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média tensão
Noções básicas para projeto de MT de acordo
com normas da IEC e IEEE
schneider-electric.com
“O autor agradece à Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) pela permissão para reproduzir informações de suas Normas Internacionais. Todos
esses extratos são protegidos por direitos autorais da IEC, em Genebra, na Suíça. Todos os direitos reservados. Mais informações sobre a IEC
estão disponíveis em www.iec.ch. A norma IEC não tem qualquer responsabilidade pela localização e contexto em que os extratos e conteúdos são
reproduzidos pelo autor, nem a norma IEC é de forma alguma responsável pelo outro conteúdo ou precisão neles contidos.”
Para todas as normas IEC citadas neste guia, consulte a página 178 para referências
Apresentação 4
Regras de projeto 54
Definição de conjunto de
110
manobra e controle
Normas 168
Redes inteligentes 24
Meio-ambiente 25
Marco regulatório 38
Impedância de aterramento
O potencial neutro pode ser fixado ou ajustado por cinco métodos diferentes de
conexão à terra, de acordo com o tipo (capacitivo, resistivo, indutivo) e o valor (zero
ao infinito) da impedância ZN:
• ZN =:: neutro isolado, ou seja, sem conexão intencional à terra;
• ZN é uma resistência com um valor bastante elevado;
• ZN é uma reatância, com valor geralmente baixo;
• ZN é uma reatância de compensação, ajustada para compensar a capacitância
ZN C C C
Ik1 do sistema;
• ZN = 0: o neutro está solidamente aterrado.
Limitação de sobretensões em 50 Hz
Os transformadores de potência são cobertos pela série de normas IEC 60076 onde
os principais requisitos dentro das redes MT são resumidos da seguinte forma:
• IEC 60076-1 generalidades;
• IEC 60076-2 - Elevação de temperatura em transformadores imersos em líquido;
• IEC 60076-7 - Guia de carregamento para transformadores de potência imersos
em óleo;
• IEC 60076-10 - Determinação de níveis sonoros;
• IEC 60076-11 - Transformadores do tipo seco;
• IEC 60076-12 - Guia de carregamento para transformadores de potência do
tipo seco;
• IEC 60076-13 - Transformadores autoprotegidos com enchimento de líquido;
• IEC 60076-16 - Transformadores para aplicações em turbinas eólicas.
De acordo com o guia de aplicação IEC 60076-8, seu objetivo é fornecer dados
e informações necessários para cálculos durante a operação paralela de
transformadores, quedas ou aumentos de tensão sob carga e perdas de carga para
combinações de carga em três enrolamentos. Informações sobre a capacidade de
carga de transformadores de potência são fornecidas na norma IEC 60076-7 para
transformadores imersos em óleo e na norma IEC 60076-12 para transformadores do
tipo seco.
30-35K O/W
40-45K O/W
50-55K O/W
60-65K O/W
O guia de carga IEC 60076-7 e a norma IEC 62271-202 explicam a relação entre o
aumento de temperatura do transformador, o superaquecimento devido ao uso de
invólucro ao redor do transformador e seu fator de carga conforme resumido abaixo.
A norma IEC 60076-7 foi atualizada em 2018 e o modelo térmico foi atualizado e
DM107913
Aging rate = 1
80 integrado nas versões atuais da norma IEC 62271-202, que esteve em revisão em
70
2021. Entretanto, o esquema deste documento que trata da IEC 60076-7 foi atualizado
Temperature (°C)
60
50 Early aging de acordo com a última publicação.
40 Aging rate > 1
30
20
Longer lifespan
10 Aging rate < 1 A temperatura ambiente média máxima para diferentes superaquecimentos do
0
-10
transformador de potência define a taxa de carga máxima permitida. Para as
120% 110% 100% 90% 80% 70% 60% 50%
diferentes temperaturas, a respectiva taxa de carregamento diferente desenha uma
Load
curva sob a qual a vida útil do equipamento é ampliada, enquanto abaixo da curva há
um envelhecimento precoce para todos os tipos de transformadores de potência.
105 (A) 120 (E) 130 (B) 155 (F) 180 (H) 200 220 155 (F) 100 180
100 180 (H) 125 205
90
80
70 200 135 225
Ambient Temperature
60
50
40 220 150 245
30
20 (1) As letras referem-se às classificações de temperatura fornecidas na norma IEC 60085.
10
0 (2) Aumento de temperatura medido de acordo com o ensaio de aumento de temperatura da
- 10
- 20
norma IEC 60076-11.
- 30
- 40
- 50
- 60
Quando o transformador é instalado dentro de uma subestação pré-fabricada, a
- 70
- 80
norma IEC 62271-202 é aplicável, e a classe de elevação de temperatura do invólucro
1.2 1.1 1 0.9 0.8
é definida, introduzindo requisitos sobre o comportamento da temperatura da
Fator de Carga para Transformadores do tipo Classe Seca subestação (verificado através de um ensaio dedicado de aumento de temperatura).
40
30
20
10
0
As curvas devem ser utilizadas conforme segue na figura ao lado:
- 10
- 20 (a) selecione a linha para a classe do invólucro;
- 30
- 40 (b) selecione a temperatura ambiente média em um determinado período de tempo
- 50
- 60 para o local da subestação no eixo vertical;
- 70
- 80
- 90
(c) a interseção da classe da linha do invólucro e da linha da temperatura ambiente
1.2 1.1 1 0.9 0.8
fornece o fator de carga permitido do transformador.
Classe do gabinete (K)
OBSERVAÇÃO: Fator de carga da classe de isolamento de Sobrecarga
155 °C (F) de transformadores do tipo seco em um invólucro.
Temperatura ambiente
O Anexo D da norma IEC 62271-202 fornece as curvas para A potência nominal do transformador é atribuída para as temperaturas normais de
outras classes de isolamento.
serviço definidas pelas normas:
• temperatura ambiente máxima de 40 °C;
• temperatura ambiente média diária de 30 °C;
• temperatura ambiente média anual de 20 °C.
Sobrecarga
A sobrecarga nominal do transformador depende da carga anterior do transfor-
mador, dos enrolamentos correspondentes ou da temperatura do óleo no início da
sobrecarga. Exemplos da duração permitida e dos respectivos níveis de sobrecar-
ga aceitável são mostrados abaixo em duas tabelas diferentes, respectivamente,
para transformadores imersos em óleo mineral e do tipo seco.
Por exemplo, se o transformador for carregado continuamente com 50% de sua
potência nominal, então o transformador poderá ficar sobrecarregado durante um
tempo definido limitado pela temperatura atingida em comparação com a tempera-
tura máxima permitida.
Em comparação com a versão anterior da orientação da norma IEC e deste
documento, o guia de carregamento introduziu o teor de oxigênio e/ou umidade no
modelo.
Deve-se notar também que a temperatura do óleo não é uma medida confiável
para a temperatura do enrolamento, pois a constante de tempo do óleo é de 2
a 4 horas, enquanto a constante de tempo do enrolamento é de 2 a 6 minutos.
Portanto, a determinação da duração admissível da sobrecarga deve ser feita com
muito cuidado, pois existe o perigo da temperatura do enrolamento ultrapassar a
temperatura crítica de 105 °C sem ser visível para a temperatura do óleo.
• S
obrecarga para transformador do tipo secoConforme norma IEC 60076-12 e
para transformador com classe térmica de 155 °C (F)
Carregamento Enrolamentos Duração (min.) da sobrecarga para níveis específicos de sobrecarga (% da potência
contínuo Temperatura nominal) Temperatura máxima para o ponto quente 145 °C
anterior Enrolamento/Ponto
quente
% da potência nominal °C 10 % min. 20 % min. 30 % min. 40 % min. 50 % min.
50 46/54 41 27 20 15 12
75 79/95 28 17 12 9 7
90 103/124 15 8 5 4 3
100 120/145 0 0 0 0 0
Udrop = (0,75)×(1,476×0,8+5,816×0,6) +
A determinação da tensão nominal ou tensão de derivação correspondente, que
1/2×1/100×(0,75)2 (1,476×0,6+5,816×0,8)2 é necessária para atender a uma tensão de saída específica em uma carga específica,
= 3,595 % portanto envolve um cálculo da queda de tensão, usando valores conhecidos ou
estimados de
impedância de curto-circuito do transformador.
Udrop = S/SB × (er cosφ +ex sinφ) + 1/2 × 1/100 × (S/SB)²×(er senoφ +ex cosφ)²
Udrop Taxa de queda de tensão em uma % Onde respectivamente as partes resistiva e reativa são:
porcentagem da carga er A parte resistiva. er = LL/SB
LL Perdas de carga W ex A parte reativa. ex=(Uk²-er²)
SB Potência do transformador W
er Parte resistiva VA
Uk Impedância de curto-circuito %
ex Parte reativa VA
O anexo informativo da norma IEC 60076-1 afirma que deve ser observado
Por exemplo: que, embora a operação em paralelo não seja incomum, é aconselhável que os
Suponhamos que três transformadores operem em usuários consultem o fabricante quando for planejado o paralelismo com outros
paralelo. O primeiro transformador tem potência nominal transformadores e identifiquem os transformadores envolvidos.
de 800 kVA e 4,4% de impedância de curto-circuito. Se, para um novo transformador, for necessária a operação paralela com
A potência nominal e a impedância de curto-circuito
transformador(es) existente(s), isso deve ser declarado e as seguintes informações
sobre o(s) transformador(es) existente(s) devem ser fornecidas:
dos outros dois transformadores são 500 kVA e 4,8%, e
• potência nominal;
315 kVA e 4,0%, respectivamente. Calcule a carga total
• razão da tensão nominal;
máxima dos três transformadores. • relações de tensão correspondentes a derivações diferentes da derivação
Entre os três transformadores, o terceiro transformador principal;
possui a impedância mínima de curto-circuito • perda de carga na corrente nominal na derivação principal, corrigida para a
• A carga do transformador 1 temperatura de referência apropriada;
• impedância de curto-circuito na derivação principal e nas derivações extremas,
Pn,1 = P1 × (Uk,min)/(Uk,1) = 800 × 4/4,4 = 728 kVA
se a tensão nas derivações extremas for diferente em mais de 5% da tensão na
derivação principal;
• A carga do transformador 2 • impedância em outras derivações, se disponível;
Pn,1 = P2 × (Uk,min)/(Uk,2) = 500 × 4/4,8 = 417 kVA • diagrama de conexões, ou símbolo de conexão, ou ambos.
OBSERVAÇÃO: Em transformadores com vários enrolamentos, geralmente serão necessárias
informações suplementares.
• A carga do transformador 3
Pn,1 = P3 × (Uk,min)/(Uk,2) = 315 × 4/4 = 315 kVA Nesta cláusula, operação paralela significa conexão direta terminal a terminal
entre transformadores nas mesmas instalações. Apenas transformadores de dois
• A carga máxima dos três transformadores é: enrolamentos são considerados. A lógica também é aplicável a bancos de três
transformadores monofásicos. Para uma operação paralela bem-sucedida, os
Ptot = Pn,1 + Pn,2 + Pn,3
transformadores requerem:
= 728 + 417 + 315 = 1460kVA • mesma potência (tolerância ±10%);
• mesma tensão nominal;
• Os três transformadores possuem potência total -- Mesmo grupo de vetores,
instalada: -- Tensão nominal de alta e baixa tensão (tolerância de relação ±2%).
• mesma impedância de curto-circuito (tolerância ±10%).
P = P1 + P2 + P3
= 800 + 500 + 315 = 1615 kVA
Estas três condições são elaboradas mais detalhadamente nas subseções seguintes.
Na fase de consulta, é importante que a especificação de um transformador, destinado
Do exposto conclui-se que a carga total máxima (1460 à operação paralela com um transformador existente específico, contenha as
kVA) representa 90,4% da potência total instalada (1615 informações do transformador existente.
kVA).
Ressalta-se que, para que a carga total máxima seja igual Algumas advertências são prudentes nesta conexão.
• Não é aconselhável combinar transformadores de potências muito diferentes
à potência total instalada, os transformadores devem ter a
(digamos, mais de 1:2). A impedância relativa natural para projetos ideais varia
mesma impedância de curto-circuito.
com o tamanho do transformador;
• Transformadores construídos de acordo com diferentes conceitos de projeto
provavelmente apresentarão diferentes níveis de impedância e diferentes
tendências de variação ao longo da faixa de derivação.
i
I
Yy0
II
ii
III
iii
III II iii ii
i
I
Dd0
II
ii
III
iii
I
i
Yd1
II
ii
III
iii
III II
i
Dy1
II
ii
III
iii
I
Yd5 I
i
II
ii
III
III II
iii
I
iii
Dy5
II
ii
III
i
I
i
I
Yy6
ii
II
iii
III
III II
i
I
Dd6
ii
II
iii
III
I
I
Yd11
II
ii
III
iii
III II
i
I
Dy11
II
ii
III
iii
Link:
https://www.se.com/ww/en/work/campaign/innovation/power-distribution.jsp
Links úteis:
[1] https://go.schneider-electric.com/WW_201910_NPAG-ebook-full-access-Content_
MF-LP-EN.html?source=Content&sDetail=NPAG-ebook-full-access-Content_WW
Operator
• Analyze data
• Robust aging Power
models device
• Condition Based
Maintenance
• Asset Predictive
Asset
Management
Select and light up
Management
dark assets, influencing
factors to the aging
System model
Analytics Data
• Wired or wireless
Network
• Low Power
Wide Area Network
Medium range
DATA rate
5G
4G
3G
2G
Short range
Long range
BLE Bluetooth
6lowPan VSAT
80 m
RANGE
Cloud
PM107141
Mobile
connection Edge
Local
Presence
PM107143
detection
Temperature
PM107144
and humidity
PM107141
PM103194
PM102685
PM107140
Flood
detection
P101844
Self
powered
0 to +80 °C
+110 °C
Condition
monitoring
& 0 to +40 °C
predictive
maintenance Energy Harvesting +120 °C
Or
Battery-less
Interoperable
Flexible
Eco-friendly Battery 0 to +35 °C
powered
+90 °C
Dew
Aging
assessment
98% RH
Desde o final do século XIX, nossos especialistas têm trabalhado lado a lado
com nossos parceiros de serviços públicos para fornecer energia estável para
residências e empresas. Agora os riscos são maiores porque o mundo está
digitalmente conectado e a prosperidade humana depende da capacidade das
redes de energia fornecerem energia 24 horas por dia, 7 dias por semana, em todo
o mundo.
Acreditamos que a nossa missão conjunta pode melhorar a vida das empresas
e dos 1,3 bilhões de pessoas que ainda não têm acesso à energia dos serviços
públicos. Estamos também profundamente conscientes do impacto das atividades
de produção de energia no bem-estar do planeta.
Escrevemos o livro 'Powering an “always on” world' [1] para descrever como a
automação ajudará as concessionárias de energia a se modernizarem, ampliarem
suas redes e preencherem a lacuna entre os sistemas de informação e as
operações para aproveitar os dados e melhorar o atendimento ao cliente.
Debatemos como as concessionárias podem gerenciar melhor a demanda flexível
para mitigar a geração variável. Também exploramos como as concessionárias
podem melhorar suas usinas de maneira econômica, integrar energias renováveis e
construir microrredes para gerar energia mais limpa e confiável.
Links úteis:
[1] E-book Smart Utility, Capítulo Um
https://go.schneider-electric.com/EMEA_Cross-BU_UK_201710_Smart-Utilities-eBook-
PF-Page.html?source=Content&sDetail=Smart-Utilities-eBook&
Ecossistemas
Os modelos para ecossistemas são muito complexos, como os sistemas
encontrados no setor de automação. Um objetivo será melhor alcançado se
soubermos atribuir-lhe um modelo dinâmico que apenas procurará convergir para
o objetivo.
O esquema de controle a seguir mostra as entradas e saídas de um ecossistema
como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o que é observado
e controlado pelo apoio de modelos que representam um gêmeo digital,
compensando as incertezas do modelo.
DM107916
Reference model
Digital twins
&
Adjustment mechanism
Standardization
(assessments)
Regulations
Input Asset management
&
Além disso, tal representação é necessária porque deve ser entendido que muitas
ferramentas normativas e regulatórias atuam em medir (observabilidade) quando
outras buscam a implementação de ações (controlabilidade).
Isto é, por exemplo, o que acontece quando se aplica a ISO/IEC 62430 para
projetos ambientalmente conscientes e quando se mede seus efeitos com a norma
EN 50693 que trata das "Regras de categoria de produto para avaliações do
ciclo de vida (LCA) de produtos e sistemas eletrônicos e elétricos". Desde 2020,
a norma IEC, antes de qualquer proposta de novo item de trabalho, solicita a
identificação da contribuição esperada para os ODS.
Por exemplo, a norma IEC lançou um novo grupo de trabalho dentro do TC111
que trata da redução de emissões de GEE, incluindo aspectos digitais para evitar
impacto(s) adverso(s), para alcançar os ODS 13.
Links úteis:
Como a Padronização para Ecoprojeto e Economia Circular
[1] contribui para a sustentabilidadehttps://www.se.com/id/en/download/
document/998-2095-02-27-20AR0-EN/
Reivindicações verdes
Mesmo que projetos ambientalmente conscientes não sejam novos, os esforços
devem continuar. É necessário verificar se os sistemas de medição atendem às
expectativas expressas por meio dos ODS.
Quatro princípios são definidos para análise relevantes do desempenho
sustentável:
Métodos para reforçar a qualidade dos dados e combater a pratica de
greenwashing (marketing exagerado e inverídico sobre ações ecológicas):
O método de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) é o melhor método para avaliar
os impactos ambientais de produtos e sistemas. Os cenários de ACV devem
incorporar circularidades de materiais, evitando a abordagem "do berço ao túmulo"
seja muito linear. Para isso, todas as normas EN 4555x publicadas entre 2019 e
2020 devem ser aprovadas por comitês de produtos e adaptadas posteriormente.
Midpoints
Water use Resource use, mineral and metals
Resource use, fossils Photochemical ozone formation, HH
Particulate matter Ozone depletion
Land use Ionizing radiation, HH
Human toxicity, non-cancer effects Human toxicity, cancer effects
Eutrophication, terrestrial Eutrophication, marine
Eutrophication, freshwater Ecotoxicity freshwater
Climate change Acidification
30 % 3.775
3.775 4.16
25
4.16
20 6.31
4.78
15
8.96 7.94
10 21.06
8.51 3.71
5.01
5
1.84 2.80 2.96 6.20
0 2.13 0.96 0.96
SDG
Equipamento de MT e aspectos
ambientais
Esta subcláusula descreve como melhor especificar os aspectos ambientais
em equipamentos de AT no que diz respeito às tendências de evolução da
regulamentação e padronização, refletindo as necessidades do usuário e do
planeta. O projeto ambientalmente consciente está presente nas atividades de
P&D dos fabricantes há muitos anos, mesmo que os conjuntos de manobra e
controle de alta tensão não estejam dentro do escopo da diretiva Ecodesign da
UE. A título informativo, o estudo preparatório para a revisão desta convenção, tal
como o texto adotado para o Plano de Ação para a Economia Circular (CEAP),
deverá abranger produtos não relacionados com a energia (ErPs).
Aspectos ambientais:
De acordo com o Guia IEC 109, os aspectos ambientais podem ser resumidos
em conservação de recursos, conservação de energia, prevenção da poluição
e prevenção de resíduos. De acordo com a norma ISO/IEC/IEEE 82079-1,
informações adicionais relacionadas aos aspectos ambientais, à vida útil esperada
e ao conjunto de condições associadas devem ser fornecidas nas instruções de
uso de equipamentos de alta tensão.
System
€ documentation
Procurement
Asset database €
registering (Bom, etc.)
Product Logistic:
Transport, Storage
Construction
Product installation
System integration Normal use
Commissioning
+ + + Intended use
Refurbishing Product operation
(Maintenance-Repair-
Upgrade) Product condition monitoring
Re-use
De-installation
Dismantling
End of life
Retirement
Eficiência do material
Para apoiar a eficiência material para uma economia circular, um conjunto de
normas da UE do CEN CENELEC JTC10 foi publicado em 2019 e em 2020. Todas
essas normas foram criadas para avaliar principalmente as capacidades de
circularidade dos materiais – renovação (manutenção, reparação, reutilização,
atualização, melhoria, % de conteúdo reutilizado), refabricação, reciclagem,
recuperação, % de conteúdo reciclado, % de conteúdo reutilizado. Entretanto,
é necessária uma avaliação holística, como a avaliação do ciclo de vida, para
confirmar a eficiência dos materiais, minimizando a pegada ambiental.
Essa abordagem amplia o escopo da avaliação das circularidades dos materiais
como mostrado:
CRM
Reuso CRM*
Durabilidade
Economia de Atuali-
Atualizar Reformar
Moder- energia zar
Reuso nizar Confiabilidade Repa-
Reci-
Reformar Manter Remanufatura rar
clar
Durabili-
Peças reutili- Modernizar
dade Pegada ecológica
zadas
Reparar Recu-
Material secundário
perar
Remanufatura
Digitalização Eficiência energética
Reciclar
Segurança
Recuperar Interoperabilidade: cibernética
Avaliações da eficiência do
Projeto circular otimizado minimizandoa pegada
material do produto
ambiental de produto e de sistema
(CEN CENELEC
Normas EN 4555x) O que pode exigir uma compensação
Nenhuma compensação em termos de saúde e
segurança.
(*) CRM: Matéria prima crítica
Reuse
Final durability Non-waste
Refurbishing Non-waste limitation (waste manager)
(user) Decision to Assessable
not repair resource
Functional Limiting End of End Resource
states states Use of life assessment
End of nth Waste
Reuse uses (user) Waste
Reliability limitation (waste manager)
Remanufacture Recovery
(energy, material)
Useful life
• Condições ambientais
p Localization:
(Climate data and/or Measurements)
DM107920
p Pollution:
(AQI*, Measurements, Application)
p Stresses description & simulation: Site &
(Insulation coordination) Building
*AQI: Air Quality Index
Commissioning
Maintenance
Dismantling
Integration
Transport
Storage
Storage
Storage
p Damage modeling
Use
p Aging assessment Component
p Reliability study Material
• Condições de operação
DM107921
Maintenance
Dismantling
Integration
Transport
Storage
Storage
Storage
Use
Component
Material
Regras de corte
Os critérios de corte são importantes e podem ser diferentes da referência
nas regras específicas dos produtos (PSR). A massa, a energia e os impactos
ambientais não levados em conta não deverão ser inferiores a 5 %, respetivamente,
da massa da unidade funcional, da energia primária do ciclo de vida e do impacto
ambiental total do ciclo de vida.
No que diz respeito ao estudo de ACV, estas regras de corte podem ser
consideradas se o fabricante demonstrar que não têm impacto ambiental
desproporcional no relatório de ACV.
Cenários
O cenário padrão para dispositivos e conjuntos de manobra e de controle de
MT deve ser definido considerando pelo menos a vida útil de referência e seu
conjunto médio de condições associadas, a taxa de carga e a taxa de tempo de
carga. Algumas aplicações podem exigir vários conjuntos de cenários, mas as
informações refletem propriedades médias para comparar equipamentos de alta
tensão.
O PSR na UE para equipamentos de alta tensão deve especificar o mix energético
mais recente e adaptado, como energia bruta disponível (GAE), produção bruta
de eletricidade (GEP) e intensidade de emissão de GEE em gCO2eq/kWh para
[4, 5, 6]. Os fatores de emissão e a trajetória do fornecimento de eletricidade
devem ser harmonizados quando a ACV for realizada. A UIT recomenda para a
rede 351 gCO2e/kWh em 2025, 200 em 2025 e 0 em 2050. Os detalhes do cenário
considerado devem ser citados na declaração ambiental e no relatório da ACV.
Links úteis:
Programa PEP ecopassport®
[3] http://www.pep-ecopassport.org/
Agência Internacional de Energia:
[4] https://www.iea.org/subscribe-to-data-services/co2-emissions-statistics
Metodologias da Pegada de Carbono do Projeto BEI:
[5] https://www.eib.org/attachments/strategies
eib_project_carbon_footprint_methodologies_en.pdf
Metodologia do impacto do CO2:
[6] https://download.schneider-electric.com/files?p_enDocType=Brochure&p_File_
Name=CO2+Impact+Methodology.pdf&p_Doc_Ref=CO2_methodology_guide
EN 45552 Marketing
Value management
EN 12973
ISO 50001
Asset
ISO 14009 Use phase
management
IEC 62308
IEC 63372
ISO 14067
Decarbonization
IEC 63395
IEC TR 62271-321 Waste
End of Life
management
Current
In progress
Process and data flows along the life cycle (Digital twin)
Dynamic flows of data related to SDGs (Digital twin)
Geral
Conforme mencionado anteriormente, quando uma análise funcional é conduzida,
um item chave que precisa ser considerado, que não é óbvio pela funcionalidade,
é o marco regulatório. As regulamentações são geralmente locais, podem ser
regionais, como na Europa, EUA com EPA [1] ou na China apoiadas diretamente
pelo ministério [2], e ainda assim não são globais. Os aspectos mais globais que
alimentam os marcos regulatórios são cobertos pelos objetivos de desenvolvimento
sustentável [3].
O quadro europeu evolui com os vários programas com o acordo UE Green [4],
como o pacote Fit for 55, o plano de ação para a economia circular (CEAP), a
iniciativa de produto sustentável (SPI) e o passaporte de produto digital (DPP) e a
taxonomia para finanças.
Links úteis:
[1] https://www.epa.gov/laws-regulations
[2) https://english.mee.gov.cn/Resources/laws/
[3] https://sdgs.un.org/fr/goals
[4] https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/european-green-deal_en
Diretivas europeias
Na Europa foram publicadas várias diretivas relativas a equipamentos elétricos,
reconhecidas internacionalmente para obter produtos mais verdes e seguros,
introduzindo todos os aspectos para lidar com a eficiência energética e de
materiais, reduzindo o desperdício e a poluição.
RoHS [4]
Diretiva (Restrição de Substâncias Perigosas) em vigor desde julho de 2006 e
revisada em 2012. Tem como objetivo eliminar seis substâncias perigosas dos
produtos: chumbo, mercúrio, cádmio, cromo hexavalente, bifenís polibromados
(PBB) ou éteres difenílicos polibromados (PBDE) da maioria dos produtos elétricos
para usuários finais.
Embora as instalações elétricas que são “instalações fixas de grande escala”
não estejam no escopo, o requisito de conformidade da RoHS pode ser uma
recomendação para uma instalação sustentável.
WEEE2 [5]
O objetivo da Directiva WEEE é contribuir para a produção e o consumo
sustentáveis através, como primeira prioridade, da prevenção da WEEE e, além
disso, da reutilização, reciclagem e outras formas de valorização desses resíduos,
de modo a reduzir a eliminação de resíduos e contribuir para a utilização eficiente
dos recursos e a recuperação de matérias-primas secundárias valiosas. Ela
procura também melhorar o desempenho ambiental de todos os operadores
envolvidos no ciclo de vida dos EEE, por exemplo, produtores, distribuidores e
consumidores e, em particular, aqueles operadores diretamente envolvidos na
coleta e tratamento de WEEE.
A Diretiva WEEE é aplicável a todos os Estados Membros da União Europeia.
Quanto à RoHS, as instalações elétricas não estão no âmbito desta diretiva.
Entretanto, as informações do produto em fim de vida útil são recomendadas para
otimizar o processo de reciclagem e o custo.
Marcação
Em casos excepcionais, quando isso for necessário devido ao tamanho ou à
função do produto, o símbolo deverá estar impresso na embalagem, nas instruções
de uso e na garantia do EEE.
Componentes de média tensão não estão no escopo de abrangência da EEE de
acordo com a definição do artigo 3.1.(a) da Diretiva WEEE, mas deve ser dada
atenção aos dispositivos eletrônicos incorporados para monitoramento.
Links úteis:
[4] https://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:32011L0065
[5] https://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/TXT/?uri=CELEX:02012L0019-
20180704e https://eur-lex.europa.eu/legal-content/EN/
TXT/?uri=celex%3A32018L0849
[6] https://ec.europa.eu/environment/topics/waste-and-recycling/
waste-framework-directive_en
[7] https://eur-lex.europa.eu/legal-content/FR/ALL/?uri=celex%3A32009L0125
[8] https://ec.europa.eu/clima/policies/f-gas/legislation_en
[9] https://echa.europa.eu/regulations/reach/understanding-reach
• U
p: tensão suportável a impulso atmosférico; esta tensão suportável é
considerada como cobrindo todos os eventos em alta frequência, normalmente
sobretensões de origem externa ou atmosférica ocorrem quando um raio cai
sobre ou perto de uma linha. O ensaio de tipo associado é especificado como um
ensaio de resistência ao impulso com formato de onda convencional (conhecido
como 1,2/50 µs). Este desempenho também é conhecido como 'BIL' sigla para
'Basic Impulse Level'.
Normas
A tabela abaixo mostra a tensão nominal conforme definida pela norma IEC 62271-
1:2017 - Especificações em comum para conjuntos de manobra e controle de alta
tensão para corrente alternada.
Faixa I, Série I
Tensão nominal Tensão nominal Tensão suportável Tensão de
kV rms suportável na frequência operação normal
a impulso industrial nominal kV rms
atmosférico 1,2/50 por 1 min kV rms
µs 50 Hz kV pico
Lista 1 Lista 2
7,2 40 60 20 3,3 a 6,6
12 60 75 28 10 a 11
17,5 75 95 38 13,8 a 15
24 95 125 50 20 a 22
36 145 170 70 25,8 a 36
Faixa I, Série II
Tensão máxima Tensão suportável nominal Tensão nominal suportável a
nominal kV rms na frequência industrial por impulso atmosférico 1,2/50
1 min kV rms (Ud) µs pico de 50 Hz kV (Up)
Comum Isolado Comum Isolado
4,76 19 21 60 66
8,25 28 32 95 105
15,5 36 40 95 105
50 55 110 121
25,8 60 66 125 138
150 165
27 60 66 125 138
70 77 150 165
38 70 77 150 165
80 88 170 187
95 105 200 220
DM105213
20 7,2 60
28 12 75
Tensão suportável nominal Tensão suportável
na frequência industrial de nominal contra descarga
50 Hz 1 min 38 17,5 95 atmosférica
50 24 125
70 36 170
Ud Ur Up (Lista 2)
Faixa de tensão I
Tensão nominal Tensão nominal Distâncias à terra em áreas internas
kV rms suportável e externas e distâncias fase a fase no
a impulso ar, em cm
atmosférico 1,2/50
µs
Área interna Área externa
3,6 20 6
40 6
7,2 40 6
60 9 12
12 60 9 15
75 12 15
95 16
17,5 75 12 16
95 16
24 95 16
125 22
145 27
36 145 27
170 32
Faixa de tensão II
Tensão nominal Tensão nominal Distâncias à terra em áreas internas
kV eficaz suportável e externas e distâncias fase a fase no
a impulso ar, em cm
atmosférico 1,2/50
µs
Área interna Área externa
4,76 60 9 12
5,5 45 7 12
60 9 12
75 12 12
8,25 60 9 12
75 12 15
95 16
15 95 16
110 18
17,5 110 18
125 22
24 150 28
25,8 125 22
150 28
27 95 16
125 22
150 28
30 160 20
36 200 38
38 125 22
150 28
200 36
38,5 155 27 40
180 32 -
Elevação da temperatura
Retirado da tabela 14 das especificações em comum da norma IEC 62271-1:2017/
A1:2021.
Em comparação com as versões anteriores, o SF6, gases alternativos ou ar foram
substituídos respectivamente por gases oxidantes (OG) ou gases não oxidantes
(NOG).
Todo gás ou mistura de gases contendo oxigênio é considerado gás oxidante (OG).
O SF puro6 é considerado gás não oxidante (NOG)
Ponto 1
• D e acordo com a sua função, a mesma peça pode pertencer a diversas
categorias listadas na tabela acima
• Neste caso, os valores máximos permitidos de temperatura e aumento de
temperatura a serem considerados são os mais baixos nas categorias relevantes
Ponto 2
Para dispositivos de comutação a vácuo, os valores de temperatura e limites de
aumento de temperatura não se aplicam a peças em vácuo. As demais partes não
devem ultrapassar os valores de temperatura e aumento de temperatura indicados
na tabela acima
Ponto 3
Deve-se tomar cuidado para garantir que nenhum dano seja causado aos materiais
isolantes circundantes
Ponto 4
Quando as peças de encaixe tiverem revestimentos diferentes ou uma peça for de
material nú, as temperaturas e os aumentos de temperatura admissíveis deverão ser:
• para contatos, aqueles do material da superfície com menor valor permitido no
item 1 da tabela acima
• para conexões, aquelas do material de superfície com maior valor permitido no
item 2 da tabela acima
Ponto 5
• N OG (Gases Não Oxidantes), para efeitos deste documento, são gases não
reativos que são considerados como não aceleradores do envelhecimento dos
contatos por corrosão ou oxidação, devido às suas características químicas e
registros operacionais demonstrados
• NOG reconhecidos são SF6, N2, CO2, CF4. Eles podem ser usados puros ou
como uma mistura de vários NOGs
• OG (Gases Oxidantes), para efeitos deste documento, são gases reativos que
podem acelerar o envelhecimento dos contatos quer por fenômenos de corrosão
(presença de umidade) quer por fenômenos de oxidação (principalmente devido
ao meio de ar ambiente como o oxigênio). Os gases classificados como OG são o
ar ambiente, o ar “seco”, qualquer gás não classificado como NOG e qualquer
mistura incluindo parte de OG
Ponto 1 Quando as peças de encaixe tiverem revestimentos diferentes ou uma peça for de
material nú, as temperaturas e os aumentos de temperatura admissíveis deverão ser:
para conexões, aqueles do material de superfície com maior valor permitido nesta
tabela.
Frequência
Normalmente são usadas duas frequências em todo o mundo:
Uma pequena lista poderia ser resumida da forma a seguir, sabendo que alguns
países utilizam ambas as frequências em redes diferentes:
• 50 Hz na Europa – África – Ásia – Oceania – Sul da América do Sul, exceto países
mencionados para 60 Hz;
• 60 Hz na América do Norte – Norte da América do Sul – Arábia Saudita – Filipinas
– Taiwan – Coreia do Sul – Sul do Japão.
Disjuntor Proteção
de chaves
● ●
● = Sim
Várias categorias são definidas, de acordo com "a extenção na qual o conjunto de
manobra e controle deve permanecer operacional no caso de acesso concedido a
um compartimento de alta tensão":
• Se for necessário desligar qualquer outra unidade funcional que não a que esteja
sob intervenção, o serviço é parcial somente: LSC1;
• Se pelo menos um conjunto de barramentos puder permanecer energizado e
todas as outras unidades funcionais puderem permanecer em serviço, então o
serviço é ideal: LSC2;
• Se dentro de uma única unidade funcional forem acessíveis outros
compartimentos além do compartimento de conexão, então o sufixo A ou B pode
ser usado com a classificação LSC2 para distinguir se os cabos devem estar
desenergizados ou não ao acessar este outro compartimento.
Mas existe um bom motivo para solicitar acesso a uma determinada função?
Esse é um ponto importante.
Exemplo 1
O Schneider Electric WI é um conjunto de manobra e controle isolado a gás (GIS)
com disjuntor a vácuo (VCB) isento de manutenção de primeira geração, lançado
PM102834
Exemplo 2
Mais cubículos projetados como GIS (Schneider Electric GHA até 40,5 kV) com
interruptores a vácuo foram projetados para ser preenchidos com gás SF6 na área
de fabricação, para que não haja manuseio de gás no local de instalação.
Toda a montagem é feita na fábrica em condições controladas e os cubículos serão
entregues ao local de instalação 'prontos para conectar'.
O equipamento no tanque de gás não necessita de manutenção durante sua
vida útil operacional. Componentes como transformadores de instrumentos
ou mecanismos de acionamento estão localizados de forma acessível fora do
compartimento de gás.
GHA
O GHA está disponível como solução SBB e DBB. O projeto é fechado com
invólucro de metal e com divisória metálica (PM) entre os compartimentos com
LSC2.
PE90697
Exemplo 3
Este conjunto de manobra e controle SBB isolado a gás (Schneider Electric
CBGS-0 até 36 kV/38 kV) contém SF6 ou disjuntor a vácuo e seccionadora de 3
posições em um tanque de gás SF6. O barramento localizado na parte superior
é um sistema totalmente isolado, blindado e conectável. O barramento e a
blindagem são aterrados e tornam o barramento seguro ao toque. Opcionalmente,
CBGS-0 transformadores de instrumentos podem ser instalados no compartimento de
barramentos e cabos, acessíveis e fora do compartimento de gás. Toda a operação
pode ser feita pela frente para permitir uma instalação na parede traseira com
economia de espaço. Barramentos e cabos de alta tensão podem ser conectados
a uma bucha de cone externo padrão. A Perda de Continuidade de Serviço (LSC)
PE90208
Exemplo 4
Uma tecnologia mista (Schneider Electric GenieEvo) com um compartimento de
conexão isolado a ar e um dispositivo de comutação principal isolado a ar que
pode ser extraído com o barramento energizado, graças ao seccionador.
Seu diagrama unifilar é semelhante ao exemplo 2.
Se tanto o compartimento de conexão como o compartimento do disjuntor forem
acessíveis, o acesso a qualquer um deles significa que os cabos são primeiro
GenieEvo desligados e conectados à terra.
A categoria é LSC2A-PM.
Exemplo 5
Os disjuntores MCSet são disjuntores isolados a ar (AIS) com vácuo, isentos de
PE57466
Exemplo 6
Um conjunto de manobra e controle típico com seccionador-desconector de
distribuição secundária, com apenas um compartimento acessível, protegido por
intertravamento para a conexão (Schneider Electric SM6).
Ao acessar um compartimento dentro do conjunto de manobra e controle, todas
outras unidades funcionais permanecem em operação. A categoria é LSC2.
SM6
Situação semelhante ocorre com a maioria das soluções Ring Main Units.
PE57770
Exemplo 7
Uma unidade funcional incomum, disponível em algumas linhas: a unidade de
medição que fornece TPs e TCs no barramento de um conjunto (aqui um Schneider
Electric RM6).
Esta unidade possui apenas um compartimento, acessível, por exemplo, para
trocar os transformadores ou sua razão. Ao acessar tal compartimento, o
RM6 barramento do conjunto estará morto, impedindo assim qualquer continuidade de
serviço do conjunto Esta unidade funcional é LSC1.
PE90845
Exemplo 8
A nova geração de conjuntos de manobra e controle de média tensão incorpora
uma grande variedade de inovações.
O Sistema de Isolamento Sólido Blindado (SSIS) reduz drasticamente o risco de
faltas de arco interno e o torna insensível a ambientes agressivos.
Um conjunto de comutação a vácuo modular compacto (Schneider Electric
PREMSET), com uma ampla variedade de funções, projetado para atender todas
as aplicações.
Premset
Esta unidade funcional é LSC2A-PM.
PM109452
Exemplo 9
A nova geração de conjuntos de manobra e controle GIS primários sem SF6
(GM AirSeT e GM AirSeT Performance, com valores nominais de até 40,5 kV
2500 A 40 kA da Schneider Electric) usa interruptores a vácuo para interrupção
e é preenchida com ar puro no local de fabricação. É de fácil instalação, não
necessitando de manuseio de gás para conexão do barramento no local. Os
componentes selados no tanque de gás não necessitam de manutenção durante
sua vida útil operacional. Componentes como transformadores de instrumentos
ou mecanismos de acionamento estão localizados de forma acessível fora do
compartimento de gás. Recursos digitais como monitoramento do gás, térmico,
GM AirSeT mecanismo e de descarga parcial permitem a otimização da rede e facilitam
a manutenção. Este produto sem SF6 com ar puro é tão compacto quanto os
existentes usando SF6. A linha GM AirSeT está disponível com um barramento
único, enquanto a linha GM AirSeT Performance está disponível com barramento
único ou solução de barramento duplo. O projeto é encapsulado em metal e a
categoria da divisória metálica (PM) entre os compartimentos é LSC2.
Exemplo 10
PM109042
Exemplo 11
A nova geração de unidade principal em anel, sem SF6 (RM AirSeT até 24 kV
1250 A e 25 kA da Schneider Electric) foi projetada com uma chave tradicional
de 3 posições com o Sistema inovador de Interrupção a Vácuo por Shunt em
paralelo com o seccionador, mantendo os mesmos modos de operação. O tanque
está cheio de ar puro. Unidades funcionais de seccionador de interrupção de
carga, seccionador de chave-fusível e seccionador de disjuntor estão disponíveis
e podem ser combinados dentro de um tanque. Recursos digitais como
monitoramento térmico e de descargas parciais permitem avaliação da condição
RM AirSeT e manutenção preditiva. Este produto sem SF6 e com ar puro ocupa um espaço
semelhante ao da Unidade Principal SF6 em Anel. Ao acessar um compartimento
dentro do conjunto de manobra e controle, todas as outras unidades funcionais
são mantidas em serviço. A categoria é LSC2.
PM109365
Exemplo 12
O SureSeT está transformando o cenário dos conjuntos de manobra e controle
revestidos de metal de média tensão. Com a crescente demanda por otimização
de espaço e eficiência operacional, o projeto compacto, automação integrada e
monitoramento do SureSeT permitem que nossos clientes façam mais com menos.
O tempo de atividade das instalações aumenta à medida que o monitoramento de
condições integrado e nativo permite que os operadores gerenciem, priorizem e
SureSeT façam a triagem de problemas iminentes de equipamentos.
Os técnicos conseguem permanecer a uma distância segura de trabalho por meio
de comunicações sem fio nativas para operar equipamentos e coletar dados.
Destaque:
• Monitoramento digital da condição;
• Controles remotos digitais;
• Projeto compartimentado;
• Resistência aprimorada;
• Pegada menor;
• Portas modulares e painéis em BT.
Potência de curto-circuito 65
Introdução 65
Correntes de curto-circuito 66
Geral 66
Transformador 67
Resistência dielétrica 92
Geral - a resistência dielétrica do meio 92
Ensaios dielétricos 93
O formato das peças - Distância entre peças 97
Distância entre peças 98
Índice de proteção 99
Grau de proteção IP de acordo com a norma IEC 60529 99
Código IK 100
Classificação NEMA 101
Classificação NEMA 102
Corrosão 103
Atmosférica 103
Atmosférica - Galvânica 105
Galvânica 108
Condições de serviço
O objetivo deste capítulo é fornecer diretrizes gerais a serem levadas em
consideração durante as fases de projeto das condições dos serviços.
O desafio de uma sala de operação, pré-fabricada ou não, é transformar
as condições de serviço externas para às condições de serviço internas, para as
quais os painéis de manobra e controle são projetados.
Este capítulo fornece também diretrizes sobre como evitar ou reduzir
significativamente a degradação de equipamentos de MT em locais expostos à
umidade, poluição e superaquecimento
quando instalado em sala de transformadores com sistema de resfriamento não
adaptado.
PM108481
• U
midade: as condições de umidade são as seguintes:
-- O valor médio da humidade relativa, medido durante um período de 24 horas,
não deve ultrapassar 95%,
-- O valor médio da pressão de vapor de água, durante um período de 24 horas,
não deve ultrapassar 2,2 kPa,
-- O valor médio da humidade relativa, durante o período de um mês, não deve
ultrapassar 90%,
-- O valor médio da pressão de vapor de água, no período de um mês, não deve
ultrapassar 1,8 kPa.
Para instalação em um local onde a temperatura ambiente possa estar fora da faixa
normal de condições de serviço declaradas, as faixas preferidas de temperatura
mínima e máxima a serem especificadas devem ser:
(a) - 50 °C e +40 °C para climas muito frios;
(b) - 5 °C e +55 °C para climas muito quentes.
Poluição
Para instalação abrigada, pode-se fazer referência à norma IEC/TS 62271-304
que define classes de projeto para conjuntos de manobra e controle destinados
a serem usados em condições climáticas severas. IEC 60721-3-3: 1996 para
substâncias químicas ativas e depósitos.
P0: Poluição muito leve (conforme indicado em 4.1.2, item d), da norma IEC
62271-1:2017/A1:2021)
• Salas em áreas sem poluição significativa;
• Salas em áreas com poluição (ver Anexo B da norma IEC TS 62271:2019) com
precauções para poluição (ver Anexo C da norma IEC TS 62271-304) para
recuperação das condições normais de serviço em condição abrigada;
• Salas com precauções contra poluição (ver Anexo C). O edifício ou outra
construção oferece proteção adaptada contra poluição externa. O controle das
condições do ar pode ser desligado por determinados períodos.
PL: Poluição leve é considerada como classe de severidade de poluição do
local (SPS) 'leve' de acordo com a norma IEC TS 60815-1
• Salas sem precauções contra poluição. O edifício ou outra construção está
exposto ao ar ambiente em áreas rurais e algumas áreas urbanas com atividades
industriais ou com tráfego moderado.
PH: Poluição severa (qualquer nível de poluição superior a PL)
• Salas sem precauções contra poluição. O edifício ou outra construção está
exposto ao ar ambiente em áreas urbanas com atividades industriais ou com
tráfego intenso.
Umidade
A umidade revela as condições em atmosferas poluídas
Em determinadas regiões com ocorrência frequente de ventos quentes e úmidos,
podem ocorrer mudanças repentinas de temperatura, resultando em condensação,
mesmo em ambientes abrigados.
Em condições abrigadas tropicais, o valor médio da humidade relativa medido
durante um período de 24 horas pode chegar a 98%.
C0: Normalmente não ocorre condensação (não mais que duas vezes por ano)
• Ambientes com controle contínuo de umidade e/ou temperatura para evitar
condensação. O edifício ou outra construção proporciona proteção contra
variações diárias no clima exterior;
• Salas sem controle de umidade ou temperatura. Entretanto, o edifício ou outra
construção proporciona proteção contra variações diárias do clima exterior e a
condensação não ocorre mais do que duas vezes por ano.
CL: Condensação não frequente (não mais que duas vezes por mês)
• Salas sem controle de umidade ou temperatura. O edifício ou outra construção
proporciona proteção contra variações diárias do clima exterior, mas a
condensação não pode ser excluída.
CH: Condensação frequente (mais de duas vezes por mês)
• Salas sem controle de umidade ou temperatura. O edifício ou outra construção
proporciona apenas uma proteção mínima contra as variações diárias do clima
exterior, de modo que pode ocorrer condensação frequente.
Outros
• Q
uando condições ambientais especiais prevalecerem no local onde o conjunto
de manobra e controle será colocado em serviço, elas deverão ser especificadas
pelo usuário por referência à norma IEC 60721.
100 5000
Valores anuais (seleção para projeto em relação à vida útil de 2040) IPCC
Vapour pressure Pa
Rh %
80 4000
60 3000
Temperatura média (1) 25,31 °C
40 2000 Umidade relativa média 76,95 %
Temp °C
20
Watt/m2
1000
Pressão de vapor média 2,53 kPa
0 0
7/28/2040 8/2/2040 8/7/2040 8/12/2040 8/17/2040 8/22/2040 8/27/2040 9/1/2040 Temperatura mínima 16,6 °C
Temperature Relative humidity Dew point Avg 20.73 °C Umidade relativa mínima 37 %
Global radiation tilted plane Vapour pressure Pressão de vapor mínima 1,08 kPa
Temperatura máxima 37,3 °C
Umidade relativa máxima 100 %
Pressão de vapor máxima 4,28 kPa
Tempo de umidade TOW (2) 3763 h/y
Valores para agosto
Temperatura média 28,21 °C
Umidade relativa média 83,68 %
Pressão de vapor média 3,2 kPa
Temperatura mínima 24,2 °C
Umidade relativa mínima 55 %
Pressão de vapor mínima 2,63 kPa
Temperatura máxima 34 °C
Umidade relativa máxima 100 %
Pressão de vapor máxima 3,98 kPa
(1) Média: Média.
(2) TOW: Tempo de umidade, de acordo com a norma ISO 9223.
As condições dos locais abrigados podem ser mais fortes do que para àreas
internas.
Consultar as normas IEC 60721‑3‑3 e IEC 60721‑3‑4 que tratam de parâmetros
ambientais.
É por isso que são necessárias precauções conforme lembrete especificado aqui
na norma IEC TS 62271-304:
Precauções para a sala de operação Reduzir
Poluição Condensação Variação de temperaturaUmidade
Adaptar a área de abertura para a aplicação
Adapte a área de abertura às perdas de potência
Ar condicionado (umidade e temperatura)
Filtragem de ar
Evitar o fluxo de ar através dos conjuntos de manobra e
controle
Cobertura ou telhado duplo (teto + telhado)
Distância entre o painel e as paredes
Aquecimento para manter uma temperatura estável
Melhora o grau de proteção > IP34
Para manter um fluxo de ar mínimo
Sem ventiladores
Vedação das entradas (porão, cofre de cabos, etc.)
Isolamento térmico
Transformador em um compartimento dedicado
Ventilação voltada para a fonte de poluição
Ventilação
Geral
DM105224
S’
A ventilação da subestação geralmente é necessária para dissipar o calor
2 produzido por transformadores e outros equipamentos, e para permitir a secagem
200 mm
mini após períodos particularmente úmidos.
Entretanto, vários estudos demonstraram que a ventilação excessiva pode
H aumentar drasticamente a condensação.
1
Subestação pré-fabricada para AT/BT
S
Qualquer instalação de qualquer transformador na mesma sala com
compartimentos de conjuntos de manobra e controle de alta e baixa tensão terá
Figura A Ventilação natural impacto na vida útil dos produtos, pelos seguintes motivos:
• Qualquer mudança de ar gerada pelo aquecimento do transformador reduz o
impacto de irradiância. Esta mudança no fluxo de ar é chamada de convecção
natural;
• Qualquer separação do transformador por uma parede divisória com o
compartimento do painel de alta e baixa tensão melhorará as condições de
serviço do painel em climas moderados;
DM105225
Onde:
DM105227
30-35K O/W
40-45K O/W
50-55K O/W
60-65K O/W
Quando K = 0,1 a fórmula 2.2 é a fórmula usada na norma IEC 60076-16 para
Mineral-oil-immersed power transformer
overheating (K) transformadores para aplicações em turbinas eólicas.
No Enclosure Class 5 Class 10 Class 15 Quando estes superaquecimentos do transformador são avaliados por um tipo de
Ambient air temperature °C Class 20 Class 25 Class 30
70 ensaio de acordo com a norma IEC 62271-202 (subestações pré-fabricadas de AT/
70 60
70 60 50 BT), esse superaquecimento é a classe nominal do invólucro. Este sobreaquecimento,
70
60
60
50
50 40 combinado com a temperatura média, fornece o fator limite de carga para manter a
40 30
50 40 30 20 vida útil esperada do transformador, de acordo com os guias de carga da IEC para
40 30 20 10
30 20 10 0
transformadores.
20 10 0 -10
10 0 -10 -20
0 -10 -20 -30 O aumento da temperatura do óleo e dos enrolamentos do transformador para
-10 -20
1,2
1.2 1,1
1,2
1.2
-30
1,2
1,0
1,1
1.2
-40
1,1 1.2 0,9
0,9
1,0 1,0 1.1 0,8
0,8 0,9 1.0 0,7
0,7 0,8 0.9 0,6
0,6 0,7 0.8 0,5
0,5 0,6 0.7 0,5 0.6 0.5
transformadores imersos em óleo e a classe de temperatura dos materiais isolantes
Load factor
Load Load factor
Factor
Load factor para transformadores do tipo seco estão relacionados à temperatura ambiente
Figura E1 Fator de carga de transformador cheio de líquido conforme definido pela série de normas IEC 60076. Normalmente, em condições
normais de serviço, um transformador é definido para ser usado em 20 °C em média
anual, 30 °C mensalmente e 40 °C no máximo.
Para uma subestação de alvenaria, o superaquecimento do transformador é
DM105230
60
50
40 um transformador, em seguida, o aumento da temperatura do ar (θ2 – θ1) usando as
30
20
10
fórmulas 2.2.1 e 2.2.2.
0
- 10 Como usar os gráficos da Figura E
- 20
- 30 (a) Selecione no eixo vertical a temperatura ambiente média em um determinado
- 40
- 50 período de tempo para o local da subestação;
- 60
- 70
- 80
(b) Selecione o fator de carga do transformador;
- 90
1.2 1.1 1 0.9 0.8
(c) A interseção fornece um superaquecimento esperado do transformador
Load Factor correspondente ao limite máximo do aumento da temperatura do óleo na parte
Figura E2 Fator de carga de transformador do tipo seco (classe superior para transformadores cheios de líquido (ver Figura E1) ou ao aumento
de isolamento 155 °C) médio da temperatura do enrolamento para transformadores do tipo seco (ver
Figura E Limites do fator de carga Figura E2) (ver 1.2.3 para um gráfico mais amplo).
Exemplos:
Exemplo para subestação de AT/BT: • Clima moderado: 10 °C como média anual usando 60-65K respectivamente para o
Transformador imerso em óleo de 1.250 kVA aumento da temperatura do óleo e do enrolamento do transformador, pode ser
Ao (950 W sem perdas de carga) Bk (11.000 W com
usado em plena carga. O superaquecimento esperado é de 10K quando o
aumento da temperatura do ar (θ2 – θ1) for esperada como 20K.
perdas de carga)
• Clima quente: 30 °C como média de verão usando 50-55K respectivamente para
Dissipação do transformador = 11.950 W
elevação da temperatura do óleo e do enrolamento. O transformador pode ser
Dissipação do painel de baixa tensão = 750 W usado com um fator de carga de 0,9. O superaquecimento esperado é de 10K
Dissipação do conjunto de manobra e controle de MT = quando o aumento da temperatura do ar (θ2 – θ1) for esperada como 20K.
300 W • Clima frio: 20 °C como média de inverno usando 60-55K respectivamente para
H - a altura entre os pontos médios da abertura de elevação da temperatura do óleo e do enrolamento. O transformador pode ser
ventilação é de 1,5 m.
usado com um fator de carga de 1,2. O superaquecimento esperado é de 20K
quando o aumento da temperatura do ar (θ2 – θ1) for esperada como 40K.
ξ é 12 para venezianas tipo chevron se α = 90° então K=
• Clima quente: 30 °C como média de verão usando um transformador do tipo seco,
0,064
a 155 °C, a classe térmica de isolamento pode ser usada com um fator de carga
(θ2 – θ1) elevação da temperatura do ar considerado 20K de 0,9. O superaquecimento esperado é de 10K quando o aumento da
para superaquecimento esperado do transformador em temperatura do ar (θ2 – θ1) for esperada como 10K.
10K
Para subestações pré-fabricadas, o superaquecimento do transformador em
Cálculo:
plena carga é conhecido devido à classe de elevação de temperatura do
invólucro definida pelo ensaio de tipo. Qualquer utilização com uma classe de
Potência Dissipada P = 11,950 + 0,750 + 0,300 = 13.000
proteção definida, limitada pelas perdas máximas, adaptará o fator de carga do
kW
transformador à temperatura ambiente para garantir a vida útil do transformador.
Fórmula 2.1:
Qnac Os métodos de cálculo utilizam fórmulas que refletem casos específicos de uma
S = 1,8×10-1 fórmula geral baseada na equação de Bernouilli e no efeito de chamine devido
H
ao aquecimento do transformador, garantindo a convecção natural dentro do
S= 1,91 m² e S' 1,1 x 1,91 = 2,1 m² (área líquida)
compartimento do transformador, conforme exigido pela norma IEC 62271-202.
Fórmula 2.2: Lâminas inclinadas (tipo chevron)
Qnac Na verdade, o fluxo de ar real depende fortemente:
S=
K ×√(H×(θ2 - θ1)3 • do formato das aberturas e nas soluções adotadas para garantir o grau de
S= 1,85 m² e S' 1,1 x S = 2,04 m² (área bruta) proteção do cubículo (IP): grade de metal, furos estampados, persianas
inclinadas, etc. Figura B;
• da elevação da temperatura do transformador e superaquecimento em °K (classe)
Três ventilações com as seguintes dimensões.
devido ao uso em um envelope conforme mencionado na Figura E;
Ver Figura F: 1,2 m x 0,6 m, 1,4 m x 0,6 m, 0,8 m x 0,6 dão • do tamanho dos componentes internos e em todo o layout, da seguinte forma:
uma área bruta S’ de 2,04 m² -- posição do transformador e/ou caixa de óleo de retenção,
-- distância do transformador até as aberturas,
Conclusão: O conhecimento preciso do coeficiente de -- transformador em uma sala separada usando parede divisória.
resistência ao fluxo de ar otimizará o dimensionamento da • e em alguns parâmetros físicos e ambientais como segue:
-- temperatura ambiente externa θ1 usada na equação 2.2),
ventilação se ξ < 13 e se as grades de ventilação forem
-- altitude,
iguais para entrada e saída de ar. Um exemplo é mostrado
-- radiação solar.
na Figura G.
A compreensão e a otimização dos fenômenos físicos anexos são objeto de
estudos precisos de escoamento, baseados nas leis da dinâmica dos fluidos, e
realizados com software analítico específico. Eles podem ser separados em duas
categorias, a saber:
• Software utilizado para estudos de dinâmica térmica do edifício especialmente
utilizado para gestão energética, para eficiência predial;
• Software utilizado para estudo do fluxo de ar, especialmente quando um
componente incorpora seu próprio sistema de resfriamento a ar (inversor,
conversor de frequência de rede, data centers, etc.).
Figura F - Exemplo de layout para 13 kW de perdas Variações de temperatura dentro dos cubículos
totais Δθ2−Δθ1 = Elevação da temperatura do ar = 20K,
correspondente ao superaquecimento do transformador em Para reduzir as variações de temperatura, instale sempre aquecedores
10K anticondensação no interior Cubículos de MT se a umidade relativa média permanecer
alta por um longo período de tempo.
Os aquecedores devem funcionar continuamente, 24 horas por dia, durante todo o
ano. Nunca os conecte a um sistema de controle ou regulação de temperatura, pois
isso pode causar variações de temperatura e condensação, bem como uma vida útil
mais curta para os elementos de aquecimento. Certifique-se de que os aquecedores
oferecem uma vida útil adequada (as versões padrão geralmente são suficientes).
Z SC
É a potência máxima que a rede elétrica pode fornecer a uma instalação durante
DM105233
R L A
uma falta, expressa em MVA ou em valor de kA rms, para uma determinada tensão
E I SC U ZS de operação.
U: Tensão de operação (kV)
B Isc: Corrente de curto-circuito (kA valor eficaz (rms) Ref: páginas seguintes
S = 3 U ISC A potência de curto-circuito pode ser equiparada a uma potência aparente.
Ssc = 3 × U × ISC
sc
Isc5 63 kV 63 kV
• Disjuntor a montante D3 (c/c em C)Isc1 + Isc2 + Isc4 +
Isc5 T1 T2
A
Isc1 Isc2 Isc3
A B C
D1 D2 D3
10 kV
D6 D4 D5 D7
MV
T3
M
Isc5 Isc4
LV
T4
LV MV
Current
Direct composant OBSERVAÇÃO:
I peak = Idyn
DM105236
Potentiometer U: 0 to Usc
Primary
Secondary
A
I: 0 to Ir
Ir 870
Isc = = = 4350 A = 4,35 kA
Xsc trans 20 / 100 Short-circuit
Motor assíncrono
Para motores assíncronos
A corrente de curto-circuito nos terminais é igual à corrente de partida
Isc ≈ 5 em 8 Ir
Curto-circuito trifásico
U2
Ssc = 1,1 × U × Isc × 3 =
Zsc
1,1 × U
Isc = com Zsc = √(R2 + X2)
Zsc × 3
Rede a montante
U2
Z =
Ssc
R 0,3 a 6 kV
= 0,2 a 20 kV
X 0,1 a 150 kV
Linhas aéreas
L
R = ρ×
S
X = 0,4 Ω/km AT AT
X = 0,3 Ω/km MT/BT
ρ = 1,8 • 10-6 Ω cm Cobre
ρ = 2,8 • 10-6 Ω cm Alumínio
ρ = 3,3 • 10-6 Ω cm Almelec
Gerador síncrono
U2 Xsc (%)
Z (Ω) = X (Ω) = ×
Sr 100
Transformadores
(Ordem de grandeza: para valores reais, consulte os dados fornecidos pelo
fabricante)
Por exemplo:
MT/BT AT/MT
Sr (kVA) 100 a 3150 5000 a 50000
Usc (%) 4 a 7,5 8 a 12
200
A
mmA2
mm2 frequência de emissão devido ao aumento da temperatura é reduzida em
160
160
ee ==
140
comparação com as condições normais, que se tornam anormais devido aos
140 300 °C
300 °C
120 250 °C fenômenos de envelhecimento. Por este motivo é recomendado monitorar os
SS thr 120 250 °C
condutores utilizando sensores térmicos.
thr 100
100 200 °C
200 °C
80
80 180 °C
180 °C
• ReatânciaX = 0,10 a 0,15 Ω/kmNúcleo concêntrico, trifásico ou monofásico
60 160 °C • Cálculo do aumento de temperatura e da densidade suportável da corrente
60 160 °C
40
40 = 300 °C 250 °C 200 °C 140 °C
140 °C nominal de curta duração para condutores O aumento de temperatura de um
20 ee = 300 °C 250 °C 200 °C
20 100 °C 120 °C
100 °C 120 °C
condutor causado por um curto-circuito é uma função da duração da corrente de
0
020 30 40 50 60 70 80 90 100 110 °C 130
20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 °C 130 curto-circuito, da corrente de curto-circuito equivalente térmica e do material do
b
condutor. Usando os gráficos, é possível calcular o aumento da temperatura de
b
Alumínio, Liga de alumínio, Condutor de Alumínio um condutor quando a densidade de corrente nominal suportável de curta
duração é conhecida, ou vice-versa. As temperaturas mais altas recomendadas
Reforçado com alma de Aço (ACSR)
durante um curto-circuito para diferentes condutores são fornecidas na tabela a
200
seguir emitida pela norma IEC 60865-1:2011. Se forem atingidas, pode ocorrer
DM105238
200
A
A2
mm
mm2
160
uma diminuição insignificante da intensidade, o que não compromete
160
140 empiricamente a segurança na operação. Deverá ser considerada a temperatura
140
120 máxima permitida do suporte.
120
100 ee ==
100 300 °C
SS thr 80 300 °C
250 °C
Tipo de condutor Temperatura mais alta do condutor
thr 80 250 °C
60 200 °C recomendada durante um curto-
60 200 °C
40
180 °C
180
160 °C°C
circuito °C
40 160 °C
140 °C
20
20 100 °C 120 °C
140 °C Condutores nus, sólidos ou trançados: 200
0 100 °C 120 °C
0
20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 °C 130
Cu, Al ou liga de Al
20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 °C 130
bb Condutores nus, sólidos ou trançados: 300
aço
Condutores nus têm resistência térmica de curta duração
suficiente, desde que a seguinte relação seja válida Quando as seguintes constantes de material são usadas para 20 °C como
para a densidade térmica de corrente de curto-circuito temperatura base, a seguinte fórmula é aplicável:
equivalente Sth para todos os valores de Tk.
Dados em c ρ k20 α20 θe
Sth ≤ Sthr×√(Tkr/Tk) 20 °C
O núcleo de aço do condutor de alumínio reforçado com Alumínio 910 2700 34800000 0,004 200
aço (ACSR) não deve ser levado em consideração no
Cobre 390 8900 56000000 0,0039 200
cálculo da área da seção transversal para a estimativa da
densidade de corrente.
Aço 480 7850 7250000 0,0045 300
Quando ocorrem vários curtos-circuitos com um intervalo
de tempo reduzido entre eles, a duração do curto-circuito
resultante é:
1
Sthr =
Tkr
×
k20×c×ρ
α20
× ln
1+α20×(θe-20)
1+α20×(θb-20)
n
Tk = ∑ Tki Sthr Densidade de corrente nominal suportável em curto-circuito A/mm²
i=1
(Ampacidade)
Tkr Tempo de duração s
c Capacidade térmica específica J/(kg K)
ρ Massa específica kg/m3
k20 Condutividade específica a 20 °C 1/(Ωm)
α20 Coeficiente de temperatura 1/K
θb Temperatura do condutor no início de um curto-circuito °C
θe Temperatura do condutor no final de um curto-circuito °C
Barramentos
X = 0,15 Ω/km
A
n Por exemplo, para uma falta de baixa tensão, a contribuição de um cabo de alta
Power source HV cable R1, X1 LV cable R2, X2
tensão a montante de um transformador de AT/BT será:
Ra, Xa
Transformer RT, XT U22 U22 U22
(impedance at primary) R2 = R1 × e X2 = X1 × assim Z2 = Z1 ×
U1 2
U1 2
U12
Esta equação é válida para todos os níveis de tensão no cabo, mesmo para vários
transformadores montados em série.
Z
X
Triângulo de impedâncias
Z = (R2 + X2)
O método envolve:
Exemplo 1 • dividir a rede em seções;
Layout da • calcular os valores de R e X para cada componente;
rede • calcular para a rede:
DM107942
Tr1 Tr2
-- o valor equivalente de R ou X,
-- o valor equivalente da impedância,
A
-- a corrente de curto-circuito.
Layouts equivalentes
A corrente de curto-circuito trifásica é:
DM107943
Zr
Zt1 Zt2 U
Isc =
Za Zsc × √3
Z = Zr + Zt1 // Zt2 Isc Corrente de curto-circuito kA
Zt1 × Zt2 U Tensão fase-fase no ponto em questão antes do aparecimento kV
Z = Zr + da falta
Zt1 + Zt2
Zsc Impedância de curto-circuito Ω
DM107944
Za
Zsc = Z // Za
Z × Za
Zsc =
Z + Za
DM105244
Exemplo 2
• Zsc = 0,27 Ω
• U = 10 kV
10
Isc = = 21,38 kA
√3 × 0,27
Pergunta:
• determinar o valor da corrente de curto-circuito nos barramentos;
• as capacidades de interrupção e fechamento dos disjuntores D1 a D7.
D7.No caso de curto-circuito a jusante de um disjuntor (D4, D5, D6, D7), a corrente de
Zr = network impedance curto-circuito que flui através dele é fornecida por T1, T2 e G1.
Za = alternator impedance different
according to state
(transient or subtransient)
• Diagrama equivalente:Cada componente é composto de uma resistência e uma
indução. Temos que calcular os valores de cada componente.A rede elétrica pode ser
Z15 = tranformer Z20 = tranformer mostrada da seguinte forma:
impedance impedance
15 MVA 20 MVA
A experiência mostra que a resistência é geralmente baixa em comparação com
a reatância (0,15 Ω/km), portanto podemos considerar que a reatância é igual à
Busbars
impedância (X = Z).
DM107946
Zr
Zr fechamento
Z15 Z20 Z15 Z20
Za ZT1 ZT2
Z (Ω) In (kA rms)* 2,5 Isc
ZT1 ZT2
(em kA
D4 a D7 Alternador D3 pico)
D4 a D7 Estado transitório Z=0,27 21,5 53,9
Estado subtransitório Z=0,25
DM107947
DM107948
Zr Zr
Z20
Alternador D3 Z=0,34 17,2 43
Z15 Za
Za ZT1 ZT2 Transformador D1 Estado transitório Z=0,51 11,4 28,5
15 MVA T1 Estado subtransitório Z=0,46
Transformador D1 15 MVA T1 Transformador D2 20 MVA T2
Transformador D2 Estado transitório Z=0,39 14,8 37
20 MVA T2 Estado subtransitório Z=0,35
U 10 1
*Isc = = ×
√3 × Zsc √3 Zsc
Perfil Horizontalmente
Material Cobre Alumínio
Arranjo Montado Montado verticalmente
horizontalmente
Nº de barra(s) por fase
(1) Ver tabela 3 da norma IEC 62271-1:2011 - especificações em comum
Resumindo
barra(s) de x cm por fase
Vamos verificar se a seção escolhida foi: Para corrente nominal contínua (Ir)
... barra(s) de ... x ... cm por fase satisfaz os Esta seção destacará vários parâmetros que influenciam a ampacidade que é a
capacidade de condução de corrente de condutores nus.
aumentos de temperatura produzidos pela
O cálculo da ampacidade pode ser resumido pela fórmula 2.7.2.1.
corrente nominal e pela corrente de curto-
circuito que passa por eles durante 1 a 3 The MELSOM & BOOTH, equação publicada na análise da 'Copper Development
segundo(s) Association', nos permite definir a corrente admissível em um condutor:
24,9 × (θ - θn)0,61 × S0,5 × p0,39
I = K ×
(ρ20[1+α x (θ-20)])
com
Perímetro da barra (p) I Corrente admissível expressa em Amperes (A)
A redução em termos de corrente deve ser considerada:
• para uma temperatura ambiente superior a 40 °C
• para um índice de proteção superior a IP5
θn Temperatura ambiente (θn ≤ 40 °C) °C
(θ - θn) Aumento admissível da temperatura (1) K
S Seção transversal da barra cm2
p Perímetro da barra (Ver diagrama oposto) cm
ρ20 Resistividade do condutor a 20 °C (IEC 60943):
• Cobre 1,7241 µΩcm
• Alumínio 2,8364 µΩ cm
α Coeficiente de temperatura da resistividade 0,00393
• Cobre 0,00393
• Alumínio 0,0036
K Coeficiente das condições: (produto de 6 coeficientes: k1, k2, k3, k4, k5,
k6 descritas na página a seguir)
(1) Consulte a seção 'Corrente' deste documento informando os limites de aumento de
temperatura conforme destacado na norma IEC 62271-1.
W r × I2
h = =
P p
valor médio da dissipação de calor por unidade de área, fórmula 2.7.2.4.
r × I2
h =
p (θ - θn)
valor médio de dissipação de calor por grau, fórmula 2.7.2.5
Usando uma barra plana, a fórmula 2.7.2.8 é aplicável para h, que é substituída na
fórmula 2.7.2.6.
A quantidade total de calor emitido por cm de comprimento e ainda pela fórmula
2.7.2.6.
0,00062 × p × (θ - θn)1.22
W = r × I2 = Fórmula 2.7.2.10
P0,22
Fórmula 2.7.2.1:
24,9 ×(θ - θn)0,61 × S0,5 × p0.39
I = K( )
(ρ20 [1 + α × (θ - 20)])
e Nº de barras k1
DE59018
por fase
2 1,63 1,73 1,76 1,80 1,83 1,85 1,87 1,89 1,91
3 2,40 2,45 2,50 2,55 2,60 2,63 2,65 2,68 2,70
a
Em nosso
caso:
e/a =
e
O número de barras por fase =
Dando k1 =
Na verdade teremos:
K= x x x x x =
I = A
0,24 × 10-6 × ( )2 ×
Δθsc =
( ) ×2
×
Δθsc = K
Verificar:
θt ≤ maximum admissible temperature by the parts in contact with the busbars.
Verificar se esta temperatura θt é compatível com a temperatura máxima das partes
em contato com os barramentos (especialmente o isolador).
H+h
F F = F1 x
H
H Support com
F Força daN
H Altura do isolador cm
h Distância da cabeça do isolador cm
ao centro de gravidade da barra
N 2 3 4 ≥5
Kn 0,5 1,25 1,10 1,14
Dando:
F = (F1) x (Kn) x daN
Phase 1 x Phase 2 η É a tensão resultante, deve ser menor que a tensão admissível para as
barras, isso é:
b • cobre 1/4 duro 1200 daN/cm2
v • cobre 1/2 duro 2300 daN/cm2
h • cobre 4/4 duro 3000 daN/cm2
x' • cobre 1/2 duro 1200 daN/cm2
F1 Força entre condutores daN
l Distância entre isoladores da mesma fase cm
l/v É o módulo de inércia entre uma barra cm3
ou um conjunto de barras (escolha o valor
Phase 1 Phase 2 na tabela abaixo)
v x v Distância entre a fibra que é neutra e a fibra com maior tensão (a mais
distante)
b x h3
2x( + S x d'2)
l 12
=
v 1,5 x h
• 3 barras verticais: v = 2,5 * h e d’ = 2 x espessura da barra = 2 x h
b x h3
l = 3x( ) + 2 x (S x d'2)
12
b x h3
l= + 8 x S x h2)
4
b x h3
( + 8 x S x h2)
l 4
=
v 2,5 x h
l (b x h2 + 32 x s x h)
=
v 10
Verificar
< η Barras de
η (em daN/cm2)
cobre ou alumínio
Escolha sua seção transversal S, massa linear m, módulo de inércia I/v, momento
de inércia I para as barras definidas abaixo:
Arranjo* Dimensões da barra (mm)
100 x 10 80 x 10 80 x 6 80 x 5 80 x 3 50 x 10 50 x 8 50 x 6 50 x 5
S cm2 10 8 4,8 4 2,4 5 4 3 2,5
m Cu daN/cm 0,089 0,071 0,043 0,036 0,021 0,044 0,036 0,027 0,022
A5/L daN/cm 0,027 0,022 0,013 0,011 0,006 0,014 0,011 0,008 0,007
x
I cm4 0,83 0,66 0,144 0,083 0,018 0,416 0,213 0,09 0,05
x' I/v cm3 1,66 1,33 0,48 0,33 0,12 0,83 0,53 0,3 0,2
x
I cm4 83,33 42,66 25,6 21,33 12,8 10,41 8,33 6,25 5,2
x' I/v cm3 16,66 10,66 6,4 5,33 3,2 4,16 3,33 2,5 2,08
x
I cm4 21,66 17,33 3,74 2,16 0,47 10,83 5,54 2,34 1,35
x' I/v cm3 14,45 11,55 4,16 2,88 1,04 7,22 4,62 2,6 1,8
x
I cm4 166,66 85,33 51,2 42,66 25,6 20,83 16,66 12,5 10,41
x' I/v cm3 33,33 21,33 12,8 10,66 6,4 8,33 6,66 5 4,16
x
I cm4 82,5 66 14,25 8,25 1,78 41,25 21,12 8,91 5,16
x' I/v cm3 33 26,4 9,5 6,6 2,38 16,5 10,56 5,94 4,13
x
I cm4 250 128 76,8 64 38,4 31,25 25 18,75 15,62
x' I/v cm3 50 32 19,2 16 9,6 12,5 10 7,5 6,25
* Arranjo: seção transversal em um plano perpendicular aos barramentos (2 fases são mostradas)
f = 112 x Exl
mxl4
com
f Frequência ressonante em Hz
E Módulo de elasticidade:
• para cobre 1,3 106 daN/cm2
• para alumínio A5/L 0,67 106 daN/cm2
m Massa linear da barra daN/cm
(escolha o valor na tabela da página a
seguir)
l Comprimento entre 2 suportes ou dutos de cm
barramentos
l Momento de inércia da seção transversal da cm4
barra
em relação ao eixo x'x, perpendicular
ao plano de vibração (ver fórmula explicada
anteriormente ou escolher o valor na tabela
acima)
Dando:
f = Hz
Devemos verificar se esta frequência está fora dos valores que devem ser evitados,
ou seja, entre 42-58 Hz e entre 80-115 Hz.
Cubicle 1 Cubicle 2 Cubicle 3 Cubicle 4 Cubicle 5 de MT. Cada cubículo possui 3 isoladores (1 por fase).Barramentos compostos por 2
barras por fase, interligam eletricamente os cubículos.
Características do barramento a verificar:
S Seção transversal da barra (10 x 1) 10 cm2
d Distância fase a fase 18 cm
I Distância entre isoladores da mesma fase 70 cm
d
θn Temperatura ambiente 40 °C
d
(θ - θn) Aumento de temperatura permitido 50 K
(90-40-50)
Perfil Horizontalmente
Material Barras em cobre com dureza 1/4, com tensão admissível η = 1200 daN/cm2
Arranjo Montado verticalmente
Vista lateral
Número de barra(s) por fase: 2
1 cm 1 cm
DE59025EN
• Os barramentos devem ser capazes de suportar uma corrente nominal Ir = 2500 A de
forma permanente e uma corrente suportável de curta duração Ith = 31500 A rms por
10 cm
5 cm um tempo tk = 3 segundos.
• Frequência nominal fr = 50 Hz.
• Outras características:
12 cm -- partes em contato com os barramentos podem suportar uma temperatura máxima
de θmáxima = 100 °C,
-- os suportes utilizados têm uma resistência à flexão de F' = 1000 daN.
d d
Desenho 1
Nº de barras k1
por fase
2 1,63 1,73 1,76 1,80 1,83 1,85 1,87 1,89 1,91
3 2,40 2,45 2,50 2,55 2,60 2,63 2,65 2,68 2,70
Em nosso caso:
e/a = 0,10
O número de barras por fase = 2
Dando k1 = 1,80
n= 2
dando k6 = 1
Na verdade teremos:
K= 1,80 x 1 x 1 x 1 x 1 x 1 = 1,44
I = 2689 A
O cálculo de θt deve ser analisado com Para a corrente suportável de curta duração (lth)
mais detalhes porque os barramentos Assumimos que para a duração inteira (1 ou 3 segundos):
necessários devem suportar Ir = 2500 A no • todo o calor liberado é utilizado para aumentar a temperatura do condutor;
Δθsc = 4 K
• A temperatura, θ t do condutor após o curto-circuito será:θt = θn + (θ – θn) + ΔθSC
θt = 40 + 50 + 4 = 94 °C
Para
= 2689 A (veja cálculo nas páginas anteriores).
I
50
ó = 1,126 ó Δθ = 44,3 °C
Δθ
• A temperatura θt do condutor após curto-circuito, para uma corrente nominal Ir = 2500
A é:θt = θn +Δθ + ΔθSC
θt = 40 + 44,3 + 4 = 88,3 °C para Ir = 2500 A.
Os barramentos escolhidos são adequados porque θt = 88,3 °C é menor que θmax = 100
°C (θmax = temperatura máxima que pode ser suportada pelas peças em contato com
os barramentos).
70
F1 = 2 x x (78750)2 x 10-8 = 482,3 daN
18
Forças na cabeceira dos suportes ou dutos de barramentos
Equação para calcular as forças em um suporte:
H+h
F = F1 x
H
com
F Força expressa em daN
H Altura do isolador 12 cm
h Distância da cabeça do isoladorao centro de 5 cm
gravidade do barramento
N 2 3 4 ≥5
Kn 0,5 1,25 1,10 1,14
Dando:
F = 683 (F1) x 1,14 (Kn) x 778 daN
Os suportes utilizados possuem uma resistência à flexão F' = 1000 daN; força calculada
F = 778 daN. A solução está OK.
482,3 x 70 1
η= x ó η = 195 daN/cm2
12 14,45
x'
I cm4 83,33
x I/v cm3 16,66
x'
I cm4 21,66
x I/v cm3 14,45
x'
I cm4 166,66
x I/v cm3 33,33
x'
I cm4 82,5
x I/v cm3 33
x'
I cm4 250
I/v cm3 50
f = 112 x Exl
mxl4
com
f Frequência ressonante em Hz
E Módulo de elasticidade:
• para cobre 1,3 106 daN/cm2
• para alumínio A5/L 0,67 106 daN/cm2
m Massa linear da barra 0,089 daN/cm
(escolha o valor na tabela acima)
l Comprimento entre 2 suportes ou dutos de 70 cm
barramentos
l Momento de inércia da seção da barra em relação 21,66 cm4
ao eixo x'x, perpendicular ao plano de vibração
f está fora dos valores que devem ser evitados, ou seja, 42 a 58 Hz e 80 a 115 Hz. A
solução está OK.
Para concluir
Os barramentos barras
2 10,1 cm por fase,
escolhidos, ou seja, de
são adequados para um Ir = 2500 A e Ith = 31,5 kA 3 s
Descarga parcial
A medição de descargas parciais é um meio adequado para detectar certas
fraquezas da montagem do painel.
Entretanto, não é possível estabelecer uma relação confiável entre os resultados
da medição de descarga parcial e o desempenho do serviço ou a expectativa
de vida. Portanto, não é possível fornecer critérios de aceitação para ensaios de
descarga parcial realizados em um produto completo.
Pressão
O nível de desempenho do isolamento a gás está relacionado à pressão.
Uma queda na pressão causa uma queda no desempenho do isolamento.
Temperatura
Os níveis de desempenho do isolamento gasoso, líquido ou sólido diminuem à medida
que a temperatura aumenta. Para isoladores sólidos, os choques térmicos podem ser
a causa de microfissuras que podem levar muito rapidamente à quebra do isolador.
Grande atenção também deve ser dada aos fenômenos de expansão: um material de
isolamento sólido se expande entre 5 e 15 vezes mais que um condutor.
Ensaios dielétricos
Ensaios de resistência a impulso atmosférico (Nível de Impulso
Básico)
Um ensaio é obrigatório e deve ser realizado em qualquer produto novo durante o
processo de projeto e certificação para demonstrar a tensão suportável nominal.
Distâncias (fase-fase e fase-terra), geometria dos barramentos, terminações dos
barramentos, terminação dos cabos e propriedades de isolamento são fatores-chave
para atingir com sucesso a resistência dielétrica.
OBSERVAÇÃO: não aplicável a média tensão: Devido à ampla distribuição dos resultados dos
ensaios úmidos de tensão em frequência industrial para conjuntos de manobra e controle com
tensão nominal igual a 170 kV e 245 kV, é consenso substituir esses ensaios por um ensaio úmido
de tensão de impulso de 250/2.500 µs, com um valor de pico igual a 1,55 vezes o valor rms da
tensão do ensaio de frequência industrial especificada.
Por exemplo:
Fator de correção atmosférica para Ensaios dielétricos conf.
Ensaio de tensão de impulso de um dispositivo de 72,5 kV
Norma IEEE 4-2013 Método 1/ IEC 60060-1 2010
com U0= 325 kV BIL.
• Fator de correção de densidade do ar k1= δm onde δ é a densidade do ar:
Condições atmosféricas:
p 273 + t0
• Pressão p = 997 mbar; δ = ×
• Temperatura t = 31,7 °C; P0 273 + t
• Umidade Relativa H = 71,5%; t0 Temperatura t0 = 20 °C, referência
• L = 0,630 m. P0 Pressão bo = 101,3 kPa (1013 mbar), referência
t Temperatura no local ou dentro do laboratório
• Cálculo da densidade do ar δ: p Pressão no local ou dentro do laboratório
p 273 + t0 997 273 + 20
δ = × = × = 0,9464 • Fator de correção de umidade k2 = kw
P0 273 + t 1013 273 + 31,7
-- Umidade absoluta h:
• Cálculo da umidade absoluta g/m3 17,6 × t
( )
17,6 × 31,7
(
243 + 31,7
) 6,11 × H + e 243 + t
6,11 × 71,5 + e h =
h = = 23,68 g/m3 0,4615 × (273 + t)
0,4615 × (273 + 31,7)
• Fator de correção da umidade para impulso k h0 Umidade absoluta h0 = 11 g/m3, referência
h H Umidade relativa em %
k = 1 + 0,010 × ( - 11) = 1,140
δ
-- K é uma variável que depende do tipo de ensaioCC
• Cálculo de g
h h
1,1 × 325 k = 1 + 0,014 ×( - h0) - 0,00022 × ( - h0)2
g = = 1,05 δ δ
500 × 0,630×0,964×1,168 AC
h
k = 1 + 0,012 × ( - h0)
δ
Impulso
h
k = 1 + 0,010 × ( - h0)
δ
• Expoentes m e w vinculados a g = f (descarga) como um parâmetro
U50
g =
500 × L × δ × k
1,0
0,9 estimativa da tensão de descarga destrutiva de 50% não estar disponível, U50 pode
0,8 ser assumido com o valor igual a 1. 1 vez a tensão do ensaio, U0.
0,7
L é o caminho de descarga mínimo, em m
0,6
m
1,0
0,9
> 2,0 1,0 0
0,8
0,7
0,6 • Fator de correção Kt = k1 * k2.
m
0,5
• Ensaio de tensão U = Uo * Kt.
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
g
k1 = δ m = 0,946 e k2 = Kw = 1,14
Kt = k1 × k2 = 1,079
U = U0 × Kt = 325 × 1,079 = 350 kV
40 100 % - 1,0
34
90 %
35 32 + 1,0
30 80 %
30
28 70 %
- 0
25 26
60 % Tensão 1,0 0
24 alternada Ver Figura 1
re
22 50 %
p 20 (curva a)
er
tem 18 40 %
15 ulb 16
t-b
We 14
Ver Figura 2 Ver Figura 2
12 30 %
10
6
8
10
20 %
Tensão de + 0
2 4 impulso
5 10 % atmosférico - 0
0
0 5 10 15 20 25 30 35 °C + Ver Figura 1 1,0
Ambient (dry-bulb) temperature 1,0 (curva b)
Figura 1 - Fator de correção de umidade kh = kw - 0,8
= 0,905
k + 1,0
DM105254
1.15
- 0
Curve a: alternating voltage
1.10 Tensão de + 1,0 0
Curve b: direct voltage, impulses impulso de
1.05 comutação - 1,0 0
1.00
Humidity [g/m3] + Ver Figura 2 Ver Figura 1 Ver Figura 2
0 5 10 15 20 25 30
- 0 (ver Nota 1) (curva b) 0 (ver Nota 1)
.95
+ Ver Figura 2 Ver Figura 2
.90
- 0 (Ver Nota 1) 0 (ver Nota 1)
.85
Figura 2 -Valor dos expoentes m e n para correção da Lacunas dando um campo uniforme essencialmente
densidade do ar e w para correções de umidade, em
função da distância de centelhamento d, em metros istâncias entre barras e entre objetos do ensaio com eletrodos
D
m, n, w proporcionando um campo não uniforme, entretanto com distribuição de
DM105255
1.0
tensão essencialmente simétrica
Distâncias entre barras e entre os objetos do ensaio com características
0.5
semelhantes, como isoladores de suporte; ou seja, eletrodos fornecendo
um campo não uniforme com uma distribuição de tensão assimétrica
d [m]
pronunciada
0 5 10
Poluição
Poeira condutora pode estar presente em um gás, em um líquido ou pode ser
depositada na superfície de um isolador. Seu efeito é sempre o mesmo: reduzindo
o desempenho do isolamento por um fator de até 10.
A poluição pode originar: de meio gasoso externo (poeira), falta inicial de limpeza,
possivelmente ruptura de uma superfície interna.
Poluição combinada com umidade provoca condução eletroquímica que pode
aumentar o fenômeno de descargas parciais.
O nível de poluição também está ligado à possível utilização em área externa.
Altitude
A norma IEC 60071-2:2018 fornece, entre outras, regras gerais a serem aplicadas
Por exemplo: para o cálculo das tensões suportáveis de coordenação dependendo das
• IEC 62271-1:2017 standardA seguir, o gráfico a seguir condições ambientais atmosféricas e de fatores de segurança. Em particular, o
se H = 2.000 metros e m = 1:Ka = 1,13 fator da correção de altitude a ser aplicado a partir do nível do mar é:
H
Ka = e m × ( 8150
)
> > > dielétrica a um invólucro metálico aterrado, comparados entre si, e onde o melhor
formato de condutor está na posição esquerda.
(1) Essas indicações são relativas a uma distância através de um único espaço em ar, sem
levar em conta a tensão de ruptura por rastreamento através das superfícies, relacionada a
problemas de poluição.
Lf
Graças a software de simulação numérica, é possível projetar produtos mais
compactos se o campo elétrico máximo for menor que os critérios determinados.
Introdução
A proteção de pessoas contra contato direto e a proteção dos equipamentos
contra determinadas influências externas são exigidas pelas normas internacionais
para instalações e produtos elétricos. Conhecer o índice de proteção é essencial
para a especificação, instalação, operação e controle de qualidade dos
equipamentos.
Definições
O código IP ou índice de proteção é um sistema de codificação para indicar os
graus de proteção fornecidos por um invólucro contra acesso a partes perigosas,
a entrada de objetos estranhos sólidos, entrada de água e fornecer informações
adicionais relacionadas a tal proteção.
Escopo
A norma IEC 60529 se aplica a painéis para equipamentos elétricos com tensão
nominal menor ou igual a 72,5 kV. Entretanto, o grau IP é usado em um escopo
maior, por exemplo, também para equipamentos de transmissão. Ele não se
preocupa com um dispositivo de manobra, como um disjuntor, por si só, entretanto
o painel frontal deve ser adaptado quando este último é instalado dentro de um
cubículo (por exemplo, grelhas de ventilação mais finas).
Introdução
DM105268
Pendulum pivot
Os graus de proteção fornecidos pelos invólucros para equipamentos elétricos
Frame contra impactos externos são definidos na norma IEC 62262.
Hammer head Latching mechanism A classificação dos graus de proteção nos códigos IK aplica-se apenas a
invólucros de equipamentos elétricos de tensão nominal até e inclusive 72,5 kV.
Entretanto, o código IP é usado em um escopo maior, por exemplo, também para
equipamentos de transmissão.
Release cone Arming button Height of fall
Mounting De acordo com a norma IEC 62262, o grau de proteção aplica-se ao invólucro
fixture Specimen
completo. Se partes do invólucro tiverem diferentes graus de proteção, eles
deverão ser especificados separadamente.
Martelo de mola Martelo de pêndulo
Definições
O índice de proteção corresponde aos níveis de energia de impacto expressos em
Joules
• Golpe de martelo aplicado diretamente no equipamento;
• Impacto transmitido pelos suportes, expresso em termos de vibrações, portanto
em termos de frequência e aceleração.
Uma amostra das definições de classificação NEMA [Fonte: NEMA 250-2003] a ser
usado em conjuntos de manobra e controle ou subestações de MT para instalação
abrigada está descrita abaixo. Em locais não perigosos, alguns tipos específicos
de invólucros, suas aplicações, e as condições ambientais contra as quais foram
projetados para proteger, quando completa e corretamente instalados, são
resumidos parcialmente da seguinte forma:
Fornece um Grau de Proteção contra as seguintes condições Tipo de invólucro (Locais abrigados não
perigosos)
1(1) 2(1) 4 4X 5 6 6P 12 12K 13
Acesso a peças perigosas ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Entrada de objetos estranhos sólidos (queda de sujeira) ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Entrada de água (gotejamento e respingos leves) ● ● ● ● ● ● ● ●
Entrada de objetos estranhos sólidos (Circulação de poeira,
● ● ● ● ● ● ●
fiapos, fibras e materiais em suspensão(2))
Entrada de objetos estranhos sólidos (Assentamento de poeira
● ● ● ● ● ● ● ●
carregada pelo ar, fiapos, fibras e materiais em suspensão(2))
Entrada de água (aplicação com mangueira e respingos de
● ● ● ●
água)
Vazamento de óleo e líquido refrigerante ● ● ●
Pulverização e respingos de óleo ou líquido refrigerante ●
Agentes corrosivos ● ●
Entrada de água (submersão temporária ocasional) ● ●
Entrada de água (submersão prolongada ocasional) ●
(1) Esses invólucros podem ser ventilados.
(2) Essas fibras e materiais em suspensão são materiais não perigosos e não são considerados fibras inflamáveis do tipo
Classe III ou materiais combustíveis em suspensão. Para fibras inflamáveis da Classe III ou materiais combustíveis em
suspensão, consulte o Código Elétrico Nacional, Artigo 500.
Fornece um Grau de Proteção contra as seguintes condições Tipo de invólucro (Áreas externas não
classificadas)
3 3X 3R 3RX(1) 3S 3SX 4 4X 6 6P
Acesso a peças perigosas ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Entrada de água (chuva, neve e granizo(2)) ● ● ● ● ● ● ● ● ● ●
Granizo(3) ● ●
Entrada de objetos estranhos sólidos (Poeira levada pelo vento,
● ● ● ● ● ● ● ●
fiapos, fibras e materiais em suspensão)
Entrada de água (aplicação com mangueira) ● ● ●
Agentes corrosivos ● ● ● ● ●
Entrada de água (submersão temporária ocasional) ● ●
Entrada de água (submersão prolongada ocasional) ●
(1) Esses invólucros podem ser ventilados.
(2) Não é necessário que mecanismos operacionais externos funcionem quando o invólucro estiver coberto de gelo.
(3) Os mecanismos operacionais externos funcionam quando o invólucro estiver coberto por gelo.
Atmosférica
A corrosividade da atmosfera é classificada pela ISO norma 9223 em seis
categorias. A proteção por sistemas de pintura é coberta pela série de normas ISO
12944 que foram atualizadas entre 2017 e 2018. Para instações offshore a norma
ISO 20340 foi substituída pela norma ISO 12944-9.
Durabilidade
• Baixa (L) até 7 anos;
• Média (M) de 7 a 15 anos;
• Alta (H) 15 a 25 anos;
• Muito alta (VH) mais de 25 anos.
Além dos 15 anos, aconselha-se a inspeção durante a vida útil do produto, pois a
durabilidade estendida até 25 anos foi introduzida em 2018.
OBSERVAÇÃO 4: Superfícies que são protegidas e não são lavadas pela chuva em ambientes
atmosféricos marinhos onde os cloretos são depositados e acumulados podem sofrer uma
categoria de corrosividade mais elevada devido à presença de sais higroscópicos.
Categoria Corrosividade/ Proteção Espessura do N° de ISO 62701 ISO 9227 (spray Ensaio de
Durabilidade revestimento, revestimentos (condensação de salino neutro) envelhecimento
em µm água) cíclico
C1, C2 Baixo/Alto Aço-carbono 60-80 1 120 - -
C3 Médio/Alto Aço-carbono 120-160 2 240 480 -
Pré-galvanizado 60-80 1 240 480 -
C4 Alto/Alto Pré-galvanizado 140-180 2 ou 3 480 720 -
C5 Alto/Alto Pré-galvanizado 200-260 3 720 1440 1680
IEC 62271-1
Outdoor Indoor
500
300
Medium
Heavy
Light
250
200
150
100
50
0
0,01 0,1 1 10 100
DM107927
Classification of switchgear with respect to condensation
450
400
350
300
250
PH
200
150
100 C0 P0
PL CL P0
50 CH P0
0
0,01 0,1 1 10
450
CX
400
350
300
250
200
C5
150
100
C4
50
C3 C2
0
0,01 0,1 1 10 100
IEC 62271-1
Outdoor Indoor
500
Very light
450
Heavy
Light
IEC TS 60815-1.
400 Electrical insulation exposed
350
to atmospheric conditions
150
CX C4 C3 C2 Corrosivity rate for carbon
100 C5 steel - ISO 9223 or IS0 9224
50 (1st year)
0
0,01 0,1 1 10 100
Galvânica
DM105258
Rivet
Copper
Galvanic
corrosion Engenharia e projeto de qualidade requerem uma compreensão da
compatibilidade dos materiais. A corrosão galvânica ocorre quando um metal ou
liga é eletricamente acoplado a outro metal ou condutor não metálico no mesmo
Aluminum
eletrólito.
Muitas vezes, quando o projeto exige que metais diferentes entrem em contato, a
compatibilidade galvânica é gerenciada por acabamentos e revestimentos.
O acabamento e o revestimento selecionados facilitam o contato de materiais
diferentes e protegem os materiais de base contra corrosão.
Qualquer projeto deve avaliar um 'Índice Anódico' de 0 para a classe de
corrosividade em C5, sem ensaios de verificação dedicados. Como exemplo, 50
mV é considerado o limite superior para produtos instalados em áreas externas
expostos a ambientes agressivos que normalmente requerem a classe C5.
Para ambientes especiais, como um produto para área externa sob alta umidade,
e ambientes salinos. Normalmente, não deve haver mais de 0,15 V de diferença no
'Índice Anódico'.
Por exemplo; ouro e prata teriam uma diferença de 0,15 V, o que é aceitável. (Uma
classe de corrosão atmosférica equivalente seria C4).
C4
C3
C2
C1
Não aceitável
Características
Características nominais obrigatórias (conf. § 5 da norma IEC
62271-100:2021). Ver norma ANSI/ IEEE C37.09 para EUA.
(a) Tensão nominal (Ur);
(b) nível de isolamento nominal (Up, Ud e Us quando aplicável);
(c) frequência nominal (fr);
(d) corrente nominal em regime contínuo (Ir);
(e) corrente suportável nominal de curta duração (Ik);
(f) corrente nominal suportável de pico (Ip);
(g) duração nominal de curto-circuito (tk);
(h) tensão de alimentação nominal dos dispositivos de fechamento e abertura e dos
circuitos auxiliares (Ua);
(i) frequência nominal de alimentação dos dispositivos de fechamento e abertura e
dos circuitos auxiliares;
(j) pressão nominal do suprimento de gás comprimido para sistema de pressão
controlada;
(k) corrente nominal de interrupção de curto-circuito;
(l) fator nominal de primeiro pólo a liberar;
(m) corrente nominal de fechamento de curto-circuito;
(n) sequência operacional nominal.
Características nominais opcionais
Características nominais a serem dadas nos casos específicos indicados abaixo
(o) corrente nominal de fechamento e deinterrupção fora de fase;
(p) corrente nominal de interrupção de carregamento de linha;
(q) corrente nominal de interrupção de carregamento de cabo;
(r) corrente nominal de interrupção de banco único de capacitores;
(s) corrente nominal de interrupção de banco de capacitores back-to-back;
(t) corrente nominal de partida de banco de capacitores back-to-back.
OBSERVAÇÃO: O termo 'tensão nominal máxima' usado na maioria das normas IEEE para conjuntos
de manobra e controle tem o mesmo significado que o termo 'tensão nominal' usado neste
documento.
• S érie I: 3,6 kV - 7,2 kV - 12 kV - 17,5 kV - 24 kV - 36 kV - 52 kV - 72,5 kV - 100 kV - 123 kV
- 145 kV - 170 kV - 245 kV.
• Série II (áreas, como América do Norte): 4,76 kV - 8,25 kV - 15 kV (1) - 15,5 kV - 25,8 kV
(2)
- 27 kV - 38 kV - 48,3 kV - 72,5 kV - 123 kV - 145 kV - 170 kV - 245 kV.
U
DM105259
1.0
0.9 B (1) A classificação de 15 kV é usada nos EUA e em alguns países. Historicamente, ela tem
sido associada a conjuntos revestidos de metal e invólucros metálicos usados para aplicações
0.5 principalmente internas e/ou externas, onde o nível de isolamento é menor do que o necessário
0.3 A
para aplicações aéreas externas. Para aplicações que não sejam conjuntos de manobra e controle
t revestidos de metal ou com invólucros metálicos, a classificação de 15,5 kV é preferida.
0
01 (2) A classificação de 25,8 kV, ainda usada na norma IEEE C37.04 como classificação de
T' um disjuntor e em alguns países, foi substituída pela classificação de 27 kV nas normas para
T
T1 equipamentos mais relevantes. Para novas aplicações e projetos, a classificação de 27 kV é
T2
T1 = 1.67 T preferida.
T' = 0.3 T1 = 0.5 T
Figura 6: Impulso atmosférico Nível de isolamento nominal (Ud, Up, Us) (conf. § 5,3 IEC 62271-
completo
1:2017/A1:2021), Ver ANSI/ IEEE C37.100.1 para EUA.
O nível de isolamento é caracterizado por dois valores:
• a tensão suportável a onda de impulso atmosférico (1,2/50 µs);
• a tensão suportável na frequência industrial por 1 minuto. Faixa I, Série I
Tensão nominal kV rms Impulso atmosférico Potência e frequência
nominal nominais
tensão suportável tensão suportável 1 min
1,2/50 µs 50 Hz kV de pico kV rms
(Ur em kV) (Up em kV) (Ud in kV)
7,2 60 20
12 75 28
17,5 95 38
24 125 50
36 170 70
40,5 185 80
52 250 95
Faixa I, Série II
Tensão nominal kV rms Impulso atmosférico Potência e frequência
nominal nominais
tensão suportável tensão suportável 1 min
1,2/50 µs 50 Hz kV de pico kV rms
(Ur em kV) (Up em kV) (Ud in kV)
4,76 60 19
8,25 95 36
15,5 110 50
27 150 70
38 200 95
As tensões de operação devem estar dentro das seguintes faixas (conf. § 6.6 e 6.9
da norma IEC 62271-1:2017/A1:2021):
• motor e unidades de liberação do fechamento: 85% a 110% da Ur em CC e CA;
• unidades de liberação da abertura:
-- 70% a 110% de Ur em CC,
-- 85% a 110% da Ur em CA.
• unidade de liberação de abertura sob tensão:
A unidade de liberação A unidade de
fornece o comando e liberação não deve ter
impede o fechamento uma ação U
0% 35 % 70 % 100 %
(a 85 %, a unidade de liberação deve
habilitar o dispositivo para fechar)
t t'
Isc Sequência de comutação nominal de acordo com a norma IEC, O - t - CO - t' - CO.
(conf. diagrama ao lado)
Ir O Representa a operação de abertura
Time
CO Representa a operação de fechamento seguida imediatamente por uma
O C O C O operação de abertura
Religamento O t CO t'' CO
automático
Lento O 3 min CO 3 min CO
O 3 min CO 1 min CO
O 3 min CO 15 s CO
O 1 min CO 1 min CO
O 1 min CO 15 s CO
O 15 s CO 15 s CO
Rápido O 0,3 s CO 3 min CO
O 0,3 s CO 1 min CO
Ciclo Fechar/
O 0,3 s CO 15 s CO
Abrir
DM105270
Closed position
Contact movement
Open position
Close-open time
Make-break time
Closed position
Contact movement
Open position
A classificação kpp é usada para definir parâmetros TRV. TRV é a tensão que
DM107930
U (kV)
aparece nos terminais de um pólo de disjuntor após a interrupção da corrente. A
Uc forma de onda da tensão de recuperação varia de acordo com a configuração do
circuito real.
Um disjuntor deve ser capaz de interromper uma determinada corrente para todas
as tensões de recuperação transitórias cujos valores permanecem abaixo do TRV.
Valor de pico da √2
= Kpp x Kaf x x Ur
TRV Uc √3
DM107931
U (kV)
Uc • Para disjuntores classe S1 (sistemas de cabos). kaf é igual a 1,4 para ação de
ensaio T100, 1,5 para ação de ensaio T60, 1,6 para ação de ensaio T30 e 1,7 para
ação de ensaio T10, 1,25 para interrupção fora de fase.
• Para disjuntores classe S2 (sistemas de linha).kaf é igual a 1,54 para ação de
ensaio T100 e o circuito do lado da alimentação para falta de linha curta, 1,65 para
u’ ação de ensaio T60, 1,74 para ação de ensaio T30 e 1,8 para ação de ensaio T10,
1,25 para interrupção fora de fase.
• O tempo t3 é mencionado nas tabelas a seguir.
0 • O tempo td é mencionado nas tabelas a seguir.
td t’ t3 t (s) • Tensão u' = uc/3.
• O tempo t ' é derivado de u', t3 e td de acordo com a Figura, t ' = td + t3/3.
As tabelas a seguir descrevem o valor de TRV para S1 (rede a cabo) e kpp = 1,5
(sistemas não aterrados efetivamente) disjuntores. Os valores de TRV para redes
de linha (S2) ou para kpp = 1,3 (sistemas de rede elétrica efetivamente aterrados)
podem ser encontrados na norma IEC 62271-100.
% DC
100
condições de uso.
90
80 Ela é caracterizada por dois valores:
70 4 = 120 ms • o valor rms da sua componente periódica, dado pelo termo: "corrente nominal de
60
(Special case time constant) interrupção de curto-circuito";
50
40 • o percentual da componente aperiódica correspondente ao tempo de abertura do
30
20
1 = 45 ms disjuntor, ao qual acrescentamos meio período da frequência nominal.O meio
10 período corresponde ao tempo mínimo de acionamento de um dispositivo de
(Standartized time constant)
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 t (ms) proteção contra sobrecorrente, sendo este de 10 ms a 50 Hz.
t: duração da abertura do disjuntor (Top), acrescida de meio De acordo com a norma IEC, o disjuntor deve interromper o valor eficaz da
período na frequência industrial (Tr).
componente periódica do curto-circuito (= sua corrente nominal de interrupção)
Exemplo 1: com o percentual de assimetria definido no gráfico ao lado.
Para um disjuntor com tempo de abertura mínimo de 45
Como padrão a IEC define equipamentos de MT para uma constante de tempo de
ms (Top) aos quais adicionamos 10 ms (Tr) devido à ação 45 ms, para um valor de pico de corrente máxima igual a 2,5 x Isc a 50 Hz ou 2,6 x
do rele, Isc a 60 Hz. Neste caso, usar a curva t1.
o gráfico mostra uma porcentagem do componente
aperiódico de cerca de 30% para uma constante de Para circuitos de baixa resistividade, como alimentadores de gerador, t pode ser
maior, com um valor de pico de corrente máxima igual a 2,7 x Isc. Neste caso, usar
tempo t1 = 45 ms:
a curva t4.
-(45 + 10)
% de ( )
Para todas as constantes de tempo t entre t1 e t4, usar a equação:
= e 45 = 29,5 % -(Top+Tr)
CC
% de
= 100 × e ( t1...4
)
Exemplo 2: CC
Supondo que a % da CC de um disjuntor MT seja igual
Valores da corrente nominal de interrupção de curto-circuito:
a 65% e que a corrente simétrica de curto-circuito
6,3 - 8 - 10 - 12,5 - 16 - 20 - 25 - 31,5 - 40 - 50 - 63 kA.
calculada (Isym) seja igual a 27 kA. Os ensaios de interrupção de curto-circuito devem atender às cinco sequências
A Iassim é igual a? de ensaio a seguir:
Iasym = Isym × (1+2×(% CC/100)2 ) } [A] Ação de Sequência % Isim % do componente aperiódico
ensaio % de CC
Iassim = 27 kA × (1+2×(0,65)2 ) = 36 kA T10 1 10 ≤ 20
T30 2 30 ≤ 20
Usando a equação [A], isso é equivalente a uma corrente
T60 3 60 ≤ 20
de curto-circuito simétrica com uma classificação de: T100s 4 100 ≤ 20
36,7 33,8 kA para uma % de CC de T100s(a) 5* 100 C-t’-C de acordo com a equação
Iasym = = 30%
1,086 T100s(b) 6* 100 O-t-CO-t’-CO De acordo com a
A classificação do disjuntor é superior a 33,8 kA. De equação
(*) Para disjuntores com abertura inferior a 80 ms.
acordo com a norma IEC, a classificação padrão mais
próxima é 40 kA. IMC Corrente de fechamento
IAC Valor de pico do componente periódico (Isc de pico)
IDC Valor do componente aperiódico
DM105273
IDC
IAC
I sym =
√2
Corrente de curto-circuito assimétrica (em kA):
Iassim = √Isim² + IDC2
√
Iasym = Isym × 1+2×(%
IDC
100
)2
X1 X2
A B C37.09 para EUA.
A especificação de uma corrente de fechamento e interrupção fora de fase não é
obrigatória.
Quando um disjuntor está aberto e os condutores não são síncronos, a tensão nos
G U1 U2 G terminais pode aumentar até a soma das tensões nos condutores (oposição de
fase). Este valor nominal é opcional.
Na prática, as normas exigem que o disjuntor interrompa uma corrente igual a 25%
da corrente de falta nos terminais, em uma tensão igual ao dobro da tensão relativa
à terra.
UA - UB = U1 - (- U2) = U1 + U2 Se Ur for a tensão nominal do disjuntor, a tensão de recuperação na frequência
Se U1 = U2 então UA - UB = 2U industrial será igual a:
• 2 / √3 Ur para redes elétricas com um sistema de neutro efetivamente aterrado;
• 2,5 / √3 Ur para outras redes.
0 1 min
Altitude
A altitude não ultrapassa 1000 metros.
Normas
Dois órgãos de padronização importantes são atendidos: International
Electrotechnical Commission (IEC) e American National Standards Institute (ANSI).
Aplicações
Tipo de Aplicação Operação Sequência operacional Resistência Tempo de vida Mecanismo de
VCB esperada nominal mecânica esperado VCB melhor
por ano nominal adaptado
Propósito Cabo /transformador / < 30 O - 3 min - CO M1 2000 ops Mola
geral alimentador /entrada
Comutação Motores capacitores < 300 O - 0,3 s - CO -15 s - CO M2 10.000 ops 30 anos - Mola (preferencial)
frequente Geradores DRUPS manutenção de ou PMA
Alimentador aéreo rotina a cada 3 anos
Religador montado O - 0,3 s - CO -2 s - CO - 5 s - CO PMA
em poste
Trabalho Forno de arco < 3000 O - 0,3 s - CO -15 s - CO Especial 10 anos.Manutenção PMA
pesado 30.000 completa todos os
operações anos
Confiabilidade
Embora os mecanismos de mola e PMA sejam baseados em tecnologias
diferentes, ambos são adequados para a maioria das aplicações de VCBs de MT.
A confiabilidade do Disjuntor a Vácuo não está ligada ao número máximo de
operações que um novo dispositivo pode realizar em laboratório. O verdadeiro
parâmetro a considerar é o MTBF operacional (Tempo Médio Entre Falhas).
A confiabilidade do mecanismo de mola é determinada pelas taxas de falta do
sistema mecânico somente enquanto a confiabilidade do mecanismo PMA for
determinada pela combinação das taxas de faltas mecânicas e eletrônicas.
Embora os mecanismos de mola apresentem o risco de realizar uma operação de
“abertura lenta” após longos períodos de inatividade, o risco pode ser reduzido
realizando-se testes periódicos de operação do VCB.
Introdução
Os interruptores de corrente alternada e as chaves seccionadoras para a sua
função de comutação, possuem valores nominais de fechamento e interrupção de
corrente, para instalações em áreas internas e externas,
para tensões nominais acima de 1 kV até 52 kV inclusive e para frequências
nominais de 162/3 Hz até 60 Hz inclusive, devem seguir a norma IEC 62271-103.
Esta norma também é aplicável a interruptores unipolares usados em sistemas
trifásicos.
Características
Em comum com a norma IEC 62271-1:2017/A1:2021
(a) Tensão nominal (Ur);
(b) nível de isolamento nominal (Up, Ud e Us quando aplicável);
(c) frequência nominal (fr);
(d) corrente nominal em regime contínuo (Ir);
(e) corrente suportável nominal de curta duração (Ik);
(f) corrente nominal suportável de pico (Ip);
(g) duração nominal de curto-circuito (tk);
(h) tensão de alimentação nominal dos dispositivos de fechamento e abertura e dos
circuitos auxiliares (Ua);
(i) frequência nominal de alimentação dos dispositivos de fechamento e abertura e
dos circuitos auxiliares;
OBSERVAÇÃO: O valor máximo da corrente capacitiva em fases sem falta sob condições de
falta à terra que ocorrem em um sistema de aterramento de neutro isolado pode atingir até
√3 vezes a corrente de carregamento de cabo e de linha da rede. Orientações adicionais são
fornecidas no Anexo B da norma IEC 62271-103.
Faixa I, Série I
Tensão nominal Carga de cabo nominal Carga de linha nominal
Ur (kV) Icc (A) Ilc (A)
7,2 6 0,5
12 10 1
17,5 10 1
24 16 1,5
36 20 2
40,5 20 2
52 24 2,5
Faixa I, Série II
Tensão nominal Carga de cabo nominal Carga de linha nominal
Ur (kV) Icc (A) Ilc (A)
4,76 4 0,3
8,25 6 0,5
15 10 1
25,8 16 1,5
38 20 2
48,3 24 2,5
Características
Em comum com a norma IEC 62271-1:2017/A1:2021
(a) tensão nominal (Ur);
(b) nível de isolamento nominal (Up, Ud e Us quando aplicável);
(c) frequência nominal (fr);
(d) corrente nominal em regime contínuo (Ir);
(e) corrente nominal suportável de curta duração (Ik);
(f) corrente nominal suportável de pico (Ip);
(g) duração nominal de curto-circuito (tk);
(h) tensão de alimentação nominal dos dispositivos de fechamento e abertura e dos
circuitos auxiliares (Ua);
(i) frequência nominal de alimentação dos dispositivos de fechamento e abertura e
dos circuitos auxiliares;
Específico para seccionadores e chaves de aterramento IEC 62271-102:2018
(j) corrente nominal de curto-circuito (somente para chaves de aterramento);
(k) zona de contato nominal;
(l) carga nominal no terminal mecânico;
(m) revestimento nominal com gelo;
(n) valores nominais da capacidade de comutação de corrente em transferência de
barramento (somente para seccionadoras);
(o) valores nominais da capacidade de comutação de corrente induzida (somente
para chaves de aterramento);
(p) valores nominais da capacidade de comutação da corrente de carregamento de
barramento (somente para seccionadoras). Além dos valores nominais acima
indicados, poderão ser atribuídas as seguintes classificações:
(q) classe de fechamento de curto-circuito (somente para chaves de aterramento);
(r) aula de robustez mecânica;
(s) classe de comutação de corrente induzida (somente para chaves de
aterramento);
(t) classe de comutação de corrente de carregamento de barramento (somente
para seccionadoras).
As tensões mecânicas nos isoladores para garantir toda a função devem ser
levadas em conta durante a fase de projeto.
Cargas estáticas recomendadas nos terminais mecânicos.
Tensão Corrente Seccionadoras de duas e três Suporte dividido Vertical
nominal nominal colunas seccionadoras Força Fc(a) N
(Ur) kV em regime Carga direta Carga cruzada Carga direta Carga cruzada
contínuo (Ir) Fa1 e Fa2 Fb1 e Fb2 Fa1 e Fa2 Fb1 e Fb2
A
Fc
DM105277
DM105262
Fb1 Fb1 Fa2
Fc
Fa2
Fa1 Fb2
Fa1
Fb2
N N N N
52 - 72,5 ≤ 1600 400 130 800 200 500
≤ 1600 500 170 800 200
(a) Fc simula as forças descendentes causadas pelo peso dos condutores de conexão. Fc não se aplica a condutores flexíveis.
OBSERVAÇÃO: A carga terminal mecânica estática inclui forças resultantes de gelo, vento e dos condutores conectados.
Introdução
DM105261
4
Características
Valores nominais da do fusível base
3 • Tensão nominal.
• Corrente nominal.
• Nível de isolamento nominal (na frequência industrial, tensões suportáveis secas,
2
úmidas e de impulso).
Valores nominais do elo fusível
• Tensão nominal.
• Corrente nominal.
1 - Contacts
2 - Case • Corrente de interrupção máxima nominal.
3 - Core • Corrente de interrupção mínima nominal para fusíveis de proteção.
4 - Fuse elements • Frequência nominal.
5 - Extinguishing agent
6 - Strike
Características do fusível
• Limites da elevação de temperatura
Características do elo fusível
• Classe
• Tensões de comutação.
• Características tempo-corrente.
1
• Características de corte.
• Característica I²t.
2
• Dissipação de energia.
3
Classificações e características dos tipos e aplicações específicas de elos
4
fusíveis
5 • Características mecânicas do percursor.
• Fator K (para elos fusíveis para aplicações em circuitos de motores).
• Temperatura máxima de aplicação.
• Corrente permitida em regime contínuo
• Corrente máxima do gabinete.
A tensão nominal de um fusível deve ser selecionada a partir das tensões fornecidas na tabela
a seguir.
L
I A corrente nominal do fusível base deve ser selecionada entre os seguintes
u valores:
G
10 A, 25 A, 63 A, 100 A, 200 A, 400 A, 630 A, 1000 A. É a corrente em regime
contínuo sem ultrapassar os limites de aumento de temperatura sob as condições
prescritas, onde a temperatura do ar ambiente não é superior a 40 °C.
u OBSERVAÇÃO: A série R10 é composta dos números 1; 1,25; 1,6; 2; 2,5; 3,15; 4; 5; 6,3; 8 e
seus múltiplos de 10. A série R20 é composta dos números 1; 1,12; 1,25; 1,40; 1,6; 1,8; 2; 2,24;
2,5; 2,8; 3,15; 3,55; 4; 4,5; 5; 5,6; 6,3; 7,1; 8; 9 e seus múltiplos de 10.
(a) Caso o fabricante utilize revestimentos diferentes dos indicados nesta tabela, as
propriedades desses materiais devem ser levadas em conta.
(b) A temperatura ou o aumento da temperatura não devem atingir um valor tal que a
elasticidade do metal seja prejudicada.
(c) Classes de acordo com a norma IEC 60085.
(d) Limitado apenas pelo requisito de não causar quaisquer danos às peças
circundantes.
(e) Na parte superior do líquido.
(f) Consideração especial deve ser dada em relação à vaporização e oxidação
quando é utilizado líquido isolante de baixo ponto de fulgor. Os valores citados
são para óleo; os valores de temperatura fornecidos podem ser ultrapassados
para aplicações do tipo transformador e/ou se forem usados líquidos isolantes
sintéticos ou outros líquidos adequados (ver ensaio de estanqueidade a líquidos
e guia de carga para transformadores de potência em óleo IEC 60076-7).
Tempo
Características tempo-corrente da linha Schneider Electric
DM105280
(s)
10 A (36KV)
16 A (36KV)
Fusarc
1000
9
31.5 A
100 A
125 A
6.3 A
20 A
25 A
10 A
16 A
43 A
50 A
63 A
80 A
8
7
6
5
4
100
9
8
7
6
5
4
10
9
8
7
6
5
4
1
9
8
7
6
5
4
0.1
9
8
7
6
5
4
0.01
2 3 4
10 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2 3 4 5 6 7 8 910
Corrente (A)
Série I Série II
Tensão nominal kV Máxima tensão de Tensão nominal kV Máxima tensão de
comutação kV comutação kV
3,6 12 2,8 9
7,2 23 5,5 18
12 38 8,3 26
17,5 55 15,5 a 17,2 49
24 75 23 72
36 112 38 119
40,5 126 48,3 150
DE58242
de fusíveis dos fabricantes.
100
8
2
6
Ik 2
1.8 Ik 250 A
4 = =
Ia Is 200 A
160 A
125 A
2
100 A
80 A
63 A
10 50 A
8 40 A
6 31.5 A
25 A
20 A
4 16 A
10 A
6.3 A
2
1
8 4A
0.1
6 8 2 4 6 8 2 4 6 8 2 4 6 8
0.1 1 10 100
Normas IEC
Familia de produto Norma de Produtos Norma IEC
Normas - IEC produto IEC antiga
61869-1 61869-2 Requisitos adicionais 60044-1
Requisitos gerais para para transformadores de 60044-6
transformadores de corrente
instrumentos 61869-3 Requisitos adicionais 60044-2
para transformadores de
potencial indutivos
61869-4 Requisitos adicionais 60044-3
para transformadores
combinados
61869-5 Requisitos adicionais 60044-5
para transformadores de
potencial capacitivos
61869-6 61869-7 Requisitos adicionais 60044-7
Requisitos gerais para transformadores de
adicionais para potencial eletrônicos
transformadores 61869-8 Requisitos adicionais 60044-8
de instrumentos para transformadores de
de baixa potência corrente eletrônicos
61869-9 Interface digital para
transformadores de
instrumentos
61869-10 Requisitos adicionais
para transformadores de
corrente passivos de baixa
potência
61869-11 Requisitos adicionais para 60044-7
transformadores de baixa
tensão
61869-12 Requisitos adicionais
para transformadores
de instrumentos
eletrônicos combinados
e transformadores de
instrumentos autônomos
combinados
61869-13 Unidade combinada
independente
61869-14 Requisitos adicionais
para transformadores de
corrente CC
61869-15 Requisitos adicionais
para transformadores
de potencial CC para
aplicações em CC
Upr 7,2 kV
12 kV
17,5 kV
24 kV
36 kV
Caso especial:
Se o TC for um TC de anel instalado em uma bucha ou em um cabo, o isolamento
dielétrico é fornecido pelo isolamento do cabo ou da bucha.
Teremos:
• cubículo de entrada, alimentador do grupo gerador e alimentador do
transformador
S
Ips =
√3×U
• alimentador do motor
P
Ips =
√3×U×cosφ×η
η Eficiência do motor
Cada TC deve ser capaz de suportar a corrente de curto-circuito que pode fluir
através do seu circuito primário tanto térmica quanto dinamicamente até que a falta
seja efetivamente interrompida.
OBSERVAÇÃO: usar 5 A para uma aplicação remota não é proibido, entretanto leva a um
aumento
nas dimensões do transformador e na seção do cabo, (perda da linha: P = R I²).
Classe de precisão
• Medição: classe 0,1 - 0,5.
• Medição em conjunto de manobra e controle: classe 0,5 - 1.
• Proteção contra sobrecorrente: classe 5P.
• Proteção diferencial: classe PX.
• Proteção de sequência zero: classe 5P.
Por exemplo:
Potência real que o TC deve fornecer em VA
• Seção do cabo: 2,5 mm2.
É a soma do consumo do cabeamento e de cada dispositivo conectado ao circuito
• Comprimento do cabo de alimentação/retorno): 5,8 m.
secundário do TC.
• Potência consumida pelos cabos: 1 VA.
Consumo dos cabos de cobre (perdas de linha dos cabos), sabendo que:
L L
P = R ×I2 e R = ρ × >> (VA) = k ×
S S
K = 0,44 se Isr = 5 A
K = 0,0176 se Isr = 1 A
L Comprimento em metros dos condutores de conexão (alimentação/
retorno)
S Seção dos cabos em mm2
Saída nominal
Tome o valor padronizado imediatamente acima da potência real que o TC deve
fornecer. Os valores padronizados da potência nominal são: 2,5 - 5 - 10 - 15 VA.
Para um relé com dois limites de ajuste, usaremos o limite mais alto
-- para um alimentador de transformador, geralmente teremos um limite alto
instantâneo definido em 14 Ir máx., dando o ALF real necessário > 28,
-- para um alimentador de motor, geralmente teremos um limite alto definido para
8 Ir máx., dando um ALF real necessário > 16.
• Proteção de sobrecorrente de tempo definido inverso.Em todos os casos
consultar a ficha técnica do fabricante do relé. Para estes dispositivos de
proteção, o TC deve garantir precisão em toda a curva de disparo do relé até 10
vezes a corrente de ajuste.
ALF real > 20×Ire Casos especiais:
-- se a corrente máxima de curto-circuito for maior ou igual a 10 Ire:
Ire
ALF real > 2 ×
Isr
-- se a corrente máxima de curto-circuito for inferior a 10 Ire:
Isc do
ALF real > 2 × secundário
Isr
-- s e o dispositivo de proteção tiver um limite alto instantâneo que é usado, (não
verdadeiro para alimentadores de outros painéis ou para alimentadores de
entrada):
Ir2
ALF real > 2 ×
Isr
• P
ara um diferencial de grupo gerador:se lsc for conhecido: Isc é corrente de
Relé curto-circuito do grupo gerador sozinho
Isc
If =
TC G TC Kn
se a Ir do gerador for conhecido: tomaremos
7×Ir do
If = gerador
Kn
se a Ir do gerador for desconhecido: tomaremos
If = 7×Isr (TC) Isr (TC) = 1 ou 5 A
Module
DM107950
(%)
5%
1.5 %
0.75 %
Module
0.5 %
Ip
Phase
(min)
90'
60'
Características de precisão de um LPCT (exemplo do TLP130 45'
da Schneider Electric): Phase
30'
as classes de precisão são fornecidas para faixas de corrente
estendidas (aqui classe 0,5 para medição de 100 a 1250 A e Ip
classe de proteção 5P de 1,25 a 40 kA).
5 A 20 A 100 A 1 kA 1.25 kA 10 kA 40 kA
Características
O fator de tensão nominal (VF)
O fator de tensão nominal é o fator pelo qual a tensão nominal no primário deve
ser multiplicada para determinar a tensão máxima para a qual o transformador
deve atender ao aumento de temperatura especificado e às recomendações de
precisão.
Saída nominal
Expressa em VA, esta é a potência aparente que um transformador de potencial
pode fornecer ao circuito secundário quando conectado em sua tensão nominal
no primário e conectado à carga nominal. Não deve introduzir nenhum erro que
exceda os valores garantidos pela classe de precisão (S = √3 x U x I em circuitos
trifásicos).
Os valores padronizados são: 10 - 15 - 25 - 30 - 50 - 75 - 100 VA.
Classe de precisão
Define os limites de erros garantidos em termos de razão de transformação e fase
nas condições especificadas de potência e tensão.
Medição de acordo com a norma IEC 61869-3
As classes 0,5 e 1 são adequadas para a maioria dos casos, a classe 3 é muito
pouco utilizada.
Aplicação Classe de Deslocamento de fase
precisão em min
Não usado industrialmente 0,1 5
Medição precisa 0,2 10
Medição diária 0,5 20
Medição estatística e/ou de 1 40
instrumento
Medição que não requer grade 3 Não especificado
precisão
Divisor resistivo
Não, não pode. O equipamento de 24 kV não pode ser Redução do isolamento de acordo com a
instalado a 2.500 m quando projetado para altitude
máxima de 1.000 m.
altitude
Os valores nominais do equipamento instalado devem As normas fornecem uma redução de capacidade para todos os equipamentos
instalados em uma altitude acima de 1.000 metros.
ser:
Como regra geral, temos que reduzir a capacidade em 1,22% (98,8%) do pico
• Tensão nominal = 36 kV
U a cada 100 metros acima de 1.000 metros. Isto se aplica à tensão suportável
• resistência nominal ao impulso = 170 kV a impulso atmosférico e à tensão suportável na frequência industrial de 50 Hz - 1
• tensão suportável nominal na frequência industrial a 50 min. A altitude não tem efeito na resistência dielétrica das câmaras de interrupção
Hz = 70 kV de disjuntores dentro de um invólucro selado. A redução de potência, entretanto,
deve ser considerada quando o disjuntor for instalado em cubículos. Neste caso, o
OBSERVAÇÃO: Em alguns casos, equipamentos de isolamento externo está no ar.
24 kV podem ser usados se houver relatórios de ensaio
apropriados que comprovem a conformidade com a
solicitação. A Schneider Electric usa coeficientes de correção:
• para disjuntores fora de um cubículo, utilizar a tabela abaixo;
• para disjuntores em cubículo, consultar o guia de seleção de cubículo (a redução
de capacidade depende do projeto do cubículo).
Há exceção em alguns mercados onde a redução de capacidade começa em zero
metros, onde a norma define fatores como a IEEE C37.20.9 (conf. tabela a seguir).
Altitude (m) Fator de tensão Fator de corrente
1000 m (3300 pés) e abaixo 1,00 1,00
1500 m (5000 pés) 0,95 0,99
3000 m (10.000 pés) 0,80 0,96
1 1.00
0.95 0.98
0.96
0.9
0.94 consideradas da seguinte forma:
0.85 0.92
0.8 0.90
0.88
(a) O ar ambiente máximo não deve ultrapassar os seguintes valores:
0.75
0.86 (b) Se uma unidade resfriada ar for usada em uma altitude entre 2.000 m e 4.000 m,
0.7
0.84 os aumentos de temperatura medidos durante um ensaio normal a uma altitude
0.65 0.82 abaixo de 2.000 m não devem ultrapassar aqueles na tabela 14 da norma IEC
0.6 0.80
1000 2000 3000 4000 5000 6000
62271-1 (Tabela 6 IEC TR 60943:2008) reduzido em 1% para cada 100 m acima
de 2.000 m de altitude do local de instalação.
(c) Se as condições de serviço da norma IEC 62271-1:2017, especificando uma
temperatura ambiente máxima de 40 °C, forem mantidas, os aumentos máximos
de temperatura permitidos da norma IEC 62271-1:2017 reduzidos em 1% a cada
100 m serão aplicáveis e a redução para o aumento de temperatura e corrente
associada são mencionados no gráfico a seguir.
(d) Entretanto, se a temperatura ambiente máxima não ultrapassar os valores
mencionados em a) a correção do aumento de temperatura mencionada acima,
é geralmente desnecessária porque o maior aumento de temperatura em
altitude devido ao efeito reduzido de resfriamento do ar é compensado pela
redução da temperatura ambiente máxima, na altitude. Consequentemente, a
temperatura final permanece relativamente inalterada em uma determinada
corrente.
Nome Símbolo Dimensão Unidade SI: nome (símbolo) Comentários e outras unidades
Amplitude: espaço e tempo
Comprimento l, (L) L Metro (m) Centímetro (cm): 1 cm = 10–2 m (mícron não devem
mais ser usados, em vez disso, o micrômetro (μm)
Área A, (S) L2 Metro quadrado (m2) Acre (a): 1a = 102 m2
Hectare (ha): 1 ha = 104 m2 (medida agrícola)
Volume V L3 Metro cúbico (m3)
Ângulo plano α, β, γ, N/D Radiano (rad) Gradiano (gr): 1 gr = 2π rad/400
etc. Revolução (rev): 1tr = 2πrad
Grau (°): 1° = 2π rad/360 = 0,017 453 3 rad
Minuto ('): 1' = 2π rad/21600 = 2.908 882 • 10-4 rad
Segundo ("): 1" = 2π rad/1296 000 = 4.848 137 • 10-6
rad
Angulo solido Ω, (ω) N/D Esterradiano (sr)
Tempo t T Segundo (s) Minuto (min)
Hora (h)
Dia (d)
Velocidade v L T-1 Metro por segundo (m/s) Revoluções por segundo (rev/s): 1 tr/s = 2π rad/s
Aceleração a L T-2 Metro por segundo ao quadrado (m/ Aceleração devido à gravidade: g = 9,80665 m/s2
s2)
Velocidade angular ω T-1 Radiano por segundo (rad/s)
Aceleração angular α T-2 Radiano por segundo ao quadrado
(rad/s2)
Amplitude: massa
Massa m M Quilograma (kg) Grama (g): 1 g = 10-3 kg
Tonelada (t): 1 t = 103 kg
Massa linear ρ1 L-1 m Quilograma por metro (kg/m)
Massa por área de ρA' (ρs) L-2 m Quilograma por metro quadrado (kg/m2)
superfície
Massa por volume ρ L-3 m Quilograma por metro cúbico (kg/m3)
Volume por massa v L3 M-1 Metro cúbico por kilograma (m3/kg)
Concentração ρB M L-3 Quilograma por metro cúbico (kg/m3) Concentração em massa do componente B (conforme
NF X 02-208)
Densidade d N/D N/D d = ρ/ρ da água
Amplitude: fenômenos periódicos
Período T T Segundo (s)
Frequência f T-1 Hertz (Hz) 1Hz = 1s-1, f = 1/T
Mudança de fase ϕ N/D Radiano (rad)
Comprimento de onda λ L Metro (m) É proibido o uso do angström (10-10 m).
É recomendado o uso de um fator de nanômetro (10- 9
m) λ = c/f = cT (c = velocidade da luz)
Nível de potência Lp N/D Decibéis (dB)
Nome Símbolo Dimensão Unidade SI: nome (símbolo) Comentários e outras unidades
Amplitude: mecânica
Força F L M T-2 Newton 1 n = 1 m x kg/s2
Peso G, (P, W)
Momento de uma força M, T L2 M T-2 Newton-metro (N.m) N.m e não m.N para evitar qualquer confusão
Tensão superficial γ, σ M T-2 Newton por metro (N/m) 1 N/m = 1 J/m2
Trabalho W L2 M T-2 Joule (J) 1 J: 1 N m = 1 Ws
Energia E L2 M T-2 Joule (J) Watthora (Wh): 1Wh = 3,6 x 103J (usado na determinação
do consumo elétrico)
Potência P L2 M T-3 Watt (W) 1 W = 1 J/s
Pressão σ, τ p L-1 M T-2 Pascal (Pa) 1 P = 10-1 Pa.s (P = poise, unidade CGS)
Viscosidade dinâmica η, µ L-1 M T-1 Pascal-segundo (Pa.s) 1 P = 10-1 Pa.s (P = poise, unidade CGS)
Viscosidade cinética ν L2 T-1 Metro quadrado por segundo (m /s) 1 St = 10-4 m2/s (St = stokes, unidade CGS)
2
Nome Unidade SI: nome (símbolo) Unidade SI: nome Unidade SI: nome (símbolo)
(símbolo)
Aceleração Pé por segundo ao quadrado pés/s2 1 pé/s2 = 0,304 8 m/s2
Capacidade calórica BTU por libra (unidade inglesa) Btu/Ib 1 Btu/Ib = 2,326 x 103 J/kg
Capacidade térmica Unidade térmica britânica por pé cúbico.grau Fahrenheit Btu/pé3.°F 1 Btu/pé3.°F = 67,066 1 x 103 J/
m3.°C
Unidade térmica britânica por (libra.grau Fahrenheit) Btu/Ib°F 1 Btu/Ib.°F = 4,186 8 x 103 J(kg.°C)
Campo magnético Oersted Oe 1Oe = 79,577 47A/m
Condutividade BTU por pé quadrado (unidade inglesa).hora.grau Btu/pé2.h.°F 1 Btu/ft2.h.°F = 5,678 26 W/(m2.°C)
térmica Fahrenheit
Energia Unidade Térmica Britânica Btu 1 Btu = 1,055 056 x 103 J
Energia (couple) Libra força-pé lbf/pé 1 lbf.ft = 1,355 818 J
Libra força-polegada lbf.pol. 1 lbf.pol. = 0,112 985 J
Fluxo térmico BTU por pé quadrado (unidade inglesa).hora Btu/pé2.h 1 Btu/pé2.h = 3,154 6 W/m2
BTU por segundo (unidade inglesa) Btu/s 1 Btu/s = 1,055 06 x 103 W
Força Libra-força lbf 1 lbf = 4,448 222 N
Comprimento Pé pé, ' 1 pé = 0,304 8 m
Polegada(1) pol., " 1 pol. = 25,4 mm
Milha (Reino Unido) milha 1 milha = 1,609 344 km
Nó - 1 852 m
Jarda(2) yd 1 yd = 0,914 4 m
Massa Onça oz 1 onça = 28,349 5 g
Libra Ib 1 Ib = 0,453 592 37 kg
Massa linear Libra por pé Ib/pé 1 Ib/pé = 1,488 16 kg/m
Libra por polegada Ib/pol. 1 Ib/in = 17,858 kg/m
Massa por área de Libra por pé quadrado Ib/pé2 1 Ib/pé2 = 4,882 43 kg/m2
superfície Libra por polegada quadrada Ib/pol.2 1 Ib/pol.2 = 703,069 6 kg/m2
Massa por volume Libra por pé cúbico Ib/pé3 1 Ib/pé3 = 16,018 46 kg/m3
Libra por polegada cúbica Ib/pol.3 1 Ib/pol.3 = 27,679 9 x 103 kg/m3
Momento de inércia Libra pé quadrado Ib.ft2 1 Ib.ft2 = 42,140 gm2
Pressão Pé de água pé de H2O 1 pé H2O = 2,989 07 x 103 Pa
Polegada de água em H2O 1 em H2O = 2,490 89 x 102 Pa
Pressão - estresse Libra força por pé quadrado lbf/pé2 1 lbf//pé2 = 47,880 26 Pa
Libra força por polegada quadrada(3) lbf/pol.2 (psi) 1 lbf/pol.2 = 6,894 76 • 103 Pa
Poder calorífico BTU por hora (unidade inglesa) Btu/h 1 Btu/h = 0,293 071 W
Área de superfície Pé quadrado pé quadrado, pé2 1 pé2 = 9,290 3 x 10-2 m2
Polegada quadrada pol. quadrada, pol.2 1 pol. quadrada = 6,451 6 x 10-4 m2
temperatura Graus Fahrenheit(4) °F TK = 5/9 (q °F + 459,67)
Grau Rankine(5) °R TK = 5/9 q °R
Viscosidade Libra força-segundo por pé quadrado lbf.s/pé2 1 lbf.s/pé2 = 47,880 26 Pa.s
Libra por pé-segundo Ib/pé.s 1 Ib/pé.s = 1,488 164 Pa.s
Volume Pé cúbico Pé cúbico 1 Pé cúbico = 1 ft3 = 28,316 dm3
Polegada cúbica Pé cúbico, em3 1 em3 = 1,638 71 x 10-5m3
Onça fluido (Reino Unido) fl oz (Reino Unido) fl oz (Reino Unido) = 28,413 0 cm3
Onça fluido (EUA) fl oz (EUA) fl oz (EUA) = 29,573 5 cm3
Galão (Reino Unido) gal (UK) 1 gás (Reino Unido) = 4,546 09
dm3
Força Galão (EUA) gal (EUA) 1 gal (EUA) = 3,785 41 dm3
(1) 12 pol. = 1 pé
(2) 1 yd = 36 pol. = 3 pé
(3) Ou psi: libra força por polegada quadrada
(4) TK = temperatura Kelvin com q°C = 5/9 (q°F - 32)
(5) °R = 5/9 °K
Tensões nominais
Ver capítulo relacionado.
Harmonização TRV
DM105264
Envelope da linha-sistema TRV Envelope do cabo-sistema TRV Um dos principais objetivos era definir ensaios comuns de comutação e interrupção nas
normas IEC e ANSI/IEEE.
Desde 1995, foram empreendidas três ações principais:
• Harmonização de TRVs para ensaios de interrupção de disjuntores de 100 kV e superiores;
• Harmonização de TRVs para ensaios de interrupção de disjuntores com classificação inferior
a 100 kV;
• Harmonização de classificações e requisitos de ensaio para comutação de corrente
capacitiva.
A norma IEC introduziu 2 classes de disjuntores, definidas por 2 características TRV
na IEC 62271-100 (2021) e na ANSI/IEEE ver C37.04
• S1 para sistemas de cabos.
• S2 para sistemas de linha.
Como alguns disjuntores S2 de tensões abaixo de 52 kV podem ser conectados
diretamente a uma linha aérea, eles têm que passar por um ensaio de interrupção de falta
de linha curta.
Classes de disjuntores
Classe S1 SLF?
Sistema de Não
cabos
Comutação capacitiva
Os ensaios de comutação capacitiva também são harmonizados.
Foram introduzidas a classe C1 de disjuntores com baixa probabilidade de
restabelecimento da corrente e uma nova classe C2 de disjuntores com baixíssima
probabilidade de restabelecimento de corrente. Os valores nominais e critérios de
aceitação ainda permanecem diferentes para as duas normas
A IEEE terá uma classificação C0.
Produto montado
Não há harmonização para produtos montados. Os produtos montados incluem
conjuntos de manobra e controle de média tensão com invólucro metálico ou
isolamento ou conjuntos de manobra e controle isolados a gás. Hoje, não existe
nenhuma ação coordenada para harmonizar as normas de montagem na IEC e
Classificação
A ANSI/IEEE possui duas características na estrutura de classificação; requisitos e
valores preferenciais.
Os requisitos não são negociáveis e as classificações preferenciais são valores
alcançados quando o requisito é atendido.
C37.20.2, que cobre conjuntos de manobra e controle revestidos de metal,
considera uma classificação mínima de barramento de 1200 A para esse tipo de
conjuntos (extraíveis).
A resistência ao curto-circuito é expressa de duas maneiras diferentes:
• A norma IEC define o valor rms da componente alternativa (duração a atribuir) e o
valor de pico (2,5);
• A ANSI define o valor rms para o componente alternativo por 2 segundos, e a
'corrente momentânea' que significa o valor rms, incluindo o componente CC,
durante o primeiro pico principal (2,6 ou 2,7).
a C37.20.3, que abrange interruptores em invólucro metálico, considera que
a duração da corrente suportável 'normal' de curta duração é de 2 s (o valor
preferido para o IEC é 1 s).
Projeto
• A s temperaturas máximas admissíveis diferem; a referência para a IEC é fornecida
pela norma IEC 62271-1; a referência para a ANSI é fornecida pela IEEE C37.100.1,
bem como C37.20.2, C37.20.3, C37.20.4.
-- os aumentos de temperatura aceitáveis são bem mais baixos na ANSI do que na
IEC. Por exemplo, para juntas de cobre-cobre nu, a C37.20.3 (e C37.20.4)
especifica uma temperatura máxima para revisão de 70 °C, enquanto a IEC
aceita até 90 °C. Além disso, a ANSI considera todos os materiais de revestimento
como equivalentes (estanho, prata, níquel), enquanto a norma IEC especifica
diferentes valores aceitáveis. a ANSI/IEEE exige que o limite inferior de
temperatura seja usado quando duas superfícies de contato diferentes são
combinadas. Valores especiais são fornecidos pela ANSI ao conectar um cabo
isolado (valor inferior à junta equivalente entre duas barras nuas),
-- temperaturas aceitáveis para peças acessíveis também são mais baixas para a
ANSI (50 °C versus 70 °C, quando tocadas durante a operação normal, e 70 °C
versus 80 °C, quando não tocadas durante a operação normal). Nas partes
externas acessíveis também há uma temperatura máxima permitida na ANSI: 110
°C.
• A resistência mecânica para operações de extração é declarada como 500
operações para a ANSI C37.20.2, e 50 para a ANSI C37.20.3. É o mesmo para a
norma IEC 62271-200, exceto se a capacidade de extração se destinar a ser usada
como função de desconexão (a ser declarado pelo fabricante), então no mínimo
1000 operações como para seccionadoras.
• Outras discrepâncias de projeto
-- os materiais isolantes têm desempenho mínimo contra incêndio declarado na
ANSI, não atualmente na IEC,
-- a ANSI C37.20.2 e C37.20.3 requerem barramento de aterramento com
capacidade de corrente momentânea e de curta duração.
-- A IEC aceita corrente fluindo através do gabinete e o ensaio de desempenho é realizado como um ensaio funcional
(se o barramento for fabricado em cobre, a seção transversal mínima é expressa),
-- A norma ANSI C37.20.2 requer que os TPs sejam equipados com fusíveis limitadores de corrente no lado de AT. A
norma ANSI C37.20.2 e 3 exige que os TCs sejam classificados em 55 °C.
-- A norma ANSI C37.20.2 e C37.20.3 especificam espessura mínima para chapas metálicas(equivalente em aço:
1,9 mm em todos os locais e 3 mm entre seções verticais e entre 'partes principais' de um circuito primário; valores
mais elevados aplicam-se a grandes painéis). A norma IEC 62271-200 não especifica nenhum material ou
espessura para o invólucro e divisórias, mas sim propriedades funcionais (continuidade elétrica, por meio de
ensaio em CC com queda máxima de tensão),
-- A norma ANSI C37.20.2 especifica o número mínimo de dobradiças e de pontos de travamento de acordo com as
dimensões,
-- As partições metálicas ANSI devem ter condutores isolados no primário (suportar no mínimo = a tensão fase a
fase),
-- As partições metálicas ANSI devem ter barreiras entre as seções de cada circuito. Isto se aplica ao barramento,
cujo compartimento deve ser dividido em 'seções' ao longo do conjunto de manobra e controle,
-- para a ANSI, os disjuntores extraíveis devem ser impedidos da remoção completa por intertravamento até que o
seu mecanismo seja descarregado,
-- A ANSI informa requisitos dimensionais para pontos de conexão dos interruptores (NEMA CC1-1993),
-- os indicadores de posição diferem por cor e marcações,
-- as alimentações de energia elétrica auxiliar deverão ter proteção contra curto-circuito dentro do painel conf. ANSI
C37.20.2 e 3,
-- ANSI: as conexões primárias dos TPs deverão incorporar fusíveis. Conexões secundárias de acordo com a
aplicação.
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