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VITAMINA B12: BENEFÍCIOS E PROPRIEDADES

por ENERGIA EM EQUILÍBRIO em 20 DE NOVEMBRO DE 2009

A Vitamina B12, também conhecida como Metilcobalamina, é usada oralmente para


tratar desordens de sono, desordens psiquiátricas, envelhecimento, alergias, diabetes,
problemas cardíacos, imunossupressão, perda de memória, aumento da concentração,
doença de Alzheimer, esclerose múltipla, osteoporose, doença de Parkinson, entre
outras.
A Metilcobalamina fornece grupos metil essenciais à síntese da mielina que isola as
fibras nervosas e regenera danos nos neurónios. Numa deficiência de vitamina B12, os
ácidos gordos tóxicos destroem a mielina, que pode ser recuperada com doses elevadas
de vitamina B12.
A vitamina B12 tem um importante papel relativamente aos glóbulos vermelhos,
prevenindo e tratando a anemia, produzindo reacções de metilação e de regulação do
sistema imunitário.
A Metilcobalamina actua como cofactor, convertendo homocisteína em metionina,
reduzindo os níveis de homocisteína no sangue. A homocisteína favorece o
desenvolvimento de complicações vasculares, pois predispõe o sistema nervoso central
a uma maior susceptibilidade ao stress oxidativo.
A vitamina B12 participa também na síntese de S-adenosil-metionina, um nutriente que
tem a propriedade de aumentar a boa disposição.
Este composto é produzido a partir da metionina e do ATP, e é prescrito para terapias de
várias condições, incluído depressão, síndrome de fadiga crónica e fibromialgia.
Alguns estudos referem a importância da metilcobalamina na protecção contra doenças
neurológicas e velhice. Alguma das desordens que podem ser tratadas, com esta terapia,
incluem a Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer, distrofia muscular e velhice
neurológica.

A Doença de Parkinson é causada pela destruição prematura das células cerebrais que
produzem a dopamina. A dopamina é formada a partir do aminoácido L-dopa. Quanto mais
L-dopa entra no cérebro, mais dopamina é produzida, mas o problema é que a L-dopa por si
só é tóxica para as células cerebrais e é causa directa para a morte de células cerebrais. Os
mecanismos da toxicidade do L-dopa são a libertação excessiva de glutamato por parte dos
neurónios que lesiona e mata as células cerebrais. Os tipos de células cerebrais mais
vulneráveis ao glutamato são as células envolvidas no metabolismo de dopamina e no
controlo neuro-motor. A metilcobalamina protege contra a toxicidade do glutamato.

Desde que tomada nas dosagens aconselhadas, a Vitamina B12 é geralmente considerada
não tóxica, mesmo em grandes quantidades; contudo, foram relatados casos raros de
reacções anafiláticas.

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