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Atualmente, os países procuram, cada vez mais, eliminar os entraves que limitam
as suas relações comerciais, crescendo a tendência para colocar de lado as medidas
protecionistas que dificultam o processo de liberalização do comércio a nível mundial.
Essas barreiras conferiam algumas vantagens aos países envolvidos, pois, por um lado,
permitiam arrecadar as receitas provenientes dos direitos aduaneiros e, por outro,
implicavam a existência de uma autonomia que é perdida quando os países decidem
abolir, entre si, essas barreiras. Mas estas também apresentam desvantagens, pois a
não abertura das economias ao exterior faz perder a possibilidade de fomentar o
crescimento, de favorecer a existência de economias de escala e de aumentar a
capacidade produtiva e o poder negocial.
Desvantagens
Exemplo: quando Portugal começou a fazer parte formalmente, por via da sua adesão
plena, da Comunidade Económica Europeia (CEE) a partir de 1986.
Informal
Diz-se quando dois ou mais países estreitam as relações comerciais entre si, sem
que tenha sido estabelecido qualquer acordo escrito entre as partes.
União aduaneira: é uma área livre de comércio com uma tarifa externa comum.
Entre um grupo de países ou territórios que instituem uma união aduaneira, há
a livre circulação de bens (área de livre comércio) e uma tarifa aduaneira comum
a todos os membros, válida para importações provenientes de fora da área.
Nesta forma de integração, para além das condições das zonas de comércio livre,
os países membros ficam obrigados à aplicação da mesma pauta tarifária no que
respeita ao comércio com países terceiros.
[ Nas Uniões aduaneiras é totalmente livre o comércio de mercadorias dentro da
região integrada e os países membros estabelecem uma pauta aduaneira
externa comum (PEC), o que elimina automaticamente o problema da deflexão
económica/de comércio (é quando um país-membro possa obter ganhos com a
venda de produtos que importou do exterior, utilizando uma taxa mais reduzida
do que aquela que os restantes parceiros utilizam na importação de tais
produtos da mesma origem). Para alem disto, nas uniões aduaneiras entre os
países membros faz-se segundo uma fórmula acordada, o que evita que um
determinado país saia beneficiado em relação aos parceiros (por ter, por
exemplo, uma localização geográfica privilegiada, ou usufruir de uma melhor
rede de transportes).
Os países membros ficam obrigados à aplicação da mesma pauta tarifária.]
Exemplo: BENELUX
Mercado comum: é uma união aduaneira com políticas comuns e com liberdade
de circulação de todos os três fatores de produção (terra, capital, trabalho) e de
iniciativa.
Esta forma de integração corresponde a uma união aduaneira com restrições,
passando a existir liberdade de circulação não só para as mercadorias, pessoas e
serviços.
[Nos mercados comuns é livre o movimento de bens, mas também o dos fatores
de produção (trabalho e capital). Trata-se, portanto, de uma integração mais
completa do que a verificada numa união aduaneira.]
Exemplo: Mercado único, criado pelo Ato Único Europeu em 1987.
Objetivos da OECE:
Em 1951, foi assinado o Tratado de Paris que deu origem à CECA (Comunidade
Europeia do Carvão e do Aço) que entrou em vigor em 1952.
Objetivos da CECA:
A sua estrutura baseava-se numa Alta Autoridade, composta por nove membros
designados pelos governos, mas independentes destes, pelo Conselho de
Ministros, pela Assembleia e pelo Tribunal de Justiça.
Em 1957 foi assinado o Tratado de Roma que dá à origem à Euratom (ou CEEA,
Comunidade Económica da Energia Atómica) e à CEE (Comunidade Económica Europeia)
que entrou em vigor em 1958.
CECA
Alemanha (RFA);
França;
Luxemburgo;
Bélgica;
Itália;
Holanda.
Objetivos da CEE:
Tratado de Roma
Zona de Comércio Livre para produtos industriais (países que não queriam fazer
parte da CEE e não queriam perder “terreno” relativamente aos da CEE).
Objetivos da OCDE:
Crise petrolífera;
Intensificação da concorrência mundial;
Pouca flexibilidade do mercado de trabalho;
Menor capacidade de respeito às alterações da conjetura nacional.
Para além destes fatores, a construção do Mercado Comum não tinha sido
alcançada devido aos entraves protecionistas colocados à livre circulação pelo que era
necessário uniformizar um conjunto de especificações técnicas.
Em 1986 foi criado o Ato Único Europeu, apesar de só ter entrado em vigor em
1987.
Mercado Único
A. União Política
A concretização do Mercado Único exigiu o reforço de um conjunto de políticas
e o reforço da vertente social.