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PARA QUEM CURSARÁ O 9.O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2018


Disciplina: Prova: NOTA:
Colégio
PORTUGUÊS DESAFIO

Texto para as questões 1 e 2.


OBA, OBA!
PRANTANDO UMA ESSA AÍ NÃO!
DI
ARVRE NOVA, É DI QUÊ?
DI GOIABA? ISPERANÇA...
CHICO?!
DI JACA? DI
MANGA?

(Disponível em: <http://fugirparaomato.blogspot.com.br>. Acesso em: 10 ago. 2017.)

QUESTÃO 1
Considere as seguintes afirmativas:

I. Ao dizer que está plantando “isperança”, Chico Bento ironiza a pergunta feita pelo amigo,
pois está muito ocupado com seu trabalho para responder às perguntas do outro.
II. O amigo do Chico Bento se assustou com a resposta inesperada que recebeu.
III. Chico Bento planta uma árvore representando a esperança, como forma de contrapor-se à
situação de desmatamento que encontrou.

É correto o que se afirma em:


a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.

RESOLUÇÃO
Com a resposta que dá ao amigo, Chico Bento demonstra ter conhecimento de
sustentabilidade ambiental, já que, diante do desmatamento – representado pelo
conjunto de troncos cortados quase rente ao chão –, ele plantou “isperança”
(esperança).
Resposta E

OBJETIVO 1 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO


QUESTÃO 2
Reescrevendo as falas do primeiro quadrinho de modo com que as palavras fiquem
registradas como prescreve a norma culta, teremos:

a) Oba, oba! Plantando uma árvre nova, Chico?! Essa aí é de que? De goiaba? De jaca? Di
manga? De isperaça.
b) Oba, oba! Plantando uma árvore nova, Chico?! Essa aí é de quê? De goiaba? De jaca? De
manga? Não! De esperança...
c) Oba, oba! Prantando uma árvore nova, Chico?! Essa aí é de quê? De goiaba? De jaca? De
manga? Não! De esperança...
d) Oba, oba! Plantando uma árvore nova, Chico?! Essa aí é de quê? Di Goiaba? Di Jaca? Di
Manga? Não! Di Esperanssa...
e) Oba, oba! Plantando uma árvore nova, Chico?! Essa aí é de que? De goiaba? Di jaca? Di
manga? Não! Di isperança...

RESOLUÇÃO
Se as falas do primeiro quadrinho fossem escritas de acordo com a norma culta,
teríamos: “Oba, oba! Plantando uma árvore nova, Chico?! Essa aí é de quê? De goiaba?
De jaca? De manga? Não! De esperança...”.
Resposta B

Texto para as questões de 3 a 12.

A CIGARRA E AS FORMIGAS
I – A formiga boa.

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé de um formigueiro. Só


parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina
de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados,
passavam o dia cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros,
deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu – tique,
tique, tique…
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
– Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
– Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu…
A formiga olhou-a de alto a baixo.
– E que fez durante o bom tempo, que não construiu sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um acesso de tosse:
– Eu cantava, bem sabe…

OBJETIVO 2 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO


– Ah!… exclamou a formiga recordando-se. – Era você então que cantava nessa árvore
enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
– Isso mesmo, era eu…
Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos
proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que
felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa
durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

II – A formiga má.

Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com
dureza a repeliu de sua porta.
Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com o seu cruel
manto de gelo.
A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro, e o inverno veio
encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde se abrigar, nem folhinhas que comesse.
Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou – emprestado, notem! – uns
miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que
o tempo o permitisse.
Mas a formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não
soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.
– Que fazia você durante o bom tempo?
– Eu… eu cantava!
– Cantava? Pois dance agora, vagabunda! – e fechou-lhe a porta no nariz.
Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo
apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente
daquela cigarra morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse, quem
daria pela falta dela?
[...]
(Monteiro Lobato. Fábulas. Ilustração de Alcy Linares. São Paulo: Globo, 2008.)

Vocabulário:
Faina: trabalho árduo.
Tulha: celeiro, lugar onde se guardam alimentos.
Paina: fibra vegetal, geralmente usada para encher travesseiros.
Labutar: trabalhar com esforço.
Estio: verão.
Usurário: indivíduo que não gosta de gastar, avarento.
Entranhas: órgãos internos (no contexto da fábula, o coração).
Estanguido: retirado de suas forças, prostrado.

OBJETIVO 3 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO


QUESTÃO 3
Na versão integral (completa) de “A cigarra e as formigas”, encontramos uma “moral”, uma
conclusão de caráter geral criada por Monteiro Lobato para sua fábula. Dentre as seguintes,
qual “moral” sintetiza o pensamento desenvolvido no texto?
a) A ociosidade (inatividade, situação de quem não está se ocupando com algo) é a mãe de
todos os vícios.
b) O trabalho dignifica o homem.
c) Os artistas – poetas, pintores, músicos – são as cigarras da humanidade.
d) Mais vale quem Deus ajuda que quem cedo madruga.
e) Quem não trabalha não come.

RESOLUÇÃO
De acordo com a “moral” que Monteiro Lobato apresentou para sua versão da fábula
“A cigarra e a formiga”, a cigarra, com seu canto, estaria fazendo aquilo que fazem os
artistas ao cumprirem seu precioso papel, que acaba por alcançar todos os homens:
criar beleza sem finalidades práticas. A alternativa correta c reproduz a “moral”
exatamente como ela aparece no texto de Lobato.
As alternativas a e b exprimem não a “moral” da fábula tal como ela foi contada por
Monteiro Lobato, mas sim a “moral” daquelas pessoas que, como a “formiga má”,
acham que o trabalho deve ser colocado acima de todas as coisas.
A alternativa d representa uma frase que não concorda com o texto nem o contraria,
pois ela afirma que mais importante que o esforço é a ajuda de Deus.
Finalmente, a alternativa e representa não a síntese de “A cigarra e as formigas”, mas
sim do pensamento da formiga má.
Resposta C

OBJETIVO 4 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO


QUESTÃO 4

Analise as afirmações a seguir:

I. “A formiga boa” corresponde a uma completa inversão da versão original da fábula


“A cigarra e a formiga”, atribuída a Esopo.
II. A versão original da fábula “A cigarra e a formiga”, de Esopo, corresponde ao segundo
texto de Monteiro Lobato, “A formiga má”.
III. A formiga é apresentada, na primeira história “A formiga boa”, como uma irresponsável,
pois apoia a atitude vagabunda da cigarra.

É correto o que se afirma em:


a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, apenas.
e) II, apenas.

RESOLUÇÃO
A formiga da primeira história não pode ser tida como irresponsável, como se afirma
em III; ao contrário, em seu gesto de apoiar a cigarra, ela assume a responsabilidade
pela sobrevivência de um ser cuja atividade artística é de muito valor, inclusive para a
vida do formigueiro.
Resposta A

QUESTÃO 5

A palavra que pertence à mesma classe gramatical em todas as orações, exceto em:

a) “Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou.”
b) “Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra (...).”
c) “Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos (...).”
d) Dizíamos sempre: que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora!”
e) “... sem casa onde se abrigar, nem folhinhas que comesse.”

RESOLUÇÃO
Em todas as orações, a palavra “que” exerce a função sintática de pronome relativo,
iniciando uma oração subordinada adjetiva, exceto na oração apresentada na
alternativa d : nela, “que” exerce a função sintática de conjunção integrante, iniciando
uma oração subordinada substantiva.
Resposta D

OBJETIVO 5 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO


QUESTÃO 6

Todas as palavras em destaque referem-se corretamente ao termo que está indicado entre
parênteses, exceto em:

a) “Só parava quando cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas (...)”
(cigarra).
b) “A formiga olhou-a de alto a baixo” (cigarra).
c) “Era você então que cantava nessa árvore enquanto nós labutávamos para encher as
tulhas?” (formigas).
d) “Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho” (formigas).
e) “... quando a neve recobria o mundo com o seu cruel manto de gelo” (cigarra).

RESOLUÇÃO
Está incorreto o que se informa em e. “Seu”, no caso, refere-se a “neve”, e não a
“cigarra”, conforme aponta a alternativa.
Resposta E

QUESTÃO 7

No trecho “O mau tempo não cessa e eu…”, as reticências foram empregadas para

a) interromper e indicar a continuação da fala de uma mesma personagem.


b) indicar intervalo de silêncio de quem fala, por hesitação ou para reflexão.
c) substituir palavras ou expressões.
d) apontar que um trecho da história foi suprimido.
e) indicar pergunta e resposta de personagem.

RESOLUÇÃO
As reticências utilizadas no trecho apontado pelo enunciado indicam um intervalo de
silêncio da personagem que fala, a cigarra, por hesitar ou não estar segura de que será
ajudada pela formiga.
Resposta B

OBJETIVO 6 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO


QUESTÃO 8

Em “Pois entre, amiguinha!”, a vírgula foi usada com a mesma finalidade com que foi
utilizada em:

a) “Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.”


b) “A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco (...)”
c) “Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra (...)”
d) “Pois dance agora, vagabunda!”
e) “Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?”

RESOLUÇÃO
Tanto no trecho reproduzido no enunciado quanto no indicado na alternativa d, a
vírgula foi utilizada para isolar um vocativo, termo usado no chamamento de pessoa
ou coisa personificada. Nos fragmentos em questão, são vocativos “amiguinha” e
“vagabunda”.
Resposta D

QUESTÃO 9

Em “Mas a formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa.”, o conectivo em
destaque serve para

a) introduzir ideia de oposição ao que foi dito anteriormente.


b) explicar a ideia anteriormente citada.
c) oferecer uma alternativa ao fato citado.
d) acrescentar uma informação à ideia anterior.
e) concluir o fato anteriormente apresentado.

RESOLUÇÃO
O conectivo em destaque é uma conjunção coordenativa aditiva, que, ao ser usada,
acrescenta uma informação à ideia anterior, mantendo com esta relação de soma,
adição.
Resposta D

OBJETIVO 7 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO


QUESTÃO 10

No fragmento “Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-
la querida de todos os seres”, a palavra em destaque expressa, em relação à oração anterior,
uma ideia de

a) causa.
b) consequência.
c) comparação.
d) finalidade.
e) intensidade.

RESOLUÇÃO
O conectivo “como” introduz à oração que inicia uma ideia de causa, o motivo do fato
informado na oração anterior.
Resposta A

QUESTÃO 11

O trecho “Cantava? Pois dance agora, vagabunda! – e fechou-lhe a porta no nariz.” revela,
por parte da formiga má, uma ação

a) negligente, pois deixou a cigarra morrer no frio.


b) inconsequente, porque queria se divertir com o sofrimento da cigarra.
c) despreocupada, pois acreditou que a cigarra conseguiria ajuda.
d) angustiada, porque não conseguiu ajudar a amiga.
e) preocupada, porque tentou salvar a cigarra e não pôde.

RESOLUÇÃO
O fragmento do texto indicado no enunciado revela que a formiga foi negligente,
indiferente na medida em que não se compadeceu do sofrimento da cigarra nem fez
algo de concreto para ajudá-la a não morrer de frio.
Resposta A

OBJETIVO 8 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO


QUESTÃO 12

No trecho “Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela?”, a conjunção mas
poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por

a) pois.
b) porque.
c) conforme.
d) portanto.
e) entretanto.

RESOLUÇÃO
No fragmento apresentado, a conjunção “mas” exprime, em relação ao fato expresso
na oração anterior, oposição, adversidade. A única conjunção coordenativa adversativa
apresentada nas alternativas que pode substituí-la sem que isso implique alteração de
sentido é “entretanto”.
Resposta E

Nas questões de 13 a 15, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas.

QUESTÃO 13

O corte de verbas levou à ______________ de gastos, e isso fez com que ________________
os trabalhos de _________________ em muitas universidades do país.

a) contensão – paralisassem – pesquiza.


b) contenção – paralisassem – pesquisa.
c) contensão – paralizassem – pesquisa.
d) contenção – paralizassem – pesquiza.
e) contensão – paralizassem – pesquiza.

RESOLUÇÃO
De acordo com as formas que prescrevem os manuais sobre o ensino de gramática e
redação, as palavras que preenchem as lacunas devem ser escritas da seguinte forma:
“contenção”, “paralisassem” e “pesquisa”.
Resposta B

OBJETIVO 9 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO


QUESTÃO 14

I. O pai interpretou _____________ a resposta do filho.


II. Ele é um _______________ exemplo para vocês.
III. ____________ chegamos ao parque, começou a chover.
IV. Não pratique o _________________, pratique o bem!

a) I. mau; II. mal; III. Mal; e IV. mal.


b) I. mal; II. mau; III. Mau; e IV. mal.
c) I. mau; II. mau; III. Mal; e IV. mau.
d) I. mal; II. mau; III. Mal; e IV. mal.
e) I. mal; II. mal; III. Mal; e IV. mau.

RESOLUÇÃO
Em I, deve-se completar a frase com “mal”, advérbio de modo; em II, com “mau”,
adjetivo; em III, com “mal”, conjunção indicativa de tempo; em IV, com “mal”,
substantivo.
Resposta D

QUESTÃO 15

I. ____________ você não foi ao teatro conosco?


II. Ainda não entendi ____________ você não a aceita.
III. Dormiu cedo ________________ precisava descansar.
IV. Não entendo o _______________ de tanta discórdia.

a) I. Por que; II. por que; III. porque; e IV. porquê.


b) I. Por que; II. porque; III. porque; e IV. por quê.
c) I. Porque; II. por que; III. por que; e IV. porquê.
d) I. Porque; II. porque; III. porque; e IV. porque.
e) I. Por que; II. por que; III. porquê; e IV. porque.

RESOLUÇÃO
Em I e II, “por que” introduz orações interrogativas (a primeira é interrogativa direta;
a segunda, indireta) e, por isso, pode ser substituído pela expressão “por que razão”.
Em III, “porque”, representado em uma única palavra, é uma conjunção causal. Em IV,
“porquê” é substantivo, equivalendo a “motivo”.
Resposta A

OBJETIVO 10 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO


OBJETIVO 11 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO
OBJETIVO 12 PORTUGUÊS – DESAFIO – 9.o ANO

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