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QUESTÃO 1
Em “Eu sou sobremesariano”, a palavra em destaque indica a condição de quem
a) detesta sobremesas.
b) prepara sobremesas.
c) prefere sobremesa ao prato principal.
d) não quer a sobremesa.
e) não gosta de sobremesas.
RESOLUÇÃO
“Sobremesariano” é um neologismo, ou seja, emprego de palavra nova, derivada da
palavra “sobremesa” e do sufixo iano, que compõe a palavra “vegetariano”. Tal sufixo
serve para indicar, no contexto da tirinha, a adesão a uma ideia (vegetarianismo). Ao
perceber como ele funciona, Calvin o utiliza na criação de nova palavra, indicando que
prefere a sobremesa à refeição principal.
Resposta C
3. Vire à esquerda na 1.a rua transversal para Rua São Carlos do Pinhal; 0,9 km
14. Praça Raul de Campos Mello faz curva à direita e se torna Praça 0,1 km
Charles Miller. O destino estará à direita.
– Endereço final
(Fonte: <https://www.guiamais.com.br/sao-paulo-sp>. Acesso em: 20 ago. 2017.)
RESOLUÇÃO
Um verbo conjugado no modo imperativo indica uma ordem, um pedido, uma
sugestão, um conselho ou instrução. Dessa maneira, pode ser empregado na indicação
de rotas a serem seguidas para que se chegue ao local desejado. Verbos no infinitivo
também podem cumprir essa função.
Resposta E
QUESTÃO 3
O roteiro foi organizado a partir de
a) um elemento gráfico representado pela letra A e de outro elemento gráfico, representado
pela letra C.
b) um elemento gráfico que representa placas de trânsito e do número de cada uma delas.
c) uma lista que serve para indicar a sequência de movimentos a serem realizados pelo
condutor do veículo.
d) uma lista de nomes de ruas que conta com a indicação do tamanho de cada uma delas.
e) uma lista desordenada de quilometragens que indica o tempo de cada etapa do percurso.
RESOLUÇÃO
O roteiro tem por objetivo orientar o condutor de um veículo no trajeto entre dois
endereços da cidade de São Paulo. Ele foi organizado em uma lista que indica a
sequência de movimentos a ser seguida pelo condutor para que chegue ao seu destino.
Resposta C
O MENINO E O ARCO-ÍRIS
Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras, as
mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no chão: esperava
certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu alguns objetos mais
interessantes que os sapatos: os copos – estes, quando atirados ao chão, quebravam-se.
Já era alguma coisa, pelo menos não permaneciam os mesmos depois da ação.
Mas logo o menino (que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de
tudo era vidro e só vidro. Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as
plantas. Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua
incompreensível e bicavam a terra. Conheceu o peru, a galinha-d’angola e o pavão. Mas logo
se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre.
Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade.
Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu o maior espaço
possível, ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas, automóveis e um
trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando.
Mas eis que o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um
coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal.
O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a outra
margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e, no amor como no
cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um córrego, viu que as águas
eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas! Desde então, todos os dias
dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando alguém lhe disse que o colorido das
águas provinha de uma lavanderia próxima, começou a gritar que não, que as águas vinham
do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio. E daí?
(Ferreira Gullar. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001., p. 5.)
QUESTÃO 4
O texto trata, principalmente, da
a) insatisfação de um menino com várias coisas.
b) saudade de um homem de seus tempos de menino.
c) criatividade de um menino e suas brincadeiras.
d) curiosidade de um menino por descobrir novos brinquedos.
e) decepção do menino com algumas coisas da vida.
RESOLUÇÃO
Ao afirmar, no início do texto, que a personagem principal da história é um menino
entediado, o narrador nos faz prever a ocorrência de atitudes de insatisfação desse
menino com várias coisas da vida e sua busca por algo surpreendente.
Resposta A
RESOLUÇÃO
A única substituição que não pode ser feita é aquela indicada na alternativa d – a
palavra “banalidade” significa “insignificância”, “trivialidade”; já a palavra ”utilidade”
significa “serventia”, “proveito”.
Resposta D
QUESTÃO 6
Considere os trechos:
RESOLUÇÃO
No contexto explicitado em I, a palavra “mais” é um advérbio que indica intensidade.
No contexto indicado em II, “mas” é uma conjunção coordenativa adversativa e
introduz uma ideia de oposição, adversidade.
Resposta C
RESOLUÇÃO
“Mas” é uma conjunção coordenativa que expressa circunstância de oposição,
adversidade. O mesmo ocorre com “porém”. Em a e d, os conectivos destacados
introduzem uma explicação; b e c, uma conclusão.
Resposta E
QUESTÃO 8
Em “Mas quando alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia
próxima”, o conectivo em destaque pode ser substituído, sem que ocorra alteração de
sentido, por:
a) desde que.
b) no momento em que.
c) embora.
d) mesmo que.
e) uma vez que.
RESOLUÇÃO
No período apresentado, a conjunção “quando” exprime ideia de tempo; o mesmo
ocorre com “no momento em que”. Em a (“desde que”), temos a ideia de condição; em
c e d (“embora”, “mesmo que”), de concessão; e em e (“uma vez que”), de causa.
Resposta B
RESOLUÇÃO
Com o uso da expressão “E daí?”, o autor indica que o futuro do menino será de
conformismo e indiferença, ou seja, a vida no manicômio não lhe provocaria nada além
disso, e a sociedade tampouco enxergaria algum incômodo na situação.
Resposta B
QUESTÃO 10
No texto, as aspas foram usadas para
a) diferenciar o modo de falar dos PMs da maneira com que as meninas do morro falam.
b) reproduzir pensamento de personagens.
c) retratar a distância entre o momento da fala e o presente.
d) reproduzir a fala de personagens.
e) exemplificar elementos da língua informal, como gírias.
RESOLUÇÃO
As aspas são sinais de pontuação usados em várias situações. No texto, foram
empregadas para reproduzir as falas das debutantes e também do capitão Glauco
Schorcht.
Resposta D
RESOLUÇÃO
“Sábado” recebe acento agudo por ser uma palavra proparoxítona. O mesmo ocorre
com “fotógrafo”.
Resposta A
QUESTÃO 12
No trecho “E está sendo muito mais gratificante do que ficar enxugando gelo”, a expressão
em destaque equivale à ideia de
a) executar várias atividades ao mesmo tempo.
b) fazer algo repetitivo ou inútil.
c) realizar uma atividade muito gratificante.
d) trocar uma atividade por outra.
e) ser o melhor de todos em um determinado cargo.
RESOLUÇÃO
“Enxugar gelo” é uma expressão popular que assume sentido conotativo (figurado). É
utilizada para advertir alguém que faz questão de insistir em algo inútil, algo que não
vale a pena ou, ainda, em algo que não se pode alcançar.
Resposta B
QUESTÃO 13
RESOLUÇÃO
De acordo com as formas prescritas pelos manuais sobre o ensino de gramática e
redação, as palavras que preenchem as lacunas devem ser escritas da seguinte forma:
“associação”, “paralisou” e “deslizamentos”.
Resposta D
QUESTÃO 14
RESOLUÇÃO
Em I, deve-se completar a frase com “mal”, advérbio de modo; em II, com “mau”,
adjetivo; em III, com “mal”, conjunção indicativa de tempo; em IV, com “mal”,
substantivo.
Resposta A
a) eu – eu – mim.
b) eu – mim – eu.
c) mim – mim – eu.
d) mim – eu – mim.
e) mim – mim – mim.
RESOLUÇÃO
Em I e III, o pronome oblíquo tônico mim funciona como complemento dos adjetivos
“difícil” e “bom”. E II, mim é regido por “entre”, que, como toda preposição, requer a
forma oblíqua tônica do pronome.
Resposta E