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Supervisora : Daniela
A Estrada Amaldiçoada
Logo Dean respondeu – não, com gesto de sua cabeça. Vendo que só tinha um estepe
reserva viu que teria que volta à cidade para encontra alguém para rebocar ou ajuda-lo.
Vendo que a chuva estava um pouco forte falou para sua filha aguarda no carro enquanto
voltava, já que ainda estava próximo da cidade, Maria concordou e apenas disse para que seu
pai não demore, como Dean viu que possivelmente sua filha estava com medo afirmou que
voltaria o mais rápido possível. Enquanto Dean se afastava Maria olhava pelo vidro até seu
pai desaparecer em meio à noite.
Havia mais de uma hora que Dean não havia retornado, Maria já ficando
preocupa se perguntou qual o motivo de tanta demora, questionando se seu pai não
havia encontrado nenhum reboque por perto ou ajuda. Cada vez mais o medo
assolava Maria no meio daquela noite negra e chuvosa, olhando pela janela do carro
Maria percebeu um vulto um pouco distante que estava vindo em direção ao carro.
Inicialmente a garota ficou alegre pois pensou que era seu pai, porem ao se
aproximar percebeu que era uma figura estranha e sua alegria deu lugar a um medo
desolador, nos relâmpagos da noite conseguiu notar que era um homem alto, vestido
com um macacão e tendo uma grande barba, percebeu que na mão desse homem
havia algo grande, sem saber o que fazer Maria ficou nervosa trancando quase de
imediato todas as portas do carro, após isso sentiu-se um pouco mais segura, quando
olhou para fora do carro o homem estava parado olhando fixamente para ela a
Alguns metros, quando de repente o homem levantou o braço e com um grito
ensurdecedor Maria caiu em lagrimas, ficou em choque pois na mão do homem
estava a cabeça decepada de seu pai, com seu coração acelerado ela gritava sem para,
olhou novamente e viu o rosto de seu pai desfigurado. Do lado de fora o estranho
homem olhava Maria com raiva, a feição de seu rosto era horrível, tinha cicatrizes e
estava coberto de sangue, por um breve momento ele ficou olhando e sorrindo para
ela com uma expressão insana, lentamente ele colocou a mão no bolso e começou a
chacoalhar em sua mão fazendo com que Maria olhasse e percebesse que em suas
mãos estavam a chave do carro de seu pai.