(PDF) Introdução À Semiologia - Bruna Vilela - Academia - Edu PDF

02/03/2020 (PDF) Introdução à Semiologia | Bruna Vilela - Academia.
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02/03/2020 (PDF) Introdução à Semiologia | Bruna Vilela - Academia.edu
Introdução à Semiologia  D O W N LO A
42 Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico
de um dos chifres ou uma das orelhas com uma se amarram animais indóceis para t
das mãos c o septo nasal entre o polegar c o dedo Muitos animais acostumados com a man
médio ou indicador da outra mão, exercendo uma do homem (animais produtores de leit
considerável pressão. Contudo, uma pressão posição) permitem o exame pela simp
manual adequada é possível somente por um cação do cabresto e de uma peia em se
determinado tempo, principalmente se o animal bros posteriores.
for muito grande ou pouco cooperativo. Um ou- Uma outra maneira de se conter e
tro problema, frequentemente observado, é que mais é colocando-os em um tronco de co
os animais já familiarizados com esse tipo de pro- Essa missão é facilitada juntando-se ou
cedimento costumam desviar a cabeça para os lados mais ao bovino bravio (amadrinhamen
e para baixo, deixando-a rente ao solo, dificul- momento da sua passagem por um brete,
tando a apreensão do seu septo nasal. no tronco (Fig. 2.18) de contenção quand
Alguns animais, quando soltos em pique- posicionado entre ele.
tes, não permitem a aproximação, sendo neces- Tanto os bovinos com chifres co
sário,
de cadamuitas
lado evezes, que duas
o amarrem pessoas
em um o lacem
mourão, uma cornados
mento podemconhecido,
metálico ser contidos por um
vulgarmen
estaca grossa, fincada firmemente ao solo, à qual nome de formiga (Fig. 2.20), que é co
Figura 2.18 - Tronco de conte

bovinos.
Figura 2.19 - Tronco de contenção para

equinos. A superfície não deve ser escor-
regadia e o local de exame deve ser alto
para evitar traumas cranioencefálicos.

Contenção Física dos Animais D
Figura 2.20-Argola de ferro utilizada para

imobilizar bovinos chifrudos ou indóceis.
entre as narinas e seguro por um auxiliar. A queda e a manutenção do animal

formiga é principalmente útil nos animais bra- Vários métodos são descritos e utili
vios e/ou não cooperativos, os quais poderão, na prática, mas os mais comuns sã
até certo ponto, ser mantidos imóveis, em vir- de Rueff e o Italiano. A escolha d
tude da dor na região nasal provocada por esse penderá, em parte, do sexo e do te
instrumento. do animal. O método de Rueff não
cado para os animais machos por pr
traumáticos no pênis e no prepúcio
DERRUBAMENTO DE BOVINOS
Deve-se tomar cuidado na derrubada de bovinos
para evitar traumas aos chifres, costelas, ossatura Método de Rueff
pélvica e/ou abortos. Dessa forma, o animal deve
ser lentamente derrubado em local macio, segu- • Fixam-se ambas as extremidade
rando-se com cuidado a sua cabeça e prestando- em suas bases ou no pescoço por
lhe assistência. O auxiliar não só evita a ocorrên- nó escorregadio.
cia de acidentes como também posiciona o ani- • Com uma das mãos, segura-se
mal no local em que se deseja, ou seja, o lado o tórax, passando-se sua extremid
mais adequado que o mesmo deve permanecer da região ventral do tórax no s
para o procedimento. O derrubamento perfeito é ao corpo, levando-a, em seguid
aquele em que o animal parece estar "caindo em por cima e por dentro da parte
pé", em câmara lenta. Quedas rápidas ou abrup- está sendo segura.
tas para os lados devem ser evitadas pelos riscos • Repete-se a mesma operação ao n
que proporcionam. Quando não houver preferência cos, saindo, a ponta da corda, p
para o lado do decúbito, deve-se optar pelo lado • Faz-se tração firme, lenta e con
esquerdo nos casos de vacas prenhes ou recém- corda, o que fará com que o an
paridas (deslocamento do abomaso) ou direito em garosamente, acompanhado po
animais machos e em fêmeas sem as condições te em sua cabeça.
reprodutivas anteriormente
não tenham tido um jejum mencionadas e/ou (as-
alimentar prévio que
fixia por timpanismo gasoso). A utilização de cordas Método Italiano
compridas (± 15 metros) é recomendada para a

Método Italiano
derrubada de bovinos. A colocação de peias nos • Passa-se metade de uma corda c
Introdução àanimais
Semiologia
deve ser feita, independentemente do  D O W N LO A
pescoço, na frente da cernelha
método escolhido, uma vez que ajudará a tirar o • Cruzam-se ambas as extremidad
equilíbrio dos membros posteriores, facilitando a por baixo do pescoço e, mais uma
44 Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico
irf
í

jjjl

|f.v
.
i;
Figura 2.21 - Método italiano para cle

de bovinos. (A), passa-se uma corda
o pescoço, deixando o mesmo comp
corda livre em ambos os lados, cruza
tremidades abaixo do
pescoço e passando-
as por entre os
membros anteriores
em direção ao dorso;
(B), já no dorso -
região torácica - cruza-
se as pontas das cordas,
passando-as por entre
os membros
posteriores do animal
(C), levando-as para
trás do mesmo.
a região torácica, passando

as pontas das cordas por
entre os membros
posteriores; • Cada
extremidade livre é
Figura 2.22 - Maca suspensora de bovinos em decúbito.
puxada por um homem enquanto um
Perceber glândula mamaria livre terceiro assistente segura a cabeça do
de compressão e trauma. (Fig. 2.21).
Após a derrubada e a realização dos

Introdução à Semiologia mentos pertinentes, o bovino DOWN
 deve LO A
ser
em decúbito
um lateral.
longo período emAdecúbito
permanência
lateraldofaz
an
haja maior acúmulo de gás no compartim
rúmen, por impedir o ato da eructação
quentemente, a eliminação do gás f
levando a um quadro de timpanismo. Em
situações, como nos casos de hipocalcem
de membros, processos dolorosos no siste
culoesquelético e botulismo, por exemp
se difícil manter o animal em decúbito
mesmo que temporariamente, sendo ne
alternar o ladooque
vezes durante dia,onaanimal ficadedeitad
tentativa min
Contenção Física dos Animais D
Figura 2.23 - Mesa

utilizada para exame
físico e procedimentos
diversos em pequenos
ruminantes.
necrose isquêmica que ocorre como resultado da CALDAS, E.M. Prop edêutica Cl ínica. Ce
compressão exercida sobre a musculatura. Pode- Didático UFBA, 1978. 210p. CROW, S
se dar breves batidas com a palma da mão em toda WALSHAW, S.O. Manual de Procedimento
Clínicos em Cães, Gatos e Coelhos. ARTM
a área muscular comprometida para melhorar a EURIDES, D. Métodos de Contenção de Bov
irrigação local. Alguns animais, quando auxilia- Editora Agropecuária, 1998. 78p. HAR
dos, conseguem se levantar e manter-se em posição General physical examination of caninc
quadrupedal. Para tanto, pode-se utilizar choques patient. Veterinary Clinics of North Amer
elétricos, fortes batidas com as palmas das duas 467, 1981. KELLY, W.R. Diagnóstico Cl
mãos na região torácica e abdominal, simultanea- Veterinário. 3.ed. Rio de
mente, ou auxiliar o animal a levantar-se e equi- Janeiro: Interamericana, 1986. 364p.
MASSONE, F. Anestesiologia Veterinária: Far
librar-se.
em posição A permanência dos animais
quadrupedal pode debilitados
ser facilitada com
nicas. Editora Guanabara, 1988. 234p. McC
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O A G S ll A l
51/937
em posição quadrupedal pode ser facilitada com POFFENBARGER, E.M. Small Animal
a utilização de uma maca suspensa por um guin- Physical Diagnosis and Clinicai Proceduns
Introdução cho comum (Fig. 2.22).
à Semiologia pany, 1991. 19-20, 221p. RADOSTITS,
 D O W N LO A
MAYHEW, I.G., HOUSTON,
D.M. Veterinary Clinicai Examination and
BIBLIOGRAFIA Saunders, 2000. 771 p. ROSEMBERGER
Clínico dos Bovinos. 2.ed. Rio
BRAZ, M.B. Semiologia Médica Animal. 2.ed. v.2. Lisboa: de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. 42
Fundação Calouste Gulbenkian, 1982. 725p. Pequena Cirurgia nas Fazendas. SAI, 1958. 1
Contenção Química
"A BUSCA DF. EXCELÊNCIA NÃO DEVE SER UM OBJETIVO, E SIM
Contenção Química de Cães e Gatos

VALÉRIA NOBRE L. S. OLIVA
Introdução à SemiologiaContenção Química de Equinos e Ruminan

 D O W N LO A
ANTÓNIO JOSÉ DE ARAÚJO AGUIAR
Contenção Química de Cães e G

•VALÉRIA NOBRE L. S. OLIVA
A contenção de pequenos animais por meio de fármacos

tas vezes, necessária a fim de possibilitar o exame clínico
seguro, por parte do médico veterinário.
Animais agressivos, agitados ou estressados podem s
examinados quando estão sob o efeito de tranquilizante
vos, permitindo menores alterações paramétricas decorre
tresse, evitando agressões ao profissional que o examina
Conter quimicamente um animal não deve significa
apenas
confortoimobilizá-lo,
e segurançamas
parasim, diminuireopara
o paciente estresse da manip
o médico ve
Introdução à Semiologia Dessa maneira, animais que demonstremagressivida
D O W N LO A
excessivo devem ser manipulados somente após a conte
ca. Cães de raças violentas ou de comportamento nervos
de maneira geral, precisam, com frequência, ser contidos
gicamente para permitir exames de boa qualidade.
Além dos fatores inerentes ao indivíduo (raça, temperam
físico), não podem ser esquecidos os estímulos externos
bam a tranquilidade do animal. Assim, mesmo aqueles a
tante dóceis e obedientes ao proprietário podem exigir tra
quando em contato com o novo ambiente que os cercam, o
de pessoas estranhas e a percepção de odores e ruídos co
não estão acostumados. Alguns exames clínicos podem, a
ver dor, quando uma região lesada ou inflamada precisa
lada, como nos exames de traumatismos osteomuscula
enfermidades otológicas, dentre outras.
Outros exames, apesar de não provocarem dor, pode
um certo desconforto por parte do animal, como nos casos
gem da cavidade oral, da região genital ou do aparelho o
Ressalta-se ainda, a necessidade de alguns posicion
pecíficos exigidos por exames diagnósticos utilizando rad
ultra-sonografias, conseguidos apenas com a tranquilização
com a anestesia geral do paciente. Exemplos desses casos
sidade de relaxamento muscular potente para a realizaçã
radiográfico para o diagnóstico de displasia coxofemoral
lidade completa do paciente para a colcta de liquor cereb
O médico veterinário, ao realizar o exame de um ani
um tranquilizante, um sedativo ou até mesmo um anest
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compridas (± 15 metros) é recomendada para a

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a região torácica, passando

Após a derrubada e a realização dos

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Contenção Química de Cães e G

A contenção de pequenos animais por meio de fármacos

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