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Lancet, 2018
Conhecer a carga das Doenças
Crônicas Não- Transmissíveis
(DCNT) no Brasil
Lancet, 2018
Compreender o modelo efetivo de cuidado às
pessoas com DCNT
Modelo assistencial – Atributos da APS
• Essenciais: Acesso, Integralidade, Longitudinalidade e Coordenação
• Derivados: Orientação Familiar, Orientação Comunitária e Competência Cultural
Prática de
Starfield
Saúde
Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) Baseada em
Evidência
1. Explorando saúde/doença e o adoecimento
Sacket; Haines; Guyatt; Tugwell et al
2. Entendendo a pessoa como um todo
3. Elaborando um plano conjunto de cuidado
4. Intensificando a relação médico-pessoa Decisão compartilhada
Stewart et all Legaré et all
Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS,
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2
Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS,
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2
Prevenção primária
• Melhores condições socioeconômicas gerais
• Leis contra tabagismo, alcoolismo, fast-food e consumismo infantil
• Mais espaços públicos para a prática de atividades físicas e lazer (ex.:
parques e praças verdes, ciclovias, quadras poliesportivas)
• Mais opções culturais variadas (teatro, cinema, biblioteca, exposições,
feiras, festivais, shows) e acessíveis em todas as partes das cidades
• Mais acesso a alimentos in natura a preços acessíves em toda a cidade
• Mais segurança cidadã em toda a cidade
MODELO TRANSTEÓRICO
Como ajudar na
mudança do estilo
de vida?
• Perder peso
• Usar dieta DASH
• Reduzir uso de sal
• Praticar atividade física
• Reduzir uso do álcool
• Cessar tabagismo
HAS:
Grau de recomendação A: maiores de 18 anos, sem o conhecimento de que sejam hipertensos,
intervalo bianual se PA <120/80 e anual se PAS entre 120 e 139 mmHg ou PAD entre 80 e 90 mmHg
Dislipidemia:
Homens com 35 anos ou mais – Grau A // Homens de 20 a 35 anos com alto risco – Grau B
Mulheres com 45 anos ou mais – Grau A // Mulheres de 20 a 45 anos com alto risco – Grau B
Intervalo de 5 anos para pessoas com resultados normais a depender do risco cardiovascular
Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS,
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2
Rastreamento (prevenção secundária) é a realização de testes ou exames diagnósticos em pessoas assintomáticas, com
a finalidade de diagnóstico precoce, objetivando reduzir a morbi-mortalidade da doença, agravo ou risco rastreado.
Diabetes Mellitus
tipo 2
Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS,
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2
Rastreamento (prevenção secundária) é a realização de testes ou exames
diagnósticos em pessoas assintomáticas, com a finalidade de diagnóstico precoce,
objetivando reduzir a morbi-mortalidade da doença, agravo ou risco rastreado.
Obesidade
https://www.ufrgs.br/telessauders/desenvolvimento/aplicativos/calculadora-de-
risco-cardiovascular/
Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS,
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2
História clínica
Dispnéia, dor torácica, palpitações, acuidade visual
Hábitos de vida: uso de álcool, tabaco, cocaína, crack, atividade física
História familiar: antecedentes de IAM (infarto agudo do miocárdio) e AVE
(acidente vascular encefálico)
Aspectos socioeconômicos
Uso medicamentos (ex.: anti-inflamatórios, ACO, anorexígenos
[sibutramina], descongestionantes nasais).
AAvaliação da pessoa com hipertensão
Exame físico
•Antropometria: IMC, circunferência abdominal - 88 cm para mulheres e 102 cm
para homens.
•Dados vitais – PA nos dois membros superiores na primeira avaliação e FC
(frequência cardíaca)
•Inspeção: fácies e aspectos sugestivos de hipertensão secundária.
•Pescoço: palpação e ausculta das artérias carótidas, verificação de turgência
jugular e palpação de tireoide
Avaliação da pessoa com hipertensão
Exame físico
Exame do precórdio e ausculta cardíaca: arritmia, sopros, B3, B4.
Exame do pulmão: ausculta de estertores, roncos e sibilos.
Exame do abdome: a ausculta de sopros em área renal objetivam
detectar hipertensão secundária a obstrução de artérias renais.
Extremidades: avaliar pulsos
Avaliação da pessoa com hipertensão
Rotina complementar mínima
Cálculo do LDL
Glicemia
LDL = CT – HDL-TGL/5
Lipidograma (colesterol total [CT], HDL,
triglicérides [TGL])
Cálculo do Clearance de Creatinina (ClCr)
Creatinina [Cr], potássio [K+]
Cockroft-Gault
Urina tipo I ClCr = (140 – idade) x peso
Cr x 72
ECG (eletrocardiograma)
Multiplicar por 0,85 se mulher
Fundoscopia (encaminhar MDRD
ao oftalmologista) Considera gênero, afrodescendência, idade e
creatinina
* FREQUÊNCIA ANUAL
Lesões de órgãos-alvo
• Após atingir a meta, dividir o cuidado com a/o enfermeira/o, com consultas
intercaladas, a depender do RCV
a cada 2 meses(RCV alto >20%),
a cada 3 meses(RCV intermedio 10-20%)
a cada 6 meses(RCV baixo <10%)
a cada ano uma consulta odontológica
Fonte: http://brasil.evipnet.org/wp-
content/uploads/2016/09/SinteseMedicamentos_set
Critérios de encaminhamento para NEFROLOGIA e/ou CARDIOLOGIA:
Suspeita de hipertensão secundária
Hipertensão refratária (= uso de três antihipertensivos, sendo um deles diurético, sem
controle da PA)
2 – Qual a Abordagem?
– Anamnese dirigida
– Exame físico dirigido
Dislipidemias
Rastreio de Dislipidemia
INDICAÇÕES:
• Homens com 35 anos ou mais – Grau A
• Homens de 20 a 35 anos com alto risco – Grau B
• Mulheres com 45 anos ou mais – Grau A
• Mulheres de 20 a 45 quando se enquadrarem como alto risco
– Grau B
PERIODICIDADE:
•O intervalo adequado para rastreamento é incerto. Recomenda-
se a cada 5 anos, para pessoas com resultados normais;
podendo ser em um intervalo maior ou menor, a depender do
risco cardiovascular.
Fonte: Ministério da Saúde e US Preventive Task Force (2010)
Rastreio Dislipidemias
Indicações outras formas clínicas de aterosclerose
– Doença Ateromatosa Coronariana
– Doença arterial periférica
– Diabetes
– Aneurisma de aorta
– Estenose de carótida sintomática (AIT ou AVC de origem de
carótida)
– 2 ou mais fatores de riscos e Risco Cardiovascular > 20% (ou
seja, alto risco)
– Hipertrofia de VE instalada
Fonte: Ministério da Saúde
Diagnóstico
• LDL-c ≥ 160mg/dL – Hipercolesterolemia Isolada
• TG ≥ 150mg/dL – Hipertrigliceridemia isolada
• LDL-c ≥ 160mg/dL + TG ≥ 150mg/dL - Hiperlipidemia mista
• HDL-c ≤ 50mg/dL (mulheres) ou 40mg/dL (homens)
Manejo Clínico Dislipidemias
• Sempre de acordo com a avaliação de risco cardiovascular
Manejo Clínico na Atenção Básica
2 – Qual a Abordagem?
– Anamnese dirigida
– Exame físico dirigido
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Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS,
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2
Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus
• Classificada em DM tipo 1, DM tipo 2 e DM
gestacional.
– O DM tipo 2 abrange cerca de 90% dos casos de
diabetes na população;
– O DM tipo 1 aproximadamente 8% dos casos (ADA,
2010).
DM 2 – Rastreamento
• As pessoas com fatores de risco para DM deverão ser encaminhados para uma
consulta de rastreamento e solicitação do exame de glicemia
• Recomenda-se que a consulta de rastreamento seja realizada pelo enfermeiro
da UBS, encaminhando para o médico em um segundo momento, a fim de
confirmar o diagnóstico dos casos suspeitos.
Diagnóstico
< 5,7%
• Também podem ser solicitados exames para avaliação cardiológica, conforme necessidade individual, como
eletrocardiograma (ECG).
• Os exames de glicemia de jejum e HbA1C devem ser realizados duas vezes ao ano, em pacientes dentro da
meta e, a cada três meses, se acima da meta pactuada.
Orientações alimentares
Trabalhe colaborativamente com a nutricionista de sua UBS
Fonte: Guia Alimentar para a População Brasileira, Dez Passos para uma Alimentação Saudável – um
dos instrumentos construídos a partir das diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição
(Pnan)
Exercícios físicos
• Antes de iniciar a prática de atividade física, é necessário avaliar as condições
atuais do paciente, o controle metabólico, o potencial para o autocuidado e
avaliar complicações.
• A pessoa em uso de insulina deve ser instruída sobre a detecção e o manejo da hipoglicemia;
• Na ocorrência de hipoglicemia, reduzir a dose em 4UI ou 10% da dose (NATHAN et al., 2009).
PREFERÊNCIA NO ENCAMINHAMENTO.
Telessaúde: 0800 6446543
Protocolos de Encaminhamento
Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para
Nefrologia:
2 – Qual a Abordagem?
– Anamnese dirigida
– Exame físico dirigido
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Promover, prevenir, tratar e reabilitar pessoas com HAS,
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2
Obesidade
Obesidade
Promover, prevenir, tratar
Obesidade e reabilitar
- Casos pessoas com HAS,
específicos
Dislipidemias, Obesidade e Diabetes Mellitus tipo 2