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DE CIRCUITOS CC
com problemas
Sustr^h/os
anáise
de circuitos cc
com problemas
ilustrativos
Phillíp Cutier
Education Research Associates
e Orange Coast College
Costa Mesa, Califórnia
T radutor
Revisor Técnico
Raul Wuo
Professor da Escola Técnica
Associação Joseense de Ensino,
São José dos Campos
McGRAW-HILL
São Paulo • Rio de Janeiro • Lisboa • Porto • Bogotá • Buenos Aires • Guatemala
• Madrid • México • New York • Panamá • San Juan • Santiago
Auckland • Hamburg • Johannesburg • Kuala Lumpur • London • Montreai •
New Delhi • Paris • Singapore • Sydney • Tokyo • Toronto
Do original "DC Circuit Analysis with lilustrative Problems" publica
do pela McGraw-Hill Book Company Inc. © 1974.
FICHA CATALOGRÁFICA
Cutier, Phillip.
C993a Análise de circuitos CC, com problemas ilustrativos; tradutor:
Adalton Pereira de Toledo; revisor técnico: Raul Wuo. São Paulo,
McGraw-Hill ilo Brasil, 1976.
P-
CDD-5 37.61
-621.31912
sumario .
1 ' -'•• "-k'' '>•
Prefácio à Edição Brasileira IX "' "
1 Unidades 1
1-1 Unidades
1-2 Unidades múltiplas e submúltiplas
2 Definições e notações 11
2-1 Voltagem ^ • ;;s-
2-2 Fontes primárias de voltagem
2-3 Corrente elétrica
•(! - ía' ;• íí • ' , ' "f
2-4 Coulomb
2-5 Resistência
• vi; '.'r- -./vr. í • • '' :
2-6 Condutância
. . 's i'
2-7 Conexão série
2-8 Conexão paralelo
2-9 Conexão série-paralelo
2-10 Notação de voltagem
2-11 Notação de corrente
2-12 O circuito elétrico
4 Resistência 57
4-1 O ohm
4-2 Resistência linear
4-3 Resistência não-linear
4-4 Resistência estática (cc)
4-5 Resistência incrementai(diferencial ou dinâmica)
4-6 Resistência incrementai negativa
A Determinantes 387
A-1 Solução de determinantes de segunda ordem
A-2 Solução de determinantes de terceira ordem
. uòotJíir , , n ' ,
prefácio
(*) N.T. '^Caixa preta" - parte de um circuito cujo conteúdo é desconhecido mas cuias
características podem ser determinadas.
o capítulo 16 considera métodos gráficos de análise de circuitos, incluindo
técnicas da linha de carga, a qual provaremos ser de muita utilidade na análise
de sinais de grande amplitude em válvulas, transistores, etc.
Nesta revisão, alguns exercícios novos foram incorporados para assegurar
melhor seqüência de alguns problemas e os erros que apareceram na versão
original foram corrigidos.
Este Üvro pode ser utilizado como fonte inicial de informação em um curso
não muito específico de teoria de circuitos cc, ou como suplemento eficaz de
outros Üvros existentes. O livro é dirigido a técnicos que procuram uma base
sólida para construir uma carreira em eletrônica, tanto quanto a engenheiros que
procuram uma revisão dos fundamentos em cc. O único pré-requisito é um
razoável conhecimento da álgebra básica.
PHILLIP CUTLER
- 'inm
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'O. Jífít
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l ''' fi^fç>í|'''s^'a
•1 i
1 unidades
1-1 Unidades
Unidades de múltiplos
10^2
Tera T
ÍO' Giga G
10® Mega M
10^ Quilo k
10 Deca Dec
Unidade fundamental
Unidades de submúltiplos
10"» Deci d
10^ Centi c
10"3 MÜi m
10"® Micro i"
10^ Nano n
10"»2 Pico
P
A seção seguinte de Problemas com Soluções ilustra como os fatores de
conversão são usados para separar unidades do mesmo tipo, ou para converter
unidades de um tipo para outro.
(1) 1 =-iOÍfu
Ik(fu)
ou
(2) 1 - 10^ fu
As quantidades do lado direito das Eqs. (1) e (2) são chamadas fatores de
conversão e, uma vez que estes são iguais à unidade, podemos multiplicar
qualquer quantidade por esses fatores de conversão, sem alterar o valor da
mesma. A técnica de conversão consiste em usar um multiplicador (fator de
conversão), que tem um valor unitário, armmando as expressões de forma que os
nomes das unidades indesejáveis se cancelem como se fossem fatores algébricos.
Assim, para converter 486 metros em quilômetros (km), escreveríamos
486nletFOS^X —^ =0,486 km
10 "ilietiQS
1 mV
0,00246 volt X = 0,00246 X 10^mV= 2,46mV
10"^ volt
186.000 X X
s 1 milha 1 pé
^
2,54 cm ^
1 metro ^ , Ikm
1 pol. 100 cm 1.000 metros
• 'i.
'f , , í-. J
1-'-
'Íí
r^xno! i. coa
PR 1-4 Se uma carga de 10 coulombs passa por um dado ponto a cada 4 s, qual
é a corrente em miliampères?
RESPOSTA 2,5 X 10^ mA.
PR 1-5 Um raio de luz tem uma corrente média de 80.000 amp com uma
duração de 0,2 s. Quantos elétrons são transferidos?
RESPOSTA 10 X 10^^ elétrons
Unidades
P1-1 Que fator de conversão seria usado para multiplicar uma unidade
fundamental de maneira a convertê-la em microunidades?
iií.u, • j
2-1 Voltagem
FIG. 2-1
2-4 Coulomb
(2) / = (2-2)
A interpretação física da Eq. (2) é que a corrente média/ que flui em um dado
intervalo de tempo Aí é igual à carga média deslocada. Por exemplo,
suponhamos que temos acumulada uma caiga de lO.CXlO coulombs em uma
nuvem durante um dia de tempestade e que, em seguida, um raio salte entre a
nuvem e a terra. Se o raio existir durante 0,1 s e se a carga elétrica acumulada
for completamente escoada para a terra durante esse intervalo, a corrente média
contida no raio será da ordem de 100.000 amp.
2-5 Resistência
2-6 Condutância
=4" (2-3)
Uma banca condutância de um circuito ou elemento de circuito implica em alta
resistência e alta condutância implica em baixa resistência.
FIG. 2-2
iT:)! c <
FIG. 2-3
o \/W
FIG. 2-4
FIG. 2-5
Algumas vezes utilizamos letras com índices duplos, tal como Egb, para
descrever a voltagem entre dois pontos a e b. Concordaremos aqui em considerar
o primeiro índice como sendo o ponto de referência (análogo ao pé da flecha) e
o segundo índice como sendo o ponto cujo potencial estamos comparando
(análogo à ponta da flecha) com oponto anterior. Afigura 2-6 mostra anotação
com índice duplo. Obviamente £'^6 =+12 volts, uma vez que partindo do ponto a
para o ponto b crescemos 12 volts em potencial. Por outro lado, Eba =- 12
volts, uma vez que seguindo o circuito do primeiro índice (ponto b) até o
segundo índice (ponto a) decrescemos 12 volts.
9à
FIG. 2-7 WV
R
Chave
J =—— = —— _ 95 49 amp/cm^
A 0,031416 cm^ ^
•S2
FIG. PS 2-2 -S .
/(s)
Aôtotai= 3 coulombs
= — , _ amp
= 1,5
^ ^total 2S
FIG. PS 2-3
AQ = amp)(1 s) _ j coulomb
2
1
/m = — = 1 amp
A t
20 Análise de Circuitos CG
PS 2-4 A figura PS 2-4/ mostra um tipo especial de fonte de voltagem que causa
a passagem da corrente / através de um resistor R na direção de referência
indicada. A forma de onda / versus t está mostrada na figura PS 2-4b.
Tipo es
pecial de •fí
fonte de
voltagem
FIG. PS 2-4
PS 2-5 A figura PS 2-5 é uma representação de como a carga varia com o tempo
em um determinado elemento de circuito. Como você imagina que seria a forma
de onda da corrente necessária para o transporte dessa carga?
FIG. PS 2-5
•/ (s)
0,5
SOLUÇÃO A chave para este problema está expressa pela equação 7= A 2/A í,
que estabelece que a corrente é igual à relação de variação da carga com o tempo
e isto corresponde à inclinação da curva de carga versus tempo. Quanto maior a
razão de variação da carga com o tempo maior será a corrente. Isto é análogo a
um sistema hidráulico onde uma grande razão de escoamento de fluido (corrente)
é necessária se um certo número de litros do fluido (carga) deve ser transferido
em um curto intervalo de tempo.
Na forma de onda da figura PS 2-5 não existe variação de carga durante o
primeiro intervalo de l/2s, de forma que 7=0. O fato de existir também carga
zero durante este intervalo é acidental. É a variação de carga com respeito ao
tempo que determina a corrente. Para í = 0,5 s a carga salta rapidamente de O
para 1 coulomb, em um curtíssimo intervalo de tempo. Se a inclinação fosse
inteiramente vertical, a corrente teria sido infinita. Entretanto, inclinações
verticais e correntes infinitas não ocorrem nos fenômenos naturais, embora elas
possam ser aproximadas em algumas situações.
Uma vez que a carga cresce para 1 coulomb, ela permanece constante
durante 1/2 s. Como a curva da carga versus tempo é plana, neste intervalo, sua
22 Análise de Circuitos CG
iâ)
-=F 6V
FIG. PS 2-7
^2V
2volts. Uma vez que entramos pelo terminal negativo e saímos pelo terminal positivo
da bateria, crescemos em potencial de 2 volts. Continuando através da bateria de 6
volts, como estamos indo em direção à ponta da flecha, crescemos de 6 volts.
Assim £"= + 2 volts + (+ 6 volts) = 8 volts.
--<òy
FIG. PS 2-8
--2V
oa
12V
FIG. PS 2-9 Ei
8V ^ 6V
Análise de Circuitos CG
El =8 volts
E2 - -12 volts
£*3 =6 volts
£*4 = -8 volts + (-12 volts) = -20 volts
£•5 =12 volts + (+6 volts) =18 volts
£2 _ -12 volts _
£1 8 volts
£4
= -3,33
£
PR 2-3 Quanto tempo deve durar uma corrente de 2 amp para transferir uma
carga de 0,48 coulomb?
RESPOSTA 0,24 s
RESPOSTA Série
28 Análise de Circuitos CG
bo
a o-
RESPOSTA Paralelo
o Í7
RESPOSTA Série
Definições e notação 29
X 6V T 6V
. 1
30 Análise de Circuitos CC
< O
-2f
33
Definições e notação
t (s)
o—VW
34
Análise de Circuitos CG
—V\A/—
o R b
P2-10 Que tipo de conexão está mostrado neste circuito? Qual a relação que
você intuitivamente esperaria entre /q, /, e /j? Se for maior que /?i, /j será
maior do que ?
i'
i/3
Tfío
Definições e notação 35
P 2-12 Determine Ex, Ei, E^, E^, Es, E^, Ei + E3, Es - E^, EjEi,Ei +
+ Es/Es-
E, T 2V
í^
3V^ Ea
V 16V
^2 -r5v
36 Análise de Circuitos CG
•©HH'—©
3\/
I—©"
2V
3 relações
entre conénte,
voltagem
e potência
FIG. 3-1
E R.
^ Análise de CircuitosCG
disso, considerar um caso mais geral, mostrado na figura 3-2. Aqui, neste circuito,
estamos focalizando nossa atenção para o resistor R localizado em um circuito
elétrico complexo, mostrado parcialmente na figura. A corrente através do
resistor R é I; e a voltagem através de é A relação exata entre í, E e R é
dada pela lei de Ohm.
|l|
FIG. 3-2
2. Uma corrente de 0,5 amp deve ser mantida através de uma lâmpada de
lantema tendo uma resistência de 12 ohms. Qual a voltagem que deve ser
mantida nos terminais da lâmpada para resultar a corrente desejada? Pela
Eq. (3-2), E =RI ={12 ohms) (0,5 amp) = 6 volts.
3. Qual deve ser a resistência de uma lâmpada de lanterna se a corrente
através da mesma é 0,5 amp quando uma voltagem de 6 volts é mantida em seus
terminais? Pela Eq. (3-3), R = £//= (6 volts)/(0,5 amp) =12 ohms.
3-2 Potência
(3)
OU
(4) (3-7)
Da mesma forma que com a lei de Ohm, se duas de três quantidades são
conhecidas a terceira pode ser facilmente determinada.
Uma vez que a voltagem e a corrente são relacionadas com a resistência,
como expresso pela lei de Ohm, a potência desenvolvida em um resistor pode
também ser expressa como uma função da resistência. Por exemplo, se partimos
da Eq. (3-5) e substituímos a Eq. (3-1) em (3-5) temos
(5) P= =^ (3-8)
A Eq. (3-8) expressa a potência desenvolvida em um resistor individual em termos
da voltagem desenvolvida em seus terminais e do próprio valor do resistor.
Note-se que a potência depende do quadrado da voltagem através do resistor. Em
outras palavras, dobrando a voltagem quadruplicamos a potência.
Se desejássemos expressar a potência desenvolvida em um resistor, em
termos da corrente através dele e do próprio valor do resistor, substituiríamos a
Eq. (3-2) em (3-5) para obter
to r-
ü 12
o
kl 6
FIG. 3-3
1
-= • 2 ohms o
•l2V "6V S
^ 72
1 o——1 o
18
O /(s)
(í7) [b)
= 1 volt-coulomb (3-15)
(*) N.T. - A unidade horsepower é conhecida como cavalo de força e representada pelo
símbolo (hp).
A unidade kgm é conhecida como quilogrâmetro
Relações entrecorrente, voltagem e potência ^3
PS 3-2 Quantos volts serão necessários para fazer circular uma corrente de 2 amp
através de uma resistência aquecida de valor 6 ohms?
SOLUÇÃO
E = IR = (2 amp) (6 ohms) =12 volts
PS 3-4 Uma corrente de 1,5 amp flui através de uma lâmpada de automóvel
quando submetida a uma voltagem de 6 volts em seus terminais. Qual é a
potência dissipada pela lâmpada? Qual é a resistência da lâmpada?
SOLUÇÃO
P = EI = {6 volts) (1,5 amp) = 9 watts
E 6 volts , ,
R = = = 4 ohms
1,5 amp
SOLUÇÃO
. _ P 1.800 watts
—^
E ;— =15 amp
120 volts
n _ E 120 volts „ ,
^ ~ ~r 77 = 8 ohms
1 15 amp
PS 3-6 Qual a corrente que fluirá por uma lâmpada de potência de 100watts em
uma linha de 120 volts? Qual é a resistência da lâmpada? Se a energia elétrica
custa 1cruzeiro oquilowatt.hora (kWh) (1 kWh = l.OOO watt.hora), quanto custará
0 uso desta lâmpada 2 horas por dia durante 30 dias*^
SOLUÇÃO
j P 100 watts • „
^ E ,
120 volts = 0'833 amp^
_ E _ 120 volts , ,, ,
~r
i ~ 0,833 amp = 144ohms
Então
60 = X 100
•^entrada
Resolvendo para -Pentrada resulta
_ 0,284 hpX 100 _ ^
'entrada ~T - 0,473 hp
60
PR 3-3 Um resistor deve ser inserido em um circuito de tal maneira que quando
uma corrente de 0,2 amp flui através dele, este desenvolve uma queda de
voltagem de 8 volts em seus terminais. Que valor de resistência deve ser usado?
Quanta potência ele dissipará?
RESPOSTA /? = 40 ohms
P = 1,6 watts
- • 47
Relaçõesentre corrente, voltagem e potência
PR 3-5 Que corrente deve circular por um resistor conectado a uma fonte de
120 volts se uma potência de 60 watts deve ser dissipada no mesmo? Que
resistência deve ser usada?
RESPOSTA I = 0,5 amp
R = 240 ohms
48
Análise de Circuitos CG
(*) N.T. - O termo wattagem é utilizado na prática para significar a potência de trabalho do
componente do circuito.
51
Relaçõesentre corrente, voltagem e potência
12
E, volts
36
24
12
O t, ms
0 12 3 4 5
P3-2 Uma corrente de 1,2 amp flui através de um resistor de 0,04 ohm.
Expresse a voltagem através do resistor em volts e milivolts (1 mV =0,001 volt).
53
Relações entre corrente, voitagem e potência
P3-3 Uma corrente de 0,1 amp deve fluir através de um resistor quando 100
volts são aplicados. Qual e o valor da resistência requerida?
P3-5 Um aquecedor elétrico para água consome 8,33 amp de uma linha de 120
volts. Qual é a potência consumida e a resistência?
P3-6 Quanto tempo deve uma fonte de 120 volts consumir uma corrente de
10 amp para custar a um cliente Cr$ 2,00, se a energia elétrica custar 4 centavos
por quilowatt.hora?
Relações entre corrente, voltagem e potência 55
P3-7 Um aquecedor elétrico deve produzir 800 watts quando utilizado em uma
linha de 120 volts de corrente contínua. Se o condutor da linha é projetado para
uma corrente máxima de 2 amp, qual o valor mínimo que a resistência do
aquecedor deve possuir?
• •* j - , < -^ r
4 resistência
4-1 O ohm
•FIG. 4-1
FIG. 4-2
Note-se que na figura 4-2 para valores de voltagem mais baixos que F', a
resistência do material tende a ser relativamente alta, uma vez que uma variação
de F produz uma pequena variação em /. Todavia, para a faixa de voltagens
acima de F', qualquer variação em F causa uma variação muito maior em /, o
que implica em uma região de resistência relativamente menor. A ação de
proteção contra sobre-voltagens da thyrita é devida ao fato de que quando uma
voltagem através da thyrita tende a tornar-se maior que F', a voltagem não pode
aumentar apreciavelmente porque a curva inclina-se para cima, rapidamente. Isto
significa que a voltagem através de um destes elementos tende a ser mantida
razoavelmente próxima de F'.
FIG. 4-3
r °c
FIG. 4-4
FIG. 4-5
61
Resistência
FIG. 4-6
FIG. 4-7
63
Resistência
< 120
FIG. PS 4-1
E (volts)
4 8 12 16 20 24 28 32 36
24 volts —8 volts ,
= 400 ohms
60 mA — 20 mA
E, volts 1 2 3 4 8 16 24 30
240
I 160
FIG. PS 4-8
80
£ (volts)
16 24 32
torno do qual o incremento' à,E é considerado será a mesma que a de uma linha
tangente no ponto Q em questão. Uma vez que a curva plota a corrente / no
eixo vertical e a voltagem E no eixo horizontal, a inclinação é A //A E, que tem
a dimensão de uma condutância Isto, entretanto, é facilmente transformado
para uma vez que ^ca~l/?ca- Assim, localizaremos o ponto Q e
verificaremos a inclinação dá curva- nesse ponto pela construção de um
triângulo-retângulo com sua hipotenusa tangente à curva no ponto Q. A
inclinação da hipotenusa (hnha tangente) é então determinada a partir da relação
gç2i = A //A E e, em seguida, 6 convertida em r^a-
Unha tangente
ao ponto Q
120
80
FIG. PS 4-9
40
E (volts)
240 volts
Iqc ~ = 20,0 mA
12 quilohms
in B oup :
5?"#% •
Análise de Circuitos CC
30
Volts
= 15 mA + 9,26 mA = 24,3 mA
Graficamente:
O valor gráfico é mais alto que o valor calculado porque a curva tende a
subir e assim quando a voltagem aumenta, a resistência incrementai tende
realmente a diminuir.
Resistência 73
P 4-5 Que propriedades podem ser associadas com uma resistência dinâmica
negativa, com relação à característica volt/ampère?
i:
E, volts
10 15 20 25 30
5 resistência
de condutores
eiétricos
5-1 O mil
-0,001
FIG. 5-1
0.001
Então a área de um condutor retangular 0,2 por 0,3 polegada nos lados terá uma
seção transversal de área determinada como segue. Convertendo polegadas em
müs, obtemos
O circular mil (cir mil) é uma unidade especial de área aplicável para
condutores de seção transversal circular. Por definição, 1cir mil é a área da seção
transversal de um círculo cujo diâmetro é 1mil, como mostrado na figura 5-1 b.
Matematicamente, podemos escrever
Mas, uma vez que (P cir mil) como na Eq. (2), obtemos, substituindo a
Eq. (2) na Eq. (3):
Então, para convertermos circular mils para square mils, basta multiplicar o
número de circular mils por 0,7854.
Inversamente, da Eq. (4) obtemos
(") Aq pol.
5-4 O circular-mil-pé
^ 1pé
FIG. 5-2
0,—1^—TT
001 pol.^J
A unidade corresponde a um pedaço de condutor de comprimento igual a 1
pé e área da seçãò transversal de 1 cír mil. Em essência, o circular-mil-pé é uma
medida de volume.
Resistênciade condutores elétricos
83
1 Temperatura
Substância
Resistência específica
10"^ohms X cm
Coeficiente/
°C/ohm a 20°C
Prata 1,63 0,0038
Cobre 1,72 0,00393
Alumínio 2,83 ! 0,0039
Tungstênio 5,52 0,0045
Níquel-cromo 109,75 0,00044
Ferro 10,13 0,0055
Constantan 48,85 0,000008
uc uijjuns maienais mais
^muns, a 20 C, estão mostrados na tabela 5-1 (a seção referente ao coeficiente
de temperatura será discutida mais tarde).
Aresistência de um condutor de seção transversal uniforme é dada por
R =
A (5-5)
Se / é o comprimento do condutor no sentido do fluxo de corrente, Aa área da
seção transversal em circular mils e p a resistência específica do material
condutor em ohms-cir mil/pé, a resistência R será diretamente expressa em
ohms.* (♦)
( ) N.T. —As uni^des vistas anteriormente eram utilizadas no sistema inglês de medidas.
Com a pachonização ocorrida recentemente do sistema métrico, as unidades equivalentes
utilizadas são, atualmente:
comprimer^o —metro (m) ou quilômetro (km)
área - mm (müímetro quadrado)
resistividade —ohm.metro (ohm.m) ou ohm.centímetro (ohm.cm)
resistência por unidade de comprimento - ohm/m ou ohm/km [existe ainda uma
(ohm/par^Sn)} resistência de pares de fios denominada ohm por par quilômetro
54 Análise de Circuitos CC
A/?
FIG. 5-3
(*) N.T. - Os materiais referidos são do grupo dos alloys e apresentam a seguinte
composição:
constantan - liga contendo 55% de cobre e 45% de níquel usada na fabricação de
resistores de fio de precisão.
manganina - liga contendo 80-85% de cobre, 12-15% de manganês e 2-4% de níquel
usada na fabricação de resistores de fio de precisão.
Análise de Circuitos CG
86
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Resistência de condutores elétricos 87
Nota-se que a tem a dimensão de ohms por grau por ohm (ohm/°C/ohm).
•^1 ~ •^ref
~ ^ref
(4) «l=«ref[l+<«/!(r.-r,ef)]
(6) n-aj;(r,-r,ef) , „
Ri
Nota-se que a Eq. (6) não inclui o termo o qual neste problema era nosso
desconhecido.
Para mostrar uma aplicação da Eq. (5-9) considere este problema.
PROBLEMA Um fio de cobre tem uma resistência de 12 ohms a 0°C.
Qual será a sua resistência a 35°C?
SOLUÇÃO Da tabela 5-1, o coeficiente de temperatura de resistência é
especificado para 20°C como aj o =0,00393. Este será oir na Eq. (5-9) e a
temperatura de referência Tr = 20°C. Vamos fazer R^ =12 ohms e Ti =0°C.
Então temos = 35'^C e precisamos apenas resolver para /?2« Assim,
0.6667 = '-02"'
0,003937^2 +0,92140
Resistência de condutores elétricos
7'2 = 157,70c
PS 5-1
(fl) Expresse em mils o diâmetro de um fio igual a 0,064 pol.
(Z?) Qual é a sua área da seção transversal em circular mils?
(c) Que número de fio de cobre tem estas dimensões?
SOLUÇÃO
(a) 0,064 poL X 1 mil/0,001 pol. = 64 mils
(ú) A(.-^ mil = ^ = (64 mils)^ F 4.096 cir mils
(c) Da tabela 5-2 vemos que o fio n? 14 apresenta as suas especificações
bastante próximas das dimensões encontradas.
R . 10,37 X—
pé 2.800 cir mils
7? = 28ohms = p — =10,37 X —
Da tabela 5-2, vemos que o fio n9 29 é o que se aproxima mais dos valores
encontrados.
PS 5-7 Um condutor tem uma resistência de 20,7 ohms a 20°C e 24,8 ohms a
75°C. Qual é o seu coeficiente de temperatura de resistência a 20°C?
SOLUÇÃO Pela Eq. (5-7)
24,8 ohms —20,7 ohms
Agora podemos usar a Eq. (5-8), fazendo a resistência a frio igual a /?ref>
especificada para e a resistência a quente igual a /?i. O problema então é
determinar a temperatura correspondente a quente T1. Então
0,6957 = ^
l+a/?(70)
1 -0,6957 0,3044
OtR - OI2 o -
0,6957 (70) - 30 18,69
= 0,0163 ohm/®C/ohms
•gpol. — = 0,667 pé
12 poL
D ^-
,-R
Uma vez que queremos conhecer p a 20®C, R na equação anterior deve ser
expresso como R a 20°C. Esta informação não foi dada no pioblema anterior.
Entretanto, determinamos ct/j a 20OC como sendo 0,00163 ohms/oc/ohm.
Também a resistência, digamos = 160 ohms, é conhecida em alguma outra
temperatura, Tj = 50OC. Substituindo na Eq. (5-8) e considerando a
resistência à temperatura de referência, como sendo nossa desconhecida, temos,
/?l=/?ref[l+a/?(7^l-Tref)]
160 = /?ref[l+0,0163(50-20)]
D
p = R ^ = 107,5c ohms
u X 31.830 cir mils
/ 0,667 pé
ohm-cir mils
= 5.128.000
pe
^ ,fr'- . . ' • ^ -i -
•íiivii'' Í-. ' í^ir J':,- h'Ud'* ' <í''í" ' • ' :ti.' >'•
t- A - t , y h < ' ' .1'- . iíT .OLi í.•\) Á- ' ' i".
f- 'i 'v.:: / i : ;àv.a obn-^ b-T •• :. í:
PR 5-2 Um fio condutor tem uma área da seção transversal de 40.000 cir mils.
Qual é o seu diâmetro em polegadas?
RESPOSTA 0,2 pol.
. . X \T.{}} = » - A .
-r-rt !-
Resistência de condutores elétricos 95
PR 5-5 A área da seção transversal de um fio é 6.560 cir mils. Qual é o diâmetro
e a bitola correspondente deste fio na escala?
RESPOSTA í/ = 81mils
Bitola = n? 12
PR 5-7 Qual o diâmetro mínimo de fio de cobre que deveria ser usado para
obtermos uma resistência total de 0,6 ohm de maneira a operar um dispositivo a
20OC localizado 160 pés distante de uma fonte de voltagem? Qual a bitola que
deveria ser usada?
RESPOSTA tí = 74,4mils
Bitola = n9 12
P 5-2 Um fio condutor tem uma área da seção quadrada de 40.000 cir mils.
Qual o seu diâmetro em milímetros?
-íi,
100 Análise de Circuitos CC
FIG. 6-1 iT
'Jt 4
(o)
f
E2
1/
107
Circuitos série
Sistema
elétrico
FIG. 6-3
(2) ^AB ~
Uma vez que deve ser o mesmo em ambos os casos, se os circuitos devem
ser equivalentes, podemos igualar as Eqs. (1) e (2). Então
(1) Ei=Rií
(*) N.T. - O termo "divisor de voltagem" é comumente utilizado também como "divisor de
tensão".
Circuitos série
(3)
E2 = 2 ohms4ohms
+ 4 ohms
^ = 8volts
Certamente, isto parece intuitivamente correto, uma vez que Eg = \2
volts = El + £"2 = 4 volts+ 8 volts. Dificilmente poderíamos esperar que a soma
das voltagens através dos resistores excedesse a voltagem aplicada da fonte.
•4Ü
SOLUÇÃO
PS 6-2 Dois resistores, e/?2, devem ser determinados de forma que quando
eles estiverem em série, conectados através de uma linha de 120 volts, uma
voltagem de 60 volts aparecerá em cada um dos resistores. Se a corrente da linha
deve ser 0,2amp, qual será a resistência de e /?2?
SOLUÇÃO Intuitivamente sabemos que deve ser igual 2i R2, uma vez que a
voltagem através de cada um é a mesma, quando conectados em série.
Entretanto, para demonstrar isto, matematicamente, usamos a relação do divisor
de voltagem:
(3) 1=
R2
OU
(4) Ri = R2
Uma vez que a corrente da linha deve ser 0,2 amp,
n 120 volts ,
(5) ^eq = = 600 ohms
0,2 amp
Mas para resistores em série
SOLUÇÃO
Ri + R2 + R3 = 56 ohms
Uma vez que R3 = 2Ri qR-x =2Ri, segue queR^ = 4/?i. Então
Ri+2Ri + 4Ri = 56ohms
7jRi = 56ohms
= 8 ohms
R2 = 16 ohms
/?3 = 32 ohms
(2) Pi = Is^Ri
9 watts = (0,583 amp)^ Ri
Ri = = 26,4 ohms
0,340
Da mesma maneira
(3) P2 ~ ^5^ ^2
5 watts = (0,583 amp)
R2 = — = 14,7 ohms
0,340
PS 6-5 Uma lâmpada de 60 watts quando operada em uma linha de 120 volts
deve ser usada em uma linha de 220 volts. Para assegurar à lâmpada um
funcionamento correto é desejável que a dissipação de potência seja mantida em
60 watts, através da ligação de um resistor em série com a mesma, quando esta é
operada em uma Unha de 220 volts. Qual a resistência ôhmica e a potência
necessária ao resistor?
112 Análise de Circuitos CG
SOLUÇÃO Para a lâmpada dissipar 60 watts ela deve ter em seus terminais 120
volts. Assim, também, a resistência em série deve provocar uma queda
(desenvolvida em seus terminais) equivalente à diferença de voltagem entre o
valor aplicado (220volts) e a voltagem necessária requerida pela lâmpada
(120 volts), ou
Se a lâmpada é para dissipar 60 watts com 120 volts através dela, a corrente da
mesma deve ser
60 watts
(2) I = = 0,5 amp
120 volts
Uma vez que temos um circuito série, esta será também a corrente através do
resistor série R^. Uma vez que a voltagem através do resistor é conhecida e
também a sua corrente, podemos escrever
100 volts
(3) Rs = Er = 200 ohms
/ 0,5 amp
A potência dissipada por Rs é
FIG. PS 6-6
Isto é, queremos que £*1 = 1 volt, e £*2 = 10volts. É desejável que a corrente do
divisor seja 5 mA. Um divisor de voltagem que divide uma voltagem aplicada em
fatores de 10 é chamado atenuador decimal ou década.
SOLUÇÃO Uma vez que o divisor de corrente é especificado, temos que
100 volts
(1) R eq = 20quilohm
5 mA
Circuitos série 113
(4) R2 - 2quilohms-
= 2quilohmS- 0,2 quilohm= 1,8 quilohms
90 volts
(6) R^ = = 18 quilohms
5 mA
. ^^ga/ h
240\/-^
30K,
FIG. PS 6-7
120V^
\"Tt\
I \ 60K'
Ll.
Da mesma forma
(3) 360volts
/?eq quilohms
ou alternativamente
PS 6-8 Uma bobina de relé de 4 quilohms (a 20OC) requer uma corrente mínima
de acionamento de 6 mA. O relé deve ser enrolado com fio de cobre e deve ser
operado a partir de uma fonte de voltagem localizada a uma distância de 60,6
metros. O fio de conexão entre a fonte de voltagem e o relé é n9 18, de cobre. A
variação de temperatura é de 10®C no relé para cada watt de potência que ele
dissipa. A máxima temperatura na qual todo o sistema deve operar é 75®C.
Determine a voltagem mínima que deve haver entre os terminais da fonte de
voltagem para uma operação correta sob as condições mais desfavoráveis.
SOLUÇÃO O caso mais desfavorável é aquele em que uma voltagem mínima
deve ser capaz de fornecer pelo menos 6 mA através do circuito, quando a
resistência é máxima. Uma vez que a resistência aumenta com a temperatura, a
resistência total do circuito a uma temperatura ambiente de 75°C, deve ser
determinada. Devido ao relé ter sido energizado, causando o aumento da
temperatura do enrolamento para , coçn um conseqüente aumento da
resistência do enrolamento, então desenergizado por um instante e reenergizado
antes que o enrolamento tenha tempo de esfriar, a resistência máxima do
enrolamento deve ser determinada nestas condições.
Para fio de cobre ajo =0,00393 (ver tabela 5-1). Considerando Rj^ como a
resistência a uma temperatura elevada Tj^, podemos escrever da equação (5-8)
Circuitos série 115
(2)
Não podemos, entretanto, resolver a Eq. (2) para uma vez que P é
desconl\ecido. A dissipação de potência do relê, por outro lado, dependie de Ri^
por
(3) P = pRj^
A corrente / na Eq. (3) deve ser os 6 mA mínimos requeridos. Temos agora três
equações simultâneas com três incógnitas, Rj^, q P. Uma vez que existem
tantas incógnitas quanto equações, podemos resolver estas equações por
substituição. Substituindo a Eq. (3) em (2),
(4) = ei'Rx
e(4)em(l)
(6) D = P —^ = —
Rio 1,726.10"«
^^ X 121,2 .
— = 2,59 ,
ohms
A 0,008210
^5(min) ~
= (4,895 quilohms) (6 mA) = 29,37 volts
Embora este problema seja um tanto extenso, ele tem por objetivo mostrar
as particularidades que devem ser consideradas em um projeto e análise de
circuito, em um nível inicial.
(:
PR 6-2 Dois resistores conectados em série têm /?eq =18 ohms. Se um deles é
de valor 7 ohms, qual é o valor do outro?
RESPOSTA 11 ohms
PR 6-6 O medidor do problema PR 6-5 deve ser usado para medir voltagens na
faixa de 0,6 a 0,9 volts. O medidor possui, entretanto, por precaução de
sobrecarga, e por conveniência, uma deflexão de plena escala correspondente a 1
volt Considerando que a aplicação de 1 volt aos terminais de um medidor que
requer apenas 0,06 volts para uma deflexão à plena escala poderia prejudicá-lo,
um resistor limitador de corrente é conectado em série com o medidor. Qual é o
resistor necessário?
RESPOSTA 18,8 quilohms
r—V\A/—f—AAA/—
/?2
6K 4K
^18V 12V:±
RESPOSTA I = 0,6 mA
E= 14,4volts
25mA
180V
300 V
mA
36V
I <1.2K
94V-~
/P, <47K
Posição da
chave 1 2 3 4 5 6 7
comutadora
B<f
h f/l '^3
A O-
(<7) (b)
128
Análise de Circuitos CG
^Rth
'-^oc
FIG 7-2
-CD
ocz
B. h
R.
(í7)
FIG. 7-3
(1) It —
R eq
Mas Ij na figura 7-36 deve ser a mesma que na figura 7-3 a, uma vez que os
circuitos são equivalentes e E é o mesmo em ambos os casos. Assim, vamos
expressar Ij em termos de R2, R^ e E, de forma que possamos substituir na
Eq. (1), e obter a relação entre /?eq e Ri, R^ e R3. Da figura 7-3a podemos
escrever
Aplicando a lei de Ohm e notando que a mesma voltagem existe através de cada
elemento, temos
(3) A =
R,
E
h =
R2
E
A =
R^
Uma vez que Ij na Eq. (4) é a mesma que na Eq. (1), podemos escrever
E E E E
(5) = + +
^eq ^1 ^2 -^3
Dividindo ambos os lados da Eq. (5) por E resulta
1 111
(6) = + +
^eq
<•«> ^
As equações (7-1) até(7-3) deveriam ser memorizadas.
PROBLEMA Suponhamos na figura 7-3a que E'=48volts, /?i=120ohms,
R2 = 68 ohms e R^ = 36 ohms. Vamos determinar Ij-.
SOL UÇÃO Pela Eq. (7-1)
1 1 +
1 +-
1
/2eq 120 68 36
1
^eq ~ = 19,69 ohms
0,05080
Alternativamente, a Eq. (7-3) poderia ter sido aplicada duas vezes para
obtermos /?eq como segue. Os resistores de 120 e 68 ohms poderiam ser
considerados primeiramente para obtermos uma resistência equivalente de
_ 120X 68 ,
^eq = 43,40 ohms
120+68
^ _ 43,40 X 36 ,
- 43,40 +36 =
Com /?eq estabelecida, Ij pela lei de Ohm será
48 volts
h - = 2,439 amp
R eq 19,69 ohms
Restante
FIG. 7-4
circuito
passo, poderíamos admitir que uma vez que a corrente total /j- é a soma de Ii e
h,
(1)
(2) /i = ^
(3) =
(4) , r -
Ij RxR2KRi+R2)
- r
Irp
= (1 ^2 ,)I
Ri +R2
Uma inspeção das Eqs. (5) e (6) indica a forma geral da relação do divisor
de corrente, que pode ser escrita como
resistor através do qual a
corrente não é desejada ^ corrente totalque
(7) conente através do resistor desejado = ^ circula pelo conjun-
soma dos resistores do to em paralelo
conjunto ^
FIG. 7-5 R, Ro
R2 = 180 ohms, /?3 - 470 ohms e /?4 = 330 ohms. Vamos encontrar /j (corrente
através áe R2) e voltagem aplicada E.
SOLUÇÃO Aplicando a relação do divisor de corrente da Eq. (7-4), podemos
escrever
onde o símbolo II significa em paralelo com. Uma vez que da Eq. (7-1) para
resistores em paralelo
1 1,1 1
(2) + —— +
II/?3 llf?4 Ri Rz R.
1
+—^ +—= 0,00454 +0,00212+0,00303
220 470 330
= 0,00969 mho
portanto,
1
(3) RtWR^WR^ = mho = 103, 2 ohms
0,00969
= 0,09999 mho
PS7-2 Dois resistores. Ri e R^, devem ser escolhidos de maneira que quando
eles estejam em paralelo em uma linha de 120 volts, as potências dissipadas por
eles sejam, respectivamente, 8 e 24 watts. Quais são os valores das resistências?
SOLUÇÃO Desde que P =Ê^/R, podemos resolver para R, para obter
(1) R=
Portanto,
120^
(2) Ri = = 1.800 ohms
^ ^ 8
120^
(3) /?2 = = 600 ohms
^ 24
136 Análise de Circuitos CC
Uma vez que R2 dissipa duas vezes mais potência que e a mesma
voltagem existe através de cada resistor, devido à conexão paralela, conclui-se que
a corrente sobre R2 deve ser duas vezes maior que em/?i, desde que/'=£'/. Se
/2 =2/1 e é a mesma, isso ocorre porque R2 = Ri/2 = 0,5 Ri. Matematica
mente, isto pode ser rigorosamente mostrado, como segue.
A potência dissipada em 1é
(2) P. =I
Da mesma forma
£•2
(3) P2 = — ...r
R2
(4) ^ =2
(5) ^ =2
"" n_
(6) /?2=0,57?i
o que prova que nossa solução intuitiva estava correta. Agora, em geral,
(7) TJeq =
/?! + R2
(8) 66 67 = _ 0,5/?!^ _ Ri
Ri+0,5Ri l,5Ri ~ 3
Resolvendo para Ri,
Circuitos paralelos 137
e da Eq, (6)
FIG. PS 7-4
FIG. PS 7-5
(1) Rs
-
Rs'^Rm
O"
(2) 0,05 mA = Rs
(1 mA)
+ 1,2 quilohms
(1) " =
que, para nossa surpresa, é comprido demais para ser enrolado. Vamos tentar
novamente, mas com um fio mais fino, para termos um comprimento menor. Se
escolhermos o n9 30, tendo um diâmetro de 0,254 mm, a área da seção
transversal é 0,0507 mm^, e o comprimento resultante será 291,8 cm, que é
razoável para ser enrolado como um shunt
PS 7-8 Projete um divisor de corrente com três resistores tal que a potência
dissipada em Rz sqa duas vezes a dissipada em ^2, e que a potência dissipada
em R2 seja três vezes aquela dissipada em R^. A potência total fornecida por
uma linha de 120 volts é 60 watts.
140
Análise de Circuitos CO
SOLUÇÃO
P3 - 6Pi = 36 watts
Em geral,
£-2
(9) /> =
ou
(10) /? = ^
p
Portanto,
(11) R, =-f-
A
= 6
=2.400 ohms
(12) ''í =-|^=
A 18
=SOOohms
(13) «3 =^ =400 ohms
^^3 36
141
Circuitos paralelos
^ N
PR 7-8 Projete o shunt para o problema PR 7-7 usando fio m'quel-cromo n9 20.
Suponha a operação a 20^C.
RESPOSTA / = 1,164 pol. = 2,96 cm
Circuitos paralelos I45
P7-5 Em uma conexão paralelo o resistor que dissipa mais potência é o menor
ou o maior?
P 7-10 Determine /?i na figura P 7-10 de forma que R^q = 300 ohms.
30on
150 Análise de Circuitos CG
rr-r—
I 3 mA|
^ < <R^
6,8K 2,4K
4 ohms
AAAr-
8 ohms
-AAAr-
As características notáveis dos circuitos paralelo são que a mesma voltagem existe
através dos elementos conectados em paralelo e que a corrente total da linha Ij é
igual à soma das conentes dos braços Ii e I2.
Suponhamos na figura 8-2 que ^=12 volts, /?i =6 ohms e /íj =3ohms.
Determinaremos Ii, I2 e Ij.
Para resolver este circuito paralelo simples poderíamos simplesmente
raciocinar como segue;
12 volts
(1) h = - = 2 amp
Ri 6 ohms
•:n oi'
E 12 volts
(2) h = = 4 amp
Ro 3 ohms
R1R2 ^ 6X3
^eq ~ = 2 ohms
/?! +/?2 6+3
Assim
E 12 volts
Ij - = 6 amp
R eq 2 ohms
h-h'^h p
rr—
V
(a)
PROBLEMA Para ilustrar a maneira pela qual o circuito deve ser analisado
suponhamos Es =240 volts, /?, =6 quüohms, £2=8 quüohms e£3 = 5 quüohms.
Determine Ij, I2,13, E2 q E^.
SOLUÇÃO Para encontrarmos o circuito deve ser simplificado de forma que
possamos determinar a resistência aparente (equivalente) apresentada pelo circuito
total a Es- Como primeiro passo, na simplificação, a combinação paralela de R2
e /?3 é simplificada para uma resistência equivalente £2 3 dada por
RoR'.
(1) R 23 =
R2 +£3
(2) Ij = Es
Kl +^23
9d.n vr»ltc
= 26,4 mA
6 quilohms + 3,08 quilohms
Da mesma forma
Os 0,3 volts de diferença nos métodos usados em (4) e (5) são devidos a erros de
aproximação.
Como outra alternativa, E2 poderia ter sido determinada a partir da relação
do divisor de voltagem. Então
(6) E, = Es
t\2 3+^1
= 81,4 volts
íQ\
(8) T = E2
U = 81,3
—TT-,volts ^
= 16,3 mA
R^ 5 quilohms
/r
0.8 K
AAA.
120V
0.2 K
-wv
(o)
O^K + 0,2K
- M,OK 2K
•AAAr
FIG. PS 8-1
!4K||6K !3K|14K
120V • = 2,4K .=1,71K
iò)
1,0 K 1,0 K
AAAr
—
1
/< <1,46K
^20V '<2,4K ^3,7iK 120V
Kd)
156 Análise de Circuitos CC
/-A r 120volts o ^
v) "''•=77;—TT—TTTT T7— = 48,8 mA
1,0 quilohm + 1,46 quilohms
Assim
FIG. PS 8-2
60V "SK
t20V^
SOLUÇÃO Com 60 volts através dos resistores em paralelo e uma fonte de 120
volts, a voltagem através do resistor de 2 quilohms é 120
volts - 60 volts =60 volts. Assim a corrente Ij através do resistor de 2 quilohms é
pela lei de Ohm, '
r 60 volts ^
h = = 30 mA
2 quilohms
Ix = It- 10 mA = 30 mA - 10 mA = 20 mA
o 60 volts 60 volts o .
Kx = : = — = 3 quilohms
Ix 20 mA
circuito aberto (sem carga) que aparece nos terminais de saída quando a corrente
de carga Ii é zero (R^ infinitamente grande). A resistência ®^ resistência
inerente interna da fonte de voltagem. Uma quantidade de interesse, quando
tratamos com fontes de voltagem (ou fontes de potência, como elas são
comumente chamadas), é a regulação de voltagem (VR) expressa como uma
percentagem e definida como
(VR) = ^RL
X 100 (8-1)
Vrl
f^th
•AAAr
FIG. PS 8-3
'OC
PS 8-4 A voltagem a circuito aberto de uma fonte é 180 volts. Quando essa
fonte está fornecendo uma corrente de carga //, de 20 mA, a voltagem Eq nos
terminais da fonte é 172 volts. Qual é a resistência interna i?th fonte?
SÕLUÇÃO Uma vez que as condições do circuito descritas são basicamente da
mesma natureza que as da figura PS 8-3 podemos escrever
Circuitos série-paralelo 159
PS 8-5 Suponhamos na figura PS 8-5 que Foc =64 volts, /?th=12 ohms,
/?i - 68 ohms e que R2 varie desde um valor mínimo de R2 (min) - 47 ohms até
um valor máximo R2 (max)~26 ohms. Determine a variação AEq em Eq de
vida à variação em /?2.
Rth
r^VW^
FIG. PS 8-5 R.
^oc
Uma vez que a resistência equivalente anterior está em série com temos um
divisor de voltagem. Assim
27,79
(2) 'o(min) -
/?th+27,79
27,79
(64 volts) = 44,69 volts
12 + 27,79
Usamos um índice min para Eq na Eq. (2) porque R2 (min) causará a maior
corrente através de e a queda de voltagem resultante, através de /?th. será
subtraída de Vqq, para resultar Eq (min)-
160
Análise de Circuitos 00
68X76
(3) "^2(max.) = 35,89 ohms
68 + 76
Assim
VW
FIG. PS 8-6
o—PVW
tensão em R2 de 150-0,044 volts- 149,96 volts. Uma vez que 1 mA deve fluir
através de R2 para uma deflexão à plena escala, temos R2 = (149 96
volts)/(l mA)«= 149.960 ohms.
Tr 6,3 0,3
T2 6,3 0,3
Ts 24,0 0,15
FIG. PS 8-8
120V
(1) R, = 278ohms
0,3 amp
p 21,6 watts
_ ^max _
(1) '7(max) = 0,06 amp
360 volts
360V
200V >10K
FIG. PS 8-9
360V
Assim
n\
(2) T
^r(min) 1/r A +—
= 16mA 160 volts
/<3
(c\
(5)
200 volts = 16 mA +
160 volts
2,667 quilohms +/?2 R^
(6) (16mA)R2^-(397,3volts)R2
= 739,9 (volts) (quilohms) = O
"3 "4
(I—vW—t—VW^'
To
I
X
RESPOSTA Eo=- 0,988 volt
166 Análise de Circuitos CG
PR 8-3 Suponha na figura PR 8-3 que =80 volts, E2 =60 volts, Ri =0,2
quilohm,= 0,3 quilohm,R^ = 0,3 quilohm,R4 = 0,1 quilohm. DetermineI2.
26 mA
18 mA
^I20V
64 V
RESPOSTA Ri = 2,15quilohms
/?2 ~ 8 quilohms • "9-
.';a ? :y\ê:Á:A
Circuitos série-paralelo 167
10 mA
320V 20 mA
180V
40 mA 96V
RESPOSTA 1 = 2 quilohms
/?2 = 1,4 quilohms
R^ =2,4 quilohms
168 Análise de Circuitos CG
/?p
1
h <^3
RESPOSTA I3 = 12,1 mA
Circuitos série-paraielo 169
UaaJ
—wv
PR 8-8 As lâmpadas LBl e LB2 são fabricadas para 60 watts/120 volts e LB3 é
fabricada para 100 watts/120 volts. Determine Rj e Rj na figura PR 8-8 de
forma que operem em suas características normais de fabricação.
LB\ LB2
@ 0
LBi
©
360 V
-o o-
•' v% -
.. i
9 o teorema
da superposição
—Wv
FIG. 9-lfl
suposto. Tudo o que podemos dizer é que /a deve estar relacionada com E\, Ej .e
com a localização e valores dos resistores. É para problemas dessa natureza, onde
mais de uma fonte estão presentes, que o teorema da superposição se apresenta
de muita utilidade. Não é necessário que as fontes sejam sempre baterias. Em
estudos mais avançados veremos que uma das fontes, por exemplo, pode ser uma
voltagem que varia de uma determinada maneira com o tempo.
O teorema da superposição estabelece que em qualquer sistema linear
bilateral contendo uma ou mais fontes de voltagem (e/ou corrente), a corrente
em qualquer ponto do sistema é a soma algébrica das correntes que seriam
causadas por cada fonte individualmente, estando as demais substituídas por suas
respectivas resistências internas.
Observamos duas restrições neste teorema. O sistema deve ser linear e
bilateral. Por linear, entendemos que todas as resistências são lineares. As suas
características volt-ampère não são curvas, de forma que a corrente é sempre
proporcional à voltagem. É possível, entretanto, aplicar o teorema da
superposição a um dispositivo não linear, se as condições do circuito forem tais
que o dispositivo seja operado em uma parte razoavelmente linear de sua
característica volt-ampère (curva v-í).
Um elemento de circuito bilateral é aquele pelo qual passa uma mesma
corrente, independente da polaridade dá voltagem aplicada. Por exemplo, um
resistor comum não faz distinção de polaridade em seus terminais. Muitos
dispositivos eletrônicos (diodos, válvulas, transistores) não deixam entretanto
passar corrente, igualmente, em ambos os sentidos. Tais dispositivos são
chamados de unilaterais. Por enquanto, estas duas restrições não nos interessam,
mas elas devem ficar na memória.
FIG. 9-1 b
^3 /iJa
6Í2 2íl
/?eq
^
=R3HR2 +Rí2) = R3^'(^^
+R2 +Rí2
=66(3+2)
+3+2
^ 2,73ohms
o teorema da superposição 177
/?2 -3íi
^WV
FIG. 9-1 c
^24V
24 volts
I22 - h = 3,43 amp
R-, 7 ohms
^WV-
FIG. PS 9-1
6V 8V 6V 8V
FIG. PS 9-2
6V 8V 6V 8V
+ 24V
• 6K
24V-4^ ^24V 6K<
2K 2K
AAA^ A/W
j:
'3K - Ia
^12V
FIG. PS 9-3
[ò) \C)
Ib <
<.
I—^—w\ f
L ''2K ! _L 7^ 2K ^ I
12V~
"i ^
Kd) ie)
SOLUÇÃO Antes que qualquer análise detalhada seja feita, podemos intuitivar
mente ver que tende a tornar a cabeça da flecha de positiva e E2 tende,
ao contrário, a torná-la negativa. Analiticamente, podemos raciocinar como segue:
para £"3=0 devemos ter /a = O e se /a = O, deve ser igual a Podemos agora
escrever
E\ —Ryly —O
Portanto,
j
1\ =
Ex = óvolts
;
_
= 2 mA
.
R1 3 quilohms
E2 + R2^2 ~ O
E2 + (2 quilohms) (2 mA) = O
ou
£"2 = - 4 volts
Nota-se que E2 é negativo, o que está em acordo com nossa intuição. Quais são
outros métodos (caminhos) para solução deste problema?
f '2V--3I I
yiJ' -12V
3K <r 6K g = . 2,18V
Cq2 ~ 3^7V
O 2 S
'03 = -3^7V
FIG. PS 9-6
Volts * O
10 -
((f)
9 -
8 -
7 -
6 -
S -
4 3^2 —
3^7
3 -
2 - --f 2,18
1 - 0,545
1 1 1
0,b 1 1,5 2 t(s)
-1
-2 -
-3 p _ _ _l 3,27
-4 -
-5 -
-6 -
-7 -
-8 -
_g
-10 -
[e]
3 quilohms II 9 quilohins
'O 3 - C-12 volts) = -3,27 volts
6 quilohms + (3 quilohms II 9 quilohms)
^9V
A-
PR 9-5 Que voltagem Ex é necessária entre os terminais >15 na figura PR 9-5 para
Eo= O volt?
4K
•AAAr
3K. 6K,
(o Cj
36V
RESPOSTA £'^=-27volts
o teorema da superposição 189
o T,
o
no i;57-,
(o)
Ty T Tempo
(b)
I
--1-
T, 1,
192
Análise de Circuitos CG
WV
3lf> 6K.
2K.
•12V
193
o teorema da superposição
"6V "6V
FIG. 10-1 b
Este teorema significa que podemos tomar dois pontos a q b para nossos
pontos de referência do sistema contido na caixa da figura 10-1 a e, olhando para
trás a partir dos dois terminais, no sentido da caixa, veremos o sistema da mesma
substituído por uma fonte de voltagem V^ç. em série com a resistência
equivalente como mostra a figura 10-1 b.
Se Fqc e /?th estiverem relacionadas adequadamente com o circuito da
figura 10-1 a, qualquer carga conectada ao sistema ou ao circuito equivalente
de Thévenin verá, exatamente, através dela, a mesma voltagem e corrente. Em
outras palavras, a figura 10-1 Z) é um circuito equivalente através do qual vê
precisamente o mesmo que o sistema da caixa, na figura 10-1 c. O problema
consiste então em relacionarmos Vqç e corretamente com o sistema elétrico
original. Isto quer dizer que é a voltagem que deveria ser medida entre os
terminais ab do sistema elétrico com a carga removida. Por este motivo,
chamamos de voltagem a circuito aberto. A resistênciath na figura 10-1 ô
é chamada de resistência equivalente de Thévenin e deve ser igual à resistência
vista, olhando a partir dos terminais ab da figura 10-1 a com a carga Rr
removida.
FIG. 10-1 c, d t e
-AAA/ WV
1,33Í2
ie)
Teorema de Thévenin 197
V,o c
(3) /,c =
^th
íá\
W r = 12 volts = o, amp
Ac
2 ohms
200 Análise de Circuitos CG
FIG. 10-3
iò)
(1)
(2) ^th =
(3) e» = —R th's
Teorema de Thévenin 201
(4) ^th = - ^
Aparentemente, a Eq. (4) poderia resultar em um valor negativo para Rth» onde
não existe na verdade resistência negativa dentro da caixa.
Uma vez que é possível criar um circuito, o qual sintetiza uma resistência
negativa (que tem propriedades peculiares), é muito mais confuso cometer um
erro inicial e concluir que temos uma resistência negativa em uma caixa onde não
existe nenhuma, na verdade. Isto nos leva^^a ver, como veremos mais tarde, que
uma resistência negativa tem a propriedade de entregar potência a uma carga, ao
invés de absorvê-la, como uma resistência positiva comum o faria. O leitor deve
pensar nisto, através da substituição na equação P = RP, com R sendo
considerado como quantidade negativa e positiva respectivamente.
Agora vamos apresentar alguns problemas ilustrativos envolvendo aplicações
do teorema de Thévenin. Considere o circuito da figura 10-4 o. Para
determinarmos a corrente /, deveremos estar seguros de que entendemos a
implicação das fontes de 36 volts (positiva) e 24 volts (negativa). Se o circuito é
redesenhado, ele aparece como na figura 10-4Z?. Evidentemente, a corrente / é a
corrente que flui pelo resistor de 2 quilohms e pela fonte de 12 volts. Assim,
vamos supor que o resistor de 2 quilohms e a fonte de 12 volts constituem uma
FIG. 10-4fl e b
36V "ír
I
I
TVoe
1
(^1
204 Análise de Circuitos CG
Substituindo a fonte de 48 volts por sua resistência interna (suposta ser de zero
ohms), a resistência equivalente vista a partir dos terminais a t b consistirá de 6
quilohms em paralelo coin 4 quilohms. Então
„ (6 quilohms) (4 quilohms)
= 6quilohm.f 4quilohms =
O circuito equivalente de Thévenin está mostrado na figura PS 10-16.
FIG. PS 10-2
(6)
-h36V
2K
6K, ::^36v 6K' 39.9V
-24
O mesmo resultado poderia ter sido obtido partindo do pé da flecha Vqq, indo
24 volts para baixo, através da fonte de 24 volts e subindo (3 quilohms) (/) = 20
volts para obter a voltagem resultante de
fíff,=i,2K
-AAA/ r-AAA^ ^
FIG. PS 10-4 ^
9.6 V
{b)
FIG. PS 10-7
-AAA,
[b] [c)
SOLUÇÃO Este problema deve ser resolvido por sucessivas aplicações do
teorema de Thévenin. Por exemplo, vamos inicialmente "thévenizar" a parte à
esquerda dos terminais XX na figura PS 10-7a. A corrente através dos resistores
de 2 e 3 quilohms é /i = (6 volts + 6 volts)/(2 quilohms + 3 quilohms) =2,4 mA e a
voltagem através do resistor de 3 quilohms é (3 quilohms)/i = 7,2 volts. Então
Una vez que Foc2 =O, a resistência efetivamente vista apartir dos terminais a e
6seja/?th2.
r—OÒ -ob
120V <
^ >30K
20V >
FIG. PS 10-8
60K> _4í.40\/
-oo
io) (b)
FIG. PS 10-9
T -- 'oi
I -- TZi^20 volts
r— =114,3 mA
2,8 quilohms
Análise de Circuitos 00
210
e quando
temos
326 volts
Iq ~ ^02 = 98,79 mA
3,3 quilohms
Todavia
FIG. PS 10-10
h t 1•
+ 60V
HG. PS 10-11
' 1
2K 1K
r-A/W r-AAAr
T 30V ''4K
(C)
figura PS 10-1 lí). Nota-se que embora Fqc seja zero, neste caso, devemos ainda
manter /?th = 2 quilohms.
Em seguida, inserimos este /?th na fonte de 60 volts e seu resistor de 2
quilohms, como mostrado na figura PS 10-1 Ic, e thévenizamos novamente para
obter Vqq = 30 volts e Rth = 1 quilohm. Este é o circuito equivalente de Thévenin
completo que o resistor de 4 quilohms vê e assim Ii pode ser calculado como
Ii = (30 volts)/(4 quilohms + 1 quilohm) = 6 mA.
Agora podemos trabalhar nosso caminho de volta e calcular as demais
correntes. De/, calculamos Ei = (4 quilohmsX/i) = (4 quilohms)(6 mA) = 24 volts.
Com El conhecida, da figura PS 10-11a determinamos
Í3 = I1-I2- 6 mA - 18 mA = -12 mA
AAA/
:^24V
i-)
Teorema de Thévenín
213
6k/
3K<' ^2K
-12V
RESPOSTA 7=0
-£2
[l^EOV
60K,
<•—AAAr-
20K
30K,
'60V
i: -oa
•60 K P>30K
->w\^
60K
RESPOSTA I = 0,353 mA
Teorema de Thévenin 215
6V
6V
L
RESPOSTA AI- AE/R^^ onde ~ 2,4 ohms
/gímA)
RESPOSTA Eo = O volt
216 Análise de Circuitos CG
3K b
—V\A/— °
6K,
12V '
P10-2 Com a chave aberta na figura? 10-2, £*0 = 64 volts. Com a chave
fechada, /<> = 12 mA. Qual é o circuito equivalente de Thévenin para os
componentes da caixa?
n
Teorema de Thévenin
217
P 10-4 Quando E= AQ volts na figura P 10-4, /= 8,5 ihA, e quando E=A2 volts,
/= 8,0 mA. Qual é a resistência de saída da caixa?
218 Análise de Circuitos CG
3K 2K
r-AAAr -VWn
•6K
12V 8V
+20 3K 2K -6V
o-AAAr7t^VSAr-o
/ J
^ ^6K
1
-36V
Teorema de Thévenin 219
'6K
^3K
_L
P 10-8 Uma fonte de potência tem uma característica de saída como a mostrada
na figura? 10-8. Desenvolva um circuito equivalente de Thévenin válido desde O
até 200 mA de variação da corrente de carga.
•^o(mA)
200 280
220
Análise de Circuitos CG
+ 80V
'3K 6K
3K
AAAr b
12V
.6K ^4K
-40V
/?4
4K
wv
/?2
—vw- AAA/—
2K
«1
1K 1,5K
120V -r
11 teorema
de Norton e teorema
de Miliman
sendo uma caixa tendo dois terminais e B, como mostrado na figura 11-1. Esta
caixa tem como propriedade particular a tendência de forçar uma corrente
constante / através de qualquer valor da resistência de carga Ri conectada aos
terminais de saída. Deve ser entendido que em uma fonte de corrente ideal a
corrente I que flui através da carga é independente da mesma. Em outras
palavras, a corrente / fluirá, através de Ri, com a mesma intensidade,
independente do valor de Ri ser igual a zero ohms, ou a um milhão de ohms, ou
outro valor qualquer.
FIG. 11-1 £
O símbolo que utilizamos neste livro para uma fonte de corrente constante
é um círculo cofti uma flecha inscrita, como mostrado na figura 11-1. Nota-se
que se a corrente / é fixada, a voltagem E desenvolvida nos terminais de saída
dependerá apenas do valor de Ri, conforme dado pela lei de Ohm, E = RiL
Assim, para qualquer valor dado de /, quanto maior fizermos Ri, maior será E*.
Por esta razão, pode ser perigosa para o equipamento e o pessoal técnico a
remoção da resistência de carga de um circuito eletrônico que simula uma fonte
de corrente constante.
FIG. 11-2
/3
Da mesma forma que não existe fonte de voltagem constante ideal, não
existe fonte de corrente constante ideal. Uma fonte de corrente prática ou não
ideal está mostrada na figura 11-2. A parcela de corrente suprida pela fonte de
corrente é designada como I^q e a sua resistência interna finita /?th ®stá colocada
Teorema de Norton e teorema de Miliman 223
FIG. 11-3
^OC-=F >R,
Uma fonte de corrente pode ser simulada pOr uma fonte de voltagem Fqc
em série com uma resistência R^y^, que é muito maior, em relação ao maior valor
admitido para a carga Ri, com um circuito conforme mostrado na figura 11-3.
Suponhamos, por exemplo, que Ri é uma resistência que pode variar, de alguma
maneira, entre O e 100 ohms e que queremos que a corrente através de Ri seja
essencialmente constante em 1 mA. Poderíamos então raciocinar como segue. Se
queremos que a corrente através de Ri seja essencialmente independente de Ri,
vamos escolher um valor de seja muito maior que Ri, digamos 100
vezes maior, em que, para todos os fins práticos, a corrente / seja essencialmente
determinada por e /?th. do que Ri. Desde que o máximo valor de
Ri é 100 ohms, vamos escolher /?th igual a 100 vezes 100 ohms, ou seja, 10
quilohms. Então, a voltagem através de Ri será desprezível em relação à voltagem
através de /?th- Portanto, o valor necessário de será dado por
Vqq ^RxyJ= (10 quilohms)(l mA) = 10 volts. Obviamente, então, quando = O,
í^oc/^th~00 volts)/(10 quilohms) =1mA, e quando Ri =100 ohms =0,1
quilohm, /= (10 volts)/(10,l quikohms) ~1 mA. Nota-se que através da escolhade
/?th> tanto maior em relação a Ri quanto desejarmos, podemos obter qualquer
grau de simulação de uma fonte de corrente, independentemente do valor de Ri.
4 mA
24V-=
FIG. 11-4
vw
Jir,-
Teorema de Norton e teorema de Miliman 225
•AAAr
FIG. 11-5
~^oc "^th
-
16 volts 14 volts
•^sc ~
2 quilohms 3 quilohms
2K
•AAA/ rAAAr ^^-3,33 mA
1)-
•3K
-=-16V :i6v
=-14V —14V
ia)
/- =0,555 mA
n^'
— 8V
FIG. 11-6
(ptss ICzK i
I mA <
®3^m^1.2K
1 N
•6K
ic) (d)
1,2K,
3,996V
Ke) if)
1,2 quilohms
X,= (3,33 mA) = 0,55 mA
6 quilohms + 1,2 quilohms
8 volts
Ib = •= 1,111 mA
1,2 quilohms + 6 quilohms
Entretanto
-o8
FIG. ll-7a
/?, Kaff
-OÂ
1
(1) ^th - (11-2)
l/Ri + I/R2 + IIR3
{ó)
FIG. 11-7 b e c
.6.-
ic)
o-
v,-íí'i ntô ^
Teorema de Norton e teorema de Miliman 229
(2)
Ri R
Í+240V
^21 SlOK
FIG. 11-8
/,! J>16K
>-120V -60V
24 mA —7,5 mA —8,82 mA
0,1 +0,0625 +0,147
quilohms
7,68 mA
= 24,8 volts
0,309/quilohms
= 9,05 mA
= 21,5 mÁ
Da mesma forma
= 12,5 mA
Teorema de Norton e teorema de Miliman 231
2íi
—V\A/ oB
FIG. PS 11-1
i2v:^ ^•^6omp ^2íi
-oA -oA
ia) iò)
SOLUÇÃO
—oB AAA^ OB
9Í1
1 amp
9V
FIG. PS 11-2
(D •9Í1
-OA -OA
ia) (/>)
SOLUÇÃO
^ocCAB) = -9 volts
i?th ~ 9 ohms
6K
I2V
2mA /=TmA)
FIG. PS 11-3
•3K *2K
© '2K '2K
12mA
=:i2v
FIG. PS 11-4
12mA
(Z.) ic)
10K
rAAA^
6,32mA
I2mA
FIG. PS 11-5
5,68mA
FIG. PS 11-6
SOLUÇÃO
(1) Cn - -RíL'p
i
Substituindo a Eq. (2) na Eq. (1) e dividindo ambos os lados por Cg para
obtermos o ganho de voltagem, vem
(3) A = — =
eg rp+Ri
A quantidade gf^^rp é um parâmetro das válvulas a vácuo chamado n. Isto é,
Sm''p ~ M• Substituindo na Eq. (3) obtemos
(4) Al/ = -
rp +Rl
Teorema de Norton e teorema de Miliman 235
+ 60V
•5K
20K
FIG. PS 11-7 -40VO VW
'A
'10K
1
-120V
-2 mA
= -3,333 volts
0,6 X 10"^ mho
Uma vez que Vx é uma quantidade negativa, isto significa que a ponta da flecha
Vx é negativa com respeito à sua outra extremidade. Portanto, a corrente através
do resistor de 4 quilòhms fluirá no sentido oposto àquele suposto inicialmente.
Assim, podemos escrever
35 mA
0,708 X 10"^ mho
+ 360V
FIG. PS 11-8
-120V +60V -120V
1,41 K B 1,82K
AAAr
2K
^OC/I ^OCB
49.4 ZZIM
1
{à)
(2) ^th>l ~
1 1 1
8 quilohms 3 quilohms 4 quilohms
= 1,41 quilohms
18 mA
0,55 X 10"^ mho
=(1,82 quilohms)(l8 mA) = 32,7 volts
(4) ^thí=- 1
'
1 1
lOquilohms 5 quilohms 4 quilohms
= 1,82 quilohms
Nota-se que não é necessário repetir os itens (2) e (4) uma vez que essas
quantidades foram determinadas em cálculos nos itens (1) e (3). Os items (2)e
(4) foram incluídos aqui para tomar clara ao leitor a compreensão da origem de
^tk4 ®^th5*
O circuito equivalente de Thévenin completo aparecerá então como mostra
a figuraPS 11-8h. Uma vez que Kqc/I é maior que VocB^ temos que a corrente /
fluirá no sentido oposto àquele anteriormente suposto. Então escrevemos
= -3,19 mA
^12V
>'«tf f O
0 3mA <f5K
t .xríp U.
:.v' í< f Kií. • . í\
120V ^8K
• ^
A f ^ 'V ^;\nv
Teorema de Norton e teorema de Miliman 239
3K,^
3K. •1.5K
RESPOSTA /=2mA
10K
^AAr
RESPOSTA I ^ 6,67 mA
240 Análise de Circuitos CG
^18V
<,
6,8K.
12K> 4
-40
RESPOSTA E= 17,6volts
WV
RESPOSTA Co = -ll,7volts
242 Análise de Circuitos CG
+40V +60\/
5K c^SK
-oB
4mA
0 6K,
12V —
l -oA
•—VW——Ofl
3K
^3mA í
— OA
-wv———o»
2K
Análise de Circuitos 00
244
0.3K
>4mA
r®i
-*—Wv—*
6K
OB
2mA
^3K <|9K
> O»
Teorema de Norton e teorema de Miliman
245
5mA\
d)
6,8K<
4,7K P /I ^ 3;}K
O -8V O -6V
246 Análise de Circuitos CG
O I 5mA
-OB
\ J ^lOK ^6K
f3mA
r
18V.
\ J 3mA
Teorema de Norton e teorema de Miliman
247
4K
-vw-
8K
-VA-
12 teoremas
da compensação,
da máxima transferencia
de energia
e da reciprocidade
•^^E=I,{àR)
FIG. 12-1
JA£=-/,(A/P)
(1) li =
/?th
Agora se R varia de uma quantidade A R, como na figura 12-2b, haverá um valor
final de corrente If dado por
Teoremas da compensação, da máxima transferência de energia e da reciprocidade 251
(2) If =
Mas da Eq. (1) vemos que VqJ{R^^ +R\ que é parte da Eq. (5), é igual a L.
Então, substituindo a Eq. (1) em (5) resulta
//A/?
(6) A/ = -
/?th + ^ + A /?
Rh
W~\
^oc~^ W -
LR
'li
•LR
-~LE =/,(LR)
(C)
A Eq. (6) pode ter uma interpretação física. O numerador /,• AR tem
dimensão de uma voltagem e pode ser representado por uma fonte de voltagem
AE". O sinal negativo indica o sentido (polaridade) desta fonte de voltagem, para
um AR positivo, em que A/ tenderia a fluir em sentido oposto ao assumido
para //. Isto é razoável, uma vez que um aumento em (AR positivo)
252
Análise de Circuitos CG
AAA. AAA^
/?, =6íi
12V
A/?2-
/?o = 6ÍÍ
A/?2~3X1
A5 =/, (A/?)
T '
[O
que está de acordo com nosso resultado anterior. Não havia sinal negativo em
nosso cálculo de A / pelo teorema da compensação, porque escolhemos A / no
mesmo sentido da corrente que a fonte A E está imprimindo ao circuito, ao invés
de tomá-lo no mesmo sentido de /,.
WV
FIG. 12-4 ^
A potência na carga é dada por P/, =EiIi. Quando Ri é muito menor que
Pfhj aproxima-se de um valor máximo que tende a aumentar Ii. Entretanto,
um valor muito pequeno de Ri significa que Ej^ será pequeno, e para Pjr, = O
fica claro que embora seja máxima. Pi- O porque Ej^ = 0. Em outro extremo,
para um Ri máximo, digamos, um circuito aberto de = infinito, Ej^ é um
máximo mas 1^=0 e outra vez P^ = 0. Assim, deve haver algum valor ótimo de
Ri entre O e infinito no qual Pi seja máxima. Isto pode ser mostrado por
métodos de cálculo de forma que quando = P^j^ a potência na carga é
máxima. Este é o teorema da máxima transferência de energia. Em outras
palavras, ele estabelece que se uma quantidade máxima de energia deve ser
transferida de uma fonte para uma carga, a resistência de carga deve igualar a
resistência da fonte.
[a) {•ó:
3K
r^WV
{O)
2K
r-AAA/ ——o-
ÍaV
I,- =2 mA
— 12V
\f^L
B\/:= .2K
FIG. PS 12-1
2K
r-AAA^—o wv
A/P^ =-2K
— Ar=4V
= -4V
(tf) (e)
.Nota-se que AI está no mesmo sentido que /j, o que significa que
a corrente de curto-circuito ~0)j ©maior do que a corrente para Rt.= 2
quilohms. Isto era esperado. Da figura PS 12-le obtemos
4 volts
AI = = 2 mA
2 quilohms + 2 quilohms - 2 quilohms
Aplicando este resultado à figura PS 12-1 c, temos a corrente final // dada por
/y =//+/= 2 mA + 2 mA = 4 mA
quando R^ é reduzida a zero ohm.
Uma vez que a resistência zero da fonte de 36 volts shunta Ri q R^, nenhuma
parcela de AI fluirá através do braço Ri-R^. Desta forma, não existe variação
de voltagem através de /?i om R^. A voltagem desenvolvida através de /?4 devida
a A / é 2,4 volts, com a polaridade mostrada. Partindo do pé da flecha A Eq na
figura PS 12-2 6 e indo através de R^ no sentido da ponta da flecha, não existe
voltagem através de R2. Entretanto, através de /?4, decrescemos em 2,4 volts.
Assim, AEo = -2,4 volts.
+ 36V
d
:^3
.6K
R. ^4
'12K
FIG. PS 12-2
/P, =6K
A/=0,2mA
A/?, =2K
±://(A/?3)=4V=Aif
Teoremas da compensação, da máxima transferência de energia e da reciprocidade 257
M =2K
FIG. PS 12-3
0.25K
(o)
Rl
AEo = AE
Rl Rm ^ Rm
2 quilohms
(0,375 volt)
2 quilohms + 2 quilohms + 0,25 quilohm
= 0,176 volt
258 Análise de Circuitos CG
PS 12-4 Que valor de deveria ser conectado ao circuito da figura 12-4 a para
uma dissipação máxima de potência em /?£?
SOLUÇÃO Em primeiro lugar, determinamos o circuito equivalente de Thévenin
visto por Com uma simplificação preliminar, obtemos a figura PS 12-4 b e
com uma simplificação maior, obtemos a figura PS 12-4 c, da qual vemos que
^th ^^lohms. Assim, de acordo com o teorema da máxima transferência de
energia poderíamos escolher Rj^ = /?th = 6 quilohms.
A potência dissipada na carga é
Pl = ílPl = (
^th
60 volts
= ( ) 6 quilohms =150 mW
6 quilohms + 6 quilohms
6K 4K
-^ysA/—o-
FIG. PS 12-4
40mA i ^oc
60V
<s'-^
(ò) :<r)
R TR - —
_ Ej^b
iCD
e uma vez que o sistema é linear, R^r ^ uma constante. Uma vez que Iqq para
Eab~ volts é desejada, poderíamos obter Rjr usando esses valores.
Aplicando o teorema de Thévenin à figura PS 12-5 a, de maneira a simplificá-la e
determinar obtemos a figuraPS 12-5 b, que, a seguir, é simplificada para a
figura PS 12-5 c, da qual obtemos Lçq = {AQ volts)/(6 quilohms) = 6,67 mA.
Teoremas da compensação, da máxima transferência de energia e da reciprocidade 259
I.CD .3k
-é-
i20v:^ EAB
AAAr
2K
G
A -rtr
Ka)
FIG. ps 12-5
/Pjl/?2 IcD ^CD
-£-ÃÃA, c rrt" D
-o-A/vV—o-
2K /?5=2K /?5=2K
=40V
K)C[GC)
^OC(GO) ^QOV
4K ''OV
—'WS/—l|l|—
Kb) (í*)
Portanto
D 120volts ,
/<TR = , = ——= 18 quilohms
•^CZ) 6,67 mA
6V^ — 8V
1ÍÍS'
1,429 amp
-fSOV
120K
80 K
•ft-c
100
{O) {Ó)
(*) N.T. - No Brasil, a unidade mais comum é o lux, que eqüivale a 1/10,764 ft-c.
Teoremasda compensação, da máxima transferência de energia e da reciprocidade 261
:=:40v 18V
47K<
'6.8K
I )20mA
WV
12mA
48V-^
Wv VW
RESPOSTA /=13,5mA
Teoremas da compensação, da máxima transferência de energia e da reciprocidade 263
P 12-2 Qual é o valor máximo de Rj^ na figura? 12-1 para uma dissipação
máxima de potência em R^}
A B
'en
= 9 volts
/?3 = = 47 quilohms
/?2 =56 quilohms
Ri = 100 quilohms
A Ri = -50 quilohms
13 lei das voltagens
de Kírchhoff
A lei das voltagens de Kirchhoff pode ser usada para determinar as várias
correntes em um circuito elétrico. Uma vez que as correntes são determinadas,
toma-se uma simples tarefa calcular as várias voltagens do circuito, se for de
interesse. A lei das voltagens pode ser enunciada como segue: a soma algébrica
das voltagens em um circuito fechado (ou percurso fechado, conforme se
costuma chamar) é sempre zero.
Vamos considerar a figura 13-1 a, para verificarmos como a lei das voltagens
de Kirchhoff é apUcada, onde está mostrado um percurso fechado envolvendo
vários elementos de circuito, cuja natureza está fora de cogitação, no momento.
Poderá haver, provavelmente, mas não necessariamente, alguma corrente chamada
corrente do circuito fluindo pelo percurso fechado ou loop.(*) Embora o sentido
horário (CW) ou anti-horário (CCW), seja desconhecido para nós, até o momento,
devemos arbitrar um sentido para a corrente do percurso.(*?') Por exemplo, vamos
considerar a corrente do percurso igual a / e supor que ela flui no sentido CCW,
como mostra a figura 13-1 ó. Se o sentido arbitrado para / estiver errado,
descobriremos isso mais tarde.
•fi -
(o) [ò] (í-)
(1) 0 = Ei + E2 + E3 + E4
como a expressão da lei das voltagens de Kirchhoff. Essas voltagens poderão ser
negativas, porque um dos elementos do circuito pode ser uma fonte de voltagem
que mantém a ponta de uma flecha de voltagem negativa, em relação ao seu pé.-
Entretanto, até o momento, desconhecemos isso e não é necessário conhecer a
natureza dos elementos do circuito para expressar a lei de Kirchhoff para
voltagens, em sua forma geral.
Agora suponhamos que o circuito da figura 13-1 a seja formado dos
elementos de circuito mostrados na figura 13-1 d. Com os sentidos admitidos para
a corrente e tensão, na figura 13-1 ò e c, inclusive, conforme mostrado na
figura 13-1 e, podemos iniciar a análise. Partindo do pé da flecha Ei (na
figura 13-1 e) e notando como o sentido admitido para I polariza o resistor de 36
ohms, vemos Ei — 361 volts. Obviamente E^ ~ 32 volts, uma vez que a ponta
da flecha E2 é mantida 32 volts positiva, em relação ao seu pé, pela fonte de 32
volts. Nota-se que a voltagem desta fonte ideal não depende da corrente através
dela. Por um raciocínio semelhante £3 =+12/ e £"4 = - 8 volts. Substituindo
esses valores na Eq. (1), que e a expressão matematica da lei das voltagens, temos
(2) O= (+36/) + (+32 volts) + (+12/)+ (-8 volts)
Simplificando e resolvendo para /,
(3) -24 volts = 48/
, -24 volts f. ç
(4) / = = -0,5 amp
48 ohms
_ t
FIG. 13-1 dee
WV
18íi
FIG. 13-2
VW
1 8Í2 I k+ 24V
U-
[b)
As Eqs. (5) e (6) são equações simultâneas com duas incógnitas, I\ e I2. Para
ilustrar o método da substituição podemos, por exemplo, resolver a Eq. (5) para
/i, para obter
j _ -20 volts +(12 ohms) I2
^ 20 ohms
-1 volt
+ (0,6 ohm)/2
ohm
(9) r =
U -22 volts n o/: c amp
= -0,965
^^ 22,8 ohms
-20volts- 12(0,965) ,
(10) h = — = -1,579 amp
Poderíamos também ter avaliado pela substituição de /j, das Eqs. (9) e (7).
Para conferir nossa solução, vamos substituir os valores de e I2 das
Eqs. (9) e (10) na Eq. (6), por exemplo, para ver se temos verdadeiramente uma
condição de igualdade. Então
-10 volts = (-12 ohms) (-1,579 amp) + (30 ohms) (-0,965 amp)
-20 -12
-10 30 -20(30)-(-10)(-12)
h =
20 -12 20(30)-(-12)(-12)
-12 30
720
= —1,579 amp
456
20 -20
-12 -10
h = = 20(-10)-(-12)(-20)
20 -12 D
-12 30
440
= -0,965
456
mesmo sentido que Iç, enquanto que /i contraria Iç, podemos escrever
=/2-/j = -0,965 -(-1,579) = 0,614 amp. Portanto, também Iç flui no sentido
indicado.
Suponhamos que quiséssemos resolver um circuito com três percursos
fechados, para determinar as correntes dos percursos, conforme mostrado na
figura 13-3. Vamos escolher arbitrariamente alguns sentidos de referência das
correntes de percurso, por exemplo, como na figura 13-3. Embora seja um bom
hábito escolher todos os sentidos CW ou CCW, temos, para melhor ilustração, Ii
e /a em sentido CW e I2 CChi Circulando atrayés do percurso 1 e somando as
voltagens, temos
VW
Wv |l|l—Wv—'
FIG. 13-3 /P4
onde.
Fs = -Eg
£*4 = Rzl\ + ^3-^2
(6) ^6 ^
£*7 ^4^2 ~
£*8 = -R5I2
£"9 = -Ec
Simplificando, obtemos
(9) 0 = £'3+£"6+£"7+£*10+£"11
onde
As três equações finais (4), (8) e (11) podem entãoser reescritas como
(16) I2 =
/?i+/?2+/?3 Eb-Ea -R2
—R3 Ee+Ec —Eb -Ra
R2 Ee +Ee (i?2 +^4 +^6)
D
(17) h =
/?i+/?2+/?3 ^3 Eb-Ea
-R3 -(/?3+/?4+/?5) Ee^Ec-Eb
Ri —Ra Ee +Ee
D
onde
(18) D =
R2 R3 R3 —R2
-Rs -(R3+Ra+Rs) -R4
R2 —Ra —(R2 +/?4 +^0)
Etft'E\\\Rz
5 E,
FIG. 13-4 S/?4
^Rz P \ li
^oc R^^R^ '
XI-
(ò)
ma PS 13-1 Sistema
E^Ea-RI
275
Leidas voltagens de Kirchhoff
Sistema
FIG. PS 13-2 Sistema
SOLUÇÃO
+A)
E = -R(Ir +I2)
li
FIG. PS 13-3
SOLUÇÃO
Ia = h - I\
Nota-h tem sinal positivo na equação anterior porque eia flui no mesmo sentido
que Ia, enquanto que h tem sinal negativo, porque ela se opoe
E = RIi -RI2
FIG. PS 13-4
276
Análise de Circuitos CG
SOLUÇÃO
^^=-(A+/2)
E = RI
-V\Ar-|
FIG. PS 13-5 ^ /
•SOLUÇÃO
0 = /?2/ + -Ê'2 +RxI~Ei
/?1 =12Í2
FIG. PS 13-6
/?2-6í1
SOLUÇÃO
O = 44 volts + 12/ - 9 volts + 61
—44 volts + 9 volts = 12/ + 6/
I- —1,94 amp
-AA/V WV-
—120 —2 quilohms
—240 8 quilohms.
(5) h =
5 quilohms —2 quilohms |
I-2 quilohms 8quilohms I
= —40 mA
5 quilohms —120
-2 quilohms —240
(6) h =
36 (quilohms)
= —40 mA
Análise de Circuitos CG
278
= —24 mA + 0,412
(9) I2 = -40 mA
Substituindo a Eq. (9) em (7) resulta Ii - —40 mA, que confere.
—A^vv
FIG. PS 13-8
= —13,33 mA
120V 2K
•AAAr
360 V
= 2,229 mA + 2,03/2
(14) /2=9,56mA
Se fosse usado o método de determinantes, o leitor poderia comparar as
Eqs. (4) ate (6) com as Eqs. (1) até (3), na Seção A-2 do Apêndice e notaria que
y e análogo a /2 e que, da mesma forma,
kl = 600 volts
^2 = —360 volts
^3 =—120 volts
Am = 7 quilohms 1
^2 1 ~ —4 quilohms
O31 = —3 quilohms
fli2 - —4 quilohms
^2 2 ~ 18 quilohms
^32 - —6 quilohms
O13 = —3 quilohms
^23 = —6 quilohms
«33= 11 quilohms
Por substituição na Eq. (8) da Seção A-2 do Apêndice, obtemos Acomo segue
A = (7 quilohms) (18 quilohms) (11 quilohms)
- 4 quilohms (-6 quilohms) (-3 quilohms) - 3 quilohms
(—4 quilohms) (—6 quilohms) —[(—3 quilohms)
(18 quilohms) (-3 quilohms) - 6 quilohms (-6 quilohms)
7 quilohms +(11 quilohms) ( —4 quilohms) (—4 quilohms)]
Portanto,
A = 652 (quilohms)^
Substituindo na Eq. (10) da Seção A-2 do Apêndice,
y = (7 quüohms) (-30 volts) (11 quilohms) +(600 volts)
(-6 quilohms) (-3 quilohms) +(-3 quilohms) (-120 volts)
(-4 quilohms) - [(-3 quilohms) (-360 volts)
(-3 quilohms) +(-120 volts) (-6 quilohms) (7 quilohms)
+(11 quilohms) (600 volts) (-4 quilohms)]
Análise de Circuitos CG
282
= 9,57 mA
,3K
ImA E 6mA
80V
I
RESPOSTA /^ = 5mA
E = 6S volts 6,= ?-
A/W
A/w
Ri
n-'.-K
Lei das voltagens de Kirchhoff 283
12V / ^ \ 18V
6K
120V
>4K -3X1 3-7X^+^1^0-0
'3K
V7) ^ ®
- 3
RESPOSTA /= -33,3 mA -7 -X/o
7 3-3
5"M Pi&O
"•^ÍGo .
*703 ^ *3/1
284 Análise de Circuitos CG
RESPOSTA /= 2amp
(p C) 1]^ ^ o
j - •o O o 13 o H
H H o -t, H fo 4 N
\c> •3
A'
-^vw
WV
-^ 4 ~'Mi/
jn
286 Análise de Circuitos CG
20V 6V
4ÍÍ
r-
~õ
i20v:^ /, )<2Ê^jÍ-H
1 '
o,i
Lei das voltagens de Kirchhoff 287
6íi 4Í1
—t 'SAA/—
•8ÍÍ a
18V^ ^8V
:^i2v
vw
240V
6Sl
-WVr
6^ 1 Si;, ^ iJ?
^ O l to
'd íp O ~o2 J(o
I
-víor^
2 -2 3(, 2.
o \o ^ 0
• O (ç U -^
^lOj 65"^
I O ^ :2 O
o lã -ã à
^\y-\5iaí\
14 lei das correntes
de Kirchhoff
(análise çodai)
Uma junção onde duas ou mais correntes coexistem é chamada de nó. Por
exemplo, na figura 14-1 o ponto de junção das correntes Ix a /s é um nó. A
voltagem existente em um nó, relativa a outro nò (chamado nó de referência), é
chamada voltagem do nó. A voltagem do nò depende das correntes que entram e
saem desse nò e também do circuito conectado a ele. Em seqüência, veremos
como a lei das correntes de Kirchhoff permite-nos analisar um circuito para as
voltagens dos nòs. Isso está em contraste com a lei das voltagens de Kirchhoff,
que apenas foi usada para analisar um circuito, para as correntes de percurso.
FIG. 14-1
292 Análise de Circuitos CG
OU
(3) 0 = (/i+/3+/4)-(/2+/5)
FIG. 14-2
FIG. 14-3
N6
de ^
referência/
Lei das correntes Kirchhoff (Análise nodal) 293
•AAA^
/?=3Í2
FIO. 14-4 Nõ I2V
de
referência ^2 ^
6V I
i
SOLUÇÃO Para / circular no sentido positivo de referência adotado,
depreende-se que E2, conforme indicado, é mais positivo que E^. As voltagens
El e E2 estão sendo consideradas em sentido geral e podem vir a ser positivas,
ou negativas, em uma outra situação específica. Assim, para a figura 14-4
poderíamos escrever
El
(1) / =
R
R--m
FIO. 14-5
12V
^ Ei ^2 ^
6V
- Ej
(1) / =
R
onde £*1 = -6 volts e £"2 = +12 volts. Portanto,
,. / ^ -6 volts —(+12 volts) = —6 amp
3 ohms
O sinal negativo de I indica que esta corrente flui no sentido oposto ao adotado
inicialmente.
PROBLEMA Determinar a voltagem do nó Ej na figura 14^6.
3K
^2—I8V
(1) O = /i + /2 + /a
Sabemos que uma ou mais das correntes devem estar deixando a junção. Isto não
significa, entretanto, que não podemos iniciar a análise com a suposição arbitrária
de que todas elas estejam entrando no nó. Uma vez avaliada Ej, estaremos
prontos a dizer, se necessário, quais as correntes que estão saindo.
O nó B, neste problema, é o nó de referência com respeito ao qual a
voltagem nò A está sendo determinada.
Para expressar as correntes da Eq. (1) em termos das voltagens do circuito
escrevemos
Ej-E, Ej —6 vòlts
(2) /i =
2 quilohms 2 quilohms
Ej - E2 Ej —(—18 volts)
(3) h = . ' . . —^
6 quilohms 6 quilohms
Ej + IS volts
6 quilphms
Ej-0
(4) h =
3 quilohms 3 quilohms
Lei das correntes Kirchhoff (Análise nodal) 295
6 volts 18 volts 1 1 1
= ^/(
2 quilohms 6 quilohms 2 quilohms 6 quilohms 3 quilohms )
13 mA-
K 3-y mA
K = Ej
IP —
0,5+0,1667+0,333
^^
quilohms
(6) 0 = Ei
WV
FIG. 14-7
VW
(1) 0 = -/^+/i+/3
e para o nò ^
(2) 0 = -/3+/2+/4
(3) r = —
Ii ^x- = — —18 volts
R1 8 quilohms
(4) /g = ~ =—Êjlt
24 quilohms
(6) h = ^
18 quilohms
(7) 0 = -/^ +
8 quilohms 24 quilohms
í\f\\
(10) -48 volts _—— -1 r. ^ / 1 ^1^ 1 )^v
12 quilohms 24 quilohms 24 quilohms 12 quilohms 18 quilohms
FIG. PS 14-1
SOLUÇÃO Supondo que todas as correntes que entram são positivas e todas as
que saem são negativas, temos O= /i +74-/2-/3.
FIG. PS 14-2
SOLUÇÃO Uma vez que Ii está em sentido oposto a I2 temos que Ii =-l2-
298 Análise de Circuitos CG
FIG. PS 14-3
'fí
AAAr
/?
HG. PS 14-4
2omp I2
•3Í2
FIG. PS 14-5
2 omp — SV 2 omp
a í ~ 8V
J
(b)
(2) - 2 amp = /1 -y I2
— 8 volts
(3) —2 amp =
6 ohms 3 ohms
/j ^
^wv- AAA.
\ ./
>\ I^
FIG. PS 14-6 :^i ^2<
0 '0 /i1 ©
(<7) {t>)
(1) 0 = -Ia
e no nò B
(2) 0 = Ib - h
Nota-se que uma vez que o sentido de foi admitido como entrando no nò A,
ela é determinada como deixando o nò B,
As correntes individuais são dadas por
(3) /i = A
Rx
«íftí- Análise de Circuitos CC
IH -_ ^2
R2
Rj —^2
h =
(5) = Lf,+( J_ +
R, R, R, ^ R, «3
12 mA —0,25 mmho
-18 mA 0,417 mmho
(8) £. =
0,375 mmho —0,25 mmho |
—0,25 mmho 0,417 mmho I
= 5,33 volts
Lei das correntes Kirchhoff (Análise nodal) 301
0,0939 mmho^
Substituindo os valores resultantes de voltagem da Eq. (3) temos
, 5,33 volts _..
(10) /i = —: = 0,667 mA
8 quilohms
j 39,9 volts ^
h = —T rr-; =~ mA
6 quilohms
1 0
FIG. PS 14-7
fí.
-^Eo
V. I
SOLUÇÃO
(1) O - /i + /2 + /a
(2)
Q^ E-E, ^E-(-E2) ^ E
R, R'.
Resolvendo para E,
El E2 =£"(—
_L__^ \ +—1 + —)
1
(3)
R2 Ri R2 R3
ou
EilRi -E2IR2
(4) E =
1/Ri +1/7?2 +I/R3
que é o teorema de Millman.
302 Análise de Circuitos CC
-.t;
RESPOSTA 0 = /i-/2
h
Iz h
RESPOSTA 0 = /
!„ í: )í ^
Lei das correntes Kirchhoff (Análise nodal) 303
TSV ^ 4V~r
I í-J
RESPOSTA I = - 6 amp
4mA
RESPOSTA Ex = 26,4volts
th
304
Análise de Circuitos CG
e-
•^w
6K
• 4K
0 4mA
/: •3K
:^18V
J
n:
120V—
RESPOSTA - 4,4 mA
Lei das correntes Kirchhoff (Análise nodal) 305
í?
-
306 Análise de Circuitos CC
AAAr
R f [E^i "i
' "h . . 'íT '''
A/W
R
X^-Ln-[-tbj
" K
REF
]>-EA +Bh_
"itr
Leidas correntes Kirchhoff (Análise nodai)
307
t =R,( rv-iA)- E
lOmA
8V
3K
4K< •f/
^ .^6K
24V
12'
9K. •2K
120V 4K
AAAr-
Ei - 30jEE V
6t<<>
^ "•'/<
£2 <^10K
Lei das correntes Kirchhoff (Análise nodal) 309
-WV-
1 Í2
2Í2 2 Í2
6Í2
-r 36V AAAr
2Í2 4n
15 circuitos
equivalentes
t 2K
^oc
^en
FIG. 15-1
ia) iò)
(a)
(1) 05=
El ' R1+R2
de onde obtemos
Ri - R2
B ...
-o—VW
)] E,
(01 [b)
FIG. 15-3
r^AA/WAAA.-^^-
/?. D. »
^-AAA. AAA—o
0,667/?2
0 •/?2
Uma outra medida efetuada no sistema indica que se uma dada corrente li
existe nos terminais de entrada, uma corrente I2 =0,6 Ii aparecerá nos terminais
de saída CD, se os mesmos estiverem curto-circuitados. Uma vez que I2 é menor
do que Ii, sabemos que o circuito simples da figura 15-36 não está completo.
Quando os terminais CD estão em curto, não existe corrente através de R2 e
toda a corrente de entrada Ii aparecerá através dos terminais CD, o que exige
que Ii =l2. Assim, somos levados a pensar que o circuito deveria aparecer como
na figura 15-3c, na qual uma resistência adicional R^ faz com que /j seja maior
do que /j. Usando a relação do divisor de corrente, podemos escrever
(2) A = 0,6 =—
fl R2 + R3
de onde obtemos
R3 = 0,667
314 Análise de CircüTlõrCC
Estes resultados estão resumidos na figura IS-Sí/ onde todos os valores estão
expressos em termos de R2.
Se uma terceira medida for feita, notaremos que a resistência vista a partir
dos terminais AB com os terminais CD abertos é, digamos, 4 quilohms, donde
/(amps)
/ B
— o—
(volts)
FIG. 15-4
io)
ffo- 0O-
Q,667n'
0 5omp
Âo- ÃO-
(c)
partir dos terminais AB é dada por /?enM5) =A£/A/ =(6 volts/4 amp)=l 5
ohms (veja a figura 15-4c).
Suponhamos, entretanto, que a característica volt-ampère do sistema fosse
como mostra a curva 2. Neste caso poderíamos figurar nosso circuito equivalente,
conforme segue: quando £" =O, / =-5 amp. Isto significa que quando os terminais
AB estão em curto, uma corrente de 5 amp flui em sentido oposto ao de
referência, indicado para /. Em termos de um circuito equivalente de Norton isto
significa '
Ac ~ 5 amp = -/
A fonte de corrente I^ç. poderia ser então representada como mostra a
figura 15-4í/. Aresistência eni paralelo com esta fonte de corrente pode ser
determinada a partir da inclinação da curva 2. Vemos que para uma voltagem
variando de Oa 6 volts, a corrente sofre uma variação de -5 a 4 amp^ Assim,
^th = AF/àl = 6 volts/9 amp = 0,667 ohm
FIG. 15-5
ia)
(â)
FIG. 15-6
FIG. 15-7
Para uma melhor ilustração, suponhamos que temos uma caixa cujo
conteúdo é desconhecido, e que os sentidos de corrente e voltagem estejam
mostrados como na figura 15-7. A expressão matemática para o comportamento
da caixa é
R ^
Nesta forma a equação é uma afirmação da lei das correntes de Kirchhoff. Ela
nos diz que a corrente total / proveniente dos terminais de saída, no sentido de
referência mostrado, é composta de duas outras correntes, denominadas EjR e
A corrente -/^ pode ser representada por uma fonte de corrente com
sentido de fluxo contrário a I. Em outras palavras, não contribui para I e.
Circuitos equivalentes
317
mais do que isso, é subtraída dela. A corrente £'/R representa uma corrente que
contribui para a corrente /, porque existe um sinal positivo à sua frente. A
voltagem E existe através dos terminais de entrada; então, colocando uma
resistência R entre esses terminais, uma corrente E/R fluirá no mesmo sentido
que /, quando E for positivo. Assim esta equação pode ser representada por um
circuito equivalente de Norton, como mostrado na figura 15-7.
Sistema
Entrada linear Saída
bilateral
FIG. 15-8
[b]
A solução simultânea das três equações, que é deixada como um exercício para o
leitor, resulta
WV WV
FIG. l5-9a
avaliamos /?ii(oc)* Isto significa que queremos a resistência vista, olhando para
os terminais de entrada, com os terminais (2-2) de saída abertos. Então
Para avaliarmos /?2 2(oc) olhamos para os terminais 2-2 com os terminais 1-1 em
aberto e determinamos
Substituindo os resultados obtidos nas Eqs. (1) a (3) na Eq. (15-1), para o
sistema T, obtemos
lt99K
FIG. 15-96 e c
0 0
[b) (c)
(2) p Dl ^2^3
^11 (SC) = t<\ +——é- =—
1^2 +/^3 +Rs
e
(4) RaRb
Ri = (15-7)
Ra^Rb"^ Rc
(6) RaRc
=
(15-9)
Ra + + Rc
Se as Eqs. (1) a (3) forem resolvidas para os elementos pi em termos dos
elementos T, o resultado é
FIG. 15-10
>6íi >3íi
yo-
SOLUÇÃO Este circuito, chamado circuito ponte poderia, sem dúvida, ser
solucionado pelas equações de percurso, mas nós não queremos, por
conveniência, aplicar os teoremas.de Norton ou Thévenin, devido ao resistor de 3
ohms que se encontra isolando a fonte de 36 volts do sistema ponte,
propriamente dito. Reconhecemos, entretanto, que a parte inferior do circuito
ponte, consistindo dos resistores de 2, 8 e 4 ohms, constitui um circuito pi. Se
este circuito pi é convertido para um circuito equivalente T, chegamos à
figura 15-116, na qual
(2 ohms) (8 ohms) = 1,143 ohms
Ri =
2 ohms + 8 ohms + 4 ohms
= 2,286 ohms
2 + 8+4
2(4)
R, = = 0,5714 ohm
2 + 8 + 4
/j =5,447 omp
ic)
FIG. \5-nc,dQe
/2 =0,5634 omp
— 4,915 V ^11,23V
(5)
3 ohms
Vbx = Kcx = 9,393 volts
3 ohms + 2,286 ohms
Uma vez que
A = = 0,5634 amp
8 ohms
lí.í
324 Análise de Circuitos CC
O mesmo resultado poderia ter sido encontrado tomando a voltagem entre dois
pontos y e X, uma vez que eles sejam determinados e thévenizados entre y e a q
y e b para desenvolver o circuito equivalente da figura 15-lie. Com a carga de 8
ohms inserida," chegamos à mesma solução para /j.
15-6 Os parâmetros R
^ Nesta discussão, os sistemas a duas portas são considerados como não contendo,
internamente, fontes de voltagem, ou corrente, independentes.
Circuitos equivalentes 325
~ (^1 E2I2
(1) E, = MM
que é uma forma abreviada para dizer que E^ é alguma função /i de correntes /j
e I2', isto é, em geral, verdadeiro para qualquer sistema a quatro terminais. Da
mesma forma
(2) Et = ftiJM
A Eq. (2) estabelece que E2 é alguma outra função das correntes e I2. A
relação funcional exata entre E^ e as correntes e, também, entre £"3 e as
correntes é desconhecida até o momento.
FIGS. 15-12fl e Z)
FIG. 15-12c
I ^12•^2"^ -^^21A
O—^ ^—©
Para tornar tudo isto mais significativo, precisamos encontrar algüm
caminho para a determinação dos parâmetros u ^12» ^2 1 e ^22- A técnica
para a avaliação dos parâmetros R pode ser desenvolvida por meio de uma
inspeção matemática das Eqs. (3) e (4). Por exemplo, suponhamos que queremos
medir Rn. Se /a é tornada igual a zero com os terminais de saída abertos, o
termo Ri2h será eliminado da Eq. (3) e apenas Ei =RnIi permanecerá, de
onde podemos escrever Rn = Ei/Ii, com I2 - 0. Matematicamente,
(5) R 11 -
A (15-15)
h /2 = o
Vemos que para medir Rn é necessário apenas abrir o circuito nos terminais de
saída, introduzir alguma corrente nos terminais de entrada e medir a voltagem
resultante, que aparece através dos terminais de entrada. Sem dúvida, poderíamos
ter aplicado uma voltagem nos terminais de entrada e medir a corrente de
entrada com os terminais de saída abertos. Por raciocínio similar escrevemos
E,
(6) Ri2 - (15-16)
InO
(8) (15-18)
/i =0 ^ ^
Q wv
FIG. 15-13
KÍ>^íiM-© ©-WM-<Dn
f l t t i t
/i
0 /fl 4K> fz £'i 4K^ fz
0^
ki> •0 G> <0
[ò) (c)
Uma inspeção da Eq. (15-18) indica que para determinarmos R22 devemos
medir a voltagem £2, devida à corrente I2, forçada nos terminais 2-2 e com os
terminais de entrada abertos (/i =0). O circuito da figura 15-13c aplica-se.
Nota-se que £2 = (4 quilohms) I2. Substituindo na Eq. (15-18), temos
^ ,(4 quilohms)^ ^ 4quüohms
(4) R 22 -
I2 \
Nota-se que neste sistema passivo, £12 =£21» como era esperado.
Para verificarmos o circuito equivalente de parâmetro £, vamos considerar
o circuito da figura 15-14fl, contendo o sistema original da figura 15-13fl com a
fonte, tendo uma resistência interna de 2 quilohms, ligada do lado de entrada e
uma carga de8 quilohms, do lado de saída. Solucionamos para a corrente I2 neste
circuito (por qualquer método com o qual estejamos familiarizados), tomamos a
mesma fonte de 64 volts com sua resistência interna, uma carga de 8 quilohms e
conectamos estes elementos ao circuito equivalente da figura 15-146, para
verificar se obteremos o mesmo valor de I2. Para a figura 15-14a escrevemos
64 volts
= —6 mA
(1)
2 quilohms + 6 quilohms + (4 quilohms II 8 quilohms)
= -
Circuitos equivalentes 329
V\A/
64V
FIG. 15-14
(o)
64V^
-=!^4K/, ^
_J x_
U)
= 2 mA
Para solucionarmos para I2, na figura 15-14Ò, podemos usar a lei das voltagens de
Kirchhoff. Para o percurso no sentido de Ii escrevemos
As Eqs. (4) e (5) são simultâneas em /i e /j e podem ser resolvidas para I2 por
substituição ou determinantes. Para uma solução abreviada para I2 multiplicamos
a Eq. (5) por -3, obtendo
Se a Eq. (6) for somada à Eq. (4), os termos em A serão cancelados e teremos
Resolvendo a Eq. (7) para A» obtemos A ~ 2 mA, que confirma a solução obtida
na Eq. (2).Então a validade dos parâmetros R está devidamente demonstrada.
15-6 Os parâmetros G
(1) Ix = fx{Ex,E2)
Da mesma forma podemos raciocinar que a corrente A é uma função de Ex e E2
e em notação funcional escrevemos
(2) h^hiExM
Em seguida, aplicamos o conceito da superposição novamente. Se E2 for
substituído por sua impedância interna, um curto-circuito, a corrente A será
determinada somente por Ex. Chamando Gu a condutância que relaciona Ix a
Ex, poderíamos escrever A ~^\\Ex. Até o momento não temos idéia sobre o
significado de Gxx, mas veremos em breve uma maneira de medi-lo-. Tudo o que
necessitamos saber agora é que Gj 1 é a condutância representando a contribuição
de Ex para A- Por raciocínio similar chamamos Gj2 a condutância representando
a contribuição de E2 para A apenas quando Ex é substituída por sua resistência
interna, um curto-circuito. Por superposição expressamos então a corrente total
Ix como
Iz
^2 ^
Ka)
FIG. 15-15
G>
G\zEz
Es Gss'
0 0
(i>
h
(5) Gii= (15-21)
£•2=0
(6) G„ = A (15-22)
E2 £•1=0
Uma vez que os parâmetros G estão avaliados fazendo uma ou outra voltagem
terminal igual a zero, os parâmetros G são também chamados de parâmetros de
curto-circuito. ^
A interpretação física das Eqs. (5) até (8) provém da figura 15-15ó. Por
exemplo, para medir Gn, de acordo com a Eq. (5), colocamos em curto os
terminais 2-2. Assim E2 é igualada a zero, o que força a fonte de corrente
G12E2 zero no lado de entrada. A fonte de corrente tem resistência interna
infinita, ou condutância zero. Portanto, a condutância resultante vista olhando
para os terminais de entrada deve ser Gn. Para medirmos G12, conforme
indicado pela Eq. (6), colocamos em curto os terminais de entrada, forçando Ei
para zero. Isto significa que nenhuma corrente fluirá por Gu, uma vez que não
existe voltagem através dela e a corrente total Ii através dos terminais 1-1 em
curto é determinada somente pela fonte de corrente G12 ^2- Assim, se aplicamos
um E2 conhecido e medimos a Corrente Ii através do curto-circuito nos terminais
1-1, podemos avaliar Gi2- Raciocínio similar pode ser aplicado às Eqs. (7) e (8),
para obter uma interpretação física das medidas de G2 i e G22. Nota-se que Gi 1
não é recíproca de 1 no circuito equivalente de parâmetro R, como não estão
inter-relacionados os demais valores de G e /?. A razão pela qual Gj j, por
exemplo, não é recíproca de é que G^ é a relação Ei/Ii com os terminais
2-2 em curto, enquanto que /?i 1 é a relação Ei/Ii com os terminais 2-2 abertos.
' Os parâmetros G podem também ser expressos como qualquer A/ dividido por seu
correspondente A^, com a outra voltagem constante. Então, Gii = A/i/A£i, com
A£*2 = O, significando que £"2 é mantida constante, mas não necessariamente igual a zero.
Circuitos equivalentes 333
ír~0——r-0-^
-0—
[b)
FIG. 15-16 /i h
0 <D
!
E, 0,167
,0,417 í
mmhos
(D
(-0,167
Q) (-0,167
mmhos 4 2
mmhos) mmhos)£,
(c)
<D
•0,417
mmhos
0 0 (0,167
•mmhos
Ez.
mmhos) mmhos)
<D
(C)
334 Análise de Circuitos CG
1
= 0,167 mmho
6 quilohms
Para medirmos Gia, poderíamos, conforme feito para a Eq. (15-22), colocar em
curto os terminais de entrada e determinar a corrente de curto-circuito através
dos terminais 1-1, quando a voltagem E2 é aplicada aos terminais de saída. Um
circuito que toma possível essas medições está mostrado na figura 15-1 óh.
Obviamente =-£"2/(6 quilohms), onde o sinal menos representa o fato de que
£2 forçará uma corrente pelos terminais 1-1 em sentido oposto àquele assumido
como de referência para /j. Substituindo na Eq. (15-22), temos
/j £2 /(6 quilohms)
(2) ri2 -
E2 £2.
1
= —0,167 mmho
6 quilohms
Para determinarmos G21 como indicado pela Eq. (15-23), colocamos em curto os
terminais de saída, aplicamos uma voltagem £1 através dos terminais de entrada e
determinamos a corrente »que flui pelos terminais de saída em curto, usando a
figura 15-16a. Obviamente I2 = -Ei 1(6 quilohms). Substituindo na Eq. (15-23),
I2 —£1/(6 quilohms)
(3) T2\ -
£1
1
= —0,167 mmho
6 quilohms)
Nota-se que neste sistema passivo G12 =G2i, como poderia ser esperado. Para
determinarmos G22 devemos, como indicado pela Eq. (15-24), colocar em curto
os terminais e determinar I2 devida a £2 aplicada através dos terminais de saída.
O circuito da figura 15-166 pode ser usado para este caso. Obviamente I2 =£2/(6
quilohms II4 quilohms) =£2/(2,4quilohms). Substituindo na Eq. (15-24), obtemos
(4)
h E21(2,4 quilohms)
'2 2 -
£2
1
= 0,417 mmho
2,4 quilohms
64V:=
FIG. 15-17
32mA
ou
0,667 -32
;=
-0,167 O -5,34(mA)(mmho) ,
0,667 -0,167 0,334 mmho
-0,167 0,542
Assim
15-7 Os parâmetros h
(1) El =fi(JuE2)
FIG 15-18a
£"2 -^^2
Circuitos equivalentes 237
(2) I2 =/2(/l.^2)
Usando novamente o conceito da superposição, dizemos que se na Eq. (1)
fizermos E2 igud a zero, então Ex dependerá apenas de /,. Para relacionarmos
Ex com /j precisamos de alguma coisa com dimensão de uma resistência, uma
vez que a resistência multiplicada por corrente resulta em voltagem. Vamos
chamar esta resistência de hxx- Sendo Ex =hx 1/1, devemos lembrar que hx 1tem
as dimensões de resistência (ohms). Não podemos utilizar osímbolo 1, porque
nos parâmetros h não ê o mesmo que Rxx nos parâmetros R. Se fizermos
A-O na Eq. (1) e considerarmos apenas a contribuição de E2 para Ex,
poderemos escrever Ex -hx2E2, onde hx2 deve ser um número puro (um
numerai). Em outras palavras, uma vez que hx2 relaciona voltagem com
voltagem, ele não deve possuir, de fato, dimensão. Avoltagem resultante Ex,
devida a qE2, agindo simultaneamente é expressa, por superposição, como
(3) Ex^hxxh +hx2E2 (15-25)
Aplicando raciocínio idêntico à Eq. (2) poderíamos fazer E2 =O e
considerar apenas a contribuição de /x para À• Se chamarmos de /ij 1 o fator
escalar ou numerai que relaciona A a A, poderemos escrever A Uma
vez que estamos relacionando uma corrente com uma corrente, /zj 1 é também
uma quantidade adimensional, algumas vezes chamada ganho. Em seguida, se
fizermos A igual a zero e considerarmos apenas a contribuição de E2 para A
podereinos escrever A =^22-^2 onde h2 2 deve ter a dimensão de uma
condutância, uma vez que ele relaciona corrente com voltagem. Como veremos,
não podemos expressar h2 2 como Gj 2 porque isso iria nos confundir com os
parâmetros G, e /122 não ê igual a G2 2- O/z,nos parâmetros h, deriva da palavra
híbrida Eles são conhecidos como os parâmetros híbridos porque encontramos
dimensões de resistência, condutância e numerais (ganho), todas elas envolvidas
nos parâmetros h. Com estas considerações, podemos então escrever com respeito
à Eq. (2)
/2
FIG. 15-18h
12^2
h
^1 (15-27)
(5) 11-
h £2=0
Fisicamente, a Eq. (5) diz-nos que hn é a. resistência vista a partir dos terminais
de entrada quando os terminais de saída estão em curto. Por raciocínio similar,
El
(6) hi2 -
(15-28)
(7) h21 -
£2=0 (15-29)
Evidentemente /12 1 representa uma corrente fluindo para fora dos terminais de
saída (quando estes estão em curto) em função de uma corrente introduzida nos
terminais de entrada, constituindo, portanto, um ganho.
Circuitos equivalentes
339
(8) h22--^
/,= o (15-30)
Oparâmetro /I22 representa a condutância vista olhando a partir dos terminais de
saída quando os terminais de entrada estão abertos.^
Para mostrar como os parâmetros h são medidos, vamos considerar o
circuito da figura 15-19a, que é o mesmo circuito que utilizamos com os
parânietros R e G. Para medirmos hn, precisamos colocar em curto os terminais
de saída, conforme visto para a Eq, (5) e determinar a voltagem resultante Ei.
Obviamente Ei =(6 quilohms)/i Substituindo este resultado na Eq. (5), temos
h - _(6 quilohms)^ ^ .
"i 1 z = 6 quilohms
Ji ^
Para medirmos hi 2 usamos o circuito dafigura 15-19h.
(Eh 0- <0
ò)
A voltagem E2 deve ser aplicada através dos terminais de saída, com os terminais
de entrada abertos, de forma que /i =0. A voltagem Ei é então medida e, na
figura 15-19h, e claramente igual a E2, uma vez que nenhuma corrente flui
através do resistor de 6 quilohms quando os terminais de entrada estão abertos.
Então, podemos escrever £*1 =£2, e substituindo este resultado na Eq. (6) resulta
r
Os parâmetros h podem também ser expressos como a razão de variação entre as variáveis
dependente e independente, mantendo a outra variável independente constante. Então por
exemplo, A2i=A/2/A/i com AE'2 = 0.
240 Análise de Circuitos CC
E
/, = ^ = (0,25 mmho) E2
4 quilohms
Substituindo na Eq. (8) temos,
mmho
Ei ^
[a) ià)
ou
Portanto
FIG. PS 15-1
[o]
FIG. 15-2
[o] [b)
O- <D
SOLUÇÃO Das Eqs. (15-1) e (15-4) até (15-6) temos
R^ =>/(12 quilohms) (Squilohms - 6 quilohms)
= 4,89 quilohms
(6 quilohms) (12 quilohms) ^ j
•raív 12 quilohms - 4,89 quilohms
;.Of '
©-AAA^-j-AAA^J)
3,09K 7,11 K
FIG. PS 15-4
4,88 K
O i ©
SOLUÇÃO Com a ajuda das Eqs. (15-7) até (15-9) podemos escrever
^ ^ 10,1 quilohms (14,7 quilohms)
10,1 quilohms + 14,7 quilohms + 23,2 quilohms
148,5 quilohms^
= 3,09 quilohms
48 quilohms
(14,7 quilohms) (23,2 quilohms) „ .. ,
^2 = = 7,11 quilohms
48 quilohms
Cn V - 1>71 ohms , -
——— (36 volts)
1 + 1,71 + 0,667 ohm
= 18,2 volts
344 Análise de Circuitos CG
-o-AAA/
©ifi ©
-o-AAArt O'
X
0,667
FIG. PS 15-5
©ifl
r"0—VW—t
© 1
^v©J iü
1,71íi /s =10,6Qnnp
0.667ÍÍ
0667ÍÍ
Com VfD conhecida, podemos agora ir até a figura PS 15-50 e determinar Vbd e
VcD pela relação do divisor de voltagem. Então
2 ohms
(2) BD
(18,2volts)= 12,1 volts
2 + 1 ohms
2 ohms
(3) VCD = - (18,2 volts) =9,10 volts
2 + 2 ohms
(6) I =—?jSÇ_
6 ohms
= 0,5 amp
PS 15-6 Quais são os parâmetros R no sistema pi mostrado na figura PS 15-3?
SOLUÇÃO Usando os sentidos de referência para corrente e voltagem da
figura 15-12fl, podemos escrever para a figura PS 15-3
Al
R 1 -
/2=0 ^
= 4,88 quilohms
Uma vez que o sistema é puramente passivo e bilateral, visto que só contém
resistores, podemos escrever /?2 1 = 2 = 4,88 quilohms.
^2 2 -
_ {Rç 11/?^
/.=o - ^1
_ 23,2 quilohms (14,7 quilohms + 10,1 quilohms)
23,2 quilohms + 14,7 quilohms + 10,1 quilohms
= 11,97 quilohms
FIG. PS 15-Saeb
»Tt
Circuitos equivalentes 347
(2) /;C = h
-H/^2 +^3 +^4
(3) /,,= /, =
Ri -t/?2 +^3 +JR4 Rj
(5) =^
Obtemos após alguma simplificação
Uma vez que o sistema é linear e bilateral, temos que R12 -R2i- Assim, não
precisamos ter o trabalho de determinar R21, mas escrever por inspeção da
Eq. (6),
/-o\ r> R1R4 —R2E2
(8) R21 = \ Kf (15-33)
Para determinarmos R2 2 precisamos apenas calcular E2 desenvolvida através dos
terminais 2-2, devida à corrente I2 quando os terminais 1-1 estão abertos. Da
figura PS 15-8Ó vemos que a resistência equivalente sobre a qual a fonte de
348
Análise de Circuitos CC
R^R^ —R2R2 —O
de onde obtemos
Ri R2
R2 R4
Se a relação de R1/R2 for igual a R^/R^, o circuito ponte é dito estar
balanceado, com nenhuma corrente fluindo através dos terminais de saída e a
voltagem E2 será, sem dúvida, igual a zero. Para todos os fins práticos, quaisquer
elementos de circuito conectados através dos terminais de saída não afetarão as
condições dos terminais ,de entrada, de maneira alguma, se a ponte está
balanceada. Isto e verdade, ainda que uma fonte de voltagem seja colocada aos
terminais 2-2. Por exemplo, imagine uma fonte de voltagem através dos terminais
2-2 na figura PS 15-8c, e também uma fonte de voltagem conectada através dos
terminais 1-1. Deverá haver alguma corrente I2 fluindo devido à presença de E2 e
esta corrente será dada por I2 ~E2IR22Í quando a ponte é balanceada e /íji é
Igual a zero. Se R21 for igual a zero, ^12 também será igual a zero. Isto significa
que o fluxo I2 não realimenta ou acopla, de maneira alguma, uma voltagem
no circuito de entrada. Assim, a fonte de voltagem R12I2 ®igual a zero, no lado
de entrada e /j será dada simplesmente por =£'i//i. De fato, então, embora
os circuitos estejam diretamente conectados entre si, as entradas e saídas estão
eletricamente isoladas, quando a ponte é balanceada.
Uma maneira simples de determinação das equações para balanceamento da
ponte é considerar o circuito da figura PS 15-8í/. Vemos que a ponte estará
balanceada, isto é, E2 =0, quando Vqca ~ ^OCB- Então podemos escrever
_ R-
Ri Ri
Circuitos equivalentes 349
/?11 /?22
FIG. PS 15-8çe íí £<
/?2</i
'ÍJCA
i__0
PS 15-9 Usando as equações de parâmetros R de um circuito ponte, conforme
desenvolvimento do problema.. anterior, verificar que a corrente / na
figura PS 15-5a é igual a 0,5 amp, conforme calculado no problema PS 15-5.
Naquela ocasião, usamos a conversão pi para T para analisarmos o circuito. Agora
usaremos os parâmetros /t
36V
FIG. PS 15-9
(a)
H h
<i> <i>
Míi I '2,4Í1 <^2,4íi
Ez ea
(Q4íi)4
IZLq T 0
iò)
^ 2(4) - 2(2) ^
(2)
2+2+2+4
350 Análise de Circuitos 00
3,4 36 volts
0,4 O
(7) h =
3,4 0,4
0,4 8,4
= —0,507 amp
7K Sistema Sistema
^3K
(o)
FIG. PS 15-10
:^4K/,
(Ò)
^5 = -hA
Reescrevendo as Eqs. (1) a (3)e substituindo a Eq. (4) em (3), temos da Eq. (1)
(5) 120 volts =(12 quilohms) Iia +(4 quilohms) I2 a
Da Eq. (2)
Substituindo a Eq. (9) em (7) e resolvendo para E^b vem, apôs uma
simplificação
Assim
E 2B
(11) hB - -
3 quilohms
—0,481 volt
= 0,160 mA
3 quilohrns
h
o — • 0
-o—
'11 h /
Kb\
Circuitos equivalentes 353
Não podemos dizer que G21 será igual a G12, neste caso, porque nos
parâmetros h, hi2 e h2i não são a mesma coisa, embora sejam numerais puros.
Portanto, calculando G21 podemos escrever
_ ^21^1 _ ^2 1(^/^11) _ ^2 1 (15-37)
G21 =
E2=0 El hii
E\ ~ I\R\
I 1
(i>
í ^1
>/P,
G> I I
[b)
(í>
t
•érE^
ir
O- L_ I
:f;cíq: L» - ,3 ^mJ
Circuitos equivalentes 355
0-
t
R^
G>
Cp M
'p 'p
p.eg\r\j
•i vi:
RESPOSTA Veja a figura PR 1S-Ab.
356 Análise de Circuitos CG
/(mA)
8mA
t >3K
E
-E -fívolts)
0
— 24V
o
-I
5.45 íi
(í7)
©
^
©
^ (Zí)
on n •*n n
/?,^60íi
-© ©
(6)
WV
Ab íZB
Sistema Sistema
12 dmps
^2 2 -^2 1
RESPOSTA Gxx = G21 =
D D
Rii
0x2 = ^2 2 -
D D
onde
D - R11R22 "^12^21
/2,
GD
t t
O
350 Análise de Circuitos CG
-AAA/
6v3:£,
/i h
4K 9K 8K
t t
•3K >6K
0- <D
' 'K I
362 Análise de Circuitos 00
VW
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Sistema
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VZB
Sistema
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16 métodos gráficos
para análise de circuitos
0 6V
FIG. PS 16-1 '
-I
ia) (ó)
SOLUÇÃO A equação que descreve este circuito é simplesmente 15* =+6 volts e
isto é verdadeiro, para todos os valores de I (positivos e negativos). Assim, a
curva E-I será uma linha vertical em £"= + 6 volts, como mostra a
figura PS 16-1ô.
-6V 0
FIG. PS 16-2
-I
(o) ià)
2 mA
FIG. PS 16-3
0) 2 mA
0
-/
io) ib)
0
FIG. PS 16-4 ^2mA
-2 mA
-I
{o) [b)
7
o-
Ir
0
Ea
-I
(a) (b) í -í
(1) I=Ic
(2) E = Ea
equação (1) é a linha horizontal que corta o eixo de corrente no ponto de valor
Iq, e a equação (2) é uma linha vertical que corta o eixo de voltagens em um
valor E =Ey{, O ponto Q, onde estas duas equações se interceptam, é o ponto de
operação do circuito. As coordenadas do ponto Q representam os valores de i? e
/ que satisfazem a equação de circuito. Isto é, o ponto Q representa a solução
das equações simultâneas que descrevem o circuito. As coordenadas do ponto Q
são £ / - Ic, o que era esperado pela natureza física do circuito.
/ /?,
>R
FIG. PS 16-6
[o) b)
1
/ = E=GE
R R
A inclinação da curva é realmente a condutância G, e é dada por
1 A/
(2) G =
R AE
FIG. PS 16-7
(o)
(1) /= —^E = GE
R
Podemos deduzir que G será uma quantidade negativa, neste caso, pelo método
desenvolvido para escrever equações nodais, ou então observando que neste
circuito E = -RI, e se resolvermos pam I, obteremos a Eq. (1). Se E for igual a
zero, / será obviamente igual a zero, e portanto a curva passará pela origem,
conforme mostra a figura PS 16-7Z>. A inclinação da curva, entretanto, deve
ser negativa, uma vez que um aumento em E, ou seja, fazendo E mais positivo,
implicaria em diminuição de /. A inclinação da Eq. (1) é
AI
(2) Inclinação = = -G
AE
I omps
Bateria
Resistor
c
FIG. PS 16-8
ey
[a] (/»
SOLUÇÃO
(1) E= —6 volts
1
(2) / =
R 3 ohms
As Eqs. (1) e (2) estão plotadas como mostrado na figura PS 16-8Ô . A Eq. (1) é
simplesmente uma linha vertical para E =-6 volts. A Eq. (2) é plotada
convenientemente, assumindo alguns valores para E e calculando os /
Mótodos gráficos para análise de circuitos 371
/(mA)
7 = 12 mA
© 12 mA
>/?=2K
FIG. PS 16-9
7'{volts)
10 20 24
(o)
/? = 2K
(2) E - {2 quilohms) /
A Eq. (1), quando plotada no eixo E-I da figura PS 16-9b, aparece como uma
linha horizontal para /=12mA. A Eq. (2), representando as características do
resistor, passará pela origem, uma vez que para 7 =0, E=Q. Para plotarmos a
Eq. (2)precisamos de outro ponto. Poderíamos, por exemplo, escolher 7= 5 mA
e notar que o valor correspondente de E'pela Eq. (2) é E=\Q volts. Desenhando
uma linha reta pela origem e através do ponto £"=10 volts, 7= + 5mA, e
estendendo esta linha até que intercepte a curva da Eq. (1), localizamos o ponto
Q, que tem coordenadas E =24 volts, 7= 12 mA Oponto Q representa a solução
para as Eqs. (1) e (2) simultâneas. As coordenadas do ponto Q satisfazem as
equações (1) e (2), simultaneamente, e uma vez que ambas as equações
descrevem o circuito, os valores de £ e7 no ponto Q representam asolução para o
circuito da figura PS 16-9ú!. Sem dúvida, o mesmo resultado poderia ser obtido
pela aplicação da lei de Ohm à figuraPS 16-9a
372 Análise de Circuitos CO
I (amps)
FIG. PS 16-10
Ré +/f2
£•^0115)
(1) Ex = (4 ohms)/
(2) E2 = (1 ohm)/
Métodos gráficos para análise de circuitos
373
•^(volts)
10 12
374 Análise de Circuitos CG
(1) / = A +/a
Uma vez que para £" =O, /i th serão iguais a zero; segue que um dos pontos da
característica composta é a origem. O segundo ponto sobre a característica
composta pode ser determinado supondo algum valor de E, digamos £*= 6 volts,
e notando a interseção da curva Ii para Ii - 1 amp e a curva I2 para I2 -2 amp.
Uma vez que para qualquer valor de voltagem, incluindo o valor suposto E = 6
volts, a corrente total I =Ii +I2, podemos com um par de divisores adicionar
graficamente Ii com h, para obter A +/2 =3 amp. Assim, um ponto sobre a
característica composta dá-nos a característica àe Ri em paralelo comi?2» como
mostra a figura PS 16-116.
J_ I
o
^oc
-E- -E
FIG. PS 16-12
/"•^^ndinação
~hc
-I
{O)
(1) E = Kqc +
Para plotarmos esta equação linear, precisamos apenas determinar dois pontos.
Vamos supor, por conveniência, na Eq. (1) que 7=0. Portanto, £*= Vqq. Isto
fornece um ponto designado sobre o eixo de voltagens, na figura PS 16-126.
Para obtermos outro ponto, vamos, por conveniência, supor que E=0, de forma
Métodos gráficos para análise de circuitos
375
que o valor correspondente de / será dado por /= (-/sc) =-Koc//?th. Nota-se que
Isc será uma quantidade negativa, uma vez que a voltagem Vq^ força a corrente
em sentido oposto ao sentido positivo de referência, adotado para /. Estes dois
pontos podem ser conectados por uma linha reta, como mostra a figu
ra PS 16-126. Nota-se que se a Eq. (1) fosse resolvida para / de maneira a
obtermos
(2) /- ^-Vqc _ 1
R th
(^- ^^oc)
''^th
^sc N^^IncMi^ão=
FIG. PS 16-13 -£ £
^oc
-I
[O] (à)
Éuma equação linear e assim pode ser piotada peia determinação de apenas dois
pontos. Um dos pontos é determinado fazendo 7=0, que resulta e= Isto
nos dá um ponto designado por na figura PS 16-136. Em seguida podemos,
convenientemente, fazer £"=0 na Eq. (1) e resolver para o / correspondente, o
que resulta 7= V^JR^Yí 'hc- Conectando esses dois pontos com uma linha reta,
teremos a característica E-I da figura PS 16-136. Esta linha terá uma inclinação
igual a -1/Rth- Esta inclinação negativa para Rth pode ser deduzida facilmente,
resolvendo a Eq. (1) para 7 e obtendo
376
Análise de Circuitos CG
(2) /= - (^-^oc)
^th
Nota-se que o coeficiente do termo voltagem é A inclinação negativa
poderia ser deduzida a partir de uma análise física do circuito mostrado na
figura PS 16-13a. Se £" aumenta, significando que a ponta da flecha E estaria mais
positiva que o seu pé, segue que mais corrente iria fluir pelo terminal inferior e
sair pelo terminal superior, em sentido oposto ao sentido positivo de referência
de I. Entretanto, a corrente resultante / deveria diminuir, o que significa que um
aumento de E causa uma diminuição de I. Isto implica em uma inclinação
negativa da característica E-I.
R2
FIG. PS 16-14
8 10
Ex
(1) Ex=Ei,t-RJ^
(2) £•,=«24
£ (O pode ser ploteds coino 3cuivã Ans figure PS 16-14c, notãndo que com
4 =0, £, =Í-Ji, =6 volts, e com £';, =0, Ix =Ei,b/Ri =(6 volts)/(2
ohms) - 3mA. Estes dois pontos estão conectados com uma linha reta (curva A).
AEq. (2) e simplesmente a característica volt-ampère de ,/?2> que é plotada como
a curva B. O ponto onde as duas curvas se interceptam é o ponto Q, cujas
coordenadas são Ex =4 volts, Ix 1mA, que está de acordo com nossa outra
solução. Nota-se que ainclinação da curva ,4 é -1/Ri e da curva Bé I/R2.
Quando as características de uma fonte tais como E^t e uma resistência
associada Ri são plotadas como a curva yí sobre a característica de alguma outra
resistência R2, a curva Aé chamada de linha de carga e a Eq. (1) é a equação da
linha de carga.
•Rnl
<NL
ia) (à)
FIG. PS 16-15
^NL ~ ^bb -
•/vu
^/VLO
-NLO ^bb
(o) ib)
FIG. PS 16-16
— NL\
/<?
✓ l\.
X 1 X
/ 1 \
/ t \
/ ' \
/ í \
/ t \
/ 1 \
1 ' \
1 \
1 1
^NL\ ^NLZ-L'bb~
{C)
1/1K
I ^ >1K
^12V
'3K
3 .91012
volts
ia)
/=3mA
/ '
L_; .j T"
'c. ,
j:;' ?'
;i . oínoq .o r.?
;/'• : Oííií i>flüv íh A . . •1 ''
Métodos gráficos para análise de circuitos 381
V. t
6V^ f
6 10
(o)
/i = 1 mA
/2 = 2 mA
1 = 2 mA
2K
AAAr
^oc
6V
(a]
2K
-wv
1/2K
6V
^oc
io) {6)
'cc
/(mA)
•0,3K
j 1,5K
1,5 (volts)
(a]
RESPOSTA
Iq = 2,1 mA
Eq = 0,84 volt
(a)
{ò)
384 Análise de Circuitos CG
3K^ /
•6K
-120V
(2) Vsg=-RsId
Determinar graficamente os valores de Iq e que satisfazem a ambas as
equações. Suponha Iqss ~ 10 Vp =-8 volts e /?§ =1,8 quilohms. Sugestão: A
faixa de valores de VgQ a serem considerados está entre Oe -8 volts.
ít-a
.?" H'
A determinantes
(1) ki=anx+ai2y
(2) ki = «2 ix + «2 2y
onde os s e os â s sao constantes conhecidas, que podem ser positivas, negativas
ou zero, e x esão quantidades desconhecidas (incógnitas). A solução parax ey
pode ser obtida escrevendo os seguintes arranjos
kl ai2
(3) X =
^2 ^2 2
^11 ^12
«2 1 <*2 2
333 Análise de Circuitos CG
an kl
(4) ^21 k2
y =
ai 1 012
02 1 022
Notarse novamente que o sinal negativo nas Eqs. (5) e (6) é inteiramente
independente dos sinais levados pelosa's e k's.
kl ai2 ^13
^2 flj 2 ^2 3
ÚI32 ^^33
(4a) X =
aii kl ai3
021 k2 ã2 3
^31 k^ 023
(4b) y =
Oii ai2 kl
O21 O22 k2
O21 O22 k^
(4c) z = . . .'í £>
onde
^2
(6)
Agora, desenhamos flechas diagonais desde a parte inferior esquerda até a parte
superior direita, também conforme mostrado pelas flechas pontilhadas em (6).
Multiplicamos os coeficientes ao longo de cada flecha e formamos a soma Sa. '
2a = ^3 1<Í2 2^1 3 + Út32^2 3^1 1 ^3 3^2 1^12
(8) A = 2i-22
=(fli ia22<Í33 +^^12^2 3^31 +«1 3^2 1<Í'32 ) " (^3 1^2 2ÚÍ1 3+<^32^2 3«1 l+fl33a2l«12)
De maneira semelhante, a expansão do arranjo do numerador parax resultaria
/Q\ X
_ (^lfl22Ú'3 3+fll2<Í2 3^3+<^13ÍÍ'32^2)-(^3<í'2 2fll 3+<^32<Í2 3^1+<*3 3^12^2)
- -
Da mesma forma
, . _ (gj ife2a3 3+^1^2 3^3 l'^gl3^3<^'2 l)~ (^31^2^1 3+^3^2 3^1 1"^3 3^lg2 1)
^ A
-X
(11) (fll lg22^3+<'l2^2<''3 l'^^l''32^2 l)~0''31^22^1+^32^2<''l l"^^3^12^2—l)
f^20i
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;;;?'•(!"• • " 'tí .i-íí '1/.•»!:'
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í;. Ol-oo. (a"» n-o unrc íiooor-õl)- nS».-..ii- >• "o .'-..oo,
ó, .o --r.-riní •
• ,4 ,0 Oí-aí: o ÁO»:;»:ui BOto
A notação usada neste livro para representar uma corrente elétrica está
baseada nas seguintes considerações:
1) O fluxo de corrente elétrica é designado com um/, maiúsculo ou minúsculo,
com índice apropriado, se necessário.
2) O sentido positivo de referência adotado para o fluxo de corrente é indicado
com uma flecha, como mostrado na figura5-1.
FIG. 5-1
-VSAr
392 Análise de Circuitos CG
FIG. B-2
-VW-
^ ^
FIG. 5-3
Fluxo
de elétrons
cde voltagem
notaçao
A notação usada neste livro para descrever voltagem (tensão elétrica) tem a
intenção de evitar a confusão que algumas vezes aparece na mente dos
estudantes, com respeito à queda ou aumento de voltagem. Ao invés disso, este
livro apenas faz referência à voltagem, que é descrita rigorosamente de acordo
com as seguintes convenções:
1) A voltagem entre um par de terminais é descrita pelo símbolo E ou V,
associado com uma flecha ou índice duplo, para indicar os terminais entre os
quais a voltagem existe.
2) Será convencionado que o ponto de partida ou de referência da voltagem é o
pé da flecha, ou o primeiro índice, no caso de notação de índice duplo.
3) Para avaliar E ou Vpartimos do pé da flecha (ou primeiro índice) e seguimos
um percurso através do circuito tomando nota dos vários potenciais elétricos
encontrados, até chegarmos à ponta da mesma flecha (ou segundo índice). O
valor resultante da expressão para E ou V resultará na voltagem na ponta da
flecha (ou segundo índice) em relação ao ponto de partida (referência).
394 Análise de Circuitos CG
FIG. C-1
FIG. C-2
= -fíj.
•Ilil
índice analítico
Impressão e Acabamento