair: “estou sofrendo”. A criança utiliza-se
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indiferentemente de todos os meios de expressão artística. Emprega a palavra, as
batidas do ritmo, cantarola, desenha. Dirão que as tendências dela inda não se
afirmaram. Sei. Mas é essa mesma vagueza de tendências que permite pra ela ser
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mais total. E aliás as tais “tendências” muitas vezes provêm da nossa inteligência
exclusivamente. (FARIA, 1999, p. 77)
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A Pedagogia da Infância requer a escuta das crianças, de sua expressão por suas
múltiplas linguagens: musical, plástica, corporal, dramática, oral e em suas
diferentes dimensões: estética, lúdica, social, afetiva, cognitiva, potencializando o
espaço das instituições de educação infantil enquanto lugar de pertencimento e de
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experiências socioculturais.
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Os profissionais da educação infantil são atores que possibilitam o protagonismo
infantil por um planejamento do cotidiano que inclui as crianças, ouvindo-as em
suas demandas, enxergando-as em suas potencialidades e compreendendo-as em
suas aspirações. O grande desafio dos educadores está em sistematizar e mediar
as relações de forma a evidenciar esse protagonismo, expresso em diferentes
contextos, desde o rabisco no chão até a representação de si e do outro por meio
de esculturas e pinturas, entre outras formas de expressão e representação, pois a
criança se expressa através de diferentes linguagens, nas quais o adulto precisa se
alfabetizar para que a comunicação aconteça.
PESQUISE MAIS
“
O professor precisa alimentar sua expressão e conectar-se com ela, precisa reconquistar o
seu poder imaginativo, se pretende e deseja garantir a criação, a expressão das crianças. A
educação do educador é essencial e, no que diz respeito à arte, passa necessariamente
pelo reencontro do espaço lúdico dentro de si, pela redescoberta das suas linguagens
(perdidas, esquecidas, onde estão?), do seu modo de dizer e expressar o mundo. Vejo o
educador como essa pessoa-chave para mediar os caminhos da criança no mundo
simbólico da cultura, da arte. E nesse caminhar, na experiência compartilhada, ele vai
aprendendo a reparar em seu ser poético. Seguindo de mãos dadas com as crianças e
comprometido com o resgate de seu próprio eu-criador, o professor amplia sua
possibilidade de compreendê-las, de reconhecer seus despropósitos e apoiar suas buscas
e escolhas. Converte-se, então, em parceiro privilegiado de novas e infinitas aventuras
poéticas!
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sua realidade, pela perspectiva de seu olhar, sendo primordial a parceria criança-
educador, como pontua Ostetto (2011).
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As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009)
apresentam no artigo 9º a importância das experiências na educação infantil e o
quanto sua organização pode garantir os direitos de expressão da criança e a
construção da identidade infantil:
“
Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil
devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências
que:
VII - Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que
alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da
diversidade;
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ASSIMILE
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Henri Wallon (1879-1962) foi um educador francês que se aprofundou em
estudar a criança, compreendendo que o desenvolvimento depende de três
dimensões – motora, afetiva e cognitiva –, considerando que elas coexistem
e atuam de forma integrada. Wallon defende que o processo de evolução
depende tanto da capacidade biológica do sujeito quanto do ambiente, que
afeta de alguma forma a construção de sua identidade. Ele nasce com um
equipamento orgânico, que lhe dá determinados recursos, mas é o meio
que vai permitir que essas potencialidades se desenvolvam, o que torna as
experiências fundamentais.
“
A criança enquanto desenha canta, dança, conta histórias, teatraliza, imagina ou até
silencia… O ato de desenhar impulsiona outras manifestações, que acontecem juntas,
numa unidade indissolúvel, possibilitando uma grande caminhada pelo quintal do
imaginário.
Dessa forma, a criança produz arte, expressa-se, produz cultura, revela seu modo
de pensar, seus gostos e sua sensibilidade. Isso requer respeito a sua produção e
escuta atenta do educador, o qual será o mediador dessas ações; e o espaço da
educação infantil será o local oportuno para se vivenciar experiências promotoras
dos direitos infantis: o direito de brincar, de conviver, de participar, de explorar,
de se expressar e conhecer-se.
Como pontua Buss-Simão (2012, p. 270), “o corpo está na base de toda experiência
social das crianças e na construção de suas relações”, principalmente na educação
infantil, em que a expressão e interação infantil é corporal.
“
A criança é um ser-no-mundo permeado de limitações, dadas pela imaturidade de seu
corpo e pela moldura oferecida na convivência com a cultura ao seu redor, sobre o que é
permitido ou não para uma criança por ali, mas é uma pessoa desde a mais tenra idade
apta a dizer algo sobre tudo isso: diz algo em seu corpo, gestualidade, gritos, choro,
expressões de alegria e consternação, espanto e submissão. Esses dizeres em ação, essas
atuações no corpo, mostram-se repletas de teatralidade: pequenas, médias e grandes
performances, ações de suas vidas cotidianas que encarnam formas culturais no ser total
da criança; ações visíveis e também invisíveis aos olhos do adulto.
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Na modernidade, como diz Ariès (1986), a criança que nos tempos medievais
ocupava o lugar de um “adulto em miniatura”, passa a ser reconhecida por suas
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especificidades, ou seja, passa a ser compreendida com identidade e necessidades
próprias.
“
Pertencer a um determinado espaço (creche ou pré, bairro, cidade, país) relaciona-se à
identidade cultural que, por sua vez, remete a aspectos de nossas identidades construídas
coletivamente. Vão construindo identificações, ao mesmo tempo em que se distinguem
dos demais. Assim, a identidade e a alteridade, a semelhança e a diferença marcam o
sentimento de pertencer ao todo. É importante garantir ambientes em que sejam
respeitadas as especificidades das crianças na educação infantil, bem como, dos saberes
que elas portam quando chegam às creches e pré-escolas e aqueles que constroem
durante o tempo de permanência nesses espaços. As creches e pré-escolas constituem-se
também como lugares em que o valor cultural e artístico dos diferentes grupos sociais
estão presentificados na forma como o espaço é organizado, em materiais com os quais as
crianças brincam e criam desenhos, esculturas, danças, pinturas cotidianamente.
“
[…] a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas
interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e
coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona
e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
Essa criança potente constrói cotidianamente sua identidade pessoal e coletiva por
meio das experiências que vivencia. Como profissionais da educação, não
podemos nos pautar em uma criança homogênea ao pensarmos o planejamento
das práticas educativas. Quando chega à creche ou à pré-escola, cada criança traz
consigo um repertório de experiências impregnadas pela diversidade de suas
relações sociais e culturais. Dentro dessa perspectiva, Faria e Finco (2013) abordam
que é preciso pensarmos em uma Pedagogia da diferença, da escuta e das
relações, de forma a considerar a multiplicidade de identidades que permeiam a
educação infantil.
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e explora o mundo de múltiplas formas. O espaço que a compreende dessa forma
deve acolhê-la, mas também desafiá-la a se desenvolver em todos os aspectos, em
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suas cem linguagens, construindo, assim, sua identidade individual e coletiva de
forma positiva e segura.
“
Se desejamos que as experiências vividas no contexto da educação infantil contribuam
para alimentar em todas as crianças um sentimento de segurança e de pertencimento, de
acolhimento às suas singularidades, precisamos lhes oferecer, nas suas experiências
cotidianas, elementos para se reconhecerem e valorizarem suas peculiaridades (físicas,
culturais, religiosas etc.), assim como as das demais crianças e dos adultos. Nesse sentido,
é necessário, por exemplo, possibilitar a bebês e crianças pequenas o contato frequente
com bonecas, desenhos e fotografias de negros, nisseis, indígenas, pessoas cadeirantes,
cegas, surdas, com Síndrome de Down etc.; contar-lhes histórias nas quais tenham papéis
importantes e positivos não apenas personagens brancos, mas também os diversos tipos
que compõem o rico legado étnico-racial brasileiro, bem como pessoas com algum tipo de
deficiência.
Nesta unidade, você, futuro educador, teve contato com os seis direitos de
aprendizagem e de desenvolvimento previstos pela BNCC – Base Nacional Comum
Curricular, os quais devem ser garantidos a todas as crianças na educação infantil.
Como pontuam Barbosa, Cruz, Fochi e Oliveira (2016, p. 21-22), os direitos de
aprendizagem são:
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de si e do outro, o respeito em relação à natureza, à cultura e às diferenças entre as
pessoas;
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diferentes parceiros adultos e crianças, ampliando e diversificando as culturas infantis,
seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais,
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corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais;
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no país. A coleção do MASP reúne mais de 11 mil obras, incluindo pinturas,
esculturas, objetos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos,
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abrangendo a produção europeia, africana, asiática e das Américas,
tornando seu acervo um dos mais importantes do Hemisfério Sul.
c. O grande desafio dos educadores está em controlar as relações infantis de forma a evidenciar a disciplina
no processo educacional.
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e. O educador, ao propor vivências educacionais, não tem como promover a construção da identidade
infantil, pois essa construção não depende das interações, é algo biológico.
Questão 2
As práticas educativas na educação infantil devem promover experiências que
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garantam os direitos de expressão da criança em sua integralidade, revelando
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pensamentos, hipóteses, sentimentos e sonhos, enfim, seu imaginário ou sua
realidade, e contribuam para a construção da identidade infantil.
Questão 3
O documento da Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2017) voltado à
educação infantil destaca seis direitos de aprendizagem e de desenvolvimento,
ressaltando que eles devem ser garantidos a todas as crianças brasileiras.
Compõem os direitos infantis: o direito de brincar, de conviver, de participar, de
explorar, de se expressar e conhecer-se.
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a. O direito de conviver envolve interações de crianças e adultos, de um grupo social distinto, garantindo as
marcas do grupo.
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b. O direito de brincar deve ser garantido cotidianamente às crianças de diversas formas, em diferentes
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espaços e tempos, com diferentes parceiros, adultos e crianças.
c. O direito de participar junto aos adultos e outras crianças deve ser limitado devido à imaturidade infantil.
e. O direito de expressar-se e conhecer-se envolve diferentes linguagens e narrativas e deve ser direcionado
a construir a identidade determinada pela família, evitando a diversidade e as diferenças sociais.
REFERÊNCIAS
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Bel Bechara, Sandro Serpa. São Paulo: Macondo Filmes, 2006. 1 filme (14 min).
Disponível em: https://bit.ly/3lCs2QO. Acesso em: 5 jun. 2020.
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Disponível em: https://bit.ly/3kv3yHS. Acesso em: 26 maio 2020.
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e resistência das creches/pré-escolas da USP. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.
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