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Relatório de

Qualidade de
Serviço
2014

REDE ELÉCTRICA NACIONAL

Relatório da Qualidade de Serviço 2012 1


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

INDICE

Introdução 5
Sumário Executivo 8
Continuidade de Serviço 15
Indicadores Gerais 19
Análise Global dos Indicadores Gerais 21
Indicadores Individuais 22
Análise Global dos Indicadores Individuais 25
Qualidade da Onda de Tensão 28
Plano de Monitorização 30
Principais Resultados das Medições Efetuadas em 2013 30
Evolução da Qualidade da Onda de Tensão 33
Disponibilidade 38
Relacionamento Comercial. Auditorias 41
Comportamento da Rede de Transporte e dos seus Equipamentos e 44
Sistemas
Incidentes 45
Incidentes com Repercussão na RNT 47
Linhas 49
Subestações 55
Transformadores de Potência 55
Disjuntores 57
Seccionadores, Descarregadores de Sobretensão e
Transformadores de Medição 59
Sistemas de Proteção 60
Sistemas de Comando e Controlo 65
Melhoria da Qualidade de Serviço 69

Anexos

1. Siglas, Abreviaturas e Definições. Padrões de Qualidade de Serviço. Regras de Cálculo dos


Indicadores
2. Continuidade de Serviço
3. Qualidade da Onda de Tensão
4. Disponibilidade
5. Comportamento da Rede de Transporte e dos seus Equipamentos e Sistemas
6. Mapa com os Pontos de Entrega

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Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

INDICE DE FIGURAS

Figura 1 Evolução do TIE, nos últimos 5 anos. ......................................................................9


Figura 2 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço.......................................10
Figura 3 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade, nos ultimos 5 anos. ..........11
Figura 4 Evolução da Vulnerabilidade da rede de transporte, nos ultimos 5 anos. ....12
Figura 5 Relação entre SAIFI e SARI, desde 2001 (excluindo casos fortuitos ou de
força maior) ...............................................................................................................................19
Figura 6 ENF ..............................................................................................................................19
Figura 7 TIE ................................................................................................................................20
Figura 8 SAIFI ...........................................................................................................................20
Figura 9 MAIFI ............................................................................................................................20
Figura 10 SAIDI ..........................................................................................................................21
Figura 11 SARI ...........................................................................................................................21
Figura 12 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço. ...................................22
Figura 13 Frequência das Interrupções por Ponto de Entrega .........................................23
Figura 14 Duração Total das Interrupções por Ponto de Entrega ....................................23
Figura 15 Energia Não Fornecida por Ponto de Entrega ....................................................24
Figura 16 Interrupções nos PdE da RNT ................................................................................25
Figura 17 Distribuição das interrupções (longas) por ponto de entrega, nos últimos 5
anos. ...........................................................................................................................................26
Figura 18 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 60kV ...........................................................32
Figura 19 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 150kV e em pontos de rede próximos
dos PdE a 150kV. ......................................................................................................................32
Figura 20 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 220kV e em pontos de rede próximos
dos PdE a 220kV. ......................................................................................................................33
Figura 21 Pontos de Entrega (60 kV) com tremulação (flicker) mais elevados ............34
Figura 22 Pontos de Entrega (60 kV) com níveis de 5ª harmónica mais elevados ........35
Figura 23 Incentivo ao aumento da disponibilidade ..........................................................40
Figura 24 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade .............................................40
Figura 25 Evolução do número de incidentes ......................................................................46
Figura 26 Origem dos incidentes com repercussão na RNT ..............................................48
Figura 27 Origem dos incidentes com repercussão na RNT ..............................................48
Figura 28 Causa dos incidentes com repercussão na RNT .................................................49
Figura 29 Incidentes em linhas, por nível de tensão .........................................................50
Figura 30 Causas dos incidentes em linhas ..........................................................................50
Figura 31 Número de defeitos em linhas da RNT, devido a vento forte ........................51
Figura 32 Número de incêndios, área ardida e número de defeitos em linhas da RNT
devido a incêndios ....................................................................................................................51
Figura 33 Número de interrupções permanecentes (> 1 minuto) ....................................52
Figura 34 Duração das interrupções permanecentes (horas) ...........................................52
Figura 35 Evolução do número de defeitos com origem em linhas aéreas da RNT por
100 km de circuito....................................................................................................................53
Figura 36 Evolução do número de defeitos com origem em linhas da RNT por 100 km
de circuito (distribuição por causas) ....................................................................................53
Figura 37 Taxa de Disponibilidade Média Global de linhas ...............................................54

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Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Figura 38 Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção, em linhas.............54


Figura 39 Avarias em equipamentos de subestações .........................................................55
Figura 40 Taxa de Falhas em Transformadores de Potência ............................................56
Figura 41 Taxa de diosponibilidade média global de transformadores ..........................57
Figura 42 Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção ................................57
Figura 43 Taxa de Falhas em Disjuntores.............................................................................58
Figura 44 Taxa de Fugas de SF6 .............................................................................................58
Figura 45 Taxa de avarias em Seccionadores ......................................................................59
Figura 46 Taxa de Avarias em Descarregadores de Sobretensão .....................................59
Figura 47 Taxa de Avarias em Transformadores de Medição............................................59
Figura 48 Dependabilidade das funções de proteção ........................................................61
Figura 49 Segurança das funções de proteção ....................................................................61
Figura 50 Fiabilidade das funções de proteção ..................................................................61
Figura 51 Eficácia dos sistemas de proteção .......................................................................62
Figura 52 Probabilidade acumulada dos sistemas de proteção atuarem num tempo
igual ou inferior a 150 ms. ......................................................................................................62
Figura 53 Grau de Seletividade dos Sistemas de Proteção ...............................................63
Figura 54 Tempo médio de atuação dos sistemas de proteção .......................................64
Figura 55 Tempo de atuação dos sistemas de proteção (em frequência acumulada) .65
Figura 56 Eficácia de Reposição pelo Operador Automático e por telecomando .........66
Figura 57 Taxa de falhas de Sistemas de comando e controlo por instalação (maiores
e menores) .................................................................................................................................67
Figura 58 Evolução da distribuição da taxa de falhas por Sistema de comando e
controlo em serviço .................................................................................................................68
Figura 59 Evolução do comprimento de linhas com “uprating” ......................................69
Figura 60 Evolução do nº de apoios com isoladores compósitos ......................................69
Figura 62 Evolução do nº de cadeias lavadas ......................................................................69
Figura 61 Evolução no nº de ventoinhas, plataformas e ninhos transferidos ................69

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Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

INTRODUÇÃO

O Regulamento da Qualidade de
Serviço (RQS) estabelece que a REN
- Rede Eléctrica Nacional S.A., na
sua qualidade de operador da rede
de transporte de energia elétrica
no território do continente, deve
elaborar anualmente um relatório
com informação sobre a qualidade
do serviço prestado pela Rede
Nacional de Transporte.

É esse o objetivo deste relatório em que a REN, além de


apresentar informação detalhada sobre continuidade de
serviço e qualidade da onda de tensão, bem como no que
se refere aos demais requisitos do RQS que lhe são
aplicáveis, fornece dados informativos complementares
relativos à disponibilidade da rede e ao comportamento
em serviço dos diversos elementos de rede e principais
equipamentos que os constituem. Com esta informação
adicional, pretende-se contribuir para uma melhor
compreensão de alguns aspetos correlacionados com a
qualidade de serviço da rede de transporte.

Este documento encontra-se organizado em 6 capítulos,


contendo informação sobre:

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Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Caracterização da continuidade de
CONTINUIDADE serviço da Rede Nacional de
DE Transporte (RNT), de modo a
responder às exigências do RQS.
SERVIÇO

Caracterização da qualidade da onda


QUALIDADE de tensão, com base nos resultados
DA das ações de monitorização às
características estabelecidas no RQS.
ONDA DE TENSÃO

Caracterização da disponibilidade da
Rede Nacional de Transporte (RNT),
de acordo com as especificações
DISPONIBILIDADE
estabelecidas no mecanismo
regulatório de incentivo à
disponibilidade.

Informação sobre as reclamações de


cariz técnico ou de outra natureza
RELACIONAMENTO recebidas pela empresa. Descrição
COMERCIAL. resumida do resultado das auditorias
efetuadas periodicamente aos
AUDITORIAS
sistemas de qualidade de serviço.

Caracterização do desempenho
COMPORTAMENTO DA global da RNT e dos seus principais
REDE E DOS SEUS equipamentos, com particular
atenção aos incidentes e avarias.
EQUIPAMENTOS

Indicação das principais ações


MELHORIA desenvolvidas (ou a desenvolver)
DA QUALIDADE pela empresa, tendentes a melhorar
a qualidade de serviço.
DE SERVIÇO

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Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

O relatório termina com um conjunto de 6 anexos que


incluem as definições, a caracterização dos indicadores
usados e informação detalhada complementar da contida
no corpo principal do relatório.
Este relatório da Qualidade de Serviço – 2014 está
igualmente disponível no sítio www.ren.pt da Internet.

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Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

SUMÁRIO EXECUTIVO
O Relatório da Qualidade de Serviço apresenta informação detalhada sobre a qualidade do serviço
prestado pela RNT, nomeadamente no que respeita à continuidade de serviço e qualidade da
onda de tensão, bem como a disponibilidade da rede e comportamento em serviço dos
equipamentos que a constituem. Este relatório, para além de constituir um requisito do RQS, tem
como função, uma melhor compreensão dos diversos aspetos relacionados com a qualidade de
serviço de uma rede de transporte.

O documento encontra-se organizado em 6 capítulos:


- Continuidade de serviço;
- Qualidade da onda de tensão;
- Disponibilidade;
- Relacionamento Comercial. Auditorias;
- Comportamento da rede e dos seus equipamentos;
- Melhoria da qualidade de serviço.

O Relatório termina com um conjunto de 6 anexos com informação complementar da contida no


corpo principal do relatório.

Qualidade de Serviço
A Qualidade de Serviço prestada, entendida como segurança e continuidade do abastecimento de
energia elétrica com características técnicas adequadas, manteve e consolidou a tendência
verificada em anos anteriores de uma progressiva e sustentada melhoria do desempenho da Rede
Nacional de Transporte (RNT).

De salientar que foi publicado em novembro de 2013, o novo Regulamento da Qualidade de


Serviço, com a sua entrada em vigor a 1 de janeiro de 2014. Das alterações regulamentares
introduzidas destaca-se a inclusão dos incidentes causados por causas fortuitas ou de força maior
no cálculo dos indicadores gerais de continuidade de serviço. O indicador MAIFI, que a REN já
vinha a calcular, passou a constar do conjunto de indicadores gerais de continuidade de serviço.

Os valores registados nos cinco (ENF- Energia Não Fornecida, TIE - Tempo de Interrupção
Equivalente, SAIFI - Frequência Média das Interrupções do Sistema, SAIDI - Duração Média das
Interrupções do Sistema e SARI - Tempo Médio de Reposição de Serviço do Sistema) dos seis
indicadores gerais de continuidade de serviço, estabelecidos no Regulamento de Qualidade de

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Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Serviço, foram os segundos melhores de sempre, perspetivando, deste modo, que as linhas gerais
de orientação que a REN tem vindo a adotar, sustentam a manutenção de um desempenho
adequado e otimizado, face aos riscos inerentes à operação e exploração deste tipo de
infraestrutura, em paridade com as suas congéneres. O outro indicador (MAIFI – Frequência Média
das Interrupções de Curta Duração do Sistema) registou o terceiro melhor valor de sempre. O
Tempo de Interrupção Equivalente (TIE) indicador de desempenho global usualmente utilizado
pela utilities elétricas foi de 1,2 segundos, consistindo no segundo melhor valor de sempre
(apenas superado pelo valor nulo alcançado em 2012), o que corresponde a uma energia não
fornecida de 1,8 MWh.

Figura 1 Evolução do TIE, nos últimos 5 anos.

O gráfico seguinte apresenta a evolução dos indicadores gerais de continuidade de serviço nos
últimos cinco anos, de cujo cálculo e em conformidade com o RQS (até 2013) foi excluído o
incidente originado por causas fortuitas ou de força maior, ocorrido no ano de 2011.

Os indicadores são apresentados em valores relativos tendo por base os valores registados no ano
de 2010.

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Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Figura 2 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço.

Os vértices do polígono referente ao ano de 2014 estão muito próximos do referencial zero, o
que denota a excelente performance da RNT em 2014 (só ultrapassada pela performance do
extraordinário ano de 2012).

Outro aspeto importante que traduz o progressivo aumento da robustez da RNT é o facto de 98%
dos pontos de entrega não ter registado qualquer interrupção longa de consumos, o que
ultrapassa a média dos cinco anos anteriores (95%).

No âmbito da Qualidade da Onda de Tensão, as medições efetuadas continuam a mostrar


resultados que se enquadram, com um reduzido número de exceções em casos pontuais e
localizados, nos valores recomendados no Regulamento da Qualidade de Serviço.

Comportamento da Rede de Transporte


Incidentes
O comportamento da RNT foi muito bom tendo o número de incidentes verificado um decréscimo
de 14% face a 2013. A maioria dos incidentes não teve qualquer reflexo na continuidade de
serviço observada pelos consumidores, o que é revelador da robustez crescente da rede e da
eficácia de atuação dos equipamentos e sistemas das diversas instalações.

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Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Em 2014 ocorreram 215 incidentes, dos quais 167 tiveram origem na Rede de Muito Alta Tensão
(MAT), 27 na Rede de Alta Tensão (AT) e 21 em outras redes mas com impacto nas redes MAT e
AT da REN.
Apenas 4 incidentes (1,9% do total) tiveram impacto no abastecimento de energia elétrica aos
clientes, tendo apenas um deles, provocado 2 interrupções de duração superior a 3 minutos
(interrupções longas).

A maioria dos incidentes (153) teve origem nas linhas aéreas (71,2%), sendo causados por
descargas atmosféricas (41,8%), cegonhas (24,2%), vento (13,7) e incêndios (0,6%).

Disponibilidade e Fiabilidade
A disponibilidade e fiabilidade dos diversos elementos de rede e equipamentos associados,
manteve, em 2014, a tendência de subida já verificada em anos anteriores. Neste âmbito,
merece relevo particular, o novo máximo histórico (98,94%) registado pela Taxa Combinada de
Disponibilidade de linhas e transformadores de potência, indicador regulatório introduzido em
2009 que reflete, de modo agregado, o tempo médio em serviço dos dois principais elementos da
rede de transporte.

Figura 3 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade, nos ultimos 5 anos.

Mantém-se também a tendência, já verificada em anos anteriores, para uma melhoria global
sustentada da fiabilidade da rede e seus equipamentos, com alguns dos respetivos indicadores de
desempenho a registarem os melhores valores históricos de sempre.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 11


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Vulnerabilidade
Outro indicador de comportamento da rede de transporte é a chamada “Vulnerabilidade”, que
traduz a capacidade da rede de transporte de não cortar o abastecimento de energia elétrica aos
consumidores na sequência de incidente, qualquer que seja a sua origem (inclui também os
incidentes e interrupções com causa fortuita ou de força maior). Este indicador consiste no rácio
entre o número total de interrupções de abastecimento e o número total de incidentes.

O indicador atingiu, em 2014, o valor de 2,33%, o que corresponde a um novo minimo histórico.
Associado a este excelente resultado, está o modo como a rede de transporte de eletricidade é
planeada, bem como as práticas utilizadas na operação e manutenção da rede. Com efeito, a
característica “malhada” da rede de transporte, com um número muito reduzido de instalações
mono-alimentadas, a par de adequadas políticas e estratégias de manutenção implementadas na
empresa, permite minimizar as consequências dos incidentes nos consumidores.

Figura 4 Evolução da Vulnerabilidade da rede de transporte, nos ultimos 5 anos.

Para além do mencionado anteriormente, é importante referir ainda o trabalho desenvolvido pelo
Grupo de Análise de Incidentes. Este Grupo, constituído por especialistas internos em diversos
domínios, analisa as causas de todos os incidentes graves ocorridos ou com repercussão na RNT,
com base no que elabora diversas recomendações, abrangendo as diversas áreas técnicas da
empresa e promovendo assim a implementação de medidas pontuais ou de fundo que se têm
refletido positivamente na Qualidade de Serviço.

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2014

Principais Indicadores de Desempenho


Os quadros seguintes resumem o desempenho da Rede Nacional de Transporte em 2014,
comparado com 2013 e com os valores médios dos últimos 5 anos, nas vertentes de Continuidade
de Serviço, Disponibilidade e Fiabilidade dos principais equipamentos e sistemas.

2014 2014 vs.


CONTINUIDADE DE SERVIÇO 2013 2014 vs. média dos últimos
2013 5 anos
Interrupções Próprias Longas (> 3 minutos)
Número de Interrupções Longas (duração superior a 3 minutos) 3 2 -33,3% -
Duração das Interrupções Longas (min) 15,6 7,60 -51,2% -52,5%
Indicadores Gerais
ENF- Energia Não Fornecida (MWh) 8,6 1,80 -79,0% -94,0%
TIE – Tempo de Interrupção Equivalente (min) 0,09 0,02 -77,7% -93,4%
SAIFI – Frequência Média de Interrupção do Sistema 0,04 0,03 -25,0% +7,1%
SAIDI – Duração Média das Interrupções do Sistema (min) 0,20 0,10 -50,0% -51,5%
SARI – Tempo Médio de Reposição de Serviço do Sistema (min) 5,20 3,80 -26,9% -37,0%

MAIFI - Freq. Média das Interrupções de Curta Duração do


0,06 0,04 -33,3% -28,6%
Sistema (min)

Legenda
Melhor que a média dos últimos 5 anos Pior que a média dos últimos 5 anos Igual à média dos últimos 5 anos

2014 2014 vs.


DISPONIBILIDADE 2013 2014 vs. média dos últimos
2013 5 anos
Indicador Combinado
Taxa Combinada de Disponibilidade (%) 98,89 98,94 +0,05% +0,51%

Circuitos de Linha
Taxa de Disponibilidade Média Global (%) 99,02 98,99 -0,03% +0,58%

Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção (%) 99,74 99,70 -0,04% +0,04%

Transformadores de Potência
Taxa de Disponibilidade Média Global (%) 98,48 98,81 +0,33% +0,31%

Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção (%) 99,29 99,46 +0,17% -0,04%

Legenda
Melhor que a média dos últimos 5 anos Pior que a média dos últimos 5 anos Igual à média dos últimos 5 anos

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2014

2014 2014 vs.


FIABILIDADE 2013 2014 vs. média dos últimos
2013 5 anos
Linhas
Taxa de Falhas com Indisponibilidade Imediata em Linhas
8,36 7,18 -14,1% -0,2%
(falhas/1000km circuito)

Nº de Defeitos com origem em linhas por 100 km de circuito 2,36 1,95 -17,3% -14,8%

Subestações
Taxa de Falhas com Indisponibilidade Imediata em Subestações
40,60 23,77 -41,4% -27,1%
(falhas/1000 painéis)

Transformadores de Potência
Taxa de Falhas com Indisponibilidade Imediata (Nº/TR) 0,0256 0,0256 - +9,4%

Disjuntores
Taxa de Falhas Maiores (Nº/DJ) 0,0088 0,0058 -34,1% -3,3%

Sistemas de Proteção
Dependabilidade das Funções de Proteção (%) 99,5 99,3 -0,2% +0,3%

Segurança das Funções de Proteção (%) 98,6 98,3 -0,3% +0,2%

Tempo de Atuação (probabilidade acumulada) <= 150 ms (%) 97,8 97,2 -0,6% +1,2%

Sistemas de Comando e Controlo

Taxa de Falhas Maiores em Sistemas de Comando e Controlo 0,64 0,75 +17,1% -21,0%
Eficácia de Reposição pelo Operador Automático Subestação
100,0 100,0 - +2,1%
(%)

Legenda
Melhor que a média dos últimos 5 anos Pior que a média dos últimos 5 anos Igual à média dos últimos 5 anos

Os principais indicadores relativos à operação e manutenção da rede de transporte revelam um


nível de desempenho muito positivo. Os valores registados em 2014, embora em alguns casos
inferiores aos de 2013, foram globalmente muito positivos, com resultados na maioria dos
indicadores melhores do que a média dos últimos 5 anos, registando alguns indicadores valores
históricos nunca anteriormente alcançados (Taxa Combinada de Disponibilidade e Taxa de
Falhas com indisponibilidade imediata em Subestações).

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 14


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

CONTINUIDADE
DE
SERVIÇO

Tempo de Interrupção Equivalente (TIE) – 0,02 minutos


Frequência Média das Interrupções do Sistema (SAIFI) – 0,03
Duração Média das Interrupções do Sistema (SAIDI) – 0,10 minutos
Tempo Médio de Reposição de serviço (SARI) – 3,80 minutos

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 15


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

CONTINUIDADE DE SERVIÇO
O Tempo de Interrupção
Equivalente (TIE) foi de 0,02
minutos (1,2 segundos), que
equivale a uma disponibilidade de
serviço de 99,99999%
(interrupção de 0,1 segundos por
1000 horas de serviço). Os
valores regulamentares dos
padrões individuais de
continuidade de serviço foram
respeitados em todos os pontos
de entrega.

A REN, na sua qualidade de operador da rede de transporte de energia elétrica em Portugal


continental, regista e reporta periodicamente às entidades oficiais as interrupções de
fornecimento de energia elétrica ocorridas nos diversos pontos de entrega à rede de
distribuição ou a instalações de consumidores alimentados em muito alta tensão (MAT).
Nesse reporte e, de forma individualizada, é indicada a natureza e causa do incidente, a
localização, a duração e o valor estimado da energia não fornecida.

O desempenho da Rede Nacional de Transporte (RNT), de acordo com o estabelecido no


Regulamento da Qualidade de Serviço (RQS), é caracterizado por um conjunto de indicadores
de carácter geral, relativos ao desempenho global da rede de transporte e por um conjunto
de indicadores de índole individual, relativos ao desempenho da rede de transporte em cada
ponto de entrega (PdE).

Em conformidade com o novo RQS, os indicadores gerais e individuais de continuidade de


serviço são calculados com base nas interrupções breves (duração entre 1s e 3 minutos) e

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 16


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

nas interrupções longas (com duração superior a 3 minutos). O indicador MAIFI - frequência
média de interrupções curtas do sistema que diz respeito às interrupções de duração
superior ou igual a 1 segundo e inferior ou igual a 3 minutos (interrupções breves), passou
assim, a integrar o conjunto dos indicadores gerais de continuidade de serviço, a partir de 1
de Janeiro de 2014 (entrada em vigor do novo RQS). A REN já vinha a calcular este indicador,
na sequência da recomendação do CEER (Council of European Energy Regulators).

Em 2014, o número de incidentes e interrupções registou um decréscimo face ao ano


anterior, tendo ocorrido 215 incidentes, dos quais 167 afetaram, direta ou indiretamente, a
RNT.

Deste conjunto de incidentes, apenas 4 (1,9% do total) tiveram impacto no abastecimento de


energia elétrica aos clientes, dos quais apenas um provocou duas interrupções na alimentação de
energia elétrica a clientes, com duração superior a três minutos (interrupções longas). Na maioria
destas interrupções a energia não fornecida foi de valor reduzido, pelo que os indicadores de
continuidade de serviço registaram valores muito baixos, mantendo a tendência de descida
verificada nos últimos anos.

Nos Quadros seguintes, indicam-se os valores dos indicadores registados na RNT em 2014, para
interrupções longas e curtas.

INDICADORES DE Interrupções longas


CONTINUIDADE DE SERVIÇO
2014 Causas fortuitas ou
Causas próprias Total
de força maior
Número de Interrupções longas 2 0 2
Duração das Interrupções longas (min) 7,6 0 7,6
Indicadores Gerais
ENF- Energia Não Fornecida (MWh) 1,8 0 1,8
TIE – Tempo de Interrupção Equivalente (min) 0,02 0 0,02
SAIFI – Frequência Média de Interrupção do
0,03 0 0,03
Sistema
SAIDI – Duração Média das Interrupções do
0,10 0 0,10
Sistema (min)
SARI – Tempo Médio de Reposição de Serviço do
3,80 0 3,80
Sistema (min)

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 17


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

INDICADORES DE Interrupções breves (ou curtas)


CONTINUIDADE DE SERVIÇO
2014 Causas fortuitas ou
Causas próprias Total
de força maior
Número de Interrupções curtas 3 0 3
Duração das Interrupções curtas (min) 5,1 0 5,1
Indicadores Gerais
MAIFI – Frequência Média de interrupções curtas
0,04 0 0,04
do sistema

A RNT mantém a tendência verificada nos últimos anos para uma melhoria contínua no
desempenho em termos de continuidade de serviço.

O ano de 2014 não foi exceção a esta tendência, constituindo o segundo melhor ano de sempre
no que respeita à continuidade de serviço prestado pela RNT, só ultrapassado pelos valores
históricos verificados em 2012. Efetivamente, os valores registados por cinco (ENF – Energia Não
Fornecida, TIE – Tempo de Interrupção Equivalente, SAIFI - Frequência Média das Interrupções
do Sistema, SAIDI - Duração Média das Interrupções do Sistema e SARI – Tempo Médio de
Reposição de Serviço do Sistema) dos (agora) seis indicadores gerais de continuidade de serviço,
estabelecidos no Regulamento de Qualidade de Serviço (RQS), foram os segundos melhores
valores de sempre. O restante indicador (MAIFI) registou o terceiro melhor valor de sempre.

O gráfico seguinte, mostra-nos que os resultados alcançados em 2014 se mantêm consentâneos


com a evolução muito positiva registada nos últimos anos na fiabilidade da rede de transporte,
cujo expoente máximo foi alcançado em 2012.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 18


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Figura 5 Relação entre SAIFI e SARI, desde 2001 (excluindo casos fortuitos ou de força maior)

Nos gráficos seguintes e para cada um dos indicadores gerais mostra-se a sua evolução nos últimos
anos. Os valores de 2014 são uma confirmação de toda a evolução registada nos últimos 10 anos.

Indicadores Gerais
Energia Não Fornecida – ENF
250
Figura 6 ENF

200 A energia não


fornecida total,
150 associada às
MWh

interrupções longas
100 por causa própria foi
de 1,8 MWh (segundo
50 melhor registo
histórico, apenas
0 ultrapassado pelo ano
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 excecional de 2012).

Interrupções por Causas Fortuitas ou de Força Maior e Razões de Segurança Restantes interrupções

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 19


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Tempo de Interrupção Equivalente – TIE Figura 7 TIE

3,50
O TIE mantém a
3,00 tendência sustentada
de descida, sendo o
2,50
valor de 2014 (0,02
2,00 minutos), o segundo
Minutos

melhor valor de
1,50
sempre.
1,00 ENF
TIE 
Pme
0,50 sendo
EF  ENF
Pme 
T
0,00 EF – Energia
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fornecida
T - Tempo
Interrupções por Causas Fortuitas ou de Força Maior e Razões de Segurança Restantes interrupções

Frequência Média de Interrupções Longas do Sistema – SAIFI


0,6
Figura 8 SAIFI
0,5
O valor do SAIFI de

0,4 2014 (0,03) é o


segundo melhor valor
0,3 de sempre, apenas
ultrapassado pelo
0,2
valor registado no ano
excecional de 2012.
0,1
SAIFI:
Nº interrupções de
0,0 duração superior a
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 3 min./ Nº de
pontos de entrega
Interrupções por Causas Fortuitas ou de Força Maior e Razões de Segurança Restantes interrupções

Frequência Média de Interrupções Curtas do Sistema – MAIFI

0,25
Figura 9 MAIFI

0,20 O MAIFI em 2014 foi


de 0,04, o que
0,15 equivale ao terceiro
melhor valor de
0,10 sempre.

MAIFI:
0,05 Nº interrupções de
duração igual ou
superior a 1 seg. e
0,00 igual ou inferior a 3
min./ Nº de pontos
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 de entrega

Restantes interrupções Interrupções por Causas Fortuitas ou de Força Maior e Razões de Segurança

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 20


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Duração Média das Interrupções do Sistema – SAIDI Figura 10 SAIDI


18,0
O valor do SAIDI traduz

15,0 a duração média anual


das interrupções por
12,0 ponto de entrega.
O valor de 2014 (0,1
Minutos

9,0
minutos) é o segundo
melhor valor no
6,0
histórico do indicador.
3,0 SAIDI:
Duração total das
interrupções de
0,0 tempo superior a 3
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 min./ Nº de pontos
de entrega
Interrupções por Causas Fortuitas ou de Força Maior e Razões de Segurança Restantes interrupções

Tempo Médio de Reposição de Serviço do Sistema – SARI


Figura 11 SARI
14,0

12,0 O SARI indica o tempo


médio de reposição de
10,0
serviço na sequência
8,0 das interrupções
Minutos

ocorridas nos pontos


6,0
de entrega. O valor de
4,0 2014 (3,8 minutos) é o

2,0 segundo melhor de


sempre.
0,0
SARI:
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Duração total das
interrupções de
Todas as interrupções (longas) tempo superior a 3
min./ Nº de
interrupções com
tempo superior a 3
minutos.

Análise Global dos Indicadores Gerais

O gráfico da figura seguinte apresenta a evolução dos valores dos indicadores gerais de
continuidade de serviço nos últimos cinco anos, de cujo cálculo e em conformidade com o RQS
foram excluídos os incidentes originados por causa fortuita ou de força maior, ocorrido no ano de
2011.

Os indicadores são apresentados em valores relativos tendo por base os valores registados no ano
de 2010.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 21


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Evolução dos indicadores da continuidade de serviço na RNT


(sem incidentes motivados por força maior)
ENF
1,4
1,2
1,0
MAIFI 0,8 TIE 2010
0,6
0,4 2011
0,2
0,0 2012

2013

2014
SARI SAIFI

SAIDI

Figura 12 Evolução dos indicadores de continuidade de serviço.

O ano de 2014 apresentou para a maioria dos indicadores um comportamento muito favorável, o
que denota um bom desempenho da RNT. Cinco dos seis indicadores de desempenho global (ENF,
TIE, SAIFI, SAIDI e SARI) registaram os segundos melhores resultados do período em análise, só
ultrapassados pelos valores verificados em 2012, que foi um ano excecional, dado não se terem
registado interrupções longas.

Indicadores Individuais
Em 2014 verificaram-se duas interrupções de serviço com duração superior a 3 minutos, no
fornecimento de energia elétrica, as quais afetaram dois dos 80 pontos de entrega (PdE) da REN
(ver Quadro 2 do anexo 2).

Descreve-se resumidamente o incidente que originou estas duas interrupções longas:

 21 de Abril de 2014, na subestação de Porto Alto, linha Porto Alto - Quinta Grande 1,
com origem em cegonhas, ocorreu um defeito na fase 8, corretamente eliminado, em
100ms, pelo disparo da proteção de distância da linha, contudo, na religação, a mesma
cegonha provocou o contornamento da fase 8 dos seccionadores de linha e de barra, o
que corresponde ao contornamento externo do disjuntor da linha. As proteções da linha
elaboraram disparo imediato e o disjuntor abriu, contudo o defeito não foi eliminado por
se ter transformado, também, num defeito de barras de 150 kV. Não estando equipada
esta subestação com proteção diferencial de barras, nem com falha de disjuntor, o
defeito só podia ser eliminado pelo disparo em 2º escalão das proteções remotas das

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 22


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

linhas Porto Alto - Palmela 1 e 2, o que veio a acontecer aos 415ms e de onde resultaram
as 2 interrupções e a ENF de 1,8 MWh;

Como é visível nos gráficos seguintes, o conjunto dos pontos de entrega afetados cumpriu os
valores limite estabelecidos no RQS.

As 2 interrupções
Frequência das Interrupções por Ponto de Entrega
afetaram

2 unicamente
consumos
alimentados por 2
pontos de entrega
(2,5% do total de
1
PdE). Uma
interrupção afetou
o escalão de 60kV
(SPA) e a restante o
0 escalão de 150 kV
Quinta Grande (QGD) S. Porto Alto (SPA)
(QGD).

Int. (totais) causa própria Valor Padrão (RQS


2013):
3 (MAT) ou 6 (AT)
Figura 13 Frequência das Interrupções por Ponto de Entrega interrupções por
ano e ponto de
entrega.

Duração Total das Interrupções por Ponto de Entrega


O tempo de
5 interrupção mais
longo ocorreu no
4
PdE de Quinta
Minutos

3 Grande (150kV).

2 Valor Padrão (RQS


2013):
45 minutos (MAT)
1 ou 3 horas (AT) por
ano e ponto de
0 entrega.
Quinta Grande (QGD) S. Porto Alto (SPA)

Int. (totais) causa própria

Figura 14 Duração Total das Interrupções por Ponto de Entrega

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 23


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Energia Não Fornecida por Ponto de Entrega A situação mais


gravosa do ponto
2
de vista de ENF
ocorreu no ponto
de entrega
subestação de
MWh

1 Porto Alto, com


ENF de 1,5 MWh.
Valor padrão não
previsto no RQS.

0
Quinta Grande (QGD) S. Porto Alto (SPA)

Int. (totais) causa própria

Figura 15 Energia Não Fornecida por Ponto de Entrega

No Quadro 3 do anexo 2 indica-se o número total de interrupções de serviço verificadas nos


últimos quinze anos.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 24


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Análise Global dos Indicadores Individuais


No gráfico seguinte assinalam-se todas as interrupções com duração superior a três minutos
verificadas entre 2009 e 2014, representadas em função do valor da potência interrompida e da
respetiva duração. A curva vermelha representa os 10MWh e a curva azul os 100MWh.

Interrupções nos PdE da RNT

500,0

450,0
Potência interrompida (MW)

400,0

350,0

300,0

250,0

200,0

150,0

100,0

50,0

0,0
0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00

Duração das Interrupções (horas)


2009 a 2013 2014 100 MWh 10 MWh

Figura 16 Interrupções nos PdE da RNT

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 25


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Pode-se constatar que a grande maioria das


2009-2013:
2007-2011:
interrupções de serviço que ocorreram naquele  96,6%
93% dosdos
pontos
pontos
dede
entrega
entrega
período tem uma duração inferior a 30 minutos da RNT sem qualquer
interrupção.(média anual).
interrupção
e está associada a um corte de potência que não
ultrapassa os 100 MW (1,2 % da ponta de 2014:
2012:
consumo registada em 2014), sendo que muitas  97,5%
100% dos
dospontos
pontosde
deentrega
entrega
da RNT sem qualquer
destas não atingem os 50MW. interrupção.

Outro aspeto importante a salientar, e que é


O ano de 2014 confirmou essa tendência,
reflexo da robustez da rede de transporte,
ocorrendo apenas
reside no facto da média anual de pontos de
duas interrupções de duração superior a 3
entrega, nos últimos cinco anos, sem
minutos, nos PdE.
interrupção ser de 96,6%.

O gráfico da figura seguinte indica, por ponto de entrega (ver siglas no Quadro 1 do anexo 2), o
número total de interrupções (incluindo a interrupção por causas fortuitas ou de força maior
ocorrida no ano de 2010, na subestação do Chafariz - SCF), com duração superior a três minutos,
no período de 2010 a 2014.

Interrupções (Tint>3min ) por ponto de entrega

2 2014
2013
1
2012
2011
0
SSB NVC SOR SAV SCF SRA QGD SPA SFN SAM 2010
(FFM)

Figura 17 Distribuição das interrupções (longas) por ponto de entrega, nos últimos 5 anos.

Da análise do gráfico anterior destaca-se o seguinte:

 No quinquénio foram afetados 10 pontos de entrega por interrupções de serviço, o


que relativamente aos 80 PdE em serviço em 2014, corresponde a 12,5%;

 Dos pontos de entrega com interrupções de serviço, a maioria (90%) registou apenas
uma interrupção em 5 anos;

 A totalidade dos pontos de entrega com interrupções nos últimos 5 anos registou um
número médio anual de interrupções inferior ao estipulado no artigo 25º do RQS [3
(MAT) e 6 (AT) interrupções por ano];

Relatório da Qualidade de Serviço 2014


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

 O número máximo de interrupções por ponto de entrega foi de 2 e ocorreu apenas no


PdE de Fanhões (SFN).

No mapa do anexo 6 localizam-se geograficamente os 80 pontos de entrega da REN, com


indicação do número de interrupções de serviço no período de 2010 a 2014.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 27


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

QUALIDADE DA
ONDA DE
TENSÃO

Taxa de realização do plano de monitorização – 92%.


Apenas em 3 pontos de entrega, referente à severidade da
tremulação, são afetados por perturbações de carácter permanente,
que corresponde a 96% dos pontos de entrega.
.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 28


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO


Os níveis médios das perturbações
registadas são relativamente
baixos, sendo cumpridos os limites
regulamentares, salvo nalguns
casos pontuais em que se
verificaram desvios, em relação aos
valores padrão, por margens
ligeiras e, de modo geral, de forma
não contínua.

O RQS estabelece que a entidade concessionária da RNT procederá, anualmente, à caracterização


da onda de tensão, em conformidade com um plano de monitorização, realizando para o efeito
medições, nos pontos de entrega selecionados, das seguintes características:

 Distorção harmónica;
 Tremulação (flicker);
 Desequilíbrio do sistema trifásico de tensões;
 Valor eficaz da tensão;
 Cavas de tensão;
 Sobretensões (introduzidas no novo RQS);
 Frequência.

As características da onda de tensão nos pontos de entrega aos clientes de Muito Alta Tensão
(MAT) e Alta Tensão (AT) devem respeitar os limites estabelecidos no RQS. No caso das cavas de
tensão, o regulamento estabelece os procedimentos para a sua monitorização mas não especifica
limites a respeitar.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 29


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Plano de Monitorização
O plano de monitorização elaborado e implementado pela REN, em 2014, contemplou a
realização de medições em 50 subestações e pontos de interligação da RNT, com recurso a:

 Equipamento fixo (em 31 instalações), com medição das características da onda de


tensão durante as 52 semanas do ano;
 Equipamento móvel, com períodos de medição da onda de tensão de 4 semanas,
utilizando 7 unidades de aquisição instaladas rotativamente em diferentes pontos da
rede.

A taxa de realização do plano de monitorização foi de 92%. Os poucos casos de incumprimento do


plano deveram-se anomalias de exploração do sistema, que impediram que o período útil de
medição fosse de 52 semanas.

Principais Resultados das Medições Efetuadas em 2014


As medições efetuadas, cujos principais resultados são resumidos a seguir e apresentados
qualitativamente no Quadro 1 do anexo 3, mostram que nas instalações da REN são,
genericamente, observados os valores de referência adotados para os parâmetros da qualidade da
onda de tensão pelo RQS.

Distorção Harmónica
Relativamente à 5ª harmónica, o
Tremulação (Flicker)
RQS estabelece os limites de 3,0% na
Muito Alta Tensão (MAT) e 5% na Alta Os índices de severidade de
Tensão (AT). tremulação de curta duração (Pst) e
As harmónicas que apresentam maior de longa duração (Plt) devem ser
amplitude são, por ordem decrescente de inferiores a 1 em Muito Alta Tensão
importância, a 5ª, a 7ª e a 3ª. No Quadro 1 do (MAT) e o índice de severidade de
tremulação de longa duração (Plt)
anexo 3 estão indicados os nós de rede sujeitos
deve ser inferior a 1 em Alta Tensão
a monitorização, bem como os resultados das (AT).
medições da 5ª harmónica.
Os limites regulamentares foram Os valores medidos da tremulação de curta
ultrapassados em Fatela, na 7ª duração (Pst) e de longa duração (Plt) são
harmónica, na subestação de Vermoim, relativamente moderados variando,
na 12ª harmónica, em Quinta do Anjo, geralmente, entre 20% e 80% do valor limite
Alto de Mira e Fogueteiro onde foram
de referência (Pst = Plt =1).
registadas algumas harmónicas de alta
frequência (ordem superior à 21ª Os limites regulamentares foram
harmónica). ultrapassados nos pontos de entrega
de Carregado, Alqueva, Siderurgia da
Maia e Siderurgia do Seixal .

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 30


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Desequilíbrio de Fases
 60kV:
Num período de uma semana, 95%
Alto Mira;
dos valores eficazes médios de dez
Carregado;
minutos da componente inversa das
Estarreja;
tensões não devem ultrapassar 2% da
Estoi;
correspondente componente direta.
Ferreira do Alentejo;
Nas medições efetuadas não foi detetado Ferro;
valores de desequilíbrio do sistema trifásico de Lavos;
tensões acima do valor limite. Pereiros;
Riba D’Ave;
Valor Eficaz da Tensão Rio Maior;
Recarei;
Num período de uma semana, 95% Sines;
dos valores eficazes médios de dez Sacavém;
minutos da tensão de alimentação Tunes;
devem estar compreendidos no Vila Chã;
intervalo de  5% da tensão Valdigem;
declarada, sem ultrapassar a tensão Vermoim;
máxima de serviço das respetivas Fanhões;
redes Falagueira;
Oleiros;
O limite admissível de variação do valor eficaz Trajouce;
Tavira.
da tensão em relação aos valores de tensão
declarada, acordados com a EDP Distribuição,
 150kV:
não foi excedido em AT.
Quinta do Anjo;
Os limites regulamentares foram Cogeração Sines;
ultrapassados ligeiramente em Fogueteiro;
MAT nos pontos de entrega de Pegões;
Fatela, Siderurgia do Seixal e Rodão;
Lusosider.
Gouveia.
 220kV:
Carregado;
Frequência
Fatela;
Gouveia;
O RQS permite variações
Mortágua;
compreendidas num intervalo de
Siderurgia da Maia;
1% da frequência fundamental (50
Siderurgia do Seixal.
Hz)

Os desvios registados foram inferiores a 0,1%. Os resultados são apresentados nos gráficos
seguintes, sendo a totalidade das cavas de
tensão representadas com uma agregação
Cavas de tensão temporal de 1 minutos.
O RQS estabelece os procedimentos A maioria das cavas apresenta uma
para a sua monitorização mas não duração inferior a 250 milisegundos
especifica limites a respeitar. e um afundamento do valor eficaz da
tensão até 30%, valores
considerados globalmente
No decurso das medições em regime aceitáveis.
contínuo foram registadas cavas de tensão
nas seguintes subestações:

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 31


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2012

Cavas de Tensão na RNT (PdEs a 60 kV)

900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Número de cavas

90 > u >= 80
80 > u >= 70
70 > u >= 40
40 > u >= 5
5>u
500 < t <= 1000

1000 < t <= 5000

5000 < t <= 60000


10 < t <= 200

200 < t <= 500

Profundidade da cava (% de Ud)

Duração (milisegundos)

Figura 18 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 60kV

Cavas de Tensão na RNT (PdE a 150 kV e em pontos de rede próximos dos PdEs a 150kV)

120

100

80

60

40

20
Número de cavas

0
90 > u >= 80
80 > u >= 70
70 > u >= 40
40 > u >= 5
5>u
500 < t <= 1000

1000 < t <= 5000

5000 < t <= 60000


10 < t <= 200

200 < t <= 500

Profundidade da cava (% de Ud)

Duração (milisegundos)

Figura 19 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 150kV e em pontos de rede próximos dos PdE a 150kV.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Cavas de Tensão na RNT (Medições efetuadas em PdEs a 220kV e em pontos de rede próximos dos
PdEs a 220 kV)

30

25

20

15

10

0
Número de cavas

90 > u >= 80
80 > u >= 70
70 > u >= 40
40 > u >= 5
5>u
200 < t <= 500

500 < t <= 1000

1000 < t <= 5000

5000 < t <= 60000


10 < t <= 200

Profundidade da cava (% de Ud)

Duração (milisegundos)

Figura 20 Cavas de tensão na RNT, nos PdE a 220kV e em pontos de rede próximos dos PdE a 220kV.

Evolução da Qualidade da Onda de Tensão


Com base nos dados obtidos pelo sistema de monitorização da qualidade da onda de tensão, é
possível fazer uma análise, ainda que simplificada, da evolução da qualidade da energia nos
pontos de entrega da RNT, bem como em alguns pontos internos da rede.

De um modo geral, da análise efetuada, pode-se concluir que os níveis médios das perturbações
são relativamente baixos em relação aos valores de referência do RQS, o que é um reflexo duma
boa qualidade da onda de tensão nos diversos pontos da rede e, em particular, nos que são
pontos de entrega.

No que respeita à severidade de tremulação (flicker), Carregado ( 220 kV) e Alqueva ( 60 kV), são
afetados por perturbações de carácter permanente, com valores que de uma forma geral
ultrapassam os limites de referência regulamentares.

Os níveis da tremulação (flicker) no Carregado (60kV e 220 kV), tiveram origem em instalações
industriais de clientes MAT alimentados por aquela subestação. No caso de Alqueva (60 kV), os

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 33


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

níveis de tremulação (flicker) registados têm origem na linha de interligação com Espanha a 400
kV (Alqueva – Brovales).

No gráfico seguinte, apresenta-se a evolução dos valores da tremulação (flicker) de longa


duração, nos pontos de entrega (60 kV) que excedem o limite máximo ou se encontram próximo
deste, no período de 2010 a 2014. A intensidade do desconforto provocado pela tremulação é
medida através do indicador de longo prazo Plt. Este indicador é avaliado sobre uma sequência
de 12 valores do indicador de curto prazo Pst (mais informações no anexo 1).

Pontos de Entrega (60 kV) com tremulação (flicker) mais elevados


1,8 Os PdE apresentam
uma tendência de
estabilização ou
1,6 ligeiro decrescimento
(caso das
subestações de
1,4 Sacavém e
Ermesinde). Das
instalações medidas
1,2 em 2014, apenas as
Plt

subestações do
Carregado e Alqueva
1,0 ultrapassaram o
limite de referência.

0,8 Nota: Em 2014 não se


efetuaram medidas
na subestação de
0,6 Ermesinde.

Valor limite de
0,4 referência:
Plt <1
2010 2011 2012 2013 2014
Ermesinde Alqueva Carregado Sacavém F. Alentejo Rio Maior

Figura 21 Pontos de Entrega (60 kV) com tremulação (flicker) mais elevados

A subestação Ermesinde não foi objeto de monitorização de acordo com plano de monitorização
bianual 2013-2014.

O impacto da tremulação (flicker) é muito localizado, conforme referido anteriormente. No


entanto, a sua evolução tem merecido por parte da empresa um acompanhamento muito atento,
de modo a prevenir eventuais perturbações nos consumidores finais. É de notar que, até à data,
não houve qualquer reclamação com origem neste tipo de perturbação.

No referente à distorção harmónica, a 5ª harmónica é, conforme já referido, a que apresenta


valores mais significativos na rede, e tem a sua principal origem nas redes a jusante dos pontos
de entrega.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 34


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

No gráfico seguinte, apresenta-se a evolução dos valores da 5ª harmónica, referente aos pontos
de entrega com valores mais elevados medidos no período de 2010 a 2014.

Pontos de Entrega (60 kV) com níveis de 5ª harmónica mais elevados

6,0 Em 2014, os pontos


de entrega com teor
5,5
harmónico mais
5,0 elevado registaram
valores inferiores ao
4,5 limite de referência,
com exceção do caso
4,0 atípico ocorrido em
%

Alto Mira, apenas


3,5 numa fase.

3,0
Valor limite de
2,5 referência: 5 %

2,0

1,5
2010 2011 2012 2013 2014
Trajouce Alto Mira Évora Estoi

Figura 22 Pontos de Entrega (60 kV) com níveis de 5ª harmónica mais elevados

A maioria dos pontos de entrega com teor harmónico mais elevado (acima de 1,5%) localiza-se
predominantemente na zona da Grande Lisboa (STJ – subestação de Trajouce, SAM – subestação
de Alto de Mira) e na zona sul do país (SER – subestação de Évora e SET – subestação de Estói).

Excetuando o caso atípico registado em 2012 e 2014, na subestação de Alto de Mira


ocasionalmente (apenas numa fase), os restantes pontos de entrega registam valores muito
inferiores ao valor limite de referência, com uma tendência generalizada de estabilização.

Neste âmbito, será também de referir que até à data não houve qualquer tipo de reclamação por
parte dos consumidores finais ligados às redes de distribuição alimentadas por aqueles pontos de
entrega da RNT.

No quadro seguinte, apresenta-se a síntese dos pontos de entrega onde se verificaram


incumprimentos dos limites regulamentares das características da onda de tensão no período
2010 – 2014.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 35


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Pontos de entrega com incumprimento dos limites regulamentares


Nível de
Ponto de
Tensão 2010 2011 2012 2013 2014
entrega
(kV)
Severidade de
Subestação Severidade de
60 tremulação S.M. - S.M.
de Ermesinde tremulação ("flicker"
("flicker"
Amplitude de tensão
Subestação
60 - S.M. e desequilíbrio numa S.M. -
do Pocinho
fase
Subestação
Distorção harmónica
de Vila Pouca 60 - - S.M. -
(6ª harmónica)
de Aguiar
Distorção
Subestação
60 harmónica S.M. - S.M. -
de Frades
(6ª harmónica)
Severidade de
tremulação ("flicker")
Subestação
e
de Ferreira 60 - - - -
Distorção harmónica
do Alentejo
(ordem superior à 21ª
harmónica)

Severidade de
Subestação Severidade de
60 tremulação S.M. S.M.
de Alqueva tremulação ("flicker")
("flicker")

Distorção Distorção
Subestação Distorção harmónica
60 - - harmónica (12ª harmónica (12ª
de Vermoim (12ª harmónica)
harmónica) harmónica)
Distorção
Subestação harmónica
60 - S.M. - S.M.
de Carvoeira (ordem superior à
21ª harmónica)

Severidade de
Siderurgia da
220 S.M. S.M. S.M. S.M. tremulação
Maia
(“flicker”)

Severidade de
tremulação
Siderurgia do
220 S.M. S.M. S.M. S.M. (“flicker”) e
Seixal
amplitude de
tensão
Distorção
Distorção
harmónica
Subestação harmónica (ordem
60 (ordem superior - - -
de Tunes superior à 21ª
à 21ª
harmónica)
harmónica)

Severidade de
Subestação
60 - tremulação - - -
de Estarreja
(“flicker”)

Subestação Amplitude da
60 - S.M. S.M. -
da Batalha tensão

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 36


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Pontos de entrega com incumprimento dos limites regulamentares


Nível de
Ponto de
Tensão 2010 2011 2012 2013 2014
entrega
(kV)

Subestação Amplitude da
60 - S.M. - S.M.
de Estremoz tensão

Distorção
Subestação harmónica (ordem
60 - - - S.M.
de Porto Alto superior à 21ª
harmónica)
Distorção Distorção Distorção
Distorção harmónica
Quinta do harmónica (ordem harmónica harmónica (ordem
150 - (ordem superior à 21ª
Anjo superior à 21ª (ordem superior à superior à 21ª
harmónica)
harmónica) 21ª harmónica) harmónica)
Severidade de Distorção harmónica Distorção
Subestação Distorção
tremulação (ordem 5ª harmónica harmónica (ordem
de Alto de 60 - harmónica (21ª
("flicker") – numa numa fase e 21ª 5ª harmónica
Mira harmónica)
fase harmónica) numa fase)
Severidade de
Subestação
60 - - - tremulação -
de Rio Maior
("flicker")
Severidade de
tremulação ("flicker") Distorção
Subestação e Distorção harmónica
60 - - -
de Sacavém harmónica (ordem (ordem superior à
superior à 21ª 21ª harmónica)
harmónica)
Severidade de
Distorção tremulação ("flicker")
Severidade de Severidade de Severidade de
Subestação harmónica (ordem e Distorção
60 tremulação tremulação tremulação
de Carregado superior à 21ª harmónica (ordem
("flicker") ("flicker") ("flicker")
harmónica) superior à 21ª
harmónica)
Amplitude de
tensão e Distorção
Fatela 220 S.M. S.M. S.M. S.M.
harmónica (7ª
harmónica)
Amplitude de
Gouveia 220 S.M. S.M. S.M. S.M.
tensão
Distorção
harmónica (ordem
Pegões 150 S.M. S.M. S.M. S.M.
superior à 21ª
harmónica)
Distorção
harmónica (ordem
Lusosider 150 S.M. S.M. S.M. S.M.
superior à 21ª
harmónica)
Distorção
harmónica (ordem
Fogueteiro 150 S.M. S.M. S.M. S.M.
superior à 21ª
harmónica)
Distorção
Subestação harmónica (ordem
60 - - - -
de Pereiros superior à 21ª
harmónica)
Distorção
Distorção Distorção
harmónica Distorção harmónica
Subestação harmónica (ordem harmónica
60 (ordem superior (ordem superior à 21ª -
de Sines superior à 21ª (ordem superior à
à 21ª harmónica)
harmónica) 21ª harmónica)
harmónica)
S.M. – Sem monitorização, de acordo com o plano de monitorização bianual 2013- 2014.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 37


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

DISPONIBILIDADE

Taxa Combinada de Disponibilidade: 98,94%

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 38


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

DISPONIBILIDADE

A Taxa Combinada de Disponibilidade


registou novo máximo histórico (98,94%), valor
significativamente acima do nível de indiferença
fixado pela entidade reguladora (97,5%).

No quadro regulatório em vigor e com o objetivo de promover a fiabilidade da rede de


transporte, a Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE) introduziu um novo mecanismo de
incentivo ao aumento da disponibilidade dos elementos da Rede Nacional de Transporte (RNT),
enquanto fator determinante para a qualidade de serviço associada ao desempenho da RNT.
Assim, a REN, na sua qualidade de operador da rede de transporte de eletricidade, passou a
reportar periodicamente àquela entidade as indisponibilidades ocorridas, bem como a sua
duração e o elemento em causa.

O mecanismo de incentivo ao aumento da disponibilidade incide sobre o indicador designado por


Taxa Combinada de Disponibilidade. Este indicador conjuga os dois principais elementos da RNT,
os circuitos de Linha, que englobam as linhas aéreas e subterrâneas, e os Transformadores de
Potência, que englobam os transformadores de entrega à rede de distribuição e os
autotransformadores, incluindo-se em ambos os casos as indisponibilidades dos painéis associados
a cada elemento de rede.

Em 2014 a Taxa Combinada de Disponibilidade foi de 98,94%, valor superior ao verificado em


2013 (98,89%), e melhor valor de sempre.

O valor deste indicador determina a atribuição de um incentivo ou de uma penalidade económica


para a REN, conforme se situe acima ou abaixo do nível de indiferença que foi fixado em 97,5%.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 39


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Incentivo ao Aumento da Disponibilidade

2014 (98,94%)
Incentivo
1.000.000
Max.

500.000

0
96,5% 97,0% 97,5% 98,0% 98,5% 99,0%

-500.000

Penalidade
-1.000.000
Max.
Tcd
Mecanismo de Incentivo ao Aumento da Disponibilidade

Figura 23 Incentivo ao aumento da disponibilidade

A maioria das indisponibilidades é do tipo planeado e, por isso, sem consequências gravosas para
a exploração da rede, estando também, maioritariamente, associadas a trabalhos relacionados
com novos investimentos na rede, reforço de capacidade das linhas e programas de remodelação
de instalações mais antigas.

A figura seguinte apresenta a evolução anual deste indicador desde 2009. A evolução positiva
registada pelo indicador, é indicativa de uma contínua e progressiva melhoria da coordenação e
programação dos trabalhos efetuados.

Taxa Combinada de Disponibilidade


100%

99%
Valor de referência
ERSE
98%

97%

96%

95%

Figura 24 Evolução da Taxa Combinada de Disponibilidade

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 40


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

RELACIONAMENTO
COMERCIAL.
AUDITORIAS

Em 2014 não ocorreu qualquer reclamação de cariz técnico.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 41


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

RELACIONAMENTO COMERCIAL.
AUDITORIAS

O nível de desempenho da RNT na


ótica da continuidade de serviço e
da qualidade da onda de tensão
tem-se refletido no reduzido
número de reclamações recebidas.
Em 2014 não ocorreu qualquer
reclamação.

Relacionamento Comercial. Reclamações


A boa qualidade da onda de tensão tem-se refletido no reduzido número de reclamações de
consumidores. Em 2014 não houve qualquer reclamação de natureza técnica.

A esfera de relacionamento comercial e contratual da REN estende-se, em função da


regulamentação e legislação em vigor desde 2010, a diversos agentes do sector elétrico
português, nomeadamente:

 Cogeradores, no âmbito da criação pela REN, da Entidade Emissora de Garantias de


Origem, na sequência da publicação do Decreto-Lei n.º 23/2010, de 25 de Março,
alterado pela Lei n.º 19/2010, de 23 de Agosto, que estabelecem o regime jurídico e
remuneratório aplicável à energia elétrica e mecânica e de calor útil produzidos em
cogeração;
 Produtores em Regime Especial, no âmbito, quer do acordo de ligação à RNT, quer da
gestão da entrega e receção de energia reativa à Rede Nacional de Transporte, em
respeito pela publicação do novo Regulamento da Rede de Transporte, através da Portaria
n.º 596/2010, de 30 de Julho;
 Clientes interruptíveis, no âmbito da contratualização dos serviços de sistema de gestão
ativa dos consumos, na sequência da publicação das Portaria n.º 592/2010, de 29 de

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 42


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Julho, complementada pelas Portarias n.º 1308/2010 e n.º 1309/2010, ambas de 23 de


Dezembro.

Durante o ano de 2014, verificaram-se 50 solicitações de cariz comercial, por parte de entidades
externas.

Auditorias
O Regulamento de Qualidade de Serviço (RQS) prevê que a REN, de dois em dois anos, promova a
realização de uma auditoria interna, por uma entidade independente, aos seus sistemas e
procedimentos de recolha e registo de informação sobre a qualidade de serviço e às metodologias
e critérios utilizados no cálculo dos indicadores de qualidade de serviço.

No decurso de 2014, a REN procedeu à implementação de um conjunto de ações de melhoria


identificadas durante a auditoria realizada em 2013, pelo Instituto da Soldadura e Qualidade
(ISQ), com o acompanhamento e participação da ERSE, de acordo com o plano de melhoria
elaborado na sequência desta auditoria.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 43


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

COMPORTAMENTO
DA REDE DE
TRANSPORTE E DOS
SEUS EQUIPAMENTOS
E SISTEMAS

Linhas - número de defeitos por 100 km de circuito: 1,95


T. Potência - taxa média de falhas com retirada imediata de serviço:
0,0256
0,0058
Disjuntores - taxa média de falhas maiores:
Sistemas de Protecção – dependabilidade: 99,3%; segurança: 98,3%;
Tempo de actuação (probabilidade acumulada) <= 150 ms: 97,2%
S.Comando e Controlo – taxa de falhas maiores: 0,75
Eficácia de reposição pelo operador automático das subestações: 100,0%

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 44


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

COMPORTAMENTO DA REDE DE
TRANSPORTE E DOS SEUS
EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
Em 2014, o número de incidentes
reduziu-se em 16% e a maioria dos
indicadores de desempenho registou
valores melhores do que em 2013 e
muito melhores do que a média dos
últimos 5 anos. Globalmente, o
comportamento da RNT pode
considerar-se muito positivo.

Incidentes
Em 2014 ocorreram 215 incidentes com impacto na Rede Eléctrica Nacional, menos 34 do que em
2013, dos quais 167 tiveram origem na Rede de Muito Alta Tensão (MAT), 27 na Rede de Alta
Tensão (AT) da REN e 21 em outras redes.

Rede AT Redes externas à REN


Rede
Com repercussão Sem repercussão Com repercussão Com repercussão TOTAL
MAT
MAT MAT MAT AT-ENF
167 2 25 21 0 215

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 45


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Evolução do número de incidentes


350

300

250
Nº de incidentes

200

150

100

50

0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Rede MAT Rede AT Redes externas à REN

Figura 25 Evolução do número de incidentes

Do total de incidentes (215), apenas 4, correspondente a 1,9%, tiveram impacto no


abastecimento de energia elétrica aos clientes, tendo, 1 deles, provocado 2 interrupções de
duração superior a 3 minutos (interrupções longas).

Tendo em consideração a potência disponibilizada nos diversos pontos de entrega da RNT, a REN
classifica como “incidente grave” todo aquele de que resulte uma energia não fornecida de valor
igual ou superior a 10 MWh.

Em 2014 não ocorreu qualquer incidente com ENF superior a 10 MWh.

Segue-se uma descrição sucinta dos 4 incidentes que tiveram impacto no abastecimento de
energia elétrica aos clientes. O primeiro com duas interrupções superiores a 3 minutos, a que
corresponde 1,8 MWh de energia não fornecida e os restantes 3 com interrupções inferiores ou
iguais a 3 minutos, a que corresponde 1 MWh de energia não fornecida:

 21 de Abril de 2014, na subestação de Porto Alto (SPA), na linha Porto Alto - Quinta
Grande 1, com origem em cegonhas, ocorreu um defeito na fase 8, corretamente
eliminado em 100 ms pelo disparo da proteção de distância da linha, contudo, na
religação, a mesma cegonha provocou o contornamento da fase 8 dos seccionadores de
linha e de barra, o que corresponde ao contornamento externo do disjuntor da linha. As
proteções da linha elaboraram disparo imediato e o disjuntor abriu mas o defeito não foi
eliminado por se ter transformado, também, num defeito de barras de 150 kV. Não
estando equipada esta subestação com proteção diferencial de barras nem com falha de

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 46


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

disjuntor, o defeito só podia ser eliminado pelo disparo em 2º escalão das proteções
remotas das linhas Porto Alto - Palmela 1 e 2, o que veio a acontecer aos 415 ms e de
onde resultaram as 2 interrupções e a ENF de 1,8 MWh;

 26 de Março de 2014, na subestação de Èvora (SER), com origem em erro de manobra


do seccionador de barras 1, do painel de bateria de condensadores 1, durante a
realização de ensaios de medição da resistência de contacto do disjuntor da mesma
bateria, ocorreu um defeito em barras 1 de 150 kV, fase 0, que foi corretamente
eliminado pelo disparo da proteção diferencial de barras, de onde resultou a ENF de
0,3MWh;

 3 de Junho de 2014, na subestação da Carvoeira (SCVR), com origem em outras aves


(falcão peneireiro), ocorreu um defeito monofásico (M8) em barras 1 de 60 kV, que foi
corretamente eliminado pelo disparo da proteção diferencial de barras, donde resultou a
ENF de 0,7 MWh;

 21 de Novembro de 2014, na subestação de Ferreira do Alentejo (SFA), com origem em


erro de manobra do disjuntor da linha Ferreira do Alentejo - Santiago/Inag, que retirou
de serviço este painel, donde resultou uma ENF nula.

Todos estes incidentes que originaram interrupções, bem como outros, mais ou menos graves e
classificados com interesse para acautelar situações futuras, foram objeto de análise por parte do
Grupo de Análise de Incidentes da REN. Este Grupo, constituído por especialistas internos em
diversos domínios, analisa as causas dos incidentes e, se for o caso, produz recomendações,
abrangendo as diversas áreas técnicas da empresa, para a elaboração de estudos e/ou
implementação de medidas pontuais ou de fundo que se têm refletido positivamente na
Qualidade de Serviço.

Incidentes com repercussão na RNT


Embora a REN contabilize e registe a totalidade dos incidentes que afetam as suas redes, MAT e
AT, merecem-lhe particular atenção o conjunto de incidentes que afetam, direta ou
indiretamente, a RNT (equipamentos MAT de tensão nominal superior a 110 kV).

Em 2014 este conjunto de incidentes totalizou 190 (menos 18,8% do que em 2013), cuja
distribuição, consoante a origem, é indicada no gráfico seguinte.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 47


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Distribuição percentual da origem dos incidentes com repercussão na RNT

21 (11%)

2 (1,1%)

167 (87,9%)

RNT Rede AT da REN Redes externas à REN

Figura 26 Origem dos incidentes com repercussão na RNT

A distribuição dos incidentes por elemento de rede e causas é apresentada nos dois gráficos
seguintes (ver, também, Quadro 2 do anexo 5, onde se indicam as entidades proprietárias das
redes externas).

Origem dos incidentes com repercussão na RNT


Como é habitual, a maioria
60 100 dos incidentes com origem
90 nos sistemas da RNT afetou
50 80 as linhas (81% dos incidentes
Nº de incidentes

40 70
com repercussão na RNT).
60
F(%)

30 50
40 Dos incidentes com origem
20 30 externa à RNT (23), 91,3%

10 20 ocorreram em redes não


10 concessionadas à REN.
0 0
L400 L220 L150 TRF+ATR BARR EXTERIOR
RNT
Sistemas Exteriores à RNT Sistemas Auxiliares da RNT
Sistema Primário da RNT F(%) - Frequência Acumulada

Figura 27 Origem dos incidentes com repercussão na RNT

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 48


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Causa dos incidentes com repercussão na RNT


Em 2014 houve menos 18,8%
100 de incidentes com
repercussão na RNT do que
80
em 2013, contudo os
Nº de incidentes

incidentes com causa


60
factores atmosféricos
aumentaram de 23,2%, dos
40
quais 24,7% devido a vento.

20 Com causa incêndios


registou-se apenas 1
0 incidente.
Factores Aves Incêndios Def. de Desconh. Erros Hum. Outras Exterior à
atmosféricos Equip./ Directos RNT A causa aves (37), registou
Sistemas
uma redução de 32,7%, com
L150 - Linhas a 150 kV L220 - Linhas a 220 kV L400 - Linhas a 400 kV
especial destaque para os
ATR+TRF - Transf. e Auto-transf. BARR - Barramentos
400 kV (-40,5%).

Figura 28 Causa dos incidentes com repercussão na RNT

Informação mais detalhada referente à origem, causa e gravidade dos incidentes, poderá ser
consultada nos Quadros 3, 4 e 5 do anexo 5.

Linhas
Incidentes com origem em linhas
As linhas aéreas, pela sua dispersão geográfica e pelas características tão díspares dos terrenos
onde estão implantadas, estão mais sujeitas, como é natural, à ação dos agentes externos meio-
ambientais (incêndios, aves, descargas atmosféricas, vento, poluição, etc.), principais causadores
de incidentes na rede.
Em 2014 registaram-se 153 incidentes nas linhas (menos 17,3% do que em 2013), afetando os
diversos níveis de tensão (ver gráfico seguinte com a distribuição percentual).

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 49


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Distribuição percentual dos incidentes em linhas por nível de tensão

32% 32%

36%

150kV 220kV 400kV

Figura 29 Incidentes em linhas, por nível de tensão

Os principais grupos de causas dos incidentes em linhas foram a ação atmosférica, 55,6% (sendo
41,8% devido a descargas atmosféricas e 13,7% a vento) e a ação ambiental, 24,8% (sendo 24,2%
devido a aves e 0,6% a incêndios).

Distribuição percentual das causas dos incidentes em linhas

Outras Causas
19,61%

Ação Ambiental:
Incêndios Ação Atmosférica:
0,65% Descargas
Atmosféricas
41,83%

Ação Ambiental:
Aves
24,18%

Ação Atmosférica:
Vento
13,73%

Figura 30 Causas dos incidentes em linhas

Em 2014 voltou a registar-se um aumento significativo de incidentes causados por descargas


atmosféricas, 64 contra 45, em 2013. Também, o número de incidentes com origem em vento
(21) se manteve anormalmente alto, em 2013 foram 24. Estes 21 incidentes deram origem a 23
defeitos em linhas da RNT, causados por vento forte, sendo que a maioria (95%) teve lugar na
noite do dia 9 e madrugada do dia 10 de fevereiro de 2014. Por outro lado, os incêndios
registaram uma significativa redução no número de defeitos, tendo em 2014 registado apenas
uma ocorrência (23 em 2013 – ver gráficos seguintes).

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 50


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Número de defeitos em linhas da RNT, devido a vento forte


O número de defeitos
50
devido a vento registou

40 um número
anormalmente alto em
30 2013 e 2014, embora por
períodos muito curtos de
20
tempo (um a dois dias de
10 vento muito intenso) e
sem consequências para
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 os consumidores, apesar
do impacto na rede de
transporte.
Figura 31 Número de defeitos em linhas da RNT, devido a vento forte

Número de incêndios, área ardida e número de defeitos em linhas da RNT


devido a incêndios Em 2014 manteve-se a
tendência de divergência
40 400
Milhares

36 entre o número de incêndios


35 350 e área ardida e o número de

área ardida (1000ha); nº defeitos RNT


339
defeitos nas linhas da RNT,
30 300
26 tendo-se verificado apenas
25 25 250 uma ocorrência na RNT.
20 22 21
20 200
nº de incêndios

20
19 NOTA: O nº de incêndios e
149 152
15 15 133 150 área ardida de 2014 apenas

110 contempla dados até 15 Out.


10 87 100
74 Fonte: Instituto de
76 7
5 38 50 Conservação da Natureza e
33 18 32 23 19
19 16 15 Florestas - ICNF
2 1
0 3 0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Incêndios área ardida (1000ha) defeitos na RNT

Figura 32 Número de incêndios, área ardida e número de defeitos em linhas da RNT devido a incêndios

Interrupções permanecentes
Em consequência dos incidentes com origem em linhas, referidos anteriormente, registaram-se
202 interrupções fortuitas (256 em 2013) nos diversos circuitos de rede, das quais 88 (108 em
2013) tiveram um tempo de interrupção igual ou superior a 1 minuto (interrupções
permanecentes). A este conjunto de interrupções permanecentes, correspondeu um tempo total
de interrupção de 637 horas, sobretudo devido a uma avaria num disjuntor GIS de 150kV (83% do
tempo total). Para mais informação consultar o Quadro 7 do anexo 5.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 51


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Número de interrupções permanecentes (> 1 minuto)


O valor registado em 2014,
foi inferior ao verificado no
250
ano anterior e à média dos
últimos 10 anos. De realçar
200
a tendência evidente de
150 descida no número de
interrupções
100 Média permanecentes, tendo os
últimos 8 anos registado
50
valores abaixo da média
0 dos últimos 10.
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 33 Número de interrupções permanecentes (> 1 minuto)

Duração das interrupções permanecentes (horas)


A duração das interrupções
900 permanecentes registou

800 um valor elevado, apesar

700 de inferior ao valor

600 registado em 2013, em

500 virtude de uma avaria


num disjuntor GIS.
400 Média
300
200
100
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 34 Duração das interrupções permanecentes (horas)

O gráfico da figura seguinte ilustra o


desempenho da rede nos últimos anos, por
Defeito Eléctrico: qualquer anomalia
nível de tensão, através do número de no sistema de potência resultante de
uma perda de isolamento que requeira
defeitos registados com origem nas linhas
a abertura automática de disjuntores.
por 100 quilómetros de circuito. No cálculo
do indicador, e em cada incidente, os
defeitos no mesmo elemento de rede são
agregados temporalmente em períodos de 10
minutos.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 52


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2012

Evolução do número de defeitos com origem em linhas aéreas da RNT por


100 km de circuito
7
O número de defeitos por
Nº de defeitos por 100 Km de circuito

6 100 km de circuito registou


uma redução de 17% face a
5 2013. Em termos absolutos

4,1 ocorreram menos 38


4
defeitos do que no ano

2,8 anterior.
3
2,8 2,4
2,2
2,0 2,4 2,6
2 1,8
1,9

0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

L 400kV L 220kV L 150kV Índice global rede de MAT

Figura 35 Evolução do número de defeitos com origem em linhas aéreas da RNT por 100 km de circuito

No gráfico seguinte apresenta-se o mesmo indicador distribuído por causas.

Evolução do número de defeitos com origem em linhas da RNT por 100 km


de circuito (distribuição por causas)
2,5
Nº de defeitos em linhas aéreas por 100km de circuito

As descargas

2,0 atmosféricas foram a


única causa a registar um
agravamento face ao ano
1,5 anterior, tendo as
restantes causas
registado decréscimos
1,0
significativos. A causa
incêndios registou apenas

0,5 uma ocorrência em 2014.

0,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
INCÊNDIOS CEGONHAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
NEVOEIRO/NEBLINA OU POLUIÇÃO OUTROS DESCONHECIDOS
OUTROS (s/ VENTO e s/ ÁRVORES)

Figura 36 Evolução do número de defeitos com origem em linhas da RNT por 100 km de circuito (distribuição por causas)

A causa ‘Descargas atmosférica’ foi a única a verificar um agravamento (42%) face a 2013, tendo
sido o período veranil particularmente adverso (74% dos defeitos devido a descargas atmosféricas
ocorreram entre junho e setembro). Apesar desta subida o resultado obtido em 2014, encontra-
se muito distante do limiar recomendável para uma rede de transporte (1,5 defeitos/100 km).

Relatório da Qualidade de Serviço 2014


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Disponibilidade
A taxa de disponibilidade média global dos circuitos de linha, incluindo os painéis terminais foi de
98,99% (99,02% em 2013). Considerando apenas as indisponibilidades devidas a falhas e as
associadas à manutenção programada, o valor sobe para 99,70%, valor ligeiramente inferior ao
verificado em 2013 (99,74%). Os gráficos seguintes mostram a evolução de ambas as taxas nos
últimos anos.

Taxa de Disponibilidade Média Global A taxa de


disponibilidade média
[%] global, incluindo os
100,0 painéis terminais,
registou, em 2014, um
99,0 valor idêntico ao
Média obtido no ano anterior,
98,0
onde foi ultrapassada a
97,0 marca dos 99% pela
primeira vez. No
96,0 cálculo deste indicador
estão incluídas todas as
95,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 indisponibilidades com
exceção das solicitadas
Figura 37 Taxa de Disponibilidade Média Global de linhas por entidades externas.

Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção


[%] A taxa de
disponibilidade média
100,0 Média de circuitos de linha

99,0 associada a trabalhos


exclusivamente de
98,0 manutenção atingiu,
em 2014, o valor de
97,0
99,70%, valor idêntico
ao obtido no ano
96,0
anterior.
95,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 38 Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção, em linhas

Informação detalhada sobre o número e duração das indisponibilidades nos circuitos de linha
poderá ser consultada no conjunto de quadros que integram o anexo 4 – Disponibilidade.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 54


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Subestações
Em 2014 registaram-se 707 avarias no conjunto dos equipamentos de alta e de muito alta tensão
e nos sistemas auxiliares de subestações, o que representa uma redução de 5,1% relativamente a
2013.

Ainda em comparação com 2013, verificou-se uma descida generalizada do número de avarias em
todos os equipamentos, exceto nas baterias de condensadores e ‘outros equipamentos’. Os
sistemas de comando e controlo, apesar de apresentarem uma ligeira descida de 1,4%, continuam
a ser a família de equipamentos com a maior incidência de avarias (40,7% do total). Ver mais à
frente, em parágrafo específico, a sua análise, bem como de outras famílias de equipamentos.

Nº de Avarias em Equipamentos de Subestações

400
360
320
280
240
200
160
120
80
40
0
S. Comando S. Aux. Disjuntores Seccionad. T. Potência T. Medição Baterias Outros
e Controlo Cond. Equip.

2010 2011 2012 2013 2014

Figura 39 Avarias em equipamentos de subestações

Apesar do esforço permanente das equipas de manutenção no controlo e prevenção de qualquer


tipo de anomalia, não foi possível evitar que algumas destas avarias originassem incidentes na
rede. Em 2014 há a registar 23 casos (29 em 2013), atribuídos a deficiências nos equipamentos e
sistemas em serviço nas subestações (Quadro 4 – anexo 5).

Transformadores de Potência
Avarias e Taxas de Falhas
Das 56 avarias (menos 5 do que em 2013) verificadas nos transformadores de potência e/ou
acessórios, 33 exigiram que as reparações fossem efetuadas com as máquinas fora de serviço.
Deste conjunto, apenas 5 deram origem a indisponibilidades imediatas. Em consequência, as

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 55


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

taxas de falhas com indisponibilidade imediata e total foram, respetivamente, de 0,0256 e


0,1692 por unidade.

Taxa de Falhas em Transformadores de Potência


A taxa de falhas com
0,25 indisponibilidade imediata
Falhas / Nº Equipamentos

registou o mesmo valor de


0,20
2013 (5 falhas). A taxa de

0,15 falhas sem indisponibilidade


imediata registou um ligeiro
0,10 aumento (17%) em relação
ao ano transato. O valor
0,05
anual global situou-se em
0,00 2014 nas 16 falhas por 100
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 máquinas (14 em 2013).

C/ Indisponibilidade Imediata S/ Indisponibilidade Imediata

Figura 40 Taxa de Falhas em Transformadores de Potência

Todas as cinco falhas foram causadoras de incidente na rede. As máquinas afetadas foram o
Transformador 1 (220/30kV; 120 MVA) da subestação da Maia; o Autotransformador 5
(400/150kV; 450 MVA) da subestação de Fernão Ferro; os Autotransformadores desfasadores 1 e
2 (400/150kV; 450 MVA) da subestação de Pedralva e o Transformador 4 (220/60kV; 126 MVA) da
subestação de Rio Maior. Em todas as situações, as avarias ocorreram ao nível dos
acessórios/proteções próprias, tendo as máquinas regressado ao serviço num espaço
relativamente curto de tempo.

Disponibilidade
A taxa de disponibilidade total dos transformadores de potência, incluindo os
respetivos painéis terminais, foi de 98,81%, valor superior ao obtido em 2013
(98,48%). A taxa de disponibilidade global por manutenção, que inclui as
indisponibilidades por falhas e as associadas à manutenção preventiva, situou-
se em 99,46%, valor superior ao verificado no ano anterior e à média dos
últimos 10 anos.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 56


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Taxa de Disponibilidade Média Global

[%]
A taxa de disponibilidade
100,0 média global de
transformadores de
99,0
Média potência, incluindo

98,0 painéis terminais, foi em


2014 de 98,81%, valor
97,0 superior ao registado em
2013 e à média dos
96,0
últimos 10 anos.

95,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 41 Taxa de diosponibilidade média global de transformadores

Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção

[%]
A taxa de disponibilidade
100,0 média de
Média
transformadores de
99,0
potência associada a
trabalhos exclusivamente
98,0
de manutenção foi em

97,0 2014 de 99,46 %, valor


inferior a 2013.
96,0

95,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 42 Taxa de Disponibilidade Média Associada à Manutenção

Informação detalhada sobre o número e duração das indisponibilidades em transformadores de


potência poderá ser consultada no conjunto de quadros que integram o anexo 4 – Disponibilidade.

Disjuntores
Das 74 avarias (menos 6 que em 2013) ocorridas nos disjuntores, 8 foram consideradas falhas
maiores, 51 falhas menores e as restantes 15 do tipo defeito. Em consequência, as taxas de
falhas maiores e menores foram, em 2014, respetivamente, 0,0058 e 0,0371 por disjuntor.
Ambas as taxas de falhas registaram diminuições, tendo a taxa de falhas maiores sido a mais
significativa (-34,1%). As falhas maiores ocorreram em diversos tipos de disjuntores, tendo sido o
nível de 60kV o mais afetado. A empresa está atenta a estas situações estando em curso um

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 57


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

programa de substituição/recondicionamento das unidades mais críticas (ver capitulo Melhoria de


Qualidade de Serviço).

Taxa de Falhas em Disjuntores


Em 2014, a taxa de falhas
0,20
global, correspondente ao
Falhas / Nº Equipamentos

conjunto das falhas maiores


0,16
e falhas menores, foi de 4,3
0,12 falhas por 100 disjuntores,
valor ligeiramente inferior
0,08
ao registado em 2013.

0,04

0,00
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Falhas Maiores Falhas Menores

Figura 43 Taxa de Falhas em Disjuntores

Das oito falhas maiores, quatro deram origem a incidentes da rede. Do conjunto das falhas
menores, a maioria (49%) deveu-se a fugas de hexafluoreto de enxofre (SF6), tendo 28% tido
origem em fugas de óleo localizadas a nível dos macacos e de diversos componentes dos
comandos.

Taxa de Fugas de SF6

[%]
A taxa de fugas de SF6
0,40 registou em 2014 o valor
mais baixo de sempre,
0,30 situando-se nos 0,031%.

0,20

0,10 Média

0,00
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 44 Taxa de Fugas de SF6

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 58


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Seccionadores, Descarregadores de Sobretensão e Transformadores de Medição

As figuras seguintes mostram a evolução das taxas de avarias dos seccionadores, descarregadores
de sobretensão e transformadores de medição.

Taxa de avarias em Seccionadores


0,016 A taxa de avarias em
seccionadores registou em

0,012 2014 uma evolução muito


Média positiva (-36% que em 2013).

0,008 O valor verificado em 2014


(menos de uma avaria por

0,004 cada 100 seccionadores)


situa-se muito abaixo da

0,000 média dos últimos 10 anos.


2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Figura 45 Taxa de avarias em Seccionadores

Taxa de Avarias em Descarregadores de Sobretensão


Pelo segundo ano
0,005 consecutivo não se

0,004 registaram quaisquer avarias


em descarregadores de
0,003
sobretensão.
0,002 A taxa de avarias neste tipo
Média
de equipamento tem vindo a
0,001
manter ao longo dos anos
0,000 valores praticamente
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
residuais.

Figura 46 Taxa de Avarias em Descarregadores de Sobretensão

Taxa de Avarias em Transformadores de Medição


0,008
A taxa de avarias em
transformadores de medição
0,006
Média registou uma melhoria
significativa face a 2013 (-
0,004 41%). O valor registado em
2014 situou-se num patamar
0,002 que é muito inferior à média
dos últimos dez anos.

0,000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Figura 47 Taxa de Avarias em Transformadores de Medição

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 59


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Sistemas de Proteção
Principais Indicadores
Cada sistema de proteção engloba diversas funções de proteção cujo eventual mau
funcionamento isolado não implica, necessariamente, um comportamento incorreto do sistema
no seu todo.

No caso concreto do sistema de proteção de uma linha, o seu comportamento é considerado


correto se os comportamentos ao nível de cada extremo forem corretos, independentemente do
eventual mau funcionamento de alguma função de proteção.

O estado operacional das funções de O desempenho dos sistemas de proteção de


proteção é avaliado pelos seguintes cada elemento de rede é avaliado pelos
indicadores: indicadores:

 Dependabilidade (D) - mede a probabilidade  Eficácia (E) – mede a capacidade de um


de uma função de proteção não ter uma sistema de proteção ter um comportamento
falha de atuação; correto, isto é, ter uma atuação seletiva e
 Segurança (S) - mede a capacidade de uma rápida;
função de proteção não atuar  Tempo de Atuação dos Sistemas de
indesejadamente, ou seja, não atuar Proteção – probabilidade acumulada dos
intempestivamente ou de forma não sistemas de proteção atuarem num tempo
seletiva; igual ou inferior a 150 ms.
 Fiabilidade (F) – mede a capacidade de uma
2014 2013
função de proteção não ter falhas de
atuação nem atuações não seletivas ou Eficácia (%) 93,0 93,1
intempestivas; Índice do tempo
de atuação (%) 97,2 97,8

2014 2013

Dependabilidade (%) 99,3 99,5

Segurança (%) 98,3 98,6

Fiabilidade (%) 97,1 97,2

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 60


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Nos gráficos seguintes mostra-se a evolução destes indicadores nos últimos anos.

Dependabilidade das funções de proteção


Em 2014 foram identificadas
100,0%
4 falhas de atuação, tal
99,5% Média como em 2013, que não
interferiram no bom
99,0%
funcionamento dos sistemas
98,5% de proteção. O indicador
situou-se em 99,3%, uma
98,0%
décima acima do valor
97,5% médio dos últimos 10 anos

97,0% (99,2%).
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 48 Dependabilidade das funções de proteção

Segurança das funções de proteção


100%
Das 612 funções de proteção
99% que atuaram ou deviam ter
atuado, menos 160 do que
98%
Média em 2013, 4 foram
97% intempestivas e 6 com falta
96% de seletividade. Este
indicador obteve o valor de
95%
98,3%, situando-se,
94% claramente, acima da média
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
dos últimos 10 anos (97%).

Figura 49 Segurança das funções de proteção

Fiabilidade das funções de proteção


100% Este indicador, que crescia
desde 2008, desceu uma

98% décima em 2014, situando-


se nos 97,1%. Não obstante,
96% a média nos últimos 10 anos
Média subiu 4 décimas, situando-
94% se, agora, nos 94,4%.

92%

90%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 50 Fiabilidade das funções de proteção

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 61


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Eficácia dos sistemas de proteção


100% Das 186 atuações dos
sistemas de proteção, menos
95% 59 do que em 2013, 173
foram classificadas como
90% Média
corretas e 13 como

85% incorretas, a que


corresponde uma eficácia
80% dos sistemas de proteção de
93%, valor este claramente
75%
superior à média do período
em análise (88,1%).
70%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 51 Eficácia dos sistemas de proteção

Probabilidade acumulada dos sistemas de proteção atuarem num tempo


igual ou inferior a 150 ms.
100%
Este indicador obteve em
95% 2014 o segundo melhor valor
Média
de sempre (97,2%) e, desde
90%
2009 que se situa acima da
meta para 2014 (94,5%).
85%
A média dos últimos 10 anos
80% situa-se agora em 93,1%.

75%

70%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 52 Probabilidade acumulada dos sistemas de proteção atuarem num tempo igual ou inferior
a 150 ms.

Análise Comportamental
Comportamentos incorretos e causas. Eficácia dos Sistemas de Proteção.

Em 2014 houve 180 situações que determinaram a atuação dos sistemas de proteção (170 na
RNT, 3 na rede de ligação a centros produtores, 3 na ligação à rede Eléctrica de Espanha e 4 na
ligação a 130 kV à rede de distribuição da EDP), das quais, 173 foram classificadas como corretas
e 7 como incorretas (3,9% do total).

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 62


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Além das 180 atuações referidas anteriormente, houve mais 6 atuações que não deviam ter
ocorrido e, por isso, foram consideradas incorretas (4 devido a disparos intempestivos e 2 por
disparos com falta de seletividade para defeitos em parque eólico).

Em 2014, o indicador global da eficácia dos sistemas de proteção foi de 93%, tendo os níveis de
tensão de 400 kV, 220 kV e 150 kV obtido os valores de 96,5%, 88,9% e 93,9%, respetivamente.
O valor de 93% para o indicador global situa-se, claramente, acima da média dos últimos 10 anos,
que é de 88,1%.

No Quadro 13 (anexo 5), apresentam-se os resultados, por nível de tensão e global, referentes ao
indicador eficácia dos sistemas de proteção.

Grau de Seletividade dos Sistemas de Proteção


Das 170 vezes em que as proteções foram chamadas a atuar para defeitos na RNT, três (1,76%)
foram não seletivas, isto é, os sistemas de proteção não promoveram apenas a abertura dos
disjuntores estritamente necessários à eliminação dessas perturbações.

Além das referidas faltas de seletividade para defeitos na RNT, registaram-se mais duas para
defeitos num parque eólico, com repercussão no nível de tensão de 150 kV.

O Quadro 14 (anexo 5) mostra, por nível de tensão, o número de atuações seletivas e não
seletivas dos sistemas de proteção da RNT e os respetivos graus de seletividade.

No gráfico seguinte apresenta-se a evolução do grau de seletividade ao longo dos últimos 10 anos.

Grau de Seletividade dos Sistemas de Proteção


[%] O grau de seletividade dos
100,0 sistemas de proteção da RNT
em 2014 foi de 97,2%, tendo
98,0 o nível de tensão de 400 kV
evidenciado o melhor
96,0
desempenho (100%), i.e.
sem qualquer falta de
94,0
seletividade, tal como em
2013.
92,0

90,0
400 kV 220 kV 150 kV RNT

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Figura 53 Grau de Seletividade dos Sistemas de Proteção

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 63


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Tempo médio de atuação dos Sistemas de Proteção

Em 2014 o tempo médio de atuação dos sistemas de proteção da RNT foi de 36,17 ms, conforme
apresentado, por nível de tensão, no Quadro 15 (anexo 5).
Registaram-se apenas 5 defeitos em que o tempo de atuação dos sistemas de proteção foi
superior a 150 ms. Dois devido ao facto do defeito se situar no extremo da linha em que o
disjuntor se encontrava aberto, obrigando, num dos casos, ao disparo em segundo escalão e
noutro ao disparo por direcional de terra. Outro devido a falha da teleproteção, obrigando a
disparo em segundo escalão. O quarto foi devido a um defeito resistivo com particular fraca
contribuição de um dos extremos levando à atuação em cascata das proteções de cada um dos
três extremos. O último tratou-se de um defeito na subestação de Porto Alto com origem em
cegonhas, e localizado em sítio só eliminável pelo disparo das proteções remotas em 2º escalão.

Tempo médio de atuação dos sistemas de proteção

250 O tempo médio de atuação


dos sistemas de proteção da
200
RNT em 2014 foi de 36,17 ms
150 (+11,2% do que em 2013).
t(ms)

Realça-se a grande melhoria


100
deste indicador que em 2005
50 registava o valor de 169 ms.

0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

400 kV 220 kV 150 kV RNT

Figura 54 Tempo médio de atuação dos sistemas de proteção

Merece especial destaque o tempo médio de atuação dos sistemas de proteção do nível de tensão
de 400 kV que foi de 18,39 ms, (-28,3% do que em 2013).

Na figura abaixo apresenta-se o tempo de atuação dos sistemas de proteção em termos de


frequência acumulada, por nível de tensão e global.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 64


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Tempo de atuação dos sistemas de proteção (em frequência acumulada)


100
90 Em 2014 a probabilidade das
Frequência acumulada (%)

80 proteções atuarem num


70 tempo inferior a 150 ms foi
60 de 97,2%, valor este,
50 superior em 2,9%
40
relativamente à meta
30
estabelecida para 2014
20
(94,5%).
10
0

1000

2000

3000
10

30

50

70

90

110

130

150

250

350

450
RNT (2014) 400 kV 220 kV 150 kV

Figura 55 Tempo de atuação dos sistemas de proteção (em frequência acumulada)

Religação Automática
O índice de eficácia da religação automática foi de 86%. Este indicador foi penalizado pelos fortes
ventos ocorridos nos dias 9 e 10 de fevereiro que foram responsáveis por 15 das 32 religações
não eficazes, envolvendo 2 elementos de rede de 220 kV.

No quadro 16 do anexo 5 indicam-se os valores individualizados por nível de tensão, onde se


destaca o valor alcançado no nível de tensão de 400 kV (91,9%).

Sistemas de Comando e Controlo


A análise do desempenho dos Sistemas de Comando e Controlo (SCC) tem por base o
comportamento destes sistemas na reposição de serviço após incidente e no número de falhas
ocorridas.
No referente à eficácia da reposição de serviço após incidente, o desempenho dos Sistemas de
Comando e Controlo (SCC) foi bom, verificando-se taxas elevadas para as reposições feitas pelo
OPA (operador automático e automatismo de religação lenta) e por telecomando (operador
remoto) de 100%, em ambos os índices, ligeiramente melhores do que os resultados obtidos em
anos anteriores.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 65


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Eficácia de Reposição pelo Operador Automático e por telecomando na RNT e 60kV

100,0
100,0
100,0
Eficácia reposição
OPA 96,1
93,7
92,5
84,3

100,0
Eficácia reposição
por Telecomando 100,0
(COR) 100,0
100,0
100,0
99,6
99,8

80,0 85,0 90,0 95,0 100,0


(%)

2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008

Figura 56 Eficácia de Reposição pelo Operador Automático e por telecomando

Tal como em anos anteriores, procedeu-se à catalogação das avarias em falhas maiores e falhas
menores com o objetivo de encontrar padrões de comportamento que permitam definir planos de
manutenção preventiva eficazes. Para o efeito dividiu-se a totalidade das avarias em dois grupos,
designados por falhas maiores e menores, correspondendo as primeiras às avarias suscetíveis de
causar risco para Rede, pessoas ou bens, pela impossibilidade de se efetuarem reposições de
serviço pelo COR ou de forma segura nas instalações, ou pela ocorrência de manobras
intempestivas. Consideraram-se falhas menores, todas as avarias não classificadas na categoria
falhas maiores. Procedeu-se ainda à segregação dos sistemas em serviço em quatro diferentes
tipos:
1. Sistemas em Centros Produtores. Correspondem às unidades remotas do SCADA da REN e
respetivos equipamentos auxiliares instalados em centros produtores.
2. Sistemas Convencionais. Caracterizam-se por serem constituídos por equipamentos
discretos e centralizados, centrados na função que desempenham (RCA, RTU e OPA).
3. Sistemas Informáticos Anteriores a 2005.
4. Sistema Informáticos de 2005 e posteriores, contabilizando a totalidade dos sistemas
instalados mercê da recente expansão da Rede.

Verifica-se relativamente ao ano anterior uma taxa total de falhas equivalente à de 2013, de 2,7
falhas por instalação com um ligeiro aumento do número total de falhas em valor absoluto, de
288 para 292, para o número de instalações em serviço de 109. Em 2014 verificou-se,

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 66


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

relativamente ao ano de 2013, um aumento da taxa de Falhas maiores de 0,6 para 0,8 e um
decréscimo da taxa de falhas menores de 2,1 para 1,8.

Taxas de falhas de sistema de comando e controlo por instalação

4
3,5
3 1
0,8
Taxa de falhas

0,9
2,5 0,6
0,8
2
1,5
2,5 2,4 2,2 2,1
1 1,8
0,5
0
2010 2011 2012 2013 2014
Falhas Menores Falhas Maiores

Figura 57 Taxa de falhas de Sistemas de comando e controlo por instalação (maiores e menores)

Verifica-se que a maior taxa de falhas ocorre para os sistemas de comando e controlo de
tecnologia informática posteriores a 2005 (aumentou de 0,5 em 2013 para 1,1 em 2014). A
principal causa da elevada taxa de falhas prende-se com diversos problemas ocorridos
principalmente ao nível das unidades centrais.
A taxa de falhas em sistemas instalados em centros produtores são as mais reduzidas de todas as
categorias observadas, enquanto as falhas em sistemas convencionais registaram um valor quase
idêntico aos do ano anterior e a dos sistemas informáticos com tecnologia anterior a 2005 uma
ligeira descida principalmente nas falhas menores.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 67


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Taxas de falhas em por tipo de sistema de comando e controlo em serviço

Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012

Sist. em Centros Sistemas Sist. Informáticos Sist. Informáticos


Produtores Convencionais Ant. a 2005 de 2005 e Posteriores
(por Sist. em Serviço) (por Sist. em Serviço) (por Sist. em Serviço) (por Sist. em Serviço)

Ano 2013 Ano 2014

Figura 58 Evolução da distribuição da taxa de falhas por Sistema de comando e controlo em serviço

Em 2014 houve uma continuidade do programa de ações corretivas sobre famílias de


equipamentos com um número de avarias considerado demasiado elevado, a continuação do
programa iniciado em 2012 e com prazo de 3 anos para a eliminação dos nós de Rede equipados
com Gateway única na interface com o SCADA e o aprofundamento do acesso a partir do Centro
de Acesso Remoto (CAR) que tem por objetivo a otimização da operação e da manutenção dos
sistemas de Comando, Proteção, Alimentações e Qualidade de Onda de Tensão, tirando partido
das redes de comunicação de base TCP/IP com cobertura Nacional e presentes no interior de
muitas das instalações da RNT e também o alargamento da exploração de sistemas de
monitorização em tempo real para mais rápida deteção e caracterização de problemas em
gateways/routers de interface com o SCADA.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 68


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

MELHORIA DA
QUALIDADE DE
SERVIÇO

Em 2014 entrou ao serviço o posto de corte de Vieira do Minho (400kV)


e a subestação de Fafe (150/60kV).

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 69


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

MELHORIA DA QUALIDADE DE
SERVIÇO

No que concerne ao estipulado no


artigo 20.º do RQS, a REN não
submeteu à DGEG qualquer plano
de melhoria da qualidade de
serviço de natureza técnica, dado o
cumprimento generalizado dos
padrões de qualidade geral e
individual.

Referem-se em seguida alguns dos investimentos concretizados pela REN em 2014 e que terão
influência positiva na fiabilidade da rede e na qualidade de serviço dos próximos anos.

Em 2014 foram colocados em serviço um conjunto de infraestruturas destinadas a reforçar a RNT,


com vista ao aumento da capacidade de receção de energia, em particular a proveniente de
fontes renováveis. Procedeu-se também à melhoria das capacidades de troca internacionais com
Espanha e ao reforço da segurança e fiabilidade de funcionamento global do sistema e das
condições de alimentação às redes de distribuição.

Entre estes, merecem relevo especial, a entrada em serviço do novo posto de corte de Vieira do
Minho, a 400kV, e a nova ligação entre este e a subestação de Pedralva, bem como a abertura da
nova subestação de Fafe (150/60kV).

No eixo do Douro, salienta-se a ligação a 220kV entre a central do Baixo Sabor e a subestação do
Pocinho. Na região litoral a sul do Grande Porto foi colocada ao serviço a linha Carrapatelo –
Estarreja 3, a 220kV, reforçando assim a segurança global da operação da rede.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 70


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Na região da Grande Lisboa, foi concluído o troço aéreo (entre a subestação de Fanhões e o posto
de seccionamento do Prior Velho) da futura ligação, a 220kV, Alto S. João – Fanhões, para reforço
da segurança e fiabilidade de alimentação aos consumos da região.

Para controlo dos perfis de tensão na RNT, foram instaladas três reactâncias ‘shunt’: uma no
nível de 150kV, com 75Mvar, na subestação de Tavira, e duas nos 400kV, com 150Mvar cada, nas
subestações de Portimão e Rio Maior.

O programa de reforço de capacidade de linhas


já existentes continuou em 2014, tendo sido
alvo de intervenção a linha Palmela – Setúbal 3,
a 150kV.
A evolução registada nos últimos anos é
mostrada no gráfico seguinte.

Figura 59 Evolução do comprimento de linhas com “uprating”

No âmbito da manutenção, e nas diferentes áreas técnicas, foram tomadas diversas medidas
visando a melhoria da Qualidade de Serviço, das quais se destacam:

 Recondicionamento e beneficiação geral do autotransformador 2 (400/150 kV) da


subestação de Riba D’Ave e transformador 2 (220/60 kV) da subestação de Carriche;

 Substituição de disjuntores de menor fiabilidade e que requeriam muita manutenção, nos


220kV (1), 150kV (1) e 60kV (2);

 Substituição de diversos transformadores de medição nos escalões de 400 kV (13), 220 kV


(3) e 150 kV (1);

 Manutenção da proteção anticorrosiva da linha Pocinho – Armamar 1 (220 kV);

 Análise de vibrações na linha Palmela – Sines 2 (400kV);

 Substituição de isoladores partidos nas linhas Alto Lindoso – Riba D’Ave 2 (400kV), Terras
Altas de Fafe – Riba D’Ave (150kV), Tabuaço – Valdigem (150kV) e Feira – Lavos (400kV);

 Substituição e bloqueio de cerca de 4000 peças furtadas em 326 apoios da RNT;

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 71


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

 Relativamente ao fenómeno da poluição


industrial e salina que, de forma
sazonal, afeta particularmente as linhas
da Grande Lisboa e da região sul do
país, em 2014 foram instalados
isoladores compósitos na linha Batalha –
Ribatejo (400kV);
Figura 60 Evolução do nº de apoios com isoladores
compósitos
 No âmbito da proteção da cegonha
branca, que interfere
particularmente com as linhas
situadas na proximidade dos
estuários do Tejo, Mondego e Sado,
prosseguiu o programa, iniciado há
alguns anos (ver gráfico), de
montagem em apoios críticos de Figura 61 Evolução do nº de cadeias lavadas

dispositivos condicionadores de poiso


das aves (ventoinhas) sobre as
cadeias dos isoladores e de
transferência de ninhos para
plataformas especiais localizadas em
pontos mais favoráveis dos apoios.

Figura 62 Evolução no nº de ventoinhas, plataformas e


ninhos transferidos

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 72


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

ANEXO 1

SIGLAS, ABREVIATURAS e DEFINIÇÕES

PADRÕES DE QUALIDADE DE SERVIÇO

REGRAS DE CÁLCULO DOS INDICADORES

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 73


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2012

1. Siglas e Abreviaturas Plt - Severidade da tremulação de longa


duração.
AT – Alta Tensão.
Pst – Severidade da tremulação de curta
ATR – Autotransformador
duração.
AUT – Autómato.
Qte – Quantidade.
B. Condensadores – Bateria de condensadores.
RCA – Registador cronológico de
CEER – Council of European Energy Regulators. acontecimentos.
COR – Centro de Operação da Rede REFER – Rede Ferroviária Nacional.
DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia. REN – Rede Eléctrica Nacional
DI – Tempo total das interrupções. RNT – Rede Nacional de Transporte
EDP – Eletricidade de Portugal. RQS – Regulamento da Qualidade de Serviço.
ENF – Energia não fornecida. RTU – Unidade remota de telecomando.
ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços RTU Server – Servidor de comunicações das
Energéticos RTU.
F. Maiores – Falhas maiores. SAIDI – Tempo médio das interrupções do
sistema.
F. Menores – Falhas menores.
SAIFI – Frequência média de interrupções do
FFM – Causa Fortuita ou de Força Maior.
sistema.
L150 kV – Linhas de 150 kV.
SARI – Tempo médio de reposição de serviço do
L220 kV – Linhas de 220 kV. sistema.
L400 kV – Linhas de 400 kV. SAS – Sistema de armazenamento seletivo de
registo cronológico de acontecimentos.
MAIFI – Frequência média das interrupções de
curta duração do sistema. SCADA – Supervisory Control and Data
Acquisition.
MAT – Muito Alta Tensão.
SCC – Sistema de comando e controlo.
OPA – Operador automático de uma
subestação. SIN – Verificador de sincronismo.
PdE – Ponto de entrega da RNT. TI – Tempo de interrupção.
PDIRT – Plano de Desenvolvimento e TIE – Tempo de interrupção equivalente.
Investimento da Rede de Transporte de
TR – Transformador.
Eletricidade.
U – Tensão.

2. Definições

Relatório da Qualidade de Serviço 2014


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Atuação Correta de uma Função de Proteção de uma cava de tensão é definido como sendo a
(AC) - elaboração correta de uma ordem de diferença entre a tensão eficaz durante a cava
disparo com a intenção de promover a abertura de tensão e a tensão declarada.
de disjuntores.
Cliente ou consumidor – pessoa singular ou
Atuação de uma Função de Proteção -. coletiva com um contrato de fornecimento de
atuação de uma função de proteção nas energia elétrica ou acordo de acesso e
situações especificadas. operação das redes.
Atuação Incorreta de uma Função de Circuito – sistema de três condutores através
Proteção (AINC) - define-se que uma função de dos quais flui um sistema trifásico de correntes
proteção teve uma atuação incorreta quando elétricas.
atuou duma forma intempestiva, não seletiva
Compatibilidade eletromagnética (CEM) -
ou falhou a sua atuação.
aptidão de um aparelho ou de um sistema para
Atuação Intempestiva de uma Função de funcionar no seu ambiente eletromagnético de
Proteção (AI) - tipo de comportamento de uma forma satisfatória e sem ele próprio produzir
função de proteção que se caracteriza pela sua perturbações eletromagnéticas intoleráveis
atuação na ausência de qualquer perturbação para tudo o que se encontre nesse ambiente.
no sistema de potência.
Comportamento Correto de um Sistema de
Atuação Não Seletiva de uma Função de Proteção (CC) - diz-se que um sistema de
Proteção (FS) - tipo de comportamento de uma proteção teve um comportamento correto
função de proteção que se caracteriza pela sua quando, perante a existência de uma
atuação perante a existência no sistema de perturbação no sistema de potência, promove
potência de uma perturbação para a qual não apenas a abertura dos disjuntores estritamente
deveria ter atuado. necessários ao isolamento dos elementos
afetados no menor tempo previsto.
Alta Tensão (AT) - tensão entre fases cujo
valor eficaz é superior a 45 kV e igual ou Comportamento Correto de uma Função de
inferior a 110 kV. Proteção (CC) - define-se que uma função de
proteção teve um comportamento correto
Anomalia no Sistema de Potência - estado de
quando a sua atuação não se caracteriza por
funcionamento do sistema de potência (por
nenhum dos tipos de comportamento incorretos
exemplo, em tensão, corrente, potência,
anteriormente descritos.
frequência, estabilidade), fora das condições
normais. Comportamento Incorreto de um Sistema de
Proteção (CI) - tipo de comportamento de um
Baixa Tensão (BT) - tensão entre fases cujo
sistema de proteção que se caracteriza por
valor eficaz é igual ou inferior a 1 kV.
desencadear a abertura de mais disjuntores dos
Carga – valor, num dado instante, da potência que os estritamente necessários ao isolamento
ativa fornecida em qualquer ponto de um dos elementos do sistema de potência afetados
sistema, determinada por uma medida por uma perturbação e/ou num tempo superior
instantânea ou por uma média obtida pela ao máximo previsto.
integração da potência durante um
Comportamento Incorreto de uma Função de
determinado intervalo de tempo. A carga pode
Proteção (CI) - define-se que uma função de
referir-se a um consumidor, um aparelho, uma
proteção teve um comportamento incorreto
linha, ou a uma rede.
quando atuou duma forma intempestiva ou não
Cava (abaixamento) da tensão de alimentação seletiva, quando falhou a sua atuação ou
- diminuição brusca da tensão de alimentação quando teve um mau funcionamento.
para um valor situado entre 90% e 5% da tensão
Condições normais de exploração - condições
declarada, seguida do restabelecimento da
de uma rede que permitem corresponder à
tensão depois de um curto lapso de tempo. Por
procura de energia elétrica, às manobras da
convenção, uma cava de tensão dura de 10 ms
rede e à eliminação de defeitos pelos sistemas
a 1 min, de acordo com a NP EN 50160. O valor
automáticos de proteção, na ausência de

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 75


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

condições excecionais ligadas a influências Falha – evento que inibe um determinado


externas ou a incidentes importantes. equipamento de cumprir a sua função.
Corrente de curto-circuito - corrente elétrica Falha de Atuação de uma Função de Proteção
entre dois pontos em que se estabeleceu um (FA) - tipo de comportamento de uma função
caminho condutor ocasional e de baixa de proteção que perante uma perturbação no
resistência. sistema de potência devia ter atuado e não o
fez.
Defeito Elétrico - qualquer anomalia no
sistema de potência resultante de uma perda Falha intempestiva – falha causadora de
de isolamento que requeira a abertura incidente na rede, isto é, que obrigou à
automática de disjuntores. intervenção de um sistema de proteção (e
consequente abertura de disjuntor) em
Desequilíbrio no sistema trifásico de tensões -
resposta à falha de um componente ou causa
estado no qual os valores eficazes das tensões
externa
das fases ou das desfasagens entre tensões de
fases consecutivas, num sistema trifásico, não Falha forçada – falha que, não sendo
são iguais. causadora de incidente na rede, obriga à
retirada de serviço de um determinado
Disparo – abertura automática de disjuntor equipamento, no prazo de 24 horas, em
provocando a saída da rede de um elemento ou virtude de a sua condição poder evoluir para
equipamento. A abertura automática é uma falha intempestiva.
comandada por órgãos de proteção da rede, em
consequência de um incidente ou devido à Falha maior de um disjuntor – falha completa
superação dos limites de regulação dos de um disjuntor que acarreta a perda de uma
parâmetros da proteção. ou de várias funções fundamentais e exige
normalmente uma intervenção num prazo de 30
Dispositivo de Religação Automática (vulgo minutos.
religador) - equipamento que incorpora
unicamente uma função de religação. Falha maior de um transformador de potência
– falha do transformador para a qual este tem
Duração média das interrupções do sistema de ser retirado de serviço num tempo inferior a
(SAIDI - “System Average Interruption 30 minutos.
Duration Index”) - quociente da soma dos
tempos das interrupções nos pontos de entrega, Falha menor de um disjuntor – falha de um
durante determinado período, pelo número disjuntor que acarreta a perda de uma ou de
total dos pontos de entrega, nesse mesmo várias funções, mas que não originam falha
período. maior.

Emissão (eletromagnética) - processo pelo Falha menor de um transformador de


qual uma fonte fornece energia potência – falha do transformador para a qual
eletromagnética ao exterior. este pode ser retirado de serviço num tempo
superior a 30 minutos.
Energia não fornecida (ENF) - valor estimado
da energia não fornecida nos pontos de Flutuação de tensão - série de variações da
entrega, devido a interrupções longas de tensão ou variação cíclica da envolvente de
fornecimento, durante um determinado uma tensão.
intervalo de tempo. Fornecedor - entidade responsável pelo
Equipamento de Proteção (vulgo proteção) - fornecimento de energia elétrica, nos termos
equipamento que incorpora, entre outras, uma de um contrato.
ou mais funções de proteção. Frequência da tensão de alimentação (f) -
Exploração – conjunto das atividades taxa de repetição da onda fundamental da
necessárias ao funcionamento de uma tensão de alimentação, medida durante um
instalação elétrica, incluindo as manobras, o dado intervalo de tempo (em regra 1 s).
comando, o controlo, a manutenção, bem como
os trabalhos elétricos e os não elétricos.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 76


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Frequência média de interrupções do sistema Interrupção fortuita - interrupção do


(SAIFI - “System Average Interruption fornecimento ou da entrega de energia elétrica
Frequency Index”) - quociente do número provocada por defeitos permanentes ou
total de interrupções nos pontos de entrega, transitórios, na maior parte das vezes ligados a
durante determinado período, pelo número acontecimentos externos, a avarias ou a
total dos pontos de entrega, nesse mesmo interferências.
período.
Interrupção breve (ou curtas) - interrupção
Função de Proteção - conjunto de relés de com um tempo entre 1 segundo e 3 minutos.
medida e outros, e de elementos lógicos,
Interrupção forçada – saída de serviço não
incorporados num equipamento de proteção,
planeada de um circuito, correspondente à
destinados a identificar perturbações no remoção automática ou de emergência de um
sistema de potência e a promover a abertura de circuito (abertura de disjuntor).
disjuntores.
Interrupção longa - interrupção acidental com
Função de Religação Automática - função de um tempo superior a 3 min.
controlo destinada a iniciar o fecho automático
de disjuntores após atuação da função de Interrupção permanecente – interrupção de
proteção do circuito associado. tempo superior ou igual a um minuto.

Imunidade (a uma perturbação) - aptidão dum Interrupção parcial de um ponto de entrega –


dispositivo, dum aparelho ou dum sistema para quando é interrompida a tensão de uma ou
funcionar sem degradação na presença duma várias saídas no ponto de entrega.
perturbação eletromagnética. Interrupção total de um ponto de entrega –
Incidente - qualquer acontecimento ou quando é interrompida a tensão no ponto de
fenómeno de carácter imprevisto que provoque entrega.
a desconexão, momentânea ou prolongada, de Interrupção transitória – interrupção de tempo
um ou mais elementos da rede, podendo inferior a um segundo.
originar uma ou mais interrupções de serviço,
quer do elemento inicialmente afetado, quer Limite de emissão (duma fonte de
de outros elementos da rede. perturbação) - valor máximo admissível do
nível de emissão.
Indisponibilidade – situação em que um
determinado elemento, como um grupo, uma Limite de imunidade - valor mínimo requerido
linha, um transformador, um painel, um do nível de imunidade.
barramento ou um aparelho, não se encontra Manobras - ações destinadas a realizar
apto a responder em exploração às solicitações mudanças de esquema de exploração, ou a
de acordo com as suas características técnicas satisfazer, a cada momento, o equilíbrio entre
e parâmetros considerados válidos. a produção e o consumo ou o programa
Indisponibilidade planeada – indisponi- acordado para o conjunto das interligações
bilidade incluída num plano anual de internacionais, ou ainda a regular os níveis de
indisponibilidades. tensão ou a produção de energia reativa nos
valores mais convenientes, bem como as ações
Indisponibilidade programada – indisponi- destinadas a desligar ou a religar instalações
bilidade prevista com uma antecedência para trabalhos.
mínima de 24 horas.
Manutenção corretiva (reparação) -
Instalação elétrica - conjunto dos combinação de ações técnicas e
equipamentos elétricos utilizados na Produção, administrativas realizadas depois da deteção de
no Transporte, na Conversão, na Distribuição e uma avaria e destinadas à reposição do
na Utilização da energia elétrica, incluindo as funcionamento de uma instalação elétrica.
fontes de energia, como as baterias, os
condensadores e todas as outras fontes de Manutenção preventiva (conservação) -
armazenamento de energia elétrica. combinação de ações técnicas e administrativas
realizadas com o objetivo de reduzir a

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 77


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

probabilidade de avaria ou degradação do Nota: Na Rede Nacional de Transporte o ponto de entrega


funcionamento de uma instalação elétrica. é, normalmente, o barramento de uma subestação a partir
do qual se alimenta a instalação do cliente. Podem também
Manutenção - combinação de ações técnicas e
constituir pontos de entrega:
administrativas, compreendendo as operações
de vigilância, destinadas a manter uma  Os terminais dos secundários de transformadores de
instalação elétrica num estado que lhe permita potência de ligação a uma instalação do cliente.
cumprir a sua função.  A fronteira de ligação de uma linha à instalação do
cliente.
Mau Funcionamento de uma Função de
Proteção (MF) - tipo de comportamento de Ponto de ligação - ponto da rede
uma função de proteção que se caracteriza eletricamente identificável no qual uma carga
pela sua atuação nas situações especificadas e/ou qualquer outra rede e/ou grupo(s)
mas não do modo previsto. gerador(es) são ligadas à rede em causa.
Média Tensão (MT) - tensão entre fases cujo Ponto de medida - ponto da rede onde a
valor eficaz é superior a 1 kV e igual ou inferior energia e/ou a potência é medida.
a 45 kV.
Posto (de uma rede elétrica) - parte de uma
Muito Alta Tensão (MAT) - tensão entre fases rede elétrica, situada num mesmo local,
cujo valor eficaz é superior a 110 kV. englobando principalmente as extremidades de
linhas de transporte ou de distribuição, a
Nível de compatibilidade (eletromagnética) -
aparelhagem elétrica, edifícios e,
nível de perturbação especificado para o qual
eventualmente, transformadores.
existe uma forte e aceitável probabilidade de
compatibilidade eletromagnética. Potência nominal - é a potência máxima que
pode ser obtida em regime contínuo nas
Nível de emissão - nível duma dada
condições geralmente definidas na
perturbação eletromagnética, emitida por um
especificação do fabricante, e em condições
dispositivo, aparelho ou sistema particular e
climáticas precisas.
medido duma maneira especificada.
Produtor – entidade responsável pela ligação
Nível de imunidade - nível máximo duma
à rede e pela exploração de um ou mais grupos
perturbação eletromagnética de determinado
geradores.
tipo, incidente sobre um dispositivo, aparelho
ou sistema, de forma a não provocar qualquer Rede de distribuição – parte da rede utilizada
degradação do funcionamento. para condução da energia elétrica, dentro de
uma zona de consumo, para o consumidor final.
Nível de perturbação - nível de uma dada
perturbação eletromagnética, medido de uma Rede de transporte – parte da rede utilizada
maneira especificada. para o transporte da energia elétrica, em geral
e na maior parte dos casos, dos locais de
Ocorrência – acontecimento que afete as
produção para as zonas de distribuição e de
condições normais de funcionamento de uma
consumo.
rede elétrica.
Rede Nacional de Transporte (RNT) -
Operação - ação desencadeada localmente ou
compreende a rede de muito alta tensão, rede
por telecomando que visa modificar o estado de
de interligação, instalações do Gestor do
um órgão ou sistema.
Sistema e os bens e direitos conexos.
Perturbação (eletromagnética) - fenómeno
Rede – conjunto de subestações, linhas,
eletromagnético suscetível de degradar o
cabos e outros equipamentos elétricos ligados
funcionamento dum dispositivo, dum aparelho
entre si com vista a transportar a energia
ou dum sistema, ou de afetar
elétrica produzida pelas centrais até aos
desfavoravelmente a matéria viva ou inerte.
consumidores.
Ponto de entrega - ponto (da rede) onde se faz
Regime Especial de Exploração – situação em
a entrega de energia elétrica à instalação do
que é colocado um elemento de rede (ou uma
cliente ou a outra rede.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 78


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

instalação) durante a realização de trabalhos 12 3


em tensão, ou na vizinhança de tensão, de
modo a diminuir o risco elétrico ou a minimizar
Plt  3  Pst
12
os seus efeitos. i 1

Religação – fecho automático do disjuntor após Sobretensão temporária à frequência


disparo, através de dispositivo integrado no industrial - Sobretensão ocorrendo num dado
sistema de proteção. local com uma duração relativamente longa.

Reposição – fecho do disjuntor, manual ou Sobretensão transitória - Sobretensão,


automático, após disparo definitivo ou abertura oscilatória ou não, de curta duração, em geral
programada ou fortuita. fortemente amortecida e com uma duração
máxima de alguns milisegundos.
Seletividade - característica de um sistema de
proteção que caracteriza a sua capacidade de, Subestação – posto destinado a algum dos
ao ser chamado a atuar perante a existência de seguintes fins:
uma perturbação no sistema de potência, . Compensação do fator de potência por
promover unicamente a abertura dos compensadores síncronos ou
disjuntores que são essenciais para eliminar condensadores, em alta tensão.
essa perturbação.
. Transformação da corrente elétrica por um
Serviços auxiliares – sistemas de apoio ao ou mais transformadores estáticos, cujo
funcionamento de uma central de produção de secundário é de alta tensão;
energia elétrica ou de uma subestação ou posto
de corte. Taxa de cumprimento do plano de
monitorização (Tcpm)- valor em percentagem,
Sistema de Proteção - conjunto de das semanas de monitorização previstas no plano que
equipamentos de proteção e outros dispositivos foram realizadas.
destinado a identificar perturbações no sistema
de potência e a promover a abertura dos Tempo de Atuação de um Sistema de
disjuntores estritamente necessários ao Proteção (t SP) - tempo que medeia entre o
isolamento dos elementos afetados no mais início duma perturbação no sistema de potência
curto espaço de tempo possível. e a atuação da última função de proteção do
sistema de proteção que elaborou disparo e é
Sistema de Teleproteção - conjunto de essencial para a eliminação da perturbação,
equipamentos destinado a assegurar a pela abertura do(s) disjuntor(es) associado(s).
transferência de forma adequada de sinais de
funções de proteção entre terminais de uma Tempo de interrupção equivalente (TIE) -
linha. Considera-se ainda como fazendo parte quociente entre a energia não fornecida (ENF)
de um sistema de teleproteção os num dado período e a potência média do
equipamentos de teleproteção e de transmissão diagrama de cargas nesse período, calculada a
terminais, a sua interligação, o canal de partir da energia total fornecida e não
comunicação e os circuitos auxiliares. fornecida no mesmo período.

Severidade da tremulação - intensidade do Tempo médio de reposição de serviço do


desconforto provocado pela tremulação sistema (SARI - “System Average Restoration
definida pelo método de medição UIE-CEI da Index”) - quociente da soma dos tempos de
tremulação e avaliada segundo os seguintes interrupção em todos os pontos de entrega,
valores: durante determinado período, pelo número
total de interrupções de alimentação nos
. severidade de curta duração (P st) medida pontos de entrega nesse mesmo período.
num período de 10 min;
Tensão de alimentação - valor eficaz da tensão
. severidade de longa duração (Plt) entre fases presente num dado momento no
calculada sobre uma sequência de 12 ponto de entrega, medido num dado intervalo
valores de Pst relativos a um intervalo de de tempo.
duas horas, segundo a expressão:

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 79


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Tensão de alimentação declarada (Uc) - 3. Padrões de Qualidade de Serviço e


tensão nominal Un entre fases da rede, salvo Regras de Cálculo dos Indicadores
se, por acordo entre o fornecedor e o cliente, a
tensão de alimentação aplicada no ponto de 3.1 Continuidade de serviço
entrega diferir da tensão nominal, caso em que
essa tensão é a tensão de alimentação Interrupções de Serviço
declarada Uc. A continuidade de serviço é caracterizada pelo
Tensão harmónica - tensão sinusoidal cuja número e tempo das interrupções de
alimentação, as quais podem ser previstas
frequência é um múltiplo inteiro da frequência
(programadas) ou acidentais (imprevistas). As
fundamental da tensão de alimentação. As
interrupções acidentais podem ainda
tensões harmónicas podem ser avaliadas:
classificar-se em longas (de tempo superior a 3
. individualmente, segundo a sua amplitude minutos) ou breves (de tempo igual ou inferior
relativa (Uh) em relação à fundamental a 3 minutos). Consideram-se transitórias
(U1), em que “h” representa a ordem da (microcortes) as interrupções de tempo igual ou
harmónica; inferior a 1 segundo.

. globalmente, ou seja, pelo valor da Para se avaliar a Qualidade de Serviço


distorção harmónica total (THD) calculado associada à continuidade do fornecimento de
pela expressão seguinte: energia elétrica são determinados, pela
entidade concessionária da RNT, os seguintes
40 indicadores gerais ou de sistema:
Uh
2
THD 
h2  Energia Não Fornecida – ENF TI>3

Tensão inter-harmónica - tensão sinusoidal  Tempo de Interrupção Equivalente – TIE TI>3


cuja frequência está compreendida entre as  Frequência média de interrupção de longa
frequências harmónicas, ou seja, cuja duração do sistema – SAIFI TI>3
frequência não é um múltiplo inteiro da  Frequência média de interrupção de curta
frequência fundamental. duração do sistema – MAIFI 1s<=TI=<3min
Tensão nominal de uma rede (Un) - tensão  Duração média das interrupções do sistema
entre fases que caracteriza uma rede e em – SAIDI TI>3
relação à qual são referidas certas
características de funcionamento.  Tempo médio de reposição de serviço do
sistema – SARI TI>3
Tremulação (“flicker”) - impressão de
instabilidade da sensação visual provocada por Para efeitos da determinação dos indicadores
um estímulo luminoso, cuja luminância ou são consideradas as interrupções de serviço
repartição espectral flutua no tempo. acidentais de tempo superior a 3 minutos
(índice TI>3) em conformidade com o RQS.
Upgrading – aumento da capacidade de
transporte de energia elétrica da linha através Além daqueles indicadores de sistema são ainda
da subida do seu nível de tensão. apurados os seguintes indicadores individuais
por ponto de entrega:
Uprating – aumento da capacidade de
transporte de energia elétrica da linha sem  Frequência de interrupções – FI TI>3
subir o seu nível de tensão.  Duração total das interrupções – DI TI>3
Variação de tensão - aumento ou diminuição
Nos pontos seguintes são referidas as principais
do valor eficaz da tensão, provocado pela
regras adotadas na determinação destes
variação da carga total da rede ou de parte
indicadores.
desta.
Energia Não Fornecida (ENF)

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 80


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

A ENF imputável à entidade concessionária da determinado intervalo de tempo (um ano,


RNT é estimada com base na potência cortada geralmente).
no início da interrupção e do tempo da
interrupção. Para interrupções de tempo mais Expressão de cálculo do SAIFI TI>3:

elevado (acima dos 30 minutos) considera-se SAIFI TI>3 = Número de interrupções de


também, no cálculo da ENF, a evolução da tempo superior a 3 min. / Número de
carga em diagramas de cargas do PdE do pontos de entrega.
mesmo dia da semana.
Para o cálculo do tempo da interrupção de
serviço considera-se que o início da Frequência média das interrupções de curta
interrupção é o instante em que: duração do sistema (MAIFI – Momentary
 A tensão de alimentação no PdE desce Average Interruption Frequency Índex)
abaixo de 1% do valor da tensão declarada O MAIFI 1s<=TI=<3min corresponde ao número
em pelo menos uma das fases; médio de interrupções acidentais de tempo
superior ou igual a 1 segundo e inferior ou igual
Considera-se, igualmente, que o fim da 3 minutos verificadas nos pontos de entrega
interrupção é o instante em que é reposta: num determinado intervalo de tempo (um ano,
 A tensão de alimentação no PdE; ou geralmente).
 A alimentação dos consumos afetados por
outro(s) ponto(s) de entrega a que o cliente Expressão de cálculo do MAIFI 1s<=TI=<3min :
se encontre ligado. MAIFI = Número de
1s<=TI=<3min
interrupções de tempo superior ou igual
Tempo de Interrupção Equivalente (TIE) da
a 1 segundo e inferior ou igual a 3 min.
RNT
/ Número de pontos de entrega.
Indicador que representa o tempo de
interrupção da potência média fornecida
expectável (no caso de não ter havido
Duração média das interrupções do sistema
interrupções) num determinado período
(SAIDI – System Average Interruption Duration
(normalmente, um ano civil) e que é dado pela
Índex)
expressão:
Expressão de cálculo do TIE: O SAIDI TI1 (SAIDI TI>3) para um determinado
ENF período de tempo (um ano, geralmente) é o
TIE  em minutos tempo médio das interrupções acidentais de
Pme
tempo superior a 3 minutos nos pontos de
EF  ENF entrega.
sendo o Pme  [MWh/minuto]
T Expressão de cálculo do SAIDI TI>3:

e: SAIDI TI>3 =  Tempo total das


ENF- energia não fornecida, em MWh; interrupções de tempo superior a 3 min.
EF- energia fornecida, em MWh; / Número de pontos de entrega
Pme- potência média expectável, caso
não se tivessem registado interrupções,
em MWh/minuto; Tempo médio de reposição de serviço do
T- período de tempo considerado, em sistema (SARI – System Average Restauration
minutos. Índex)
O SARI TI1 (SARI TI>3) é o valor médio dos
Frequência média das interrupções de longa tempos das interrupções de serviço de tempo
duração superior a 3 minutos num determinado
do sistema (SAIFI – System Average intervalo de tempo (um ano, geralmente).
Interruption Frequency Índex)
Expressão de cálculo do SARI TI>3:
O SAIFI TI>3 corresponde ao número médio de
interrupções acidentais de tempo superior a 3 SARI TI>3 =  Tempo total das interrupções
minutos verificadas nos pontos de entrega num de tempo igual ou superior a 3 min. /
Número de interrupções

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 81


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Uf – Tensão de alimentação (no ponto de


Frequência de interrupções num ponto de entrega).
entrega (FI)
Uc – Tensão declarada (no ponto de entrega).
Este indicador representa o número total de Umin – Valor eficaz da tensão alimentação (no
interrupções num ponto de entrega num ponto de entrega) que foi ultrapassado em 95%
determinado intervalo de tempo (um ano, do tempo de medição.
geralmente).
Umax – Valor eficaz da tensão alimentação (no
Duração total das interrupções num ponto de ponto de entrega) que apenas foi ultrapassado
entrega (DI) em 5% do tempo de medição.
Este indicador representa o tempo total das Desequilíbrio da tensão
interrupções acidentais longas verificadas num
ponto de entrega num determinado intervalo Em condições normais de exploração, nas redes
de tempo (um ano, geralmente). de AT e MAT, para cada período de uma
Expressão de cálculo do DI: semana, 95% dos valores eficazes médios de 10
DI =  Tempo das interrupções de min da componente inversa das tensões não
serviço num ponto de entrega. devem ultrapassar 2% da correspondente
componente direta.
Tremulação (“flicker”)
3.2 Qualidade da Onda de Tensão
Para avaliar o efeito de tremulação (“flicker”)
adotou-se um indicador denominado Plt, de
Valor eficaz da tensão de alimentação
medida da severidade de longo prazo das
As tensões nominais (Un) utilizadas pela REN, flutuações de tensão. Este indicador baseia-se
para o transporte e para a entrega a no indicador de severidade de curto prazo, Pst,
distribuidores ou clientes diretos, são as cujo valor é calculado para intervalos de tempo
seguintes: de 10 minutos. O indicador Plt é avaliado sobre
uma sequência de 12 valores de Pst relativos,
 130 kV, 150 kV, 220 kV e 400 kV em MAT; portanto, a um intervalo de tempo de 2 horas,
num período total de medição de uma semana
 60 kV em AT .
efetuado com equipamento (flickermeter) de
A tensão declarada (Uc) pode ser fixada, no características em conformidade com a norma
âmbito global da RNT ou por ponto de entrega, CEI 868.
no intervalo
Níveis de compatibilidade
Un  7%, salvo se for estabelecido um acordo AT MAT
diferente com os clientes. Pst 1,0
Plt 1,0 1,0
Em condições normais de exploração, não
considerando as interrupções de alimentação,
95% dos valores eficazes médios de 10 min para
cada período de uma semana da tensão de Os índices de severidade da tremulação devem
alimentação devem estar compreendidos no ser inferiores, com probabilidade de 95% , aos
intervalo Uc  5%. Na redes de 220 e 400 kV o níveis de compatibilidade da tabela anterior. O
limite superior daquele intervalo de variação da tempo de medida dos indicadores Pst e Plt deve
tensão de alimentação é de 245 e 420 kV, ser no mínimo de uma semana.
respetivamente.
Forma de cálculo dos desvios da tensão:
Ulim (%) = ((Uf – Uc)/ Uc)x100
Umin (%) = ((Umin – Uc)/ Uc)x100
Umax (%) = ((Umax – Uc)/ Uc)x100

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 82


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Distorção harmónica valores eficazes médios de 10 min de cada


tensão harmónica, medidos nos pontos de
Para garantir o cumprimento do disposto na NP
entrega durante, pelo menos, uma semana não
EN 50160 são considerados para as redes AT e
devem exceder os valores abaixo indicados.
MAT os níveis de compatibilidade apresentados
no quadro seguinte.
A distorção harmónica total, calculada de
acordo com a NP EN 50 160, não deverá
exceder 8% para as redes de AT e 4% para as
redes de MAT.
Em condições normais de exploração, 95% dos

Níveis de compatibilidade
Harmónicas ímpares não múltiplas de 3 Harmónicas ímpares múltiplas de 3 Harmónicas pares
Tensão harmónica (%) Tensão harmónica (%) Tensão harmónica (%)
Ordem h Ordem h Ordem h
AT MAT AT MAT AT MAT
5 5 3 3 3,0 2,0 2 1,9 1,5
7 4 2,0 9 1,3 1,0 4 1,0 1,0
11 3 1,5 15 0,5 0,3 6 0,5 0,5
13 1,5 1,5 21 0,5 0,2 8 0,5 0,4
17 1,0 10 0,5 0,4
19 1,0 12 0,5 0,2
23 0,7 >12 0,5 0,2
25 0,7
>25 0,2+ 0,5*25/h
Tcd    Tdcl  (1   )  Tdtp [%]
4. Regras e fórmulas de cálculo dos
indicadores de disponibilidade
4.1.- Taxa Combinada de Disponibilidade  - Fator de ponderação das taxas de disponibilidade
média dos circuitos de linha e dos transformadores de
Para efeitos de cálculo do indicador, considera-
potência
se que um elemento de rede está indisponível
quando não se encontra apto para entrar ao Ni - Nº de horas de indisponibilidade de circuitos de
cl

serviço, devido à ocorrência de uma falha ou linha


incidente, ou necessidade de colocação fora de N cl - Nº de circuitos de linha em serviço
serviço para a execução de tarefas de
NiTr - Nº de horas de indisponibilidade de
manutenção preventiva ou corretiva, ou de
transformadores/autotransformadores
trabalhos que requeiram a sua colocação fora
de tensão. N Tr - Nº de transformadores/autotransformadores em
serviço
No cálculo da Taxa Combinada de
Disponibilidade, consideram-se todas as t - Período de cálculo
indisponibilidades, com duração igual ou
superior a 1 hora, exceto as que resultem de
casos fortuitos ou de força maior, enquadrados  Taxa de disponibilidade média de
de acordo com o Regulamento da Qualidade de circuitos de linha
Serviço.
Nicl
A Taxa Combinada de Disponibilidade resulta da Tdcl  1   100[%]
Ncl  t
ponderação das taxas de disponibilidade média
dos circuitos de linha e dos transformadores de
potência:

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 83


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

 Taxa de disponibilidade média de  Indicador de sistema de proteção


transformadores de potência
Indicador de Eficácia do Sistema de Proteção
(E) - Diz-se que um sistema de proteção é
NiTr
TdTr  1   100[%] eficaz quando a sua atuação é seletiva e
NTr  t
rápida, ou seja, quando tem um
5. Definição dos indicadores estatísticos comportamento correto.
para a análise de comportamento dos Pode-se obter um indicador de eficácia dos
Sistemas sistemas de proteção de uma rede elétrica
contando o número de comportamentos
corretos (CC) e dividindo-o pela sua soma com
5.1.- Sistemas de Proteção o número de comportamentos incorretos (CI).
 Indicadores de funções de proteção
100%
CC
E
Indicador de dependabilidade (D): Entende-se CC  CI
por dependabilidade de uma função de  Outros indicadores
proteção a probabilidade de uma função de
proteção não ter uma falha de atuação. Indicador de Eficácia da religação automática
(ER): O indicador de eficácia da religação
Pode-se medir a dependabilidade das funções automática obtém-se contabilizando o número
de proteção de uma rede elétrica de religações eficazes (EE) e dividindo o
contabilizando o número de atuações corretas resultado pela soma deste número com o
(CC) das funções de proteção chamadas a atuar número de religações não eficazes (NE).
e dividindo este número pela sua soma com o
100%
número de falhas de atuação (FA). EE
ER 
EE  NE
100%
CC
D 5.2.- Sistemas de Comando e Controlo
CC  FA
Indicador de Fiabilidade (F): Por fiabilidade de Eficácia de reposição - Número de ações de
uma função de proteção entende-se a reposição bem sucedidas em percentagem do
capacidade de uma função de proteção não ter número total de ações de reposição.
falhas de atuação nem atuações não seletivas Este rácio pode ser definido para todos os
ou intempestivas. agentes de reposição.
Pode medir-se a fiabilidade das funções de
proteção de uma rede elétrica contando o
número de atuações corretas (CC) e dividindo 6. Indicadores estatísticos para a análise
esse número pela sua soma com o número de do comportamento das linhas
atuações incorretas (AINC = FA + AI + FS). Tempo de indisponibilidade forçada
( tind (horas)) – Período de tempo requerido para
100%
CC
F o restabelecimento do circuito em serviço após
CC  FA  AI  FS
uma interrupção forçada.
Indicador de Segurança (S): Define-se
segurança de uma função de proteção como a Tempo total de indisponibilidade – Somatório
capacidade de uma função de proteção não dos tempos de indisponibilidade forçada (só
atuar indesejadamente, ou seja, não atuar interrupções forçadas) de um circuito ao longo
intempestivamente ou de forma não seletiva. do período de análise:
T   t ind (horas)
Mede-se a segurança das funções de proteção
duma rede elétrica dividindo o número de
atuações corretas (CC) pela sua soma com o
número de atuações intempestivas (AI) e com o
número de atuações não seletivas (FS).

100%
CC
S
CC  AI  FS

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 84


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Tempo médio das indisponibilidades 7 – Taxas de falhas com indisponibilidade


forçadas imediata (linhas e subestações)

T  t ind Taxa de falhas com indisponibilidade


d  (h)
N N . imediata em linhas

N - Número de interrupções forçadas no


N falhas
circuito ao longo do período de análise Tf _ linhas  *1000
Lcircuito
Frequência de interrupções forçadas por
100 km de circuito - Número de interrupções N falhas - Nº de falhas ocorridas (falhas
forçadas por cada 100 quilómetros de circuito,
normalmente referido a um período de um ano: intempestivas e forçadas)
Lcircuito – Comprimento de circuito, em
N
f  100  . quilómetros
L

L – Comprimento do circuito São consideradas as falhas em linhas que


provocaram incidente na rede (definição de
Falha Intempestiva), com duração igual ou
Frequência de interrupções forçadas por superior a 1 minuto (os Disparos com
circuito - Número de interrupções forçadas por Religação – DR – não são considerados), bem
circuito: como as falhas que, não tendo provocado
N incidente, obrigaram a uma indisponibilidade
f1  . imediata, no período de 24 horas, para
C
inspecção ou reparação (definição de Falha
Indisponibilidade absoluta Forçada).
T
u abs   100 (%) Taxa de falhas com indisponibilidade
8760 imediata em subestações
Indisponibilidade relativa
N falhas
T 100 f d Tf _ subestações  *1000
ur    100   100 N painéis
8760 L 24  365

N falhas – Nº de falhas ocorridas (falhas


Indisponibilidade relativa por circuito
intempestivas e forçadas)
T 1 f d
I   100  1  100 (%) N painéis – Nº total de painéis
8760 C 24  365

São consideradas as falhas em equipamentos


de subestações que provocaram incidente na
rede (definição de Falha intempestiva), bem
como as falhas que, não tendo provocado
incidente, obrigaram a uma indisponibilidade
imediata, no período de 24 horas, para
inspecção ou reparação (definição de falha
forçada).

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 85


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2013

ANEXO 2

CONTINUIDADE DE SERVIÇO

Relatório da Qualidade de Serviço 2014


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 1

Pontos de entrega da REN em 2014 Tensão declarada – Uc


Tensão (kV)
(kV)
Nº Código Ponto de entrega
1 DOU DOURO (REFER) 229 220
2 FTL FATELA (REFER) 234 220
3 GVA GOUVEIA (REFER) 234 220
4 MRT MORTÁGUA (REFER) 233 220
5 SSE SOBRAL DA SERRA (REFER) 234 220
6 SXL SIDERURGIA DO SEIXAL - LONGOS 234 220
7 SSM SIDERURGIA DA MAIA 228 220
8 ESD ERMIDAS SADO (REFER) 159 150
9 FGT FOGUETEIRO (REFER) 156 150
10 LZN LUZIANES (REFER) 159 150
11 MNO MONTE NOVO-PALMA (REFER) 158 150
12 NVC NEVES CORVO (SOMINCOR) 156 150
13 PGS PEGÕES (REFER) 157 150
14 QAJ QUINTA DO ANJO (AUTOEUROPA) 156 150
15 QGD QUINTA GRANDE (REFER) 156 150
16 RDA RODÃO (REFER) 159 150
17 SXR LUZOSIDER 154 150
18 SRU SUBESTAÇÃO DE RUIVÃES 155 150
19 CSNG COGERAÇÃO DA REFINARIA DE SINES 160 150
20 SPDV SUBESTAÇÃO DE PEDRALVA 132 150
21 SAM SUBESTAÇÃO DE ALTO DE MIRA 62,9 60
22 SAV SUBESTAÇÃO DO ALQUEVA 63 60
23 SBA SUBESTAÇÃO DA BODIOSA 63 60
24 SBL SUBESTAÇÃO DA BATALHA 62,4 60
25 SCC SUBESTAÇÃO DE CASTELO BRANCO 63 60
26 SCF SUBESTAÇÃO DE CHAFARIZ 63 60
27 SCG SUBESTAÇÃO DO CARREGADO 63,2 60
28 SCH SUBESTAÇÃO DE CARRICHE 62,4 60
29 SCL SUBESTAÇÃO DE CARRAPATELO 64 60
30 SCN SUBESTAÇÃO DE CANELAS 64 60
31 SCT SUBESTAÇÃO DE CUSTÓIAS 64,2 60
32 SCVR SUBESTAÇÃO DE CARVOEIRA 63.5 60
33 SED SUBESTAÇÃO DE ERMESINDE 64.2 60
34 SEJ SUBESTAÇÃO DE ESTARREJA 63 60
35 SER SUBESTAÇÃO DE ÉVORA 63 60
36 SET SUBESTAÇÃO DE ESTÓI 63.5 60
37 SETM SUBESTAÇÃO DE ESTREMOZ 64.2 60
38 SFA SUBESTAÇÃO DE F.DO ALENTEJO 64.2 60
39 SFE SUBESTAÇÃO DO FERRO 63 60
40 SFF SUBESTAÇÃO DE FERNÃO FERRO 62.7 60
41 SFN SUBESTAÇÃO DE FANHÕES 62.7 60
42 SFR SUBESTAÇÃO DA FALAGUEIRA 63 60
43 SFRA SUBESTAÇÃO DA FEIRA 63 60
44 SFRD SUBESTAÇÃO DA FRADES 63 60
45 SGR SUBESTAÇÃO DE GUIMARÃES 64 60
46 SLV SUBESTAÇÃO DE LAVOS 63 60
47 SMC SUBESTAÇÃO DE MOURISCA 64 60

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 87


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

48 SMCC SUBESTAÇÃO DE MACEDO DE CAVALEIROS 64 60


49 SMG SUBESTAÇÃO DO MOGADOURO 63 60
50 SOR SUBESTAÇÃO DE OLEIROS 64.2 60
51 SPA SUBESTAÇÃO DE PORTO ALTO 63 60
52 SPB SUBESTAÇÃO DE POMBAL 63 60
53 SPD SUBESTAÇÃO DA PRELADA 64 60
54 SPI SUBESTAÇÃO DA PARAÍMO 63 60
55 SPN SUBESTAÇÃO DO POCINHO 64.2 60
56 SPNL SUBESTAÇÃO DA PENELA 63.5 60
57 SPO SUBESTAÇÃO DA PORTIMÃO 63 60
58 SPR SUBESTAÇÃO DE PEREIROS 63.5 60
59 SRA SUBESTAÇÃO DE RIBA D'AVE 64 60
60 SRM SUBESTAÇÃO DE RIO MAIOR 63.5 60
61 SRR SUBESTAÇÃO DE RECAREI 64.2 60
62 SSB SUBESTAÇÃO DE SETÚBAL 63 60
63 SSN SUBESTAÇÃO DE SINES 61.7 60
64 SSR SUBESTAÇÃO DE SANTAREM 63 60
65 SSS SUBESTAÇÃO DE SETE RIOS 62.4 60
66 SSV SUBESTAÇÃO DE SACAVÉM 63.8 60
67 STBA SUBESTAÇÃO DE TÁBUA 63 60
68 STFR SUBESTAÇÃO DE TRAFARIA 62.7 60
69 STJ SUBESTAÇÃO DE TRAJOUCE 64.2 60
70 STN SUBESTAÇÃO DE TUNES 63 60
71 STR SUBESTAÇÃO DO TORRÃO 64.2 60
72 STVR SUBESTAÇÃO DO TAVIRA 63 60
73 SVC SUBESTAÇÃO DE VILA CHÃ 63 60
74 SVG SUBESTAÇÃO DE VALDIGEM 64 60
75 SVI SUBESTAÇÃO DE VILA FRIA 63.5 60
76 SVM SUBESTAÇÃO DE VERMOIM 64 60
77 SVPA SUBESTAÇÃO DE VILA POUCA DE AGUIAR 63 60
78 SVPC SUBESTAÇÃO DE VALPAÇOS 63 60
79 SZBJ SUBESTAÇÃO DO ZAMBUJAL 62.7 60
80 SZR SUBESTAÇÃO DO ZÊZERE 64 60

Nota: O ponto de entrega da Subestação de Chaves saiu de serviço em Junho de 2014.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 88


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 2

Interrupções nos pontos de entrega ocorridas em 2014


Tempo
Ponto Hora Causa Interrupção
Dia de ENF 1
de (hh/m Equipamento Total /
(dd/mm/aa) Interrup. (MWh)
Entrega m) Classif. Descrição Parcial
1 (min)
Erro em conservação, montagens e
SER 26-03-2014 11:13 BC 1 SER Próprias Total 0.4 0.3
ensaios
QGD 21-04-2014 07:44 LPA.QGD1 Próprias Cegonhas Total 4.1 0.3

SPA 21-04-2014 07:44 LPA.QGD1 Próprias Cegonhas Total 3.5 1.5

SCVR 03-06-2014 03:50 LCVR.Cabeda Próprias Outras aves Total 3.0 0.7
LFA.Santiago/
SFA 21-11-2014 08:53 Próprias Erro de manobras Parcial 0.6 0.0
INAG

Quadro 3

Duração
Nº de interrupções 1seg.<Ti =<3min. 3min. <Ti<10min. Ti>=10min. Totais

Próprias F.F.M. Próprias F.F.M. Próprias F.F.M. Próprias F.F.M.


1998 45 6 11 62
1999 41 5 8 54
a) a) a) a)
2000 9 14 29 52
2001 9 10 6 25
2002 5 9 3 17
2003 10 0 10 1 7 14 27 15
2004 5 0 9 0 1 0 15 0
2005 2 4 2 5 1 0 5 9
2006 13 2 8 7 2 18 23 27
2007 5 0 6 1 1 0 12 1
2008 3 0 10 0 3 0 16 0
2009 8 1 4 1 1 5 13 7
2010 5 0 2 0 1 0 8 0
2011 6 0 2 1 0 0 8 1
2012 3 2 0 0 0 0 3 2
2013 5 0 3 0 0 0 8 0
2014 3 0 2 0 0 0 5 0
F.F.M. – Fortuitas ou de força maior
a) - Não foram discriminadas.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 89


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

ANEXO 3

QUALIDADE DA ONDA DE TENSÃO

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 90


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Medições efetuadas

Durante o ano de 2014 foram realizadas medições de teor harmónico, tremulação (flicker),
desequilíbrio do sistema trifásico de tensões, valor eficaz da tensão, frequência, cavas de tensão e
sobretensões nas instalações da REN apresentadas no Quadro 1.

Os períodos de medição realizados em cada nível de tensão tiveram a duração de uma semana.

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 91


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 1

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 92


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 1 (continuação)

* Foram excedidos os limites regulamentares das seguintes harmónicas:

- 7ª na instalação: FTL - 22 semanas nos 220 kV;


- 12ª na instalação: SVM - 4 semanas nos 60 kV;
- 45ª nas instalações: QAJ - 25 semanas, PGS – 2 semanas, SXR – 2 semanas e FGT – 3 semanas, nos 150 kV;

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 93


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 2

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 94


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

ANEXO 4

DISPONIBILIDADE

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 95


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

A partir de 2009 e de acordo com o estabelecido no mecanismo de incentivo ao aumento da


disponibilidade dos elementos da RNT, apenas são contabilizadas as indisponibilidades de duração superior
a 1h.

Quadro 1

Número e duração das indisponibilidades nos elementos de rede

N.º de Indisp. Tempo


Elemento de Rede
N.º (%) Horas (%)
Circuitos 369 28% 21.939 29%
ATR/TR 231 17% 20.232 27%
B. Condensadores 87 7% 20.240 27%
Barramentos 644 48% 12.523 17%
Total 1.331 100% 74.935 100%

Quadro 2

Número e duração das indisponibilidades nos circuitos de linha


Manut. Preventiva Manut. Corretiva Outros Trabalhos Total
U (kV)
Qte Horas Qte Horas Qte Horas Qte Horas

400 19 1.052 14 1.878 63 2.634 96 5.565


220 31 469 15 1.560 81 5.430 127 7.459
150 47 813 10 614 89 7.488 146 8.915
Total 97 2.335 39 4.052 233 15.553 369 21.939

Quadro 3

Número e duração das indisponibilidades nas linhas e painéis

N.º de Indisp. Origem N.º de indisp. Tempo Total das Indisp. [h] Tempo por Linhas
U (kV)
Por 100 km 100 km
Linha Painel Total Linha Painel Total N.º de circ. Km

400 57 39 96 3.6 4.432 1.133 5.565 207.7 81 2.679.6


220 58 69 127 3.7 1.157 6.302 7.459 217.4 110 3.431.3
150 98 48 146 6.3 7.845 1.071 8.915 382.1 59 2.333.0
Total 213 156 369 4.4 13.434 8.505 21.939 259.8 250 8.443.9

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 96


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 4

Frequência média das indisponibilidades em circuitos de linha


Frequência Média da Indisp. por 100 km de Circuito (semanas) Frequência Média da Indisp. por Circuito (semanas)
U (kV)
2010 2011 2012 2013 2014 2010 2011 2012 2013 2014

400 15 15 15 12 15 38 41 35 27 44
220 6 10 10 10 14 19 31 31 31 45
150 11 15 10 17 8 31 47 31 51 21

Quadro 5

Número e duração das indisponibilidades nos transformadores e autotransformadores

Manut. Preventiva Manut. Corretiva Outros Trabalhos Total


U (kV)
Qte Horas Qte Horas Qte Horas Qte Horas

400 13 1.525 22 1.021 38 333 73 2880.08


220 34 5.798 23 452 40 8.545 97 14795.05
150 27 237 13 115 21 2.205 61 2557.17
Total 74 7.561 58 1.589 99 11.083 231 20.232

Quadro 6

Número e duração das indisponibilidades nos transformadores e autotransformadores


N.º de Indisp. [origem] N.º de Indisp. Tempo Total das Indisp. [h] Tempo médio N.º de
Tipo U [kV]*
por Un. por unidade [h] unidades
Máq. Painel Total Máq. Painel Total

400 5 25 30 1.3 309 124 433 18.8 23


220 32 54 86 1.0 9.280 5433 14.713 169.1 87
TR
150 5 56 61 1.2 1.009 1.549 2.557 52.2 49
Total 42 135 177 1.1 10.598 7.106 17.704 111.3 159
400 15 28 43 1.4 2.159 288 2.447 78.9 31
ATR 220 1 10 11 2.8 2 80 82 20.5 4
Total 16 38 54 1.5 2.161 368 2.529 72.2 35
Total Global 58 173 231 1.2 12.758 7.474 20.232 104.3 194

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 97


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

ANEXO 5

COMPORTAMENTO DA REDE DE TRANSPORTE E DOS SEUS


EQUIPAMENTOS E SISTEMAS

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 98


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 1

Causas dos Incidentes com Origem na RNT - 2014

Incidentes com origem na RNT 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Total 289 213 176 152 185 210 237 154 208 167
Origem dos incidentes (%):
Linhas a 400 kV 32,2 23,0 19,3 21,7 23,8 24,8 26,6 27,9 41,3 29,3
Linhas a 220 kV 40,8 26,8 20,5 28,9 36,2 34,8 34,6 27,9 25,5 33,0
Linhas a 150 kV 18,3 41,8 52,3 40,8 30,8 33,3 33,3 35,7 22,1 29,3
Outras 8,7 8,4 7,9 8,6 9,2 7,1 5,5 8,5 11,1 8,4
Causas dos incidentes (%):
Fatores atmosféricos 23,2 23,9 43,2 37,5 34,6 37,6 45,1 18,8 33,2 50,9
Aves 9,7 34,3 31,8 26,3 22,2 17,6 29,5 35,7 26,4 22,2
Incêndios 47,7 16,0 1,7 1,3 9,2 7,6 5,9 17,5 11,1 0,6
Desconhecidas 5,2 6,6 10,8 17,1 20,0 20,0 6,8 9,8 7,7 9,6
Outras 14,2 19,2 12,5 17,8 14,0 17,2 12,7 18,2 21,6 16,7

Defeitos em linhas agrupados, por incidente,


2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
associados aos Incidentes com origem na RNT

Total em linhas 273 195 164 148 177 207 234 148 204 168
Nº de defeitos por 100 km :
Linhas a 400 kV 6,2 3,3 2,1 2,0 2,7 2,6 2,6 1,8 3,6 2,0
Linhas a 220 kV 4,5 2,0 1,3 1,4 2,0 2,4 2,6 1,34 2,0 1,6
Linhas a 150 kV 2,3 3,7 3,4 2,7 2,5 2,9 3,3 2,24 1,7 2,4
Índice global rede de MAT 4,1 2,8 2,2 2,0 2,4 2,6 2,8 1,75 2,4 2,0

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 99


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 2

Origem dos incidentes com repercussão na RNT – 2014

Incidentes com origem na RNT

Elemento da Rede Origem Incidentes (n) Incidentes (%)

Linhas a 400 kV 49 29,3


Linhas a 220 kV 55 33
Linhas a 150 kV 49 29,3
Autotransformadores 7 4,2
Transformadores 6 3,6
Barras/inter-barras 1 0,6
Total 167 100,0

Incidentes com origem externa à RNT

Rede Origem Incidentes (n) Incidentes (%)

EDP Distribuição 7 30,4


EDP Produção (centrais hidráulicas) 3 13,1
Parques Eólicos 5 21,7
Tejo Energia 2 8,7
Rede Eléctrica de Espanha 4 17,4
PARQUE AT REN 2 8,7
Total 23 100,0

Incidentes com repercussão na RNT Incidentes (n) Incidentes (%)

Origem na RNT 167 87,9


Origem no parque AT da REN 2 1,1
Origem externa à REN 21 11
Total 190 100,0

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 100


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 3
Causas dos Incidentes com repercussão na RNT - 2014
Repercussão
TOTAL de 400 kV 220 kV 150 kV AT+TR+B+BC+RS
Família de Causas Causas Incidentes Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden.
(n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%)
Descargas atmosféricas 64 38,3 9 18,4 28 50,9 27 55,2 0 0
Ação Atmosférica
Vento 21 12,6 7 14,3 12 21,8 2 4,1 0 0
Cegonhas 36 21,6 22 45 3 5,5 11 22,5 0 0
Incêndios 1 0,6 1 2 0 0 0 0 0 0
Ação Ambiental
Outras aves 1 0,6 0 0 1 1,8 0 0 0 0
Outros animais (exceto aves) 1 0,6 0 0 0 0 0 0 1 7,1
Disjuntor 2 1,2 0 0 0 0 1 2 1 7,1
Cabo condutor 1 0,6 1 2 0 0 0 0 0 0
Cadeias de isoladores 1 0,6 0 0 0 0 1 2 0 0
Defeito Equip –
MAT Outros componentes 1 0,6 0 0 0 0 0 0 1 7,1
Transformadores de intensidade 1 0,6 1 2 0 0 0 0 0 0
Transformador de potência
7 4,2 0 0 0 0 0 0 7 50
(inclui acessórios)
Serviços auxiliares 2 1,2 0 0 0 0 0 0 2 14,3
Defeito – Sist Aux Sistemas de proteções 7 4,2 1 2 5 9,1 1 2 0 0
Sistemas de comando e controlo 1 0,6 0 0 0 0 1 2 0 0
Erro humano - Conservação,
4 2,4 0 0 1 1,8 1 2 2 14,3
Outros montagens e ensaios
Causas desconhecidas 16 9,5 7 14,3 5 9,1 4 8,2 0 0
TOTAL incidentes com origem na RNT 167 100,0 49 100,0 55 100,0 49 100,0 14 100,0

Repercussão

TOTAL de 400 kV 220 kV 150 kV AT+TR+B+BC+RS


Causas dos Incidentes
Família de Causas Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden.
incidentes/repercussões
(n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%)
Causas intrínsecas à RND 7 30,5 0 0 0 0 2 50 5 62,5
Ação terceiros
Causas intrínsecas a outras redes 14 60,9 6 100 5 100 2 50 1 12,5
Ação ambiental Outras Aves 1 4,3 0 0 0 0 0 0 1 12,5
Erro em conservação, montagens
Origem interna 1 4,3 0 0 0 0 0 0 1 12,5
e ensaios
TOTAL incidentes com origem externa à RNT 23 100,0 6 100,0 5 100,0 4 100,0 8 100,0

Repercussão
TOTAL de 400 kV 220 kV 150 kV AT+TR+B+BC+RS
Incidentes com repercussões na RNT Incidentes Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden. Inciden.
(n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%)
TOTAL incidentes com origem interna à RNT 167 87,9 49 89,1 55 91,7 49 92,5 14 63,6
TOTAL incidentes com origem externa à RNT 23 12,1 6 10,9 5 8,3 4 7,5 8 36,4
TOTAL incidentes 190 100,0 55 100,0 60 100,0 53 100,0 22 100,0

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 101


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 4
Incidentes devidos a Deficiências de Equipamento - 2014

Nº Nº Inc Nº Inc
Família de causas Equipamento f(%) F(%)
Incidentes no SP no SA
Sistemas de proteções 7 30,5 30,5 0 7
Defeito - Sistemas Auxiliares Sistemas de comando e controlo 1 4,3 34,8 0 1
Serviços auxiliares 2 8,7 43,5 0 2
Disjuntor 2 8,7 52,2 2 0
Cabo condutor 1 4,3 56,5 1 0
Cadeias de isoladores 1 4,3 60,8 1 0
Defeito equipamento -MAT Transformador de potência (incluindo
7 30,5 91,3 7 0
acessórios)

Outros componentes 1 4,3 95,6 1 0


Transformador de tensão 1 4,3 100 1 0
Total 23 100 13 10
f - Frequência; F – Frequência Acumulada
SP – Sistema Primário; SA – Sistema Auxiliar

Quadro 5
Incidentes com Energia não Fornecida - 2014

2010 2011 2012 2013 2014

Nº Nº Nº Nº Nº
Nº interrup. Nº Inc. que ENF Nº interrup. Nº Inc. que ENF
Total Total Total Total Total
Origem do Incidente de Serviço originaram resultante de Serviço originaram resultante
de de de de de
resultantes ENF (MWh) resultantes ENF (MWh)
Inc. Inc. Inc. Inc. Inc.

Incidentes com origem na RNT 210 237 154 208 2 2 8,1 167 2 1 1,8

Incidentes com origem externa e


33 27 18 26 1 1 0,5 23 0 0 0
repercussão na RNT

Total parcial 243 264 172 234 3 3 8,6 190 2 1 1,8


Incidentes com ENF imputável à
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
REN e sem repercussão na RNT
Total 243 264 172 234 3 3 8,6 190 2 1 1,8

Nota: Só foram consideradas as interrupções superiores a 3 minutos

Quadro 6
Interrupções nos Circuitos de Linha

Interrupções
Tensão Interrupções Fugitivas
Permanecentes
(kV)
<1s [1 s; 60 s [ >= 60 s
150 41 5 27
220 25 8 38
400 33 2 23
Total 99 15 88

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 102


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 7
Número e Duração das Interrupções Permanecentes em Circuitos
Tempo Duração
Nº de Nº de Nº de Indisponibilidade Indisponibilidade
Comprimento Nº de Total de Média por
Interrupções Interrupções Interrupções Relativa Relativa por
Tensão Circuito (Km) Circuitos forçadas por 100 Km por Circuito
Interrupção Interrupção
(%/100 Km) Circuito (%)
(kV) (horas) (horas)

[L] [C] [N] [f]=100*N/L [f1]=N/C [T] [d]=T/N [u]=f*d*100/24*366 [I]=f1*d*100/24*366

150 2679.56 81 27 1.01 0.33 531 19.65 0.225 0.075


220 3431.34 110 38 1.11 0.35 15 0.40 0.005 0.002
400 2332.96 59 23 0.99 0.39 92 3.98 0.045 0.018
Total 8443.86 250 88 3.10 1.07 637 24.03 0.275 0.094

Quadro 8
Interrupções Permanecentes com Causas Internas na RNT
Compri. Duração
Nº Int. Nº Int. por Tempo Total Indisponib. Relativa
Circuito Interrupções forçadas Média Int.
Inc. com Forçadas 100 km Int. (horas) (%/100 km)
(km) (horas)
origem
U (kV) interna Família de Causas Causas Circuitos
na RNT Circuitos
afetados
(Qte) origem de
[L] por [N] [f]=100*N/L [T] [d]=T/N [u]=f*d*100/24*366
defeito
defeito
(nº)
(nº)

Ação Atmosf. Descargas atmosféricas 12 0 12 0,45 2,75 0,23 0,00117


Acção Ambiental Cegonhas 1 0 1 0,04 7,17 7,17 0,00305
Def. Equip. AT Disjuntor 1 0 1 0,04 514,32 514,32 0,21851
Sistemas de Protecções 0 4 4 0,15 0,25 0,06 0,00011
Def. Equip. Sist.
Aux. Sistemas de Comando e
1 0 1 0,04 0,16 0,16 0,00007
150 49 Controlo 2.679,6
Def. Equi. Linhas Isoladores 2 0 2 0,07 0,10 0,05 0,00004
Erro de conservação 1 0 1 0,04 0,04 0,04 0,00002
Outras causas
Outros 0 3 3 0,11 0,16 0,05 0,00007
conhecidas
Outras causas
2 0 2 0,07 5,59 2,80 0,00237
desconhecidas
Total 49 2.679,6 20 7 27 1,01 530,5400 19,65 0,22540
Descargas atmosféricas 14 0 14 0,41 1,5300 0,11 0,00051
Acção Atmosf.
Vento 9 0 9 0,26 4,2800 0,48 0,00142
Cegonhas 1 0 1 0,03 0,0200 0,02 0,00001
Acção Ambiental
Outras aves 1 0 1 0,03 0,0300 0,03 0,00001
220 55 Causas de outras 3.431,3
Ação terceiros 0 1 1 0,03 2,6100 2,61 0,00087
entidades
Def. Equip. Sist.
Sistemas de Protecções 3 0 3 0,09 3,2200 1,07 0,00107
Aux.
Erro de conservação 1 0 1 0,03 0,0400 0,04 0,00001
Outros Outras causas
4 0 4 0,12 2,7800 0,70 0,00092
desconhecidas
Total 55 3.431,3 33 1 34 0,99 14,5100 0,43 0,00481
Descargas atmosféricas 4 0 4 0,17 0,4400 0,11 0,00021
Acção Atmosf.
Vento 7 0 7 0,30 0,8200 0,12 0,00040
Acção Ambiental Incêndios FFM 1 0 1 0,04 5,3100 5,31 0,00259
400 49 Def. Equip. Linhas Cabo Condutor 2.333,0 2 0 2 0,09 54,2600 27,13 0,02648
Def. Equip. Sist.
Sistemas de Protecções 1 0 1 0,04 1,4600 1,46 0,00071
Aux.
Outras causas
Outros 3 0 3 0,13 0,1200 0,04 0,00006
desconhecidas
Total 49 2.333,0 14 0 14 0,00 61,9700 4,43 0,00003

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 103


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 9
Interrupções Permanecentes com Causa Externa à RNT

Compri. Duração
Nº Int. Nº Int. por Tempo Total Indiponib. Relativa
Circuito Interrupções forçadas Média Int.
Inc. com Forçadas 100 km Int. (horas) (%/100 km)
(km) (horas)
origem
Família de
U (kV) externa à Causas
Causas
RNT Circuitos Circuitos
(Qte) [L] origem de afetados por [N] [f]=100*N/L [T] [d]=T/N [u]=f*d*100/24*366
defeito (nº) defeito (nº)

Ação Causas outras


terceiros entidades
0 3 3 0,09 0,0722 0,02 0,00002
220 3.431,3
Def. Equip. Outras causas
Sist. Aux. conhecidas
0 1 1 0,03 0,0489 0,05 0,00002

Total 3.431,3 0 4 4 0,12 0,1211 0,07 0,00004


Ação Causas outras
400
Terceiros entidades
2.333,0 0 1 1 0,04 29,1000 29,10 0,01420
Total 2.333,0 0 1 1 0,04 29,1000 29,10 0,01420

Quadro 10

Evolução do Número de Interrupções Permanecentes por 100 km de Circuitos – 150 kV

150 kV

Ano Outras
Descargas Outras
Poluição Cegonhas Incêndios Redes Indeterminadas Total
Atmosféricas Causas
(ext. RNT)

2000 1,23 0,04 1,06 0,64 * 1,18 0,17 4,32


2001 1,10 0,04 0,17 0,13 0,08 1,19 0,25 2,96
2002 0,83 0,12 0,25 0,17 0,00 0,45 0,25 2,07
2003 1,11 0,04 0,04 1,44 0,00 1,56 0,12 4,31
2004 0,86 0,09 0,05 0,59 0,82 0,55 0,00 2,96
2005 0,13 0,00 0,00 0,74 0,57 0,53 0,18 2,15
2006 0,86 0,00 0,16 0,25 0,45 0,63 0,00 2,35
2007 0,68 0,00 0,08 0,08 0,19 0,32 0,19 1,54
2008 1,05 0,00 0,00 0,00 0,19 0,98 0,04 2,25
2009 0,52 0,00 0,07 0,00 0,22 0,15 0,11 1,07
2010 0,46 0,00 0,08 0,08 0,34 0,31 0,11 1,38
2011 0,67 0,00 0,04 0,09 0,09 0,18 0,04 1,12
2012 0,30 0,00 0,07 0,07 0,15 0,30 0,04 0,93
2013 0,15 0,00 0,04 0,00 0,18 0,26 0,11 0,73
2014 0,45 0,00 0,04 0,00 0,00 0,45 0,07 1,01
Média 0,69 0,02 0,15 0,29 0,23 0,60 0,11 2,10
Média (%) 32,93% 1,12% 7,31% 13,57% 11,13% 28,60% 5,33% 100,00%

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 104


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 11

Evolução do Número de Interrupções Permanecentes por 100 km de Circuitos – 220 kV

220 kV

Ano Outras
Descargas Outras
Poluição Cegonhas Incêndios Redes Indeterminadas Total
Atmosféricas Causas
(ext. RNT)

2000 0,62 0,00 0,37 0,79 * 0,54 0,00 2,32


2001 0,65 0,15 0,04 2,04 0,04 0,89 0,08 3,89
2002 1,18 1,07 0,00 0,77 0,12 0,76 0,04 3,94
2003 0,11 0,00 0,00 1,07 0,00 0,70 0,15 2,03
2004 0,25 0,25 0,00 0,25 0,11 0,32 0,04 1,20
2005 0,17 0,17 0,00 2,64 0,00 0,78 0,07 3,83
2006 0,45 0,10 0,03 0,26 0,03 0,27 0,13 1,27
2007 0,35 0,00 0,00 0,00 0,09 0,09 0,13 0,66
2008 0,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,22 0,15 0,74
2009 0,43 0,00 0,00 0,40 0,00 0,27 0,12 1,22
2010 0,09 0,00 0,00 0,14 0,12 0,31 0,35 1,01
2011 0,37 0,00 0,09 0,11 0,26 0,34 0,09 1,26
2012 0,14 0,00 0,14 0,40 0,06 0,23 0,03 0,99
2013 0,20 0,00 0,00 0,28 0,06 0,48 0,17 1,18
2014 0,41 0,00 0,03 0,00 0,12 0,44 0,12 1,11
Média 0,39 0,12 0,05 0,61 0,07 0,44 0,11 1,78
Média (%) 21,65% 6,50% 2,61% 34,24% 4,00% 24,82% 6,19% 100,00%

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 105


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 12

Evolução do Número de Interrupções Permanecentes por 100 km de Circuitos – 400 kV

400 kV

Ano Outras
Descargas Outras
Poluição Cegonhas Incêndios Redes Indeterminadas Total
Atmosféricas Causas
(ext. RNT)

2000 0,16 0,00 0,89 0,49 * 1,21 0,00 2,75


2001 0,32 0,08 0,24 0,08 1,21 0,66 0,16 2,75
2002 0,46 0,08 0,00 1,31 0,23 0,92 0,38 3,38
2003 0,00 0,07 0,07 2,35 0,43 0,86 0,21 3,99
2004 0,34 0,14 0,07 0,41 0,48 0,89 0,28 2,61
2005 0,07 0,33 0,00 2,87 0,33 0,80 0,07 4,47
2006 0,27 0,00 0,13 1,26 0,53 0,46 0,07 2,72
2007 0,13 0,00 0,00 0,06 0,50 0,50 0,06 1,25
2008 0,06 0,06 0,00 0,06 0,19 0,06 0,00 0,44
2009 0,12 0,00 0,00 0,12 0,44 0,25 0,25 1,18
2010 0,10 0,00 0,00 0,05 0,30 0,82 0,15 1,42
2011 0,04 0,00 0,11 0,19 0,04 0,38 0,08 0,83
2012 0,04 0,00 0,00 0,21 0,13 0,26 0,04 0,69
2013 0,09 0,00 0,09 0,21 0,21 1,20 0,17 1,97
2014 0,17 0,00 0,00 0,04 0,04 0,43 0,13 0,81
Média 2,37 0,76 1,60 9,72 5,06 9,70 2,05 31,27
Média (%) 7,58% 2,44% 5,12% 31,10% 16,19% 31,02% 6,55% 100,00%

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 106


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 13

Eficácia dos Sistemas de Proteção


Nível de tensão (kV)
Elemento origem
400 220 150 RNT
Linhas e Cabos
Total de atuações 52 60 59 171
Comportamento Correto 50 53 57 160
Comportamento Incorreto 2 7 2 11
EFICÁCIA (%) 96,2 88,3 96,6 93,6
Transformadores e Autotransformadores(*)
Total de atuações 1 0 1 2
Comportamento Correto 1 0 1 2
Comportamento Incorreto 0 0 0 0
EFICÁCIA (%) 100 - 100 100
Barramentos e Interbarras/Bypass
Total de atuações 1 0 0 1
Comportamento Correto 1 0 0 1
Comportamento Incorreto 0 0 0 0
EFICÁCIA (%) 100 - - 100
Outras Redes com Repercussão na RNT (**)
Total de atuações 3 3 6 12
Comportamento Correto 3 3 4 10
Comportamento Incorreto 0 0 2 2
EFICÁCIA (%) 100 100 67,7 83,3
TOTAL
Total de atuações 57 63 66 186
Comportamento Correto 55 56 62 173
Comportamento Incorreto 2 7 4 13
EFICÁCIA (%) 96,5 88,9 93,9 93

(*) As perturbações com origem em autotransformadores e transformadores de potência


são contabilizadas no nível de tensão mais elevado.

(**) As perturbações com origem noutras redes são contabilizadas no nível de tensão mais alto em que houve repercussão.

Quadro 14
Grau de Seletividade dos Sistemas de Proteção

Nível de tensão (kV)


Atuações
400 220 150 RNT

Total de atuações 57 59 65 181


Seletivas 57 57 62 176
Não Seletivas 0 2 3 5
GRAU DE SELECTIVIDADE (%) 100 96,6 95,4 97,2

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 107


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Quadro 15

Tempo Médio de Atuação dos Sistemas de Proteção (ms)

Nível de tensão (kV)


400 220 150 RNT
18,4 52,7 37,3 36,2

Quadro 16

Eficácia da Religação automática

Nível de tensão (kV)


Religação automática
400 220 150 RNT
Total de religações 74 71 84 229
Eficazes 68 55 74 197
Não Eficazes 6 16 10 32
EFICÁCIA (%) 91,9 77,5 88,1 86

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 108


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

ANEXO 6

MAPA COM OS PONTOS DE ENTREGA

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 109


Relatório de Qualidade de Serviço REN ELÉCTRICA
2014

Relatório da Qualidade de Serviço 2014 110

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