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Manaus – Amazonas
2019
CACHINHOS DOURADOS NO MUNDO ENCANTADO DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
Professora Autora: Cleosimarina Maia de Lima
Resumo:
Introdução:
Justificativa:
O docente ao proporcionar a leitura em livros literários infantis em sala de aula permite as crianças
uma experiência divertida e gratificante, a oportunidade de imaginarem, viajarem através da
leitura literária. A presente obra abraça a ideia do pensamento crítico e reflexivo, contribuindo
desse modo, para a formação capaz de proporcionar uma formação crítica e reflexiva,
possibilitando o mesmo a transformar a realidade em que vive. Dessa maneira, a leitura de livros
literários infantis pode ser considerada pelo educador como uma ferramenta que vem ajudá-lo a
conduzir o aluno ao campo da leitura, pois a obra literária infantil consegue encantar qualquer
leitor independentemente de sua faixa etária. Nesse sentido, a escola representa um espaço
privilegiado, em que a Educação Infantil deve cultivar e incentivar a leitura literária, pois este se
constitui como um material fundamental que aflora a criatividade das crianças, consequentemente
desperta a veia artística das crianças.
Objetivos:
• Avançar no desenvolvimento das diferentes dimensões humanas;
• Interagir com diferentes crianças e adultos;
• Ouvir histórias;
• Desenvolver atenção e concentração;
• Compartilhar um espaço de expressão com crianças e adultos, por meio do teatro;
• Desfrutar de momentos lúdicos e de muita imaginação;
• Participar de um momento de culinária;
•Degustar o prato preparado em parceria com os colegas.
• Participar de uma oficina de máscaras;
Oralidade:
Como eram os personagens:
Papai Ursão:
Mamãe Ursa:
Ursinho:
Características principais:
Comprimento: 1. 5 metro em média
Gestação: 7 a 9 meses
Cor: preto e branco
Peso: pode chegar a 150 kilos.
· Ingredientes
4 bananas dágua fatiadas
1/2 xícara de chá de açúcar com canela
1 l de leite
5 colheres de sopa de amido de milho
3 gemas
3 claras
Em um refratário, coloque as bananas fatiadas, polvilhe com o açúcar com canela e reserve
Prepare um mingau com o leite, o amido de milho e as gemas
Despeje o mingau sobre as bananas fatiadas
Bata as claras em neve, acrescentando açúcar até formar um suspiro e despeje em cima do mingau
Leve ao forno até que doure o suspiro
Após esfriar leve para geladeira
Primeiro Momento:
Em roda, faça uma a brincadeira da Ginástica Facial. É o seguinte, com o comando da professora,
as crianças deverão fazer ginástica com o rosto. Há várias possibilidades: jogar beijinhos; soltar
sons de estouro – Pum! Bum! Pá!; encher as bochechas de ar só de um lado, depois do outro lado,
encher toda a boca; fazer caretas usando a boca, para os lados, fazer bico, abrir a boca, sorrir de
lábios fechados, sorrir de lábios abertos; soprar: fazer ventinhos na palma da mão; fazer barulho
de spray: tss, tss, tss, tss, tss; abrir e fechar a boca mostrando os dentes; com os lábios relaxados
fazer brrrrrrr (som do carrinho); com a língua no céu da boca, fazer trrrrrrrrrrrr; criar exercícios
sonoros com as vogais : aaaaaaaaaaaaaaaa, eeeeeeeeeeeeeee, iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, ooooooooooooooo,
uuuuuuuuuuuuuuuu; piscar os dois olhos, piscar o olho direito e depois o esquerdo; franzir a testa.
Expressões de sentimentos como alegria, tristeza, dor, raiva, etc. O professor não precisa fazer
todos de uma só vez. Coloquei várias possibilidades que poderão ser contempladas em diferentes
momentos.
Segundo Momento:
Construa com as crianças, um Jogo da memória com expressões – dois pares de cada: alegria,
tristeza, raiva, dor, susto, medo, criança jogando beijo, criança fazendo careta, criança franzindo a
testa, etc. Lembre-se que o número de cartas deve ser igual ao número de crianças na sala. Leve o
jogo para sala e jogue na rodinha. Pode-se organizar as turmas em dois grupos em que um grupo
joga e o outro assiste. Depois pode ser feita o contrário, quem assistiu joga e quem jogou assiste.
Ao final do jogo, cada criança pega uma carta. Proponha uma brincadeira em que terão de
encontrar seus pares. Ao se agruparem de acordo com a expressão tirada, todos se sentam. Cada
dupla fará a mímica da expressão da carta e as outras crianças terão que dizer qual a expressão
está sendo representada. É muito divertido!
Terceiro Momento:
Proponha uma atividade para continuar desenvolvendo o senso de observação e a atenção das
crianças. O nome da brincadeira é “Onde mudou?”. Para isso leve para a sala vários acessórios,
como brincos grandes, colares, gravatas, chapéus, pulseiras, relógios, etc. Escolha uma criança e
peça-lhe que escolha alguns dos acessórios e use-os. Peças às outras crianças que observem a
criança escolhida: como está vestida, o que está usando que não é habitual, etc. A criança que usou
os acessórios deverá sair da sala e retirar ou acrescentar outro acessório. Por exemplo, tirar um
colar ou uma pulseira. Ao voltar para a sala, as crianças deverão observá-la e descobrir o que foi
retirado ou acrescentado. Vá alternando as crianças até que todas participem da brincadeira.
Quarto Momento:
Por fim, para que a integração continue ocorrendo, proponha uma brincadeira em que as crianças
terão que utilizar o toque, o cuidado e a afetividade entre si. É a chamada brincadeira “O Urso”. A
brincadeira é simples, embora complexas são as motivações, justificativas e objetivos da atividade.
Você pode iniciar contando uma história de urso ou pode contar a história após a brincadeira –
Eleja bem o espaço de fuga, crianças podem se atropelar, converse sobre isto também! Esta
brincadeira é uma variação de outra homônima citada por João Batista Freire no livro "Educação
Física de Corpo Inteiro". Nessa brincadeira a preocupação das crianças com os cuidados para não
machucar o "urso" dormindo começa com a orientação do professor, porém na medida em que
brincam, esses cuidados se tornam autônomos entre as crianças.
Curiosidades “Cachinhos dourados e os Três Ursos” é uma história muito popular no mundo
inteiro, teve sua origem no folclore europeu. Sua primeira versão publicada, ocorreu em 1837 pelo
poeta Robert Southey em seu livro “ Os Doutores”. Nesta, os três ursos têm a casa invadida por
uma senhora, e não por Cachinhos Dourados. Desde então, a história ganhou inúmeras versões,
Outra sugestão é a história “Uma Babá Para os Ursinhos”.
Caixa Surpresa
Não faço com formas geométricas, pois as crianças 3, 4 e 5 anos, ainda não dominam a
nomenclatura (quadrado, triângulo..). Coloco dentro da caixa outros objetos para que eles me
digam o que sentem ao tocá-los ai pergunto sobre textura, espessura, tamanho, e eles os agrupam
por semelhanças ou diferenças.
Cachinhos Dourados
Com esta história pode-se explorar a classificação por cor, tamanho e forma. Apresentar as
famílias dos três ursos com roupas em cores diferentes com potes, cadeiras e cama na cor da roupa
dos personagens. As crianças pintam estes desenhos para fazer o jogo da memória. A estrutura de
seriação se dá quando a criança entende que o tamanho médio é quem fica no meio do grande e do
pequeno. Explicar que a mamãe é menor que o pai, mas maior que o filho, portanto ela é
intermediária entre pequeno e grande. Após a contação da história e exploração de tamanhos dos
alunos um em relação ao outro (quem é pequeno, quem é grande) depois em trio quem é o médio...
Partir para o jogo da memória do papai e da mamãe. Na rodinha embaralhar as famílias dos cinco
grupinhos aí ver como organizar as famílias, quais a diferenças e semelhanças dos ursos, quantas
famílias formam. Depois disso cada equipe ganha um ursinho, portanto cada equipe será de uma
cor. Então, jogar para que cada ursinho encontre sua família. Todos os pais ficam enfileirados
juntos e as mães abaixo em outra fila. Cada grupo vira um personagem por vez se for compatível à
cor do seu ursinho fica com a mãe ou o pai se não passa a vez.
Atenção ao Dado.
Utilizar um dado grande com várias formas geométricas de diversos tamanhos. (uma em cada
face) A criança joga o dado, observa a cor, tamanho e formato, pega uma peça igual (que está
exposta no chão) e coloca em uma bandeja (terá uma bandeja para cada classe) todos observam e
discutem se confere ou não. E assim sucessivamente, até todos terem participado.
Outra brincadeira: Escolher peças que tenham atributos em comum e entre elas coloca uma que
seja diferente. Ex: uma peça azul pequena entre outras azuis e grandes. As crianças deverão
descobrir qual é a diferente.
Saco Surpresa
Colocar uma música e passar um saco de tecido com elástico na ponta, cheio de objetos variados,
quando parar a música a criança que ficar com o saco na mão pegará uma peça e falará as
características desta. Se errar, pode pagar prenda. A música recomeça e a brincadeira também.
Trabalhar com os blocos em diferentes cores e expessuras, solicitando que construam objetos com
os blocos, registrem e após realizar uma atividade de classificação, separando as peças por cor,
expessura ou forma.
*Pode-se realizar uma atividade com folhas recolhidas pelo pátio da escola:
Solicitar em pequeno passeio que as crianças recolham folhas de árvores caídas pelo chão, em sala
numa roda observaremos o que foi recolhido e após podemos realizar uma atividade com textura,
colocando as folhas embaixo de uma folha de ofício e passando giz de cera, teremos o desenho da
folha, depois disto solicitar que em grupos separem as folhas por tamanho, ou expessura.
Avaliação
A avaliação será contínua e diagnóstica, sendo considerado satisfatório o desempenho da criança
que durante o processo de trabalho desenvolva as atividadese jogos demonstrando interesse e
concentração. É relevante ver os "erros" na escrita durante a execução das atividades de produção
textual oral. como parte do processo de construção de hipóteses. Será observado as questões que
surgem e as respostas encontradas pelas crianças.
Como as crianças estão interagindo entre si?
Está havendo respeito das diferenças?
As crianças se expressam com facilidade?
Conclusão:
Temos uma longa caminhada enquanto educadores, de continuar buscando, mais e mais,
informações com estudiosos e pesquisadores, para observarmos nossas práticas e melhorar a cada
novo dia nossa proposta de trabalho de formação e do desenvolvimento de leitores no mundo real.
Diante do exposto, buscamos com este projeto, possa ampliar o universo de leituras das crianças,
inserindo-o em situações que levem a refletir a sua própria realidade. O contato com o gênero
“Contos de Fadas”, abordado neste trabalho, textos que não conhecem ou se esqueceram com o
passar do tempo, com expectativas que ampliem a partir de experiências e desenvolvam a sua
concepção de mundo. Sendo assim, este trabalho pedagógico possibilita aos jovens educando
vivenciar por meios dos contos, com sabedoria o modo como melhor solucionar os problemas
cotidianos, utilizando a esperança e, principalmente, a imaginação.
Trabalhar com contos de fadas é “espalhar sementes”: Algumas ficarão trabalhando na sua mente
de imediato; outras estimularão processos no seu inconsciente. Outras ainda precisaram descansar
muito tempo até a mente da criança alcançar um estado adequado para sua germinação, e muitas
não criarão raízes. Mas as sementes que caíram no solo certo se transformarão em lindas flores e
árvores robustas – isto é darão validade a sentimentos importantes, promoverão percepções
internas, alimentarão esperanças, reduzirão ansiedades – e com isto enriquecerão a vida da criança
no momento, e daí para sempre. Portanto, esse referencial ressalta que é importante semear
sempre, em qualquer lugar, disponibilizando para o leitor experiências imaginárias, desde que se
tenha consciência de enriquecer o desenvolvimento do sujeito, para crescer, aprender sobre a vida,
os costumes, as pessoas, a sociedade e principalmente sobre si mesmo.
Referências: