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DE SERVIÇO 2011
REDE ELÉCTRICA
NACIONAL
1
RELATÓRIO DE QUALIDADE
DE SERVIÇO 2011
ÍNDICE MENSAGEM
DO PRESIDENTE 3
INTRODUÇÃO 5
SUMÁRIO
EXECUTIVO 6
02
01. PLANO DE MONITORIZAÇÃO 23
QUALIDADE
DA ONDA DE TENSÃO 02. PRINCIPAIS RESULTADOS DAS MEDIÇÕES
EFETUADAS EM 2011 23
03
DISPONIBILIDADE 01. DISPONIBILIDADE 34
04
RELACIONAMENTO 01. RELACIONAMENTO COMERCIAL. RECLAMAÇÕES 37
01. INCIDENTES 39
05
COMPORTAMENTO 02. INCIDENTES COM REPERCUSSÃO NA RNT 41
DA REDE 03. LINHAS 42
E DOS SEUS EQUIPAMENTOS 04. SUBESTAÇÕES 46
06
MELHORIA DA QUALIDADE 01. MELHORIA DA QUALIDADE
DE SERVIÇO
59
DE SERVIÇO
ANEXOS
01. SIGLAS, ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES. 63 04. DISPONIBILIDADE 83
PADRÕES DE QUALIDADE DE SERVIÇO. 05. COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
REGRAS DE CÁLCULO DOS INDICADORES E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS 85
02. CONTINUIDADE DE SERVIÇO 75 06. MAPA COM OS PONTOS DE ENTREGA 96
03. QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO 80
2
RELATÓRIO DE QUALIDADE MENSAGEM DO PRESIDENTE
DE SERVIÇO 2011
“ OINDICADORES
CONJUNTO DOS
GERAIS
A REN tem uma justa reputação de prestar um
serviço de transporte de energia com elevados
níveis de qualidade de serviço. O ano de 2011
DE CONTINUIDADE fez jus a essa reputação, com o conjunto dos
indicadores gerais de continuidade de serviço
DE SERVIÇO A
a posicionarem-se ao nível das melhores
POSICIONAREM-SE empresas congéneres europeias.
AO NÍVEL DAS
Os resultados alcançados são particularmente
MELHORES EMPRESAS relevantes, tendo em conta que 2011 foi um
CONGÉNERES ano bastante adverso, durante o qual a rede foi
”
EUROPEIAS. severamente fustigada por inúmeras descargas
atmosféricas e por uma vaga de incêndios que
assolou com particular frequência e gravidade
as regiões Norte e Centro de Portugal
continental.
PRINCIPAIS RESULTADOS:
3
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
4
RELATÓRIO DE QUALIDADE INTRODUÇÃO
DE SERVIÇO 2011
É esse o objetivo deste relatório em que a REN, além de apresentar informação detalhada sobre
continuidade de serviço e qualidade da onda de tensão, bem como no que se refere aos demais
requisitos do RQS que lhe são aplicáveis, fornece dados informativos complementares relativos
à disponibilidade da rede e ao comportamento em serviço dos diversos elementos de rede e
principais equipamentos que os constituem. Com esta informação adicional pretende-se contribuir
para uma melhor compreensão de alguns aspetos correlacionados com a qualidade de serviço da
rede de transporte.
5
RELATÓRIO DE QUALIDADE SUMÁRIO EXECUTIVO
DE SERVIÇO 2011
SUMÁRIO
EXECUTIVO
1,50
1,25
1,00
0,75
1,29
1,15
0,50
0,74
0,25
0,42
0,27
0,00
2007 2008 2009 2010 2011
Estes resultados são credores de especial nos últimos cinco anos, de cujo cálculo e em
realce se atendermos ao facto de terem sido conformidade com o RQS foram excluídos os
obtidos num ano bastante adverso, em que incidentes originados por causas fortuitas ou de
a rede foi significativamente fustigada por força maior, ocorridos nos anos de 2007 e 2009.
inúmeras descargas atmosféricas e por uma
vaga de incêndios que assolou com particular Os indicadores são apresentados em valores
frequência e gravidade as regiões Norte e relativos tendo por base os valores registados
Centro de Portugal continental. no ano de 2007.
6
RELATÓRIO DE QUALIDADE SUMÁRIO EXECUTIVO
DE SERVIÇO 2011
ENF
2,5
2,0
1,5
1,0
SARI TIE 2007
0,5 2008
2009
0,0
2010
2011
SAIDI SAIFI
7
RELATÓRIO DE QUALIDADE SUMÁRIO EXECUTIVO
DE SERVIÇO 2011
100%
99%
98%
97%
96%
95%
2008 2009 2010 2011
8
RELATÓRIO DE QUALIDADE SUMÁRIO EXECUTIVO
DE SERVIÇO 2011
24,0
20,0
16,0
12,0
8,0
4,0
0,0
2006 2007 2008 2009 2010 2011
Para além do mencionado anteriormente, repercussão na RNT, com base no que elabora
é importante referir ainda o trabalho feito diversas recomendações, abrangendo as
pelo Grupo de Análise de Incidentes. Este diversas áreas técnicas da empresa, permitindo
Grupo, constituído por especialistas internos com isso implementar medidas pontuais ou
em diversos domínios, analisa as causas de de fundo que se têm refletido positivamente na
todos os incidentes graves ocorridos ou com Qualidade de Serviço.
INDICADORES GERAIS
ENF- ENERGIA NÃO FORNECIDA (MWh) 114,9 25,6 -78% -67% á
SAIDI – DURAÇÃO MÉDIA DAS INTERRUPÇÕES DO SISTEMA (min) 0,57 0,17 -70% -78% á
SARI – TEMPO MÉDIO DE REPOSIÇÃO DE SERVIÇO DO SISTEMA (min) 14,47 6,70 -54% -19% á
á Melhor que a média dos últimos 5 anos Pior que a média dos últimos 5 anos
á
9
RELATÓRIO DE QUALIDADE SUMÁRIO EXECUTIVO
DE SERVIÇO 2011
INDICADOR COMBINADO
CIRCUITOS DE LINHA
TAXA DE DISPONIBILIDADE MÉDIA GLOBAL (%) 97,49 98,00 +0,51% +0,25% á
TAXA DE DISPONIBILIDADE MÉDIA ASSOCIADA À MANUTENÇÃO (%) 99,62 98,67 +0,05% +0,17% á
TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
TAXA DE DISPONIBILIDADE MÉDIA GLOBAL (%) 98,66 98,22 -0,44% -0,09%
á
TAXA DE DISPONIBILIDADE MÉDIA ASSOCIADA À MANUTENÇÃO (%) 99,50 99,54 +0,04% +0,33% á
LINHAS
2,59 2,81 +8,5% +18,1%
á
Nº DE DEFEITOS COM ORIGEM EM LINHAS POR 100 Km DE CIRCUITO
TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA
TAXA DE FALHAS COM INDISPONIBILIDADE IMEDIATA (Nº/TR) 0,0230 0,0265 +15,1% -3,1% á
DISJUNTORES
TAXA DE FALHAS MAIORES (Nº/DJ) 0,0041 0,0069 +69,7% +35,1%
á
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
98,2 99,2 +1,0% -0,2%
á
DEPENDABILIDADE DAS FUNÇÕES DE PROTEÇÃO (%)
SEGURANÇA DAS FUNÇÕES DE PROTEÇÃO (%) 98,7 97,0 -1,7% +0,8% á
TEMPO DE ATUAÇÃO (PROBABILIDADE ACUMULADA) <= 150 ms (%) 95,0 95,3 +0,3% +3,3% á
EFICÁCIA DE REPOSIÇÃO PELO OPERADOR AUTOMÁTICO SUBESTAÇÃO (%) 93,7 96,1 +2,4% +4,1% á
á Melhor que a média dos últimos 5 anos Pior que a média dos últimos 5 anos
á
10
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
01
CONTINUIDADE
DE SERVIÇO
TEMPO DE INTERRUPÇÃO
EQUIVALENTE (TIE)
0,27
minutos
FREQUÊNCIA MÉDIA
DAS INTERRUPÇÕES DO
SISTEMA (SAIFI)
0,03
DURAÇÃO MÉDIA
DAS INTERRUPÇÕES
DO SISTEMA (SAIDI)
0,17
minutos
11
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
CONTINUIDADE
DE SERVIÇO
A REN, na sua qualidade de operador da rede indiretamente, a RNT. Para maior detalhe ver
de transporte de energia elétrica no território capítulo referente ao “Comportamento da Rede
do continente, regista e reporta periodicamente e dos seus Equipamentos”.
às entidades oficiais as interrupções de
fornecimento de energia elétrica ocorridas nos Deste conjunto de incidentes, apenas 8 (2,9%
diversos pontos de entrega à rede de distribuição do total) tiveram impacto no abastecimento
ou a instalações de consumidores alimentados de energia elétrica aos clientes, dos quais 3
em muito alta tensão (MAT). Nesse reporte e, de provocaram interrupções na alimentação de
forma individualizada, é indicada a natureza e energia elétrica a clientes com duração superior
causa do incidente, a localização, a duração e o a 3 minutos (interrupções longas). Na maioria
valor estimado da energia não fornecida. destas interrupções a energia não fornecida
foi de valor reduzido, pelo que os indicadores
O desempenho da Rede Nacional de de continuidade de serviço registaram valores
Transporte (RNT), de acordo com o muito baixos, mantendo a tendência de
estabelecido no Regulamento da Qualidade de descida verificada em anos anteriores.
Serviço (RQS), é caracterizado por um conjunto
de indicadores de caráter geral, relativos ao Do conjunto de incidentes merece relevo especial
desempenho global da rede de transporte o ocorrido em 26 de fevereiro, na subestação
e por um conjunto de indicadores de índole de Chafariz, consequência de vandalização
individual, relativos ao desempenho da rede de da instalação para furto de barras de cobre de
transporte em cada ponto de entrega (PdE). ligação à terra de diversos equipamentos.
Em conformidade com o RQS, os indicadores A empresa está atenta a este tipo de fenómeno
gerais e individuais de continuidade de serviço que tem aumentado de intensidade nos últimos
são calculados com base exclusivamente nas anos, eventualmente devido à subida do
interrupções com duração superior a 3 minutos preço do cobre, com consequências nefastas
(interrupções longas). Complementarmente na exploração das redes de eletricidade.
é apurado o indicador MAIFI – Frequência Tendo em vista a dissuasão destas ações e a
Média de Interrupções Curtas do Sistema minimização de riscos, a REN decidiu equipar
(não previsto no RQS), que diz respeito às progressivamente a totalidade das subestações
interrupções de duração superior ou igual com sistemas de videovigilância e outros meios
a 1 segundo e inferior ou igual a 3 minutos complementares de segurança.
(interrupções curtas), conforme recomendação
do CEER (Council of European Energy Conforme foi oportunamente indicado à ERSE,
Regulators). aquele incidente enquadra-se na classificação
de casos fortuitos ou de força maior, prevista
No decurso de 2011 ocorreram 275 no artigo 14º do RQS.
incidentes, dos quais 264 afetaram, direta ou
12
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
INTERRUPÇÕES LONGAS
CAUSAS
INDICADORES DE CONTINUIDADE DE SERVIÇO 2011 CAUSAS FORTUITAS OU DE
PRÓPRIAS FORÇA MAIOR TOTAL
NÚMERO DE INTERRUPÇÕES 2 1 3
DURAÇÃO DAS INTERRUPÇÕES (min) 13,4 8,7 22,1
INDICADORES GERAIS
SAIDI – DURAÇÃO MÉDIA DAS INTERRUPÇÕES DO SISTEMA (min) 0,17 0,11 0,28
SARI – TEMPO MÉDIO DE REPOSIÇÃO DE SERVIÇO DO SISTEMA (min) 6,70 0,67 7,37
A RNT mantém a tendência verificada nos valores de sempre. O quinto indicador geral
últimos anos para uma melhoria contínua (SARI-Tempo Médio de Reposição de Serviço
no desempenho em termos de continuidade do Sistema) registou o terceiro melhor valor
de serviço. de sempre, só ultrapassado pelos valores
verificados em 2008 e 2009.
O ano de 2011 não foi exceção e constitui
o melhor ano de sempre no que respeita à No gráfico seguinte, no qual foram excluídos
continuidade de serviço prestado pela RNT. os incidentes originados por causa fortuita
Efetivamente, os valores registados por quatro ou de força maior e segurança, ocorridas nos
(ENF-Energia Não Fornecida, TIE-Tempo de anos de 2003, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2011,
Interrupção Equivalente, SAIFI-Frequência bem como os incidentes de caráter excecional
Média das Interrupções do Sistema e SAIDI- ocorridos em 2004 e 2010, mostra-nos que
Duração Média das Interrupções do Sistema) os resultados alcançados em 2011 se mantêm
dos cinco indicadores gerais de continuidade consentâneos com a evolução muito positiva
de serviço, estabelecidos no Regulamento da registada nos últimos anos na fiabilidade da
Qualidade de Serviço (RQS), foram os melhores rede de transporte.
25,00
MENOR FIABILIDADE
20,00
2003
2002
MAIOR FIABILIDADE
2001
15,00
SARI (minutos)
5
10,00
2010 4
Linhas com SAIDI
2007 3
2005 2006 constante (minutos)
2008
2
2011 2004
5,00 2009
1
0,5
0,00
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
SAIFI
13
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
Nos gráficos seguintes e para cada um dos indicadores gerais mostra-se a sua evolução nos
últimos anos.
GERAIS 1000
total associada às 2
interrupções longas
600
por causa própria foi
MWh
estimada em
25,6 MWh (mínimo 400
histórico). Incluindo a
interrupção classificada
de força maior totalizou 200
32,2 MWh
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
TODAS EXCETO (1) E (2) (1) INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS (2) INTERRUPÇÕES POR
OU DE FORÇA MAIOR E RAZÕES DE SEGURANÇA INCIDENTES DE CARÁTER EXCECIONAL
10,00
Minutos
ENF
TIE = 8,00
Pme
Sendo 6,00
EF + ENF
Pme =
T 4,00
EF – Energia Fornecida
2,00
T – Tempo
0,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
TODAS EXCETO (1) E (2) (1) INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS (2) INTERRUPÇÕES POR INCIDENTES
OU DE FORÇA MAIOR E RAZÕES DE SEGURANÇA DE CARÁTER EXCECIONAL
14
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
0,3
SAIFI: 0,2
Nº interrupções de duração
superior 3 min/ Nº de pontos
0,1
de entrega
0,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
TODAS EXCETO (1) E (2) (1) INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS OU (2) INTERRUPÇÕES POR INCIDENTES
DE FORÇA MAIOR E RAZÕES DE SEGURANÇA DE CARÁTER EXCECIONAL
MAIFI:
0,10
Nº interrupções de duração
igual ou superior a 1 seg. e
igual ou inferior a 3 min/
Nº de pontos de entrega 0,05
0,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
15
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
15,0
fortuito ou de força maior),
é o novo mínimo histórico
do indicador. 10,0
5,0
SAIDI:
Duração total das
interrupções de tempo 0,0
superior a 3 min/ Nº de 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
pontos de entrega
TODAS EXCETO (1) E (2) (1) INTERRUPÇÕES POR CAUSAS FORTUITAS (2) INTERRUPÇÕES POR INCIDENTES
OU DE FORÇA MAIOR E RAZÕES DE SEGURANÇA DE CARÁTER EXCECIONAL
melhor de sempre, só
ultrapassado nos anos 20,0
de 2008 e 2009.
15,0
10,0
SARI:
5,0
Duração total das interrupções
de tempo superior a 3 min/ Nº
de interrupções com tempo 0,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
superior a 3 minutos.
TODAS EXCETO (2) (2) INTERRUPÇÕES POR INCIDENTES DE CARÁTER EXCEPCIONAL
16
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
ANÁLISE O gráfico da figura seguinte apresenta a segurança, ocorridos nos anos de 2007
evolução dos valores dos indicadores gerais e 2009.
GLOBAL DOS de continuidade de serviço nos últimos cinco
INDICADORES anos, de cujo cálculo e em conformidade com Os indicadores são apresentados em valores
GERAIS o RQS foram excluídos os incidentes originados
por causa fortuita, de força maior ou razões de
relativos tendo por base os valores registados
no ano de 2007.
ENF
2,5 2007
2008
2,0
2009
1,5
2010
MAIFI TIE
1,0 2011
0,5
0,0
SARI SAIFI
SAIDI
17
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
O defeito foi então eliminado pelo disparo A terceira interrupção longa ocorreu em
geral dos 60 kV, de que resultou a energia 26 de fevereiro de 2011, na subestação de
não fornecida de 12,9 MWh; Chafariz (SCF), na sequência da vandalização
e furto da instalação. Consequência deste
• 21 de outubro de 2011, na subestação ato registou-se um curto-circuito trifásico no
de Fanhões (SFN), durante trabalhos de barramento 2 (60 kV), originando o disparo
despoluição, deu-se o contornamento deste setor, de que resultou uma energia não
do isolador de suporte do barramento fornecida de 6,6 MWh.
2 (400 kV), dando origem a um defeito
monofásico, que embora eliminado em cerca Como é visível nos gráficos seguintes, o
de 50 milisegundos, retirou de serviço o conjunto dos pontos de entrega afetados
Transformador 3 (400/60 kV), de que resultou cumpriu os valores limite estabelecidos
a energia não fornecida de 12,7 MWh. no RQS.
VALOR PADRÃO:
3 (MAT) ou 8 (AT) interrupções
por ano e ponto de entrega.
0
SOR SCF SFN
VALOR PADRÃO:
45 minutos (MAT) ou 4 horas 2
(AT) por ano e ponto de
entrega.
0
SOR SCF SFN
18
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
As situações mais
20
gravosas do ponto de
vista de ENF ocorreram
nos pontos de entrega
das subestações de 15
Oleiros (SOR) e Fanhões
(SFN), com ENF de 12,9 e
MWh
5
Valor padrão não previsto
no RQS.
0
SOR SCF SFN
Número
Tint
ENF
19
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
500,0
450,0
400,0
350,0
Potência interrompida (MW)
300,0
250,0
200,0
150,0
100,0
50,0
0,0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00
Pode-se constatar que a grande maioria das O ano de 2011 confirmou essa tendência, com
interrupções de serviço que ocorreram naquele 96% dos PdE sem qualquer interrupção.
período tem uma duração inferior a 30 minutos
e está associada a um corte de potência que
não ultrapassa os 100 MW (1 % da ponta de
consumo registada em 2011). 2006-2010:
• 92% dos pontos de entrega da
Outro aspeto importante a salientar, e que RNT sem qualquer interrupção.
é reflexo da robustez da rede de transporte,
reside no facto da maioria (92%) dos pontos 2011:
de entrega de energia elétrica da RNT não ter • 96% dos pontos de entrega da
registado, nos últimos cinco anos, qualquer RNT sem qualquer interrupção.
interrupção de duração superior a 3 minutos.
20
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
O gráfico da figura seguinte indica, por ponto as fortuitas ou de força maior e por razões
de entrega (ver siglas no Quadro 1 do anexo de segurança), com duração superior a três
2), o número total de interrupções (excluídas minutos, no período de 2007 a 2011.
0
LZN
STJ
SCN
SPO
SSV1
SSB
SBL
SFR
SOR
SSN
SVM
SVG
SRM
SFN
SMG
SAM
SET
STR
SRA
SVPA
2007 2008 2009 2010 2011
21
RELATÓRIO DE QUALIDADE CONTINUIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
02
QUALIDADE DA
ONDA DE TENSÃO
TAXA DE REALIZAÇÃO
DO PLANO DE
MONITORIZAÇÃO
70,3%
OS LIMITES REGULAMENTARES
SÃO CUMPRIDOS EM 96% DOS PONTOS DE
ENTREGA. APENAS 3 PONTOS
DE ENTREGA, REFERENTE À SEVERIDADE
DA TREMULAÇÃO, SÃO AFETADOS
POR PERTURBAÇÕES DE CARÁTER
PERMANENTE.
22
RELATÓRIO DE QUALIDADE QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO
DE SERVIÇO 2011
QUALIDADE
DA ONDA
DE TENSÃO
DISTORÇÃO HARMÓNICA
Relativamente à 5ª harmónica, o RQS estabelece os limites de 3,0% na Muito Alta Tensão
(MAT) e 4,5% na Alta Tensão (AT).
As harmónicas que apresentam maior amplitude são, por ordem decrescente de importância,
a 5ª, a 7ª e a 3ª. No Quadro 1 do anexo 3 estão indicados os nós de rede sujeitos a monitorização,
bem como os resultados das medições da 5ª harmónica.
Os limites regulamentares foram ultrapassados nos pontos de entrega de Tunes, Sines, Quinta
do Anjo, Pereiros, Carregado e Porto Alto, onde foram registadas algumas harmónicas de alta
frequência (ordem superior à 21ª harmónica).
TREMULAÇÃO (FLICKER)
Os índices de severidade de tremulação de curta duração (Pst) e de longa duração (Plt)
devem ser inferiores a 1.
Os valores medidos da tremulação de curta duração (Pst) e de longa duração (Plt) são
relativamente moderados variando, geralmente, entre 20% e 80% do valor limite de referência
(Pst = Plt =1).
Os limites regulamentares foram apenas ultrapassados nos pontos de entrega de Alto de Mira
e Estarreja.
DESEQUILÍBRIO DE FASES
Num período de uma semana, 95% dos valores eficazes médios de dez minutos da
componente inversa das tensões não devem ultrapassar 2% da correspondente componente
direta.
Nas medições efetuadas não foi detetado valores de desequilíbrio do sistema trifásico de tensões
acima do valor limite.
FREQUÊNCIA
O RQS permite variações compreendidas num intervalo de ±1% da frequência
fundamental (50 Hz).
Os desvios registados foram inferiores a 0,1%.
CAVAS DE TENSÃO
O RQS estabelece os procedimentos para a sua monitorização mas não especifica
limites a respeitar.
Durante as medições em permanência foram efetuadas medições de cavas de tensão nos 60 kV
das subestações de Alto de Mira, Estarreja, Estói, Lavos, Pereiros, Riba de Ave, Rio Maior, Recarei,
Tunes, Vila Chã e Valdigem, nos 150 kV, de Palmela e Vermoim, cujos resultados se apresentam
nos gráficos seguintes. A totalidade destas cavas de tensão é representada com uma agregação
temporal de 1 minuto.
A maioria das cavas apresenta uma duração inferior a 250 milisegundos e um afundamento
do valor eficaz da tensão até 30%, valores considerados globalmente aceitáveis.
24
RELATÓRIO DE QUALIDADE QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO
DE SERVIÇO 2011
300
250
200
150
100
50
0
Número de cavas
10...<20%
20...<30%
30...<40%
40...<50%
50...<60%
60...<70%
70...<80%
80...<90%
90...<99%
0.01< t <= 0.1
0.5< t <= 1
1< t <= 3
3< t <= 20
20< t <= 60
Duração (segundos)
30
25
20
15
10
0
Número de cavas
10...<20%
20...<30%
30...<40%
40...<50%
50...<60%
60...<70%
70...<80%
80...<90%
90...<99%
0.01< t <= 0.1
0.5< t <= 1
1< t <= 3
3< t <= 20
20< t <= 60
Duração (segundos)
EVOLUÇÃO Com base nos dados obtidos pelo sistema De um modo geral, da análise efetuada,
de monitorização da qualidade da onda de pode-se concluir que os níveis médios das
DA QUALIDADE tensão, é possível fazer uma análise, ainda que perturbações são relativamente baixos em
DA ONDA DE simplificada, da evolução desses indicadores relação aos valores de referência do RQS, o
TENSÃO nos pontos de entrega da RNT, bem como nos
pontos internos daquela rede.
que é um reflexo duma boa qualidade da onda
de tensão nos diversos pontos da rede e, em
particular, nos que são pontos de entrega.
25
RELATÓRIO DE QUALIDADE QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO
DE SERVIÇO 2011
O PdE Carregado (SCG), cuja PONTOS DE ENTREGA (60 kV) COM TREMULAÇÃO (FLICKER) MAIS ELEVADOS
origem do flicker está num
cliente MAT alimentado a 220 1,6
kV, apresenta uma tendência
de ligeiro crescimento, 1,4
embora o valor registado
em 2011, tenha sido inferior ao 1,2
de 2010 e abaixo do limite de
referência. 1,0
26
RELATÓRIO DE QUALIDADE QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO
DE SERVIÇO 2011
No gráfico seguinte, apresenta-se a evolução pontos de entrega com valores mais elevados
dos valores da 5ª harmónica, referente aos medidos no período de 2002 a 2011.
de referência. 3,0
2,5
2,0
1,5
VALOR LIMITE DE 1,0
REFERÊNCIA: 0,5
4,5 %
0,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
A maioria dos pontos de entrega com teor Neste âmbito, será também de referir que até
harmónico mais elevado (acima de 2%) localiza- à data não houve qualquer tipo de reclamação
se predominantemente na zona da Grande por parte dos consumidores finais ligados às
Lisboa e península de Setúbal (STJ – subestação redes de distribuição alimentadas por aqueles
de Trajouce, SAM – subestação de Alto de Mira) pontos de entrega da RNT.
e na zona sul do país (SER – subestação de
Évora e SET – subestação de Estói). No quadro seguinte, apresenta-se a síntese
dos pontos de entrega onde se verificaram
Excetuando o caso atípico registado em 2009, incumprimentos dos limites regulamentares das
na subestação de Alto de Mira, os restantes características da onda de tensão no período
pontos de entrega registam valores muito 2007 – 2011.
inferiores ao valor limite de referência, com uma
tendência generalizada de estabilização.
27
RELATÓRIO DE QUALIDADE QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO
DE SERVIÇO 2011
PONTO DE NÍVEL DE
ENTREGA TENSÃO (kV) 2007 2008 2009 2010 2011
SUBESTAÇÃO Severidade de Severidade de Severidade de
DE ERMESINDE 60 tremulação tremulação – tremulação a)
("flicker") ("flicker") ("flicker")
SUBESTAÇÃO Amplitude
60 – – – a)
DO TORRÃO de tensão
Distorção
SUBESTAÇÃO
60 harmónica – – – –
DA FALAGUEIRA (5ª harmónica)
Distorção
SUBESTAÇÃO
60 – – – harmónica a)
DE FRADES (6ª harmónica)
Severidade de
tremulação
SUBESTAÇÃO
60 ("flicker") – – – –
DE FERRO Desequilíbrio
de fases
Severidade de Severidade de
SUBESTAÇÃO
60 – – tremulação tremulação a)
DE ALQUEVA ("flicker") ("flicker")
SUBESTAÇÃO
Amplitude
DE FERREIRA 60 – – – –
de tensão
DO ALENTEJO
SUBESTAÇÃO Distorção
harmónica
DE MACEDO DE 60 – – – –
(ordem superior à
CAVALEIROS 21ª harmónica)
Distorção
SUBESTAÇÃO harmónica
60 – – – a)
DE POMBAL (ordem superior à
21ª harmónica)
Severidade de
SUBESTAÇÃO
60 – – – – tremulação
DE ESTARREJA (" flicker")
SUBESTAÇÃO Amplitude
60 – – – –
DE BATALHA de tensão
SUBESTAÇÃO Amplitude de
60 – – – –
DE ESTREMOZ tensão
28
RELATÓRIO DE QUALIDADE QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO
DE SERVIÇO 2011
PONTO DE NÍVEL DE
ENTREGA TENSÃO (kV) 2007 2008 2009 2010 2011
Distorção
SUBESTAÇÃO harmónica
60 – – – a)
DE TRAFARIA (ordem superior à
21ª harmónica)
Distorção Distorção
SUBESTAÇÃO harmónica harmónica
60 – – –
DE PORTO ALTO (ordem superior à (ordem superior
21ª harmónica) à 21ª harmónica)
Distorção
SUBESTAÇÃO harmónica
60 – – – –
DE SACAVÉM (ordem superior à
21ª harmónica
Distorção
Severidade de
SUBESTAÇÃO harmónica
60 – – – tremulação
DE CARREGADO (ordem superior
("flicker")
à 21ª harmónica)
Distorção Distorção
SUBESTAÇÃO harmónica harmónica
60 – – a)
DE CARVOEIRA (ordem superior à (ordem superior à
21ª harmónica) 21ª harmónica)
Distorção
SUBESTAÇÃO harmónica
60 – – – –
DE PEREIROS (ordem superior à
21ª harmónica)
Distorção
QUINTA harmónica
150 – – – –
DO ANJO (ordem superior
à 21ª harmónica)
a) Instalações a monitorar em 2012, de acordo com o plano de monitorização bianual 2011 – 2012
29
RELATÓRIO DE QUALIDADE QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO
DE SERVIÇO 2011
CARACTERIZAÇÃO Tendo por base a informação recolhida no triénio A metodologia seguida foi baseada numa
2008 a 2010, solicitou-se à LABELEC – Estudos, classificação iniciada na Holanda pelos operadores
DA QUALIDADE DA Desenvolvimento e Atividades Laboratoriais, de distribuição local, que se inspiraram no tipo de
ONDA DE TENSÃO S.A. a realização de um primeiro estudo, que se classificação habitualmente utilizada para catalogar
pretende vir a atualizar todos os anos, referente a eficiência energética de eletrodomésticos, com a
(2008-2010) à caracterização da QOT nas instalações que qual a maioria dos consumidores está familiarizada.
foram objeto de monitorização naquele período.
0 C Qualidade normal
Nas quatro figuras seguintes, correspondentes disso, terem registado nas monitorizações
aos quatro níveis de tensão (60 kV,150 kV, 220 kV efetuadas, valores significativos face àqueles
e 400 kV), apresenta-se a avaliação global limites (valor eficaz da tensão, flicker e
das instalações da RNT, tendo por base a harmónicas). Para o desequilíbrio das tensões
classificação mais desfavorável obtida por cada e para a frequência, a mesma análise podia ser
uma das características avaliadas. Em cada realizada, mas, no caso da RNT, os desvios
característica foi considerado o pior valor da registados são pouco significativos face aos
semana representativa de cada característica. limites regulamentares e, por isso, não foram
Foram apenas consideradas as características considerados.
de tensão que têm limites normativos e além
30
RELATÓRIO DE QUALIDADE QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO
DE SERVIÇO 2011
AVALIAÇÃO
TENDO EM CONSIDERAÇÃO A
CLASSIFICAÇÃO MAIS DESFAVORÁVEL
DE CADA CARACTERÍSTICA
31
RELATÓRIO DE QUALIDADE QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO
DE SERVIÇO 2011
AVALIAÇÃO (CONTINUAÇÃO)
TENDO EM CONSIDERAÇÃO A
CLASSIFICAÇÃO MAIS DESFAVORÁVEL
DE CADA CARACTERÍSTICA
32
RELATÓRIO DE QUALIDADE DISPONIBILIDADE
DE SERVIÇO 2011
03
DISPONIBILIDADE
TAXA COMBINADA
DE DISPONIBILIDADE
98,06%
33
RELATÓRIO DE QUALIDADE DISPONIBILIDADE
DE SERVIÇO 2011
DISPONIBILIDADE
Incentivo
Max.
2011 (98,06%)
0
96,5% 97,0% 97,5% 98,0% 98,5% 99,0%
Penalidade
Max.
Tcd
34
RELATÓRIO DE QUALIDADE DISPONIBILIDADE
DE SERVIÇO 2011
A maioria das indisponibilidades são do tipo A figura seguinte apresenta a evolução anual
planeado e, por isso, sem consequências deste indicador desde que se iniciou o seu
gravosas para a exploração da rede, estando cálculo, em 2008. A evolução positiva registada
também, maioritariamente, associadas pelo indicador, é indicativa de uma continua
a trabalhos relacionados com novos e progressiva melhoria da coordenação e
investimentos na rede, reforço de capacidade programação dos trabalhos efetuados
das linhas e programas de remodelação de
instalações mais antigas.
100%
99%
98%
97%
96%
95%
2008 2009 2010 2011
35
RELATÓRIO DE QUALIDADE RELACIONAMENTO COMERCIAL. AUDITORIAS
DE SERVIÇO 2011
04
RELACIONAMENTO
COMERCIAL.
AUDITORIAS
36
RELATÓRIO DE QUALIDADE RELACIONAMENTO COMERCIAL. AUDITORIAS
DE SERVIÇO 2011
RELACIONAMENTO COMERCIAL.
AUDITORIAS
05
COMPORTAMENTO
DA REDE E DOS
SEUS EQUIPAMENTOS
LINHAS
NÚMERO
DE DEFEITOS POR
100 km DE CIRCUITO
2,81
T. POTÊNCIA
TAXA MÉDIA DE FALHAS
COM RETIRADA IMEDIATA
DE SERVIÇO
0,0265
DISJUNTORES
TAXA MÉDIA DE FALHAS
MAIORES
0,0069
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
TEMPO DE ACTUAÇÃO SEGURANÇA DEPENDABILIDADE
(PROBABILIDADE
ACUMULADA) <= 150 MS 95,3% 97,0% 99,2%
S.COMANDO E CONTROLO
EFICÁCIA DE REPOSIÇÃO
PELO OPERADOR AUTOM Á
TICO DAS SUBESTAÇÕES
96,1%
EFICÁCIA DE REPOSIÇÃO
POR TELECOMANDO
100,0%
38
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
COMPORTAMENTO
DA REDE DE
TRANSPORTE E DOS
SEUS EQUIPAMENTOS
E SISTEMAS
350
300
250
N.º de Incidentes
200
150
100
50
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
39
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
40
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
abrangendo as diversas áreas técnicas da empresa, permitindo com isso implementar medidas
pontuais ou de fundo que se têm refletido positivamente na Qualidade de Serviço.
INCIDENTES COM Embora a REN contabilize e registe a totalidade Em 2011 este conjunto de incidentes
dos incidentes que afetam as suas redes, totalizou 264 (mais 8,6% que em 2010), cuja
REPERCUSSÃO MAT e AT, merecem-lhe particular atenção o distribuição, consoante a origem, é indicada
NA RNT conjunto de incidentes que afetam, direta ou no gráfico abaixo.
indiretamente, a RNT (equipamentos MAT
de tensão nominal superior a 110 kV).
237 (89,8%)
REDES EXTERNAS À REN
REDE AT DA REN
A distribuição dos incidentes por elemento de onde se indicam as entidades proprietárias das
rede e causas é apresentada nos dois gráficos redes externas).
seguintes (ver, também, Quadro 2 do anexo 5,
Como é habitual, a
90 100
maioria dos incidentes
com origem nos sistemas 80 90
da RNT afetou as linhas 80
(84,8% dos incidentes 70
N.º de Incidentes
com repercussão na 60
70
RNT). 60
F(%)
50
Dos incidentes com 50
origem externa à RNT 40
40
(27), 88,9% ocorreram 30
em redes não 30
concessionadas 20 20
à REN.
10 10
0 0
L400 L220 L150 TRF+ATR BARR EXTERIOR
RNT
SISTEMA PRIMÁRIO DA RNT SISTEMAS AUXILIARES DA RNT SISTEMAS EXTERIORES À RNT
F(%) - FREQUÊNCIA ACUMULADA
41
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
110
Os fatores atmosféricos
100
e as aves continuam a ser
as principais causas de 90
incidentes na rede. 80
N.º de Incidentes
Relativamente a 2010, 70
o número de incidentes 60
com origem em aves 50
e fatores atmosféricos
40
aumentou cerca de 11% e
8%, respetivamente. 30
20
10
0
Fatores Aves Incêndios Def. de Desconh. Erros Hum. Outras Exterior à
atmosféricos Equip./ Diretos RNT
Sistemas
L150 - LINHAS A 150 kV L220 - LINHAS A 220 kV L400 - LINHAS A 400 kV ATR + TRF - TRANSF. E AUTO-TRANSF.
BARR - BARRAMENTOS EXTERIOR À RNT
Informação mais detalhada referente à origem, causa e gravidade dos incidentes, poderá ser
consultada nos Quadros 3, 4 e 5 do anexo 5.
35,3%
400 kV
220 kV
150 kV
28,1%
36,6%
42
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
Os principais grupos de causas dos incidentes atmosféricas, 0,5% a vento e 0,9% a nevoeiro/
em linhas foram a ação atmosférica – neblina) e a ação ambiental – 36,6% (sendo
46,9% (sendo 45,5% devido a descargas 30,4% devido a aves e 6,2% a incêndios).
OUTRAS CAUSAS
45,5%
Em 2011 mantém-se a
Área ardida (1000ha); N.º defeitos RNT
339 350
30
tendência, já evidenciada 27 26 26 25
em 2009 e 2010, de 300
N.º Incêndios (Milhares)
25
divergência entre o nº de 20
22 20 250
incêndios e área ardida e 20 22
o nº de defeitos nas linhas 200
da RNT. 15 149 17
132 133 150
10 125 130
97 100
58 76
70
5 38 33 50
18 19 16
28 3 2 15
0 0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
43
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
250
50
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
700
O tempo total
das interrupções
600
permanecentes registou
uma descida significativa
500
face a 2010 ficando, no
entanto, acima da média
400
dos últimos 10 anos,
consequência, sobretudo, Média
300
do defeito verificado
numa junção do cabo
200
subterrâneo Alto Mira –
Zambujal 2.
100
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
44
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
0,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
2,2
atmosféricas, tendo o valor
anual atingido o limiar 2,0
2,00
máximo recomendável para
1,7
uma rede de transporte
(1,5 defeitos / 100 km). 1,5
45
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
100,0
95,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
100,0
Média
A taxa de disponibilidade
99,0
média de circuitos de linha
associada a trabalhos
exclusivamente de
98,0
manutenção verificou um
ligeiro aumento face a 2010,
situando-se em 2011 nos
99,67%, constituindo assim o 97,0
95,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Informação detalhada sobre o número e duração das indisponibilidades nos circuitos de linha poderá
ser consultada no conjunto de quadros que integram o anexo 4 – Disponibilidade.
SUBESTAÇÕES Em 2011 registaram-se 748 avarias no e outros equipamentos. Nas restantes famílias
conjunto dos equipamentos de alta e de verificaram-se descidas no número de avarias,
muito alta tensão e nos sistemas auxiliares de tendo as mais significativas ocorrido nas
subestações, o que representa um acréscimo baterias de condensadores (-52%) e nos
de 4 % face a 2010. transformadores de medição (-35%).
46
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
a ser a família de equipamentos com a maior frente, em parágrafo específico, a sua análise,
incidência de avarias (45% do total). Ver mais à bem como de outras famílias de equipamentos.
400
360
320
280
240
200
160
120
80
40
0
S. Comando Disjuntores S. Aux. Seccionad. T. Potência T. Medição Outros Baterias
e Controlo Equip. Cond.
0,30
indisponibilidade imediata
registou uma descida
significativa face a 2010 0,20
(-45%). A taxa de falhas
com indisponibilidade 0,15
imediata sofreu um ligeiro
agravamento (+15%). O valor
anual global reduziu-se para 0,10
as 11 falhas por 100 máquinas
(18 em 2010). 0,05
0,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
47
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
Quatro das cinco falhas com indisponibilidade máquinas regressado ao serviço num espaço
imediata foram causadoras de incidente relativamente curto de tempo.
na rede. As máquinas afetadas foram o
transformador 5 (150/60kV; 126 MVA) DISPONIBILIDADE
da subestação de Castelo Branco, o A taxa de disponibilidade total dos
autotransformador 1 (220/150kV; 120 MVA) da transformadores de potência, incluindo os
subestação do Zêzere, o autotransformador respetivos painéis terminais, foi de 98,22%,
desfasador 1 (400/150kV; 450 MVA) da valor ligeiramente inferior ao obtido em 2010
subestação de Pedralva e o transformador (98,66%). A taxa de disponibilidade global por
1 (220/60kV; 120 MVA) da subestação manutenção, que inclui as indisponibilidades
do Carregado. A restante falha ocorreu por falhas e as associadas à manutenção
no transformador 2 (220/60kV; 120 MVA) preventiva, situou-se em 99,54%, valor
da subestação de Pereiros. Em todas as semelhante ao verificado em 2010 (99,50%). A
situações, as avarias ocorreram ao nível dos evolução de ambas as taxas é apresentada nos
acessórios/proteções próprias, tendo as dois gráficos seguintes.
A taxa de disponibilidade
99,0
média global de
Média
transformadores de
potência, incluindo
98,0
painéis terminais, foi em
2011 de 98,22%, valor
ligeiramente inferior ao
97,0
verificado em 2010.
96,0
95,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Média
A taxa de
disponibilidade média 99,0
de transformadores de
potência associada a
trabalhos exclusivamente 98,0
de manutenção foi em
2011 de 99,54 %, o que
constitui o melhor valor 97,0
de sempre.
96,0
95,0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
48
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
Das 81 avarias (mais 9 que em 2010) ocorridas mais significativa na taxa de falhas maiores
nos disjuntores, 9 foram consideradas falhas (+68,3%). As falhas maiores ocorreram em
maiores, 64 falhas menores e as restantes 8 diversos tipos de disjuntores, de diferentes
do tipo defeito. Em consequência, as taxas níveis de tensão, tendo as falhas ocorrido,
de falhas maiores e menores foram, em 2011, sobretudo, ao nível do comando e acessórios.
respetivamente, 0,0069 e 0,0490 por disjuntor. A empresa está atenta a esta evolução estando
em curso um programa de substituição/
Ambas as taxas de falhas registaram recondicionamento das unidades mais criticas.
agravamentos, tendo-se verificado a variação
0,25
0,20
global, correspondente
ao conjunto das falhas
maiores e falhas
0,15
menores, foi de 5,6 falhas
por 100 disjuntores, valor
ligeiramente superior ao
0,10
verificado em 2010.
0,05
0,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Das nove falhas maiores apenas três deram óleos localizadas a nível dos macacos e de
origem a incidentes na rede. Do conjunto das diversos componentes dos comandos e 25% a
falhas menores, 39% deveu-se a fugas de fugas de hexafluoreto de enxofre (SF6 ).
0,40
A taxa de fugas de SF6
registou em 2011 um
ligeiro agravamento
0,30
face a 2010 (+4%), o que
constitui o quarto melhor
valor de sempre. Média
0,20
0,10
0,00
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
49
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
O agravamento 0,020
da taxa de avarias
em seccionadores
verificado em 2011 ficou 0,016
a dever-se sobretudo
a avarias de pequena Média
gravidade. Apesar 0,012
deste agravamento
o valor registado é
significativamente inferior 0,008
à média dos últimos
10 anos.
0,004
0,000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
0,005
0,001
0,000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
50
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
0,0090
Mantém-se a tendência,
já verificada desde 2009, 0,0080
para uma melhoria
0,0070
do desempenho dos
transformadores de 0,0060
medição. O valor Média
registado em 2011 (-39% 0,0050
que em 2010) situou-se já
0,0040
num patamar inferior
à média dos últimos 0,0030
10 anos.
0,0020
0,0010
0,0000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
51
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
Nos gráficos seguintes mostra-se a evolução destes indicadores nos últimos anos.
95%
94%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
100%
Das 860 funções de
proteção que atuaram ou
deviam ter atuado, mais 99%
156 do que em 2010, 8
foram intempestivas e 17
98%
com falta de seletividade.
Este indicador obteve
o valor de 97%, que 97%
embora inferior a 2010,é Média
ligeiramente superior
96%
à média dos últimos 10
anos.
95%
94%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
52
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
100%
92%
90%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
100%
Das 273 atuações dos
sistemas de proteção,
95%
247 foram classificadas
como corretas e 26
como incorretas, mais 90%
7 do que em 2010, a
que corresponde uma Média
85%
eficácia de 90,5%, valor
claramente superior à
média do período em 80%
análise.
75%
70%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
100%
80%
75%
70%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
53
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
Em 2011, o indicador global da eficácia dos O Quadro 14 (anexo 5) mostra, por nível de
sistemas de proteção foi de 90,5%, tendo tensão, o número de atuações seletivas e não
os três níveis de tensão, 400 kV, 220 kV seletivas dos sistemas de proteção da RNT e
e 150 kV, evidenciado um desempenho os respetivos graus de seletividade.
muito semelhante, 90%, 89,6% e 91,8%,
respetivamente. No gráfico seguinte apresenta-se a evolução
do grau de seletividade ao longo dos últimos
No Quadro 13 (anexo 5), apresentam-se 10 anos.
os resultados, por nível de tensão e global,
100
O grau de seletividade 97
dos sistemas de proteção
da RNT em 2011 foi de
95,9%, tendo o nível 94
de tensão de 150 kV
evidenciado o melhor
desempenho (97,9%). 91
88
85
400 kV 220 kV 150 kV RNT
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
54
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
250
50
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
70
meta estabelecida
internamente (92%). Sem 60
o defeito acima referido
50
este indicador passaria
para 95,7%. 40
30
20
10
0
10
30
50
70
90
110
130
150
250
350
450
1000
2000
3000
55
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
96,1
93,7
OPA
92,5
84,3
93,0
Eficácia reposição
por Telecomando
100,0
100,0
(COR)
99,6
99,8
99,4
(%)
56
RELATÓRIO DE QUALIDADE COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE
DE SERVIÇO 2011 E DOS SEUS EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
redução da taxa total de falhas foi conseguida fundamentalmente pela redução da taxa de falhas
maiores.
3,5 3,5
3,2
3,0
2,0
1,5
1,0 1,0
0,8
0,5
0,0
Todos os Tipos de Sistemas (por Instalação em Serviço)
TAXA TOTAL DE FALHAS EM 2010 TAXA TOTAL DE FALHAS EM 2010 TAXA DE FALHAS MAIORES EM 2010
TAXA DE FALHAS EM 2011 TAXA DE FALHAS MENORES EM 2011 TAXA DE FALHAS MAIORES EM 2011
6,0
5,5
5,0
4,6
4,0 3,8
3,2
2,9 3,0
3,0 2,6 2,6
2,4 2,4
2,1
2,0 1,7 1,7
1,0 0,7
0,9 0,8 0,7 0,6
0,5 0,4 0,4
0,2
0,0
0,0
Sist. em Centros Sistemas Sist. Informáticos Sist. Informáticos
Produtores Convencionais Ant. a 2005 de 2005 e Posteriores
(por Sist. (por Sist. (por Sist. (por Sist.em Serviço)
em Serviço) em Serviço) em Serviço)
TAXA TOTAL DE FALHAS EM 2010 TAXA DE FALHAS MENORES EM 2010 TAXA DE FALHAS MAIORES EM 2010
TAXA TOTAL DE FALHAS EM 2011 TAXA DE FALHAS MENORES EM 2011 TAXA DE FALHAS MAIORES EM 2011
Verifica-se que a maior taxa de falhas ocorre todas as categorias observadas, enquanto as
nos sistemas de comando de tecnologia falhas em sistemas convencionais registaram
informática anteriores a 2005, apesar de uma ligeira subida em termos de taxa.
se ter verificado um decréscimo das taxas
de falhas relativamente ao ano anterior. A Importa ainda referir o lançamento em 2011
causa da elevada taxa de falhas prende- de ações corretivas sobre algumas das
se com a obsolescência de alguns dos famílias de equipamentos que apresentaram
equipamentos, em serviço há mais de dez quantidade de avarias consideradas elevadas,
anos, com a tecnologia utilizada no seu fabrico como sejam a substituição de componentes
e com o elevado número de equipamentos e eletrónicos identificados como possuidores
componentes que os constituem. Nos sistemas de defeitos de fabrico, o desenvolvimento de
informáticos posteriores a 2005 verifica-se uma um processo de sincronismo horário suportado
redução das taxas de falhas. na rede de dados industrial e a inscrição
em sede de PDIRT das necessidades
A taxa de falhas em sistemas instalados em de remodelação de alguns dos sistemas
centros produtores são as mais reduzidas de considerados obsoletos.
57
RELATÓRIO DE QUALIDADE MELHORIA DA QUALIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
06
MELHORIA
DA QUALIDADE
DE SERVIÇO
58
RELATÓRIO DE QUALIDADE MELHORIA DA QUALIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
MELHORIA
DA QUALIDADE
DE SERVIÇO
59
RELATÓRIO DE QUALIDADE MELHORIA DA QUALIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
2500
2000
1500
1000
500
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
61
RELATÓRIO DE QUALIDADE MELHORIA DA QUALIDADE DE SERVIÇO
DE SERVIÇO 2011
5000
4000
3000
2000
1000
0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
62
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
ANEXO 1
FFM – Causa Fortuita ou de Força Maior SARI – Tempo médio de reposição de serviço
do sistema
L150 kV – Linhas de 150 kV
SAS – Sistema de armazenamento seletivo
L220 kV – Linhas de 220 kV de registo cronológico de acontecimentos
L400 kV – Linhas de 400 kV SCADA – Supervisory Control and Data
MAIFI – Frequência média das interrupções Acquisition
de curta duração do sistema SCC – Sistema de comando e controlo
MAT – Muito Alta Tensão SIN – Verificador de sincronismo
OPA – Operador automático de uma TI – Tempo de interrupção
subestação
TIE – Tempo de interrupção equivalente
PdE – Ponto de entrega da RNT
TR – Transformador
PDIRT – Plano de Desenvolvimento e
Investimento da Rede de Transporte de U – Tensão
Eletricidade
63
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
64
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
65
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
66
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
Mau Funcionamento de uma Função de carga e/ou qualquer outra rede e/ou grupo(s)
Proteção (MF) – tipo de comportamento de gerador(es) são ligadas à rede em causa.
uma função de proteção que se caracteriza
pela sua atuação nas situações especificadas Ponto de medida – ponto da rede onde
mas não do modo previsto. a energia e/ou a potência é medida.
Média Tensão (MT) – tensão entre fases cujo valor Posto (de uma rede elétrica) – parte de
eficaz é superior a 1 kV e igual ou inferior a 45 kV. uma rede elétrica, situada num mesmo local,
englobando principalmente as extremidades
Muito Alta Tensão (MAT) – tensão entre fases de linhas de transporte ou de distribuição,
cujo valor eficaz é superior a 110 kV. a aparelhagem elétrica, edifícios e,
eventualmente, transformadores.
Nível (duma quantidade) – valor duma
quantidade avaliada duma maneira especificada. Potência nominal – é a potência máxima
que pode ser obtida em regime contínuo
Nível de compatibilidade (eletromagnética) – nas condições geralmente definidas na
nível de perturbação especificado para o qual especificação do fabricante, e em condições
existe uma forte e aceitável probabilidade de climáticas precisas.
compatibilidade eletromagnética.
Produtor – entidade responsável pela ligação à
Nível de emissão – nível duma dada rede e pela exploração de um ou mais grupos
perturbação eletromagnética, emitida por um geradores.
dispositivo, aparelho ou sistema particular e
medido duma maneira especificada. Rede de distribuição – parte da rede utilizada
para condução da energia elétrica, dentro de
Nível de imunidade – nível máximo duma uma zona de consumo, para o consumidor
perturbação eletromagnética de determinado final.
tipo, incidente sobre um dispositivo, aparelho
ou sistema, de forma a não provocar qualquer Rede de transporte – parte da rede utilizada
degradação do funcionamento. para o transporte da energia elétrica, em geral
e na maior parte dos casos, dos locais de
Nível de perturbação – nível de uma dada produção para as zonas de distribuição e
perturbação eletromagnética, medido de uma de consumo.
maneira especificada.
Rede Nacional de Transporte (RNT) –
Operação – ação desencadeada localmente compreende a rede de muito alta tensão,
ou por telecomando que visa modificar o rede de interligação, instalações do Gestor
estado de um órgão ou sistema. do Sistema e os bens e direitos conexos.
Ponto de entrega – ponto (da rede) onde se Regime Especial de Exploração – situação
faz a entrega de energia elétrica à instalação do em que é colocado um elemento de rede
cliente ou a outra rede.* (ou uma instalação) durante a realização de
trabalhos em tensão, ou na vizinhança de
Ponto de ligação – ponto da rede tensão, de modo a diminuir o risco elétrico
eletricamente identificável no qual uma ou a minimizar os seus efeitos.
* NOTA: NA REDE NACIONAL DE TRANSPORTE O PONTO DE ENTREGA É, NORMALMENTE, O BARRAMENTO DE UMA
SUBESTAÇÃO A PARTIR DO QUAL SE ALIMENTA A INSTALAÇÃO DO CLIENTE. PODEM TAMBÉM CONSTITUIR
PONTOS DE ENTREGA:
• OS TERMINAIS DOS SECUNDÁRIOS DE TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA DE LIGAÇÃO A UMA
INSTALAÇÃO DO CLIENTE.
• A FRONTEIRA DE LIGAÇÃO DE UMA LINHA À INSTALAÇÃO DO CLIENTE.
67
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
68
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
69
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
70
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
71
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
Em condições normais de exploração, 95% pontos de entrega durante, pelo menos, uma
dos valores eficazes médios de 10 min semana não devem exceder os valores abaixo
de cada tensão harmónica, medidos nos indicados.
NÍVEIS DE COMPATIBILIDADE
HARMÓNICAS ÍMPARES NÃO
MÚLTIPLAS DE 3 HARMÓNICAS ÍMPARES MÚLTIPLAS DE 3 HARMÓNICAS PARES
TENSÃO HARMÓNICA (%) TENSÃO HARMÓNICA (%) TENSÃO HARMÓNICA (%)
ORDEM H ORDEM H ORDEM H
AT MAT AT MAT AT MAT
5 4,5 3 3 3,0 2,0 2 1,6 1,5
7 3,0 2,0 9 1,1 1,0 4 1,0 1,0
11 2,5 1,5 15 0,3 0,3 6 0,5 0,5
13 2,0 1,5 21 0,2 0,2 8 0,4 0,4
17 1,3 1,0 >21 0,2 0,2 10 0,4 0,4
19 1,1 1,0 12 0,2 0,2
23 1,0 0,7 >12 0,2 0,2
25 1,0 0,7
>25 0,2+0,5*25/h 0,2+ 0,5*25/h
Nicl – N
º de horas de indisponibilidade
4.1. TAXA COMBINADA
de circuitos de linha
DE DISPONIBILIDADE
Ncl– N º de circuitos de linha em serviço
Para efeitos de cálculo do indicador, considera-
se que um elemento de rede está disponível NiTr– N º de horas de indisponibilidade de
quando não se encontra apto para entrar ao transformadores/autotransformadores
serviço, devido à ocorrência de uma falha
ou incidente, ou necessidade de colocação NiTr– N º de transformadores/
fora de serviço para a execução de tarefas de autotransformadores em serviço
manutenção preventiva ou corretiva, ou de
trabalhos que requeiram a sua colocação fora t– Período de cálculo
de tensão.
• Taxa de disponibilidade média de circuitos
No cálculo da Taxa Combinada de de linha
Disponibilidade, consideram-se todas as
indisponibilidades, com duração igual ou Nicl
Td cl 1 100[%]
superior a 1 hora, exceto as que resultem de N cl t
casos fortuitos ou de força maior, enquadrados
de acordo com o Regulamento da Qualidade
de Serviço. • Taxa de disponibilidade média de
transformadores de potência
A Taxa Combinada de Disponibilidade resulta
da ponderação das taxas de disponibilidade NiTr
média dos circuitos de linha e dos Td Tr 1 100[%]
NTr t
transformadores de potência:
Tcd Td cl (1 ) Td tp [%]
72
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
CC
S= x100(%)
CC + AI + FS
73
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
Indisponibilidade absoluta
Indisponibilidade relativa
N
f= 100 x
L
L – Comprimento do circuito
74
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
ANEXO II
CONTINUIDADE DE SERVIÇO
QUADRO 1 (CONTINUAÇÃO)
75
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
QUADRO 1 (CONTINUAÇÃO)
76
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
QUADRO 1 (CONTINUAÇÃO)
77
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
QUADRO 2
CAUSA
INTERRUPÇÃO TEMPO DE
PONTO DE DIA (AA/ HORA TOTAL / INTERRUP. ENF 1
ENTREGA MM/DD) (HH/MM) EQUIPAMENTO CLASSIF. DESCRIÇÃO PARCIAL 1 (min) (MWh)
SVPA 2011-01-23 15:47 LVPA.VG PRÓPRIAS VENTO TOTAL 1,9 0,3
DESCARGAS
MRT 2011-02-15 06:37 LPR.TBA1/MRT PRÓPRIAS TOTAL 0,7 0
ATMOSFÉRICAS
CAUSAS
FORTUITAS
LCF.GUARDA/ TERCEIROS –
SCF 2011-02-26 02:25 OU DE TOTAL 8,7 6,6
CELORICO OUTRAS AÇÕES
FORÇA
MAIOR
ERRO DE
SVPA 2011-03-23 09:45 LVPA.VG PRÓPRIAS TOTAL 2,2 0,2
MANOBRAS
SERVIÇOS
SOR 2011-05-18 16:37 LOR.S.M.DUME PRÓPRIAS TOTAL 5,7 12,9
AUXILIARES
TR 2 220/60
SCVR 2011-07-23 02:19 PRÓPRIAS OUTRAS AVES PARCIAL 2,0 0,3
SCVR
OUTRAS CAUSAS
CONHECIDAS
SFN 2011-10-21 15:39 B 2 400 SFN PRÓPRIAS TOTAL 7,7 12,7
(SOBRECARGAS,
ETC)
DESCARGAS
SXR 2011-11-09 05:03 LPM.FF4/SXS/SXR PRÓPRIAS TOTAL 1,8 0,1
ATMOSFÉRICAS
DESCARGAS
SXS 2011-11-09 05:03 LPM.FF4/SXS/SXR PRÓPRIAS TOTAL 1,8 0
ATMOSFÉRICAS
78
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
QUADRO 3
DURAÇÃO
79
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
ANEXO III
80
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
QUADRO 1
Síntese da Qualidade da Onda de Tensão
Tensão Eficaz Desequilíbrio Tremulação (Pst) Harmónicas (5ª)
INSTALAÇÃO/PdE
Data da medição Níveis de tensão (kV) Níveis de tensão (kV) Níveis de tensão (kV) Níveis de tensão (kV)
Abrev. Designação 400 220 150 130 60 400 220 150 130 60 400 220 150 130 60 400 220 150 130 60
50 50 50 50
LAL.CTL1 Alto Lindoso 03-jan-2011 01-jan-2012
51 51 51 51
LAL.CTL2 Alto Lindoso 03-jan-2011 01-jan-2012
50 50 2 49
LAV.BVL Alqueva 03-jan-2011 01-jan-2012
48 1
50 50 50 50
LFR.CLL Falagueira 03-jan-2011 01-jan-2012
52 52 52 52
LLGC.AAV1 Lagoaça 03-jan-2011 01-jan-2012
48 48 48 48
LPN.AAV1 Pocinho 03-jan-2011 01-jan-2012
49 49 49 49
LPN.AAV2 Pocinho 03-jan-2011 01-jan-2012
42 43 43 43
LPN.SLL Pocinho 03-jan-2011 01-jan-2012
1
20 20 20 20
QAJ Quinta do 03-jan-2011 01-jan-2012
Anjo
44 43 37 35 45 41 45 43
SAM Alto de Mira 03-jan-2011 01-jan-2012
1 2
33 33 22 33
SCG Carregado 03-jan-2011 01-jan-2012
31 41 31 41 31 37 31 41
SEJ Estarreja 03-jan-2011 01-jan-2012
2
10 42 10 42 10 42 10 42
SET Estói 03-jan-2011 01-jan-2012
40 20 40 20 38 8 40 20
SFA Ferreira do 03-jan-2011 01-jan-2012
Alentejo 2
8 38 8 38 5 32 8 38
Fixos
29 35 32 29 40 32 29 40 23 29 40 32
SFN Fanhões 03-jan-2011 01-jan-2012
5
39 11 39 11 32 10 39 11
SFR Falagueira 03-jan-2011 01-jan-2012
18 46 18 46 18 46 18 46
SLV Lavos 03-jan-2011 01-jan-2012
SPM 42 42 42 42 42 42 42 42
Palmela 03-jan-2011 01-jan-2012
49 50 49 50 41 46 49 50
SPR Pereiros 03-jan-2011 01-jan-2012
42 47 43 47 43 47 43 47
SRA Riba d'Ave 03-jan-2011 01-jan-2012
1
41 12 41 41 12 41 41 4 31 41 12 41
SRM Rio Maior 03-jan-2011 01-jan-2012
27 14 40 27 14 40 26 10 40 27 14 40
SRR Recarei 03-jan-2011 01-jan-2012
17 34 34 17 34 33 17 34 34 17 34 34
SSN Sines 03-jan-2011 01-jan-2012
19 22 43 22 42 17 42 22
STJ Trajouce 03-jan-2011 01-jan-2012
23
STN 41 42 41 42 41 42 41 42
Tunes 03-Jan-2011 01-Jan-2012
9 42 9 42 9 34 9 42
SVC Vila Chã 03-jan-2011 01-jan-2012
43 43 43 43 43 38 43 43
SVG Valdigem 03-jan-2011 01-jan-2012
SVM Vermoim 03-jan-2011 01-jan-2012 25 47 25 27 47 25 15 1 17 27 47 25
2 38
81
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
QUADRO 1 (CONTINUAÇÃO)
Síntese da Qualidade da Onda de Tensão
Tensão Eficaz Desequilíbrio Tremulação (Pst) Harmónicas (5ª)
INSTALAÇÃO/PdE
Data da medição Níveis de tensão (kV) Níveis de tensão (kV) Níveis de tensão (kV) Níveis de tensão (kV)
Abrev. Designação 400 220 150 130 60 400 220 150 130 60 400 220 150 130 60 400 220 150 130 60
4 4 3 4
PCES Ermidas Sado 25-abr-2011 05-jun-2011
1
4 4 4 4
PCSI Sabóia 30-mai-2011 10-jul-2011
4 4 4 4
PCUR Urrô 08-ago-2011 25-set-2011
4 4 4 4 4 4 4 4
SBA Bodiosa 21-mar-2011 01-mai-2011
4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4
SBL Batalha 21-mar-2011 01-mai-2011
1
4 4 4 4 4 4 4 4
SCF Chafariz 04-jul-2011 14-ago-2011
4 4 4 4 4 4 4 4
SCN Canelas 10-jan-2011 20-fev-2011
2 2 2 2 2 2 2 2
SCT Custóias 10-jan-2011 20-fev-2011
4 4 4 4 4 4 4 4
SER Évora 30-mai-2011 10-jul-2011
4 3 4 4 4 4 4 4
SETM Estremoz 30-mai-2011 10-jul-2011
1
4 4 4 4 4 4 4 4
SFF Fernão Ferro 22-ago-2011 02-out-2011
4 4 4 4 4 4 4 4
SMC Mourisca 21-mar-2011 01-mai-2011
Móveis
Macedo de 4 4 1 4 4 4 4 4
SMCC Cavaleiros 04-jul-2011 14-ago-2011
4 4 4 4 4 4 4 4
SMR Mogofores 19-set-2011 06-nov-2011
3 3 3 3
SOQ Ourique 25-abr-2011 29-mai-2011
4 4 4 4 4 4 4 4
SPA Porto Alto 22-ago-2011 02-out-2011
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
SPDV Pedralva 14-fev-2011 28-mar-2011
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
SPO Portimão 02-mai-2011 05-jun-2011
4 3 4 3 4 3 4 3
SSB Setúbal 22-ago-2011 02-out-2011
4 4 4 4 4 4 4 4
SSV Sacavém 22-ago-2011 09-out-2011
2 2 2 2 2 2 2 2
STBA Tábua 18-mar-2011 28-abr-2011
4 4 4 4 4 4 4 4
STVR Tavira 17-out-2011 27-nov-2011
4 4 4 4 4 4 4 4
SVI Vila Fria 14-fev-2011 28-mar-2011
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
SZR Zêzere 30-mai-2011 10-jul-2011
3 MEDIÇÕES DENTRO DOS LIMITES REGULAMENTARES ( DURANTE 3 SEMANAS). INSTALAÇÃO / TENSÃO, DEFINIDA COMO PONTO DE ENTREGA (PdE).
1 MEDIÇÃO FORA DOS LIMITES REGULAMENTARES (DURANTE 1 SEMANA).
* Foram excedidos os limites regulamentares das seguintes - 29ª nas instalações: SBL uma semana nos 60kV; - 33ª nas instalações: SPA quatro semanas nos 60kV; SSN treze
harmónicas: - 33ª nas instalações: STN duas semanas e SPR uma semana e semanas nos 60kV; PCSI quatro semanas nos 150kV; SFA uma
SSN seis semanas nos 60kV; PCES quatro semanas nos 150kV; semana nos 150kV; PCUR quatro semanas nos 220kV; SVM
1º TRIMESTRE: - 45ª nas instalações: QAJ quatro semanas nos 150kV e SCG uma semana nos 220kV.
- 33ª nas instalações: SVM dez semanas nos 220kV; SSN seis duas semanas nos 60kV.
semanas nos 60kV; QAJ uma semana e SPM quatro semanas 4º TRIMESTRE:
no 150kV. 3º TRIMESTRE: - 7ª nas instalações: SFE seis semanas nos 220kV;
- 21ª nas instalações: SER quatro semanas e PCSI quatro - 33ª nas instalações: SSN sete semanas nos 60kV; SVM três
2º TRIMESTRE: semanas nos 150kV; semanas nos 220kV.
- 7ª nas instalações: SPO três semanas nos 150 kV ; - 27ª nas instalações: SPA semanas nos 150kV e 60kV; SSN treze
- 8ª nas instalações: SBL e SBA, uma semana nos 400kV; semanas nos 60kV;
QUADRO 2
82
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
ANEXO IV
DISPONIBILIDADE
QUADRO 1
QUADRO 2
QUADRO 3
83
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
QUADRO 4
U (kV) 07 08 09 10 11 07 08 09 10 11
400 8 7 6 15 17 23 30 21 38 41
220 9 6 6 6 10 37 25 19 19 31
150 8 7 9 11 15 40 21 26 31 47
QUADRO 5
QUADRO 6
84
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
ANEXO V
DEFEITOS AGRUPADOS,
POR INCIDENTE, ASSOCIADOS
AOS INCIDENTES COM ORIGEM
NA RNT 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
TOTAL EM LINHAS 354 324 194 273 195 164 148 177 207 234
Nº DE DEFEITOS POR 100 km :
LINHAS A 400 kV 7,2 6,6 2,5 6,2 3,3 2,1 2,0 2,7 2,6 2,6
LINHAS A 220 kV 5,3 2,1 1,5 4,5 2,0 1,3 1,4 2,0 2,4 2,6
LINHAS A 150 kV 4,8 7,2 5,2 2,3 3,7 3,4 2,7 2,5 2,9 3,3
ÍNDICE GLOBAL REDE DE MAT 5,5 5,0 3,0 4,1 2,8 2,2 2,0 2,4 2,6 2,8
85
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
86
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
REPERCUSSÃO
DESCARGAS
AÇÃO ATMOSFÉRICA 103 43,5 19 30,2 34 41,5 49 62 1 7,7
ATMOSFÉRICAS
MÓDULO SF6
1 0,4 0 0 0 0 0 0 1 7,7
BLINDADO
TRANSFORMADOR
1 0,4 1 1,6 0 0 0 0 0 0
DE TENSÃO
TRANSFORMADOR
DE POTÊNCIA (INCLUI 3 1,3 0 0 0 0 0 0 3 23,1
ACESSÓRIOS)
OUTROS
COMPONENTES DE 1 0,4 0 0 1 1,2 0 0 0 0
LINHA
SISTEMAS DE
DEFEITO – SIST AUX 10 4,2 4 6,3 5 6,1 1 1,3 0 0
PROTEÇÕES
ERRO PROJETO /
2 0,8 1 1,6 1 1,2 0 0 0 0
COMISSIONAMENTO
CAUSAS
2 0,8 0 0 1 1,2 0 0 1 7,7
CONHECIDAS
CAUSAS
17 7,2 3 4,8 6 7,3 7 8,9 1 7,7
DESCONHECIDAS
TOTAL INCIDENTES COM ORIGEM NA RNT 237 100,0 63 100,0 82 100,0 79 100,0 13 100,0
87
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
REPERCUSSÃO
CAUSAS
AÇÃO TERCEIROS INTRÍNSECAS A 23 85,2 0 0 10 100 9 100 4 57,1
OUTRAS REDES
TERCEIROS-OUTRAS
1 3,7 0 0 0 0 0 0 1 14,3
AÇÕES
SISTEMAS DE
DEFEITO SIST. AUX 1 3,7 1 100 0 0 0 0 0 0
PROTEÇÃO
REPERCUSSÃO
88
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
DEFEITO – SISTEMAS
SISTEMA DE PROTEÇÃO 10 52,6 52,6 0 10
AUXILIARES
DEFEITO
DISJUNTOR 2 10,5 63,1 2 0
EQUIPAMENTO-MAT
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
3 15,7 78,8 2 0
(INCLUINDO ACESSÓRIOS)
DEFEITO DE EQUIPAMENTO
ACESSÓRIOS-CABO SUBTERRÂNEO
–LINHAS/CABO 1 5,3 94,7 2 0
(JUNÇÕES)
SUBTERRÂNEO
TOTAL 19 100 13 11
07 08 09 2010 2011
Nº INTER- Nº INTER-
RUP. DE RUP. DE Nº INC.
Nº Nº Nº Nº SERVIÇO Nº INC. QUE ENF RE- Nº SERVIÇO QUE ORIGI- ENF RE-
ORIGEM DO TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL RESUL- ORIGINA- SULTANTE TOTAL RESUL- NARAM SULTANTE
NCIDENTE DE INC. DE INC. DE INC. DE INC. TANTES RAM ENF (MWh) DEINC. TANTES ENF (MWh)
INCIDENTES COM
176 152 185 210 1 1 18,40 237 1 1 12,7
ORIGEM NA RNT
INCIDENTES COM
ORIGEM EXTERNA
21 20 24 33 2 2 96,50 27 2 2 19,5
E REPERCUSSÃO
NA RNT
TOTAL PARCIAL 197 172 209 243 3 3 114,90 264 3 3 32,2
INCIDENTES COM
ENF IMPUTÁVEL
À REN E SEM 2 1 1 0 0 0 0,0 0 0 0 0
REPERCUSSÃO
NA RNT
89
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
150 63 12 25
220 57 13 44
400 46 5 22
TOTAL 166 30 91
INC. COM
ORIGEM CIRCUITOS CIRCUITOS
INTERNA ORIGEM AFETADOS
NA RNT FAMÍLIA DE DE DEFEI- POR DE-
U (kV) (QTE) CAUSAS CAUSAS [L] TO (Nº) FEITO (Nº) [N] [f]=100*N/L [T] [d]=T/N [u]=f*d*100/24*365
AÇÃO DESCARGAS
150 79 2236,2 13 2 15 0,67 2,15 0,14 0,00110
ATMOSF. ATMOSFÉRICAS
DEF.
DISJUNTOR 2 0 2 0,09 0,10 0,05 0,00005
EQUIP. AT
OUTRAS CAUSAS
OUTROS 1 0 1 0,04 0,04 0,04 0,00002
DESCONHECIDAS
90
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
INC. COM
ORIGEM CIRCUITOS CIRCUITOS
INTERNA ORIGEM AFETADOS
NA RNT FAMÍLIA DE DE DEFEI- POR DE-
U (kV) (QTE) CAUSAS CAUSAS [L] TO (Nº) FEITO (Nº) [N] [f]=100*N/L [T] [d]=T/N [u]=f*d*100/24*365
AÇÃO
CEGONHAS 3 0 3 0,09 0,07 0,02 0,00002
AMBIENTAL
DEF. EQUIP.
CABO TERRA 1 0 1 0,03 0,05 0,05 0,00002
LINHAS
JUNÇÕES CABO
1 0 1 0,03 368,71 368,71 0,12055
SUB.
ERRO
1 0 1 0,03 0,05 0,05 0,00002
CONSERVAÇÃO
OUTRAS CAUSAS
1 0 1 0,03 0,04 0,04 0,00001
CONHECIDAS
OUTRAS CAUSAS
3 0 3 0,09 24,84 8,28 0,00812
DESCONHECIDAS
AÇÃO DESCARGAS
400 63 2643,1 1 0 1 0,04 0,02 0,02 0,00001
ATMOSF. ATMOSFÉRICAS
AÇÃO
CEGONHAS 3 0 3 0,11 16,63 5,54 0,00718
AMBIENTAL
OUTROS
1 0 1 0,04 0,36 0,36 0,00015
COMPONENTES
OUTRAS CAUSAS
2 0 2 0,08 1,34 0,67 0,00058
CONHECIDAS
OUTRAS CAUSAS
0 3 3 0,11 0,11 0,04 0,00005
DESCONHECIDAS
91
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
INC. COM
ORIGEM CIRCUITOS CIRCUITOS
INTERNA ORIGEM AFETADOS
NA RNT FAMÍLIA DE DE DEFEI- POR DE-
U (kV) (QTE) CAUSAS CAUSAS [L] TO (Nº) FEITO (Nº) [N] [f]=100*N/L [T] [d]=T/N [u]=f*d*100/24*365
OUTRAS CAUSAS
OUTROS 0 6 6 0,27 15,64 2,61 0,00799
CONHECIDAS
150 kV
MÉDIA (%) 33,65% 1,41% 4,21% 15,89% 13,56% 26,60% 4,68% 100,00%
92
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
220 kV
MÉDIA (%) 22,09% 9,3% 0,58% 32,56% 4,07% 23,84% 7,56% 100,00%
400 kV
MÉDIA (%) 8,51% 2,72% 10,20% 31,63% 16,67% 24,83% 5,44% 100,00%
93
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
COMPORTAMENTO INCORRETO 5 7 7 19
TRANSFORMADORES E AUTOTRANSFORMADORES(*)
TOTAL DE ATUAÇÕES 1 3 1 5
COMPORTAMENTO CORRETO 1 3 1 5
COMPORTAMENTO INCORRETO 0 0 0 0
BARRAMENTOS E INTERBARRAS/BYPASS
TOTAL DE ATUAÇÕES 2 1 0 3
COMPORTAMENTO CORRETO 2 1 0 3
COMPORTAMENTO INCORRETO 0 0 0 0
TOTAL DE ATUAÇÕES 2 6 1 9
COMPORTAMENTO CORRETO 0 2 0 2
COMPORTAMENTO INCORRETO 2 4 1 7
TOTAL
COMPORTAMENTO INCORRETO 7 11 8 26
94
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
SELETIVAS 64 97 94 255
NÃO SELETIVAS 3 6 2 11
NÃO EFICAZES 14 12 3 29
95
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
ANEXO VI
96
RELATÓRIO DE QUALIDADE ANEXOS
DE SERVIÇO 2011
97