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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................4
2. TIPOS DE PILARES .................................................................................................5
2.1. PILAR DE CONCRETO ...............................................................................5
2.2. PILAR METÁLICO ......................................................................................8
2.3. PILAR DE MADEIRA ................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................13
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1. INTRODUÇÃO

Os pilares são elementos estruturais de grande importância em uma construção,


são lineares de eixo reto e dispostos na vertical, em que as forças normais de
compressão são preponderantes. Esses elementos estruturais são destinados a transmitir
os esforços às fundações e outros elementos de apoio, as ações recebidas são geralmente
provenientes das vigas e lajes de concreto.
Além de transmitir as cargas verticais para os elementos da fundação, os pilares
também podem fazer parte do sistema de contraventamento. Junto com as vigas, eles
formam pórticos que nos edifícios são responsáveis por resistir às ações verticais e
horizontais e garantir a estabilidade global da estrutura.
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2. TIPOS DE PILARES

2.1. Pilar de Concreto

Pilares de concreto armado são elementos verticais de concreto armado,


concretados dentro de formas de madeira ou dentro dos furos dos blocos estruturais.
Estes  têm importância para a estrutura onde servem de apoio para as vigas,
transmitindo as cargas para as fundações, sendo dimensionados para resistir à
compressão e a flambagem.
São dois os tipos de pilares de concreto, os de contraventamento e
contraventados. Pilares de concreto de contraventamento são elementos rígidos que
garantem que os nós da estrutura do edifício fiquem praticamente indeslocáveis. Podem ser
considerados de contraventamento, os pilares rígidos (e as paredes estruturais) em torno dos
elevadores e escadas. Já os pilares de concreto contraventados são pilares pouco rígidos,
mas com suas extremidades praticamente indeslocáveis devido ao efeito dos pilares de
contraventamento.
Os materiais de construção empregados na produção de pilares são
principalmente o concreto armado e o aço. O concreto armado é constituído pelo
concreto simples, pela armadura passiva e ainda, pela aderência entre o concreto e a
armadura. Cabe ressaltar que o concreto simples possui razoável resistência à
compressão e baixa resistência à tração. Por isto há a viabilidade da conveniente
associação do concreto com a armadura de aço, formando um novo material
denominado concreto armado.
Os pilares em concreto armado são compostos pelo concreto simples, pelas
armaduras longitudinais e pelos estribos. As armaduras longitudinais têm a função
principal de contribuir para a resistência do pilar e os estribos têm a função principal de
manter a armadura longitudinal na sua correta posição. A construção de pilares em
concreto armado envolve a execução do sistema de fôrmas na forma e na posição em
que precisam ser moldados; o preparo e montagem das armaduras que são posicionadas
e fixadas no interior das fôrmas; a concretagem dos pilares, a cura adequada do concreto
e, por fim, a retirada das fôrmas e dos escoramentos.
Na fase inicial do processo de desenvolvimento das edificações, onde há o início
da definição da forma da edificação é importante a avaliação das dimensões dos
elementos estruturais, porque a forma e a estrutura “nascem” juntas. A distribuição dos
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pilares, em concreto armado deve ficar entre 4m e 6m, visando uma melhor distribuição
de forças entre a estrutura e a infraestrutura.

2.1.1. Execução dos Pilares de Concreto Armado

1. Execução do sistema de formas de madeira (método tradicional ou


racionalizado) na forma e posição que precisam ser montadas, de modo que as
dimensões do pilar sejam compatíveis com as especificadas.

2. Preparo e montagem da armadura, que são fixadas no interior das formas.


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3. Escoramento da forma, de modo que esta não se rompa pela pressão exercida
pelo concreto.

4. Concretagem.

5. Tempo adequado de cura da mistura.


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6. Retirada das formas e dos escoramentos.

2.2. Pilar Metálico

Os pilares metálicos são dimensionados fundamentalmente à compressão. São


utilizados perfis que possuam inércia significativa também em relação ao seu eixo de
menor inércia, como o perfil “H”. A figura abaixo mostra alguns perfis mais utilizados
como pilar:

FIGURA 1 – Tipos mais utilizados de perfis para pilares.


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Abaixo são citadas vantagens e desvantagens dos pilares metálicos:

Vantagens:
 Fabricação das estruturas com precisão milimétrica, possibilitando um alto
controle de qualidade do produto acabado;
 Garantia das dimensões e propriedades dos materiais;
 Material resistente a vibração e a choques;
 Possibilidade de execução de obras mais rápidas e limpas;
 Em caso de necessidade, possibilita a desmontagem das estruturas e a sua
posterior montagem em outro local;
 Alta resistência estrutural, possibilitando a execução de estruturas mais leves
para vencer grandes vãos;
 Possibilidade de reaproveitamento dos materiais em estoque, ou mesmo de
sobras de obra.

Desvantagens:
 Limitação da execução em fábrica, em função do transporte até o local de sua
montagem final;
 Necessidade de tratamento superficial das peças pelas contra corrosão, devido ao
contato com o ar atmosférico;
 Necessidade de mão de obra e equipamentos especializados para sua fabricação
e montagem;
 Limitação de fornecimento de perfis estruturais.

2.2.1. Pilares Mistos de Aço e Concreto

As estruturas metálicas também podem ser usadas de forma mista, com alvenaria
ou concreto. Em geral são feitos com um ou mais perfis de aço, preenchido ou revestido
de concreto. Essa combinação propicia o aumento da resistência do pilar além de
proteção ao fogo e à corrosão.
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Pilares mistos possuem o comportamento mais dúctil que o pilar feito de


concreto armado. No caso dos pilares mistos preenchidos há uma redução de custo com
material já que nesse caso não há a necessidade da utilização de fôrmas.
São classificados em função da posição que o concreto ocupa na seção:

FIGURA 2 – Seções de pilares mistos.

2.3. Pilar de Madeira

Para que a escolha da matéria-prima seja perfeita, devemos sempre observar


algumas características:
a) Madeira peluda - O pilar de madeira que apresentar esta característica, deve
ser rejeitada. Pilares de madeira com pelos nas bordas, também conhecidas como miolo
ou bica, são muito ruins de trabalhar, pois além de empenarem muito, ainda tem o
problema de acabamento, pois embora se tente aparelhar, os "pelos" voltam a aparecer
mesmo depois de várias aparelhagens.
b) Madeira com nós - O pilar de madeira que apresentar nós, costumam rachar
na plaina e ainda se corre o risco da madeira perder o nó, ficando um buraco no lugar.
Rejeite!
c) Madeira exessivamente empenada - Os pilares de madeira que apresentarem
uma empenagem muito excessiva, voltam a empenar, mesmo depois de passarem pela
plaina ou desempenadeira. Sem contar que podem comprometer a estrutura do telhado.
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Lembramos que a peça madeira reta é rara, porém a empenagem deve ser
uniforme. Isto é levemente empenada apenas para um lado. O pilar de madeira que
apresentar uma "barriga" para cima e outra para baixo, está com certeza dentro desse
excesso que estamos falando. Rejeite!
d) Madeira rachada - Os pilares de madeira rachadas só podem serem utilizadas
em madeiramento para telhado, se a parte rachada puder ser retirada no corte. Exemplo:
O pilar tem 4,30 metross., e a rachadura tem 30 centímetros e no seu projeto existem
peças com 2 metros ou menos. Fora isto, rejeite-a!

Vantagens na utilização de madeiras:

Boa resistência: a madeira é um material com boa resistência a tração, a


compressão e a flexão e é, portanto pode ser usada em todos os tipos de elementos
estruturais. Entretanto, ela tem resistência inferior ao aço e ao concreto armado, e isto
reduz os vãos que as estruturas de madeira podem ser construídas.
Baixo peso: a madeira é um material de baixo peso com uma alta relação
resistência/peso. Portanto, produzindo estruturas de baixo peso com elementos que
podem ser facilmente transportados e movimentados para o canteiro de obras.
Maleabilidade: a madeira pode ser facilmente cortada e moldada utilizando
ferramentas simples. E também outros elementos podem ser ligados a ela utilizando
conectores simples, tais como: pregos e parafusos, fazendo assim com que os detalhes
nas estruturas de madeira sejam muito simples.
Desempenho ao fogo: a madeira é um material combustível, entretanto ela tem
uma taxa de consumo muito baixa e também ela não perde suas propriedades estruturais
quando exposta a altas temperaturas. Portanto, ela continua a funcionar até sua seção
transversal ser reduzida e uma alta tensão ocorrer.
Durabilidade: os constituintes da madeira são relativamente estáveis
quimicamente e o material não sofre degradações químicas em certos ambientes, tais
como: alta umidade. Entretanto, ela é suscetível as infestações de insetos xilófagos, que
perfuram a madeira em busca de alimento e abrigo, ataques de fungos apodrecedores,
que causam o apodrecimento da madeira e dos furadores marinhos, que perfuram a
madeira em contato com a água do mar.
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Aparência: a madeira é um material que tem uma aparência agradável a qual


normalmente não deteriora com o passar do tempo. Ela então pode ser usada na
combinação de material estrutural e de acabamento.
Variabilidade: a madeira exibe uma variação considerável de propriedades
devido a sua condição de material natural.

Pilares

Os pilares de madeira devem ter sidos abatidos há mais de 2 anos, não ardidas,
sem nós ou fendas, devidamente secas e isentas de brancos, caruncho ou brocas.
O pilar de madeira aparelhada pode ficar exposta ao sol e chuva, desde que
receba um tratamento de óleos e seladoras a base de laca, assim se garante a maior
durabilidade da madeira e a segurança.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOMES, Adalerto R. Formas de madeira para estruturas de concreto armado. St-


Práticas de Contrução Civil. Abril, 2006. Disponível em:
http://www.acdeliberato.net/Senai/Artigos/formas%20de%20Madeiras.pdf

FERREIRA, Evely de M. et al. Concepção de pilares em concreto armado e de


pilares em aço. Disponível em:
http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2006/inic/inic/07/INIC000071ok.pdf

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