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Vocabulário Agrícola

A
Abrigo Alto
ver Ver Estufa

Abrigo Baixo
Estrutura fixa ou móvel coberta por um material translúcido e impermeável à
água, com a finalidade de alterar as condições climáticas no seu interior de
modo a serem mais propícias ao desenvolvimento de uma cultura e dentro do
qual uma pessoa não pode trabalhar de pé.

Abrigo de Sombra
Estruturas de pilares de madeira, tubos ou outros suportes, com cobertura
(tecto e/ou paredes) de rede, com a finalidade de proteger as plantas da
intensidade solar.

Atividade Agrícola
Produção, criação ou cultivo de produtos agrícolas, incluindo a colheita,
ordenha, criação de animais ou detenção de animais para fins de produção, ou
a manutenção das terras em boas condições agrícolas e ambientais.

Açude
1. 1. Estruturas de derivação de água para rega, construídas no leito dos
cursos de água em que o regolfo estabelecido não ultrapassa as suas
margens normais.
2. 2. Estrutura hidráulica para derivação de água para rega ou para a
criação de uma determinada cota de plano de água tendo em vista a
rega por gravidade.

Açude Hidroagrícola
ver Ver Açude

Adubos
Fertilizantes que, pela sua natureza e pelo teor em um ou vários macro
nutrientes principais (azoto, fósforo, potássio), se destinam a melhorar as
produções agrícolas, por rapidamente disponibilizarem os nutrientes para as
plantas.

Agricultor
Entidade singular ou coletiva que exerça uma atividade agrícola, com ou sem
recurso a trabalho assalariado e utilizando fatores de produção próprios e/ou
de terceiros.

Agricultura Biológica
Modo de produção agrícola, sustentável, baseado na atividade biológica do
solo, alimentada pela incorporação de matéria orgânica, que constitui a base
da fertilização, evitando o recurso a produtos químicos de síntese e adubos
facilmente solúveis, respeitando o bem-estar animal e os encabeçamentos
adequados, privilegiando estratégias preventivas na sanidade vegetal e animal.
Procura-se, desta forma, a obtenção de alimentos de qualidade, a
sustentabilidade do ambiente, a valorização dos recursos locais e a
dignificação da atividade agrícola.

Água de Irrigação
Água de superfície, água subterrânea ou água residual, que vise satisfazer ou
complementar as necessidades hídricas das culturas agrícolas ou florestais.

Água de Origem Subterrânea


Água proveniente da exploração ou das imediações, originária de furos ou
poços, de fontes naturais, águas subterrâneas ou de outras fontes
semelhantes. Nota: A água proveniente destas origens não é necessariamente
utilizada apenas para irrigação, podendo igualmente ser usada na exploração
para outros fins.

Água de Rega
ver Ver Água de Irrigação

Água de Superfície Fora da Exploração


Águas provenientes de lagos, linhas de água ou de albufeiras criadas por
barragens artificiais e utilizadas por uma exploração

Água de Superfície na Exploração


Pequenas lagoas naturais ou barragens artificiais situadas exclusivamente na
exploração e utilizadas apenas por uma exploração. Nota: A água pode provir
inicialmente de águas pluviais ou de águas subterrâneas, recolhidas em
reservatórios; se as águas subterrâneas forem recolhidas na barragem apenas
durante a época de irrigação, são registadas com águas subterrâneas.

Água de Superfície Proveniente de Lagos, Rios ou Cursos de


Água
Águas doces de superfície, por exemplo, lagos, rios e outras vias navegáveis,
que não tenham sido criadas artificialmente para fins de irrigação. Nota:
Barragens, canais ou rios artificiais, mesmo que não tenham sido criados
especificamente para fins de irrigação, são registados como águas
provenientes de redes comuns de abastecimento. Incluem-se neste ponto as
barragens de pequena dimensão (menos de 1000 m3) construídas apenas
para permitir o funcionamento correcto de bombas em pequenos riachos.

Água Doce
A água que ocorre naturalmente, com uma concentração reduzida de sais,
frequentemente aceitável para efetuar a captação e tratamento com vista à
produção de água potável.

Água Subterrânea
Toda a água que se situa abaixo da superfície do solo na zona de saturação e
em contacto directo com o sol subsolo.
ver Ver Água de Origem Subterrânea

Albufeira
Massa de água retida pela barragem (conteúdo), terreno que circunda a
mesma massa de água (continente), ou ambos, devendo o sentido, em cada
caso, ser deduzido do contexto.

Alimentos Compostos Complementares para Animais


As misturas de alimentos contendo teores elevados de certas substâncias e
que, pela sua composição, não asseguram a ração diária, senão quando
associados a outros alimentos para animais.

Alimentos Compostos Completos para Animais


As misturas de alimentos que pela sua composição são suficientes para
assegurar a ração diária.

Alqueive
Terra lavrada que se encontra em pousio, podendo ou não ser revestido.

Amendoal
ver Ver Pomar de Amendoeiras

Ano Agrícola
O período de tempo em que se realizam as operações culturais necessárias à
produção agrícola e que se inicia em Novembro de cada ano (n-1) e termina
em 31 de Outubro do ano n.
Análises Foliares
Processo laboratorial para avaliar o estado nutricional das plantas, permitindo
determinar as fertilizações mais adequadas.

Aplicação ao Solo
ver Ver Aplicação de Fertilizante

Aplicação de Fertilizante
Adição de substâncias ao solo, por empalhamento à superfície do solo,
injecção no solo, colocação abaixo superfície do solo ou mistura com as
camadas superficiais do solo.

Arborização ou Rearborização
Constituição de novos povoamentos florestais em terrenos:
1. 1. antes utilizados por culturas agrícolas, recentemente abandonados ou
com abandono mais antigo, cobertos de matos ou vegetação rasteira;
2. 2. ocupados por vegetação de maior porte, mas de interesse económico
reduzido;
3. 3. com povoamentos arbóreos de certo interesse que se julga vantajoso
"converter" ou "transformar" ou proceder a "alterações de composição";
4. 4. antes submetidos a corte final ou percorridos por incêndios.

Área de Propagação
ver Ver Viveiro de Plantas Não-Lenhosas

Área de Propagação de Culturas Lenhosas


ver Ver Viveiro de Plantas Lenhosas NãoFlorestais

Área de Quercíneas e Alfarrobeiras


ver Ver Povoamento de Quercíneas ou Alfarrobeiras

Área Florestal
ver Ver Povoamento Florestal Sem Cultura Associada

Área Forrageira
ver Ver Cultura Forrageira

Área Geográfica de Produção


Área geográfica delimitada no interior da qual ocorre a produção,
transformação e elaboração dos produtos cujo nome é uma Denominação de
Origem Protegida (DOP) ou no interior da qual ocorre, pelo menos, uma das
fases produtivas dos produtos cujo nome é uma DOP.

Área Improdutiva
ver Ver Zona Improdutiva

Área Social
ver Ver Zona Social

Arjão
Sistema tradicional de condução da vinha que consiste em estender fios de
arame entre as várias árvores plantadas nas bordaduras dos campos, até à
altura de 6 a 8 metros, e deixar as videiras subir e expandir-se. Os arjoados
resultam de uma evolução e intensificação das uveiras relacionadas com a
difusão do arame. Tal como os enforcados, estes arjões são típicos de uma
produção vinícola em regime de agricultura intensiva, não especializada,
consociada com variadas outras culturas, e que tira proveito de uma produção
que praticamente ocupa o espaço no solo e não requer dispêndio de mão-de-
obra.

Arjoado
ver Ver Arjão

Arrozal
Parcela com cultivo de arroz (Oryza sativa L.).

Aspersor
Aparelho que, na rega por aspersão, opera em círculos ou em setores,
projectando a água sob pressão sobre as plantas através de um orifício.

Ave de Capoeira
Inclui: as aves de capoeira e as aves cinegéticas de capoeira:
ver
1. 1. Aves de capoeira - galinhas, perus, pintadas, patos, gansos,
codornizes, pombos, faisões, perdizes e avestruzes criadas ou mantidas
em cativeiro com vista à sua reprodução, produção de carne ou de ovos
para consumo;
2. Aves cinegéticas de capoeira - faisões, perdizes, codornizes e patos
criados ou mantidos em cativeiro para produção de caça visando o
repovoamento, largada ou a utilização em campos de treino de caça.

Aviário
Instalação destinada a exploração de aves para a produção de carne e de ovos
para a alimentação e para incubação, quer os pintos se destinem a venda, quer
a povoar as suas próprias secções de produção de ovos, de consumo de
carne.

B
Bacelada
ver Ver Vinha com Porta-Enxertos ainda não Enxertados

Bacelo
1. Técnica de reprodução da vinha que consiste em implantar um sarmento
da planta mãe, retirando-o e cortando-o quando estiver enraizado. Este
método ancestral só pode ser utilizado em países como o Chile, que não
sofre ameaça da filoxera e podem plantar a vinha sem enxertia.
2. Termo utilizado para designar "porta-enxerto"; pé-de-vinha no qual se
fará a enxertia com a casta desejada. Começou a ser usado desde os
finais do século XIX, após a filoxera.

Baldio
Terrenos possuídos e geridos por comunidades locais, constituindo estas, para
efeitos da lei, o universo dos compartes. São compartes os moradores de uma
ou mais freguesias ou parte delas que, segundo os usos e costumes, têm
direito ao uso e fruição do baldio. Os compartes estão constituídos em
Assembleia, que elege o Conselho Diretivo. Consideram-se os baldios
administrados exclusivamente por compartes, por compartes Estado ou
diretamente pelas Juntas de Freguesia ou Câmaras Municipais.

Bardo
Sistema de condução de vinha contínua baixa que consiste numa linha de
esteios com 1,5 a 2 metros de altura, espaçados de 6 a 8 metros, que
sustentam 4 a 6 arames. As videiras são plantadas geralmente num compasso
apertado (cerca de 1 metro de intervalo) e espalmadas, permitindo-se que
comecem a frutificar à altura do primeiro arame, ou seja, muito próximo do solo.
Este sistema de condução, em que as linhas de videiras distam cerca de 3
metros entre si, permite o tratamento mecanizado e simplificação da vinha. O
seu maior inconveniente situa-se na poda excessiva que o sistema implica,
originando desequilíbrios vegetativos e produtivos. Na realidade estas vinhas
têm uma longevidade bastante incerta e uma produção irregular.

Barragem
Em sentido lato, é o conjunto formado pela estrutura de retenção, sua
fundação, zona vizinha a jusante, orgão de segurança e exploração e albufeira.
Em sentido mais restrito, a estrutura de retenção com ou sem outras
componentes devendo o sentido, em cada caso, ser deduzido do contexto
(exceptuam-se diques fluviais e costeiros e ensecadeiras que não permaneçam
para além do período de construção).

Barragem Hidroagrícola
Barragem com características de regulação anual ou inter-anual de caudais,
cuja água armazenada tem como finalidade principal a rega de culturas.

Barragem Hidroelétrica
Barragem cuja água armazenada tem como finalidade principal a produção de
energia elétrica.

Barragem, Dique ou Similar


ver Ver Estrutura Hidraúlica

Batata
ver Ver Cultura de Batata

Beterraba Sacarina
ver Ver Cultura de Beterraba Sacarina

Biomassa Agrícola
Produtos e resíduos da atividade agrícola e florestal (cereais, forragens,
produtos amiláceos, oleaginosas, produtos fibrosos e lenhosos, efluentes de
pecuária, entre outros) que podem ser convertidos em combustíveis (etanol,
biodiesel, hidrogénio), energia elétrica e calorífica, assim como uma vasta
gama de materiais (plásticos, adesivos, tintas, detergentes, produtos
farmacêuticos, algodão e linho), por diversos processos (fermentação,
gaseificação, combustão).

Bloco Agrícola com Acesso a Caminho Público


Bloco da exploração agrícola com acesso direto a caminho público. Entende-se
que existe acesso a um campo quando é possível passar um trator durante a
maior parte do ano; exclui-se o direito de servidão.

Bloco com Superfície Agrícola Utilizada


ver Ver Bloco de Terra Agrícola

Bloco de Terra Agrícola


Parte de uma exploração agrícola inteiramente rodeada de terras, águas, etc.,
não pertencentes à exploração. Considera-se um bloco único o que é
atravessado por uma estrada ou caminho, por uma linha férrea, etc., desde que
essa interrupção não prejudique a continuidade, em termos de passagem dum
lado para o outro. Alguns possuem acesso a caminhos públicos.
Bordadura
Estruturas lineares arbóreo-arbustivas constituídas por espécies autóctones
plantadas nas estremas das parce nos caminhos de trabalho e ou acesso.

C
Caminho Agrícola ou Florestal
Caminho público com acesso directo a um bloco de uma exploração agrícola
ou florestal, que permite a circulação de veículos, máquinas e pessoas. Nota:
uma servidão de passagem não é um caminho público.

Canhão
Dispositivo de rega rotativo que opera com elevada pressão (5 a 10 bar), alta
pluviometria (40 a 120 m3/h) e alcance de 30 a 7.

Casta
ver Ver Variedade

Cereal
Nota: O termo CEREAL é reservado apenas para o grão comestível, não para a
planta ou a cultura.

Cereal para a Produção de Grão


ver Ver Cultura Cerealífera para Produção de Grão

Charca
Depressão ou escavação do solo, mais ou menos extensa, onde se acumula
água pouco profunda de várias proveniências, que pode ser utilizada para rega.

Chorume
Mistura de excrementos e urina de animais domésticos que pode conter água
e/ou uma pequena quantidade palha.

Cobertura de Plástico
1. 1. Coberturas de filme de polietileno simples, térmico, reforçado três
estações, etc., utilizado nas estufas e estruturas afins, na solarização e
na cobertura de solo em faixas, sobre a linha de algumas culturas.
2. 2. Coberturas de policarbonato, policloreto de vinilo (PVC),
polimecatrilato (PMMA), etc., em plástico rígido, quer seja em chapas
onduladas, quer lisas, utilizadas nas estufas.
Compasso
Distância que, numa plantação regular, separa as plantas entre si, quer na linha
quer na entrelinha.

Consociação Anual
Associações de várias espécies de leguminosas e gramíneas, ou só de
leguminosas, ou só de gramíneas, em monoculturas e/ou rotações. Produzem
pastagem ou forragem, que pode servir também para completar a alimentação
animal no Inverno, utilizando-se em verde ou conservada na forma de feno ou
silagem. Podem ser sujeitas a um ou vários cortes. Espécies normalmente
utilizadas: leguminosas (ervilhacas, cizirões, anafa, tremocilha, serradela, trevo
da Pérsia, trevo encarnado, bersim) e gramíneas (aveia, cevada, azevém
anual).

Construção Diversa
Instalações/construções destinados à armazenagem, conservação e
transformação de produtos agrícolas ou simplesmente construções associadas
ao aparelho produtivo das explorações agrícolas.

Cordão
Sistema de condução das videiras que pode ser considerado uma evolução
das cruzetas, uma vez que o tipo condução das videiras é idêntico, embora se
assemelhe pela estrutura de suporte aos antigos bardos. Tal com os bardos, a
estrutura de suporte é constituída por linhas de esteios espaçados entre 6 e 8
metros e distantes entre si de 2,5 a 3 metros, nos quais se apoiam arames, a
partir de 1,2 metros de altura. O princípio fundamental consiste em fazer a
videira chegar a esses arames sem ramificação, deitando-se depois sobre ele,
tal como sucede nas cruzetas, para aí se situar a zona vegetativa e produtiva.
Pode optar-se por cordão simples, havendo, nesse caso, um só arame de
apoio à videira (a cerca de 1,5 metros do solo) e um ou dois arames mais finos
para permitir que o desenvolvimento vegetativo se agarre e melhore a
exposição das folhas e sobretudo dos cachos; ou por cordão sobreposto,
havendo então dois arames para suportar as videiras (o primeiro, ligeiramente
mais baixo do que no caso do cordão simples; o segundo, uma altura idêntica
aquela que se verifica nas cruzetas) e um outro de apoio ao desenvolvimento
vegetativo da videira que ocorre no arame superior.

Corretivo
Substâncias que, podendo apresentar algum valor fertilizante, são incorporadas
no solo com o principal objetivo de lhe melhorar as características físicas,
químicas e biológicas. Classificam-se em corretivos minerais (ex: calcário,
enxofre, gesso) e corretivos orgânicos (ex: estrumes, resíduos de culturas,
composto).

Cooling System
Sistema de arrefecimento de estufas com duas componentes: numa das
paredes da estufa estão instalados painéis de material poroso e permeável,
que são humedecidos com água, através da aspersão dos painéis, ou
distribuindo-se a água através de tubagem perfurada; na parede oposta, estão
instalados ventiladores-extratores, que promovem a circulação do ar arrefecido
no interior da estufa.

Cruzeta
Sistema de condução de vinhas contínuas que, na sua forma original, consiste
num poste vertical com 2 metros de altura ou mais e outro horizontal, formando
uma cruz. O poste horizontal mede entre 1.5 a 2 metros e deve situar-se entre
1,5 e 2,5 metros do solo. As extremidades dos braços das sucessivas cruzes,
que devem distar entre os 8 metros, são unidas por um fio de arame. Junto de
cada cruzeta plantam-se quatro videiras que acompanha aos pares, os braços
da cruz, seguindo depois cada uma o seu arame. As videiras assim plantadas
são depois podadas de forma a que a folhagem e os frutos se desenvolvam
apenas na parte da planta que se apoia sobre o arame, formando dois longos
cordões paralelos. Este formato-base tem sofrido algumas alterações, sendo
de destacar as seguintes:
1. 1. Utilização de um terceiro arame unindo o topo das cruzetas e servindo
de suporte a duas outras videiras que acompanham o poste vertical.
2. 2. a utilização do sistema de suporte das videiras, mas associado a
diferentes formas de plantação (tanto podem ser colocadas duas a duas
como isoladamente e tanto podem ser plantadas no enfiamento dos
postes verticais como directamente debaixo dos arames).

Cultivador
Dá-se o nome de escarificadores, ou cultivadores, a uma série de alfaias mais
ou menos pesadas, compostas por um quadro rectangular ou uma simples
barra, cujos órgãos activos são dentes, rígidos ou flexíveis, terminados em
ferro ou bicos de vários tipos. Têm a função de mobilizar o terreno, sem
reviramento, para combater infestações, para arejar o solo e para trazer torrões
e pedras à superfície.

Cultivar
ver Ver Variedade

Cultura Arvense
Inclui:
ver Ver Cultura Temporária
1. 1. Cereais: trigo duro; outras variedades de trigo e mistura de centeio
com trigo,com excepção do trigo duro, centeio; cevada; aveia; milho;
sorgo de grafo; trigo mourisco, painço e alpista; outros cereais; milho
doce.
2. 2. Sementes de oleaginosas: soja; sementes de nabo silvestre ou de
colza; sementes de girassol.
3. 3. Proteaginosas: ervilhas; favas e fava forrageira; sementes de tremoço
doce.
4. 4. Linho não textil: Sementes de linho (Linum usitatissimum L.)

Cultura Associada
ver
1. 1. . Associação de culturas temporárias (culturas das terras aráveis ou
forragens) e de culturas permanentes e/ou de plantas florestais numa
única e mesma superfície; numa acepção mais lata, considera-se
igualmente a associação de culturas permanentes de diferentes
espécies ou de diferentes culturas temporárias numa única e mesma
superfície.
2. 2. Duas ou mais culturas que ocupam simultaneamente a mesma
parcela durante toda ou a maior parte do seu período vegetativo.
3. Nota: Deve registar-se a superfície total efetivamente ocupada pelas
culturas associadas. A repartição da superfície total proporcionalmente
entre as diferentes culturas deve ser agregada à superfície ocupada por
cada cultura estreme.

Cultura Cerealífera
ver Ver Cultura Cerealífera para Produção de Grão

Cultura Cerealífera para Produção de Grão


Culturas de cereais para a produção de grão. Inclui: sementes. Exclui: os
cereais colhidos ou consumidos em verde que são incluídos nas culturas
forrageiras.
1. Trigo mole e espelta (Triticum aestivum L. emend. Fiori et Paol., Triticum
spelta L, e Triticum monococcum L.), Trigo duro (Triticum durum Desf.),
Centeio (Secale cereale L.) incluindo misturas de centeio e outros
cereais de Invern,.Cevada (Hordeum vulgare L.)Aveia (Avena sativa L.)
incluindo misturas de aveia e outros cereais de Verão,Milho em grão.
Inclui: Milho (Zea mays L.) colhido para grão, milho cuja colheita é
efetuada manualmente por colhedor-descamisador, por descarolador de
espiga ou por ceifeira-debulhadora, independentemente da sua
finalidade, incluindo o grão para silagem. Inclui-se ainda o grão colhido
com partes do carolo, mas com uma humidade superior a 20%,
destinado a silagem (denominado Corn-cob-mix, CCM). Exclui: As
espigas de milho doce destinadas ao consumo humano.Arroz (Oryza
sativa L.)
2. Outros cereais para a produção de grão: Cereais em cultura pura,
colhidos em seco para grão e diferentes dos acima indicados. Entre
outras, devem ser registadas neste ponto as seguintes culturas: sorgo
(Sorghum bicolorSorghum sudanense.), triticale (Triticosecale Wittmack)
e painço (Panicum miliaceum L.). O trigo mourisco (Fagopesculentum.) e
a alpista (Phalaris canariensis L.) estão igualmente incluídos neste
ponto, uma vez que são cultivados transformados como os cereais.

Cultura de Ar Livre ou Abrigo Baixo


Consideram-se ao ar livre, as culturas cobertas com folhas flexíveis de plástico
colocadas sobre o terreno e as cobertas com estruturas fixas ou móveis dentro
das quais uma pessoa não pode trabalhar de pé.

Cultura de Batata
1. 1. Batata, incluindo batata primor e batata de semente (Solanum
tuberosum L.)
2. 2. A área de cultura de batata em hortas familiares e em cultura hortícola
intensiva é objecto de registo autónomo.

Cultura de Beterraba Sacarina


Beterraba sacarina, excluindo sementes, (Beta vulgaris L.), destinada à
indústria do açúcar e à produção de álcool.

Cultura de Cobertura
Culturas deliberadamente cultivadas tendo em conta a sua potencial
contribuição para a diminuição e perda de nutrientes para o ar e de águas de
superfície ou subterrâneas, durante o Inverno ou outros período em que a terra
não seja cultivada ou esteja mais suscetível a perdas. As referidas culturas são
economicamente importantes, sendo a proteção do solo o seu principal objetivo
1. Nota: As superfícies agrícolas sem cobertura vegetal ou onde apenas
exista uma camada superior de resíduos vegetais são especialmente
susceptíveis a perdas de nutrientes. Tal foi tomado em consideração
quer pelos agricultores quer pela legislação/administração.
2. Um dos instrumentos mais eficazes para reduzir as perdas, prejudiciais
para o ambiente e para a economia, é a manutenção de uma cobertura
vegetal contínua, ao longo do ano. Em alguns Estados-Membros, a
necessidade de ocupar uma determinada percentagem das terras
aráveis com culturas de Inverno habituais, como o trigo duro, ou com
culturas de cobertura, tal como definidas aqui, está consagrada na
legislação ou é parte integrante dos regimes agro-ambientais a que os
agricultores podem aderir.
3. Estas culturas são semeadas no Outono apenas com a finalidade de
reduzir a perda de nutrientes, pelo que não devem ser confundidas com
as habituais culturas herbáceas de Inverno como, por exemplo, o trigo
duro destinado a ser colhido ou as gramíneas. Em geral, estas culturas
são aradas durante a Primavera, antes de se proceder à sementeira de
outra cultura, não sendo colhidas nem utilizadas para pastagem.

Cultura de Cogumelos
Cogumelos de cultura cultivados quer em edifícios especialmente construídos
ou adaptados para a cultura dos cogumelos quer em subterrâneos, grutas ou
caves. Regista-se a superfície de cultura efectiva (camadas, recipientes ou
superfícies semelhantes) que tenha sido utilizada pelo menos uma vez durante
os 12 meses de referência. Se isso acontecer várias vezes, a superfície de
camadas é contada uma única vez.
1.
2.
3.

Cultura de Flores de Corte


Cultura de espécies florícolas cultivadas com a finalidade da produção da flor,
comercializada sem raiz.
1.

Cultura de Flores ou Plantas Ornamentais


Espécies florícolas e outras plantas ornamentais, quer sejam de interior quer de
exterior, independentemente de serem ou não utilizadas para a produção de
flor ou de folhagem de corte. Compreende as flores, folhas e raízes para corte,
plantas em vasos ou sacos, os vários tipos de transplante, etc. A roseira é
incluída neste grupo de plantas, como cultura temporária. Nas plantas
colocadas em tabuleiros sobrepostos, apenas é contabilizada uma só vez a
área (projeção no solo). Exclui: as áreas de viveiros e produção de sementes,
incluídas em sementes e propágulos de culturas não lenhosas.
1.

Cultura de Folhagens de Corte ou Complementos de Flor


Espécies florícolas cultivadas com a finalidade da produção de folhagem e
complementos de flor.

Cultura de Leguminosa Seca para Grão


Leguminosas cultivadas para colheita do grão após maturação completa, quer
se destinem à alimentação humana ou à alimentação animal.Inclui: as áreas
para produção de sementes. Exclui: as leguminosas colhidas com o grão em
verde, ou seja, antes da maturação completa (neste caso, consideram-se
culturas hortícolas) e as as leguminosas forrageiras em que a planta é colhida
por inteiro, inclusive nas culturas forrageiras.

Cultura de Plantas Ornamentais


Espécies ornamentais, comercializadas com raiz, quer sejam de interior, quer
de exterior, independentemente de serem ou não utilizadas para a produção de
flor ou de folhagem de corte.

Cultura em Estufa
Culturas feitas em estufas com estruturas fixas ou móveis (vidro ou folhas de
material plástico rígido ou flexível) durante todo o ciclo vegetativo ou na sua
maior parte. Nota: Excluem-se as folhas flexíveis de material plástico pousadas
sobre o solo, as culturas em túneis de plástico não acessíveis ao homem, em
estufins e estruturas portáteis. No caso de estufas e estruturas móveis altas
contam-se todas as superfícies cobertas nos 12 últimos meses e adicionam-se
para obter a superfície total das culturas em estufa; não contar apenas a
superfície de base destas instalações. As superfícies das culturas parcialmente
cultivadas em estufa e parcialmente ao ar livre são recenseadas
exclusivamente nas superfícies das culturas em estufa, desde que o período
em estufa não seja muito limitado. Se uma determinada superfície em estufa
for utilizada várias vezes, deverá ser contada apenas uma vez. No caso de
estufas com andares, conta-se apenas a superfície de base.
ver Ver Cultura de Ar Livre ou Abrigo Baixo e Estufa

Cultura Estreme de Leguminosa Seca para Grão para


Alimentação Animal
Leguminosas secas para grão, tais como ervilhas, favas, favarolas, ervilhacas e
tremoços, em cultura estreme ou mistura), para utilização na alimentação
animal.

Cultura Forrageira
Conjunto das culturas arvenses para forragem, que entram na rotação das
culturas e que ocupam mesma superfície durante menos de cinco anos
(forragens anuais e plurianuais). Nota: Estas culturas forrageiras (ao contrário
das destinadas à produção de grão) são normalmente utilizada enquanto
pastagem para os animais ou colhidas em verde, embora também possam ser
colhidas secas (com feno). Em geral, a planta é colhida e utilizada na totalidade
(excepto as raízes) para forragem. Inclui: Culturas que não forem utilizadas na
exploração e forem vendidas para utilização directa noutra exploração ou à
indústria; cereais e plantas industriais, bem como outras culturas arvenses,
colhidos e/ou consumidos e verde, para forragem. Exclui: culturas forrageiras
sachadas. Certas espécies forrageiras podem ser cultivadas para enterramento
no solo, servindo como adubo verde, não sendo incluídas neste grupo. As
terras ocupadas por culturas forrageiras disponíveis para alimentação animal
directa durante um período pelo menos 7 meses com início a 1 de janeiro.
Nota: por vezes as zonas de matos são aqui incluídas. Normalmente os prados
(permanentes) são declarados como área forrageira.
ver Ver Pastagem Permanente

Cultura Forrageira Sachada


1. Culturas forrageiras sachadas (excluindo sementes): Beterrabas
forrageiras (Beta vulgaris L.) e plantas da família Brassicae destinadas a
forragem, e outra plantas cultivadas principalmente pelas suas raízes,
para forragem, diferentes das já indicadas. Nota: Todas as plantas da
família Brassicae destinadas a forragem estão incluídas neste ponto,
independentem do facto de se utilizar a raiz ou o caule para forragem.
Entre outros, incluem-se, por exemplo, os topimambos (Helianthus
tuberosus L.), a batata doce (Ipomoea batatas (L.) Lam.), a pastinaga
forrageira (Pastinaca sativa L.), o (Discorea spp.) e a mandioca (Manihot
esculenta Crantz).
2. Culturas sachadas (no sentito estrito em que o termo é utilizado no
Recenseamento Geral da Agricultura) :Consideram-se aqui as plantas
forrageiras que necessitam da aplicação intensa de amanhos de limpeza
do terreno contra as ervas infestantes. Inclui: as seguintes espécies,
desde que destinadas à alimentação animal: beterraba forrageira,
cenoura forrageira, couve forrageira, nabo forrageiro, abóbora forrageira
e outras.

Cultura Hortícola
Inclui: Produtos hortícolas frescos, melões, tomate para indústria, Culturas ao
ar livre e sob abrigo. Exclui: Cogumelos cultivados.

Cultura Hortícola Extensiva


1. Produtos hortícolas que entram na rotação com outras culturas
agrícolas. Nota: Os produtos hortícolas cultivados extensivamente
destinam-se, em grande parte (mas nem sempre), ao processamento
industrial mais do que à comercialização direta no mercado. Neste caso,
o elemento básico é o sistema de rotação da exploração: se as
superfícies ocupadas pelos produtos hortícolas entram em rotação com
outras culturas hortícolas, a superfície em questão é considerada "em
cultura extensiva". Inclui: as áreas exclusivamente com tomate para a
indústria ou com melão.
2. Culturas hortícolas efectuadas como cultura única no ano agrícola ou
cultivadas em parcelas que entram em rotação com outras culturas não
hortícolas, não se sucedendo em geral várias culturas hortícolas na
mesma área durante o mesmo ano agrícola. Inclui: tomate para
indústria.

Cultura Hortícola Intensiva


Produtos hortícolas cultivados em terras que entram na rotação com outras
culturas agrícolas. Nota: Os produtos hortícolas cultivados intensivamente
destinam-se, em grande parte (mas nem sempre), à comercialização directa
mais do que ao processamento industrial. Neste caso, o elemento que serve de
base é o sistema de rotação da folha: se a superfície ocupada pelos produtos
hortícolas entra em rotação apenas com outras culturas hortícolas, a superfície
em questão é considerada "e cultura intensiva".
ver Nas culturas hortícolas intensivas só se inclui em cultura principal a
superfície na qual se fizeram as culturas base) e não a soma das diversas
culturas hortícolas realizadas na mesma parcela durante o ano agrícola.
Uma superfície de hortícolas intensivas apenas é considerada cultura
secundária quando for feita sob cobertura de culturas permanentes.
Inclui: a área de batata efectuada nestas parcelas. Exclui: as áreas
exclusivamente com tomate para a indústria ou com melão são incluídas
em culturas hortícolas extensivas.

Cultura Industrial
Cultura de plantas industriais, i.e. plantas que não são, em geral,
comercializadas directamente, uma vez que para a sua utilização final é
necessário um processamento industrial prévio. Inclui: sementes de culturas
oleaginosas herbáceas. Exclui: sementes e propágulos de culturas têxteis,
lúpulo, tabaco e de outras culturas industriais. Exemplos:
1. Tabaco (Nicotiana tabacum L.); lúpulo (Humulus lupulus L.); algodão
(Gossypium spp.); colza e nabo silvestre (Brassica napus L. e Brassica
rapa) cultivados para a produção de óleo e colhidos em grão seco;
girassol (Helian annuus L.); soja (Glycine max L.); sementes de linho
(Linum usitatissimum L.) variedades cultivadas principalmente para a
produção de óleo.
2. Outras culturas oleaginosas: outras plantas cultivadas principalmente
pelo seu teor de óleo, colhidas em grão seco, diferentes das já
indicadas, nomeadamente, mostarda (Sinapis alba L.), papoila-
dormideira (Papaver somniferum L.), sementes de sésamo (Sesamum
indicum L.), chufa (Cyperus esculentus L.) e amendoins (Arachis
hypogea).
3. Linho (Linum usitatissimum L.), variedades cultivadas principalmente
para a produção têxtil; cânhamo (Cannabis sativa L.); outras culturas
têxteis, i.e., outras plantas cultivadas principalmente pelo seu teor de
fibra, diferentes dasjá indicadas, nomeadamente, juta (Corchorus
capsularis), cânhamo de Manila (Musa textilis), sisal (Agave sisalana)
cânhamo de hibisco (Hibiscus cannabinus).
4. Plantas aromáticas, medicinais e condimentares: as principais plantas
aromáticas, medicinais e condimentares são as seguintes: Angélica
(Angelica spp.), beladona (Atropa spp.), camomila (Matricaria spp.),
cominho (Carum spp.), digital (Digitalis spp.), genciana (Gentiana spp.),
hissopo (Hyssopus spp.), jasmim (Jasminum spp.), alfazema (Lavandula
spp.), orégão (Origanum spp.), melissa (Melissa spp.), hortelã (Mentha
spp.), papoila-dormideira (Papaver spp.), congossa (Vinca spp.), psílo
(sementes) (Psyllium spp.), açafrão (Curcuma spp.), salva (Salvia spp.),
maravilha (Calendula spp.), valeriana (Valeriana spp.), etc.
5. Outras plantas industriais, diferentes das já indicadas, nomeadamente,
chicória (Cichorium intibus L.) e cana-de-açúcar (Saccharum officinarum
L.). Não inclui o tomate para a indústria.

Cultura Irrigada
1. Superfície das culturas que, no ano de referência, foram efetivamente
irrigadas pelo menos uma vez. Exclui: Não se incluem as culturas em
estufa e as hortas familiares que são quase sempre irrigadas. Se, no
decurso do período vegetativo, forem cultivadas várias culturas num
campo, a superfície só deve ser indicada uma vez e isto para a cultura
principal se esta for irrigada, se não, para a cultura secundária mais
importante (ou cultura sucessiva) irrigada.
2. Culturas temporárias, culturas permanentes e prados e pastagens
permanentes (exclui a horta familiar), que foram efectivamente regadas
pelo menos uma vez. Considera-se as áreas das culturas quer sejam
consideradas culturas principais, sucessivas ou sob-coberto, podendo a
mesma área ser contabilizada duas ou mais vezes. Em culturas
temporárias sucessivas, considera-se a área da parcela para cada uma
das culturas, desde que tenha sido regada. Em·associações de culturas
temporárias, são ambas consideradas culturas irrigadas. Em associação
de culturas temporárias com culturas permanentes: se o sistema de rega
é dirigido à cultura temporária, nesta situação a permanente não é
considerada regada. Se o objectivo foi regar a cultura permanente, a
temporária não é considerada regada. Em culturas intensivas, hortícolas
ou florícolas, ao ar livre ou em abrigo baixo, que sejam regadas,
considera-se apenas a área base regada. Em culturas em estufa,
considera-se apenas a área base regada.

Cultura Oleaginosa
Cultura de plantas produtoras de óleos alimentares ou industriais como por
exemplo o girassol, o rícino, a soja, etc..
1. Culturas permanentes são culturas fora da rotação, excluindo os prados
e pastagens permanentes, que ocupam terra durante um longo período
e fornecem repetidas colheitas. Inclui: viveiros (excluindo os viveiros
florestais não comerciais que se encontram nas florestas e são
recenseados na superfície florestal), bem como as culturas para
entrançar como vime, cana, junco, etc. Exclui: as culturas de produtos
hortícolas, de plantas ornamentais e de plantas industriais (por exemplo,
esp rosas, plantas ornamentais pela flor e/ou pela verdura e folhagem,
morangos e lúpulo), mesmo que permanentes. Estas são registadas nas
respectivas rubricas relativas a terras aráveis. Inclui: a) Culturas
permanentes ao ar livre b) Pomares de árvores de fruto e bagas c)
Pomares de citrinos d) Olivais e) Vinhas f) Viveiros g) Outras culturas
permanentes h) Culturas permanentes em estufa
2. No caso das árvores de fruto só são considerados os povoamentos
regulares, com densidade mínima de 100 árvores, ou de 45 no caso de
oliveiras, figueiras e frutos secos. Considera-se a superfície utilizada
bruta (incluindo passagens).
3. Inclui, além dos referidos no ponto 1.: plantações recentes e culturas em
estufas. Exclui, além dos referidos no ponto 1: pastagens permanentes,
áreas abandonadas e os pés das culturas permanentes quando a
densidade das árvores atinge determinados limites.

Cultura Permanente

Cultura Permanente Associada


O registo da área ocupada por culturas permanentes em associação é
realizado da seguinte forma:
1. em associações de diferentes culturas permanentes: as áreas são
repartidas segundo a superfície ocupada por cada espécie; se existirem
várias espécies, sendo duas ou três predominantes, a área é repartida
proporcionalmente por estas, desprezando-se aquelas cuja
representatividade é insignificante.
2. em associações com culturas temporárias: considera-se a totalidade da
área tanto para as culturas permanentes como para as culturas
temporárias (que são incluídas em culturas associadas sob-coberto de
permanentes).
3. em associações com pastagens permanentes sob-coberto: considera-se
a totalidade da área tanto para as culturas permanentes como para as
pastagens permanentes (que são incluídas em culturas associadas sob-
coberto de pastagens permanentes).

Cultura Principal
Cultura que proporciona maior rendimento sob o ponto de vista económico,
quando na mesma parcela de cultivo se fazem sucessivamente várias culturas
no mesmo ano agrícola. Se a cultura principal for temporária, as outras culturas
são consideradas culturas secundárias sucessivas. Por convenção:
ver Ver Cultura Secundária
1. na associação de matas e florestas com culturas temporárias, as
culturas temporárias serão as principais;
2. na associação de culturas temporárias e culturas permanentes as
primeiras são consideradas sempre secundárias.

Cultura Proteaginosa
Culturas de plantas cultivadas e colhidas principalmente pelo seu teor de
proteínas.

Cultura Proteaginosa para a Produção de Grão


Culturas proteaginosas para a produção de grão (incluindo sementes e
misturas de leguminosas secas e cereais). Inclui:
1. Ervilhas, favarolas e tremoços doces (Pisum sativum L., Vicia faba L.,
Lupinus spp.) em cultura pura, colhida em seco para grão.
2. Lentilhas, grão de bico e ervilhaca (Lens culinaris, Cicer arietinum, Vicia
pannonica Crantz ou Vicia varia) em caule pura, colhidos em seco para
grão.
3. Outras proteaginosas para forragem: culturas cultivadas e colhidas em
seco para grão, principalmente pelo seu teor de proteínas, diferentes
das já indicadas.
4. Exclui: as proteaginosas colhidas em verde, que, consoante a sua
finalidade, devem ser classificadas como produtos hortícolas frescos ou
como culturas forrageiras. Estas culturas são principalmente de
leguminosas.

Cultura Regada
ver Ver Cultura Irrigada

Cultura Sachada
Culturas que podem ser hortícolas, arvenses ou forrageiras, que necessitam de
mobilizações frequentes do solo, entre as linhas da cultura, para controlo das
ervas infestantes.
ver Ver Cultura Forrageira Sachada

Cultura Secundária
Culturas que proporcionam menor rendimento sob o ponto de vista económico,
quando na mesma parcela de terreno se fazem sucessivamente várias culturas
no mesmo ano agrícola, bem como as culturas efectuadas sobre coberto de
culturas permanentes em compasso regular.
ver Ver Cultura Principal

Cultura Secundária Sucessiva


Culturas sucessivas à cultura principal (eventualmente precedendo) e colhidas
ao longo dos 12 meses de referência. Deve registar-se a superfície de cada
uma das culturas, caso exista mais do que uma cultura sucessiva (ou
precedente). Exclui: as culturas hortofrutícolas intensivas, culturas em estufa e
hortas familiares.

Cultura Sob-coberto
Culturas efectuadas em terra arável sob-coberto de culturas permanentes em
compasso regular ou sob-coberto nas matas e florestas em povoamento
regular.
ver Ver Cultura Permanente e Povoamento Florestal

Cultura Sob-Coberto de Matas e Florestas


ver Ver Cultura Sob-coberto de povoamento florestal

Cultura Sob-coberto de Povoamento Florestal


Culturas temporárias, pastagens permanentes e pousio sob-coberto de matas e
florestas. Por convenção, a cultura sob-coberto considera-se a cultura principal.

Cultura Sucessiva
ver Ver Cultura Temporária Sucessiva
Cultura Temporária
1. Culturas cujo ciclo vegetativo não excede um ano (as anuais) e também
as que ressemeadas com intervalos que não excedem cinco anos
(morangos, espargos, prados temporários, etc.). Inclui: todas as culturas
que constituem as terras aráveis, com excepção das parcelas com
pousio e horta familiar. Exclui: culturas forrageiras temporárias.
2. Conjunto das terras que entram numa rotação, podendo tratar-se de
culturas, prados temporários, forragens de corte, transformação e
produção de grão) de alqueives, pousios ou outras culturas horto-
industriais. Inclui: a) cereais para a produção de grão (incluindo
sementes); b) culturas proteaginosas para a produção de grão (incluindo
sementes e misturas de leguminosas secas e cereais; c) batata e
beterraba sacarina; d) culturas forrageiras sachadas; e) plantas
industriais (tabaco, linho lúpulo, colza, soja, girassol, etc); f) plantas
aromáticas, medicinais e condimentares; g) produtos hortícolas frescos,
melões e morangos ao ar livre o sob abrigo; h) culturas em estufa ou sob
abrigo alto acessível; i) flores e plantas ornamentais (excluindo viveiros)
ao ar livre ou sob abrigo baixo (não acessível).

Cultura Temporária Associada


Culturas temporárias que ocupam simultaneamente a mesma parcela.
ver Ver Cultura Principal

Cultura Temporária Associada Sob-Coberto de Cultura


Permanente
Culturas temporárias que estão sob coberto de culturas permanentes. Por
convenção, são consideradas culturas temporárias secundárias, uma vez que a
cultura permanente é sempre considerada como principal.
ver Ver Cultura Principal e Cultura Permanente

Cultura Temporária Principal


ver Ver Cultura Temporária e Cultura Principal

Cultura Temporária Sucessiva


Culturas que ocupam sucessivamente a mesma parcela no mesmo ano
agrícola. Uma delas é considerada a cultura principal e a(s) outra(s) é(são)
cultura(s) secundária(s).
ver Ver Cultura Principal e Cultura Secundária

E
Enforcado
ver Ver Uveira

Enrelvamento na entrelinha
Prática agrícola que consiste na manutenção do revestimento vegetal natural
ou semeado das entrelinhas das culturas permanentes, com o objetivo de
reduzir a utilização de herbicidas, diminuir a mobilização do solo, prevenir a
erosão, melhorar a estrutura do solo, facilitar a entrada nos pomares ou nas
vinhas, contribuir para a biodiversidade.

Enxertia
ver Ver Propagação Vegetativa

Equipamento de Mobilização do Solo


ver Ver Mobilização do Solo

Escarificador
ver Ver Cultivador

Estaca
Fracção do ramo, herbáceo ou lenhoso, de uma planta que se destina a formar
a parte subterrânea de uma nova planta ou a uma nova planta.
ver Ver Propagação Vegetativa e Porta-Enxerto

Estação de Captação, Elevação e Filtração de Água


Estruturas de captação de água e instalações com equipamento para a elevar
e filtrar, de forma a colocá-la disponível em todos os pontos de consumo de
uma determinada área, em condições de serviço exigíveis pela respectiva
utilização.

Estado Fenológico
Estádio de desenvolvimento das plantas detetável por alterações morfológicas.

Estrume Animal
ver Ver Estrume Sólido

Estrume Líquido
Urina de animais domésticos, incluindo, provavelmente, uma pequena
quantidade de excrementos e/ou água.

Estrume Sólido
Os excrementos de animais ou a mistura de palha e de excrementos de
animais, mesmo transformados.
Estufa
Estrutura fixa ou móvel, flexível ou rígida, em vidro, plástico ou outro material
translúcido e impermeável à água, aquecida ou não, com a finalidade de alterar
as condições climáticas no seu interior de modo a serem mais propícias ao
desenvolvimento de uma cultura e dentro da qual uma pessoa pode trabalhar
de pé e na vertical. Normalmente a estufa/abrigo alto é revestido a plástico só
com arejamentos laterais e sem climatização. Considera-se a superfície total
coberta pela estufa/abrigo alto, incluindo as passagens e o equipamento.

Estufa com Solo


Estufa em que as plantas desenvolvem o seu sistema radicular no solo.

Estufa Dupla
Estufas com dois vãos livres. É indiferente o formato da cobertura, podendo ser
capela, serra, arco abatido, em ângulo ou serreada.

Estufa Múltipla
Estufas com quatro, ou mais, vãos livres. É indiferente o formato da cobertura,
podendo ser capela, serra, arco, abatido, etc.

Estufa Parral
Tipo de estufa cuja cobertura superior (tecto) está instalada com um ângulo
pouco acentuado em relação ao solo (forma apenas uma água) e consta de um
filme plástico entre duas redes de malha metálica.

Estufa Sem Solo


Estufa em que as plantas desenvolvem o seu sistema radicular num meio
inerte (ex: perlite, lã de rocha) delimitado e isolado fora do solo, onde circula
uma solução nutritiva.

Estufa Simples
Estufa com um único vão livre. É indiferente o formato da cobertura, podendo
ser capela, serra, arco abatido, etc.

Estufa Tripla
Estufas com três vãos livres. É indiferente o formato da cobertura, podendo ser
capela, serra, arco batido, etc.

Estufa Túnel
Estufas cujas paredes laterais e cobertura apresentam uma curvatura, em
forma de túnel.

Exploração Abandonada
Exploração que tinha os limites (em área, número de animais ou produção
animal) estabelecidos para ser considerada exploração agrícola (no âmbito do
Recenseamento Agrícola), mas que no momento da realização de um
determinado inquérito agrícola não se encontra em produção, mantendo, no
entanto, intacta a capacidade de retoma da actividade agrícola.
ver Ver Atividade Agrícola

Exploração Agrícola
Unidade técnico-económica que utiliza fatores de produção comuns, tais como:
mão de obra, máquinas, instalações, terrenos, entre outros, e que deve
satisfazer obrigatoriamente as quatro condições seguintes:
ver Ver Actividade Agrícola
1. produzir produtos agrícolas ou manter em boas condições agrícolas e
ambientais as terras que já não são utilizadas para fins produtivos;
2. atingir ou ultrapassar uma certa dimensão (área, número de animais);
3. estar submetida a uma gestão única;
4. estar localizada num local bem determinado e identificável.

Exploração Desaparecida
Exploração que tinha os limites (em área, número de animais ou produção
animal) estabelecidos para ser considerada exploração agrícola (no âmbito do
Recenseamento Agrícola), mas que no momento da realização de um
determinado inquérito agrícola deixou de os ter.

F
Fertilizante
ver Ver Aplicação de Fertilizante
1. Qualquer substância que contenha um ou mais compostos azotados,
utilizada no solo para favorecer o crescimento da vegetação, pode incluir
estrume e chorume animal, resíduos de empresas de piscicultura e da
depuração.
2. Substâncias utilizadas (adubos e/ou corretivos) com o objectivo de direta
ou indiretamente melhorar a nutrição das plantas.

Fertilizante Natural
ver Ver Fertilizante

Fertilizante Químico
Qualquer fertilizante fabricado industrialmente.
ver Ver Fertilizante
Fertirrigação
Prática cultural que se baseia na incorporação dos adubos químicos
(fertirrigação mineral) ou dos escorrimentos provenientes das instalações
pecuárias (fertirrigação orgânica) na água de rega.

Figueiral
ver Ver Pomar de Figueiras

Filme de Plástico
ver Ver Cobertura de Plástico

Fungicida
Substância ou preparação que destrói os fungos ou impede o seu
desenvolvimento.

G
Galeria Ripícola
Estrutura linear de composição arbóreo-arbustiva e herbácea própria de zonas
húmidas, ao longo de linhas água, ocupando uma faixa de 5 metros para os
lados de ambas as margens.

H
Herbicidas
Produtos químicos, que, pela sua variedade e poder seletivo, atuam nas ervas
daninhas procurando não prejudicar o normal desenvolvimento das culturas.

Horta Familiar
ver Ver Exploração Agrícola
1. Superfícies consagradas à cultura de produtos agrícolas destinados
sobretudo ao consumo do próprio agricultor e do seu agregado familiar.
2. Superfície de dimensão normalmente inferior a 20 ares, reservada à
produção de hortícolas, frutos e flores destinados fundamentalmente ao
autoconsumo. Inclui: as hortas familiares em terra limpa.
3. Notas: As hortas familiares, reconhecíveis como tais, estão normalmente
separadas da restante superfície agrícola. Só a eventual produção
excedente proveniente desta superfície é vendida pela exploração.
Todas as superfícies cujos produtos sejam regularmente vendidos no
mercado não são registadas neste ponto, mesmo que parte dos
produtos seja consumida pelo produtor e pelo seu agregado familiar.
4. As superfícies destinadas à produção de forragem para animais, mesmo
que os animais sejam consumidos pelo produtor e respectiva família,
são registadas nos respectivos pontos.Uma horta familiar pode
apresentar-se sob a forma de terras aráveis e de culturas permanentes.
5. Excluem-se: jardins de recreio (parques e relvados); superfícies
cultivadas para as necessidades de agregados colectivos, como por
exemplo, centros de investigação, comunidades religiosas, pensionatos,
prisões etc., desde que essa exploração ligada a um agregado colectivo
reúna os outros critérios de uma exploração agrícola. Essas superfícies
contam como superfícies da exploração agrícola, repartidas segundo a
natureza da sua utilização.

I
Improdutivo
ver Ver Zona Improdutiva

Instalação Pecuária
Construções/instalações destinadas ao abrigo e produção de animais
propriedade da exploração agrícola ou criados sob contrato
ver Ver Exploração Agrícola

Irrigação
Aplicação de água ao solo com a finalidade de repor o nível de humidade
necessário ao adequado desenvolvimento das culturas, de assegurar a sua
protecção contra as baixas temperaturas, de lhes fornecer os adubos diluídos
na água de rega ou de promover a lavagem dos sais em excesso do perfil do
solo.

Irrigação de Pivô Central


ver Ver Irrigação por Aspersão

Irrigação de Superfície
1. Irrigação de superfície (inundação, sulcos). O encaminhamento da água
no solo, quer por inundação de toda a superfície quer por condução
através de pequenos sulcos entre linhas de sementeira, recorrendo à
gravidade como motor.
2. Método de rega em que a água é distribuída às parcelas, sem pressão,
utilizando apenas o desnível existente e sem recurso a qualquer forma
de energia.
Irrigação Gota-a-Gota
Método de rega localizada em que a água é aplicada diretamente ao nível das
raízes das plantas com débitos reduzidos (2 a 12 l/h) e baixa pressão, por
intermédio de gotejadores.

Irrigação Localizada
Método de rega que se caracteriza pela distribuição de pequenos débitos
próximo do nível do solo, por intermédio de emissores (gotejadores, difusores,
microaspersores) dispostos uniformemente ao longo de linhas de
abastecimento, visando a economia de água dado que esta é aplicada
directamente na zona radicular reduzindo assim as perdas. Este processo
permite a incorporação e aplicação de fertilizantes às plantas através da água
de rega.

Irrigação por Aspersão


Método de rega no qual a água é distribuída uniformemente e com uma
pressão apropriada sob a forma de chuva ao terreno através da utilização de
diversos aparelhos (aspersores, canhões de rega).

Irrigação por Escoamento


Método de rega em que a água escorre sobre o terreno sob a forma de lençol
com espessura mais ou menos regular, infiltrando-se no solo enquanto dura o
escorrimento.
ver Ver Rega Tradicional

Irrigação por Faixas


Método de rega por escorrimento em que a água avança lenta e
uniformemente em parcelas de terreno retangulares.

Irrigação por Sulcos


ver Ver Irrigação de Superfície

L
Lameiro
Terreno fértil e regado, próprio para prado permanente. Existem lameiros de
regadio (têm disponibilidade de água todo o ano), de regadio imperfeito (não
têm disponibilidade de água suficiente para rega durante o Verão) e os de
sequeiro ou "secadal" (não têm disponibilidade de água para rega), todos eles
próprios para prados permanentes, tendo em vista o corte e/ou o pastoreio.

Latada
ver Ver Ramada

Leguminosa Seca para Grão


ver Ver Cultura de Leguminosa Seca para Grão

Leguminosa seca para grão em cultura estreme para gado


ver Ver Cultura Estreme de Leguminosa Seca para Grão para Alimentação
Animal

M
Massa de Água
Linha de água permanente ou albufeira.
ver Ver Reservatório de Água

Mata ou Esteva
ver Ver Mato

Mata ou Floresta
ver Ver Povoamento Florestal

Mata ou Floresta sem Cultura ou Sob-Coberto


ver Ver Povoamento Florestal sem Cultura ou Sob-Coberto

Matadouro
Estabelecimento aprovado e licenciado pelas entidades competentes para a
execução de abates e preparação das carcaças das espécies (bovina, ovina,
caprina, suína , equina, aves , leitões e espécies abrangidas na designação
caça de criação) destinados ao consumo público ou destinados à indústria.

Matagal
Conjunto de arbustos arbóreos e arbustivos espontâneos presentes numa
determinada área, que são geralmente ramosas desde a base e apresentam
uma porção de caule lenhificada.

Mato
Terras ocupadas com matos rasteiros, bouças, estevas e que de um modo
geral são terras potencialmente cultiváveis.

Mobilização do Solo
Passagem sobre o solo de máquinas automotrizes, rebocadas ou montadas na
linha ou na entrelinha. Esta operação pode ter como objectivo a preparação do
terreno para sementeiras, o combate a infestantes ou a criação de condições
favoráveis à instalação e desenvolvimento das culturas.

Mobilização do Solo Convencional


Sistema de mobilização do solo tradicional, que se baseia na utilização da
charrua, à qual se sucedem, normalmente, passagens com outras alfaias como
a grade discos, escarificador.

Mobilização do Solo Mínima


Sistema de Mobilização de conservação do solo que, embora intervindo em
toda a superfície do terreno, mantém uma quantidade apreciável de resíduos
da cultura anterior à superfície do solo. Este sistema baseia-se na utilização de
alfaias de mobilização vertical, estando interdito o uso de alfaias que
promovam o reviramento do solo ou levantamento do torrão.

Monda Mecânica
Processo utilizado para combater as infestantes das culturas ou ervas
daninhas, através da utilização de alfaias agrícolas apropriadas, rebocadas ou
montadas no trator, com mobilização do solo a maior ou menor profundidade.

O
Obra de Drenagem
ver Ver Sistema de Drenagem

Olival
Plantação de oliveiras (Olea europea L.) incluindo olivais de variedades
normalmente cultivadas para produção de azeitona de mesa e olivais de
variedades normalmente cultivadas para produção de azeite. Povoamento
regular de oliveiras com densidade superior a 45 árvores/ha. Povoamentos de
oliveiras com densidade superior a 60 árvores/ha. É identificada a variedade e
o método de irrigação.

Outra Área Não Agrícola


As zonas com vegetação de protecção, dunas, áreas ribeirinhas, pântanos,
sapais, etc.

Outra Cultura Arvense


ver Ver Outra Cultura Temporária

Outra Forragem Verde


Outras forragens sobretudo anuais (por exemplo, ervilhacas, milho forrageiro,
cereais colhidos e consumidos em verde, leguminosas).
1. Milho forrageiro: culturas de milho (Zea mays L.) cultivado para silagem.
Inclui-se todas as formas de milho forrageiro que não sejam colhidas
para grão (espiga inteira, parte ou totalidade da planta). Inclui-se o milho
forrageiro consumido directamente pelos animais (sem silagem) e a
espiga inteira (grão + ráquia + folhelho) colhida para alimentação ou
silagem.
2. Outras culturas arvenses destinadas a forragem, colhidas em verde,
diferentes das indicadas. Inclui-se as várias espécies de trevo anuais ou
perenes como: trevo encarnado (Trifolium incarnatum), trevo violeta (T.
pratense L.), trevo branco (T. repens L.), trevo-de-alexandria (T.
alexandrinum), trevo da Pérsia (Trifolium resupinatum) e diferentes tipos
de luzerna. Inclui-se neste ponto as misturas de culturas
predominantemente leguminosas (normalmente > 80 %) para forragem e
gramíneas, colhidas em verde ou enquanto feno. Inclui culturas anuais
como os cereais, variedades anuais de azevém e de sorgo, certas
gramíneas anuais como a poa-anual (Poa annua L.), plantas de outras
famílias como as crucíferas, diferentes das já indicadas (colza, etc.), se
forem colhidas em verde. Exclui-se o milho forrageiro.

Outras Superfícies
Incluem-se em "outras superfícies" a superfície agrícola não utilizada
(superfícies agrícolas que deixarem de ser exploradas por razões económicas,
sociais ou outras, e que não façam parte do sistema de rotação) e superfícies
ocupadas com edifícios, pátios, caminhos, lagoas, pedreiras, terras não
aráveis, rochedos, exclusivamente para fins de proteção do ambiente e recreio.
ver Exploração Agrícola

P
Pastagem Permanente
ver Ver Exploração Agrícola
1. Terra permanentemente ocupada (por um período igual ou superior a
cinco anos) com culturas forrageiras herbáceas, quer cultivadas
(semeadas) quer naturais (espontâneas), que não estejam incluídas no
plano de rotação da exploração. Nota: A terra pode ser utilizada para
pastagem ou ceifada para silagem ou feno. Inclui: Prados e pastagens,
excluindo pastagens pobres.
2. Terras ocupadas por plantas, em geral herbáceas, destinadas a serem
comidas pelo gado no local em que vegetam e que acessoriamente
podem ser cortadas em determinados períodos do ano; podem ser
semeadas ou espontâneas e permanentes porque não estão incluídas
numa rotação e ocupam o solo por um período superior a 5 anos.
Podem ser: a) em terra limpa; quando a pastagem não está associada
ou sob-coberto de uma cultura permanente nem está sob-coberto de
matas e florestas; b) sob-coberto de culturas permanentes; c) sob-
coberto de matas e florestas.

Pastagem Permanente de Sequeiro


Terras ocupadas com erva ou outras forrageiras herbáceas espontâneas e não
regadas, não incluídas no sistema de rotação da exploração por um período
igual ou superior a cinco anos.

Pastagem Permanente em Terra Limpa


Terras ocupadas com erva ou outras forrageiras herbáceas, quer cultivadas
(semeadas) quer naturais (espontâneas) não incluídas nos sistema de rotação
da exploração por um período igual ou superior a cinco anos e que não estão
associadas ou sob-coberto de nenhuma cultura permanente (pomares, olivais,
vinhas), ou de matas e florestas.

Pastagem Permanente Espontânea Pobre


Pastagens permanentes de crescimento espontâneo utilizadas, periódica ou
permanentemente, para alimentação de gado que não são melhoradas por
adubações, cultivos, sementeiras ou drenagens; situam-se frequentemente em
zonas acidentadas. Pastagem Permanente Espontânea, Melhorada ou
Semeada
1. Prados e pastagens, excluindo pastagens pobres. Pasto permanente em
solos de boa e média qualidade. Estas superfícies podem, normalmente,
ser utilizadas para Exclui: a) as pastagens pobres, utilizadas periódica
ou permanentemente, b) pastagens e prados não utilizados, i.e., sem
actividade agrícolas.pastagem intensiva.
2. Pastagens semeadas ou de crescimento espontâneo, que são
melhoradas por adubações, cultivos, sementeiras ou drenagens.

Pastagem Permanente Espontânea, Melhorada ou Semeada


1. Prados e pastagens, excluindo pastagens pobres. Pasto permanente em
solos de boa e média qualidade. Estas superfícies podem, normalmente,
ser utilizadas para pastagem intensiva. Exclui: a) as pastagens pobres,
utilizadas periódica ou permanentemente, b) pastagens e prados não
utilizados, i.e., sem actividade agrícolas.
2. Pastagens semeadas ou de crescimento espontâneo, que são
melhoradas por adubações, cultivos, sementeiras ou drenagens.

Pastagem Permanente Natural de Sequeiro


ver Ver Pastagem Permanente de Sequeiro

Pastagem Permanente Regada


Pastagens permanentes regadas, pelo menos uma vez ao longo do ano, quer
se encontrem em terra limpa, quer sob-coberto de matas e florestas. Por
definição, só as pastagens espontâneas e semeadas se consideram como
regadas.

Pastagem Pobre
ver Ver Pastagem Permanente Espontânea Pobre

Pastagem Temporária
1. Terrenos com gramíneas para pastagem, feno ou silagem incluídas num
sistema normal de rotação de culturas, que ocupem o solo durante pelo
menos um período de menos de cinco anos, sendo a sementeira feita
com gramíneas puras ou em mistura. Antes de nova sementeira, as
superfícies são totalmente revolvidas, quer por lavoura, quer por outro
método, podendo ainda a destruição das plantas efectuar-se através de
outros meios, por exemplo herbicidas. Nota: Incluem-se neste ponto as
misturas predominantemente de gramíneas e de outras culturas
forrageiras, em geral leguminosas) para pastagem, colhidas em verde
ou enquanto feno. Não se incluem as culturas anuais de gramíneas (que
ocupem o solo durante menos de um ano agrícola).
2. Plantas herbáceas semeadas, destinadas a serem comidas pelo gado
no local onde vegetam, integradas numa rotação, ocupando o solo por
um período geralmente não superior a 5 anos. Acessoriamente podem
ser cortados em determinados períodos do ano.
3. Todos os prados com duração inferior a 5 anos.

Pivô ou Rampa Rotativa


Dispositivo de rega que roda em torno de um eixo passando por uma das suas
extremidades.
ver Ver Irrigação por Aspersão

Planta Industrial
ver Ver Cultura Industrial

Plástico Rígido
ver Ver Cobertura de Plástico

Pomar
Povoamento regular de árvores de fruto, com uma densidade mínima de 100
árvores/ha. No caso do olival, figueiras e frutos secos, a densidade mínima é
de 45 árvores/ha. Os povoamentos de pomoideas, prunoideas, soutos e de
outras espécies “fruteiras”, estremes ou associadas, caso do amendoal e do
figueiral, a densidade mínima é de 60 árvores/ha.

Pomar de Amendoeiras
1. Povoamento regular de amendoeiras (Prunus dulcis) com densidade
superior a 45 árvores/ha.
2. Povoamento de amendoeiras (Prunus dulcis) com densidade superior a
60 árvores/ha.

Pomar de Árvores de Fruto ou Baga


Conjuntos de árvores, arbustos e de outras bagas perenes, que não morangos,
destinados à produção de frutos. Os pomares incluem tanto as formas de
plantação com compasso mínimo, como as formas de plantação de largos
compassos em associação ou não com outras culturas. Incluem-se os
castanheiros. Excluem-se os pomares de citrinos, os olivais e as vinhas.

Pomar de Árvores de Fruto ou Baga de Espécies de Origem


Subtropical
Pomares de árvores de frutos e bagas, tradicionalmente cultivadas em climas
subtropicais para a produção de frutos ou bagas frescos. São considerados
frutos e bagas de espécies subtropicais, por exemplo, as culturas seguintes:
anona (Anona), ananás (Ananas spp.), abacate (Persea spp.), banana (Musa
spp.), figo da Índia (Opuntia spp.), lechia (Litchi spp.), papaia ou mamão
(Carica spp.), manga (Mangifera spp.), goiaba (Psidium spp.) e maracujá
(Passiflora spp.).

Pomar de Árvores de Fruto ou Baga de Espécies de Origem


Temperada
Pomares de árvores de frutos e bagas, tradicionalmente cultivadas em climas
temperados para a produção de frutos ou bagas frescos.

Pomar de Citrinos
Pomares de citrinos (Citrus spp.). Povoamento de uma ou mais espécies de
citrinos cuja densidade seja superior a 40 árvores/ha

Pomar de Figueiras
1. Povoamentos de figueiras (Ficus carica) com densidade superior a 60
árvores/ha.
2. Povoamento regular de figueiras (Ficus carica) com densidade superior
a 45 árvores/ha.

Pomar de Frutos de Casca Rija


ver Ver Pomar de Árvores de Fruto ou Baga Exemplos: nozes (Juglans
regia L.), avelãs (Corylus avelanna L.), amêndoas (Prunus dulcis (Mill.)
D.A. Webb.) e castanhas (Castanea sativa Mill.).

Pomar Estreme
Pomar constituído por única espécie (ex: pomar de cerejeiras).
Porta-Enxerto
Planta com raízes ou parte da planta enraizada (estaca) sobre a qual se
procede a uma enxertia com um pedaço proveniente de outra planta de uma
espécie ou variedade diferente (ex.: garfo, borbulha). O porta-enxerto pode ser
designado também por cavalo.
ver Ver Propagação Vegetativa

Pousio
ver Ver Terra em Pousio
1. Os pousios não devem ser confundidos com as culturas secundárias
sucessivas nem com a superfície agrícola utilizada. A característica
essencial dos pousios é o facto de a terra ficar em recuperação,
normalmente dura, todo um ano agrícola. Os pousios podem consistir
em: a) Terra sem qualquer cultura. b) Terra com vegetação espontânea,
que pode ser usada para forragens ou enterrada. c) Terra semeada
exclusivamente para a produção de adubo verde.
2. Terras incluídas no afolhamento ou rotação, trabalhadas ou não, não
fornecendo colheitas durante toda a campanha, tendo em vista o seu
melhoramento. Podem apresentar-se sob as formas de: a) terras sem
qualquer cultura; b) terras com uma vegetação espontânea, em certos
casos utilizada pelos animais ou enterrada; c) terras semeadas tendo
em vista a exclusiva produção de matéria verde para ser enterrada e
aumentar a fertilidade do solo.

Pousio em Regime de Ajuda


Pousio em relação ao qual a exploração teve direito a uma ajuda financeira.

Povoamento de Quercíneas ou Alfarrobeiras


Os povoamentos de montado, carvalhal ou pomares de alfarroba com
densidades entre 21 e 40 arvores/ha.

Povoamento Florestal
Superfícies cobertas com árvores ou arbustos florestais, incluindo choupais,
quer no interior, que no exterior das florestas, viveiros florestais localizados no
interior das florestas e que se destinem às necessidades de exploração, bem
como recursos ou instalações florestais (caminhos florestais, depósitos para
madeira, etc.). No caso de associação entre culturas agrícolas e silvícolas, a
superfície registada reparte-se proporcionalmente a utilização do solo. Incluem-
se igualmente os "quebra-ventos" e os limites florestados que se localizem na
exploração e que se considere oportuno incluir na superfície com matas e
florestas. Incluem-se árvores de Natal, bem como plantações de árvores e
arbustos que serão utilizados na produção de energia, independentemente do
local onde são semeados. Excluem-se:
ver Ver Superfície Florestal
1. as nogueiras e os castanheiros que se destinem principalmente à
produção de fruto, as outras plantações não florestais (culturas
permanentes) e os viveiros;
2. as áreas com árvores isoladas, pequenos grupos e renques de árvores;
3. os parques, jardins de recreio, pastagens permanentes e pastagens
pobres não utilizadas;
4. as charnecas;
5. os viveiros florestais comerciais e outros viveiros fora da floresta.

Povoamento Florestal com Cultura Associada


ver Ver Povoamento Florestal

Povoamento Florestal com Cultura Permanente


Povoamentos em que coexistem montado, souto, alfarrobal, carvalhal,
amendoal, figueiral, olival, citrinos, e/ou outras fruteiras em densidades que
variam entre as 21 e as 50 árvores/ha e em que para os 4 primeiros
povoamentos o número de árvores não supere as 30 por hectare.

Povoamento Florestal Estreme


ver Ver Povoamento Florestal
1. Os povoamentos são considerados estremes sempre que uma dada
espécie ocupa 75% ou mais, da área total.
2. Consideram-se nesta categoria as áreas ocupadas por um conjunto
contínuo de árvores florestais (incluindo os viveiros florestais no interior
da floresta), de uma só espécie, com e sem uso silvo-pastoril.

Povoamento Florestal Misto


Consideram-se nesta categoria as áreas ocupadas por um conjunto contínuo
de árvores florestais (incluindo viveiros florestais localizados no interior da
floresta), de mais do que uma espécie, com e sem uso silvo-pastoril.
ver Ver Povoamento Florestal com Cultura Permanente

Povoamento Florestal sem Cultura Associada


Toda a área ocupada por mato, arbustos e/ou árvores (espécies florestais) sem
fins agrícolas, cuja densidade é superior a 40 árvores/ha. Exclui: área de
quercíneas e alfarrobeiras, povoamento misto.

Povoamento Florestal sem Cultura Sob-coberto


Superfícies cobertas com árvores ou arbustos florestais, incluindo choupais,
quer se trate de povoamentos puro (com uma só espécie), quer de
povoamentos mistos (com espécies diversas) bem como os viveiros florestais
localizados no interior das florestas e que se destinam às necessidades da
exploração. Exclui: as áreas com árvores isoladas, pequenos grupos e linhas
de árvores, as nogueiras e castanheiros que se destinam principalmente à
produção de fruto, as plantas para entrançar (vime, cana, junco, etc.) e os
viveiros florestais comerciais e outros viveiros fora da floresta (este grupo
inclui-se em Viveiros). Inclui: os “quebra-ventos” e os limites florestados
localizados na exploração, sempre que se considerem com alguma
importância.

Povoamento Misto
ver Ver Povoamento Florestal com Cultura Permanente

Prado ou Pastagem Permanente


ver Ver Pastagem Permanente

Prado ou Pastagem Temporária


ver Ver Pastagem Temporária

Prado ou Pastagem, excluindo Pastagem Pobre


ver Ver Pastagem Permanente Espontânea, Melhorada ou Semeada

Prado Permanente
Superfície ocupada por prados com duração superior a 5 anos. Normalmente
os prados são declarados como forrageira.
ver Ver Pastagem Permanente e Cultura Forrageira

Prado Temporário
ver Ver Pastagem Temporária

Produto Hortícola
ver Ver Cultura Hortícola

Produto Hortícola Fresco, Melão ou Morango


ver Ver Cultura Hortícola

Q
Queimada
O uso do fogo para a renovação das pastagens.
R
Raça
ver Ver Variedade

Ramada
As ramadas ou latadas consistem, em termos gerais, em estruturas horizontais,
de ferro ou de madeira e arame, assentes sobre esteios, geralmente de granito.
Estas estruturas vêem-se com frequência sobre caminhos, largos, logradouros
públicos como tanques e fontes, ou na orla dos campos, podendo também
aparecer, mais raramente, em sistema de vinha contínua (neste caso
apresentam uma forma em dente de serra, isto é, oblíquas e não paralelas ao
solo). No seu sentido mais comum, trata-se de um sistema que permite
aproveitar produtivamente espaços improdutivos, ou sobrepor-se a outras
culturas; é frequente, com efeito, cultivar batatas debaixo de ramadas quando
na orla de campos ou em regime de vinha contínua.

Rede de Rega
ver Ver Sistema de Irrigação

Rega
Aplicação de água ao solo com a finalidade de repor o nível de humidade
necessário ao adequado desenvolvimento das culturas.
ver Ver Irrigação

Rega de Lima
Método de rega instalado em terrenos mais ou menos acidentados nos quais a
rega se faz por escorrimento superficial, segundo o processo de regadeira de
nível.

Rega em Faixas
ver Ver Irrigação por Faixas

Rega Gota a Gota


ver Ver Irrigação Gota-a-Gota

Rega Localizada
ver Ver Irrigação Localizada

Rega por Aspersão


ver Ver Irrigação por Aspersão
Rega por Aspersão com Ramais Fixos/Móveis
Método de rega em que todo o terreno é abrangido como uma chuva, podendo
a instalação ser fixa (as tuba ficam dispostas no terreno ou enterradas durante
todo o ciclo da cultura) ou móvel (as tubagens e os aspersores são mudados
para outras posições de rega).
ver Ver Irrigação por Aspersão

Rega por Escorrimento


ver Ver Irrigação por Escoamento

Rega por Gravidade


ver Ver Irrigação de Superfície

Rega por Microaspersão


Método de rega localizada em que a água é aplicada directamente ao nível das
raízes das plantas com débito na ordem dos 20 a 150 l/h e baixa pressão por
intermédio de microaspersores e difusores.
ver Ver Irrigação Localizada eIrrigação por Aspersão

Rega Tradicional
Aplicação de água ao solo através dos métodos tradicionais por gravidade, ou
seja: escorrimento, alagamento e infiltração, os quais se podem ainda
subdividir em:
1. escorrimento - faixas, regadeiras de nível ou inclinadas, cavaletes e
planos inclinados;
2. alagamento: canteiros e caldeiras;
3. infiltração: sulcos.

Regadeira de Nível
Método de rega por escorrimento em que se usam sulcos com uma pequena
inclinação ao longo das curvas de nível, de onde a água transborda e escorre
ao longo da superfície do terreno até à regadeira seguinte situada a altura
inferior.
ver Ver Rega de Lima

S
Semente ou Propágulo de Outras Culturas Não-lenhosas
ver Ver Viveiro ou Cultura para Produção de Semente de Plantas Não-
lenhosas
Semente ou Propágulo de Terras Aráveis
ver Ver Viveiro ou Cultura para Produção de Semente de Plantas Não-
lenhosas

Silo para Forragem


Instalações que se destinam exclusivamente à conservação de forragens
verdes fermentadas por períodos longos para alimentação do gado. Excluem-
se os armazéns e outras instalações para guardar fenos e palhas ou forragem
que se destinem a ser consumidas nos dias imediatos aos da colheita.

Sistema Antigeada para Aquecimento


Sistema de aquecimento instalado na estufa ou lote de estufas funcionando
preventivamente, quando se receia a ocorrência de geadas.
ver Ver Estufa

Sistema Antigeada por Rega por Aspersão


Aspersores Instalados Sobre a Cobertura da Estufa ou Lote de Estufas.
ver Ver Estufa

Sistema de Condução de Vinha


ver Ver Vinha

Sistema de Drenagem
Sistema de valas, drenos subterrâneos, estações elevatórias ou obras
similares, com que se assegura a evacuação das águas em excesso de uma
determinada zona.

Sistema de Irrigação
Sistema de canais e/ou condutas, caixas, acessórios e equipamentos, etc., que
permitem distribuição de água por todos os pontos da zona a regar.

Sistema de Rega Coletivo


Sistema destinado a servir várias explorações e constituído por infra-estruturas
postas a funcionar por um organismo público ou por particulares agrupados
numa organização, associação de agricultores, em que, em qualquer parte
daquelas, há uma utilização colectiva do mesmo. Completam-se geralmente,
por um conjunto de instalações e/ou equipamentos, que são propriedade
exclusiva das explorações.

Sistema de Rega de Distribuição Gravítica


Canais ou condutas e outras infra-estruturas inerentes para transporte gravítico
de água, projectados e construídos por forma a garantir a distribuição dos
caudais requeridos para a rega, solicitados por requisição prévia.
ver Ver Sistema de Irrigação

Sistema de Rega de Distribuição sob Pressão


Redes de condutas pressurizadas e respectivos órgãos de segurança,
projectadas e construídas por forma a garantir a distribuição de água para rega,
à descrição, em condições equitativas de serviço (caudal e pressão).
ver Ver Sistema de Irrigação

Sistema de Rega Individual


Sistema de rega destinado a servir apenas uma exploração agrícola, não
havendo utilização colectiva de nenhum troço do sistema.
ver Ver Sistema de Irrigação

Superfície Agrícola Não Utilizada


Superfície da exploração que já não é explorada, por razões económicas,
sociais ou outras e que não entra no sistema de rotação, não se destinando
assim a qualquer utilização agrícola.

Superfície Agrícola Utilizada


Superfície da exploração que inclui: terras aráveis (limpa e sob-coberto de
matas e florestas), horta familiar, culturas permanentes e pastagens
permanentes.

Superfície Beneficiada com Drenagem


ver Ver Zona Drenada

Superfície Colhida
Superfície que foi objecto de colheita.
ver Ver Superfície Agrícola Utilizada

Superfície com Problemas de Encharcamento


ver Ver Zona com Problemas de Encharcamento

Superfície de Base da Estufa


Superfície na qual se efectuam as culturas em estufa ou abrigo alto, incluindo
passagens e eventual equipamento.
ver Ver Estufa
Superfície Drenada
ver Ver Zona Drenada

Superfície Florestal
1. Terras cujo uso é dedicado à actividade florestal, independentemente de
se tratarem de superfícies com povoamentos de uma só espécie ou
mistos, podendo também incluir áreas ardidas ou áreas de corte raso.
2. Superfícies cobertas com árvores ou arbustos florestais, incluindo
choupais, quer se trate de povoamentos puros (com uma só espécie),
quer se trate de povoamentos mistos (com espécies diversas) e ainda os
viveiros florestais localizados no interior das florestas e que se destinam
às necessidades da exploração. Exclui: as áreas com árvores isoladas,
pequenos grupos e linhas de árvores, as nogueiras e castanheiros que
se destinam principalmente à produção de frutos e as plantas para
entrançar (vime, cana, junco, etc.).
3. Terras pertencendo à exploração agrícola, ocupadas por povoamentos
florestais naturais ou artificiais e cujos produtos tem aproveitamento.

Superfície Forrageira Temporária


ver Ver Cultura Forrageira

Superfície Irrigada
ver Ver Cultura Irrigada

Superfície Irrigável
Superfície máxima que, no decurso do ano de referência, poderia, se
necessário, ser irrigada por meio de instalações técnicas e por uma quantidade
de água normalmente disponível para a exploração.

Superfície Irrigável Total


ver Ver Superfície Irrigável

Superfície Total da Exploração


Soma da superfície agrícola utilizada, da superfície das matas e florestas sem
cultura sob-coberto, da superfíe agrícola não utilizada e das outras superfícies
da exploração.

Superfície Vitícola
ver Ver Vinha

T
Terra Arável
ver Ver Zona Arável

Terra Arável Limpa


ver Ver Zona Arável Limpa

Terra com Matas e Florestas


ver Ver Povoamento Florestal

Terra Drenada
ver Ver Zona Drenada

Terra em Pousio
ver Ver Pousio

Terra Limpa
ver Ver Zona Arável Limpa

U
Uveira
Forma de instalação de vinha também conhecida por vinha de enforcado. Junto
a uma árvore, um castanheiro, choupo ou um plátano plantam-se de uma a
quatro videiras que se deixam crescer livremente, entrelaçando com os ramos
da árvore de suporte (que são violentamente podadas para dar maior relevo à
videira). Estas videiras podem atingir enormes proporções. Não exigem espaço
nem adubação próprios, satisfazem-se muitas vezes com podas ano sim, ano
não, e ainda por cima cada pé pode produzir vários cestos de uvas.

V
Variedade
Grupo de plantas ou animais que se distinguem de outras da mesma espécie
por caracteres particulares que transmitem às gerações seguintes e que podem
constituir uma casta ou cultivar (plantas) ou uma raça (animal).

Vegetação Arbustiva e Arbórea


ver Ver Matagal

Vinha
1. Superfície plantada com videiras (Vitis vinifera L.). Inclui: Vinhas que
produzam normalmente vinho de qualidade, i.e. culturas de variedades
de uva de vinho, destinadas normalmente à produção de vinhos de
qualidade produzidos em regiões determinadas (VQPRD) que
correspondam às disposições do Regulamento (CE) n.o 1493/1999 do
Conselho, de 17 de Maio de 1999, que estabelece a organização
comum do mercado vitivinícola ou, se for caso disso, às disposições
legais mais recentes e às disposições adoptadas na aplicação deste e
definidas por regulamentações nacionais. Vinhas que produzam
normalmente outros vinhos, i.e. culturas de variedades de uva de vinho
destinadas à produção de vinhos, com excepção dos VQPRD. Vinhas
que produzam normalmente uvas de mesa, i.e. culturas de variedades
de uvas de vinho destinadas à produção de uvas frescas. Vinhas que
produzam normalmente uvas para passas, i.e. culturas de variedades de
uvas de vinho destinada à produção de uvas para passas.
2. Superfície plantada com videiras cuja uva se destina ao consumo em
natureza ou para vinificação e é produzida por castas especiais ou
cultivadas com estes fins.
3. Incluem-se as áreas plantadas com vinha contínua e/ou descontínua
(bordadura ou cordão), em cultura pura ou associada, em produção ou
não (mas já enxertadas) destinadas à produção de vinho ou de uvas.
Exclui: o número de pés de videira que não sejam considerados uma
plantação regular ou vinha de bordadura de cordão, os quais são
incluídos em número de pés dispersos de vinha para vinho. Os
povoamentos de videiras quer para produção de uva quer para campos
de pés-mães. É considerada a vinha plantada de forma ordenada,
desordenada e na bordadura dos campos.

Vinha com Porta-Enxertos Ainda não Enxertados


Plantação de porta-enxertos (bacelos), em local definitivo, que em época
oportuna serão submetido a enxertia de variedades de videiras para produção
de uvas para vinho, de uvas de mesa e passa.
ver Ver Vinha e Porta-Enxerto

Vinha de Enforcado
ver Ver Uveira

Vinha para Produção de Materiais de Propagação Vegetativa


de Videira
Superfície plantada com vinhas-mãe para produção de porta-enxertos e as
vinhas-mãe para produção de garfos.
ver Ver Vinha e Viveiro de Cultura Lenhosa

Vinha para Uva de Mesa


Superfície plantada com videiras cuja uva se destina ao consumo em natureza
e é produzida por castas especialmente cultivadas com este fim.
ver Ver Vinha

Vinha para Vinho


Superfície plantada com videiras cuja uva se destina à vinificação.
ver Ver Vinha

Vinha-Mãe de Porta-Enxertos
Superfície plantada com videiras destinadas à produção de estacas para
enraizar ou para enxertar.
ver Ver Estaca e Porta-Enxerto

Viveiro
Superfície onde se cultivam plantas ou partes de plantas que se destinam a
serem transplantadas.
ver Ver Viveiro de Cultura Lenhosa

Viveiro de Cultura Lenhosa


Parcela onde se cultivam plantas ou parte de plantas de espécies lenhosas,
com exceção das espécies florestais, que se destinam a serem transplantadas.

Viveiro de Plantas Lenhosas não Florestais


Parcela onde se cultivam plantas ou parte de plantas de espécies lenhosas,
com excepção das espécies flores que se destinam a serem transplantadas.
ver Ver Viveiro de Cultura Lenhosa

Viveiro de Plantas Não-Lenhosas


Parcela onde se cultivam plantas ou partes de plantas, excepto de culturas
lenhosas, que se destinam a serem transplantadas.

Viveiro Florestal
Superfície de plantas lenhosas jovens de espécies florestais, ao ar livre,
destinadas a serem transplantadas. Incluem-se: os viveiros florestais
comerciais localizados ou não na floresta; os viveiros florestais destinados às
necessidades da exploração se localizados fora da floresta.
ver Ver Viveiro de Cultura Lenhosa

Viveiro ou Cultura para Produção de Semente de Plantas Não-


Lenhosas
1. Superfícies para a produção de sementes e de propágulos destinados à
venda, com exclusão do arroz, leguminosas secas, batatas e sementes
oleaginosas. As sementes e propágulos para as necessidades da
exploração (por exemplo, jovens propágulos de produtos hortícolas tais
como propágulos de couves ou alfaces) incluem-se nas rubricas das
respectivas culturas. Incluem-se as sementes das plantas forrageiras
herbáceas.
2. Sementes de beterraba sacarina, culturas industriais (com excepção de:
colza, girassol, soja e outras oleaginosas, culturas hortícolas e flores e
plantas ornamentais e os seguintes propágulos: partes de flores, folhas
e caules, plantas em vasos ou sacos, bolbos, rizomas e tubérculos.

Superfície plantada com videiras destinadas à produção de


bacelos ou de bacelos enxertados.
Superfície plantada com videiras destinadas à produção de bacelos ou de
bacelos enxertados.

Z
Zona Agrícola
ver Ver Zona Arável

Zona Arável
ver Ver Cultura Temporária, Pousio e Cultura em Estufa
1. Terras trabalhadas (lavradas, cultivadas) regularmente e que entram
geralmente num sistema de rotação de culturas. Nota: O sistema de
rotação de culturas implica que as culturas de uma determinada folha se
seguem umas às outras, de acordo com um plano pré-definido.
Normalmente, as culturas são alteradas anualmente mas também se
pode optar por um intervalo plurianual. Para discriminar entre superfícies
de terras aráveis e de terras destinadas a culturas permanentes ou de
prados permanentes, é utilizado um limiar de cinco anos. Tal significa
que uma área que seja utilizada para a mesma cultura durante um
período igual ou superior a cinco anos, sem que, entretanto, seja
removida a cultura anterior e estabelecida uma nova, não é considerada
como terra arável. Inclui: certas culturas normalmente consideradas
como produtos hortícolas, culturas de plantas ornamentais, plantas
industriais (por exemplo, espargos, rosas, plantas ornamentais pela flor
e/ou pela verdura e folhagem, morangos, lúpulo), mesmo que ocupem o
solo por mais de cinco anos. Inclui: As terras aráveis compreendem as
categorias de culturas temporárias, incluindo culturas em estufa, os
pousios sem regime de ajuda e os pousios com regime de ajuda à
retirada de terras sem uso económico. Muito embora se encontrem
classificadas nas respectivas categorias, as superfícies de plantas
industriais cultivadas em terras retiradas da produção são igualmente
registadas numa categoria específica. Exclui: Hortas familiares; prados e
pastagens permanentes; culturas permanentes; superfícies da
exploração agrícola sem utilização agrícola (improdutivos, áreas sociais,
jardins, superfícies florestais).
2. Superfície que é frequentemente mobilizada com lavouras, cavas,
sachas, etc. e que se destina a culturas de sementeira anual (ex.
cereais, feijão, girassol, batata, etc.). Também se classificam como
terras aráveis as que são ressemeadas com culturas que ocupam o solo
por um período inferior a 5 anos (morangos, espargos e prados
temporários), as terras em pousio e a horta familiar. São todas as terras
que entram normalmente numa rotação. Inclui: cereais para grão,
leguminosas secas para grão, prados temporários e culturas forrageiras,
batata, beterraba sacarina, culturas industriais, culturas hortícolas
extensivas, culturas hortícolas intensivas, flores e plantas ornamentais,
sementes de culturas forrageiras, sementes e propágulos de outras
culturas não lenhosas, outras culturas temporárias, pousio em regime de
ajuda, pousio sem regime de ajuda e horta familiar.
3. Corresponde à soma das áreas de culturas temporárias principais (em
terra limpa e em sob-coberto de mata e florestas) e de pousio.

Zona Arável Limpa


Terra com culturas temporárias principais e pousio em terra limpa, isto é, sem
coberto de culturas permanentes, matas e florestas.
ver Ver Zona Arável

Zona com Problemas de Encharcamento


Superfície da exploração que normalmente apresenta problemas de excesso
de água que prejudicam as culturas praticadas e as operações culturais.
ver Ver Zona Drenada

Zona de Montanha
Zonas que se caracterizam por uma considerável limitação das possibilidades
de utilização da terra e por um considerável aumento do custo do trabalho,
devido:
1. à existência de condições climatéricas muito difíceis resultantes da
altitude, que se traduzam por um período vegetativo sensivelmente
encurtado; ou
2. a altitudes inferiores, à presença na maior parte do território de fortes
inclinações que impeçam a utilização de máquinas ou exijam a utilização
de equipamento específico muito oneroso; ou
3. à combinação destes dois factores, quando a importância das
desvantagens resultantes de cada um deles, considerando
separadamente seja menos acentuada, desde que esta combinação dê
lugar a uma desvantagem equivalente.

Zona Desfavorecida
Inclui:
1. Zona de montanha.
2. Zona afectada por desvantagens específicas.
3. Zonas desfavorecidas ameaçadas de abandono da utilização das terras
e nas quais seja necessária a manutenção do espaço natural, as zonas
agrícolas homogéneas do ponto de vista das condições naturais de
produção, que apresentem simultaneamente as seguintes
características: presença de terras pouco produtivas, de difícil cultivo e
com fracas potencialidades, que não possam ser melhoradas sem
custos excessivos e que sejam sobretudo adequadas para a produção
animal extensiva; uma produção sensivelmente inferior à média em
termos dos principais índices de rendimento económico da agricultura,
devido à fraca produtividade do meio natural; uma população escassa,
ou com tendência para a diminuição, que dependa predominantemente
da actividade agrícola e cujo declínio acelerado poria em causa a
viabilidade e o povoamento da zona em causa.

Zona Drenada
1. Superfície da exploração onde se encontram implantadas valas a céu
aberto, ou tubos perfurados enterrados a profundidade variável, com
vista a eliminar o excesso de humidade no solo. Inclui: os drenos antigos
mas ainda eficientes. Exclui: os drenos obstruídos ou não operacionais e
as valas e bordadura das parcelas que não tenham função de
drenagem.
2. Terras em que foram efectuados melhoramentos (enxugo) de modo a
evitar o encharcamento das terras.

Zona Florestal
ver Ver Povoamento Florestal

Zona Improdutiva
1. Terreno estéril do ponto de vista da existência de comunidades vegetais
ou com capacidade de crescimento extremamente reduzido, quer em
resultado de limitações naturais, quer em resultado de acções
antropogénicas.
2. Todas as áreas que, do ponto de vista agrícola, não produzem ou em
que os solos foram destruídos por qualquer razão (pedreiras, etc.).

Zona Social
ver Ver Exploração Agrícola
1. Terreno da exploração agrícola ocupado por edifício(s) destinado à
habitação humana, e pelos terrenos que sirvam de logradouro.
2. Zona urbana, industrial, edifícios e outras constuções.

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