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Dicionário Temático de Morfologia Esporopolínica

Book · January 2012

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3 authors:

Jean-Pierre Ybert Marcelo Carvalho


Federal University of Rio de Janeiro Federal University of Rio de Janeiro
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Rita Scheel-Ybert
Federal University of Rio de Janeiro
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Late Aptian (Cretaceous) climate changes in northeastern Brazil, based on indicator species analysis (IndVal) of palynomorphs View project

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DICIONÁRIO TEMÁTICO
DE MORFOLOGIA ESPOROPOLÍNICA

Jean-Pierre Ybert, Marcelo de Araujo Carvalho,


Rita Scheel-Ybert

Museu Nacional - Série Livros 47


Marcelo de Araujo
Carvalho é doutor
pela Ruprecht-Karls
Universität Heidelberg
(Alemanha), em 2001,
com tese sobre a
palinologia e a
palinofácies do Cretáceo (Aptiano-Albiano) da
Bacia de Sergipe. É professor adjunto do
Departamento de Geologia e Paleontologia do
Museu Nacional, Universidade Federal do Rio
de Janeiro, membro do corpo docente do
Programa de Pós-Graduação em Geologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro e do
Curso de Especialização em Geologia do
Quaternário do Museu Nacional, coordenador
Jean-Pierre Ybert é doutor pela do Laboratório de Paleoecologia Vegetal
Universidade Paris VI (França), em 1965, (LAPAV), Bolsista de Produtividade em
com tese sobre a palinologia do Pesquisa do CNPq e Jovem Cientista do
Carbonífero superior e sua aplicação na Estado Rio de Janeiro (FAPERJ). Tem
estratigrafia. Foi pesquisador do IRD experiência na área de Geociências, com
francês (Instituto de Pesquisas para o ênfase em Palinologia e Palinofácies aplicadas
Desenvolvimento), cujo objetivo é a reconstruções paleoambientais, paleoecologia
e bioestratigrafia. Atualmente, suas principais
desenvolver pesquisas multidisciplinares
linhas de pesquisa são palinologia e
em colaboração com diversos países em palinofácies do Cretáceo da Antártica.
desenvolvimento, tendo vivido e
trabalhado na Europa, África e América do
Sul. Recebeu o título de Professor
Honorário pela Universidade Mayor San Rita Scheel-Ybert é
Andres, em La Paz, Bolivia. Atualmente é doutora pela Université
professor colaborador do Departamento de Montpellier-II (França),
Geologia e Paleontologia do Museu em 1998, com tese sobre
Nacional, Universidade Federal do Rio de paisagem e modo de vida
Janeiro e Bolsista Pesquisador Visitante do de sambaquieiros do
litoral do Rio de Janeiro.
CNPq - Nível 1. Tem experiência na área
É professora adjunta do
de Geociências, com ênfase em Departamento de Antropologia do Museu
palinologia, paleoecologia e estratigrafia Nacional, Universidade Federal do Rio de
do Paleozóico superior e do Quaternário Janeiro, membro do corpo docente do
superior. Desenvolveu pesquisas sobre a Programa de Pós-Graduação em Arqueologia e
palinologia de carvões minerais na França do curso de Especialização em Geologia do
e no Estado do Rio Grande do Sul, Quaternário da mesma instituição,
reconstituições paleoclimáticas e coordenadora do Laboratório de
paleoambientais e variações de níveis Arqueobotânica e Paisagem e Bolsista de
lacustres e marinhos durante o Quaternário Produtividade em Pesquisa do CNPq. Foi
recente na Bolivia e no Brasil, além de pioneira no desenvolvimento da
Arqueobotânica no Brasil, e da Antracologia
sedimentação polínica atual e morfologia
em zonas tropicais. Tem formação e atuação
polínica, na Costa do Marfim e no Brasil. multidisciplinares, nas áreas de Arqueologia,
Atualmente, suas principais linhas de Botânica e Ecologia, com ênfase em
pesquisa são palinologia do Quaternário e Arqueobotânica, Anatomia da Madeira e
morfologia polínica. Paleoecologia e experiência em Palinologia.
Sua principal linha de pesquisa é a
investigação do modo de vida dos construtores
de sambaquis do litoral brasileiro.
A palinologia é atualmente a principal técnica de reconstituição paleoambiental, sendo
importante para estudos paleoecológicos e paleoclimáticos, para a bioestratigrafia e a
reconstituição paleogeográfica de bacias sedimentares, além de áreas correlatas como a
palinotaxonomia, melissopalinologia, aeropalinologia, palinologia forense e
arqueobotânica. A determinação taxonômica dos palinomorfos depende de uma
cuidadosa descrição morfológica dos elementos observados, para a qual é essencial que
os termos utilizados sejam bem definidos e compreendidos. Este dicionário, o primeiro
do gênero por sua organização, apresenta definições dos principais termos morfológicos
utilizados em palinologia sensu stricto. Organizado tematicamente, ele é dividido em
três partes, abordando os esporos de Briófitas e Pteridófitas e os grãos de pólen de
Gimnospermas e de Angiospermas, e cada parte é subdividida em tópicos tratando dos
grandes grupos de elementos morfológicos: Unidades de dispersão, Tamanho, Forma,
Aberturas germinativas, Ornamentação e Estrutura. As definições morfológicas são
ilustradas por fotografias ou, em alguns casos, por desenhos, ressaltando os aspectos
morfológicos e a posição dos elementos definidos. A organização do volume visa
facilitar a busca dos termos a serem aplicados quando se descreve um grão de pólen ou
esporo, e de suas definições. Este dicionário representa uma importante contribuição
para a paleopalinologia, tanto quaternária quanto pré-quaternária, assim como para a
actuopalinologia, por permitir uma melhor uniformização das descrições morfológicas
e, consequentemente, uma melhor determinação dos esporos e grãos de pólen presentes
nas amostras analisadas.
DICIONÁRIO TEMÁTICO DE
MORFOLOGIA
ESPOROPOLÍNICA
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Rafaela
R Couto de Rezzende

Série
S Livr
vros 47 - Rio
R de Jaaneiro
2012 2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ISBN 978-85-7427-043-2

REITOR
Carlos Antônio Levi da Conceição

MUSEU NACIONAL
DIRETORA
Claudia Rodrigues Ferreira de Carvalho

EDITORES
Miguel Angel Monné Barrios e Ulisses Caramaschi

EDITORES DE ÁREA
Adriano Brilhante Kury, Ciro Alexandre Ávila, Claudia Petean Bove, Débora de Oliveira
Pires, Guilherme Ramos da Silva Muricy, Izabel Cristina Alves Dias, João Alves de Oliveira,
João Wagner de Alencar Castro, Marcela Laura Monné Freire, Marcelo de Araújo Carvalho,
Marcos Raposo, Maria Dulce Barcellos Gaspar de Oliveira, Marília Lopes da Costa Facó
Soares, Rita Scheel-Ybert, Vânia Gonçalves Lourenço Esteves.

NORMALIZAÇÃO
Edson Vargas da Silva e Leandra de Oliveira

DIAGRAMAÇÃO E ARTE-FINAL
Lia Ribeiro

Impresso no Brasil
________________________________________________________
Y36 Ybert, Jean-Pierre.
Dicionário temático de morfologia esporopolínica / Jean-Pierre Ybert,
Marcelo de Araujo Carvalho, Rita Scheel-Ybert; com a colaboração de
Rafaela Couto de Rezende. -- Rio de Janeiro: Museu Nacional, 2012.
100 p.: il.; 30 cm. – (Série Livros; 47)

Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7427-043-2

1. Esporos (Botânica) – Dicionários. 2. Pólen – Dicionários. I. Carvalho,


Marcelo de Araujo. II. Scheel-Ybert, Rita. III. Museu Nacional (Brasil).
IV. Título. V. Série.
CDD 582.0463

________________________________________________________
SUMÁRIO

PREFÁCIO ---------------------------------------------------------------------------------------------------- iv 


INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------ 1 
I - ESPOROS DE BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS ------------------------------------------------------ 3 
(Bryophytes and Pteridophytes Spores)--------------------------------------------------------------------- 3 
I.1. TIPOS DE ESPOROS (Spores types) ------------------------------------------------------- 3 
I.2. UNIDADES DE DISPERSÃO (Dispersal units) ------------------------------------------ 3 
I.2.1. Tétrade uniplanar (Uniplanar tetrad) ---------------------------------------------------- 4 
I.2.2. Tétrade multiplanar (Multiplanar tetrad) ----------------------------------------------- 4 
I.3. TAMANHO (Size) ----------------------------------------------------------------------------- 5 
I.4. POLARIDADE / ORIENTAÇÃO (Polarity / Orientation) ------------------------------ 5 
I.4.1. Polaridade (Polarity) ----------------------------------------------------------------------- 5 
I.4.2. Orientação do esporo (Spore orientation) ----------------------------------------------- 6 
I.5. SIMETRIA (Symmetry) ---------------------------------------------------------------------- 10 
I.6. ABERTURAS GERMINATIVAS (Germinal apertures) ------------------------------- 11 
I.6.1. Tipos de aberturas (Types of apertures) ------------------------------------------------ 11 
I.6.2. Elementos das aberturas (Apertures features) ----------------------------------------- 12 
I.6.3. Elementos específicos dos Megásporos (Megaspores features)--------------------- 14 
I.7. ORNAMENTAÇÃO (Ornamentation) ----------------------------------------------------- 15 
I.7.1. Esporos sem ornamentação (Spores without ornamentation) ----------------------- 15 
I.7.2. Elementos isolados < 1 m (Isolated elements <1 m) ------------------------------ 16 
I.7.3. Elementos isolados > 1 m (Isolated elements >1 m) ------------------------------ 16 
I.7.4. Elementos organizados (Elaborated pattern) ------------------------------------------ 18 
I.8. ESTRUTURA (Structure) -------------------------------------------------------------------- 20 
I.8.1. Camadas do esporoderma (Sporoderm layers) ---------------------------------------- 21 
I.8.2. Tipos de estruturas (Structures types) -------------------------------------------------- 22 
II - GRÃOS DE PÓLEN DE GIMNOSPERMAS ------------------------------------------------------- 25 
(Gymnosperm pollen grains) -------------------------------------------------------------------------------- 25 
II.1. GRÃOS NÃO SACADOS (Non-saccate pollen grains) -------------------------------- 25 
II.1.1. Forma dos grãos não sacados (Form of non-saccate pollen grains) --------------- 25 
II.1.2. Elementos morfológicos (Morphological features) ---------------------------------- 25 

i
II.2. GRÃOS SACADOS (Saccate grains) ----------------------------------------------------- 27 
II.2.1. Classificação do grão de acordo com o número de sacos (Pollen grains
classification according to the number of sacci) ------------------------------------------- 28 
II.2.2. Elementos morfológicos do grão de pólen (Pollen grains morphological
features) ------------------------------------------------------------------------------------------ 29 
II.2.3. Elementos do corpo central (Corpus features) --------------------------------------- 30 
II.2.3.1. Forma do corpo central (Corpus shape) ----------------------------------------- 30 
II.2.3.2. Elementos específicos do corpo (Corpus features)----------------------------- 32 
II.2.3.3. Abertura germinativa (Germinal aperture) ------------------------------------- 34 
II.2.4. Elementos morfológicos dos sacos (Sacci morphologic features) ----------------- 36 
II.2.4.1. Estrutura dos sacos (Sacci structure)--------------------------------------------- 36 
II.2.4.2. Tamanho relativo dos sacos em relação ao corpo (Relative size between
sacci and corpus) --------------------------------------------------------------------------- 37 
II.2.4.2.1. Diâmetro do saco (Saccus diameter) ------------------------------------------- 37 
II.2.4.2.2. Largura do saco (Saccus breadth) ---------------------------------------------- 38 
III - GRÃOS DE PÓLEN DE ANGIOSPERMAS ------------------------------------------------------- 40 
(Angiosperms pollen grains) -------------------------------------------------------------------------------- 40 
III.1. GRUPOS PRINCIPAIS (Main groups) -------------------------------------------------- 40 
III.2. UNIDADES DE DISPERSÃO (Dispersal units) --------------------------------------- 40 
III.3. TAMANHO (Size) -------------------------------------------------------------------------- 43 
III.4. POLARIDADE / ORIENTAÇÃO -------------------------------------------------------- 43 
II.4.1. Polaridade (Polarity) --------------------------------------------------------------------- 43 
III.4.2. Elementos ligados à orientação (Orientation features) ----------------------------- 45 
III.5. SIMETRIA (Symmetry) -------------------------------------------------------------------- 50 
III.6. FORMA (Shape) ---------------------------------------------------------------------------- 51 
III.7. ÂMBITO (Amb) ----------------------------------------------------------------------------- 52 
III.8. ABERTURAS GERMINATIVAS (Germinal apertures) ----------------------------- 53 
III.8.1. Número de aberturas (Number of apertures) ---------------------------------------- 53 
III.8.2. Tipos de aberturas (Apertures types) -------------------------------------------------- 54 
III.8.3. Posição das aberturas (Apertures position) ------------------------------------------ 62 
III.8.4. Aspectos das aberturas (Apertures features) ----------------------------------------- 66 
III.8.5. Detalhes das aberturas (Apertures features) ----------------------------------------- 69 
III.9. ORNAMENTAÇÃO / ESCULTURA (Ornamentation / Sculpture) ----------------- 73 
III.9.1. Grãos sem ornamentação distinta (Grains without distinct ornamentation) ----- 73 

ii
III.9.2. Tipos de ornamentos em relevo (Ornamentation types in relief) ----------------- 74 
III.9.2.1. Elementos isolados < 1m (Isolated elements < 1m) ----------------------- 74 
III.9.2.2. Elementos isolados > 1m (Isolated elements > 1 m) ---------------------- 74 
III.9.3. Tipos de ornamentos em depressão (Types of ornaments in low relief) ---------- 78 
III.9.3.1. Elementos isolados < 1m (Isolated elements < 1 m) ---------------------- 78 
III.9.3.2. Elementos isolados > 1m (Isolated elements > 1m) ----------------------- 78 
III.9.4. Elementos organizados (Organized elements) --------------------------------------- 78 
III.10. ESTRUTURA (Structure) ---------------------------------------------------------------- 83 
III.10.1. Camadas do esporoderma (Esporoderm layers) ----------------------------------- 83 
III.10.2. Posição e tipos de estruturas do esporoderma (Position and types of
esporoderm structures) ------------------------------------------------------------------------ 86 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS --------------------------------------------------------------------- 89 
ÍNDICE ALFABÉTICO ------------------------------------------------------------------------------------- 93 
ÍNDICE DAS FIGURAS ------------------------------------------------------------------------------------ 97 
CRÉDITOS DAS ILUSTRAÇÕES ------------------------------------------------------------------------ 99 

iii
PREFÁCIO

Pólen e esporos têm papel fundamental no ciclo reprodutivo das plantas por
originarem gametófitos maduros, geradores de gametas, característicos da reprodução
sexuada. Por refletirem em sua morfologia a planta de origem, possuírem uma parede celular
muito resistente e serem formados em abundância, pólen e esporos são importantes
ferramentas em estudos como os de taxonomia, florística, evolução, e em reconstituições
paleoambientais. Uma adequada identificação desses grãos é assim crucial, tornando-se um
grande desafio a todo palinólogo, especialmente diante de uma flora tão vasta e diversificada
quanto a de regiões tropicais e subtropicais. E, para tanto, o conhecimento da morfologia de
pólen e esporos é obrigatório.

No Brasil, poucos pesquisadores enfrentaram a árdua tarefa de construir dicionários


em português para a ampla nomenclatura polínica, contendo aspectos que, combinados, são
básicos na identificação do material, como forma do grão, escultura e estrutura da parede
celular, além da forma, posição e número das aberturas.

O experiente palinólogo Jean-Pierre Ybert aceitou este empreendimento ao criar um


dicionário original, temático e abrangente, contendo aspectos essenciais a serem
considerados em uma adequada identificação polínica. Ao usar não figuras com modelos
bem delineados, mas fotomicrografias de pólen e esporos tal como se apresentam ao
microscópio óptico, os autores inovaram, auxiliando em muito os pesquisadores em seu dia a
dia de laboratório.

Certamente este dicionário se constitui numa valiosa fonte de informação,


indispensável a uma criteriosa identificação botânica de pólen e esporos, sendo mais um
relevante recurso a subsidiar os estudos de palinologia em nosso país.

Maria Luisa Lorscheitter

iv
INTRODUÇÃO

Desde seus primórdios, a palinologia se revelou muito útil para determinar a posição
estratigráfica das rochas sedimentares pré-quaternárias, principalmente aquelas depositadas
em meio continental. A partir da década de 1940 (Erdtman, 1943, 1952; Hyde & Williams,
1944; Kremp, 1968; Potonié, 1956) ela se firmou como a principal técnica de reconstituição
paleoambiental, tanto do Quaternário, quanto do pré-Quaternário. A análise palinológica de
sedimentos quaternários, em geral lacustres, turfosos, ou marinhos, permite interpretações
paleoambientais e paleoclimáticas, que são feitas a partir da comparação dos conjuntos
palinológicos encontrados nos diferentes níveis estudados com espectros atuais, calibrados em
função de diversas comunidades vegetais e das condições climáticas correspondentes.
Análises palinológicas são também importantes para a bioestratigrafia e a reconstituição
paleogeográfica das bacias sedimentares, cuja aplicação é particularmente relevante na
pesquisa de petróleo. Além disso, a análise de pólen se aplica em diversas áreas correlatas,
algumas com significativa importância econômica ou social, entre elas a melissopalinologia
(que estuda as floradas do mel), a aeropalinologia (que estuda as alergias humanas provocadas
pelo pólen), a palinologia forense (que atua no esclarecimento de crimes), a palinotaxonomia
(que subsidia classificações taxonômicas dentro da Botânica) e a arqueobotânica (que estuda
as relações entre grupos humanos passados e as plantas).
A determinação taxonômica dos grãos de pólen de gimnospermas e angiospermas,
assim como dos esporos de briófitas e pteridófitas contidos nos sedimentos ou em amostras
diversas repousa na comparação dos elementos desconhecidos com uma coleção de
referência, ou com dados da literatura. Em um caso, como no outro, é necessário levar-se em
conta tanto a comparação da imagem observada ao microscópio com a lâmina de referência
ou com ilustrações da literatura, quanto, e principalmente, a descrição morfológica dos
elementos observados. Portanto, é essencial que os termos utilizados para descrever as
diferentes feições morfológicas dos grãos de pólen e esporos sejam bem definidos e
compreendidos.
Os dicionários de morfologia polínica existentes atualmente, geralmente alfabéticos,
são muito úteis para verificar a definição de um termo encontrado numa descrição, mas pouco
práticos quando se trata de identificar o termo que melhor se adapte à definição do tipo de
elemento que está sendo observado. Além disso, eles se referem essencialmente a grãos de

1
pólen e esporos atuais, tratando pouco ou nada de elementos morfológicos específicos de
fósseis pré-quaternários ou de gimnospermas.
Por estas razões, julgamos útil apresentar um dicionário organizado de forma temática,
facilitando a procura dos termos e de suas definições. Este dicionário é dividido em três
partes, as quais tratam dos três grandes grupos de palinomorfos sensu stricto (Briófitas e
Pteridófitas, Gimnospermas, Angiospermas), as quais são subdivididas em tópicos tratando
dos grandes grupos de elementos morfológicos, tais como elementos de ornamentação,
aberturas germinativas, etc. As definições morfológicas foram ilustradas com fotografias que
mostram os elementos como observados na realidade, facilitando sua compreensão, usando
desenhos somente quando esta nos pareceu a melhor forma de tornar as ilustrações mais
claras. Visando a manutenção dos termos clássicos já consagrados em morfologia
esporopolínica, as definições utilizadas seguem, em sua maior parte, o previamente
apresentado por Barth & Melhem (1998), Pereira (2012) e Punt et al. (2007), sintetizando o
trabalho realizado por estes pesquisadores.
Embora este seja um dicionário temático da língua portuguesa, a preocupação em
manter uma coerência com os padrões internacionais conduziu-nos a sempre relacionar os
termos utilizados com seus correspondentes em inglês, os quais são apresentados em itálico e
entre parênteses. Nas definições que se seguem, as palavras em negrito e itálico correspondem
a termos cuja definição é dada neste dicionário, na página mencionada entre parênteses.
As abreviações utilizadas são padronizadas como se segue: [s.] = substantivo; [adj.] =
adjetivo; [f.] = feminino; [m.] = masculino; [sing.] = singular; [pl.] = plural.

2
I ‐ ESPORO
OS DE B
BRIÓFIT TAS E P
PTERID DÓFITAAS
(B
Bryoph
hytes an
nd Pterridophyytes Sp
pores)
II.1. TIPOS
S DE ESPO
OROS (Sporres types)
IIsósporos [s.m.pl.]
[ (Issospores): E
Esporos de uma plantaa com isospporia (isosp
porous), ouu
seja, com
m todos os esporos
e idênnticos.
M
Macrósporros [s.m.pl.]] (Macrospoores): Em paleopalinol
p ogia, esporoos > 200 m
m.
M
Megásporoos [s.m.pl.] (Megasporres): Esporros femininos das planntas com heterosporia
h a
(heterospporous), freequentemennte maiores que
q os espo
oros masculiinos.
M
Micrósporoos [s.m.pl.] (Microspoores): Esporros masculin
nos das plaantas com heterosporia
h a
(heterospporous), gerralmente m
menores que os esporos femininos.
M
Miósporos [s.m.pl.] (M palinologia,, esporos < 200 m, podendo
Miospores):: Em paleop p serr
isósporos, micróspo
oros ou peqquenos meg
gásporos. Numa
N definnição abran
ngente, estee
termo poode incluir também
t préé-pólens ou grãos de pó
ólen.
O
Observaçãoo: Na práticca, em paleeopalinologiia, os termo
os Megáspooro (p.3) e Micrósporo
M o
(p.3) sãoo frequentem
mente usadoos para se referir aos esporos resspectivamen
nte maioress
e menorees que 200 m.

II.2. UNIDA
ADES DE DISPERSÃ
D ÃO (Disperssal units)
U
Unidade dee dispersão
o (Dispersall unit): Conjjunto de esp
poros disperrsados junto
os.
D
Díade [s.f.ssing.] (Dyad
d): Grupo dee dois esporros dispersaados juntos.
M
Mônade [ss.f.sing.] (M
Monad): Espporo disperrsado de fo
orma isoladda, ou unid
dade de um
m
conjunto.

Figura 11: Unidadees de disperrsão

3
T
Tétrade [s..f.sing.] (Teetrad): Gruppo de quatrro esporos dispersados
d s juntos, ou
u estádio dee
desenvollvimento deentro do espporângio.

I.2.1. Tétrrade unipla


anar (Unipllanar tetrad
d)
Tétradee (p.3) com
m esporos dispostos em um único
ú planoo. As môn
nades (p.3))
constituuindo ou ressultando deestas tétradees são em maioria
m mon oletes (p.11
1).
Tétrade romboidal
r (Rhomboidaal tetrad): Tétrade
T (p.3
3) em um pplano, na qu
ual somentee
dois espporos estão em contatoo no centro.
Tétrade tetragonal
t (Tetragona l tetrad): Tétrade
T (p.3) em um pllano na quaal os quatroo
espoross estão em contato
c no ccentro da tét
étrade (p.3), as paredes formando uma
u cruz.

Figura 2: Tétradees uniplanares

I.2.2. Tétrrade multip


planar (Mu
ultiplanar teetrad)
Tétradee (p.3) com
m esporos disspostos em mais de um
m plano.

Tétrade anisodiamé
a étrica (Anissodiametricc tetrad): Téétrade (p.3)) na qual três espoross
abortivvos são de taamanho muiito menor que
q o quarto
o. Ocorre em
m megásporros (p.3).
Tétrade cruzada
c (Crross tetrad)). Sinônimo de Tétradee decussadaa (p.4).
Tétrade decussada
d (Decusssatte tetrad): Tétrade (p..3) em váriios planos na qual oss
quatro esporos estão organnizados porr pares, maais ou meenos em ân
ngulo reto..
Sinônim
mo: Tétradee cruzada (pp.4).

4
Tétrade tetraédrica
t a (Tetrahedrral tetrad): Tétrade (p
p.3) em várrios planos na qual oss
quatro esporos esttão organizaados num tetraedro.
t As
A mônadess (p.3) consstituindo ouu
resultanndo destas tétrades
t sãoo triletes (p.11).

Figura 33: Tétrades multiplanares

II.3. TAMA
ANHO (Sizee)
T
Tamanho [s.m.sing.] (Size): Parrâmetro deffinido pela medida doo esporo seegundo seuu
maior diâmetro.
G
Gigante (G manho supeerior a 200 m.
Gigantic): Essporo de tam 
M
Muito gran
nde (Very la manho entre 100 e 200 
arge): Espooro com tam m.
G
Grande (Laarge): Espo manho entre 50 e 100 m
oro com tam m.
M
Médio (Medium): Espo manho entree 25 e 50 m
oro com tam m.
P
Pequeno (SSmall): Espo manho entree 10 e 25 m
oro com tam m.
M
Muito pequ or a 10 m.
ueno (Very small): Espporo de tamanho inferio

II.4. POLAR
RIDADE / ORIENTA
AÇÃO (Pollarity / Orientation)

I.4.1. Polaaridade (Po


olarity)
A polaaridade é determinada
d a pela orien
ntação do esporo na tétrade (p..3), ou porr
inferênncia a parttir da disttribuição das
d aberturras germinnativas (p.11) Ela é
condiciionada pelo
o fato de haaver polos (p
p.9) distinto
os. Nos espporos de pteeridófitas, a

5
aberturra germina
ativa (p.11) encontra-se na parte dirigida par
ara o centro
o da tétradee
(p.3), chamada
c facce proximall (p.9).
Anisopolaar [adj.] (An
nisopolar): Sinônimo de
d heteropolar (p.6).
Apolar [aadj.] (Apolarr): Esporo ssem polaridade distintaa.
Heteropolar [adj.] (H
Heteropolarr): Esporo no
n qual as faces
fa proxim
mal (p.9) e distal
d (p.9.))
são diiferentes. Em
E paleoppalinologia se aplica usualmentte para essporos quee
apresenntam uma ornamentaçãão (p.15) diiferente nas duas faces..
Isopolar [adj.] (Isop
polar): Espooro no quall as faces proximal
p (pp.9) e dista
al (p.9) sãoo
idênticaas. Em paleeopalinologiia é usualm
mente utilizado para espporos que ap
presentam a
mesmaa ornamenta
ação (p.15) nas duas faaces.

Fiigura 4: Polaridade

I.4.2. Orieentação do esporo (Sppore orienta


ation)
Âmbito [ss.m.sing.] (A
Amb): Conttorno do esp
poro quando observadoo em vista polar
p (p.9)..
Sinônim
mo de conto
orno equatoorial (p.6) ou
o de corte óptico equaatorial (p.8)).
Ápice [s.m
m.sing.] (A
Apex): Ânguulo do triân
ngulo nos esporos triiletes (p.11) de formaa
trianguular. Também
m usado paara designarr o centro daa marca trililete (p.13) [pl.: ápices,,
apices]].
Contornoo equatoria
al (Equatorrial outlinee): Descrição do equuador (p.9) quando o
esporo é observad
do em vistaa polar (p.9), com o eixo polarr (p.9) dirig
gido para o
observaador. Pode ser Circulaar, Subcircu
ular, Subtriiangular, TTriangular ou
o Elíptico..
Os conntornos circcular a trianngular ocorrrem em esp
poros Trilettes (p.11), enquanto o
contornno elíptico é mais carracterístico de esporos Monoletees (p.11). Nas
N formass
trianguulares os laados podem
m ser Retoss, Côncavo
os, Convexoos ou Ond
dulados; oss
ânguloss podem serr Agudos, A
Arredondado
os, Truncad
dos ou Proem
eminentes.

6
Obs.: O contorno do corte óp
óptico equa
atorial (p.8) é geralmen
ente consideerado comoo
contorn
no equatoriial (p.6). Sinnônimo de âmbito
â (p.6
6).
Contornoo meridional (Meridiaan outline):: Descrição do corte óóptico (p.8)) quando o
esporo é observad
do em vistaa equatoriall (p.9) com o eixo pollar (p.9) ho
orizontal naa
lâmina.. Ele podee ser Elipsooidal, Renif
iforme, Triangular coonvexo ou Triangularr
côncavvo.

Figura 5: Contorn
no meridion
nal

F
Figura 6: Âmbitos
Â

Fiigura 7: Laados em âm
mbitos trian
ngulares

Fiigura 8: Áp
pices em âm
mbitos trian
ngulares

7
Corte óp
ptico (Opticcal sectionn): Imagem
m observadaa quando o plano do
d foco doo
microsccópio está na
n altura doo contorno maior
m do essporo, em qqualquer oriientação. O
corte óptico
ó permiite observarr a estrutura do esporo
oderma (p.221) e a orn
namentaçãoo
(p.15).
Corte óptico equato
orial (Equaatorial optiical section
n): Corte óp
óptico (p.8) do esporoo
quandoo observado em vista poolar (p.9).
Diâmetroo equatoria
al (Equatorrial diameteer): Taman
nho do espooro ao long
go do eixoo
equatorrial (p.9), símbolo E. Nos palin
nomorfos co
om simetriaa bilateral (p.10), noss
quais há
h dois eixo
os equatoriiais (p.9), o maior deles é considderado com
mo diâmetroo
equatorrial de refferência. N
Na prática, considera-sse como ddiâmetro eq
quatorial a
dimenssão do esporro na altura do corte óp
ptico equato
orial (p.8).

Figura 9:
9 Elementoos de orientação (vista
as equatoriiais)

Figu
ura 10: Diââmetros e Eixos
E (vista
as polares)

8
Diâmetro polar (Polar diameter): Distância separando os dois polos (p.9) ao longo do
eixo polar (p.9), simbolizado por P.
Eixo equatorial (Equatorial axis): Linha do plano equatorial (p.9), perpendicular ao
eixo polar (p.9) e passando por ele. Nos esporos elipsoidais, há dois eixos
equatoriais (p.9) perpendiculares.
Eixo polar (Polar axis): Linha perpendicular ao plano equatorial (p.9), passando pelos
dois polos (p.9).
Equador [s.m.sing.] (Equator): Linha divisora entre as faces distal (p.9) e proximal
(p.9) do esporo, situada a igual distância dos polos (p.9).
Face distal (Distal face): Parte do esporo virada para o exterior da tétrade (p.3), entre o
equador (p.9) e o polo distal (p.9).
Face proximal (Proximal face): Parte do esporo virada para o centro da tétrade (p.3),
entre o equador (p.9) e o polo proximal (p.9).
Forma [s.f.sing.] (Shape): Contorno do esporo quando observado em vista equatorial
(p.9).
Plano equatorial (Equatorial plane): Plano perpendicular ao eixo polar (p.9), situado a
igual distância dos polos (p.9).
Plano meridional (Meridian plane): Plano perpendicular ao plano equatorial (p.9),
passando pelo eixo polar (p.9).
Polos [s.m.pl.] (Poles): Cada uma das extremidades do eixo polar (p.9).
Polo distal (Distal pole): Polo voltado para o exterior, em relação à tétrade (p.3).
Polo proximal (Proximal pole): Polo voltado para o centro da tétrade (p.3).
Vista equatorial (Equatorial view): A vista do esporo com o plano equatorial (p.9)
dirigido para o observador. Sinônimo: Vista meridional (p.9).
Vista meridional (Meridian view): Sinônimo de vista equatorial (p.9).
Vista polar (Polar view): Vista do esporo com o eixo polar (p.9) dirigido para o
observador. A vista é dita Polar proximal (p.9) ou Polar distal (p.9) quando a face
proximal (p.9) ou a face distal (p.9) ficam, respectivamente, no primeiro plano de
observação.
Vista polar distal (Distal polar view): Vista polar com a face distal (p.9) para cima.
Vista polar proximal (Proximal polar view): Vista polar com a face proximal (p.9)
para cima.

9
II.5. SIMET
TRIA (Symmetry)
Assimétrico [adj.] (Asyymmetric): Esporo sem
A m plano de simetria.
s
P
Plano de simetria (Syymmetric pllane): Plan
no meridion
nal (p.9) quue divide o esporo em
m
duas parttes idênticas, quando oobservado em
m vista pola
ar (p.9).
S
Simetria [ss.f.sing.] (Syymmetry): P
Parâmetro definido
d pella observaçção do esporo em vistaa
ppolar (p.9).
S
Simetria bilateral
b (B
Bilateral syymmetry): Esporo
E com
m um únicco plano principal dee
simetria,, ou com dois
d planos,, caso em que os diâ
âmetros equuatoriais (p
p.8) são dee
comprim
mentos diferentes.

Figura 11: Vistas e Pllanos de sim


metria

Simetriaa radial (R
Radial symm
metry): Esp
poro com dois
d ou maiis planos meridionais
m s
(p.9) de simetria. No caso dde haver som
mente dois planos, os diâmetros equatoriaiss
(p.8) são de mesm
mo comprim
mento.

100
Figuraa 12: Planos de simetrria

II.6. ABERT
TURAS GE
ERMINAT
TIVAS (Gerrminal aperrtures)
A
Abertura [s.f.sing.]
[ (A
Aperture): R
Região mais delgada, ou
o fenda, ddo esporodeerma (p.21))
que tem como funçãão formar uuma aberturaa para a passsagem da pparte internaa do esporo,,
o protopplasma, du
urante a ggerminação [adj.: aperturado, apperturate]. Sinônimo::
Aberturaa germinatiiva (p.11).

I.6.1. Tipoos de abertturas (Typees of apertures)


Alete [adj.] (Alete): Esporo
E sem abertura (p
p.11) nem área
á de conttato (p.12).
Monoletee [adj.] (Mon
nolete): Espporo com um
ma laesura (p.13) simpples.
Trilete [aadj.] (Trilette): Esporoo com umaa abertura (p.11) em forma de Y, ou trêss
laesuraas (p.13).

Figuraa 13: Tipos de aberturras

11
I.6.2. Elem
mentos dass aberturas (Aperturess features)
Contact areea): Área da face prroximal (p..9) interpreetada comoo
Área de contato (C
formadda no contatto com os ooutros esporros da tétra
ade (p.3), àss vezes deliimitada porr
curvatu
uras. As áreas
á de coontato pod
dem ser marcadas poor uma orn
namentaçãoo
diferennte do resto da superfíciie.
Comissurra [s.f.sing.] (Commisssure): Linhaa de deiscêência da laeesura (p.13). Ela podee
ser Retta, Ondulad
da, Estreita ou Larga; Curta (< 1/3 do raio ddo esporo [R]),
[ Médiaa
(1/3 – 2/3
2 R), Com
mprida (2/3 – 1 R), ou Igual
I ao raiio.
Curvaturra [s.f.sing.]] (Curvaturra): Linha curva
c paralela ao equaador (p.9), geralmentee
em releevo, nas extremidades ddas laesurass [pl.: curvaaturas, curvaaturae].
Curvaturras imperffeitas (Currvaturae im
mperfectae):: Linhas ccurvas, em forma dee
ganchoo, na extrem
midade da(s) laesura(s) (p.13), que não se unem
em.
Curvaturras perfeita
as (Curvatuurae perfectae): Linhaa curva quee une as ex
xtremidadess
da(s) laaesura(s) (p
p.13), delim
mitando assim
m as áreas de
d contato ((p.12).

Figgura 14: Co
omissuras

122
Figura 15: Á
Áreas de co
ontato; Currvaturas

Lábio [s.m
m.sing.] (La
abrum): Parrte elevada ou
o espessad
da bordandoo as comissu
uras (p.12)..
Ele podde ser liso ou
o ornamenttado [pl.: láb
bios, labra;; adj.: labiaddo, labrate].
Laesura [s.f.sing.]
[ (L
Laesura): A laesura é o conjunto
o da comisssura (p.12) e do lábioo
(p.13) [pl.:
[ laesuraas, laesurae]].
Lesão [s.ff.sing.] (Sca
ar): Sinônim
mo de comisssura (p.12)).

F
Figura 16: Laesura
L

Marca monolete
m (M
Monolete maark): A abeertura (p.11) de um essporo mono
olete (p.11)..
Ela se apresenta
a co
omo um corrte, mais ou
u menos retilíneo no espporoderma (p.21).
Marca triilete (Trilette mark): A
Abertura (p.11) de um esporo trileete (p.11) formada
fo porr
três corrtes divergin
ndo de um pponto comu
um, apresentando formaa de Y.

133
Figuraa 17: Marca
as apertura
ais

Kirtoma [s.m.sing.] (Kyrtome): Dobras ou


u bandas maais ou meno
nos arqueadaas, situadass
na facee proximal (p.9) de um
m esporo, fo
ora da região da abertuura (p.11), e se unindoo
nos ápiices (p.6) do
o triângulo.
Torus [s.m
m.sing.] (To
orus): Invagginações ou
u protuberân
ncias do espporoderma (p.21) maiss
ou mennos paralelas às laesuraas (p.13), qu
ue não se un
nem entre eelas [pl.: toru
us, tori].

Figurra 18: Kirto


oma e Toru
us

mentos específicos doss Megásporros (Megasp


I.6.3. Elem spores featuures)
Gula [s.f.sing.] (Gula
a): Projeçãoo do lábio (p.13) na face
fa proxim
mal (p.9) de um esporoo
trilete (p.11),
( em forma
f de peescoço [pl.: gulas, gulaee; adj.: gulaado, gulate].
Massa [s.f.sing.] (Ma
assa): Estruutura formad
da por esporros abortivoos e materiaal tapetal noo
polo prroximal (p.9
9) de algunss megásporos (p.3) [pl..: massas, m
massae].

144
Figu
ura 19: Gulla e Massa

II.7. ORNAMENTAÇÃ
ÃO (Ornam
mentation)

E
Escultura [s.f.sing.]
[ (S
Sculpturingg): Relevo da
d superfíciee, ou topogr
grafia, de um
m esporo. É
mais ou menos sinônimo de orn
namentaçã
ão (p.15) [ad
dj.: escultura
rado, scuptu
ured].
O
Ornamentaação [s.f.sing.] (Ornnamentation
n): Termo geral usaddo para designar
d ass
particulaaridades mo
orfológicas da superfíície do exo
ospório (p.221) ou do perispórioo
(p.21).
Ornamentoos [s.m.pl.] (Pattern): T
O Termo usad
do para desccrever o tipoo de escultu
ura (p.15) e
sua organnização.

I.7.1. Esporos sem ornamentaçção (Sporess without orrnamentatioon)


Laevigado [adj.] (Laevigate): Essporo liso, sem
s ornameentação.
Psilado [aadj.] (Psilate): Sinônim
mo de Laevig
gado (p.15)), porém maais usado paara grãos dee
pólen.

Figura 200: Ornamen


ntação indisstinta

155
mentos isollados < 1 m
I.7.2. Elem m (Isolated < m)
d elements <1
Escabra [s.f.sing.]
[ (S
Scabra): Eleemento de ornamentaç
o ão de formaa indistinta, menor quee
1 m em
e todas as direções [ppl.: escabras, scabrae; adj.: Escabbrado, scabrrate]. Obs.::
Espículos (p.16), Microgrânu
M ulos (p.16) e Punctura
as (p.16), poodem ser co
onsideradoss
como escabras.
e
Espículo [s.m.sing.] (Micro-spinne): Elemen <1 m) [pl.::
nto pontiagudo muito ppequeno (<
espícullos, micro-sp
pines; adj.: espiculoso,, microechin
nate].
Microgrâânulo [s.m.ssing.] (Grannulum): Eleemento arredondado m no (<1 m))
muito pequen
[pl.: miicrogrânulos, granula; adj.: microg
granuloso, granulate,
g ggranulose].
o arredondada ou alonggada, menor que 1 m
Puncturaa [s.f.sing.] (Punctum): Perfuração m
em todaas as direçõ
ões [pl.: punncturas, puncta; adj.: pu
uncturado, ppunctate].

mentos isollados > 1 m


I.7.3. Elem m (Isolated > m)
d elements >1
Báculo [s.m.sing.] (B
Baculum): E
Elemento em
m forma de bastonete,
b ccom altura maior
m que o
diâmetrro e extremidade arreddondada [pl.: báculos, bacula;
b adj.:: baculado, baculate].
Clava [s..f.sing.] (C
Clava): Elem
mento pareecido com o báculoo (p.16), mas
m com a
extremidade espesssada [pl.: cllavas, clava
ae; adj.: clav
vado, clavatte].
Cone [s.m
m.sing.] (Co
onus): Elem
mento em fo
orma de con
ne, com a aaltura meno
or que duass
vezes o diâmetro da
d base e exxtremidade pontiaguda
p ou arredonddada [pl.: co
ones, coni]..
Espinho [s.m.sing.]
[ (Spine):
( Eleemento pontiagudo cuja altura é m
maior que du
uas vezes o
diâmetrro da base [pl.:
[ espinhoos, spines; adj.:
a espinho
oso, spiny, sspinose].
Gema [s.ff.sing.] (Geemma): Elem
mento arred
dondado co
om o diâmeetro e a altu
ura mais ouu
menos iguais, consstrito na basse [pl.: gem
mas, gemmaee; adj.: gem
mado, gemma
ate].

Figura 211: Ornamen


ntos isolado
os (1)

166
Figura 222: Ornamen
ntos isolado
os (2)

Grânulo [s.m.sing.]
[ (Granule):
( P
Pequeno eleemento arreedondado [ppl.: grânuloss, granules;;
adj.: grranuloso, grranular, graanulose].
Verruga [s.f.sing.] (Verruca): E
Elemento nãão pontiagu
udo na extreemidade nem constritoo
na basee, mais largo
o que alto [ppl.: verrugaas, verrucae; adj.: verruugoso, verru
ucate].

Figura 233: Ornamen


ntos isolado
os (3)

177
Fovéola [s.f.sing.]
[ (Foveola):
( Depressão arredondad
da na quall a distânciia entre ass
depresssões é maaior que o diâmetro [pl.: fovéolas, foveoolae; adj.: foveolado,,
foveolaate].

Fiigura 24: Fovéolas


F

I.7.4. Elem
mentos org
ganizados (E
Elaborated
d pattern)
Cicatrizad
do [adj.] (Cicatricosee): Se diz dos
d espoross com a suuperfície marcada
m porr
cicatrizzes paralelaas, em releevo, mais ou menos retas, sepaaradas por depressõess
estreitaas.
Estria [s.m
m.sing.] (S
Stria): Depreessão estreiita entre eleementos aloongados, esstreitos, em
m
relevo [pl.: estrias,, striae; adj .: estriado, striate].
s
Estriado [adj.] (Striiate): Espooro com orrnamentação
o formada por um conjunto dee
depresssões estreittas, alongaadas, parallelas e sin
nuosas (esttrias), separadas porr
elemenntos estreitos em relevoo, podendo ser
s referidoss como murros (p.20).

Figura 25: Elementoss organizad


dos (1)

188
Estriado-reticulado [adj.] (Striiato-reticula
ate): Esporo com ornaamentação constituídaa
de um conjunto dee elementoss paralelos ou
o subparalelos, muross (p.20), sep
parados porr
estrias (p.18) seg
gmentadas por divisõees estreitas, em um oou em várrios planos,,
formanndo um retícculo (p.20) nnas depresssões.
Fossuladoo [adj.] (Fosssulate): Essporo com ornamentaçã
o ão constituíída por um conjunto
c dee
depresssões irregu
ulares, comp
mpridas, não
o anastomo
osadas [s.: fossula, fossula;
fo pl.::
fossulaas, fossulae].
Hamulad
do [adj.] (Ha
Hamulate): E
Esporo com
m ornamentaação constittuída por um
m conjuntoo
de elem
mentos em relevo, arrredondados ou angularres, irregullarmente dispostos, dee
espessuura variável, formando uma espéciie de labirin
nto.
Microrretticulado [aadj.] (Microoreticulate): Esporo co
om ornameentação con
nstituída dee
um connjunto de elementos,
e m
muros (p.2
20) e lúmen
ns (p.20), fformando um
u retículoo
(p.20) com
c has inferiorres a 1 m.
as malh
Reticulad
do [adj.] (R
Reticulado): Esporo co
om ornameentação connstituída dee elementoss
formanndo uma red 20) maiores que 1 m, e as bordass
de, com os eespaços “lúmens” (p.2
“muross” (p.20) mais estreitass que os esp
paços.

Figura 26: Elementoss organizad


dos (2)

Figura 27: Elementoss organizad


dos (3)

199
Ruguladoo [adj.] (Ru
ugulate): E
Esporo com
m ornamentaação formaada por eleementos doo
exospóório (p.21) alongados,
a eem relevo, maiores de que 1 m, organizado
os de formaa
aleatóriia.
Retículo [s.m.sing.]
[ (Reticulum)
( ): tipos e con
nstituintes:
Heteroobrochado [adj.] (Heteerobrochatee): Sinônimo
o de Heteror
orreticulado..
Heteroorreticulado
o [adj.] (H
Heterobrocha
ate): Retícu
ulo com lúúmens (p.20
0) e muross
(p.20) de várioss tamanhos e formas.
brochado [adj.] (Homoobrochate): Sinônimo de
Homob d Homorreeticulado.
Homorrreticulado
o [adj.] (Ho
Homobrochate): Retículo (p.20) ccom lúmen
ns (p.20) e
murros (p.20) dee tamanhos e formas mais
m ou men
nos semelhaantes.
Lúmen
n [s.m.sing..] (Lumen):: Espaço do
o retículo entre
e os muuros (p.20)). O lúmen
n
podee ser poligo
onal, subcirrcular, pequeno, médiio, grande ou muito grande
g [pl.::
lúmeens, lumina
a].

Fiigura 28: Retículos


R

Muro [s.m
m.sing.] (M
Murus): Elem
mentos em relevo circcundando o lúmen (p.20) de um
m
retículoo (p.20), co
om espessuura menor que
q a largu
ura do lúmeen (p.20). Esse termoo
pode see aplicar também aos elementos em relevo nos
n espoross estriados (p.18) [pl.::
muros, muri].
Retículo negativo (Negative
( rreticulum): Áreas da superfície do exospó
ório (p.21))
separaddas por umaa rede de deepressões esstreitas.

II.8. ESTRU
UTURA (Sttructure)
E
Estrutura [s.f.sing.] (S
Structure): Parâmetro que
q se referre à organizzação das caamadas quee
constitueem o esporroderma (pp.21). O nú
úmero de caamadas dife
ferenciadas é diferentee

200
segundo os autorees, e segunndo o mod
do de obseervação (m
microscopia óptica ouu
eletrônicca).

madas do essporoderm
I.8.1. Cam ma (Sporodeerm layers)

Endospórrio [s.m.sin
ng.] (Endosp
spore): Cam
mada mais interna doo esporoderrma (p.21),,
provavelmente equ
uivalente à Intina (p.8
84) dos grão
os de pólenn. Ela não é preservadaa
na fossilização.
Esclerinaa [s.f.sing.] (Slerine): Termo quee designa o conjunto das duas camadas
c doo
esporodderma (p.21), exospórrio (p.21) e perispório
o (p.21), exxcluindo o endospórioo
(p.21).
Esculptin
na [s.f.sing.]] (Sculptine)): Sinônimo
o de esclerin
na (p.21).
Esporodeerma [s.m.ssing.] (Sporroderm): A totalidadee das camaadas que co
onstituem a
parede do esporo, incluindo o endospório
o (p.21).
Exospórioo [s.m.sing.] (Exosporee): Camadaa externa do esporoderm
ma (p.21), quando
q nãoo
há periispório (p.21). Provaveelmente equivalente à exina
e (p.84)) dos grãos de
d pólen.
Perina [s..f.sing.] (Peerine): Sinônnimo de perrispório (p.2
21).
Perispório [s.m.sing.] (Perisporre): Uma caamada do esporoderma
e a (p.21) en
nvolvendo o
exospóório (p.21) de
d alguns eesporos, nem
m sempre conservada ddepois da acetólise
a ouu
na fossilização. Po
ode ser Ornaamentada ou
o Lisa.

Figgura 29: Peerispório

21
Figura 330: Estrutu
ura dos espo
oros

I.8.2. Tipoos de estruturas (Stru


uctures typees)
Apêndice [s.m.sing.] (Appendix)): Uma projjeção acentu
uada na proolongação das
d laesurass
(p.13) de
d uma marrca trilete (pp.13), poden
ndo incorpo
orar a ornam
mentação (p
p.15).
Aurícula [s.f.sing.] (Auricula): Espessameento nos áp
pices (p.6) de um esp
poro triletee
(p.11) triangular.
t Mais ou m
menos sinôniimo de valvva (p.24), m
mas geralmente menorr
[pl.: auurículas, aurriculae; adj..: auriculado
o, auriculatte].

Figu
ura 31: Tip
pos de estru
uturas em esporos
e (1)

222
Bolha [s.ff.sing.] (Bliister): Exteensão da ectexina na região
r equaatorial situada entre ass
laesuraas (p.13) de um esporo trilete [pl.: bolhas, blissters].
Cápsula [s.f.sing.] (Capsula):
( Estrutura externa, prrojetando-see no equad
dor (p.9) e
envolveendo o corrpo inteiro do esporo
o [pl.: cápssulas, capsuulae; adj.: capsulado,,
capsulaate].
Cíngulo [s.m.sing.]
[ (Cingulum)): Estrutura espessada em volta ddo equadorr (p.9), mass
que nãoo se estendee às faces ddistal (p.9) e proximal (p.9) [pl.: ccíngulos, cingula; adj.::
cingulaado, cingula
ate].

Figu
ura 32: Tip
pos de estru
uturas em esporos
e (2)

Figu
ura 33: Tip
pos de estru
uturas em esporos
e (3)

Coroa [s.f.sing.] (Co


orona): Exttensão equaatorial do esporo, diviidida em fraanjas, estass
sendo mais
m compridas no m
meio dos lad
dos que no
os ápices (pp.6) do triâângulo [pl.::
coroas,, coronae; adj.:
a coroadoo, coronate].
Elateras [s.f.pl.] (Ela
aters): Connjunto de fillamentos laargos, às veezes espiralados, sobree
alguns esporos fóssseis.

233
Figura 34:
3 Tipos dee estrutura
as em esporros (4) - Bollhas

Pseudossaaco [s.m.sin
ng.] (Pseuddosaccus): Extensão
E naa parede doo esporo, seemelhante a
um sacco (p.28) dee gimnosperrma mas sem
m a estrutura alveolarr (p.86) caraacterística e
cobrinddo somentee a face distal (p.9
9) [pl.: pseudossacoss, pseudossacci; adj.::
pseudoosacado, pseeudosaccatee].
Vacúolos [s.m.pl.] (Vacuoles):
( Espaços circulares
c a alongadoss no interior de umaa
estruturra equatoriaal, cíngulo ((p.23) ou zo
ona (p.24).
Valva [s.ff.sing.] (Va
alva): Espesssamento nos
n ápices (p.6)
( de um
m esporo trrilete (p.11))
trianguular [pl.: valv
vas, valvae;; adj.: valvaado, valvatee].
Zona [s.f.sing.] (Zona
a): Estruturra adelgaçad
da envolven
ndo o equaddor (p.9), seem cobrir ass
faces (99) [pl.: zonaas, zonae; aadj.: zonado, zonate].

Figu
ura 35: Tip
pos de estru
uturas em esporos
e (5)

244
II ‐ GRÃOS DE PÓLEN DE GIMNOSPERMAS
(Gymnosperm pollen grains)
Do ponto de vista da palinologia, os grãos de pólen de gimnospermas podem ser divididos
em dois grandes grupos: os não sacados e os sacados.

II.1. GRÃOS NÃO SACADOS (Non-saccate pollen grains)


II.1.1. Forma dos grãos não sacados (Form of non-saccate pollen grains)
A forma dos grãos de pólen não sacados de gimnospermas pode ser esférica, discoide,
oval, cilíndrica, fusiforme ou encurvada.

Figura 36: Forma de grãos não sacados

II.1.2. Elementos morfológicos (Morphological features)


Botão [s.m.sing.] (Knob): Apêndice da sexina (p.85) nas extremidades do eixo das
estrias (p.25) ou das taenias (p.26) de alguns grãos de pólen de gimnospermas,
ligeiramente alargado na extremidade [pl.: botões, knobs].
Estrias [s.f.pl.] (Striae): Conjunto de depressões estreitas alongadas, paralelas, mais ou
menos sinuosas, se expandindo de uma extremidade à outra do grão ou do corpo
central (p.27) dos grãos sacados (p.27). As estrias podem ser paralelas, horizontais
ou obliquas, ou cruzadas [s.: estria, stria; adj.: estriado, striate].
Fissura [s.f.sing.] (Fissura): Fenda ou rachadura que aparece durante a germinação em
alguns grãos de pólen desprovidos de abertura (p.34), tais como os grãos de
Taxodiaceae e Cupressaceae [pl.: fissuras, fissurae].

25
Papila [s.f.sing.] (P
Papilla): Peequena prottuberância comum noos grãos dee pólen dee
Taxodiiaceae [pl.: papilas,
p pappillae; adj.: papilado, papillate].

F
Figura 37: Elementos morfológicos de grão
os não sacaados (1)

F
Figura 38: Elementos morfológicos de grão
os não sacaados (2)

Plica [s.f.ssing.] (Plica


a): Sinônim
mo de prega..
Poliplicad
do [adj.] (P
Polyplicatee): Grão de pólen com
m mais dee três dobrras (plicae))
meridioonais separaadas por sullcos (p.61). Exemplo: Ephedra
E (Epphedraceae).
Prega [s.f.sing.] (P
Plica): Term
mo geral aplicado em
e palinoloogia a sullcos (p.61))
semelhhantes a dob
bras da exin
na (p.84). Po
or exemplo, em Epheddra [pl.: pregas, plicae;;
adj.: prregado, Pliccate].
Taenia [ss.f.sing.] (T
Taenia): Um
ma ou váriias faixas de
d exina (pp.84) mais ou menoss
paralelaas sobre a superfície do grão nã
ão sacado (p.25) ou ssobre a face proximall
(p.32) e/ou
e distal (p.31) do coorpo (p.27)) de alguns grãos
g de póólen sacado
os (p.27) dee
gimnosspermas fóssseis, separaados por dep
pressões maais finas [pll.: taenias, taeniae;
t adjj
taeniate].
Taenias contorcidas
c s [s.f.pl.] (T
Twisted taen
niae): Taeniias (p.26) toorcidas em duas sériess
de espirais cruzadaas.

266
F
Figura 39: Taenias
T

Figura 40: Taenia


as contorcid
das

Tula [s.f.sing.] (Tula a (p.85) na extremidadde do eixo das estriass


a): Inchaçoo da sexina
(p.25), das taenia
as (p.26), ddo sulco disstal (p.61), ou do lepttoma (p.34)) de algunss
d pólen de gimnosperm
grãos de g mas [pl.: tulas, tulae; ad
dj.: tulado, ttulate].

Figura 41:: Tula

III.2. GRÃO
OS SACAD
DOS (Saccaate grains)
G
Grãos de póólen constitu
uídos de um
m corpo cen
ntral (p.27) e de um ou vários saco
os aerífeross
(p.28).
C
Corpo centtral ou Corrpo [s.m.sinng.] (Corpuss): Parte cen
ntral de um grão de pólen providoo
de sacoss (p.28) [pl.:: corpos, corrpi].

277
S
Saco [s.m.ssing.] (Saccu
us): Bolsa fformada porr uma exten
nsão da exinna (p.84) e pelo menoss
parcialm
mente preencchida por um
ma infraestrrutura alveeolar (p.86) [pl.: sacos, sacci; adj.::
sacado, saccate].
s
S
Sacos aerífferos (Air sacci): Sacoos preenchid
dos de ar, faavorizando o transporte dos grãoss
de pólenn pelo vento.

Figuraa 42: Grãoss sacados (1)

II.2.1. Cllassificação
o do grão de acordo úmero de sacos (Polllen grainss
o com o nú
classifiication acco
ording to th
he numberr of sacci)
Bissacadoo [adj.] (B
Bisaccate): Grão de pólen com
m dois saacos (p.28)) dispostoss
simetricamente seegundo o eeixo equato
orial do grrão (p.29). Os sacos podem serr
nitidam
mente separaados, ou unnidos no Pla
ano equatorrial (p.30) ppor uma ban
nda estreitaa
de estru
utura (p.36) idêntica oou diferente da do saco..
Monossaccado [adj.]] (Monosacccate): Grãão de póleen com um
m único saco
s (p.28))
envolveendo o corp
po do grão ((p.27) no pllano equato
orial (p.30)..
Plurissacaado [adj.] (Plurisacca
( ate): Grão de
d pólen com mais quee três sacoss (p.28), oss
quais podem
p ser em
m volta do eequador (p.9) e/ou sob
bre as faces do corpo (p
p.31).
Trissacad
do [adj.] (Trrisaccate): G
Grão de póllen com trêss sacos (p.228).

Figuraa 43: Grãoss sacados (2


2)

288
Figuraa 44: Grãoss trissacado
os

Figura 45: Grãos plurissacad


dos

II.2.2. Elementos morfológicoss do grão de pólen (Pollen ggrains morrphologicall


features))
Polaridad
de [s.f.sing.] (Polarity)): A polarid
dade do grão
o de pólen é determinaada por suaa
orientação na téttrade (p.3) ou por in
nferência a partir da posição da
d aberturaa
germin
nativa (p.34
4). Nos grãoos de pólen
n de gimnosspermas, a abertura germinativa
g a
(p.34) se
s encontra no corpo ceentral (p.27
7), geralmen
nte no polo distal (p.9).
Diâmetroo [s.m.sing.]] (Diameterr): Comprim
mento do seg
gmento de llinha situad
do no planoo
equatorrial (p.30) do
d grão de ppólen, perpendicularmente aos eixxos equatorrial (p.29) e
polar (p.30)
( e atin
ngindo as bbordas do grrão, corpo central
c (p.227) ou saco
os (p.28) noo
sentidoo vertical em
m vista polaar (p.30).
Eixo equ
uatorial [s.m
m.sing.] (E
Equatorial axis):
a Com
mprimento ddo segmentto de linhaa
situadoo no plano equatorial (p.30) do grão de pó
ólen, perpenndicularmen
nte ao eixoo

299
polar (p.30) e ao diâmetro do grão (p.29), passando por eles e atingindo as bordas
externas dos sacos (p.28) no sentido horizontal, em vista polar.

Figura 46: Elementos de orientação

Eixo polar [s.m.sing.] (Polar axis): Comprimento do segmento de linha perpendicular


ao plano equatorial (p.30) do grão de pólen e unindo os dois polos (p.30) do corpo
central (p.27) ou dos sacos (p.28), no caso deste ter sacos em posição polar.
Plano equatorial [s.m.sing.] (Equatorial plane): Plano perpendicular ao eixo polar
(p.30) do grão de pólen, a igual distância dos polos (p.30).
Polos [s.m.pl.] (Poles): As duas extremidades do eixo polar (p.30).
Vista equatorial [s.f.sing.] (Equatorial view): sinônimo de Vista meridional (p.30).
Vista meridional [s.f.sing.] (Meridian view): Vista do grão de pólen com o plano
equatorial (p.30) dirigido para o observador.
Vista polar [s.f.sing.] (Polar view): Vista do grão de pólen com o eixo polar (p.30)
dirigido para o observador.

II.2.3. Elementos do corpo central (Corpus features)


Estes elementos são do mesmo tipo que os do grão de pólen, mas limitados ao corpo
central (p.27).

II.2.3.1. Forma do corpo central (Corpus shape)


Contorno equatorial (Equatorial outline): Descrição do equador do corpo central
(p.27) quando o grão é observado em vista polar (p.30), com o eixo polar (p.31)

30
na vertical.
v O contorno podde ser Circu
ular, Subcirrcular, Subqquadrangullar, Elípticoo
no sentido vertiical ou horiz
izontal.

Figura 477: Forma do


d corpo cen
ntral

Contorrno meridional (Meriddian outlinee): Descriçãão do corte óptico (p.8


8) quando o
grãoo é observad
do em vistaa equatoriall (p.30), com o eixo ppolar (p.31) horizontal..
Podee ser Elipssoidal ou Oval, com
m a face distal
d (p.311) convexa, plana ouu
leveemente cônccava.
Diâmettro do corrpo [s.m.sinng.] (Corpu
us diameter)): Comprim
mento do seegmento dee
linhaa situado no plano equatoria
al (p.30), perpendicuularmente aos eixos,,
equaatorial (p.32) e polar ddo corpo (p
p.31), e, lim
mitado às boordas do corpo centrall
(p.27), no sentid
do vertical eem vista po
olar (p.30).
Eixo equatorial [s.m.sing.]
[ (Equatorial axis): Com
mprimento do segmen
nto do eixoo
equaatorial do grão
g (p.29), limitado àss bordas extternas do coorpo (p.27),, no sentidoo
horizontal em vista
v polar ((p.30).
Eixo polar
p [s.m.ssing.] (Polaar axis): Co
omprimento do segmennto de linha orientadoo
perppendicularm
mente ao plaano equatorial (p.30) e unindo oos dois polo
os (p.30) doo
corppo central (p
p.27).

31
Figuraa 48: Diâmeetros e Eixos

Face distal
d (Dista rpo central (p.27) viraada para o exterior daa
al face): Paarte do corp
tétraade (p.3), en
ntre o equaddor (p.9) e o polo dista
al (p.9).
Face proximal
p (P face): Partee do corpo (p.27) vira
Proximal fa rada para o centro daa
tétraade (p.3), en
ntre o equaddor (p.9) e o polo prox
ximal (p.9).

Figura 49: Forma da face disstal

II.2.3.22. Elemento
os específiccos do corpo (Corpus features)
f
Capa [s.f.sing.]
[ (C
Cappa): Parrede espessaada na facee proximal ((p.32) do corpo (p.32))
de um
u grão de pólen
p sacaddo (p.25) [pll.: capas, caappae].
Cappu
ula [s.f.sing.] (Cappulaa): Parede delgada
d na face
f distal ((p.31) do co
orpo (p.31))
de um
u grão saccado (p.27). Sinônimo de
d leptoma (34) [pl.: caappulas, cap
ppulae].

322
Figura 50: Elemen
ntos do Corrpo

Dobrass verticais (Vertical ffolds): Dob


bras da ecto
oexina (p.884) perpend
diculares aoo
eixoo equatorial do grão ((p.29), locaalizadas sob
bre o corpoo (p.27) ou
u na junçãoo
entree o saco (p.28) e o corppo (p.27).

F
Figura 51: Dobras
D

Estriass [s.f.pl.] (S
Striae): Conj
njunto de deepressões esstreitas alonngadas, paraalelas, maiss
ou menos
m sinuo
osas, se exppandindo dee uma extreemidade à ooutra do corpo centrall
(p.27). As estriias podem sser paralelass, horizontais ou obliquuas em relação ao eixoo
equaatorial (p.32), ou cruzaadas ou anaastomosadas. Elas se eencontram em
e grãos dee
póleen fósseis [ssing.: estria,, stria; adj.: estriado, sttriate].

333
Figura 552: Estrias sobre o Co
orpo

Taeniaa [s.f.sing.] (Taenia): U


Uma ou váárias faixas de exina ((p.84) maiss ou menoss
paraalelas sobre a face proxximal do co
orpo (p.32) e/ou a facee distal do corpo
c (p.31))
de alguns grã
ãos sacadoos (p.27) de gimnosspermas fóósseis, separadas porr
deprressões mais finas [pl.: taenias, taeeniae; adj.: taeniate].

Figura 53:: Taenias em


e grãos sa
acados

II.2.3.33. Abertura
a germinatiiva (Germin
nal aperturre)
As aberrturas, quan
ndo existem
m, podem seer retas, em forma de V
V, ou em fo
orma de Y e
são ditas, resp
pectivament
nte, monoleete (p.11), dilete (p.334), e trillete (p.11);;
encoontram-se geralmente
g sobre a facce distal (p
p.9), mas ppodem ocorrrer na facee
proxximal (p.9).
Dilete [s.m.sing.] (Dilete): Grrão de pólen
n com aberttura em form
ma de V.
Inaperrturado [adjj.] (Inapertuurate): Grão
o de pólen sem
s aberturra.
Leptom
ma [s.m.sin
ng.] (Leptooma): Áreaa adelgaçad
da do espooroderma (p.83),
( mall
delim
mitada, pressumida funccionar como
o abertura.

344
Figura
F 54: Aberturass germinativas (1)

Figura
F 55: Aberturass germinativas (2)

355
II.2.4. Elementos morfológicos dos sacos (Sacci morphologic features)

II.2.4.1. Estrutura dos sacos (Sacci structure)


Os sacos (p.28) têm uma estrutura alveolar (p.86) interna, limitada à parede nos
sacos sensu stricto. Os alvéolos (p.36) são de forma e tamanho irregulares.
Alguns grãos de pólen do Permiano e do Triássico têm os sacos (p.28) totalmente
preenchidos por alvéolos, neste caso, eles são considerados como Protossacos
(p.37). Os sacos (p.28) podem ser nitidamente separados ou ligados, em vista
polar (p.30), por uma estrutura mais estreita.

Alvéolos [pl.m.] (Alveoli): Cavidades irregulares separadas por paredes estreitas que
têm como função manter o saco (p.28) inflado [s. alvéolo, alveolus; adj.: alveolas,
alveolar].

Figura 56: Alvéolos dos sacos

Figura 57: Protossacos e Velum

36
Protossacos [s.m
m.pl.] (Protoosacci): Sa
acos (p.28) totalmentee preenchid
dos com a
estruutura alveo
olar, nem ssempre deseenvolvidos [sing.: prootossaco, protosaccus,,
adj.:: protosacad
do, protosacccate].
Velum Saco (p.28) com circun
m [s.m.sing.] (Velum): S nvoluções nuum grão mo
onossacadoo
(p.28) [pl. vela,, adj. velate]].
Diploxxilonoide [aadj] (Diploxxylonoid): Grão de pó
ólen bissaccado (p.28)) no qual o
aco (p.28), em vista polar
conttorno do sa p (p.30), é desconttínuo com o contornoo
equaatorial do corpo
c (p.30)). Sinônimo
o: Tipo sylveestris.
Haploxxilonoide [aadj.] (Haplooxylon-typee): Grão de pólen bissaacado (p.28
8) no qual o
conttorno dos sa
acos (p.28), em vista po
olar (p.30), é mais ou m
menos conttínuo com o
conttorno equattorial do coorpo (p.30).

Figura
F 58: C
Conexão en
ntre Sacos e Corpo

II.2.4.22. Tamanho
o relativo d
dos sacos em
e relação ao corpo ((Relative siize between
n
saccci and corpu
us)

II.2..4.2.1. Diâm
metro do saaco (Saccuss diameter)
O diâmetro
d do
o saco é a dimensão do
d saco (p.28) perpenndicularmen
nte ao eixoo
e
equatorial do
d grão (p.229), em vista
a polar (p.30).

Sacoo muito peequeno (Saaccus very small): Sacco (p.28) cuujo diâmettro (p.37) é
innferior à meetade do diââmetro do corpo
c (p.31)), em vista ppolar (p.30)).
Sacoo pequeno (Saccus sm
mall): Saco (p.28) com
m diâmetro compreend
dido entre a
m
metade diâm
metro e o tottal do diâmeetro do corp
po, em vistaa polar (p.30).
Sacoo médio (Sa
accus mediuum): Sacos (p.28) e corpo (p.27) ccom aproximadamentee
o mesmo diâ
âmetro, em vista polar (p.30).

377
Sacoo grande (S
Saccus largge): Saco (p
p.28) com diâmetro
d coompreendid
do entre 1 e
11/2 diâmetro
o do corpo, em vista po
olar (p.30).
Sacoo muito grrande (Sacccus very la
arge): Saco (p.28) com
m diâmetro maior quee
11/2 diâmetro
o do corpo,, em vista po
olar (p.30).

Figura
F 59: Diâmetro relativo
r dos sacos

II.2..4.2.2. Larg
gura do sacco (Saccus breadth)
b
A laargura do sa
aco é sua dim
mensão na altura
a do eix
xo equatoriial do grão (p.29).
Largura muitto pequenaa (Very sm
mall breadth
h): Saco dde tamanho
o inferior à
m
metade do eiixo equatorrial do corp
po (p.32), seeguindo o eiixo equatorrial do grãoo
(pp.29).

388
Largura pequeena (Small breadth): Saco
S com taamanho com o entre 1/2 e
mpreendido
1 eixo equattorial do corrpo (p.32) seguindo
s o eixo
e equatoorial do grã
ão (p.29).
Largura média (Medium
m breadth): Saco com tamanho approximadam
mente iguall
a tamanho do eixo eequatorial do
ao d corpo (p.32), seguuindo o eix
xo do grãoo
(pp.29).
Largura grand
de (Large bbreadth): Sa
aco com tam
manho comp
mpreendido entre
e uma e
d
duas vezes o tamanho do eixo eq
quatorial do
d corpo (pp.32), seguindo o eixoo
e
equatorial do
d grão (p.229).
Largura muito
o grande (V
Very large breadth):
b Sa
aco com tam
manho maio
or que duass
v
vezes o tam
manho do eixo equa
atorial do corpo (p.331), seguin
ndo o eixoo
e
equatorial do
d grão (p.229).

Figura 60: Largura relativa


r doss sacos

399
III ‐ GRÃOS DE PÓLEN DE ANGIOSPERMAS
(Angiosperms pollen grains)

III.1. GRUPOS PRINCIPAIS (Main groups)
As Angiospermas são divididas em duas Classes: Monocotyledoneae e Dicotyledoneae.
Os grãos de pólen de monocotiledôneas são tipicamente monoaperturados (p.53) ou
inaperturados (p.53); os grãos de pólen das dicotiledôneas podem ser inaperturados,
monoaperturados ou pluriaperturados (p.53).

III.2. UNIDADES DE DISPERSÃO (Dispersal units)


Unidade de dispersão (Dispersal Unit): Conjunto de grãos de pólen dispersados juntos.
As unidades de dispersão podem ser Acalimadas (p.40) ou Calimadas (p.40).
Acalimada [adj.] (Acalymmate): Diz-se das tétrades (p.41), políades (p.41) e polínios
(p.41) nos quais cada grão se apresenta envolvido separadamente pelo esporoderma
(p.83), a ectoexina (p.84) sendo descontínua entre as mônades (p.40). A ectoexina
(p.84) envolve totalmente cada mônade (p.40) separadamente.

Figura 61: Unidades de dispersão (1)

Calimada [adj.] (Calymmate): Diz-se de uma unidade de dispersão totalmente envolvida


pela ectoexina (p.84), cada grão sendo envolvido somente pela endoexina (p.85). A
ectoexina (p.84), contínua de um grão a outro, está presente somente sobre a face
distal (p.47) das mônades (p.40) exteriores do conjunto.
Díade [s.f.sing.] (Dyad): Grupo de dois grãos de pólen dispersados juntos.
Mônade [s.f.sing.] (Monad): Grão dispersado de forma isolada, ou unidade de um
conjunto.

40
P
Políade [s.ff.sing.] (Polyad): Uniddade de disp
persão (p.4
40), geralmeente acalim
mada (p.40),,
compreeendendo maais de quatrro grãos de pólen. As mônades ((p.40) são em
e númeroo
múltiplo de quatro: 8, 16, 32, etc. A unidade apreseenta vários planos de simetria. É
comum nas
n Mimosaaceae e Hipppocrateaceaae.

Figura 62:: Unidades de dispersão (2)

P
Polínio [s.m
m.sing.] (Pollinium): R
Reunião dee muitos grãos em um
ma unidade geralmentee
calimadaa (p.40) e sem planoo de simetrria. Enconttra-se nas A
Asclepiadaceae e nass
Orchidacceae.
T
Tétrade [s.f.sing.] (Tetrad): Gruppo de quatro
o grãos de pólen disperssados juntos:
Tétrade uniplanar
u (Uniplanar
( r tetrad): Téétrade (p.41) na qual os quatro grãos estãoo
disposttos em um único
ú plano..
Tétrad
de em form
ma de T (T
T-shaped tetrad): Tétra
ade uniplannar (p.41) na qual oss
quattro grãos se dispõem em
m forma de T.

41
Tétrad
de linear (L
Linear tetradd): Tétrade uniplanar (p.41) na qqual os quattro grãos see
apreesentam alin
nhados.
Tétrad
de romboid
dal (Rhombooidal tetrad
d): Tétrade uniplanar (p.41) em cujo centroo
som
mente dois grrãos estão eem contato.
Tétrad
de tetragonal (Tetragoonal tetrad): Tétrade uniplanar (pp.41) na quaal os quatroo
grãoos estão em contato no centro da téétrade, as paaredes form
mando uma cruz.
c

Figura 663: Tétradees uniplana


ares

Tétrade multiplan
nar (Multipplanar tetra
ad): Tétrad
de (p.41) naa qual os grãos
g estãoo
dispostos em maiis de um plaano.
Tétrad
de decussad
da (Decussssate tetrad
d): Tétradee multiplannar (p.42) na qual oss
quattro grãos se organizam por pares, mais
m ou menos em ânggulo reto.
Tétrad
de tetraédrrica (Tetrahhedral tetra
ad): Tétrad
de multiplannar (p.42) na qual oss
quattro grãos se organizam como num tetraedro.

Figura 644: Tétradess multiplan


nares

422
IIII.3. TAM
MANHO (Siize)
T
Tamanho [s.m.sing.]
[ (Size):
( Mediida do grão de pólen seegundo seu maior diâm
metro.
Gigante (Gigantic): Grão de póólen com taamanho superior a 200 m.
Muito grande (Very n com tamaanho entre 1 00 e 200 m
ry large): Grrão de pólen m.
5 e 100 m
Grande (Large): Grrão de pólenn com tamaanho entre 50 m.
Médio (M
Medium): Grão
G 2 e 50 m
de póleen com tamanho entre 25 m.
Pequenoo (Small): Grão
G de póleen com tamaanho entre 10 e 25 m .
Muito pequeno (Veery small): G manho inferiior a 10 m
Grão de póllen com tam m.

Figura 65: Classes de taman


nho

IIII.4. POLA
ARIDADE
E / ORIENT
TAÇÃO
II.4.1. Pollaridade (P
Polarity)
A polaridaade é determ
minada pelaa orientação d pólen na tétrade (p.41), ou porr
o do grão de
inferênncia a parttir da distr
tribuição das
d aberturras germinnativas (p.5
53). Ela é
condiciionada pelo fato de havver polos (p
p.48) distinto
os.
Apolar [aadj.] (Apolarr): Grão de pólen sem polaridade
p (p.43) distiinta.
Heteropolar [adj.] (H
Heteropolaar): Grão dee pólen no qual as áre
reas polaress, proximall
(p.47) e distal (p.4
47), são difeerentes, sejaa no contorno, seja na ornamenta
ação (p.73),,
seja nas aberturass (p.53).
Isopolar [adj.] (Isop
polar): Grãoo de pólen
n no qual as faces prooximal (p.4
47) e distall
(p.47), são semelh
hantes.

433
Figgura 66: Po
olaridade

Ana- [preefixo] (Ana


a-): Prefixoo indicando
o a posição dos elem
mentos, tais como ass
aberturras (p.53), sobre
s a facee distal (p.47). Ex.: Anacolpado, A
Anaporado.
Cata- [prrefixo] (Cata-): Prefixxo indicand
do a posiçãão dos elem
mentos, taiis como ass
aberturras (p.53), sobre
s a facee proximal (p.47).
( Ex.: Cataporadoo, Catapertu
urado.

Figura 67: Posições d


dos elementtos dos grão
os (Ana- e C
Cata-)

444
III.4.2. Ellementos lig
gados à oriientação (O
Orientation features)
f
Contornoo equatoria
al (Equatoriial outline): Forma do
o contorno do equador (p.46) doo
grão dee pólen quan
ndo este é oobservado em
m vista pola
ar (p.49), coom o eixo polar
p (p.47))
na verttical. O con
ntorno podee ser Circular, Subcirccular, Subtrriangular, Triangular,,
Quadraangular, Po
oligonal, Elííptico, Fusifforme, etc. Os contornnos elíptico e fusiformee
ocorrem
m principalm
mente em ggrãos mono
ocolpados (p
p.54). Nas formas triangulares oss
lados podem
p ser Retos,
R Cônccavos, Convvexos ou Lo
obados; os âângulos (Áp
pices, p.53))
podem ser Agudoss, Arredonda
dados, Trunccados ou Prroeminentess. Ver Âmbiito (p.52).

Figura 68 : Âmbito de
d dicotiledôneas

Figura
F 69: Â
Âmbito de monocotileedôneas

Figura 700: Âmbitos triangulares (1)

455
Figura 711: Âmbitos triangulares (2)

Corte ópttico (Optica


al section): A imagem vista em miicroscopia óóptica quan
ndo o foco é
feito noo contorno maior. O coorte óptico pode ser ob
bservado em
m qualquer posição doo
grão. Ele
E permite analisar
a a esstrutura da exina (p.84
4).
Corte ópttico equato
orial (Equaatorial opticcal section): Corte ópttico (p.46) do grão dee
pólen quando
q obseervado em vvista polar (p.49).
( Nos grãos de póólen isopola
ares (p.43),,
nos quaais as duas faces (p.477) são idênticas, o corrte óptico eequatorial se
s confundee
com o contorno
c eq
quatorial (pp.45).

Figura 722: Corte óp


ptico / Equa
ador

Equador [s.m.sing.] (Equator): Linha virtu


ual, situada a igual distâância dos polos (p.48),,
e delim
mitando as faces
fa distal ((p.47) e pro
oximal (p.47
7) do grão dde pólen.
Equatoriaal [adj.] (E
Equatorial):: Adjetivo para elementos posiccionados no
o Equadorr
(p.46).

466
Eixo equatorial (Equatorial axis): Linha virtual perpendicular ao eixo polar (p.47), no
plano equatorial (p.48).
Eixo polar (Polar axis): Linha virtual perpendicular ao plano equatorial (p.48),
passando pelos dois polos (p.48).
Diâmetro equatorial (Equatorial diameter): Comprimento do segmento do eixo
equatorial (p.46) limitado ao contorno equatorial (p.45); simbolizado por E. Nos
grãos de pólen com simetria bilateral (p.50), o segmento de maior comprimento é
considerado como diâmetro equatorial.
Diâmetro polar (Polar diameter): Segmento do Eixo polar (p.47) compreendido entre
os dois polos (p.48); simbolizado por P.
Face distal (Distal face): Parte do grão virada para o exterior da tétrade (p.41), entre o
equador (p.46) e o polo distal (p.48).
Face proximal (Proximal face): Parte do grão virada para o centro da tétrade (p.41),
entre o equador (p.46) e o polo proximal (p.48).

Figura 73: Elementos de simetria (1)

47
Plano equatorial (Equatorial plane): Plano perpendicular ao eixo polar (p.47), situado
a igual distância dos polos (p.48).

Figura 74: Elementos de simetria (2)

Meridiano [s.m.sing.] (Meridian): Qualquer linha virtual da superfície do grão,


perpendicular ao plano equatorial (48), unindo os dois polos (p.48).
Plano meridional (Meridian plane): Plano perpendicular ao plano equatorial (p.48),
passando pelo eixo polar (p.47).
Polar [adj.] (Polar): Indica a posição de um elemento, tal como a abertura (p.53), num
dos polos (p.48).
Polos [s.m.pl.] (Poles): Cada uma das extremidades do eixo polar (p.47).
Polo distal [s.m.sing.] (Distal pole): Polo situado no centro da face distal (p.47).
Polo proximal [s.m.sing.] (Proximal pole): Polo situado no centro da face proximal
(p.47).
Posição equatorial-meridional [adj.] (Equatorial-meridian position): Refere-se a uma
abertura (p.53) alongada segundo um meridiano, e com centro no equador (p.46).
Contorno meridional (Meridian outline): Forma do grão de pólen quando este é
observado em vista equatorial (p.49), com o eixo polar (p.47) horizontal. Ele pode
ser Circular, Oval, Elipsoidal, Reniforme, Navicular etc. Os contornos reniforme e
navicular ocorrem principalmente em grãos monocolpados (p.54).

48
Figura
a 75: Contoorno meridiional nas dicotiledôneeas

Figura 76:
7 Contorn
no meridion
nal nas monocotiledônneas

uatorial (Eq
Vista equ quatorial vview): Vistaa do grão de
d pólen com
m o plano equatoriall
(p.48) dirigido
d parra o observaador.
Vista equ
uatorial apertural (Appertural equ
uatorial vieew): Vista eequatorial com
c a áreaa
aperturral (p.67) em
m primeiro plano.
Vista equ
uatorial inteeraperturaal (Interaperrtural equattorial view)): Vista equ
uatorial com
m
a área interapertu
ural (p.67) eem primeiro
o plano.
Vista merridional (M
Meridian view
w): Sinônim
mo de Vista equatorial..
Vista polaar (Polar view): Vista do grão dee pólen com
m o eixo pola
lar (p.47) diirigido paraa
o obserrvador.

499
Figura 777: Elemento
os de orienttação

IIII.5. SIME
ETRIA (Symmetry)
A
Assimétrico [adj.] (Asyymmetric): Grão de pó
ólen sem plaano de simettria.
S
Simetria [ss.f.sing.] (S
Symmetry): Parâmetro definido peela observaação do grãão em vistaa
polar (p..9).
S
Simetria biilateral (Bilateral sym metry): Grãão de pólen com um únnico plano principal
p dee
simetria,, geralmentee um planoo meridiona
al (p.48). Occorre princip
ipalmente nos
n grãos dee
pólen dee angiosperm
mas monocootiledôneas..
S
Simetria radial
r (Rad
dially symm
metric): Grão
G de pó
ólen com ttrês ou mais
m planoss
meridion
nais (p.48) de
d simetria.. Ocorre nass angiosperm
mas dicotileedôneas.

Figura
F 78: Planos de simetria biilateral

500
Figura 799: Planos dee simetria radial
r

IIII.6. FORM
MA (Shapee)
F
Forma [s.f..sing] (Shap
pe): A formaa do grão de pólen é deefinida pelaa relação P/E
E, onde P é
o diâmettro polar (p
p.47) e E, o diâmetro equatorial
e (47).
( A form
ma se observ
va em vistaa
equatorial (p.49). Ela
E pode ser::
P
Peroblata [adj.]
[ (Peroblate): P/E <0,50.
O
Oblata [adjj.] (Oblate): P/E = 0,500-0,75.
S
Suboblata [adj.] (Subo
obate): P/E = 0,75-0,88
8.
O
Oblatoesferoidal [adj..] (Oblate sppheroidal): P/E = 0,88-1,00.
E
Esferoidal [adj.] (Spheeroidal): P/E
E = 1,00. SSubesferoid
dal
P
Prolatoesfeeroidal [adj.] (Prolate sspheroidal)): P/E = 1,00-1,14.
S
Subprolataa [adj.] (Sub P/E = 1,14-1,33.
bprolate): P
P
Prolata [addj.] (Prolatee): P/E = 1,333-2,00.
P
Perprolataa [adj.] (Perp
prolate): P//E >2,00.

51
Figura 80:: Forma do
os grãos de pólen

IIII.7. ÂMB
BITO (Amb
b)
Â
Âmbito [s.f.sing.] (Am ontorno do grão quanddo observad
mb): O âmbbito é o co do em vistaa
polar (p..49). Quand
do o grão é iisopolar (p.43), ele corrresponde aao contorno
o equatoriall
(p.45).
Á
Ápice [s.m..sing.] (Apeex): Cada ânngulo do âm
mbito (p.52)) nos grãos de forma trriangular ouu
poligonaal [pl.: ápicees, apices].

522
Figgura 81: Âm
mbito e Ápice

IIII.8. ABER
RTURAS GERMINA
G ATIVAS (G
Germinal ap
pertures)
A
As aberturaas foram den
nominadas “Trema” por
p Erdtman
n & Straka ((1961) com
m a intençãoo
de substtituir o term
mo “Apertture” introduzido porr Erdtman (1947). To
odavia, estee
último foi
f recomen
ndado por Punt et al. (2007) no
o Glossaryy of pollen and sporee
terminollogy. Optam
mos por seguuir o sistemaa baseado em
e Aperturee (Abertura)).
A
Abertura [s.f.sing.]
[ (A
Aperture): Região esp
pecializada,, mais delggada, do esp
sporodermaa
(p.83), que
q tem com
mo função fo
formar uma abertura paara a passaggem da partee interna doo
grão de pólen,
p otoplasma, durante a germinação.
o pro g As aberturras permitem
m, também,,
a variaçãão de formaa ou de tam
manho do grão
g em fun
nção das muudanças de volume doo
citoplasm
ma provocad
das pelas vaariações de hidratação (harmomeggathy). A deenominaçãoo
do grão e os diversos tipos de aberturas são
s definido
os em funçãão do númeero, de suass
caracteríísticas e da posição.
p
Trema [s.f.sing.] (Trrema): Sinôônimo de ab
bertura [pl.: tremas, trremata; adjj.: tremado,,
aperturrate].

III.8.1. Nú
úmero de aberturas
a (N
Number off apertures)
Diaperturrado [adj.] (Diaperturaate): Grão provido
p de duas
d abertuuras.
Inaperturrado [adj.] (Inapertura
( ate): Grão desprovido de
d abertura .
Monoaperturado [ad
dj.] (Mono--aperturate)): Grão prov
vido de umaa abertura.
Pluriaperrturado [adj
dj.] (Pluriapperturate): Grão
G provid
do de mais qque três abeerturas.
Triapertu
urado [adj.]] (Triapertuurate): Grão
o provido dee três abertuuras.

533
Figura 882: Número
o de abertu
uras

III.8.2. Tiipos de abeerturas (Appertures typees)


Colpado [adj.]
[ (Colp
pate): Grão dde pólen cuj
uja abertura
a (p.53) é um
m colpo (p.5
54).
Colpo [s.m.sing.] (C
Colpus): Abbertura (p.53) alongaada, onde a razão com
mprimento//
larguraa é superior a 2. O colppo é habituaalmente con
nsiderado coomo uma ecctoaberturaa
(p.55), formada pela
p falta dee sexina (p
p.85), mas esse termoo é, às vezees, também
m
utilizaddo para en
ndoaberturaas (p.55) alongadas.
a Os colposs podem ser
s nítidos,,
indistinntos, comprridos, curtoos, estreito
os, largos; espiraladoss (p.56), geniculados
g s
(p.56), parassinco
olpados (p .58) ou sin
ncolpados (p.60) [pl..: colpos, colpi;
c adj.::
colpadoo, colpate].
Obs.: Alguns au
utores restrringem o termo
t “collpo” às abberturas em posiçãoo
equatorrial-meridio
onal (p.46) , ou seja, allongadas seegundo o m
meridiano (p
p.48) com o
centro sobre o equ
uador (p.466). Neste caaso, as abertturas em poosição polarr (p.48) sãoo
chamaddas sulcos (p.61). N
Na prática, em grãos isolados, é difícil, ou mesmoo
impossível, definirr se a abertuura se localliza no polo
o distal, no ppolo proxim
mal, ou foraa
da áreaa polar. Porr essa razãoo, os prefixo
os Ana- (p.44) e Cata-- (p.44) são
o raramentee
utilizaddos em paleopalinologiia. O termo Colpo (p.54
4) é geralm
mente utilizaado no lugarr
de Sulcco (p.61).

544
Figura 883: Tipos dee aberturass (1)

Colpoide [s.m.sing.] (Colpoid):: Abertura (p.53) pareecida com uum colpo (p.54),
( mass
com coontorno impreciso [adj. : colpoidad
do, colpoidate].
Colpoidorrado [adj.] (Colpoiddorate): Grrão de pó
ólen com ectoabertu
uras (p.55))
imprecisas, e endo
oaberturas ((p.55) nítidaas.
Colporad
do [adj.] (C
Colporate):: Grão de pólen com
m aberturaas (p.53) compostas,,
consistindo de um
m ectocolppo (p.56) com
c uma ou várias endoabertu
uras (p.55))
[s.m.sinng.: colporo os, colpori].
o, colporus; pl.: colporo
Colporoid
dado [adj.]] (Colporoiidate): Grãão de póleen com collpos (p.54)) nítidos e
endoabberturas (p.55) impreciisas.
Demicolp
pado [adj.] (Demicolpaate): Grão de
d pólen co
om ectocolppo (p.56) dividido
d em
m
duas paartes por um
ma ponte (p..72) [s.m.sin
ng.: demico
olpo, demicoolpus; pl.: demicolpos,
d ,
demicoolpi].
Diorado [adj.] (Diplloporate): G
Grão de pólen com ab
berturas (p..53) formad
das por um
m
ectocolp
lpo (p.56) com duas en
ndoabertura
as (p.55).

555
Ectoaberttura [s.f.sing.] (Ectoaaperture): Abertura
A (p
p.53) form
mada pela ausência
a dee
sexina (p.85).

Figura 884: Tipos dee aberturass (2)

Ectocolpoo [s.m.sing.] (Ectocolppus): Colpo (p.54) form


mado pela auusência de sexina
s (85))
somentte [pl.: ectoccolpos, ectoocolpi].
Ectoporo [s.m.sing.] (Ectoporuss): Poro (p.59) formad
do pela ausêência de sex
xina (p.85))
somentte [adj.: ecto
oporado, ec toporate].
Endoaberrtura [s.f.sing.] (Endooaperture): Abertura (p.53) form
mada por ausência
a ouu
invaginnação da nex
xina (p.84) .
Endocínggulo [s.m.siing.] (Endoocingulum):: Endoaberrtura (p.555) em form
ma de anell
contínuuo na região
o equatoriall (p.46) [adjj.: endocing
gulado, endoocingulate]..
Endocolp
po [s.m.sing
g.] (Endocoolpus): Terrmo usado para desiggnar um co
olpo (p.54))
formaddo pela ausêência de nexxina (p.84) somente [pll.: endocolppos, endocollpi].
Endoporoo [s.m.sing.] (Endopoorus): Poro
o (p.59) forrmado pelaa ausência de nexinaa
(p.84) somente
s [ad
dj.: endoporrado, endoporate].
Espiroapeerturado [aadj.] (Spirap
aperturate): Grão de pó
ólen com um
uma ou maiss aberturass
(p.53) em
e espiral.
Geniculad
do [adj.] (G
Geniculate): Ectocolpo (p.56) alarg
gado na altuura do equad
dor (p.46).
H-endoab
bertura (H--endoapertuure): Endoa
abertura (p
p.55) em foorma de H. É também
m
chamadda Borbolettiforme.
Heterocollpado [adj.] (Heterocoolpate): Grãão de pólen
n com abertturas (p.53) simples e
composstas alternad
das. Geralm
mente Colpo
oros (p.55) e Pseudocol
olpos (p.59)..

566
Latiporoccolpado [ad
dj.] (Latiporrocolpate): Grão de pó
ólen colpora
rado (p.55), no qual oss
poros (p.59)
( estão localizadoss numa das extremidad
des dos colppos (p.54), em
e uma dass
áreas polares
p (p.67).

Figura 885: Tipos dee aberturass (3)

Figura 886: Tipos dee aberturass (4)

Lalongad
da [adj.] (La
alongate): E
Endoaberturra (p.55) alongada trannsversalmen
nte, ou seja,,
paralelaa ao equado
or (p.46).
Lolongad
da [adj.] (L
Lolongate): Endoaberttura (p.55) alongada longitudinaalmente, ouu
seja, aoo longo do meridiano
m ((p.48).

577
Figura 887: Tipos dee aberturass (5)

Multiorad
do [adj.] (M
Multiporate)): Grão de pólen
p no qu
ual os ectoccolpos (p.56
6) têm maiss
de duass endoabertturas (p.55)).

Figura 888: Tipos dee aberturass (6)

Parassinccolpado [ad
dj.] (Parasyyncolpate): Grão de pólen
p com as extrem
midades doss
ectocolp
lpos (p.56) bifurcadas
b e anastomo
osadas ao redor dos pollos (p.48), delimitando
d o
áreas polares
p (p.67), ou apoccolpos (p.66
6).

Figura 889: Tipos dee aberturass (7)

588
Porado [aadj.] (Poratee): Grão de pólen provido de poro
os (p.59).
Poro [s.m
m.sing.] (Po
ore / Poruss): Aberturra (p.53) circular ou elíptica on
nde a razãoo
compriimento / larrgura é infeerior a 2; no
o entanto, este
e termo é usualmente utilizadoo
para quualquer tipo
o de endoaabertura (p..55). O porro pode serr indistinto, impreciso,,
nítido; circular, elíptico, ffusiforme, retangular,, em form
ma de H, irregular;;
lalongaado, lolonga
ado [pl.: porros, pori; ad
dj.: porado, porate].

Figura 990: Tipos dee aberturass (8)

Porocolpaado [adj.] (Porocolpaate): Grão de


d pólen co
om poros ((p.59) e co
olpos (p.54))
alternaddos.
Pororadoo [adj.] (po
ororate): G
Grão de pólen no qual a ectooabertura (p.55) e a
endoabbertura (p. 55)
5 são poroos (p.59) dee tamanhos diferentes.
Pseudoab
bertura [s.ff.sing.] (Psseudoapertu gaçamento da exina (p.84)
ure): Adelg ( que,,
apesar de se parecer com umaa abertura (p.53),
( não é consideraado como teendo funçãoo
germinnativa [pl.:: pseudoabberturas, pseudoaper
p rtures; adjj.: pseudo
oaperturado,,
pseudoaperturate]].
Pseudocolpo [s.m.sin
ng.] (Pseudo
docolpus): Pseudoabert
P tura (p.59) que se pareece com um
m
colpo (p.54) [pl.: pseudocolpo
p os, pseudocolpi].
Pseudopooro [s.m.sin
ng.] (Pseudoopore): Pseeudoaberturra (p.59) qque se parece com um
m
poro (pp.59) [pl.: psseudoporos , pseudoporres; adj. pseeudoporado,, pseudoporrate].
Rimula [ss.m.sing.] (Rimula): A
Abertura (p..53) subequ
uatorial quee circunda os
o grãos dee
pólen no
n grupo dos Classopollles [pl.: rim
mulae; adj. rimulate].
r

599
Figura 991: Tipos dee aberturass (9)

Sinclinoraado [adj.] (Endocinggulate): Grãão de póleen com enndoaberturas (p. 55))


anastom
mosadas, fo
ormando um
m anel equatorial (p
p.46). Sinônnimo de en
ndocínguloo
(p.56).

Figura 922: Tipos dee aberturas (10)

do [adj.] (syyncolpate): Grão de pólen com os ectocolposs (p.56) anasstomosadoss


Sincolpad
nos polos (p.48). Obs.: grãoos de pólen amassadoss podem, em
m vista pollar, parecerr
sincolppados, mas neste casoo eles não apresentam
a reentrânciaas nos polo
os em vistaa
equatorrial (p.49).

600
Figura 933: Tipos dee aberturas (11)

Sulco [s.m
m.sing.] (Su
ulcus): Ecttoabertura (p. 55) alo
ongada latittudinalmentte, ou seja,,
paralelaamente ao equador
e (p. 46), e situaada em um dos
d pólos (pp.48) do grãão. O grão é
dito An
nasulcado (Anasulcate
( e) ou Catassulcado (Ca
atasulcate) em função da posiçãoo
no póloo distal (p..48) ou prooximal (p.4
48). Ele tem
m a mesmaa forma quee um colpoo
(p.54), mas este é orientado segundo um
m meridian
no (p.48) [ppl.: sulcos, sulci; adj.::
sulcadoo, sulcate].

Figura 94 : Posição das


d aberturras (1)

Sulculo [ss.m.sing.] (S
Sulculus): E
Ectoaberturra (p.55) alo
ongada paraalelamente ao equadorr
(p.46), não situadaa num polo (p.48) [pl.: sulculos, su
ulculi; adj.: sulculado, sulculate].
s
Tricotomocolpado [adj.]
[ (Trichhotomocolp
pate): Grão de pólen com um co
olpo (p.54))
formanndo três braçços, situadoo no polo (p
p.48). Não deve
d ser connfundido co
om a marcaa
trilete (p.13)
( de um
m esporo.

61
Figura 95 : Posição das
d aberturras (2)

Ulco [s.m 55) circular localizada num dos po


m.sing.] (Ulccus): Ectoabbertura (p.5 olos (p.48),,
m poro (p.59). Encontrra-se nas Pooaceae [pl.: ulcos, ulci;;
tendo a mesma forrma que um
adj.: ulcado, ulcatee]
Ulculo [s.m.sing.] (U
Ulculus): Ecctoabertura (p.55) circu
ular não loccalizada num
m dos poloss
(p.48), tendo a mesma
m form
ma que um poro (p.59
9). Encontraa-se nas Po
oaceae [pl.::
ulculoss, ulculi; adjj.: ulculado,, ulculate].

Figura 96 : Posição das


d aberturras (3)

III.8.3. Poosição das aberturas


a ((Apertures position)
p
Angulapeerturado [aadj.] (angulaaperturate): Grão de pólen
p com o centro dass aberturass
(p.53) nos
n ânguloss do âmbito (p.52).
Coapertu
urado [adj.]] (Coapertuurate): Tétrrade (p.41) ou políadde (p.41) naas quais ass
aberturras (p.53) das
d mônadess (p.40) vizzinhas são ju
untas.
Gonioapeerturado [adj.]: Sinôniimo de Ang
gulaperturad
do (p.62).

622
Figura 97 : Posição das
d aberturras (4)

Latiapertturado [adj.] (Lati-apeerturate): Grão


G de póleen com abeerturas (p.53) numa sóó
face (p.47).
Loxoaperrturado [ad
dj.] (Loxo-apperturate): Grão de pó
ólen zonocoolp(or)ado (p.55,
( p.66))
onde oss ectocolposs (p.56) connvergem em
m pares.

Figura 98 : Posição das


d aberturras (5)

Panto- [prrefixo] (Pan


nto-): Utilizzado para in
ndicar uma distribuiçãoo global das aberturass
(p.53). Sinônimo Peri-
P (p.64) .
Pantoaperturado [aadj.] (Pantoo-aperturatte): Grão de
d pólen ccom abertu
uras (p.53))
múltipllas distribuídas por todda a superfíccie, geralmeente segundoo um esquema regular.
Pantocolp
pado [adj.]] (Pantocollpate): Grãão de póleen com collpos (p.54)) múltiploss
distribuuídos por to
oda a superfí
fície.

633
Figura 99 : Posição das
d aberturras (6)

Pantocolp
porado [adjj.] (Pantocoolporate): Grão
G de póleen com colp
lporos (p.55
5) múltiploss
distribuuídos por to
oda a superfí
fície.
Pantoporrado [adj.] (Pantoporrate): Grão
o de pólen
n com pooros (p.59)) múltiploss
distribuuídos por to
oda a superfí
fície.
Peri- [prefixo] (Peri)): Prefixo, siinônimo de Panto- (p.6
63).
Pleuroapeerturado [aadj.] (Planaaperturate):: Grão de pólen
p com o centro dass aberturass
(p.53) situado
s no meio
m dos laddos do âmb
bito (p.52).

Figura 1000: Posição das


d aberturras (7)

Projetadoo [adj.] (Prrojectate): G


Grão de pó
ólen com ass aberturass (p.53) localizadas naa
extremidade de pro
ojeções aceentuadas.
Pticoaperrturado [ad
dj.] (Sinu-apperturate): Aberturas
A (p.53)
( situad
adas no meio dos ladoss
côncavvos de um grrão de pólenn com conto
orno equato
orial (p.45)) lobado (p.4
45).
Ulcerado [adj.] (Ulccerate): Grãão com um
ma ectoaberrtura (p.55 ) arredondaada situadaa
num polo
p (p.48) (ana-ulcerrado, no polo
p distal (p.48); caata-ulcerado
o, no poloo
proxim
mal (p.48) [ss.m.sing.: ullco, ulcus; pl.
p ulcos, ulcci] (ver Ulcco, p.62).

644
Ulculado [adj.] (Ulcu
ulate): Grãoo com uma ectoaberturra (p.55) arrredondada não situadaa
num poolo (p.48). Ex. Poace ae [s.m.sin
ng.: ulculo, ulculus; pll. ulculos, ulculi]
u (verr
Ulculo, p.65).
Zonapertturado [adj.] (Zona-apperturate): Grão
G de pólen com um
ma abertura
a (p.53) em
m
forma de
d anel:
Anazon
nasulculus [s.m.sing.]] (Anazonassulculus): Sulculo
S (p.661) em form
ma de anell
locaalizado na face disttal (p.47) [pl.: anaazonasulcuss, anazona
asulci; adj..
anazzonasulcado
o, anazonassulcate];
Catazoonasulculuss [s.m.sing. ] (Catazona
asulculus): Sulculo (p..61) em forrma de anell
localizaado na facce proximaal (p.47) [p
pl.: catazon
nasulculus, catazonasulculi; adj..
catazonnasulculado, catazonassulculate];

Figura 1011: Posição das


d aberturras (8)

Zonasu
ulculus [s..m.sing.] ((Zonasulcullus): Sulcu
ulo (p.61) em forma de anell
circuundando o equador
e (p..46).
Zonasu
ulcus [s.m.sing.] (Zonnasulcus): Sulco
S (p.61) meridionnal em form
ma de anel,,
perppendicular ao
a equador (p.46).

Figura 1022: Posição das


d aberturras (9)

655
Zonoaperturado [adj.] (Zono-aperturate): Grão de pólen com o centro das
aberturas localizadas somente no equador (p.46).
Zonocolpado [adj.] (Zonocolpate): Grão de pólen com colpos (p.54) meridionais
cujo centro é localizado no equador (p.46).
Zonocolporado [adj.] (Zonocolporate): Grão de pólen com colporos (p.55)
meridionais cujo centro é localizado no equador (p.46).
Zonoporado [adj.] (Zonoporate): Grão de pólen com poros (p.59) localizados no
equador (p.46).

Figura 103: Posição das aberturas (10)

III.8.4. Aspectos das aberturas (Apertures features)


Apocolpo [s.m.sing.] (Apocolpium): Região do polo (p.48) de um grão de pólen
zonocolpado (p.66), delimitada por linhas conectando as extremidades dos colpos
(p.54). Sinônimo de área polar (p.67) [pl.: apocolpos, apocolpia].

66
Figura
F 104 : Aspectos das abertu
uras (1)

Área apocolpial (Ap


pocolpial fieeld): Região
o do polo (p
p.48) limitaada pelos co
olpos (p.54))
nos grããos de pólen
n parassincoolpados (p.5
58).
Apoporo [s.m.sing.]] (Apoporiuum): Regiãão do polo
o (p.48) dee um grão
o de pólenn
zonopoorado (p.66
6), delimitadda por linh
has conectando as borrdas dos po
oros (p.59)..
Sinônim
mo de área polar (p.677) [pl.: apop
poros, apopo
oria].
Área aperrtural [s.f.ssing.] (Aperrture area): Área ao red
dor da aberttura (p.53)..
Área end
doaperturall [s.f.sing.] (Endoapertture area): Área aperttural (p.67)) limitada à
área occupada pelass endoabertturas (p.55)).

Figura
F 105 : Aspectos das abertu
uras (2)

Área inteerapertural [s.f.sing.]] (Interaperrture area)): Área quee fica entrre as áreass
aperturrais (p.67).
Área polaar [s.f.sing.]]: Sinônimoo de área ap
pocolpial (p
p.67).

677
Figura
F 106 : Aspectos das abertu
uras (3)

Índice daa área apocolpial (Appocolpium index):


i A relação
r da ddistância “d
d” entre ass
extremidades de dois
d ectocolp
lpos (p.56) de
d um grão de pólen zo
zonocolpado
o (p.66) e o
diâmetr
tro equatoriial “D” (p.447). Sinônim
mo de Índicee da área poolar (p.68)..
Índice daa área pola
ar (Apocolppium indexx): Sinônim
mo de Índicce da área apocolpiall
(p.68).

Figura
F 107 : Aspectos das abertu
uras (4)

Intercolpo [s.m.sing
g.] (Intercolp
lpium): Seg
gmento meridional situuado entre dois
d colposs
(p.54) e alcançan
ndo os poolos (p.48).. Obs.: Reecomenda-s e o uso dos
d termoss
mesocoolpo (p.68) e apocolpo (p.66), por serem maiss precisos.
Interporoo [s.m.sing.]] (Interporiium): Segmeento localizzado entre ddois poros (p.59)
( e quee
se estennde até os polos
p (p.48)) [pl.: interp
poros, interp
poria]. Obs..: Recomen
nda-se o usoo

688
dos term
mos mesoporo (p.69) e apoporo (p.67),
( porq
que eles oferrecem melh
hor precisãoo
para deefinir as diversas partess da superfíccie da exina
a (p.84).
Mesocolp
po [s.m.sing
g.] (Mesocollpium): Áreea da superffície do grãão de pólen
n delimitadaa
por linnhas entre as extremiidades de colpos (p.5
54) adjacenntes [pl.: mesocolpos,
m ,
mesocoolpia].
Mesoporoo [s.m.sing..] (Mesoporrium): Áreaa da superfí
fície do grão
ão de pólen delimitadaa
por linhhas entre as margens doos poros (p.59) adjacen
ntes [pl.: meesoporos, mesoporia].
m

III.8.5. Deetalhes dass aberturas (Aperturess features)


Ânulo [s.m.sing.] (A
Annulus): Á
Área da ex
xina (p.84) circundanndo um po
oro (p.59),,
nitidam
mente difereenciada, sejja pela ornamentação (p.73), sejja pela espessura [pl.::
ânulos,, annuli].
m.sing.] (Arrcus): Faix a espessada da sexina (p.85), eestendendo--se de umaa
Arco [s.m
aberturra (p.53) atéé a outra. Exxemplo: Aln
nus [pl.: arccos, arcus].

Figura
F 1088: Detalhes das abertu
uras (1)

699
Figura
F 1099: Detalhes das abertu
uras (2)

Áspide [s.m.sing.] (A
Aspis): Espeessamento protuberante
p e da exina ((p.84) em to
orno de um
m
poro (p.59).
( Exemplo: Betuula, Dorsteenia [pl.: aspides,
a asp
spides; adj.: aspídoto,,
aspidatte].
Átrio [s.m
m.sing.] (Attrium): Esppaço dentro
o de uma abertura poororada (p.5
59), com o
endopooro (p.56) maior
m que o ectoporo (p
p.56).
Costa [s.m
m.sing.] (Co
osta): Espesssamento da endoexina/nexina (pp.85) em vo
olta de umaa
endoabbertura (p.5
55) [pl.: costtas, costae].

Figura
F 1100: Detalhes das abertu
uras (3)

Cuneus [ss.m.sing.] (Cuneus):


( Á
Átrio (p.70) em forma de V com a ponta virrada para o
centro do
d grão. En
ncontrado noo grupo doss Normapollles [pl.: cunneus, cunei].

700
Ectânulo [s.m.sing.] (Ektannuluus): Espessaamento abru
upto da ectooexina (p.84
4) na regiãoo
da ectooabertura (p
p.55).
Endânuloo [s.m.sing.]] (Endannuulus): Ânulo
o formado pela
p endoexxina (p.85) de um grãoo
de póleen. Encontraado no gruppo dos Norm
mapolles [pl.: endanuloos, endannulli].
Fastígio [s.m.sing.] (Fastigium
m): Cavidaade aparen
ntando umaa separaçãão entre a
endoexxina (p.85) e a ectoexxina (p.84), na área daa endoaberrtura (p.55)) dos grãoss
colporaados (p.55). Semelhannte ao vestíb
bulo (p.73),, mas este úúltimo term
mo é restritoo
aos grããos de pólen
n porados (pp.58) [pl. fastigia, adj. fastigiate].
f
Lábio [s.m
m.sing.] (La
abrum): Parrte protuberrante ocorreendo em voolto do poro
o (p.59) doss
grãos porados
p [pl. lábios, labrra, adj. Lab
brate].

Figura
F 111 : Detalhes das abertu
uras (4)

Margem [s.f.sing.] (M
Margo): Árrea da exina
a (p.84) em torno de um
m ectocolpo
o (p.56) quee
se diferrencia do reesto de exin
na, seja pella ornamen
ntação (p.733), seja pela espessuraa
[pl.: maargens, marrgines; adj.: Marginate].
Membran al (Aperturee membrane): Parte daa exina (p.884), geralmeente nexinaa
na apertura
(p.84), formando o piso de um
ma ectoaberrtura (p.55).
Oculus [ss.m.sing.] (O
Oculus): Paarte mais alargada
a do poro (p.599) no grupo
o fóssil doss
Normappolles (pl.: oculi, adj.: oculate).

Figura
F 112 : Detalhes das abertu
uras (5)

71
Opérculo [s.m.sing.]] (Operculuum): Estrutu
ura da ectoeexina (p.84)) que recob
bre parte dee
uma ecctoabertura
a (p.55) e é totalmen
nte isolada do resto da exina (p.84) [pl.::
opércullos, operculla; adj.: opeerculado, op
perculate].
Ponte [s.ff.sing.] (Brridge): Mem
mbrana cob
brindo a paarte equatoorial de um
m ectocolpoo
(p.56).
Ponte-opéérculo [s.f.ssing.] (Ponttoperculum): Opérculo
o que não é totalmentee isolado doo
resto da
d sexina (p
p.85), mas é conectado
o com as ex
xtremidadess das abertturas (p.53))
[pl.: poonte-opércullos; pontopeercula; adj.: ponte-operculado, pon
ontoperculatte].

Figura
F 113 : Detalhes das abertu
uras (6)

Figura
F 1144: Detalhes das abertu
uras (7)

Projeeções equa
atoriais [ss.f.pl.] (Eq
quatorial projections)
p ): Projeçõ
ões apicaiss
loccalizadas no equadorr (p.46) do
o grão de pólen, em particular no gêneroo
Aqquilapollenittes do Cretááceo.
Projeeções polarres [s.f.pl.] (Polar pro
ojections): Projeções localizadass nos poloss
(p.48) dos grããos de pólenn do gênero Aquilapolleenites.
Vestíb
bulo [s.m.ssing.] (Vesttibulum): Separação en
ntre as cam
madas da ex
xina (p.84))
forrmando uma cavidade entre os po
oros (p.59) interno e exxterno [pl.: vestíbulos,,
vesstibula].

722
Figura
F 1155: Detalhes das abertu
uras (8)

IIII.9. ORN
NAMENTAÇÃO / ESC
CULTURA
A (Ornamen
ntation / Scuulpture)
A ornamentação se reffere aos eleementos da superfície da exina (pp.84). Estess elementoss
ocorrem sobre a solla (p.85) noos grãos inteectados (p.8
85) e sobre o teto (p.85
5) nos grãoss
tectados (p.85).
D
Desordenado [adj.] (IInordinate):: Grão de pólen
p com arranjo
a irreggular dos ornamentos
o s
(p.73).
E
Escultura [s.f.sing.] (Sculpture):
( : Relevo daa superfíciee, ou topoggrafia, de um
u grão dee
pólen. É mais ou meenos sinônim
mo de Orna
amentação (p.73).
O
Ordenado [adj.] (Ordiinate): Grãoo de pólen com
c arranjo regular doss ornamenttos (p.73).
O
Ornamentoos [s.m.pl.] (Pattern): T
Tipos de elementos qu
ue constituem
em a escultu
ura (p.73) e
sua orgaanização. Elles podem ser divididos em: elem
mentos em relevo, eleementos em
m
depressãão e elementtos organizaados segund
do figuras particulares.
p

III.9.1. Grãos sem ornamentaçção distinta


a (Grains wiithout distinnct ornameentation)
Psilado [aadj.] (Psilatee). Grão de pólen sem ornamenta
ação (p.73) vvisível.

Figura 1166: Ornamen


ntação indiistinta

733
III.9.2. Tiipos de orn
namentos em
m relevo (O
Ornamentattion types inn relief)

ments < 1m


III.9.2..1. Elementtos isoladoss < 1m (Issolated elem m)
Escabrra [s.f.sing.] (Scabra): Elemento de ornamen
ntação de foorma indistiinta, menorr
que 1m em tod
das as direçções [pl.: escabras, scab
brae; adj.: eescabrado, scabrate].
s
Espícu
ulo [s.m.sin
ng.] (Micro--spine): Eleemento pon
ntiagudo m
muito pequeno (<1m))
[pl.: espículos, micro-spinees; adj.: esp
piculoso, microechinatee].
Microggrânulo [ss.m.sing.] ((Granulum)): Elementto arredonddado muito pequenoo
m) [pl.: micro-grâânulos, gra
(<1 anula; adj.: micro-ggranuloso, granulate,
grannulose].

ments > 1 m
III.9.2..2. Elementtos isoladoss > 1m (Issolated elem m)
Aréolaa [s.f.sing.] (Areola):
( T ipo de orna
amentação (p.73) no quual a sexina
a/ectoexinaa
(p.844) é compo
osta por áreeas circularees ou poligo
onais separradas por raanhuras quee
form
mam um reetículo negaativo (p.81). As aréolas diferennciam-se daas verrugass
(p.77) pelo fato
o de repousaarem sobre columelas (p.86) [pl.: aréolas, arreolae; adj.::
areoolado, areola
ate]. Sinôniimo: Ínsula
a (p.77).

Fiigura 117: Aréolas

Báculoo [s.m.sing.] (Baculum


m): Elemento
o em formaa de bastonnete, com altura
a maiorr
que o diâmetro e extremiddade arredon
ndada ou acchatada [pl.:: báculos, bacula;
b adj.::
bacuulado, bacu
ulate]. Obs. : Alguns paalinólogos usam
u o term
mo báculo infratectall
no luugar de colu
umela (p.866).
Bastãoo [s.m.sing.]]: Sinônimoo de Báculo (p.74).

744
Clava [s.f.sing.] (Clava): E
Elemento paarecido com
m o báculo
lo (p.74), mas
m com a
extreemidade esp
pessada [pl..: clavas, cla
avae; adj.: clavado,
c claavate].

Figura
a 118: Ornaamentação - elementos isolados ((1)

Cone [s.m.sing.] (Conus):


( Eleemento em forma de cone, com a altura meno
or que duass
vezees o diâmetrro da base. A extremidade pode seer pontiagudda ou arredo
ondada [pl.::
conees, coni].
Crista [s.f.sing.] (Crista): O
Ornamentação semelhaante a umaa crista, maais alta quee
largaa e ligeiraamente enccurvada na base [pl.: cristas, ccristae; adj.: cristado,,
cristtate].
Equinaado [adj.] (Echinate):
( Grão de pólen
p com espinhos (p
(p.75) maio
ores do quee
1 m
m [s.f.sing.: equinada; ss.f.pl.: equin
nadas].
Espinh
ho [s.m.sing
g.] (Spine): E
Elemento pontiagudo
p cuja
c altura é maior que duas vezess
o diââmetro da base
b [pl.: esppinhos, spin
nes; adj.: esp
pinhoso, sppiny, spinosee].
o comprido de aspectoo filiforme, geralmentee
Fimbriia [s.f.sing.] (Fimbria)): Elemento
locaalizado no equador
e (pp.46) do grão [pl.: fim
mbrias, fimbbriae; adj.: fimbriado,,
fimbbriate].
Forâm
mem [s.m.sin
ng.] (Foram
men): Furo atravessand
a do um elemeento de orn
namentação,,
tal como
c um esp
pinho ou o muro de um
m retículo [p
pl.: forâmenns, foraminiis].
Gema [s.f.sing.] (Gemma): E
Elemento arrredondado com
c o diâm
metro e a altu
ura mais ouu
mennos iguais, constrito
c na base [pl.: gemas,
g gemm
mae; adj.: ggemado, gem
mmate].

755
Figura
a 119: Ornaamentação - elementos isolados ((2)

Figura
a 120: Ornaamentação - elementos isolados ((3)

Figura
a 121: Ornaamentação - elementos isolados ((4)

766
Figura
a 122: Ornaamentação - elementos isolados ((5)

Grânulo [s.m.sin
ng.] (Granuule): Pequeeno elemen
nto arredonndado [pl.: grânulos,,
grannules; adj.:g
granuloso, ggranular, grranulose].
Ínsula [s.f.sing.] (Areola): V
Ver aréola (p.74). [pl.: ínsulas, aareolae; adj.: insulado,,
areoolate].
Pilo [s.m.sing.] (P
Pilum): Eleemento da sexina
s (p.85), em geraal situado diretamente
d e
sobrre a nexina (p.84) e coonsistindo em
e um basttão com a pparte apicall alargada e
arreddondada (ca
aput) [pl.: ppilos, pila; adj.:
a pilado, pilate].
Verrugga [s.f.sing
g.] (Verrucca): Elemen
nto não po
ontiagudo na extrem
midade nem
m
consstrito na baase, mais laargo que alto [pl.: verrrugas, verrrucae; adj.: verrugoso,,
verrrucate].

a 123: Ornaamentação - elementos isolados ((6)


Figura

777
III.9.3. Tiipos de orn
namentos em
m depressã
ão (Types off ornamentts in low rellief)

ments < 1 m
III.9.3..1. Elementtos isoladoss < 1m (Issolated elem m)
Escrob
bículo [s.m
m.sing.] (Sccrobiculus):: Perfuraçãão no tetoo (p.85), circular
c ouu
alonngada, menor que 1 
m em diââmetro ou comprimennto [pl. : esscrobículos,,
scroobiculi; adj.:: escrobicul ado, scrobicculate].
Punctu
ura [s.f.sin
ng.] (Puncttum). Pequeenos furos circulares que, geralm
mente, nãoo
atravvessam o teeto (p.85) [ppl.: puncturaas, puncta; adj.:
a perfuraado, punctate].

Figura 124: O
Ornamento
os em depressão (1)

ments > 1m


III.9.3..2. Elementtos isoladoss > 1m (Issolated elem m)
ongado e irrregular na superfície do grão dee
Fossulaa [s.f.sing.]] (Fossula) : Sulco alo
póleen [pl.: fossu
ulas, fossulaae; adj.: fosssulado, fosssulate].
Fovéolla [s.f.sing
g.] (Foveolla): Depressão arred
dondada. A distânciaa entre ass
deprressões é maior
m que o diâmetro
o [pl.: fovééolas, foveoolae; adj.: foveolado,,
foveeolate].

Figura 125: O
Ornamento
os em depressão (2)

III.9.4. Ellementos orrganizadoss (Organized elements))


Estria [s.m
m.sing.] (Sttria): Depreessão estreitta entre elem
mentos alonngados em relevo [pl.::
estrias, striae; adj..: estriado, sstriate].

788
Estriado [adj.] (Stria
ate): Grão dde pólen com
m ornamentação formaada por um conjunto
c dee
depresssões estreitaas, alongadaas, paralelass e/ou sinuo
osas (estriass, p.78), sep
paradas porr
elemenntos estreito
os em relevoo, podendo ser referidos como m
muros (p.81)) [s.: estria,,
stria; pl.:
p estrias, striae].
s
Estriado-reticulado [adj.] (Striaato-reticula
ate): Grão de pólen estrriado (p.79)) no qual ass
estrias (p.78) são anastomosa
a adas por mu
uros (p.81) menores
m em
m um ou várrios planos,,
formanndo um retícculo (p.80).

Figura 12
26: Ornam
mentação - elementos
e organizado
o os (1)

Ruguladoo [adj.] (Rug


gulate): Orrnamentação
o formada por
p element
ntos da ectex
xina (p.84))
dos, maiorees de que 1 m,
em releevo, alongad  organizzados de forrma aleatóriia.
Reticulad
do [adj.] (Reeticulate): O
Ornamentaçção constitu
uída por elem
mentos form
mando umaa
rede (reetículo, p.80), com os espaços (lu 1) maiores qque 1 m, e as bordass
umens, p.81
(muross, p.81) mais estreitas qque os espaçços.

Figura 12
27: Ornam
mentação - elementos
e organizado
o os (2)

799
Retículo [s.m.sing.]
[ (Reticulum)
( ), tipos e con
nstituintes:
Birretíículo [s.m.ssing.] (Biretticulum): Reetículo (p.8
80) em dois níveis, con
nsistindo dee
um suprarretícculo (p.87) suportado por um tetto (p.85) m
microrreticulado (p.80))
[adj.: bireticulado, bireticuulate].
Heteroorretículo [s.m.sing.]
[ ((Heterobrocchus): Retícculo (p.80) com lúmeens (p.81) e
murros (p.81) de váriios taman
nhos e fo
ormas [adj
dj.: heterorreticulado,,
heteerobrochate].
Homorrretículo [ss.m.sing.] ((Homobroch
hus): Retícu
ulo (p.80) com lúmen
ns (p.81) e
murros (p.81) de tamannho e forma semelhantes [aadj.: homorreticulado,,
hom
mobrochate].

Figura 12
28: Ornam
mentação - elementos
e organizado
o os (3)

Metarrretículo [ss.m.sing.] ((Metareticu


ulum): Retíículo (p.800) caracterrizado pelaa
pressença de um
u poro (pp.59) em cada lúmeen (p.81) [[adj.: metarreticulado,,
metaareticulate].

Figura 12
29: Ornam
mentação - elementos
e organizado
o os (4)

800
Microrrretículo [s.m.sing.] (Microreticculum): Orn
namentaçãoo constituíd
da por um
m
conjjunto de eleementos (mu
uros e lúmeens, p.81), formando
f uum retículo (p.80) com
m
as malhas
m inferiiores a 1 m
m [adj.: miccrorreticulad
do, microretticulate].
Retícullo negativo
o [s.m.sing.]] (Negative reticulum): Áreas da ssuperfície daa ectoexinaa
(p.844) separadaas por uma rrede de deprressões.
Retipillado [adj.] (Retipilate)): Ornamen
ntação form
mada por pillos (p.77) organizados
o s
em rede.
r
Brochu
us [s.m.sing.] (Brochuus): Conjun
nto de um lúmen (pp.81) e da metade daa
espeessura dos muros (p. 81) adjacen
ntes [pl.: brochus,
b brrochi; adj.: brochado,,
brocchate].
Lúmen
n [s.m.sing.] (Lumen) : Espaço do
d retículo (p.80) inclluído entree os muross
(p.81). O lúmeen pode seer poligona
al, subcircular, pequenno, médio, grande ouu
muitto grande [p
pl.: lúmens,, lumina].
Muro [s.m.sing.] (Murus): E
Elemento em
m relevo cirrcundando o lúmen (p
p.81) de um
m
retícculo (p.80),, com espesssura menorr que a larg
gura do lúm
men (p.81). Este termoo
podee se aplicar também a oornamentação estriada (p.78) [pl.:: muros, mu
uri].
Dup
plicolumela
ado [adj.] ((Duplicolum
mellate): Retículo
R (p. 80) no qual há duass
fiileiras de co
olumelas (pp.86) em cad
da muro (p.81).
Mullticolumela
ado [adj.] (M
Multicolumeellate): Retíículo (p.80)) com váriass fileiras dee
c
columelas (p
p.86) em caada muro (p
p.81).
Sim
mplicolumelado [adj.] (Simplicolu
umellate): Retículo
R (pp.80) com uma únicaa
fiileira de collumelas (p.886) em cadaa muro (p.8
81).

Figu
ura 130: Retículo (1)

81
Figu
ura 131: Retículo (2)

Escultu
ura croton
noide (Crotton pattern
n): Tipo dee ornamentaação caractterístico dee
alguuns gêneros de Euphorbbiaceae, com
mpreendend
do anéis de cinco a oito
o elevaçõess
de sexina
s (p.8
85), geralmeente triangu
ulares, orgaanizadas em
m torno dee uma áreaa
circuular. Estas elevações
e sãão habitualm
mente formadas pelas ccabeças dass columelass
(p.86) ou de pillos (p.77).

Figura 1132: Escultu


ura crotono
oide

822
Figura 1333: Equinad
do; Equinollofado

Escultu
ura lofada
a (Lophate pattern): Grão de pólen
p com a superfíccie externaa
apreesentando cristas
c (p.755), geralmeente anastom
mosadas, ddelimitando depressõess
(lacu
unas).
Equ
uinolofado [adj.] (Echiinolophate): Grão de pólen
p lofadoo (p.83) com
m as cristass
(pp.75) equin
nadas (p.46)), ou seja, co
om espinho
os (p.75).
Psiloolofado [ad
dj.] (Psiloloophate): Grrão de póleen lofado ((p.83) com
m as cristass
(pp.75) lisas.
Lofadoo [adj.] (Lop
phate): Grãoo de pólen com
c escultu
ura lofada ((p.83).

IIII.10. EST
TRUTURA (Structuree)
A estrutuura do grão
o de pólen se refere à organizaçãão das cam
madas que envolvem
e o
protopplasma, cujo conjunto forma o esp
poroderma (p.83).
III.10.1. Camadas
C do esporodeerma (Espo
oroderm layyers)
O espporoderma compreendde duas cam
madas princcipais, a Inttina (p.84) e a Exinaa
(p.84). A Intiina não é c onservada após
a o trataamento por acetólise, nem
n após a
fosssilização. A Exina (pp.84) comprreende várias camadass cujos nom
mes mudam
m
seggundo os autores, prrincipalmen
nte em fun
nção do m
modo de observação,
o ,
microscopia fotônica
fo ou eeletrônica.

833
Fiigura 134: C
Camadas do
d esporodeerma (1)

Fiigura 135: C
Camadas do
d esporodeerma (2)

Intina [s.f.sing.] (Intine): C


Camada mais interna da paredee do grão de pólen,,
subjacente à exina
e (p.84 ), envolve o citoplasm
ma. A intinna não é resistente
r à
acetólise, nem à fossilizaçãão.
Exina [s.f.sing.] (Exine): C
Camada mais
m externaa da paredde dos pallinomorfos,,
forteemente resistente a ácidos e bases; constituídaa essenciallmente dee
espooropolenina. A exina é subdividid
da, segundo
o os autoress, num número variadoo
de camadas,
c en
ntre as quaiss as mais faacilmente ob
bservadas eem microsco
opia óptica,,
são a Ectoexina
a (p.84) e a Endoexina
a (p.85).
Ecteexina [s.f.siing.] (Ectexxine): Sinóniimo de ecto
oexina (p.844).
Ectooexina [s.ff.sing.] (Ecctexine): Camada mais externa da exina (p.84). A
e
ectoexina in
nclui a solaa (p.85) (taambém cham
mada nexinna 1, p.85), a camadaa
in
nfratectal (p
p.87), o tetoo (p.85) e a camada sup
pratectal (pp.87).
End ónimo de endoexina (p..85).
dexina [s.f.ssing.] (Endeexine): Sinó

844
Endoexina [s.f.sing.] (Endexine): Camada mais interna da exina (p.84) (sinônimo
de nexina 2, p.85). A endoexina não inclui a sola (p.85).
Nexina [s.f.sing.] (Nexine): Camada mais interna da exina (p.84), não
ornamentada, que fica abaixo da sexina (p.85). A nexina é dividida em:
Nexina 1, ou Sola (p.85) (foot layer);
Nexina 2, ou Endoexina (p.85).

Figura 136: Camadas do esporoderma (3)

Sexina [s.f.sing.] (Sexine): Camada mais externa da exina (p.84) incluindo o


suprateto (p.87), o teto (85) e o infrateto (p.87).
Sola [s.f.sing.] (Foot layer): Parte mais interna da ectexina (p.84). Sinônimo de
nexina 1 (p.85), pedium ou sole.
Teto [s.m.sing.] (Tectum): Camada da sexina (p.85) que forma um teto sobre as
columelas (p.86), grânulos ou outros elementos infratectais (p.87) [adj.: tectado,
tectate].
Atectado [adj.] (Atectate): Grão de pólen onde a exina (p.84) tem fraca ou nenhuma
estrutura interna.
Fenestrado [adj.] (Fenestrate): Grão de pólen caracterizado pela presença de
grandes áreas sem teto (p.85), geralmente organizadas de forma regular. Esse
termo é usado mais especificamente para as Compositae lofadas (p.83).
Intectado [adj.] (Intectate): Desprovido de teto (p.85).
Semiteto [s.m.sing.] (Semitectum): Teto (p.85) parcialmente descontínuo, onde as
perfurações são iguais ou maiores que 1 m (adj.: semitectado, semitectate).
Tectado [adj.] (Tectate): Grão provido de teto (p.85).
Teto contínuo (Tectum imperforatum): Teto (p.85) contínuo, sem perfurações [adj.:
tectado, tectate imperforate].

85
Teto interno (Internal tectum): Camada mais ou menos contínua no interior da
ectoexina (p.84).
Teto perfurado (Tectum perforatum): Teto (p.85) com perfurações menores que
1 m de diâmetro [adj.: tectate perforate].

Figura 137: Camadas do esporoderma (4)

III.10.2. Posição e tipos de estruturas do esporoderma (Position and types of


esporoderm structures)
Alveolar [adj.] (Alveolate structure): Camada infratectal (p.87) caracterizada por
divisões formando compartimentos de tamanho e forma irregulares. Exemplo: Pinus
(Pinaceae).
Caveado [adj.] (caveate): Usado para descrever grãos de pólen com uma cavidade entre
duas camadas da exina (p.84), estendendo-se até as margens dos colpos (p.54), onde
as camadas se juntam [s.: Cavea; pl.: caveae]. Exemplo: Ambrosia (Compositae).
Columelar [adj.] (Columellate): Grão de pólen com elementos cilíndricos sustentando
um teto (p.85).
Columelas [s.m.pl.] (Columellae): Elementos de sustentação da sexina (p.85) situados
sob o teto (p.85). As columelas podem ser retas ou:
Conjuntadas [adj.] (Conjunctate): Columelas (p.86) cuja extremidade proximal é
dividida em duas ou mais partes.
Digitadas [adj.] (Digitate): Columelas (86) cuja extremidade distal é dividida em duas
ou mais partes.
Granular [adj.] (Granular): Camada infratectal (p.87) constituída de grânulos
arredondados.

86
Fiigura 138: C
Camadas do
d esporodeerma (5)

Infra- [prrefixo]: Prefixo signifi cando abaix


xo, indica a posição ddo elemento
o sob outro,,
geralmente o teto (p.85).
(
Infratectaal [adj.]: Ind
dica a posiçção dos elem
mentos, sob o teto (p.855).
Infrateto [s.m.sing.] (Infratectuum): Termo
o geral paraa designar aas feições que podem
m
existir sob o teto (p.85). O infrateto pode
p ser allveolar (p.886), columeelar (p.86),,
granula
lar (p.86), ou sem estrutura (p.83) [p
pl.: infrateetos, infrattecta, adj.::
Infratecctado, Infra
atectate].
Supra- [pprefixo] (Sup
pra): Prefixxo que sign
nifica em cim
ma, utilizaddo essenciallmente paraa
elemenntos situado
os sobre o teto (p.85). Exemplo
o: supratecctal, suprarrreticulado,,
supraesstriado, etc.
Supratecctal [adj.] (S
Supratectal)): Indica a posição
p do elemento
e dee ornamenta
ação (p.73))
sobre o teto (p.85).

Fiigura 139: C
Camadas do
d esporodeerma (6)

Cresceente [adj.] (Crescentic)): Grão de pólen


p no qu
ual, em vistaa polar (p.4
49), a exinaa
(p.844) é muito espessa no meio da árrea interapeertural (p.677), adelgaçando-se em
m
direçção aos colp
pos (p.54).

877
Figura 14
40: Estrutu
uras particu
ulares do esporoderm
ma (1)

Figura 14
41: Estrutu
uras particu
ulares do esporoderm
ma (2)

Elateraas [s.f.pl.] (Elaters): F


Filamentos largos, às vezes espiiralados, so
obre algunss
grãoos de pólen fósseis.
Filameento de Visscina (Visciin thread): Termo bottânico usadoo em palinologia paraa
nom
mear filamen
ntos de espporopolenin
na resistentees à acetóliise, partind
do da exinaa
(p.844) de um grão
g de póllen, habituaalmente na face
f proxim
mal (p.47) [pl.: viscinn
threaads]. Exemp
plo: Oenothhera (Onagrraceae).

888
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92
ÍNDICE ALFABÉTICO

Abertura -----------------------------11, 34, 53 Catasulcado --------------------------------- 61


Abertura germinativa --------------11, 34, 53 Catazonasulculus--------------------------- 65
Acalimada -----------------------------------40 Caveado ------------------------------------- 86
Alete ------------------------------------------11 Cicatrizado ---------------------------------- 18
Alveolar --------------------------------------86 Cíngulo -------------------------------------- 23
Alvéolos--------------------------------------36 Clava ------------------------------------ 16, 75
Âmbito ------------------------------------6, 52 Coaperturado ------------------------------- 62
Ana- ------------------------------------------44 Colpado ------------------------------------- 54
Anasulcado ----------------------------------61 Colpo ---------------------------------------- 54
Anazonasulculus ----------------------------65 Colpoide------------------------------------- 55
Angulaperturado ----------------------------62 Colpoidorado ------------------------------- 55
Anisopolar ------------------------------------ 6 Colporado ----------------------------------- 55
Ânulo -----------------------------------------69 Colporoidado ------------------------------- 55
Apêndice -------------------------------------22 Columelar ----------------------------------- 86
Aperture --------------------------------------53 Columelas ----------------------------------- 86
Ápice --------------------------------------6, 52 Comissura ----------------------------------- 12
Apocolpo-------------------------------------66 Cone ------------------------------------- 16, 75
Apolar -------------------------------------6, 43 Conjuntadas--------------------------------- 86
Apoporo --------------------------------------67 Contorno equatorial -------------------- 6, 45
Arco ------------------------------------------69 Contorno equatorial do corpo ------------ 30
Área apertural -------------------------------67 Contorno meridional ------------------- 7, 48
Área apocolpial -----------------------------67 Contorno meridional do corpo ----------- 31
Área de contato -----------------------------12 Coroa ---------------------------------------- 23
Área endoapertural -------------------------67 Corpo ---------------------------------------- 27
Área interapertural --------------------------67 Corpo central ------------------------------- 27
Área polar ------------------------------------67 Corte óptico ------------------------------ 8, 46
Aréola ----------------------------------------74 Corte óptico equatorial ----------------- 8, 46
Áspide ----------------------------------------70 Costa ----------------------------------------- 70
Assimétrico ----------------------------- 10, 50 Crescente ------------------------------------ 87
Atectado--------------------------------------85 Crista ---------------------------------------- 75
Átrio ------------------------------------------70 Cuneus -------------------------------------- 70
Aurícula --------------------------------------22 Curvatura------------------------------------ 12
Báculo ----------------------------------- 16, 74 Curvaturas imperfeitas -------------------- 12
Báculo infratectal ---------------------------74 Curvaturas perfeitas ----------------------- 12
Bastão ----------------------------------------74 Demicolpado ------------------------------- 55
Birretículo -----------------------------------80 Desordenado -------------------------------- 73
Bissacado ------------------------------------28 Díade ------------------------------------- 3, 40
Bolha -----------------------------------------23 Diâmetro do corpo ------------------------- 31
Borboletiforme ------------------------------56 Diâmetro do grão -------------------------- 29
Botão -----------------------------------------25 Diâmetro do saco -------------------------- 37
Brochus --------------------------------------81 Diâmetro equatorial -------------------- 8, 47
Calimada -------------------------------------40 Diâmetro polar -------------------------- 9, 47
Capa ------------------------------------------32 Diaperturado -------------------------------- 53
Cappula --------------------------------------32 Digitadas ------------------------------------ 86
Cápsula ---------------------------------------23 Dilete ---------------------------------------- 34
Caput -----------------------------------------77 Diorado -------------------------------------- 55
Cata- ------------------------------------------44 Diploxilonoide ----------------------------- 37

93
Dobras verticais -----------------------------33 Face proximal do corpo ------------------- 32
Duplicolumelado ----------------------------81 Fastígio -------------------------------------- 71
Ectânulo --------------------------------------71 Fenestrado ---------------------------------- 85
Ectexina --------------------------------------84 Filamento de Viscina ---------------------- 88
Ectoabertura ---------------------------------56 Fimbria -------------------------------------- 75
Ectocolpo ------------------------------------56 Fissura --------------------------------------- 25
Ectoexina ------------------------------------84 Forâmem ------------------------------------ 75
Ectoporo -------------------------------------56 Forma ------------------------------------- 9, 51
Eixo equatorial ---------------------------9, 47 Fossula -------------------------------------- 78
Eixo equatorial do corpo -------------------31 Fossulado ----------------------------------- 19
Eixo equatorial do grão --------------------29 Fovéola ---------------------------------- 18, 78
Eixo polar ---------------------------------9, 47 Gema ------------------------------------ 16, 75
Eixo polar do corpo-------------------------31 Geniculado ---------------------------------- 56
Eixo polar do grão --------------------------30 Gigante ----------------------------------- 5, 43
Elateras ---------------------------------- 23, 88 Gonioaperturado --------------------------- 62
Endânulo -------------------------------------71 Grande ------------------------------------ 5, 43
Endexina -------------------------------------84 Granular ------------------------------------- 86
Endoabertura --------------------------------56 Grânulo ---------------------------------- 17, 77
Endocíngulo ---------------------------------56 Grãos não sacados ------------------------- 25
Endocolpo -----------------------------------56 Grãos sacados ------------------------------ 27
Endoexina------------------------------------85 Gula ------------------------------------------ 14
Endoporo-------------------------------------56 Hamulado ----------------------------------- 19
Endospório-----------------------------------21 Haploxilonoide ----------------------------- 37
Equador -----------------------------------9, 46 H-endoabertura ----------------------------- 56
Equatorial ------------------------------------46 Heterobrochado ---------------------------- 20
Equinado -------------------------------------75 Heterocolpado ------------------------------ 56
Equinolofado --------------------------------83 Heteropolar ------------------------------ 6, 43
Escabra ---------------------------------- 16, 74 Heterorreticulado -------------------------- 20
Esclerina -------------------------------------21 Heterorretículo ----------------------------- 80
Escrobículo ----------------------------------78 Homobrochado ----------------------------- 20
Esculptina ------------------------------------21 Homorreticulado --------------------------- 20
Escultura -------------------------------- 15, 73 Homorretículo ------------------------------ 80
Escultura crotonoide------------------------82 Inaperturado ---------------------------- 34, 53
Escultura lofada -----------------------------83 Índice da área apocolpial------------------ 68
Esferoidal ------------------------------------51 Índice da área polar ------------------------ 68
Espículo --------------------------------- 16, 74 Infra- ----------------------------------------- 87
Espinho---------------------------------- 16, 75 Infratectal ----------------------------------- 87
Espiroaperturado ----------------------------56 Infrateto ------------------------------------- 87
Esporoderma --------------------------- 21, 83 Ínsula ---------------------------------------- 77
Estria ------------------------------------ 18, 78 Intectado ------------------------------------ 85
Estriado --------------------------------- 18, 79 Intercolpo ----------------------------------- 68
Estriado-reticulado -------------------- 19, 79 Interporo ------------------------------------ 69
Estrias ----------------------------------------33 Intina ---------------------------------------- 84
Estrias em não sacados ---------------------25 Isopolar ----------------------------------- 6, 43
Estrutura -------------------------------- 20, 83 Isósporos -------------------------------------- 3
Exina -----------------------------------------84 Kirtoma-------------------------------------- 14
Exospório ------------------------------------21 Lábio ------------------------------------ 13, 71
Face distal --------------------------------9, 47 Laesura -------------------------------------- 13
Face distal do corpo ------------------------32 Laevigado ----------------------------------- 15
Face proximal ----------------------------9, 47 Lalongada ----------------------------------- 57

94
Largura do saco -----------------------------38 Orientação ------------------------------- 6, 43
Largura grande ------------------------------39 Ornamentação -------------------------- 15, 73
Largura média -------------------------------39 Ornamentos ----------------------------- 15, 73
Largura muito grande ----------------------39 Panto- ---------------------------------------- 63
Largura muito pequena --------------------38 Pantoaperturado ---------------------------- 63
Largura pequena ----------------------------39 Pantocolpado ------------------------------- 63
Latiaperturado -------------------------------63 Pantocolporado ----------------------------- 64
Latiporocolpado -----------------------------57 Pantoporado -------------------------------- 64
Leptoma --------------------------------------34 Papila ---------------------------------------- 26
Lesão -----------------------------------------13 Parassincolpado ---------------------------- 58
Lobado ---------------------------------------45 Pedium -------------------------------------- 85
Lofado ----------------------------------------83 Pequeno ---------------------------------- 5, 43
Lolongada------------------------------------57 Peri- ------------------------------------------ 64
Loxoaperturado -----------------------------63 Perina ---------------------------------------- 21
Lúmen ----------------------------------- 20, 81 Perispório ----------------------------------- 21
Macrósporos ---------------------------------- 3 Peroblata ------------------------------------ 51
Marca monolete -----------------------------13 Perprolata ----------------------------------- 51
Marca trilete ---------------------------------13 Pilo ------------------------------------------- 77
Margem --------------------------------------71 Plano de simetria --------------------------- 10
Massa -----------------------------------------14 Plano equatorial ------------------------- 9, 48
Médio--------------------------------------5, 43 Plano equatorial do grão ------------------ 30
Megásporos ----------------------------------- 3 Plano meridional ------------------------ 9, 48
Membrana apertural ------------------------71 Pleuroaperturado --------------------------- 64
Meridiano ------------------------------------48 Plica ----------------------------------------- 26
Mesocolpo -----------------------------------69 Pluriaperturado ----------------------------- 53
Mesoporo ------------------------------------69 Plurissacado -------------------------------- 28
Metarretículo --------------------------------80 Polar ----------------------------------------- 48
Microgrânulo --------------------------- 16, 74 Polaridade -------------------------------- 5, 43
Microrreticulado ----------------------------19 Polaridade do grão ------------------------- 29
Microrretículo -------------------------------81 Políade -------------------------------------- 41
Micrósporos ---------------------------------- 3 Polínio --------------------------------------- 41
Miósporos------------------------------------- 3 Poliplicado ---------------------------------- 26
Mônade------------------------------------3, 40 Polo distal -------------------------------- 9, 48
Monoaperturado ----------------------------53 Polo proximal --------------------------- 9, 48
Monolete -------------------------------------34 Polos -------------------------------------- 9, 48
Monolete -------------------------------------11 Polos do grão ------------------------------- 30
Monossacado --------------------------------28 Ponte ----------------------------------------- 72
Muito grande -----------------------------5, 43 Ponte-opérculo ----------------------------- 72
Muito pequeno ---------------------------5, 43 Porado --------------------------------------- 59
Multicolumelado ----------------------------81 Poro ------------------------------------------ 59
Multiorado -----------------------------------58 Porocolpado -------------------------------- 59
Muro ------------------------------------- 20, 81 Pororado------------------------------------- 59
Nexina ----------------------------------------85 Posição equatorial-meridional------------ 48
Nexina 1 -------------------------------------85 Prega ----------------------------------------- 26
Nexina 2 -------------------------------------85 Projeções equatoriais ---------------------- 72
Oblata ----------------------------------------51 Projeções polares -------------------------- 72
Oblatoesferoidal ----------------------------51 Projetado ------------------------------------ 64
Oculus ----------------------------------------71 Prolata --------------------------------------- 51
Opérculo -------------------------------------72 Prolatoesferoidal --------------------------- 51
Ordenado-------------------------------------73 Protossacos --------------------------------- 37

95
Pseudoabertura ------------------------------59 Tétrade ----------------------------------- 4, 41
Pseudocolpo ---------------------------------59 Tétrade anisodiamétrica --------------------- 4
Pseudoporo ----------------------------------59 Tétrade cruzada ------------------------------ 4
Pseudossaco ---------------------------------24 Tétrade decussada ---------------------- 4, 42
Psilado----------------------------------- 15, 73 Tétrade em forma de T -------------------- 41
Psilolofado -----------------------------------83 Tétrade linear ------------------------------- 42
Pticoaperturado -----------------------------64 Tétrade multiplanar --------------------- 4, 42
Punctura --------------------------------- 16, 78 Tétrade romboidal ---------------------- 4, 42
Reticulado ------------------------------ 19, 79 Tétrade tetraédrica ---------------------- 5, 42
Retículo --------------------------------- 20, 80 Tétrade tetragonal ----------------------- 4, 42
Retículo negativo ---------------------- 20, 81 Tétrade uniplanar ----------------------- 4, 41
Retipilado ------------------------------------81 Tipo sylvestris ------------------------------ 37
Rimula----------------------------------------59 Torus ---------------------------------------- 14
Rugulado -------------------------------- 20, 79 Trema ---------------------------------------- 53
Saco-------------------------------------------28 Triaperturado ------------------------------- 53
Saco grande ----------------------------------38 Tricotomocolpado ------------------------- 61
Saco médio ----------------------------------37 Trilete --------------------------------------- 11
Saco muito grande --------------------------38 Trissacado----------------------------------- 28
Saco muito pequeno ------------------------37 Tula ------------------------------------------ 27
Saco pequeno --------------------------------37 Ulcerado------------------------------------- 64
Sacos aeríferos ------------------------------28 Ulco ------------------------------------------ 62
Semiteto --------------------------------------85 Ulculado------------------------------------- 65
Sexina ----------------------------------------85 Ulculo --------------------------------------- 62
Simetria --------------------------------- 10, 50 Unidade de dispersão ------------------- 3, 40
Simetria bilateral ----------------------- 10, 50 Vacúolos ------------------------------------ 24
Simetria radial -------------------------- 10, 50 Valva ---------------------------------------- 24
Simplicolumelado --------------------------81 Velum --------------------------------------- 37
Sinclinorado ---------------------------------60 Verruga ---------------------------------- 17, 77
Sincolpado -----------------------------------60 Vestíbulo ------------------------------------ 72
Sola -------------------------------------------85 Vista equatorial ------------------------- 9, 49
Sole -------------------------------------------85 Vista equatorial apertural ----------------- 49
Subesferoidal --------------------------------51 Vista equatorial do grão ------------------- 30
Suboblata ------------------------------------51 Vista equatorial interapertural ------------ 49
Subprolata -----------------------------------51 Vista meridional ------------------------ 9, 49
Sulco------------------------------------------61 Vista meridional do grão ------------------ 30
Sulculo ---------------------------------------61 Vista polar ------------------------------- 9, 49
Supra- ----------------------------------------87 Vista polar distal ----------------------------- 9
Supratectal -----------------------------------87 Vista polar do grão ------------------------ 30
Taenia ----------------------------------------34 Vista polar proximal ------------------------- 9
Taenia em não sacados ---------------------26 Zona ----------------------------------------- 24
Taenias contorcidas-------------------------26 Zonaperturado ------------------------------ 65
Tamanho ----------------------------------5, 43 Zonasulculus-------------------------------- 65
Tectado ---------------------------------------85 Zonasulcus ---------------------------------- 65
Teto -------------------------------------------85 Zonoaperturado ---------------------------- 66
Teto contínuo --------------------------------85 Zonocolpado -------------------------------- 66
Teto interno ----------------------------------86 Zonocolporado ----------------------------- 66
Teto perfurado-------------------------------86 Zonoporado --------------------------------- 66

96
ÍNDICE DAS FIGURAS

Figura 1: Unidades de dispersão ----------------- 3  Figura 44: Grãos trissacados ---------------------29 
Figura 2: Tétrades uniplanares ------------------- 4  Figura 45: Grãos plurissacados ------------------29 
Figura 3: Tétrades multiplanares----------------- 5  Figura 46: Elementos de orientação ------------30 
Figura 4: Polaridade ------------------------------- 6  Figura 47: Forma do corpo central --------------31 
Figura 5: Contorno meridional ------------------- 7  Figura 48: Diâmetros e Eixos--------------------32 
Figura 6: Âmbitos---------------------------------- 7  Figura 49: Forma da face distal -----------------32 
Figura 7: Lados em âmbitos triangulares ------- 7  Figura 50: Elementos do Corpo -----------------33 
Figura 8: Ápices em âmbitos triangulares ------ 7  Figura 51: Dobras ---------------------------------33 
Figura 9: Elementos de orientação (vistas Figura 52: Estrias sobre o Corpo ----------------34 
equatoriais) ----------------------------------------- 8  Figura 53: Taenias em grãos sacados -----------34 
Figura 10: Diâmetros e Eixos (vistas polares) - 8  Figura 54: Aberturas germinativas (1) ---------35 
Figura 11: Vistas e Planos de simetria --------- 10  Figura 55: Aberturas germinativas (2) ---------35 
Figura 12: Planos de simetria ------------------- 11  Figura 56: Alvéolos dos sacos -------------------36 
Figura 13: Tipos de aberturas ------------------- 11  Figura 57: Protossacos e Velum-----------------36 
Figura 14: Comissuras --------------------------- 12  Figura 58: Conexão entre Sacos e Corpo ------37 
Figura 15: Áreas de contato; Curvaturas------- 13  Figura 59: Diâmetro relativo dos sacos --------38 
Figura 16: Laesura -------------------------------- 13  Figura 60: Largura relativa dos sacos ----------39 
Figura 17: Marcas aperturais -------------------- 14  Figura 61: Unidades de dispersão (1) ----------40 
Figura 18: Kirtoma e Torus---------------------- 14  Figura 62: Unidades de dispersão (2) ----------41 
Figura 19: Gula e Massa ------------------------- 15  Figura 63: Tétrades uniplanares -----------------42 
Figura 20: Ornamentação indistinta ------------ 15  Figura 64: Tétrades multiplanares --------------42 
Figura 21: Ornamentos isolados (1) ------------ 16  Figura 65: Classes de tamanho ------------------43 
Figura 22: Ornamentos isolados (2) ------------ 17  Figura 66: Polaridade -----------------------------44 
Figura 23: Ornamentos isolados (3) ------------ 17  Figura 67: Posições dos elementos dos grãos
Figura 24: Fovéolas------------------------------- 18  (Ana- e Cata-) -------------------------------------44 
Figura 25: Elementos organizados (1) --------- 18  Figura 68: Âmbito de dicotiledôneas -----------45 
Figura 26: Elementos organizados (2) --------- 19  Figura 69: Âmbito de monocotiledôneas ------45 
Figura 27: Elementos organizados (3) --------- 19  Figura 70: Âmbitos triangulares (1) ------------45 
Figura 28: Retículos ------------------------------ 20  Figura 71: Âmbitos triangulares (2) ------------46 
Figura 29: Perispório ----------------------------- 21  Figura 72: Corte óptico / Equador --------------46 
Figura 30: Estrutura dos esporos---------------- 22  Figura 73: Elementos de simetria (1) -----------47 
Figura 31: Tipos de estruturas em esporos (1) 22  Figura 74: Elementos de simetria (2) -----------48 
Figura 32: Tipos de estruturas em esporos (2) 23  Figura 75: Contorno meridional nas
Figura 33: Tipos de estruturas em esporos (3) 23  dicotiledôneas -------------------------------------49 
Figura 34: Tipos de estruturas em esporos (4) - Figura 76: Contorno meridional nas
Bolhas ---------------------------------------------- 24  monocotiledôneas ---------------------------------49 
Figura 35: Tipos de estruturas em esporos (5) 24  Figura 77: Elementos de orientação ------------50 
Figura 36: Forma de grãos não sacados -------- 25  Figura 78: Planos de simetria bilateral ---------50 
Figura 37: Elementos morfológicos de grãos Figura 79: Planos de simetria radial ------------51 
não sacados (1) ------------------------------------ 26  Figura 80: Forma dos grãos de pólen -----------52 
Figura 38: Elementos morfológicos de grãos Figura 81: Âmbito e Ápice-----------------------53 
não sacados (2) ------------------------------------ 26  Figura 82: Número de aberturas-----------------54 
Figura 39: Taenias -------------------------------- 27  Figura 83: Tipos de aberturas (1) ---------------55 
Figura 40: Taenias contorcidas------------------ 27  Figura 84: Tipos de aberturas (2) ---------------56 
Figura 41: Tula ------------------------------------ 27  Figura 85: Tipos de aberturas (3) ---------------57 
Figura 42: Grãos sacados (1) -------------------- 28  Figura 86: Tipos de aberturas (4) ---------------57 
Figura 43: Grãos sacados (2) -------------------- 28  Figura 87: Tipos de aberturas (5) ---------------58 

97
Figura 88: Tipos de aberturas (6) --------------- 58  Figura 120: Ornamentação - elementos isolados
Figura 89: Tipos de aberturas (7) --------------- 58  (3) ---------------------------------------------------76 
Figura 90: Tipos de aberturas (8) --------------- 59  Figura 121: Ornamentação - elementos isolados
Figura 91: Tipos de aberturas (9) --------------- 60  (4) ---------------------------------------------------76 
Figura 92: Tipos de aberturas (10)-------------- 60  Figura 122: Ornamentação - elementos isolados
Figura 93: Tipos de aberturas (11)-------------- 61  (5) ---------------------------------------------------77 
Figura 94: Posição das aberturas (1) ----------- 61  Figura 123: Ornamentação - elementos isolados
Figura 95: Posição das aberturas (2) ----------- 62  (6) ---------------------------------------------------77 
Figura 96: Posição das aberturas (3) ----------- 62  Figura 124: Ornamentos em depressão (1) ----78 
Figura 97: Posição das aberturas (4) ----------- 63  Figura 125: Ornamentos em depressão (2) ----78 
Figura 98: Posição das aberturas (5) ----------- 63  Figura 126: Ornamentação - elementos
Figura 99: Posição das aberturas (6) ----------- 64  organizados (1) ------------------------------------79 
Figura 100: Posição das aberturas (7) ---------- 64  Figura 127: Ornamentação - elementos
Figura 101: Posição das aberturas (8) ---------- 65  organizados (2) ------------------------------------79 
Figura 102: Posição das aberturas (9) ---------- 65  Figura 128: Ornamentação - elementos
Figura 103: Posição das aberturas (10) -------- 66  organizados (3) ------------------------------------80 
Figura 104: Aspectos das aberturas (1) -------- 67  Figura 129: Ornamentação - elementos
Figura 105: Aspectos das aberturas (2) -------- 67  organizados (4) ------------------------------------80 
Figura 106: Aspectos das aberturas (3) -------- 68  Figura 130: Retículo (1) --------------------------81 
Figura 107: Aspectos das aberturas (4) -------- 68  Figura 131: Retículo (2) --------------------------82 
Figura 108: Detalhes das aberturas (1) --------- 69  Figura 132: Escultura crotonoide ---------------82 
Figura 109: Detalhes das aberturas (2) --------- 70  Figura 133: Equinado; Equinolofado -----------83 
Figura 110: Detalhes das aberturas (3) --------- 70  Figura 134: Camadas do esporoderma (1) -----84 
Figura 111: Detalhes das aberturas (4) --------- 71  Figura 135: Camadas do esporoderma (2) -----84 
Figura 112: Detalhes das aberturas (5) --------- 71  Figura 136: Camadas do esporoderma (3) -----85 
Figura 113: Detalhes das aberturas (6) --------- 72  Figura 137: Camadas do esporoderma (4) -----86 
Figura 114: Detalhes das aberturas (7) --------- 72  Figura 138: Camadas do esporoderma (5) -----87 
Figura 115: Detalhes das aberturas (8) --------- 73  Figura 139: Camadas do esporoderma (6) -----87 
Figura 116: Ornamentação indistinta----------- 73  Figura 140: Estruturas particulares do
Figura 117: Aréolas------------------------------- 74  esporoderma (1) -----------------------------------88 
Figura 118: Ornamentação - elementos isolados Figura 141: Estruturas particulares do
(1) --------------------------------------------------- 75  esporoderma (2) -----------------------------------88 
Figura 119: Ornamentação - elementos isolados
(2) --------------------------------------------------- 76 

98
CRÉDITOS DAS ILUSTRAÇÕES

Micrografias:
J.P. Ybert: 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26,
27, 28, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 49, 50, 51, 52, 53,
54, 55, 56, 57, 58, 59, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69a, 69b, 72, 73, 75, 76, 77, 78, 79, 80,
81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 92, 93, 97, 99, 103, 104, 105, 117, 126, 127, 128,
129, 130, 132, 133, 134, 135, 137, 140, 141, 142, 148, 149, 150, 151, 152, 153, 158, 160,
161, 163, 165, 169, 172, 175, 177, 178, 179, 181, 182, 183, 188, 192, 193, 198, 199, 201,
202, 203, 204, 205, 206, 208, 211, 212, 213, 214, 218, 219, 221, 226, 227, 228, 231, 232,
236, 237, 238, 239, 243, 244, 246, 247, 249, 253, 258, 261, 262, 263, 266, 269, 272, 274,
279, 280, 282, 288, 290, 292, 293, 300, 301, 302, 308, 309, 310, 311, 312, 313, 315, 316,
317, 318, 319, 320, 321, 329, 330, 331, 332, 333, 334, 337, 351, 353, 354, 358, 361, 362,
367, 374, 391, 392, 393, 394, 395, 400, 403, 404, 413, 414, 415, 420, 422, 423, 424, 425,
426
R. Scheel-Ybert: 70, 71, 107, 187, 189, 191, 194, 197, 200, 207, 209, 215, 216, 217, 220, 222,
223, 224, 225, 229, 230, 233, 234, 235, 240, 241, 242, 245, 248, 250, 251, 252, 254, 255,
256, 257, 259, 260, 264, 265, 267, 268, 270, 271, 273, 275, 276, 277, 278, 283, 284, 285,
286, 287, 289, 294, 295, 296, 299, 303, 304, 305, 306, 307, 314, 322, 323, 325, 335, 336,
338, 339, 340, 341, 342, 343, 344, 345, 346, 347, 348, 349, 350, 352, 355, 356, 357, 359,
360, 363, 364, 365, 366, 370, 371, 372, 373, 378, 379, 380, 381, 383, 384, 385, 386, 387,
388, 390, 397, 398, 399, 401, 402, 405, 406, 407, 408, 409, 410, 411, 412, 416, 417, 418,
419, 421
R.C. Rezende: 29, 30, 48, 74, 91, 143, 144, 159, 166, 173
Archangelsky & Gamerro, 1967: 131
Bagnell, 1975: 157, 164
Bezuidenhout, 1964: 2, 190
Bonnefille & Riollet, 1980: 326, 327
Boulter & Chaloner, 1970: 60, 106, 170, 174
Brocke et al. 2008: 96
Cameron, 1974: 139, 184, 185, 186
Caratini & Guinet, 1974: 210

99
Clarke, G.C.S., Chanda, S. & Sahay, S. 1979: 297, 298
Dolby, & Balme, 1976: 138
Elsik, 1968a: 113
Elsik, 1968b: 61
Germeraad et al. 1968: 396
Herngreen, 1973: 105b, 108, 115, 116, 118, 119, 121, 123, 124, 125,
Herngreen, & Chlonova, 1981: 122
Horowitz, 1973a: 136, 154, 156,
Horowitz, 1973b: 180
Jardiné, 1967: 112, 427
Jardiné, 1974: 176
Kedves, 1964: 368
Kuprianova, 1960: 146
Legoux, 1985: 281, 291
Neves, & Dolby, 1967: 94, 95
Nygreen, & Bourn, 1967: 147, 162
Punt, 1975: 196
Rajendra, et al. 1978: 369
Reille, 1990: 195
Saad, 1978: 109, 110, 111, 120
Scheuring, 1974: 155
Segroves, 1970: 100, 101, 102
Sengupta, 1972: 382
Sivak, 1978: 171, 328
Srivastava, 1968: 375, 376, 377
Srivastava, 1972: 114, 324
Stanley, 1961: 389
Urban & Padovani, 1970: 98
Van Campo & Sivak, 1972: 145, 167, 168

Desenhos adaptados de Punt et al. 2007 

100

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