Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
"O Deus do fogo, que é em si o fogo, busca sua natureza em outro lugar!! Eu, que
sou Buddha, busco o Buddha fora de mim!!!!" afirmava o monge, orgulhoso e feliz de sua
descoberta. Yang-ki comentou, triste:
"Eu pensei que vós tivésseis entendido, mas agora vejo que nada entendeu realmente." E
foi-se
embora.O monge ficou pasmo. Pensou: 'O que?! Como é possível que eu não tenham
entendido?! Como
"Vós me enviastes uma carta se dizendo enamorado. Entretanto, o Amor não é algo
para ser realizado às escondidas, pois ele é pleno e sincero. Se vós realmente me amais e
não simplesmente me desejais, venha aqui e abrace-me em frente a todos. O que há para
esconder/"
Mas o monge abaixou a cabeça envergonhado. Na verdade, o que sentia não passava de
luxúria...
171. O Mestre Certo
Os mestres Da-yu e Yu-tang aceitaram o convite para ensinar um alto oficial imperial sobre
o Zen.
Ao chegar Yu-tang apressou-se em dizer, politicamente:
"Vós pareceis um homem inteligente e receptivo, e isso é muito bom! Creio que serias um
bom
aprendiz Zen."
Mas Da-yu replicou, sem preocupar-se com suavidades:
"O que dizeis?! Este tolo pode ter uma alta posição, mas não perceberia o Zen nem se este
lhe caísse
na cabeça!"
O oficial, após ouvir os comentários, disse:
"Ouvindo o que ouvi, agora sei o que fazer para entender o Zen."
A partir de então, tornou-se estudande sob a orientação de Da-yu...
172. Transitoriedade
Certa vez, uma pequena onda do oceano percebeu que ela não era igual às outras ondas e
disse:
"Como sofro! Sou pequena, e vejo tantas ondas maiores e poderosas do que eu! Sou na
verdade
desprezível e feia, sem força e inútil..."
Mas outra onda do oceano lhe disse:
"Tu sofres porque não percebes a transitoriedade das formas, e não enxergas tua natureza
original.
54
O monge toma um saco grande de linho e parte para a montanha, que se erguia
imponente à frente do templo. No meio do caminho ele fica cansado, e resolver deitar-se um
pouco para apenas descansar as costas. Mas logo se rende à fadiga e dorme profundamente.
Quando acorda já é quase noite!
"Adormeci!", pensa ele, "Que vou fazer? Se eu voltar sem o vento, o superior me fará
passar maus
bocados!!!"
Após alguns minutos de reflexão, ele exclama:
"Já sei o que fazer!"
Ele levanta-se, ergue seu manto, coloca a boca do saco no traseiro e começa a soltar muitos
"Pums",
até que o saco fica cheio... Depois, com o saco na mão, retorna ao templo.
O monge principal o repreende, rabugento:
"Idiota! Estás atrasado!! Faz horas que estou à tua espera! Espero que tenha trazido um
vento
Quando o jovem noviço viu o amigo de novo na manhã seguinte, fez a mesma pergunta já
companheiros:
"Ah, que lindo, vejam estes flocos de neve! Todos caindo no lugar certo!"
Um dos praticantes, riu-se arrogantemente e replicou, debochado:
"Ah! E onde deveriam cair exatamente flocos de neve?"
Pang virou-se e exclamou:
"IDIOTA! Olhe para você! Seus olhos vêem como um cego e sua boca fala como um mudo!
E ainda
"O Deus do fogo, que é em si o fogo, busca sua natureza em outro lugar!! Eu, que
sou Buddha, busco o Buddha fora de mim!!!!" afirmava o monge, orgulhoso e feliz de sua
descoberta. Yang-ki comentou, triste:
"Eu pensei que vós tivésseis entendido, mas agora vejo que nada entendeu realmente." E
foi-se
embora.O monge ficou pasmo. Pensou: 'O que?! Como é possível que eu não tenham
entendido?! Como
"Vós me enviastes uma carta se dizendo enamorado. Entretanto, o Amor não é algo
para ser realizado às escondidas, pois ele é pleno e sincero. Se vós realmente me amais e
não simplesmente me desejais, venha aqui e abrace-me em frente a todos. O que há para
esconder/"
Mas o monge abaixou a cabeça envergonhado. Na verdade, o que sentia não passava de
luxúria...
171. O Mestre Certo
Os mestres Da-yu e Yu-tang aceitaram o convite para ensinar um alto oficial imperial sobre
o Zen.
Ao chegar Yu-tang apressou-se em dizer, politicamente:
"Vós pareceis um homem inteligente e receptivo, e isso é muito bom! Creio que serias um
bom
aprendiz Zen."
Mas Da-yu replicou, sem preocupar-se com suavidades:
"O que dizeis?! Este tolo pode ter uma alta posição, mas não perceberia o Zen nem se este
lhe caísse
na cabeça!"
O oficial, após ouvir os comentários, disse:
"Ouvindo o que ouvi, agora sei o que fazer para entender o Zen."
A partir de então, tornou-se estudande sob a orientação de Da-yu...
172. Transitoriedade
Certa vez, uma pequena onda do oceano percebeu que ela não era igual às outras ondas e
disse:
"Como sofro! Sou pequena, e vejo tantas ondas maiores e poderosas do que eu! Sou na
verdade
desprezível e feia, sem força e inútil..."
Mas outra onda do oceano lhe disse:
"Tu sofres porque não percebes a transitoriedade das formas, e não enxergas tua natureza
original.
54
O monge toma um saco grande de linho e parte para a montanha, que se erguia
imponente à frente do templo. No meio do caminho ele fica cansado, e resolver deitar-se um
pouco para apenas descansar as costas. Mas logo se rende à fadiga e dorme profundamente.
Quando acorda já é quase noite!
"Adormeci!", pensa ele, "Que vou fazer? Se eu voltar sem o vento, o superior me fará
passar maus
bocados!!!"
Após alguns minutos de reflexão, ele exclama:
"Já sei o que fazer!"
Ele levanta-se, ergue seu manto, coloca a boca do saco no traseiro e começa a soltar muitos
"Pums",
até que o saco fica cheio... Depois, com o saco na mão, retorna ao templo.
O monge principal o repreende, rabugento:
"Idiota! Estás atrasado!! Faz horas que estou à tua espera! Espero que tenha trazido um
vento
BEEEM fresco! Vamos, ponha o vento para fora!"
"Sim, senhor," diz o jovem, abrindo o saco...
"MISERICÓRDIA!!!!! QUE BAFO!!!!!", exclama o superior, "O vento hoje está uma
fedentina!!"
O jovem monge, malandramente disfarçando, comenta muito sério:
"É o calor, senhor! Em dias como esse, até o vento cheira mal..."
Quando o jovem noviço viu o amigo de novo na manhã seguinte, fez a mesma pergunta já
176. Autopiedade
Dois velhos amigos se encontraram, após muitos anos. Entretanto, a vida tinha levado um a
se tornar
muito rico e o outro miserável.
177. Entender