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A Estrada Amaldiçoada

Autor: Raphael Paulino Ribeiro da


Silva

Supervisora : Daniela
A Estrada Amaldiçoada

Autor: Raphael Paulino Ribeiro da Silva


Editor: Raphael Paulino Ribeiro da Silva

Ribeirão Cascalheira, 2019.


Era uma noite muito chuvosa quando um pai e sua filha voltavam
do hospital, onde Dean haviam ficado o dia inteiro com sua filha Maria, a
espo
sa de
Dean
estav
a
inter
nada
em
esta
do
grav
e pois estava com uma doença ainda desconhecida pelos médicos do
hospi
tal,
essa
mesm
a
doenç
a
consu
mia
sua
vida
aos
pouco
s.
Como o hospital era longe eles tinham que cruzar uma longa estrada em meio a escuridão
que passava entre um bosque, o som da chuva batendo no teto do carro fazia um som
relaxante nos ouvidos de Maria, onde a mesma veio a pegar no sono.
Repentinamente um grande estrondo ocorreu, um trovão veio forte com um relâmpago que
iluminou a noite, Dean segurou firme o volante para que o carro não derrapasse na estrada
molhada, mas como se assustou perdeu o controle do carro e veio a bater em um barranco.
Após verificar se Maria estava bem Dean decidiu sair do carro para ver o estrago no veículo,
log
o
not
ou
os
doi
s
pne
us
fura
dos
e
pen
sou -parece que passamos em cima de algo na estrada, logo Maria questionou seu pai com
receio, -mas o senhor poderá conserta os pneus?

Logo Dean respondeu – não, com gesto de sua cabeça. Vendo que só tinha um estepe
reserva viu que teria que volta à cidade para encontra alguém para rebocar ou ajuda-lo.
Vendo que a chuva estava um pouco forte falou para sua filha aguarda no carro enquanto
voltava, já que ainda estava próximo da cidade, Maria concordou e apenas disse para que seu
pai não demore, como Dean viu que possivelmente sua filha estava com medo afirmou que
voltaria o mais rápido possível. Enquanto Dean se afastava Maria olhava pelo vidro até seu
pai desaparecer em meio à noite.
Havia mais de uma hora que Dean não havia retornado, Maria já ficando
preocupa se perguntou qual o motivo de tanta demora, questionando se seu pai não
havia encontrado nenhum reboque por perto ou ajuda. Cada vez mais o medo
assolava Maria no meio daquela noite negra e chuvosa, olhando pela janela do carro
Maria percebeu um vulto um pouco distante que estava vindo em direção ao carro.
Inicialmente a garota ficou alegre pois pensou que era seu pai, porem ao se
aproximar percebeu que era uma figura estranha e sua alegria deu lugar a um medo
desolador, nos relâmpagos da noite conseguiu notar que era um homem alto, vestido

com um macacão e tendo uma grande barba, percebeu que na mão desse homem
havia algo grande, sem saber o que fazer Maria ficou nervosa trancando quase de
imediato todas as portas do carro, após isso sentiu-se um pouco mais segura, quando
olhou para fora do carro o homem estava parado olhando fixamente para ela a
Alguns metros, quando de repente o homem levantou o braço e com um grito
ensurdecedor Maria caiu em lagrimas, ficou em choque pois na mão do homem
estava a cabeça decepada de seu pai, com seu coração acelerado ela gritava sem para,
olhou novamente e viu o rosto de seu pai desfigurado. Do lado de fora o estranho
homem olhava Maria com raiva, a feição de seu rosto era horrível, tinha cicatrizes e
estava coberto de sangue, por um breve momento ele ficou olhando e sorrindo para
ela com uma expressão insana, lentamente ele colocou a mão no bolso e começou a
chacoalhar em sua mão fazendo com que Maria olhasse e percebesse que em suas
mãos estavam a chave do carro de seu pai.

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