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PREFEITURA DO RECIFE

DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
EMITENTE
SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA

REFERÊNCIA ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DATA


AMOSTRAGEM DE AGREGADOS
VOLUME 12 / ME-19 2003

ME-19

MÉTODOS DE ENSAIO

AMOSTRAGEM DE AGREGADOS

DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA

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AMOSTRAGEM DE AGREGADOS
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ÍNDICE PÁG.

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 3

2. OBJETIVO ..................................................................................................... 3

3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES ..................................... 3

4. DEFINIÇÕES ................................................................................................. 4

5. CONDIÇÕES GERAIS................................................................................... 5

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS......................................................................... 6

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1. INTRODUÇÃO

Este método de ensaio adotado pela PCR tem grande correspondência com a norma
NBR-7216 de 1987, da ABNT.

2. OBJETIVO

Este método fixa as exigências para a amostragem no campo de agregados para


utilização em obras de pavimentação da PCR.

3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação deste método é necessário também consultar:

• NM 026:94 – Agregados – Amostragem

• NM 027:94 – Agregados – Redução da amostra de campo

• ES-G04 – Diretriz Executiva de Serviços - Ensaios geotécnicos “ïn situ”, da PCR;

• ME-48 – Método de Ensaio − Reconhecimento e amostragem para fins de


caracterização de ocorrências de rocha, da PCR;

• ME-49 – Método de Ensaio − Reconhecimento e amostragem para fins de


caracterização das jazidas de pedregulhos e areia, da PCR.

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4. DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta norma são adotadas as seguintes definições:

• Amostra de campo

Porção representativa de um lote de agregado, coletada nas condições prescritas neste


método, seja na fonte de produção, armazenamento ou transporte.

• Lote de agregado

Quantidade definida de agregado, armazenado ou transportado sob condições


presumidamente uniformes. Sua dimensão deve ser estabelecida de comum acordo
entre as partes interessadas, não devendo ultrapassar 300 m³ de agregado de mesma
origem ou, nos processos contínuos, a quantidade correspondente a 12 horas
ininterruptas de produção.

No caso específico de o concreto produzido em pequenas obras, onde o seu volume de


concreto não superar 100 m³, não corresponder à área de construção de mais de 500 m²
e não envolver um tempo de execução superior a duas semanas, a dimensão do lote não
deve ultrapassar 80 m³ de agregado de mesma origem.

• Amostra parcial

Parcela de agregado coletada em um determinado tempo ou local do lote de agregado,


obedecendo a um plano de amostragem.

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5. CONDIÇÕES GERAIS

A amostra de campo deve ser formada pela reunião de várias amostras parciais, em
número suficiente para atender aos valores indicados na Tabela 1.

Tabela 1
Número de amostras parciais e quantidade total da amostra de campo

Notas:

(a) As massas ou volumes considerados são para os agregados de massa específica entre 2g/cm³ e 3g/cm³ .
A quantidade total de amostra de campo, em volume, leva em conta critérios práticos usuais.

(b) Para agregados de dimensões maiores que 76 mm, a quantidade mínima de amostra de campo deve ser
fixada para cada caso específico, tomando, pelo menos, vinte amostras parciais.

(c) No caso de coleta em veículo (ver item 6.2.a), o número mínimo de amostras parciais pode ser reduzido à
metade, mantendo a quantidade total da amostra (mínima).

As amostras parciais, tomadas em diferentes pontos do lote, devem representar, em


média, as características do material.

Quando for necessária mais de uma amostragem de um mesmo lote, deve ser
considerada a coleta de cada amostra como uma operação separada e independente.

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Para evitar a segregação da parte pulverulenta, a amostragem deve ser realizada,


sempre que possível, quando o material estiver úmido.

A amostragem de campo remetida ao laboratório deve ser reduzida às frações prescritas


pelos respectivos métodos de ensaio, de acordo com NBR-9941 da ABNT.

6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 APARELHAGEM

A aparelhagem necessária para a amostragem de agregados é a seguinte:

• encerado de lona de aproximadamente 2,0 m X 2,5 m;

• balanças com capacidade 5kg, sensível a 5g;

• pá côncova e reta;

• colher ou concha para amostragem;

• sacos capazes de reter materiais pulverulentos.

6.2 PROCEDIMENTO

Deve-se obedecer às seguintes etapas:

a) Coleta das amostras parciais

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As amostras parciais considerando a natureza, condição e situação do material devem


ser obtidas conforme:

• Coleta de silos: as amostras parciais devem ser obtidas de várias descargas da boca e,
se possível, de vários pontos da parte superior do silo, obedecendo à Tabela 1. Nestas
condições, é conveniente que a coleta seja feita entre várias descargas intermitentes.

• Coleta em pilhas ou baias: as amostras parciais devem ser obtidas de vários pontos,
dispostos alternadamente de um lado e de outro, desde a crista até a base, removida
uma camada superficial de aproximadamente 15 cm. Coletar as amostras parciais,
obedecendo à Tabela 1.

A amostragem deve ser feita antes do material ter sido submetido a qualquer operação
que modifique as suas características.

• Coleta em veículos: as amostras parciais devem ser coletadas de vários pontos do


veículo, dispostos nos seus quadrantes. Proceder à retirada da camada superficial, nos
pontos escolhidos, de 15 cm de espessura, no mínimo. Coletar as amostras parciais nos
pontos, obedecendo aos valores indicados na Tabela 1.

• Coleta em condições diversas: a amostragem não constante nas condições de coleta


descritas acima deve ter critérios próprios de coleta, obedecendo, contudo, à orientação
geral anteriormente citada.

b) Formação de amostra de campo

A amostra de campo deve ser formada conforme as seguintes etapas:

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• Colocar as amostras parciais sobre uma superfície dura, limpa e plana, onde não ocorra
nenhuma perda de material e nem haja contaminação por materiais estranhos;

• Misturar o material, revirando-o totalmente três vezes. Na última virada, com ajuda da
pá, juntar a amostra formando um cone;

• Achatar cuidadosamente o cano, pressionando para baixo o ápice ou topo com a parte
posterior da pá, de maneira que forme um tronco de cone. O diâmetro da base deve ser
aproximadamente quatro a oito vezes a altura do tronco do cone;

• Dividir o tronco de cone em quatro partes iguais com a pá ou concha;

• Remover duas partes diagonalmente opostas, incluindo o material fino, varrendo ou


escovando os espaços que ficaram vazios (ver Figura 1);

• Homogeneizar e quartear sucessivamente o material remanescente até que a amostra


seja formada de acordo com os valores mínimos indicados na Tabela 1.

c) Identificação e remessa da amostra de campo

A amostra deve ser remetida para ensaio em sacos ou recipientes que garantam sua
integridade, com os seguintes dados:

• número de ordem;

• tipo de procedência;

• local e data da amostragem;

• responsável pela coleta.

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