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Pedagogia de interestruturação :

Os modelos anteriores, hetero e autoestruturação mostram que o conhecimento


não se transmite e o outro que no essencial, não pode ser inventado.
O homem um sistema aberto, sujeito a reestruturações sucessivas e o seu
processo de desenvolvimento consiste num processo de adaptação ao meio.

O conhecimento é uma construção contínua. Considerando a educação como a


condição necessária para o desenvolvimento do ser humano, e a sua finalidade e
desenvolver a autonomia intelectual do aluno, levando para aprender por si próprio. e
porque se considera o desenvolvimento como um processo interno a pessoa

As relações que estão no principio da construção do conhecimento, não são de


auto estruturação nem de heteroestruturação, mas a de interestruturação ,entre um
sujeito que procura conhecer os objectos do ser universo natural e cultural a que se
refere esse conhecimento .

O conhecimento só adquire sentido e valor para o individuo numa perspectiva


dinâmica que o vinculas a vida. Contudo ,convém esclarecer o que é o conhecimento .

O conhecimento é o resultado de um certo numero de condutas, condutas essas


que correspondem a um certo numero de estruturas de funcionamento mental a quem,
por essa razão, chamaremos estruturas mentais.

Uma estrutura e um conjunto formado de elementos tais ,em que cada um ai


depende dos outros e só pode ser o que e pela e na sua relação com eles. Os elementos
estão subordinados a leis que caracterizam o sistema. Ora uma actividade estruturante
só pode consistir num sistema de transformação.

O conhecimento do objecto e uma abstracção que incide sobre as suas


propriedades ou sobre as acções que lhe são aplicáveis e que para o sujeito conhecedor
se traduz em representação. Os trabalhos da escola de genebra mostraram o papel da
actividade do sujeito na percepção, na memoria e no conhecimento e, explicaram de
maneira que nos pareceu irrefutável, a formação dessas estruturas pelo produto da
acção que o sujeito exerce sobre o mundo e daquela que o mundo exerce sobre ele. Há
sempre acção do sujeito sobre o objecto, seja para manipula-lo, seja para utiliza-lo, e
também a acção do objecto sobre o sujeito ,através das estruturas de que o primeiro e
dotado .
Não basta, entretanto ,afirmar que o conhecimento procede de uma
interestruturação do sujeito e do objecto e preciso, também explicar .As actividades
cognitivas são actividades de construção de umas representação do real trata se de uma
mudança de plano e de conversão do objecto ,que de torna símbolo ou signo .

O mérito de Piaget, como a seguir esmiuçarei, foi terá avançado uma teoria que
supera esse conflito entre um genetismo sem estrutura e um estruturalismo sem
principio, procurando a explicação ao mesmo tempo na pregnância das formas e na
actividade estruturante do sujeito, e nessa relação ,entre o sujeito que percebe e o
objecto percebido ,que podemos discernir os processos de interestruturação. O sujeito e
actor e autor dessas estruturações que ajusta a medida do seu desenvolvimento por um
equilíbrio activo.
A intereestruturação apoia-se na teoria do construvismo, modelo pedagógico
construtivista para conhecer o objecto ,o sujeito tem de agir sobre ele e transforma-
lo .No contacto com o objecto de conhecimento ,o sujeito opera uma transformação nas
suas estruturas de assimilação para as poder ajustar a nova realidade ,então por
interestruturação o entende se a estruturação mutua do meio pelo individuo que procura
representa-lo através das suas estruturas cognitivas, pela assimilação das suas
estruturaras mentais e do individuo pelo meio ,ao impor lhe os limites e a estrutura que
o individuo deve assimilar.

Os princípios de interestruturação

1. Assimilação ensinar de acordo com o estádio de desenvolvimento


,o aluno assimila informação, que deve ser significativa de acordo
com as suas estruturas cognitivas .

2. Acomodação o professor facilita ,proporciona situações de


aprendizagem, de aplicação de conhecimento ,fazendo a ligação
dos conhecimentos prévios com os novos conhecimentos há uma
reestruturação das estruturas cognitivas .
3. Equilibração condição temporária, necessariamente instável, que
gera num ciclo permanente situações de equilíbrio desequilíbrio,
com a finalidade e seguindo o principio teleológico do
desenvolvimento pessoal e social do sujeito .

Do ponto de vista da aprendizagem colocam a ênfase na necessidade de


significação do conhecimento e da sua construção por parte do aluno .Considera se o
pensamento ligado a acção. Defendendo a necessidade de o professor assumi um
compromisso social e politico e do trabalho em equipa, de modo a trocarem ideias
,problemas e experiencias ,esta condição implica um modelo de intervenção didáctica
em que

1.As características do contexto da acção educativa são a chave da


estruturação do processo de ensino aprendizagem, o elemento nuclear em
função do qual se definem os restantes elementos e a sua configuração e o
ambiente ecológico que determina os resultados e os processos.

2.O professor e um investigador social, no sentido de compreender e de se


comprometer com a realidade, um investigador educacional, no sentido de
reflectir sobre a sua pratica em procurar as formas de a adaptar de forma
criativa e critica as características do contexto da sua acção, de maneira a
potenciar a aprendizagem dos alunos e a mudança social.
4. professor gere, através da negociação ,a dinâmica da turma.

5. Deve ser criado na turma um clima social positivo em que a


cooperação entre os grupos de alunos potencie a aprendizagem de
cada um.

6. .As actividades da aula devem contribuir para desenvolver a


autonomia de pensamento do aluno e o seu sentido de
responsabilidade social.

O construtivismo

Ao longo do tempo persistiu a suposição de que os alunos vem para as aulas com
as mentes vazias ou em branco ,semelhantemente a uma tábua rasa ou a um balde
vazio ,deste modo ,acreditava se que a aprendizagem podia ou de uma matéria

Começar a partir do ponto zero e quando esta não se processava como se previa,
ou não era tão eficaz como se esperava ,aceitava se que a dificuldade pudesse ser
ultrapassada apresentando a de forma mais clara ou de forma mais insistente.

Muitas das investigações realizadas nos últimos anos, mostra que a mente das
crianças esta longe de ser considerada uma tábua rasa ou um balde vazio pelo contrario
e activa e criadora ,traduz se numa construção activa ,não proporciona explicações do
mundo e dos fenómenos .O conhecimento que assim se obtém não e formado
simplesmente por noções vagas e dispersas. Trata-se de uma verdadeira estrutura
conceptual que tem uma dupla função por um lado ,assume se como estrutura de
recepção que influencia as observações e interpretações que os indivíduos fazem e
,portanto a aquisição de novas informações ,por outro lado ,funciona como instrumento
a partir do qual cada individuo determina as suas condutas e negoceia as suas acções .

Perspectiva construtivista

O sujeito tem um papel activo no processamento da experiencia e da


informação, determinado pelo seu quadro referencial teórico preexistente. A realidade e,
desta, modo ,apercebida e construída de forma pessoal por cada observador .O
construtivismo procura explicar como e que a inteligências humana se desenvolve,
partindo do principio de que o seu desenvolvimento e determinado pelas acções mutuas
que se estabelecem entre o individuo e o meio. O seu maior expoente foi Piaget que
afirmava que a aprendizagem tem que ser vista como um processo activo e completo,
autentico e real Piaget elaborou uma teoria epistemologia genética centrada sobre os
mecanismos cognitivos da espécies sujeito epistémico e do sujeito psicológico .O
conhecimento não pode ser concebido como algo predeterminado desde o nascimento
inatismo ,nem como resultado do simples registo de percepções ,o conhecimento resulta
das acções e interacções do sujeito com o meio ambiente onde vive.

Ao construir a teoria psicogenetica procura mostrar quais as mudanças


qualitativas por que passa a criança desde o estádio sensório motor ,ate ao estádio
operatório formal.
Princípios piagetianos

1.Assimilação o sujeito, ao entrar em contacto com o objecto, assimila o conhecer


um objecto e assimila-lo.

2.Acomodação quando um objecto apresenta resistências ao conhecimento, a


organização mental modifica se, processo esse a que chamamos de acomodação.

3.Adaptação resulta da interacção, da assimilação e a acomodação A cada


adaptação realizada existe um novo esquema estruturado e disponível para o
sujeito realize novas acomodações e assim sucessivamente, o que promove este
movimento e o processo de equilibração.

4.Equilibração
REQUISITOS DE UMA TEORIA CONSTRUTIVISTA

1. O construtivismo pressupõe a existência de estados internos no sujeito

2. O sujeito estabelece representações que se atribuem a realidade e a forma


como esta organizada, mas que são construções suas.

3. O construtivismo e uma teoria genética já que explica o principio do


conhecimento, de como se inicia e se completa num dado momento.

4.O sujeito tem um papel activo na construção do conhecimento ao


procurar provocar e interpretar as resistências da realidade.

5.Os esquemas são unidades básicas de funcionamento psicológico do


sujeito, são sucessões de acções matérias e mentais susceptíveis de aplicação em
diferentes situações.
CONCLUSÃO

Depois de muitas pesquisas, analises e reflexões chegamos a conclusão que os


métodos tradicionais são salvos pela construção e reconstrução do conhecimento pois que
o aluno deve reconstrui-los e essa reconstrução modela-los.
INTEGRANTES DO GRUPO

Andreza Dos Santos…………………………………………………………………………………………………...Nº6

Delfina Quimbundo………………………………………………………………………………………………………Nº12

Eduardo Zua…………………………………………………………………………………………………………………Nº16

Elizabeth Cumbi…………………………………………………………………………………………………………….Nº18

Fernando Barros…………………………………………………………………………………………………………….Nº21

João Bartolomeu…………………………………………………………………………………………………………….Nº25

Londa Kiangala ………………………………………………………………………………………………………………Nº29

Lúcia Francisco ……………………………………………………………………………………………………………..Nº30

Suzana Muila …………………………………………………………………………………………………………………Nº40

Teresa Sango………………………………………………………………………………………………………………….Nº43

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