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Universidade de Uberaba
Reitor
Marcelo Palmério
Editoração
Produção de Materiais Didáticos
Capa
Toninho Cartoon
Edição
Universidade de Uberaba
Av. Nenê Sabino, 1801 – Bairro Universitário
Conclusão.............................................................................................................. 185
Referências............................................................................................................. 188
Apresentação
Olá Querido aluno. Seja muito Bem-vindo aos estudos da nossa disciplina de
Geração de Energia Elétrica. No decorrer dos próximos capítulos, veremos di-
versos conceitos que caracterizam esta importante área do conhecimento em
Engenharia Elétrica.
Por sua vez este capítulo irá complementar algumas informações dadas no Ca-
pítulo III, visto que iremos retomar sobre o assunto de geração por meio de
hidrelétricas, termelétricas e nucleares, mas também iremos linkar informações
que serão melhor explanadas no Capítulo VI, neste caso sobre geração por
energias solar e eólica. Em um primeiro momento, iremos ver alguns conceitos
iniciais. Logo após veremos aspectos particulares das centrais geradoras hidro-
elétricas: i) funcionamento; ii) tipos de turbina (de reação, nas quais destacam-
se as turbinas Francis e Kaplan, e de ação, nas quais destacam-se as turbinas
Pelton e Bulbo); iii) reservatórios; iv) barragem do reservatório principal e verte-
douro, onde veremos as barragens do tipo de terra, de enrocamento, em arco,
mista, de gravidade, ensecadeira; v) casa de força; e algumas vi) desvantagens
das centrais hidrelétricas. Na Seção 3, iremos analisar as centrais geradoras ter-
moelétricas: i) componentes; ii) funcionamento; iii) turbinas a vapor e a gás; e iv)
ciclos termodinâmicos. Em seguida, analisaremos sobre as centrais de geração
termonucleares: i) principais componentes; ii) reator nuclear; iii) enriquecimento
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Espero que você possa aproveitar bem os conhecimentos que aqui lhe serão
passados, e que esta disciplina possa contribuir de maneira ativa em sua forma-
ção como Engenheiro. Iniciemos então...
Panorama do setor
Capítulo
1
elétrico e sua evolução
Introdução
Nesta unidade, serão abordados aspectos referentes à
transformação de energia mecânica em energia elétrica, pois isso
é o que chamamos de Geração de Energia. Em tempo de crise
energética, essa temática se mostra muito atual, pois necessário
se faz aprimorar os mecanismos utilizados atualmente para
esse trabalho, bem como desenvolver novas fontes energéticas,
tendo em vista a responsabilidade social e ambiental. Unidades
geradoras mais eficientes e com menor desperdício da energia
gerada são necessárias para as novas demandas industriais,
uma vez que a sociedade moderna também está cada vez mais
dependente da energia elétrica para garantir seu bem-estar.
No Brasil, quem regulamenta o setor elétrico é a ANEEL (Agência
Nacional de Energia Elétrica). Esta unidade didática tem por
finalidade contextualizar o panorama atual das principais fontes
de geração de energia elétrica brasileira, bem como demostrar
como se deu a evolução do setor até os dias atuais, evidenciando
desse modo a atuação da ANEEL nesse contexto histórico. Para o
engenheiro, se faz necessária a formação de uma cultura acerca
do setor elétrico voltado para a geração, pois lhe será requerido
no mercado de trabalho informações acerca da disponibilidade de
energia em determinadas regiões como um fator determinante para
a tomada de decisão de investimentos. As indústrias têm migrado
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Objetivos
• Apresentar uma visão geral do setor.
• Evidenciar a dependência dos recursos naturais para a
geração de energia elétrica.
• Demonstrar como se deu a evolução do setor elétrico
brasileiro.
• Indicar como os órgãos de fiscalização do governo
federal atuam na regulamentação do setor.
• Comparar fatos relevantes do passado com o cenário
atual.
• Informar como ocorreu a expansão da geração de
energia no Brasil.
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Esquema
• Contexto do Setor Elétrico Brasileiro
• A Evolução da Matriz Energética Brasileira
• Evolução do Setor Elétrico Brasileiro
• O Contexto Atual é Diferente do Ano de 2001
• Transmissão: projetos prioritários
• Geração: ampliação da oferta
• Demanda e Geração Distribuída
Com uma certa escassez das chuvas, das quais dependem as usi-
nas hidroelétricas, em contrapartida a um grande crescimento indus-
trial e tecnológico, comprometeram a produção e a capacidade de
armazenamento e os riscos de apagões no sistema, caracterizando
‘Condições Hidrológicas Desfavoráveis’, como mostra a Figura 1.
Saiba mais
a. Extensão de Rede.
Saiba mais
Considerações finais
Introdução
Devido à falta de interesses econômicos convivemos com
uma certa escassez no abastecimento das chamadas
regiões rurais do país. Levando-se em conta que cerca de
10% da população vive nessas regiões mais afastadas e
que poderíamos ter um crescimento econômico viável e
interessante ao desenvolvimento do país nessas mesmas
regiões, no final da década de 90, ainda no século passado, o
governo decidiu, por medidas, descentralizar e baratear esses
custos de modo a reverter essa situação. Com isso, se criou e
se intensificou a chamada eletrificação rural descentralizada.
O processo de eletrificação rural descentralizada, e por que
não dizer dispersa, pode utilizar-se de tecnologias disponíveis
no mercado, que convertem energias de fontes renováveis
em energia elétrica. Exemplos são os painéis fotovoltaicos, as
turbinas eólicas, a cogeração usando biogás, a geração por
meio de biomassa vegetal (cana-de-açúcar, biodiesel usando
óleos vegetais etc.), que, quando operando com grupos
motor-gerador diesel, ou outro combustível, e dispositivos
com boa eficiência, proporcionam confiabilidade, qualidade e
segurança no fornecimento de energia elétrica.
Outra fonte de geração descentralizada, já há muito explorada
nas propriedades rurais e que estava meio que abandonada,
é a hidráulica, que gera energia por meio das PCH (Pequenas
Centrais Hidroelétricas), também classificadas, tecnicamente,
de micro ou pequenos aproveitamentos hidroenergéticos.
Vamos tratar mais especificamente dessas chamadas Centrais
Elétricas no capítulo 4 deste material.
De acordo com Edna Elias Xavier et al. (2014), da Empresa de
Pesquisa Energética (EPE), o Brasil possui um perfil energético
com potencial técnico promissor para adoção de estratégias
voltadas para a utilização de fontes renováveis não tradicionais.
Assim sendo, as centrais eólicas, a energia solar, as centrais
hidroelétricas de pequeno porte (PCHs) e a bioeletricidade são
cada vez mais procuradas para o suprimento das demandas
energéticas. Essas fontes contribuem com a diversificação da
matriz elétrica, além de estarem usualmente relacionadas a
projetos menos impactantes ambientalmente.
Observa-se que a questão ambiental certamente é um dos
argumentos mais importantes para a expansão da utilização
dessas fontes nos últimos anos.
As centrais eólicas e a energia solar assumem papéis de
destaque no cenário energético nacional. Em especial,
porque geralmente tais projetos estão associados a impactos
socioambientais menos expressivos se comparados aos de
outras fontes convencionais.
Ao transportar-se energia elétrica de grandes centrais de
geração para diversas localidades por meio de linhas de
transmissão aéreas ou subterrâneas, tem-se o processo de
distribuição centralizada.
Conforme o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento
Sustentável (apud PORTUGUAL, 2009, p. 2):
a produção descentralizada de energia ou
microgeração, refere-se à possibilidade de o
consumidor, particular ou empresa, poder pro-
duzir a sua própria energia, recorrendo para
tal a equipamentos de pequena escala, como,
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Objetivos
• Verificar a geração centralizada e descentralizada da
energia elétrica.
• Compreender em todos os aspectos o consumo de
energia elétrica brasileira.
• Observar as vantagens e desvantagens da geração de
energia descentralizada.
• Estudar o uso das energias eólicas e solares como
geradoras descentralizadas de energia.
Esquema
• CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
• GERAÇÃO CENTRALIZADA (GC)
• GERAÇÃO DESCENTRALIZADA (GD)
• Uso de Eólicas e Solares como Geradoras
Descentralizadas
• Vantagens da Geração Descentralizada
• Do lado da sociedade
• Do lado do meio ambiente
• Do lado do setor elétrico
• Desvantagens da Geração Descentralizada
• Do lado da sociedade
• Do lado do setor elétrico
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Saiba mais
• Potência reduzida.
• Estabilidade e confiança.
• Impactos visuais.
• Interferências eletromagnéticas.
• Diminuição do desmatamento.
Considerações finais
Introdução
O setor elétrico do mundo depende fortemente da disponibilidade
de recursos hídricos tanto para geração de energia em centrais
hidrelétricas como para o resfriamento em centrais termelétricas
(nuclear, combustível fóssil, biomassa ou geotérmica).
Em 2010, de acordo com o EIA (Energy Information Administration),
a termelétrica contribuiu com cerca de 16,473 milhões de MWh
(81%) da geração atual em todo o mundo e a hidrelétrica, com
3,402 milhões de MWh (17%).
Na maioria das regiões, a termelétrica é dominante, a não ser na
América do Sul, onde predomina a hidroelétrica (63% do total
de eletricidade) (DAVIS; KYLE; EDMONDS, 2013). Apesar de a
energia solar fotovoltaica e eólica estarem crescendo rapidamente,
vários estudos mostram que a energia termelétrica, em conjunto
com a energia hidrelétrica, muito provavelmente continuará a ser
dominante durante todo o século XXI.
Estudos anteriores mostraram que o aquecimento global e o
aumento das mudanças climáticas podem ter impactos importantes
sobre os recursos hídricos. Além disso, as demandas por eletricidade
deverão aumentar sob uma crescente população mundial.
Neste capítulo, iremos ver os benefícios e desafios das da geração
de energia hidrelétrica, termelétrica e termonuclear.
Objetivos
• Entender o conceito de fonte de energia.
• Compreender a geração de energia hidrelétrica.
• Verificar as vantagens e desvantagens da geração de
energia termoelétrica.
• Analisar os benefícios e desafios da geração nuclear de
energia.
Esquema
• Fontes de energia
• Geração hidroelétrica
• Geração termoelétrica
• Geração nuclear
Relembrando
Saiba mais
Considerações finais
Introdução
A geração de eletricidade é um processo de geração de energia
a partir de fontes primárias. Os princípios fundamentais da
geração de eletricidade foram descobertos durante a década de
1820 e início da década de 1830 pelo cientista britânico Micheal
Faraday. Este método básico é usado ainda hoje: a indução
eletromagnética.
O uso economicamente viável da energia elétrica ocorreu graças ao
desenvolvimento dos transformadores de potência para transmitir
energia de alta tensão, resultando em baixas perdas. As primeiras
estações centrais de energia foram construídas em 1882.
A seleção dos modos de produção de eletricidade e sua viabilidade
econômica variam de acordo com a região, a seleção é baseada na
capacidade de produção energética e nas demandas por energia.
A energia elétrica é produzida por geradores eletromecânicos, os
quais são impulsionados principalmente por máquinas térmicas
alimentadas pela combustão química ou fissão nuclear, mas
há também outros meios como a energia cinética da água e do
vento. Outras fontes de energia incluem a energia fotovoltaica e
geotérmica.
Neste capítulo, iremos ver o funcionamento desses geradores de
energia elétrica.
Objetivos
• Compreender o funcionamento de uma central geradora
hidroelétrica.
• Verificar o funcionamento das turbinas de impulsão e
reação.
• Analisar as vantagens e as desvantagens de uma
central geradora hidroelétrica.
• Entender o funcionamento de uma central termelétrica.
• Assimilar o processo de energia elétrica, por meio da
fissão nuclear
• Compreender o funcionamento das centrais geradoras
solar e eólica.
Esquema
• Conceitos Iniciais
• Central Geradora Hidroelétrica
• Turbinas de Reação (ou Propulsão)
• Turbinas de Ação (ou Impulso)
• Reservatório
• Barragem do Reservatório Principal e do Vertedouro
• Casa de Força
• Desvantagens das Usinas Hidrelétricas
• Central Geradora Termoelétrica
• Central Geradora Termonuclear
• Enriquecimento do Urânio
• Energia Liberada: Fissão Atômica
• Reatores Nuclear
• Vantagens de Plantas Nucleares
• Desvantagens de Plantas Nucleares
• Central Geradora Solar e Eólica
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a. eletromecânico:
• hidráulico;
• térmico;
• eólico;
• maremotriz;
b. fotovoltaico;
c. químico.
n.p = 120.f
f = frequência em Hz;
P = número de polos.
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P = ρ.Q.H.g.η (kW)
P = potência em kW;
Saiba mais
Saiba mais
Saiba mais
Saiba mais
4.2.3 Reservatório
Relembrando
Nenhum dispositivo pode operar de modo que seu único efeito seja
converter completamente o calor.
η(%) = (1 – T2/T1)*100
Em que:
Importante
Saiba mais
Considerações finais
Introdução
Neste capítulo, iremos analisar especificamente alguns aspectos
relacionados aos sistemas não convencionais para a geração de
energia elétrica.
Na primeira seção, veremos alguns conceitos sobre i) fontes
convencionais utilizadas na geração, muito difundidas atualmente
pelo fato de terem sido desenvolvidas primeiro, sendo em sua
maioria compostas por fontes de energia não renovável; ii) fontes
não convencionais, que têm sido alvo de inúmeras pesquisas
atualmente, devido ao fato de serem metodologias alternativas
para a geração de energia elétrica, sendo compostas pelas
fontes renováveis.
Na seção seguinte, iremos discorrer a respeito das fontes de
energia não convencionais, que são alvo de estudo deste capítulo.
O primeiro sistema não convencional a ser estudado será o
Geotérmico, caracterizado pela utilização da energia advinda do
calor do interior da Terra. O segundo sistema que veremos é o
Solar, no qual a geração de energia elétrica ocorre pela conversão
de energia solar em térmica, e desta em elétrica. Na sequência,
veremos a energia eólica, caracterizada pela utilização dos ventos
na geração de energia. O quarto sistema não convencional a ser
visto é o de geração a partir de biomassa, ou seja, da queima
de uma porção de material orgânico. E, por fim, analisaremos
algumas questões referentes à forma de geração de energia por
meio de ondas oceânicas, a conhecida energia maremotriz.
No decorrer do capítulo, temos diversos materiais complementares
que você poderá utilizar em seus estudos.
Objetivos
• Compreender os principais conceitos relacionados aos
sistemas de geração de energia elétrica:
• convencionais;
• não convencionais.
• Conhecer e analisar as principais características de
alguns dos sistemas não convencionais mais conhecidos
para a geração de energia elétrica, dentre eles:
• energia geotérmica;
• energia solar;
• energia eólica;
• energia por biomassa;
• energia maremotriz.
Esquema
5.1 Conceitos iniciais
5.2 Fontes de energia não convencionais
5.2.1 Energia Geotérmica
5.2.2 Energia Solar
5.2.3 Energia Eólica
5.2.4 Energia por Biomassa
5.2.5 Energia Maremotriz
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• convencionais;
• não convencionais (também denominadas de Alternativas).
Por sua vez, as fontes não convencionais de energia (ou fontes alter-
nativas de energia) são aquelas que ainda estão em desenvolvimento,
em pequena escala, e surgem como alternativa às formas convencio-
nais, visto que não geram grandes impactos ambientais. Geralmente,
enquadram-se nesse grupo as fontes renováveis de energia (sendo,
portanto, energias limpas). Os grandes expoentes desse grupo são as
energias: geotérmica, solar, eólica, por biomassa, maremotriz. Essas
fontes ainda estão emergindo e, dessa forma, necessitam de apoios e
incentivos tanto empresariais quanto governamentais.
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Saiba mais
Nos links a seguir, você pode obter mais informações sobre as fon-
tes convencionais e não convencionais de energia, assim como
fontes não renováveis e renováveis:
<http://www.ehow.com.br/fontes-convencionais-convencionais-e-
nergia-fatos_329185/>. Acesso em: 30 jul. 2016.
Fontes de energia:
• Energia Geotérmica.
• Energia Solar.
• Energia Eólica.
• Energia de Biomassa.
• Energia Maremotriz.
120 UNIUBE
Saiba mais
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-geotermica-1.
htm>. Acesso em: 30 jul. 2016.
<http://energiaifba.blogspot.com.br/p/energia-geotermica.html>.
Acesso em: 30 jul. 2016.
<http://www.portal-energia.com/energia-geotermica-funcionamen-
to-e-tecnologia/>. Acesso em: 30 jul. 2016.
122 UNIUBE
Fonte: As 7… (2016)
Saiba mais
Para mais informações sobre Energia Solar, consulte o seguinte link:
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-solar.htm>.
Acesso em: 30 jul. 2016.
Assista ao vídeo a seguir, que traz uma matéria relacionada à utili-
zação de Energia Solar no Brasil:
<https://www.youtube.com/watch?v=iDseQ-BI9Yc> (5:58). Acesso
em: 30 jul. 2016.
124 UNIUBE
Saiba mais
<http://www.infoescola.com/tecnologia/energia-eolica/>. Acesso
em: 30 jul. 2016.
• de áreas florestais;
• de áreas agrícolas;
A visão que se tem é que a biomassa é uma das fontes para pro-
dução de energia com maior potencial de crescimento para os pró-
ximos anos. A partir dela, é possível gerar energia elétrica, além de
obter biocombustíveis (biodiesel e o etanol), cujo consumo é cres-
cente e visa à substituição de derivados de petróleo (óleo diesel
128 UNIUBE
Saiba mais
<http://www.pensamentoverde.com.br/economia-verde/geracao-e-
nergia-eletrica-partir-biomassa-cana-acucar-brasil/>. Acesso em:
30 jul. 2016.
<https://www.youtube.com/watch?v=QrGh4p_TYt8> (17:01).
Acesso em: 30 jul. 2016.
Saiba mais
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/energia-das-mares.htm>.
Acesso em: 30 jul. 2016.
UNIUBE 131
<http://www.suapesquisa.com/energia/energia_mares.htm>.
Acesso em: 30 jul. 2016.
<http://bibocaambiental.blogspot.com.br/2011/05/1-introducao-ma-
re-e-uma-fonte-natural.html>. Acesso em: 30 jul. 2016.
<https://www.youtube.com/watch?v=FZSO21oCx1M> (2:05).
Acesso em: 30 jul. 2016.
Caso queira saber um pouco mais sobre as fontes que foram co-
mentadas no decorrer deste capítulo, sugiro que leia as informa-
ções presentes no seguinte endereço eletrônico:
<https://www.ccee.org.br/portal/faces/pages_publico/onde-a-
tuamos/fontes?_afrLoop=81756320143223#%40%3F_afrLo-
op%3D81756320143223%26_adf.ctrl-state%3Dv5j4ikbhv_4>.
Acesso em: 30 jul. 2016.
132 UNIUBE
Considerações finais
Introdução
Neste capítulo, estudaremos conceitos relacionados tanto à
energia solar quanto à energia eólica. Particularmente, estaremos
focados em um entendimento maior sobre os painéis fotovoltaicos
e os aerogeradores.
Inicialmente, iremos retomar o assunto iniciado no capítulo anterior,
que tratou a respeito de fontes não convencionais de energia.
Desta vez, será comentado com um pouco mais de destaque
sobre as fontes alternativas: energia solar e eólica.
Na seção seguinte, focaremos nosso estudo em painéis
fotovoltaicos. Veremos a evolução da produção de energia por
meio de sistemas fotovoltaicos, em um cenário mundial. Em
seguida, iremos analisar como se dá o efeito fotovoltaico e alguns
aspectos relacionados à construção de um painel fotovoltaico,
nesse sentido, estudaremos como uma célula é feita e também
como é a montagem de um painel. Por fim, iremos analisar como é
o funcionamento de um sistema residencial de geração de energia
baseado em painéis fotovoltaicos.
Posteriormente, iremos analisar os principais aspectos sobre
aerogeradores e os equipamentos utilizados para a geração
de energia elétrica a partir dos ventos. Daremos destaque, em
um primeiro momento, para o ciclo de funcionamento de um
aerogerador e, em seguida, para a estrutura física típica de um
aerogerador. Por fim, veremos algumas vantagens de utilização
de aerogeradores.
Vale ressaltar que, durante todo o conteúdo, você irá se deparar
com vários materiais complementares que foram colocados
justamente para que você tenha um melhor aprendizado dos
assuntos que aqui serão expostos.
Objetivos
• Compreender a importância dos sistemas não
convencionais de energia, neste caso, o solar e o eólico
no contexto atual.
• Analisar em detalhes os principais aspectos relacionados
aos painéis fotovoltaicos, principalmente com relação:
• ao efeito fotovoltaico;
• à construção de um painel fotovoltaico, que inclui
a fabricação e a integração, em circuito, de células
fotovoltaicas;
• ao funcionamento de um sistema fotovoltaico residencial.
• Estudar alguns conceitos fundamentais sobre
aerogeradores, principalmente com relação:
• ao funcionamento de um aerogerador;
• à estrutura típica de aerogeradores;
• às vantagens de utilização de aerogeradores.
Esquema
• 6.1 Conceitos gerais sobre energias solar e eólica
• 6.2 Aspectos sobre os painéis fotovoltaicos
• 6.2.1 Efeito Fotovoltaico
• 6.2.2 Construção de um Painel Fotovoltaico
• 6.2.2.1 Célula Fotovoltaica
• 6.2.2.2 Painel Fotovoltaico
• 6.2.3 Sistema Fotovoltaico
UNIUBE 135
Com isso, podemos dizer que quanto maior a intensidade dos fei-
xes de luz que incidem sobre a célula, maior será o fluxo de eletri-
cidade do painel.
Uma vez que cada célula foi fabricada, cada uma delas é cuidado-
samente acoplada, em série, uma após outra. Essa conexão entre
as células é realizada utilizando uma faixa condutora extremamente
fina, tecida de cima para baixo de cada célula, de modo que todas
as células fotovoltaicas estejam interligadas e formem um circuito.
Saiba mais
<http://www.portalsolar.com.br/como-funciona-o-painel-solar-foto-
voltaico.html>. Acesso em: 01 ago. 201.
<http://www.utfpr.edu.br/cornelioprocopio/cursos/mestrados-dou-
torados/Ofertados-neste-Campus/mestrado-em-engenharia-ele-
trica/dissertacoes-e-teses-1/dissertacoes/2015/copy_of_CP_
PPGEE_M_OliveiraFernandoMarcos_2015.pdf.pdf>. Acesso em:
01 ago. 2016.
144 UNIUBE
<https://www.youtube.com/watch?v=ho0DmrwgfCM> (7:44).
Acesso em: 01 ago. 2016.
<https://www.youtube.com/watch?v=RmFKXeTs6gk> (12:26).
Acesso em: 01 ago. 2016.
Saiba mais
< h t t p : / / w w w. s o l e n e r g . c o m . b r / f i l e s / T C C - J U L I O M O U R A -
protecaoeolica.pdf>. Acesso em: 01 ago. 2016.
Saiba mais
Parte 1: <https://www.youtube.com/watch?v=2JgC4A7L2PE>
(1:41). Acesso em: 01 ago. 2016.
Parte 2: <https://www.youtube.com/watch?v=9hMXFi8YB4k>
(1:24). Acesso em: 01 ago. 2016.
Parte 3: <https://www.youtube.com/watch?v=OnKGbiAPRQQ>
(1:27). Acesso em: 01 ago. 2016.
150 UNIUBE
Considerações finais
Introdução
Neste capítulo, iremos ver as perspectivas e tendências futuras
para a geração de energia elétrica, tanto em um nível mundial,
quanto em um nível nacional.
Na primeira seção, para ilustrar o panorama energético em termos
mundiais, estaremos analisando informações de uma palestra
concedida por Philippe Joubert, uma personalidade ilustre da área
de energia. Veremos importantes questões levantadas por ele,
sendo algumas delas: i) trilema de energia, ii) consumo de fontes
não renováveis, iii) emissões de CO2, iv) problemas energéticos em
cidades, v) condições energéticas sobre a Alemanha, Japão e Brasil.
Na seção seguinte, iremos analisar diversos dados referentes ao
cenário energético brasileiro. Particularmente, veremos informações
retiradas do Balanço Energético Nacional (BEN) de 2015 (referente
a 2014), um estudo realizado pela Empresa de Pesquisa Energética
(EPE), que indicam tendências futuras na área de energia do Brasil.
Analisaremos, especificamente, os seguintes conceitos: i) matriz
energética, ii) matriz elétrica, iii) participação de fontes renováveis
na matriz elétrica, iv) capacidade energética instalada, v) geração de
potência elétrica e vi) emissão de CO2 na produção de energia elétrica.
Durante a explanação de todos esses tópicos, serão apontadas
algumas sugestões de material complementar para lhe auxiliar em
seus estudos.
Objetivos
• Relacionar as principais perspectivas e tendências
futuras para a geração de energia elétrica, em âmbito
mundial e nacional.
• Interpretar o panorama de energia elétrica mundial:
• consumo de fontes não renováveis e renováveis;
• problemas com emissão de CO2;
• problemas energéticos em cidades;
• condições energéticas em alguns países: Alemanha,
Japão e Brasil.
• Analisar as principais tendências energéticas no Brasil:
• matriz energética;
• matriz elétrica;
• participação de fontes renováveis na matriz elétrica;
• capacidade energética instalada;
• geração de potência elétrica;
• emissões de CO2 na produção de energia.
Esquema
• 7.1. Panorama energético em termos mundiais
• 7.2. Panorama energético brasileiro
• 7.2.1. Análises do balanço energético nacional
• 7.2.1.1. Matriz Energética
• 7.2.1.2. Matriz Elétrica
• 7.2.1.3. Participação de Fontes Renováveis na Matriz
Elétrica
• 7.2.1.4. Capacidade Energética Instalada
• 7.2.1.5. Geração de Potência Elétrica
• 7.2.1.6. Emissão de CO2 na Produção de Energia
Elétrica
UNIUBE 153
• ser segura;
1 Você poderá assistir a essa palestra por meio do link indicado logo a seguir no Saiba Mais.
154 UNIUBE
Por fim, Philippe faz algumas considerações finais que devem nos
levar à reflexão:
156 UNIUBE
Sintetizando
Saiba mais
<https://www.youtube.com/watch?v=UoLR52aunD8> (16:20).
Acesso em: 01 ago. 2016.
Ampliando o conhecimento
Na União Europeia, foi traçada uma meta para ser alcançada até
o ano de 2020: 20% do total de energia produzida deve advir de
fontes renováveis, visando reduzir a quantidade de CO2 lançado
na atmosfera e, além disso, deve-se diminuir a utilização de fontes
não renováveis (tais como o petróleo, o gás natural e o carvão).
Existem algumas discussões que indicam que essa meta será ele-
vada para 30% até 2030, visto que muitos países já a alcançaram.
Para que possamos ter uma dimensão dos rumos futuros que o
Brasil tomará com relação à geração de eletricidade, precisamos
analisar documentos e materiais que descrevam de maneira con-
creta informações daquilo que já vem sendo feito no país.
• Matriz Energética.
• Matriz Elétrica.
Sintetizando
Figura 78 - Matriz elétrica brasileira nos anos de 2013 (à direita) e 2014 (à esquerda)
Saiba mais
<https://ben.epe.gov.br/downloads/Relatorio_Final_BEN_2015.
pdf>. Acesso em: 01 ago. 2016.
166 UNIUBE
O vídeo indicado a seguir é bem curto mas nos faz refletir sobre
como será o futuro da energia elétrica em nossas vidas:
<https://www.youtube.com/watch?v=wHj_BWXqkPI> (26:26).
Acesso em: 01 ago. 2016.
UNIUBE 167
Considerações finais
Introdução
Neste capítulo, veremos os principais aspectos relacionados ao
setor elétrico e às projeções de demanda de energia elétrica no
Brasil.
Inicialmente, serão abordados alguns conceitos que contextualizam
os dois temas. Será visto que é uma tendência mundial o
aumento de demanda por energia, visto que anualmente novos
equipamentos, assim como novos consumidores têm surgido e,
dessa forma, as concessionárias devem atendê-los.
Para entendermos, particularmente, os aspectos sobre a
demanda, é importante que seja analisado o cenário no qual
vivemos, no qual estamos inseridos. Diante disso, torna-se
fundamental o conhecimento do Sistema Elétrico Nacional,
principalmente como ele encontra-se estruturado. Na
sequência, veremos um pouco sobre o Setor Elétrico Nacional,
especialmente, como é organizado estruturalmente esse setor
(órgãos, agências, empresas e conselhos).
Na seção seguinte, veremos as principais definições referentes
aos tipos de demanda caracterizados em um sistema elétrico:
demanda, demanda contratada, demanda faturável e demanda
medida.
Por fim, iremos analisar alguns dos principais detalhes
relacionados à projeções de demanda energética em nosso país.
Nessa seção, nossos estudos serão baseados em um estudo de
projeção de demanda energética, entre 2013 a 2022, realizado pela
Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a qual é um componente
do setor elétrico. Iremos analisar essa projeção segundo dois
conceitos: projeção de consumo de energia elétrica e projeção de
carga de energia.
Objetivos
• Compreender os principais aspectos relacionados ao
setor elétrico nacional e as projeções sobre demanda
de energia no país.
• Perceber a tendência mundial do aumento de demanda
por energia.
• Relacionar os principais integrantes do Setor Elétrico
Nacional:
• Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
• Ministério de Minas e Energia (MME).
• Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
• Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
• Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
• Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
• Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
(CCEE).
• Entender as definições dos tipos de demanda de
energia:
• Demanda.
• Demanda Contratada.
• Demanda Faturável.
• Demanda Medida.
• Analisar algumas das principais informações contidas
no estudo realizado pelo EPE sobre Projeção de
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Esquema
• 8.1 Conceitos iniciais
• 8.2 Estrutura organizacional do setor elétrico brasileiro
• 8.3 Tipos de demanda de energia
• 8.4 Projeção de demanda de energia elétrica
• 8.4.1 Projeção de Consumo de Energia Elétrica
• 8.4.2. Projeção de Carga de Energia do Sistema
Interligado Nacional
Saiba mais
<http://www.epe.gov.br/mercado/Documents/S%C3%A9rie%20
Estudos%20de%20Energia/20130117_1.pdf>. Acesso em: 01 ago. 2016.
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Por sua vez, a classe residencial, assim como outras classes dife-
rentes das comentadas anteriormente, oscilam no valor de consu-
mo: residencial 27,2%, em 2000, reduzindo para 26,1% em 2012 e
com uma estimativa de leve aumento, em 2022, para 26,6%.
Saiba mais
<http://www.epe.gov.br/mercado/Documents/S%C3%A9rie%20
Estudos%20de%20Energia/20130117_1.pdf>. Acesso em: 01
ago. 2016.
UNIUBE 181
Saiba mais
<http://www.epe.gov.br/mercado/Documents/S%C3%A9rie%20
Estudos%20de%20Energia/20130117_1.pdf>. Acesso em: 01 ago.
2016.
Considerações finais
Conclusão
Por fim, no Capítulo VIII, voltamos a falar sobre o setor elétrico bra-
sileiro, destacando as principais características de sua estrutura,
composta pelos órgãos: CNPE, MME, CMSE, EPE, ANEEL, ONS
e CCEE. Analisamos ainda mais algumas informações sobre a pro-
jeção de demanda de energia no território nacional em termos de
consumo de energia e carga de energia do SIN.
Referências
AS 7 usinas solares mais bonitas do mundo. Exemplo de uma usina solar. Enova,
6 de maio de 2016. Disponível em: <http://www.enovaenergia.com.br/blog/post/
as-7-usinas-solares-mais-bonitas-do-mundo->. Acesso em: 30 jul. 2016. Não
paginado.
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Pesquisa Energética. Rio de Janeiro: EPE, 2015b.
______. Balanço energético nacional 2015: ano base 2014: relatório síntese.
62p. Empresa de Pesquisa Energética. Rio de Janeiro: EPE, 2015c.
JIRAU afirma que barragem suporta dez mil anos de cheia no rio Madeira.
Rondoniaovivo, 20 de fevereiro de 2014. Disponível em: <http://www.rondo-
niaovivo.com/interior/usinas/noticia/jirau-afirma-que-barragem-suporta-dez-mil
-anos-de-cheia-no-rio-madeira/111352>. Acesso em: 28 jul. 2016. Não paginado.
NOVAS PCHs elevam potência do Grupo para 70MW. PCH Retiro. Amaggi, 22
de agosto de 2013. Disponível em: <http://amaggi.com.br/2013/08/novas-pchs
-elevam-potencia-instalada-do-grupo-para-70-mw/>. Acesso em: 27 jul. 2016.
Não paginado.