Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
3 Maquinas Eletricas I PDF
3 Maquinas Eletricas I PDF
br
MÁQUINAS
ELÉTRICAS
Itabira
2005
www.cliqueapostilas.com.br
Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Elaboração/Organização
Eugênio Sérgio de Macedo Andrade
Unidade Operacional
Sumário
APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 05
1. TRANSFORMADORES ............................................................................ 06
1.1 Relação de Transformação ................................................................. 09
1.2 Relação de Potência em Transformadores ......................................... 10
1.3 Diagrama Fazorial .............................................................................. 12
1.4 Funcionamento de um Transformador a Vazio e com Carga ............. 12
Elétrica
____________________________________________________________
Apresentação
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!
____________________________________________________________ 5/ 5
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
1. TRANSFORMADORES
O transformador é um dispositivo que permite elevar ou abaixar os valores de
tensão ou corrente em um circuito de CA.
T T
R R
A A
220V N 110V 110V 220V
N
2A S 4A 4A S 1A
F F
110 VCA O 220 VCA 220 VCA O 110 VCA
R R
M M
A A
D D
O O
R R
Figura 1.1
Figura 1.2
Figura 1.4
____________________________________________________________ 6/ 6
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 1.5
Figura 1.6
Figura 1.7
____________________________________________________________ 7/ 7
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 1.8
Para diminuir este aquecimento utiliza-se ferro silício laminado para a construção
do núcleo.
Figura 1.9
____________________________________________________________ 8/ 8
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 1.11
Figura 1.12 – A tensão aplicada no primário dobra, a tensão induzida no secundário também
dobra
Verifica-se através dos exemplos das figuras acima que, no transformador tomado
com exemplo, a tensão do secundário é sempre a metade da tensão aplicada no
primário.
VS 20V NS
= =2 =2
VP 10V NP
____________________________________________________________ 9/ 9
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
VS NS
=
VP NP
VS
= 0,5
VP
VS
= Relação de Transformação
VP
Relação de
Tensões
Transformador
3 VS = 3 x VP
5,2 VS = 5,2 x VP
0,3 VS = 0,3 x VP
Tabela 1.1
____________________________________________________________ 10/ 10
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 1.14
PS = PP
Potência do Primário PP = VP x IP
Potência do Secundário PS = VS x IS
VS x IS = VP x IP ⇐ Relação de potências no
transformador
Exemplo
____________________________________________________________ 11/ 11
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 12/ 12
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 1.18
____________________________________________________________ 13/ 13
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
2. TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
Como já sabemos, o transformador é o equipamento que permite abaixar ou
elevar os valores de tensão ou corrente CA de um circuito. Seu princípio de
funcionamento baseia-se no fato de que uma tensão é induzida no secundário,
quando este é percorrido pelo fluxo magnético variável gerado no primário.
Trabalham com três fases e são de porte grande e mais potentes que os
monofásicos.
____________________________________________________________ 14/ 14
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 15/ 15
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 2.3
____________________________________________________________ 16/ 16
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Se, por exemplo, a fase 1 do secundário estiver recebendo mais carga, esse
desequilíbrio será compensado pela indução das duas colunas onde a fase 1 está
distribuída.
∆/∆
Triângulo-triângulo NX’
EX = . EH
NH
Y/Y
Estrela-estrela NX
EX = . EH
NH
∆/
Triângulo-ziguezague NX . EH . √3
EX =
2NH
Tabela 2.1
____________________________________________________________ 17/ 17
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
∆/Y
Triangulo-estrela NX . 1,73 . EH
EX =
NH
Y/∆
Estrela-triângulo NX . EH
EX =
NH . √3
Y/
Estrela-ziguezague NX . EH . √3
EX =
2NH
Tabela 2.2
✻ ✤✰ ✒✲✚✫✪✴✘✵✌✴✼✔✽☎✁☎✾✴✿❁❀❂✬❃✞✡❄☞✸✭✚❅✪✲✁❆★❇✚❈✚✧✒✔✓✡☛ ✪❉✌✦✒❊★❇✁❁✓❇✪✺☛❋✸✹✩✳✪❉☛●✁❆✚✣✿■❍❏✬❃✞❑❄☞✸❈✚❅✪✲✁❈★✗✚▲✚✵✒✔✓❑☛ ✪❉✌✦✒
★✗✁▼✒✲✚✗✠✦✥◆✞✡★✧✩✳✪✺☛●✁✶❖
____________________________________________________________ 18/ 18
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
G
Placa A
ch
isolante
Ecc
Placa B
Figura 2.6
Q=CxE
Este campo elétrico tende a transferir a carga de uma placa para a outra através
do isolante. Quando isto ocorre, diz-se que está havendo uma fuga e aparece
uma corrente de uma placa para a outra, e esta é denominada corrente de fuga.
Figura 2.7
Se o isolante não é perfeito, a corrente de fuga if é diferente de 0 A, e o
galvanômetro registra it = if + ic. Se a chave ch for aberta, desligando a fonte, o
____________________________________________________________ 19/ 19
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
ch
it R
Figura 2.8
Instante t segundos
If = 0 A
Ic = 0 A
Instante t segundos
If diferente de 0 A
Ic = 0 A
It = if
Medidas de Isolamento
____________________________________________________________ 20/ 20
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
if
Figura 2.9
tg(δ) = if .
ic
Assim sendo , não se deve isolar um fio em algodão para trabalhar dentro de uma
estufa , e assim a ASA classificou os isolantes segundo as temperaturas máximas
de trabalho , onde presume-se que o isolante não perde suas características
dielétricas . Esta classificação baseia-se em duas temperaturas notáveis e que
são :
a) Ponto de Fulgor
É a temperatura na qual, um material começa a emanar vapores e sob chama
externa pode inflamar-se.
____________________________________________________________ 21/ 21
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
b) Ponto de Ignição
É a temperatura na qual espontaneamente, sem presença de chama externa, o
material se inflama.
c) Constante Dielétrica
É uma grandeza que relaciona as capacitâncias de um isolante em relação à
capacitância do vácuo (permissividade).
K= C .
C0
d) Rigidez Dielétrica
Suponha a figura a seguir , onde se tenha um isolante de espessura `d` sobre o
qual se aplica um potencial proveniente de uma fonte de tensão.
Figura 2.9
Agora , falaremos sobre o assunto proposto, que é analise de óleo e umidade nos
transformadores .
A rigidez dielétrica que é medida com eletrodos distanciados a 2,5mm deve ser de
30kV (ABNT –MB 330).
A cor característica é o amarelo limão.
Elétrica
____________________________________________________________
Lembrar que o gás inerte e os vapores de óleo são sufocantes e podem causar a
morte .
____________________________________________________________ 23/ 23
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Deve-se observar:
− rigidez dielétrica;
− fator de potência;
− número de neutralização;
− tensão interfacial;
− umidade.
Elétrica
____________________________________________________________
Tabela 2.3
Assim que o valor de NN chegar a 0,10 mgKOH/g ou a TIF cair para 30 dina/cm, é
recomendável que o óleo seja submetido a tratamento.
Elétrica
____________________________________________________________
− a seco;
− com líquido isolante.
Esse líquido isolante exerce duas funções: isolação e resfriamento, pois transfere
para as paredes do tanque o calor produzido.
____________________________________________________________ 26/ 26
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Outras perdas são conhecidas como: perdas do núcleo que ocorrem pelo efeito
da histerese magnética, e perdas adicionais devidas às correntes parasitas (ou
correntes de Foucault).
Pode-se observar, através da fórmula, que as perdas no cobre sofrem dois tipos
de variação, ou seja:
Rendimento
Elétrica
____________________________________________________________
V2 . I 2 V2 . I2
η= ou η(75ºC)
V2 . I2 + Pcu + Pfe V2 . I2 + PCu (75ºC) + PFe
Impedância Percentual
VCC
Z% = . 100
Unp
Exemplo
____________________________________________________________ 28/ 28
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
30
Z% = . 100 = 6%
500
Ins
ICC = . 100
Z%
Exemplo
20
Icc = . 100 = 333 ou 333 A
6
2.5 APLICAÇÃO
Já aprendemos que a energia elétrica em corrente alternada é a mais comumente
usada, porque seus valores de tensão podem ser alterados com facilidade . Esse
fato facilita bastante a geração, a transmissão da energia elétrica, desde a usina
geradora até os consumidores.
____________________________________________________________ 29/ 29
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 2.10
____________________________________________________________ 30/ 30
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
3. MOTORES DE CA MONOFÁSICOS
Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Estudaremos os
motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.
Para melhor entender o funcionamento desse tipo de motor, você deverá ter bons
conhecimentos sobre os princípios de magnetismo e eletromagnetismo, indução
eletromagnética e corrente alternada.
____________________________________________________________ 31/ 31
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 32/ 32
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Uma vez que, no motor de campo distorcido, o rotor é do tipo gaiola de esquilo,
todas as ligações encontram-se no estator.
Esse tipo de motor não é reversível. Sua potência máxima é de 300W ou 0,5cv; a
velocidade é constante numa faixa de 900 a 3400rpm, de acordo com a
freqüência da rede e o número de pólos do motor.
Esses motores são usados, por exemplo, em ventiladores, toca-discos, secadores
de cabelo etc.
____________________________________________________________ 33/ 33
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 3.6 – Estator do motor de campo distorcido com campo magnético acima de zero
Com o aumento gradativo do campo até 90°, a maior parte das linhas de força fica
concentrada fora da região do anel. Quando o campo atinge o máximo, ou seja,
os 90°, não há campo criado pela bobina auxiliar, formada pelo anel, e ele se
distribui na superfície da peça polar.
Figura 3.7 – Estator do motor de campo distorcidos com campo no nível máximo
____________________________________________________________ 34/ 34
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
As correntes que circulam nesses enrolamentos são defasadas entre si. Devido à
maior indutância no enrolamento de trabalho (principal), a corrente que circula por
ele se atrasa em relação à que circula no enrolamento de partida (auxiliar), cuja
indutância é menor.
____________________________________________________________ 35/ 35
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Os motores monofásicos de fase auxiliar podem ser construídos com dois, quatro
ou seis terminais de saída.
Os de quatro terminais são construídos para uma tensão (110 ou 220V) e dois
sentidos de rotação, os quais são determinados conforme a ligação efetuada
entre o enrolamento principal e o auxiliar.
Os motores de seis terminais são construídos para duas tensões (110 e 220V) e
para dois sentidos de rotação.
____________________________________________________________ 36/ 36
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
A potência desse motor varia de 1/6cv até 1cv, mas para trabalhos especiais
existem motores de maior potência.
____________________________________________________________ 37/ 37
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
4.1 CONSTRUÇÃO
O MIT é composto, basicamente, por duas partes:
− rotor;
− estator.
Rotor
____________________________________________________________ 38/ 38
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 4.4
Estas bobinas interagem, produzindo um campo magnético girante, que só é
possível graças à construção do estator (as bobinas estão defasadas de 120º
geométricos), e por serem alimentados por correntes alternadas trifásicas, cujas
fases estão defasadas entre si de 120º elétricos.
____________________________________________________________ 39/ 39
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 4.6 - Formas de onda das correntes alternadas que vão gerar os campos magnéticos,
defasados de 120º, alimentando os enrolamentos do estator
____________________________________________________________ 40/ 40
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
linha que alimenta o estator forem invertidos, ocorrerá uma inversão no campo
magnético girante, o que ocasionará a inversão do motor.
Figura 4.7 - Novo sentido do campo magnético girante, após a inversão das fases A e C, por
exemplo, no estator do motor
F 60F 60 . 2 . F 120 . F
NS(rps) = ___ NS(rpm) = _____ NS(rpm) = ________ NS(rpm) = ______
P p p p
___
2
Elétrica
____________________________________________________________
S = Ns – Nr . 100
Ns
ou simplesmente:
Nr = Ns.(1-S)
onde: S é o escorregamento;
Ns é a velocidade síncrona do campo magnético girante, em rpm;
Nr é a velocidade do rotor.
____________________________________________________________ 42/ 42
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 4.10 - Interações dos condutores do rotor com o campo magnético do estator
____________________________________________________________ 43/ 43
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
✻ ✰✤✒✲✚✫✪✴✘✵✌✴✼✔✽☎✁☎✾ ✈✇✁✳✪✟✪✲✚✵✞❑✄✝✚♥✒❉✌✺☛✍✞❑★✗✁▲★✗✁✂✓✡✛❋✌✦✞✡✁▲★✵✌■✓✡✩✳q◗☛✍✞❇✌✦❖
✈①✁✫✪✔✪✴✚✧✞✡✄✝✚❵✚✵✞❑✄ ✪✺✌✺✞✡★❇✁✣✞✡✁✂✓✡✛❋✌✦✞❑✁✭★✧✌❁✓✡✩✳q◗☛❋✞✗✌✦❖
Para analisar esta figura, deve-se imaginar que o rotor esteja travado e o campo
magnético do estator girando no sentido horário.
FR = S . FS
____________________________________________________________ 44/ 44
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
XR = S . Xbl
Pode-se observar que a reatância a rotor bloqueado é uma referência que vai do
máximo a rotor bloqueado e varia de acordo com a rotação.
ER = S . Ebl
Conclusão
T = K. φ . IR . cos θR
Torque de Partida
____________________________________________________________ 45/ 45
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
cos θR = RR
zbl
Ebl RR K . φ . Ebl . RR
Tp = K . φ . x =
R2R + X2bl R2R + X2bl R2R + X2bl
Como já foi dito, esta análise do torque de partida é a partir do rotor travado, e as
tensões são induzidas nos condutores por ação transformadora.
A tensão Ebl é proporcional ao fluxo φ, que por sua vez é proporcional à tensão do
barramento que alimenta o estator. Como a tensão que alimenta o estator é
definida como Vf ‘ , tem-se:
K . V 2f . R R
TP =
R2R + X2bl
Uma vez que a resistência RR e a reatância a rotor bloqueado Xbl são constantes
para uma determinada tensão aplicada, pode-se concluir que:
K . RR
Se K’ = então TP = K’ . Vf2
2 2
R R +X bl
____________________________________________________________ 46/ 46
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
S . Ebl RR
IR = e cos θR =
√R2R + (S . Xbl)2 √R2R + (S . Xbl)2
K . φ . S . Ebl RR K . φ . S . Ebl . RR
T= . T=
√R2R + (S . Xbl)2 √R2R + (S . Xbl)2 R2R + (S . Xbl)2
K . φ2 . S . RR
T=
R2R + (S . Xbl)2
dT
=0
dRR
____________________________________________________________ 47/ 47
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
dT
Fazendo = 0 para que se determine o valor máximo de T, teremos:
dRR
K . φ2 . R2R + (S . Xbl)2 – K . φ2 . R2R . 2
=0
R2R + (S . Xbl)2 2
R2R = (S . Xbl)2
RR = S . Xbl
RR
RR = STmáx . Xbl STmáx =
Xbl
K . φ2 . S . RR
T=
R2R + (S . Xbl)2
tem-se:
RR
2
K . V f . RR . _____
Xbl KVf2
T= Tmáx =
RR 2 2Xbl
R2R + ____ . Xbl
Xbl
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 4.11
____________________________________________________________ 49/ 49
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
K . V 2 . RR
TP =
R2R + X2bl
____________________________________________________________ 50/ 50
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
K . V2 . (RR + Re) RR + Re
TP = cos θ =
(RR + Re)2 + X2bl √(RR + Re)2 + (S . Xbl )2
Na prática, é usual partir o MIT de rotor bobinado com resistores fixos em série
com ele, e, através de contatores ou outras chaves, reduzir o valor dos resistores
até o curto-circuito, ou seja, até ficar com o rotor bobinado curto-circuitado com
apenas a resistência RR.
Figura 4.14
− Diagrama unifilar.
− Tabela de cargas do circuito.
____________________________________________________________ 51/ 51
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
− Capacidade de corrente;
− Queda de tensão admissível.
I= P ( CV ) x 736 . Ou I = P ( HP ) x 746 .
√ 3 x Vn x cós(ϕ) x η √ 3 x Vn x cós(ϕ) x η
Elétrica
____________________________________________________________
Ip = k x In
Estes pontos devem ser lançados nas curvas dos fusíveis e/ou disjuntores e
representaram o limite máximo ( * ) em que a vida do equipamento será
seriamente comprometida se a proteção falhar.
Exemplo
In = 1 x 736 W . = 2,95 A
1,73 x 220 x 0,8 x 0,82
____________________________________________________________ 53/ 53
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Ip = 5 x 2,95 A = 14,75 A
A partir daí então este ponto e os de tempo são levados à curva do dispositivo de
proteção por exemplo fusível diazed conforme o esboço abaixo:
t(s) 2 3 4 6 10
10 *
0 I (A)
0 5 10 15 20 25 30 40
Figura 4.15
O fusível a ser escolhido para operar o motor acima deve ser o de 4 A , pois é o
primeiro dispositivo cuja curva passa abaixo do ponto limite.
____________________________________________________________ 54/ 54
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
O rotor de dupla gaiola foi desenhado para que se conseguisse um melhor motor
de indução de partida direta da linha. Na figura, observamos um rotor fundido
correspondente a um motor de grande capacidade, no qual são usados dois
conjuntos de barras do rotor de diferentes ligas, tendo secões transversais de
mesma área ou de áreas diferentes. A barra de cima é construída de uma liga de
cobre de alta resistência e a barra de baixo pode ser de alumínio fundido ou de
uma liga de cobre de baixa resistência. As barras de cima estão próximas do
campo magnético girante e estão engastadas em ferro, de maneira que, quando
por elas circula a corrente, sua auto-indutância e sua reatância de dispersão são
pequenas. As barras de baixo são engastadas profundamente nas ranhuras e
estão separadas do ferro do estator por um grande entreferro magnético,
produzindo uma elevada auto-indutância e uma grande reatância de dispersão.
____________________________________________________________ 55/ 55
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Uma precaução é necessária neste tipo de motor: sempre que se fecha um dos
enrolamentos e o liga à rede, o outro deverá ficar aberto e isolado; caso contrário
haverá tensão induzida no enrolamento ( mesmo efeito que acontece no
transformador e acarretará, acidentalmente, circulação de corrente pelo
enrolamento ).
____________________________________________________________ 56/ 56
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 57/ 57
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 7.1
Figura 7.2
____________________________________________________________ 58/ 58
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
P = E x I x cos ϕ
P = C te
E = C te
Vários são os métodos empregados para a partida dos motores síncronos, entre
os quais podem citar-se os seguintes:
____________________________________________________________ 59/ 59
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
No motor CC, o condutor é cada fio que compõe a armadura. Todos os fios
estarão alimentados por uma corrente contínua e imersos num campo magnético.
O campo magnético pode ser produzido pelas bobinas de campo.
Fm = B.I.I.sen θ.
____________________________________________________________ 60/ 60
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
O sentido das forças, nos dois condutores, é determinado pela regra da mão
esquerda, na qual os dedos indicadores, médio e polegar devem estar
perpendiculares entre si, indicando: sentido do campo magnético, sentido da
corrente na armadura e sentido do movimento, respectivamente.
Sob ação de cada uma dessas forças, a espira tende a se movimentar. Pode-se
observar que as forças que surgem em toda a sua extensão útil produzem um
conjugado ou torque, que é demonstrado por meio de sua equação fundamental:
T = K . φ . Ia
Comutação
Figura 8.2
Força Contra-Eletromotriz
O torque desenvolvido nos condutores faz com que, o rotor se movimente dentro
do campo magnético, resultando uma variação de fluxo concatenado em volta
destes condutores, induzindo assim uma f.e.m. nos condutores do motor.
____________________________________________________________ 61/ 61
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 8.3 - Sentido da f.e.m. induzida comprovado pela regra da mão direita para os
mesmos sentidos do campo e movimento.
Assim, quando quer que ocorra a ação motora, uma ação geradora é
simultaneamente desenvolvida.
Se toda vez que ocorre a ação motora também se estabelece a ação geradora,
pode-se questionar a possível ocorrência do caso inverso.
____________________________________________________________ 62/ 62
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 8.4 - Comparação do motor e do gerador elementar para o mesmo sentido de rotação
e circuitos elétricos de cada um.
Definido o sentido da corrente aplicada, a ação motora que resulta, produz uma
força que gira os condutores da f.e.m. induzida; é também mostrado como oposto
ao da tensão aplicada, conforme as figuras 8.4 a e 8.4c. Pode-se observar que,
para que a corrente produza uma rotação no sentido horário e tenha o sentido
mostrado na figura, é necessário que a tensão aplicada nos terminais da
armadura Va seja maior que a força contra-eletromotriz induzida Ec . Conclui-se,
então, que: quando uma máquina CC é operada como motor, a força contra-
eletromotriz Ec é menor que a tensão nos terminais que produz a ação motora e
se opõe à corrente da armadura.
____________________________________________________________ 63/ 63
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Esta distinção entre gerador e motor, a tensão gerada na armadura tem mesmo
sentido ou se opõe à corrente da armadura, respectivamente, dá lugar às
equações básicas do circuito da armadura, mostrados na figura 4.4 e resumidos a
seguir:
Para um motor:
Va = Ec + Ia . Ra
Para um gerador:
Eg = Va + Ia . Ra
GERADOR MOTOR
Transforma energia mecânica em Transforma energia elétrica em
elétrica. mecânica
A tensão gerada Eg auxilia e produz Ia . A f.e.m. (Ec) se opõe à corrente Ia e a
tensão Va .
Eg = Va + Ia . Ra Va ∠ Eg Va = Ec + Ia . Ra Va > Ec
O torque eletromagnético se opõe à O torque eletromagnético auxilia a
rotação rotação
Tabela 8.1
À medida que acontece a ação motora, surge também, devida à ação geradora, a
força contra-eletromotriz, que é expressa pela equação Ec = K.φ.N.
Ia = Va – (Ec + Ev)
____________________________________________________________ 64/ 64
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Ra
Como se sabe:
Ec = K.φ.N
Ia = Va – K. φ.N
Ra
Então
N = Va – Ia. Ra
K.φ
I a = Va
Ra
____________________________________________________________ 65/ 65
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 66/ 66
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
T = K . φ . Ia
φ = K’ . Ia
T = K’ . K . Ia . I a T = K” . I a 2
T = K . φ . Ia
φ = K’
T = K . K’ . Ia T = K” . Ia
____________________________________________________________ 67/ 67
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Como o motor composto tem os dois enrolamentos, série e shunt, o seu torque
será, então, a combinação dos motores série e shunt, como mostra o diagrama a
seguir:
Então, da expressão:
T = K . φ . Ia
T = K . (φ f + φ s ) . Ia
____________________________________________________________ 68/ 68
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Va – Ia.Ra
N=
Kφ
Considerando K’ = 1 tem-se:
K
N = K’ . (Va – Ia . Ra)
φ
φ α Ia φ = K” . Ia
N =k’ . Va – Ia .(Ra+Rs)
K” . Ia
Sendo
N = Ks . Va – Ia . (Ra + Rs)
Ia
____________________________________________________________ 69/ 69
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
N = Va – Ia. Ra N = K’ . Va – Ia . Ra , considerando K’ = 1
K.φ φ K
A forma de ligar estes dois campos caracteriza o tipo de motor composto, que
pode ser:
N = K’ . Va – Ia . Ra N = K’ . Va – Ia . (Ra + Rs)
φ φs + φf
____________________________________________________________ 70/ 70
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Esta f.c.e.m. varia de acordo com a tensão aplicada aos terminais da armadura a
plena carga, desde 80% de Va’ , para máquinas de pequena potência, a 95% de
Va’ , para máquinas de grande potência.
Ec . Ia = Va . Ia – I2a . Ra
____________________________________________________________ 71/ 71
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Pode-se concluir que, quanto maior for a força contra-eletromotriz Ec num motor,
maior será o rendimento. Nas máquinas elétricas, em geral, o rendimento
máximo ocorre quando há perdas fixas.
____________________________________________________________ 72/ 72
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
De acordo com este gráfico, para se ter boa comutação e controle estável de
velocidade, a corrente de armadura poderá ser normal somente até a velocidade
máxima, a fim de não ocorrer uma sobrecarga térmica, pois o valor máximo da
corrente de armadura é definido pelo aquecimento da máquina e pela garantia de
uma comutação perfeita.
Figura 8.12 – Interação do fluxo polar e da armadura para deslocar o neutro magnético
____________________________________________________________ 73/ 73
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
8.8 ENROLAMENTOS
Enrolamento de Interpolo
Enrolamento de Compensação
____________________________________________________________ 74/ 74
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Pode parecer que a corrente Ia não seja a mais indicada para fazer a reversão,
desde que o circuito da armadura carregue uma corrente maior. Porém, ao utilizar
dispositivos automáticos de reversão, o circuito da armadura é o escolhido para a
inversão em virtude de:
Elétrica
____________________________________________________________
8.10 FRENAGENS
Frenagem Em Motor CC
Frenagem Dinâmica
Frenagem Regenerativa
____________________________________________________________ 76/ 76
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 8.16
Percebe-se:
Va – Ia . Ra – La . diA – Ec = 0
df
Va – Ia . Ra – Ec = 0
Ec = K1 . φc . N
φc = K2 . Ic
Elétrica
____________________________________________________________
N = Va – Ia . Ra
K1 . φc
____________________________________________________________ 78/ 78
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 8.19
Observa-se que a armadura foi invertida pelos contatos. Quando for conectada a
uma fonte única, e no instante que EC = Va e Ia = 0, o valor médio na saída do
conversor será negativo e terá módulo constantemente diminuído. Desta forma, a
energia flui do motor para a rede e o motor desacelera. Esta desaceleração é
conhecida como frenagem regenerativa.
É a operação da máquina CC, ora como motor, como gerador, com o objetivo de
fazer o acionamento.
____________________________________________________________ 79/ 79
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Figura 8.20
Elétrica
____________________________________________________________
Este material utilizado não era o mais adequado, pois além de se desgastarem
rapidamente, agrediam a superfície do comutador. Como primeira evolução
surgiram os contatos formados de tela de latão enrolada e prensada em forma
paralelepípedo. Mais tarde desenvolveu-se um contato de carvão obtido pela
aglomeração de coque de retorta moída e cozida, que apresentou excelente
resultado. Surgiram, assim, as escovas de carvão.
8.13 O CARBONO
O carbono é o mais refratário dos elementos que se conhece. Na sua forma
cristalina é denominado grafite. Como característica deste material tem-se:
Elaboração do Grafite
Matérias-primas:
____________________________________________________________ 81/ 81
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 82/ 82
Mantenedor Eletroeletrônico
www.cliqueapostilas.com.br
Elétrica
____________________________________________________________
Referências Bibliográficas:
1. APOSTILA – Máquinas Elétricas – Eletrotécnica Teoria e Prática Curso
Eletricista de Manutenção - SENAI-MG 1998
____________________________________________________________ 83/ 83
Mantenedor Eletroeletrônico